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NOVA PLATAFORMA NOVO INTERIOR


Estreia absoluta da base técnica Acrescentando-se à evolução
CMF-B, para sub-compactos, da qualidade de construção, a
da Aliança, que depois será habitabilidade beneficia de mais
partilhada por Mura geração 25 mm para pernas e mais 26
do Nissan Micra, entre outros mm de largura no banco de trás

A 5.' geração do Clio mostra que a Renaut sabe ouvir críticas. O estilo não é
revolucionário, mas tudo o resto é novo, da plataforma aos motores, passando
pelo habitáculo. Depois de falar com os técnicos, a conclusão é clara: este
automóvel 'toca' urna música diferente...
por FRANCISCO MOTA
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TOP DA SEMANA O Clio V estreia plataforma 1CMF-B preparada para a eletrificação

centro de testes de Mortefon-


taine, perto de Paris, é um
dos locais com mais medidas
de segurança da indústria e
também um dos mais depri-
mentes, sobretudo num dia
invernoso de chuva e frio. Mas a opor-
tunidade de conhecer, em detalhe, a 5."
geração do Renault Clio, atirou isso para
2.° plano. Desde 1990, quando substituiu
o Super 5, que o segmento B é o mode-
lo mais importante da sua categoria,
para a Renault e para muitos mercados,
como o português. Segundo os dados da
ACAP manteve-se na liderança da tabe-
la de vendas no nosso País em 2018, fe-
chando o ano com 13.592 unidades,
quase o dobro do 2.° classificado, o Nis-
san Qashqai. A nível global, desde a
apresentação do original, em 1990, fo-
ram vendidos 15 milhões de carros, em
quatro-gerações. O ano passado foi o
melhor da 4.° geração, com 356.000 uni-
dades, culminando urna trajetória de
seis anos sempre em progressão, pro- „mia
1
vando o enorme sucesso do subcom-
pacto próximo da saída de cena, sob iliki"
uma forte salva de palmas. Na Europa,
só há um carro que vende mais que o
Clio: o VW Golf. Isto diz tudo.

Quase tudo novo


E o que muda nesta 5." geração? Des-
de logo a plataforma que passa a ser a
CMF-B, em estreia absoluta no Clio V, e
que será partilhada com outros modelos
similares da Aliança, nomeadamente o
próximo Micra. A Renault ainda não deu
muitos dados técnicos, a não ser que o
novo modelo é 14 mm mais curto e 30
mm mais baixo que o antecessor. E que O *tablier' tem
está preparado para ser eletrificado, ten- forma em onda
do sido já anunciada uma versão híbri- e materiais
da para 2020 que se vai chamar E-Tech, de melhor
o primeiro híbrido da Renault. qualidade.
Ainda sem confirmação oficial, mas O monitor central
amplamente divulgada pela imprensa é inspirado
francesa da especialidade, a gama de mo- no do Espace
tores deverá incluir o Diese11.5 dei e dois e tem 9,3",
motores a gasolina, o 1.3 TCe, partilha- dando acesso
do com a Daimler e o novo 1.0 TCe de a mais informação
três cilindros, todos turbocomprimidos.
Laurens van den Acker, diretor do de-
sign industrial do Grupo Renault, afirmou
em Mortefontaine que esta 5.° geração
«inicia um ciclo, tal como tinha aconte-
cido com a geração anterior, e que é um
modelo muito importante para a marca».
Nas palavras do homem que revolucio- RENAULT
nou a imagem da Renault, foram três os
desafios que o estilo do novo Clio teve CLIO V
pela frente: «Homogeneidade do estilo ex-
terior, melhorar o desenho e qualidade
dos interiores e integrar novas tecnolo-
gias, mais fáceis de perceber e de usar».

Habitáculo muito melhor


Bastou abrir a porta e ocupar o lu-
gar do condutor de um dos protótipos
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Laurens van den


Acker, diretor do
design do Grupo
Renault

Espaco nos lugares traseiros 4,


aumenta, sobretudo em
comprimento, devido ao
formato mais 'escavado' das
tas dos bancos da fren

A mala passa de 330 para 391


litros de capacidade e tem
piso duplo que forma uma
superfície plana quando são
rebatidos os bancos traseiros

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'r' Vírl 1 1111


TOP DA SEMANA ® Todas as peças (plataforma e carroçaria) são novas

- 11!11L~IPF"'
RENAULT
CLIO V

O tablier é marcado por


linhas horizontais que
sublinham a maior largura.
Volumetria do porta-luvas
subiu de 22 para 26 litros

O que é o plano
'Drive The Future'?
> A Renault prossegue um compromisso que
teve início em 2017 e continuará até 2022. Até
lá, o Grupo lançará 12 modelos eletrificados,
sendo o Clio o primeiro, com uma versão híbrida
que associa o 1.6 TCe a um motorlalternador e
a uma bateria de 1,2 kWh. Segundo informações
públicas, mas não oficiais, esta versão poderá
ter 126 cv e uma autonomia de 5 km em modo
100% elétrico, fazendo baixar consumos e
emissões em cerca de 40%. Deste plano faz
parte a conetividade de todos os modelos e a
aplicação de tecnologias de condução autónoma,
em diferentes níveis, algo em que o Clio V
também será pioneiro.

Oficioso: híbrido de 128 cv com 1.6 TCe

Os manípulos
o* sentes para perceber que foi no in- está posicionado mais alto e ligeira- das portas mentos é inteiramente digital e está dis-
terior que o Clio mais evoluiu. «Foi cria- mente virado para o condutor. Tem traseiras ponível em versões de 7 ou 10", sendo
da uma task force para definir o novo muito maior contraste que no Clio atual continuam configurável em três grafismos:
interior, tendo em atenção as críticas dos e maior proteção antirreflexo, além de dissimulados (Eco/Sport/Individual), que são coor-
clientes, as críticas da imprensa e ou- mais espaço entre os ícones, para faci- com os vidros, mas denados com os modos de condução do
tras», admitiu Laurens van den Acker, litar a seleção em andamento. Pode ser têm muito melhor Multi Sense.
provando que a Renault sabe ouvir. As- conectado à Internet, naquilo que a acabamento A posição de condução é claramen-
sim nasceu o conceito de smart cockpit marca apresenta como Easy T ánk. te melhor, pela localização mais alta
que pode parecer apenas mais um nome O volante é mais pequeno e tem maior do consola central, que traz a alavanca
inventado pelo Marketing, mas que aca- amplitude de regulações, o topo foi li- da caixa para mais perto do volante, ape-
ba por englobar muita coisa. geiramente aplainado para melhorar a sar de até ser mais curta. Os bancos, her-
O tablier é marcado por linhas hori- visibilidade e, nas versões com caixas dados do Mégane, são um progresso
zontais que sublinham a maior largu- EDC, as patilhas estão mais baixas do enorme, com o assento mais comprido,
ra, o monitor central de 9,3" é maior e que no Mégane. O painel de instru- costas mais anatómicas e maiores apoios
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Teclas 'piano' e comandos


rotativos da climatização
sob o monitor central tátil são
os únicos controlos físicos
do novo painel de bordo

Monitor central de 9,3" está


ligeiramente virado para
o condutor. Tem maior nitidez
do que o do Clio atual e
melhor proteção antirreflexo

711,111=7 )11
E 3 CM MAIS BAIXO
DO QUE O MODELO
DA ATUAL GERAÇÃO

laterais. São mais confortáveis e susten- 12 mm e a tampa do porta-luvas 17 sai do menu do monitor. A consola pas-
tam melhor o corpo. Além disso, têm a mm, para dar mais espaço aos joelhos, sa a ter carregamento indutivo para
face traseira escavada para aumentar o nos lugares da frente. smartphones compatíveis, tomadas
espaço para as pernas dos passageiros A qualidade subiu consideravelmen- USB e travão de mão elétrico, além de
do banco traseiro. te, com a zona superior do tablier e das um bom porta-objetos. As bolsas das
A maior sensação de espaço é eviden- portas da frente em material macio, se- portas também aumentaram dos insu-
te, tanto à frente como atrás, sobretu- guido, logo abaixo, por uma faixa per- ficientes quatro litros para os 6,6 litros
do em comprimento, com mais 25 mm sonalizável em oito ambientes diferen- enquanto o porta-luvas leva agora mais
nos lugares de trás, mas também em lar- tes. As frágeis grelhas da climatização, quatro litros, chegando aos 26 litros.
gura que a Renault anuncia ter aumen- A assinatura tantas vezes criticadas no atual Clio, de-
tado em 26 mm, com os anteriores e vo- luminosa dos faróis sapareceram de vez. Sob o monitor ver- Atenção aos detalhes
lumosos apoios de braços das portas a dianteiros em "C' tical, há um teclado de botões físicos O puxador camuflado das portas tra-
diminuirem de tamanho. A proteção da Renault para algumas funções e três grandes seiras tem um tato melhor mas o aces-
inferior da coluna de direção avançou chega ao Clio rotativos para a climatização, que assim so aos lugares traseiros obriga a ter
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Til s. TOP DA SEMANA C Dois níveis de equipamento novos: R.S. Line e Initiale Paris

►+ atenção à cabeça. O espaço em lar-


gura não parece ter melhorado tanto
quanto em comprimento. A mala tem
fundo duplo regulável, que permite ob-
ter uma superfície plana quando se re-
batem os bancos traseiros. A capacida-
de subiu de 330 para 391 litros e o
formato interior da mala é mais fácil de
aproveitar, mas a boca de carga teve
que subir um pouco por exigência das
companhias de seguros, que querem
menos chapa exposta a pequenos to-
ques, para reduzir nos custos de repa-
ração. De resto, nota-se a presença de
mais borrachas nas portas, prometen-
do melhor isolamento acústico.
Na gama, dois níveis de equipamen-
to novos. O R.S. Line substitui o GT-Li-
ne e inclui grelha em ninho de abelha,
lâmina metalizada no para-choques da
frente, jantes de 17" específicas e para-
-choques traseiro com extrator. Por den-
tro, há bancos com maiores apoios la-
terais, inserções em imitação de fibra de
carbono, volante em couro perfurado A renovação da imagem do Clio perde impacto pela identificação com a do Mégane, bastante evidente nos faróis

O que esperar da dinâmica?


Ainda não podermos publicar tem menor diâmetro. Nada foi dito
impressões de condução do novo acerca de possíveis diferenças de
Clio, mas é-nos possível prever o suspensão que o novo nível de
que a Renault vai fazer em termos equipamento R.S. Line poderá ter
de dinâmica nesta geração nova. face aos outros, tanto mais que
O modelo atual foi elogiado pela utiliza jantes de 17". A mesma
precisão e eficiência da dinâmica, pergunta fica em relação à versão
capaz de combinar bons níveis de de luxo Initiale Paris.
conforto com uma agilidade em Quanto ao verdadeiro R.S. ainda
curva notável. Com a plataforma nada foi avançado. Uma
nova (CMF-BI é provável que os possibilidade óbvia é utilizar o
engenheiros da marca tentem mesmo motor 1.8 turbo do Alpine
evoluir o compromisso entre eficácia A110 e do Mégane R.S., com um
e conforto, a partir de geometria de nível de potência que não deveria
suspensões idêntica, com esquema ficar abaixo dos 220 cv da versão
MacPherson à frente e eixo de especial Clio R.S. 1.8 da geração
torção atrás. É também com alguma atual. A ser assim, o desportivo
curiosidade que esperamos para ver poderia voltar a ter a opção da
eventuais evoluções na direção, caixa de velocidades manual, além
tendo em conta que o novo volante da EDC, de dupla embraiagem.


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com costuras a vermelho e pedais com algumas mudanças. A maior será o for-
capas em alumínio. A Initiale Paris, mato dos faróis 100% I.ED com
mais luxuosa, conta com croma- assinatura luminosa em «C» que
dos exteriores específicos, jan- dá ao Clio uma aparência pró-
tes de 17", também específi- _ , s xima à do Mégane.
cas, bancos e volantes forrados O teto mais baixo atrás do
a couro especial e dois am- que à frente e os ombros des-
bientes exclusivos para o ha- tacados sobre as rodas trasei-
bitáculo. ras são traços que continuam
do anterior Clio, juntando-se Primeira geração do Clio lançada em 1990
Estilo evolutivo a farolins mais esguios com
Laurens van den Acker nun- efeito 3D e uma maior atenção
ca iria deixar o complexo de Mor- à colocação de elementos deco-
tefontaine antes de falar em detalhe rativos, como frisos cromados ou
sobre o estilo exterior do Clio V, ape- acetinados. •
sar de assumir que «se trata de uma
evolução, pois o desenho ainda conti- Falta guiar o novo Clio para ficar com uma vi-
nua a agradar aos clientes, sete anos de- são completa desta nova geração. Mas, dada
pois». Para-choques a reputação da Renault nessa área, não será Oito anos após o Clio 1 chegou o sucessor
A grelha maior, as nervuras no capot, traseiro com por aí que o novo utilitário desiludirá. Neste 1.°
a abertura central no para-choques, os
defletores de ar nas cavas das rodas da
extrator e jantes
de 17" específicas
contacto estático, exclusivo para membros do
Car Of The Year (COTY), ficou claro, na con-
Sucessolsi
frente, que contribuem para um coefi-
ciente de resistência ao avanço (Cx mul-
na versão R.S. Line versa com os vários técnicos presentes que o
Clio V está muito hem preparado para conti-
desde 1990
tiplicado pela área frontal) de 0,640 são nuar a dar música à concorrência. > Sucedendo ao Super 5, a 1.0 geração do Clio
revolucionou a posição da marca no segmento B,
quando foi apresentado em 1990. «Grandes para
quê?» era a assinatura da campanha de
lançamento, refletindo um posicionamento acima
da norma entre os rivais. A plataforma era uma
evolução da usada no Super 5, por sua vez herdada
do R9 e do R11.
A 2.° geração foi lançada em 1998 e apostava
tudo no aumento da habitabilidade e do conforto
de rolamento, com uma plataforma nova que
incluía novos materiais, como os guarda-lamas
R.S. LINE PASSA dianteiros em plástico. A 3.° geração, de 2005,
marcou uma evolução clara nos padrões de
A SER NÍVEL qualidade, nomeadamente no habitáculo e passou
DE EQUIPAMENTO a partilhar a plataforma com os Nissan Micra e
MAIS DESPORTIVO Note. Aumentou claramente de dimensões... e
peso! A 4.° geração apareceu em 2012 e marcou
um virar de página notável em termos de estilo,
apontando a uma filosofia de design para os
subsequentes modelos da Renault. Também o
sistema de entretenimento marcou uma evolução
clara, bem como a habitabilidade. O Clio deixou
de ter carroçaria de 3 portas, nesta geração.
Entre 1990 e o final de 2018, as vendas
acumuladas atingiram os 15 milhões de exemplares.

Primeira 'revolução' no Clio 111, em 2005

Nova 'rotura' de estilo na 4.a geração


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Geração nova
do Renault Clio
chega a Portugal
no final do primeiro
semestre

o TOP DA SEMANA
RENAULT CLIO V

Contamos todos os detalhes,


pré-condução, da 5.a geração
do utilitário da marca francesa
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