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Resumo

Julho de 2011
Milhares de manifestantes voltaram às ruas e foram reprimidos pelas forças de segurança de
Bashar al-Assad.
Julho de 2012
Os combates chegam a Alepo, a maior cidade do país, antes do conflito.
A maioria sunita passa a se manifestar. Cresce a importância do grupo jihadista Estado Islâmico,
dentro da guerra.
Junho de 2013
A ONU anuncia que 90 mil pessoas morreram até aquela data como resultado dos conflitos.
Agosto de 2013
Centenas morrem após um foguete despejar um agente químico nos subúrbios de Damasco. O
governo culpa os rebeldes.
Junho de 2014
O Estado Islâmico toma o controle de parte da Síria e do Iraque e proclama a criação de um
califado, porém os ataques cessam quando os Estados Unidos ameaçam intervir no conflito.
Abril a Julho de 2014
A OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) registra o uso sistemático de armas
químicas.
Setembro de 2014
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos lança um ataque aéreo contra a Síria.
A Rússia inicia ataques aéreos e é acusada de matar rebeldes e civis com apoio do ocidente.
Surgem as alianças políticas, como a Coalizão Nacional da Síria Revolucionária e das Forças de
Oposição.
Agosto de 2015
Combatentes do Estado Islâmico promovem assassinatos em massa, a maioria por decapitação.
O Estado Islâmico usa armas químicas na cidade de Marea.
Refugiados da Guerra na Síria
Sírios tentam chegar à Europa pela costa da Grécia
Março de 2016
As forças de Al-Assad reconquistam a cidade de Palmira das mãos do Estado Islâmico. Durante
todo o ano de 2016 são feitas algumas reuniões entre as partes beligerantes a fim de alcançar a
paz.
Setembro de 2016
As forças russas e exército sírio bombardeiam Alepo e reconquistam. A batalha pela cidade durou
quatro anos e se tratava de um ponto estratégico importante, pois é a segunda cidade mais
importante do país.
Janeiro de 2017
Começam as negociações que serão conhecidas como o "Processo de Astana" quando vários
atores da guerra tentam negociar um cessar-fogo. O Acordo de Astana foi ratificado apenas por
Russa, Irã e Turquia, não sendo ratificado pela governo sírio ou a oposição no exílio.
Abril de 2017
O Exército sírio lança um ataque com gás sarin à população civl da cidade de Khan Shaykhun.
no dia 4 de abri, deixando uma centena de mortos. Como resposta, pela primeira vez, os Estados
Unidos atacam diretamente a base síria d'Al-Chaayrate lançando mísseis.
Setembro de 2017
As Forças Democráticas Sírias e o Estado Islâmico travam uma luta pela posse zona de Deir ez-
Zor, rica em petróleo. A batalha segue em curso.
Fevereiro de 2018
Em 18 de fevereiro de 2018, o exército de Bashar al-Assad, passou a atacar violentamente a região
de Ghouta, reduto que lhe faz oposição. Estima-se que mais de 300 pessoas foram mortas durante
o bombardeio.
Em 24 de fevereiro de 2018, a ONU decretou uma pausa humanitária a fim de fazer entrar um
comboio na zona conflitiva de Guta Oriental. Igualmente, o presidente russo Vladimir Putin,
determinou uma pausa de cinco horas.
O objetivo era entregar remédios, roupas e alimentos para os civis, cerca de 400.000, que estavam
entre os dois exércitos combatentes. O cessar-fogo, porém, não foi respeitada por nenhum dos
lados, e mais mortes ocorreram.
Abril de 2018
Na primeira semana de abril, um ataque com armas químicas foi efetuado na localidade de Jan
Sheijun. Ainda que não se soube com certeza se foram os russos ou o o exército de Bashar al-
Assad que usou este armamento, o ataque provocou uma reação imediata de França, Estados
Unidos e Reino Unido.
Desta maneira, os três países se uniram para revidar no dia 13 de abril bombardeando a região de
Duma. A Rússia também está realizando um trabalho enorme de desinformação, espalhando
notícias falsas pelas redes sociais e blogs, a fim de desqualificar a ajuda ocidental.
Números do Conflito
320.000 a 450.000 pessoas já morreram no conflito.
1,5 milhões ficaram feridas.
5 milhões de refugiados. A Turquia é o principal destino e recebeu 2,7 milhões e a União
Europeia, 160.000 somente em 2016.
O Brasil, até 2016, tinha concedido a entrada a 2.252 sírios.
6,5 milhões de pessoas foram deslocadas internamente.
1,2 milhão de sírios foram obrigados a deixar suas casas apenas em 2015.
A produção de petróleo era de 385.000 barris por dia em 2010, porém em 2017 era 8.000
barris/dia.
35% do território, onde vive 70% da população, está controlado pelo Exército sírio. Já o Estado
Islâmico domina 40%; os rebeldes detêm 11%; e os curdos, 14%.
70% da população não têm acesso à água potável.
2 milhões de crianças estão fora da escola.
Antes da guerra, a população síria era de 24,5 milhões. Agora, calcula-se que seja de 17,9 milhões.
A pobreza atinge 80% a população, que não têm condições de acesso a alimentos básicos.
A inflação dificulta o acesso aos alimentos, o leite ficou 20 mil vezes mais caro, o pão 3 mil vezes
e os ovos 6,5 mil vezes.
15 mil militares de 80 nações estão na linha de frente do conflito.

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