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RESÍDUOS DE SERVIÇOS
FARMACÊUTICOS
OBJETIVOS 4
ENVOLVIDOS 4
IDENTIFICAÇÃO 4
CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 4
ORGANOGRAMA 5
RESPONSABILIDADE DO PGRSS 6
DEFINIÇÃO DE RSS 6
SEGREGAÇÃO 8
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO 11
COLETA 11
TRANSPORTE 12
DISPOSIÇÃO FINAL 13
CAPACITAÇÃO E ORIENTAÇÃO 13
GLOSSÁRIO 15
BIBLIOGRAFIA 17
PLANO DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
OBJETIVOS
ENVOLVIDOS
FUNÇÃO
FARMACÊUTICO
TECNICO FARMACÊUTICO
AUXILIAR DE LIMPEZA
IDENTIFICAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
VISTORIA
ATENDIMENTO
MEDICAMENTOS
VENCIDOS, DETERIORADOS
OU DANIFICADOS
RESÍDUOS
SEGREGAÇÃO
COLETA INTERNA
ACONDICIONAMENTO
DISPOSIÇÃO FINAL
RESPONSABILIDADE DO PGRSS
Técnico
Garantir a execução do PGRSS e das normas de manejo
Funcionários e
interno de resíduos
Auxiliar de limpeza
DEFINIÇÃO DE RSS
O resíduo de saúde pode ser entendido como produto residual, não utilizável, resultante de
procedimentos ou atividades exercidas por prestadores de serviços de saúde.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
GRUPO A Infectante ou Biológico: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características, podem apresentar risco de infecção, subgrupos A1, A2, A3, A4, A5.
A1:
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,exceto os
hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e
instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética.
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de
contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica
e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.
GRUPO B Resíduo Químico: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por
serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os
resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas
atualizações.
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados;
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT(tóxicos,
corrosivos, inflamáveis e reativos).
GRUPO C Resíduo Radioativo: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas
normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
GRUPO D Resíduo Comum: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico
à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário;
resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises;
equipo de soro e outros similares não classificados como A1;
sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
resto alimentar de refeitório;
resíduos provenientes das áreas administrativas;
resíduos de varrição, flores, podas e jardins
resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde
GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes: tais como: Lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
SEGREGAÇÃO
É realizado no momento separação dos resíduos no local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
GRUPO B
Resíduos gerados de produtos farmacêuticos vencidos, deteriorados ou danificados, são
colocados em caixas de papelão.
GRUPO D
Papel de uso sanitário e geral, copo descartável, alimentos, embalagens, bula e todo material que
não apresenta risco químico e biológico são colocados nas lixeiras.
CRITÉRIOS
1) GRUPO B:
Os produtos farmacêuticos devem ser retirados das embalagens retirando a caixa e a bula e
colocados apenas os blisteres, frascos ou recipientes nas caixas apropriadas para acondicionamento.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e
vedante.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para
cada tipo de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado
físico.
As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser fisicamente
descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do Grupo D, podendo ser encaminhadas para
processo de reciclagem.
Os medicamentos vencidos devem ser acondicionados em caixas apropriadas com a simbologia
de substância tóxica, e devem lacrados e armazenados na área de armazenamento para que no
momento oportuno sejam coletados pela empresa de gerenciamento ambiental LTDA (GETAL).
2) GRUPO D:
São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante seu
manuseio.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
Devido às dimensões da drogaria e o volume de resíduos gerados serem de pequeno porte, não há
necessidade de se incluir local para armazenamento temporário. Tendo em vista, a geração de
pequeno porte, não há armazenamento externo para os resíduos gerados neste estabelecimento.
COLETA
A coleta interna consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo de resíduos
destinados à apresentação para a coleta externa. É realizada em sentido único, não coincidente com
períodos de maior fluxo de pessoas.
Grupo B
Os resíduos gerados são recolhidos pelo farmacêutico responsável ou funcionário treinado e são
acondicionados em caixas apropriadas que devem ser lacradas e armazenadas na área de
armazenamento.
Grupo D
Os resíduos do grupo D gerados na área de dispensação e sanitário são recolhidos pelos funcionários
diariamente e deixados na lixeira da calçada para coleta seletiva de lixo.
TRANSPORTE
O transporte é realizado pela empresa contratada responsável Globo Soluções Ambientais , o grupo
B é recolhido e transportado.
O grupo D é transportado pela empresa municipal responsável pela coleta de seletiva de lixo.
DISPOSIÇÃO FINAL
Grupo “B”: terão ensaios e tratamento prévio para cada tipo de substância e a disposição final se
dará em Aterro Industrial e Sanitário em nome da empresa Globo Soluções Ambientais, localizado
na cidade de Luziânia-GO. Grupo “D”: Serão encaminhados pela coleta seletiva municipal e
encaminhados pelo aterro sanitário municipal responsável.
CAPACITAÇÃO E ORIENTAÇÃO
As pessoas envolvidas com o PGRSS são submetidas a exame admissional, periódico de retorno ao
trabalho, mudança e demissional.
Exames e avaliações que são submetidas:
Anamnese ocupacional;
Exame físico;
Exame mental;
Hemograma completo.
Vacinas exigidas:
Tétano;
Tuberculose;
Hepatite;
As medidas de higiene e segurança permitem que o pessoal envolvido no Plano de Gerenciamento
dos Resíduos Sépticos Sólidos – PGRSS, além de proteger sua própria saúde, possam desenvolver
com maior eficiência seu trabalho, conhecer o cronograma de trabalho, sua natureza e
responsabilidade, assim como, o risco a que estará exposto;
As agulhas não devem ser destacadas das seringas com as mãos, nem reencapadas, a fim de
evitar contaminação do pessoal e garantir a segurança do manipulador.
vacinar-se contra o tétano, tifo e hepatite B;
estar em perfeito estado de saúde, não ter problemas com gripes leves nem pequenas feridas na
mão ou no braço;
iniciar seu trabalho já devidamente protegido pelo equipamento pessoal
– EPI’s (luva em PVC – cano longo, máscara, óculos, avental impermeável, bota em PVC – cano longo)
para o caso de acidente com resíduos químicos;
não comer, não fumar, nem mastigar qualquer produto durante o manuseio dos resíduos;
ter acesso imediato uma caixa de anti-séptico, algodão, esparadrapo, ataduras e sabão germicida;
retirar-se do local caso sinta náuseas;
lavar a ferida com água e sabão no caso de corte ou arranhão durante o manuseio dos resíduos
para desinfetá-la e cobri-la rapidamente. Caso necessário, recorrer ao serviço de urgência;
relatar ao responsável técnico sempre o acidente ocorrido no manuseio dos resíduos;
ter sempre sacos de reserva para uso imediato quando do rompimento para não deixar restos no
chão;
descartar imediatamente as luvas em caso de ruptura, não as reutilizando;
lavar e desinfetar o equipamento de proteção pessoal, especialmente as luvas, após término do
trabalho e,
GLOSSÁRIO
ATERRO INDUSTRIAL - Técnica de destinação final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos
de engenharia para o confinamento destes.
ATERRO SANITÁRIO - Técnica de destinação final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio de
confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas específicas, de modo a
evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente aprova a
viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação final de resíduos,
permitindo a sua construção e operação, após verificar a viabilidade técnica e o conceito de
segurança do projeto.
VEÍCULO COLETOR - veículo utilizado para a coleta externa e o transporte de resíduos de serviços de
saúde.
Este PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resíduos sólidos de saúde), foi elaborado por Maelda
dos Santos Plínio CRF GO 16310 , em 20 de janeiro de 2019.
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Farmº Maelda dos Santos Plínio CRF GO 16310
BIBLIOGRAFIA