You are on page 1of 90

APUNTES

PARA LA H ISTO RIA DEL M O V IM IE N TO


OBRERO Y A N T IM P E R IA L IS TA
LATINO AM ER ICA NO
Afta ? Núm#f© 1 Oct. Nov. Díc 1979

MOTAS SOBRE EL M O V IM IE N T O CAMPESINO


DfcL SIGLO X V III
por Guillermo Lora

C¡ ASES SOCIALES Y REPRESENTACION


Í V LITIG A EN UN PERIODO DE CRISIS
C M IL E 1 9 2 0 1930
por Marcelo Norwestern

LUCHAS DE T E N D E N C IA S EN LOS PRIM ERO S


CONGRESOS D EL P A R T ID O S O C IA L IS T A
O BRER O A R G E N T IN O . 1896-1900
» por Rircardo Falcón

LA LU C H A R E V O L U C IO N A R IA C O N T R A
EL IM P E R IA L IS M O
por Julio A, Mella

NUESTRO SALUDO A LA CONFEDERACION


SINDICAL LATINOAMERICANA. Mayo 1929
Intemactional Sindical Roja
APUNTES
PARA LA H I S T O R I A D E L M O V IM I E N T O
OB RER O Y A N T I I M P E R I A L I S T A
L A T IN O A M E R IC A N O

R e v ista trim estral.


R eg istro de p ro p ied ad in te le c tu a l en tra m ite .

E DITO R RESPONSABLE:
Bernardo G a l l i t e l l i

C O N S E JO DE R E D A C C IO N P R O V IS O R IO :
A r t u r o í)urma ‘
J u s to H a e c k e l
R o n ald Heaven
J u l io M a d ile
C arlos Payné

C O R R E S P O N D E N C IA :
""Epiín^es"------
Postbus 174
1500 ED ZAANDAM
HOLANDA

G IR O S :
Bernardo G a llite lli
C uenta Nüm 5 6 4 0 4 8 1 3 5
ABN BANK
B E V E R W IJK . HOLANDA
SUMARIO
E ST U D IO S

NOTAS SOBRE EL MOVIMIENTO


CAMPESINO DEL S IG L O X V I I I .................................................... 1
Por G u ille rm o Lora.

CLASES SO C IA L E S Y REPRESEN­
T A C IO N P O L IT IC A EN UN PER IO
DO DE C R I S I S .C H I L E 1 9 2 0 - 1 9 3 0 .............................................. 12
Por M arcelo N orw ergtern.

LUCHA DE TENDENCIAS EN LOS


PRIMEROS CONGRESOS DEL PAR­
T ID O S O C IA L IS T A OBRERO A R ­
G E N T IN O . 1 8 9 6 - 1 9 0 0 ....................................................................... 58
Por R icardo Falcó n.

TEXTOS

LA LUCHA REVOLÚ CIONARIA


CONTRA EL IM P E R IA L IS M O .......................................................... 85
Por Ju lio A n to n io M ella.

DOCUMENTOS

NUESTRO SALUDO A LA CONFEDER ACION


S I N D I C A L L A T IN O A M E R IC A N A ........................................................ 111
In t e r n a c io n a l S in d ic a l R o j a .J u n i o 1929.
Propósitos
La hi st or ia del l ov i ii e n t o obrero ea parte también de
sus luchas p re sentes y de sus objetivos históricos.
Hás allá de las e xi ge nc ia s científicas propias a todo
trabajo de inv es tig ac ió n, que se deben respetar e s c r u ­
pulosamente, se trata de re cu pe ra r y suchas veces de
establecer, el hilo de c on ti nu id ad de su actividad, de
las ideas que lo a n is ar o n y lo anisan, de las diversas
estructuras o rg a ni z a t i v a s y ag rupamientos que le d i e ­
ron forma.
Nuestro p r o p ó si to es co nt r ib ui r a forjar este el em en to
de c on t in ui da d a través de la invest ig aci ón histórica,
de d oc u me n t a c i ó n y de discución.
Nos c on ce n tr a re io s en el a o vi si en to obrero latinoaaeri
cano ante todo porque ha sido y es nuestro medio n a t u ­
ral de d e s a r r o l l o .Exi st e ademas, la razón e sp ec if ic a
de que su h i s t o r i a requiere en p ar ticular de un s o s t e ­
nido esfue rz o de in ve st i ga c ió n y e s c l a r e c i m i e n t o .La re
presión ha sido un obstáculo p er manente en este tr ab a ­
jo, pero c orr es po nd e también indicar que, por diversas
razones los trabaja* existentes sobre el tema son relai
tivamente escasos en relación a la importancia de su
d esarrollo po lí ti co y de sus combates de clase.
Lógicamente, la h is t or ia del m ov im ie nto obrero l a t i n o ­
americano no es un coto cerrado, y una de nuestras pre
ocupa ci on es será p rec is am en te la investigación de sus
relaciones con el resto de la actividad s oc ial.Relacio
n e s , en primer termino, con el conjunto de la sociedad
con sus clases, contradicciones y m o v i m i e n t o s . R e l a c i o ­
nes , en particular, con otros movimientos de lucha s o ­
cial, como el campesino y e s t u d i a n t i 1 .Finalmente r e l a ­
ciones políticas, organizativas y teóricas con el sovl.
miento obrero internacional.
C on sideramos al m ov imiento obrero latinoamericano en
tu unidad y en sus p ar ticularidades n a c i o n a l e s .La d i ­
me nsión continental ha sido uno de sus componetes f un­
damentales de su desarrollo histórico, que requiere la
m á xi ma atención.
La inv es ti ga ci ón his tór ic a no es el terreno para resol,
ver enfre nta mi en to s entre posiciones políticas,y mucho
menos para Xas querellas de capillas.El rigor h i s t ó r i ­
co en cu an t o a hechos y posiciones, y el necesario co­
nocimiento y reproducción de los documentos son los
únicos criterios válidos que adoptamos.Sólo a partir
de aquí se puede plantear una discusión seria y válida
Abrimos esta revista y las diversas actividades que
proyectamos -publicaciones, debates, etc.- a todos
aquellos que compartan nuestros objetivos desde la
perspectiva común de la lucha contra la explotación
del hombre por el hombre, de la emancipación de la cía
se obrera y las masas oprimidas del mundo.
LA REDACCION,
Guillermo Lora
o

XVIII
UJ jmum
0c z
co UJO
o
en z
</) SIGLO
>
(/) O UJ Pop
< 2 Q.
H s
O <
del

ZÜLt O
lúljllf |J ¡í "«si1.3 y liií

U:l *
«J f

»"M¡ÍU¡ iU

0-4 u
• •
oi
m m m*+
u m3 * o** #

m* m
• <e w
« o « • c e *» > • 9 *
t*-« a*¿ o • >.<o # k « • * • «
O • • 9 3 «* • #* 9 m
» o o « « 8 -hc*j-* oí» < t ^ e «
• ~<JS <- f #<*« f *~4 a « a-** ! » « * • &
• -* • « > a **** *
^fo - g . . ? g3 {¡ :|3I
5 o c c • • 3
c ■* ■ e *» "
O # -*-*' it
*• O o W W C 2 ' ' " S S S m í
l § « o » t r w«-p. - • * # O—*
Qr»*
S’| S g * i * - S * « >« * a
so > i t ó e s e ***
S ° a S ^ í í 1 S . 3 * Í 3, 5 ^ e
x t. g « t i u . t. » «
Iíi :í !»iií
ü _ -"Tí 4 8 ** « "*«*

. ,• ** ,
jjm i
** $• <** '-
m

í S l í í l
Este fenómeno venia una ha.se r e a l : la c o t í c sressisteac:*# jr sejurfiég,.
la opresi&i de los españoles europeos y a J * * «e S ü á a s a e o n fe ;.,.^
que impusieron.
Machos indican gue la causa d e l f r a c » * © d e l 3#WMnt»E£«8r'£. —a ,
pesíno no fué otra gue e l a is la m ie n t o d e assbí* «sw-itóerss-ss» y igm ^
victoria habría lleg ado en ca so d e px-odocArse ana í u * ¿ 6 e «
miento entre arabos. Nos p arece que e l p i a r t*a*i.errf.t « erjrfcnes,, rC
{Hiede hablarse tan s u c i a m e n t e de una f usiSr. de ia zxmux-getíc^z, ¿tv-
dia con la c r i o l l a , es p r e c is o p la n t e a r s o » p reciSiO r. # 2 jarot-j***
de la direeciftn in d ia o c r i o l l a d e la la ch e cca.cra lo e «ápaAsúas-
En rea lid a d , los acontecim ientos p u s ie r a s er, e l t a p e t e y re*.- . v_*.-
ron estas formulaciones y no otras- &gk g « * feaáiar.; -t*c *®ncaa¿asas»,
te de fusifin parecen ignorar gue e n t r e i n d i s » , crí©>33.s* |r ££Uabev«Mi
estaba el abisao de in t e r e s e s d i v e r s o » . La c í ^ r e d e 3 a -vicíwri* esa*
preciso buscarla en la p o s i b i l i d a d de gue ana » c e ra ciase' # e
se hasta la a ltura de verse con vertida «i. OBaflills- á * l a » a n «
priaiidas.

III • Durante io s acontecim ientos d e ¿a t s e t m £¡6caMS* Jtei » i ~


glo X V I II se Impone por su volumen e impor «roe i * i a ánsar g enera tsr¿
o lla , que prácticamente sacude a todo « J e o a t i n e n t e y «i&ürrisa wtst¡rdS. •
predicamento gue la rebelifi® a c a u d illa d a pe¡r Tupac Ajear l. . £í par -
tiendo de esta ev iden cia gue no pocos s o s t i e n e * er-* ¿ » s s é --.ít. ier
pronunciamientos producidos en las c i u d a d * * 3s¡* in o a w e r s ca n a * «ra:^
parte de la insurgencia campesina o gue estabar. en c o p r f _r.«riSr Si­
los planes y o rganizar ifin d e l c a u d il l o p erua n o .
a) La contradiceiftn mSs importante d u ra n te la c & i o r i * ere
la existente entre los españoles estropeos y lo e eepefíole* a®e¡r¿ca-
nos, antes gue la gue podía p a lp a r se e c t r e l a masa iatóí®eKa -& pdace
ya y los conquistadores- Para lle g a r a e s t a conclusa?»-, a » n o s sete­
nemos Cínicamente en consideracio nes dem ográficas o d * l g r a d e s&e « * *
plotacifin y m iseria de los d i f e r e n t e s s e c t o r e s s o c i a l e s , í i s t « r ar­
guellas gue nos permiten p e r c ib ir cuál c l a s e s o c i a l es t a t a c a p a c it a
da para abrir la perspectiva de la estructuracií>r¡ d e « n a nueve s o ­
cied ad , lo gue supone gue en al- fW » «a ñ e r a en ca rn a b a « le® ten d *»-
cias progresistas de la s o c ie d a d ; en o t r a * p a l a b r a s , g a e -teñí* po­
s ib ilid a d es de co nvertir sus propios in t e r e s e s er¡ i n t e r e s e s T¿acíasa
les y de tomar en sus atanos la sol«cA6ri 'p o s i t i v a o n e g a t i v * ) dte
los grandes problemas de los otros sectores- Aguí es doride xatfiásas
la trascendencia de lo sucedido e » « 1 s i g l o X V Í X í , -pues ya
las solucione® correspondientes.
Los espafloles gozaban de una s e r i e de p r i v i l e g i o s , p&rtieiij.se'-
mente en materia de gobierno y de m onopolio econ6n>ictJ, y percate*»*1
tributos que pagaban ios habitante# en g e n e ra l a l cotwuistaftcer. £5
ordenamiento Impuesto por los españolee coneloy© estrar-gv «&
crecindento de Las fuerzas productivas# gue s e encaxnax-an « c ios
c r io llo s fundamentalmente. kos españoles eu rop eo» e>cpre*«te«n « I
tancamiento del continente y la p erpetuación d e su eojoetiicÁeai-ts s
intereses foráneos. En ese periodo se p la n t e a b a cor. e x t x w o * anpuaex*
e l cuwpliwiento de las tareas de m ocrá tica », gue tawst® val® á e c í r *
la liberación co ntinental y 1* lig u i d * c t 6 o de la s íorna*»
so ciales sewiCeudales, « f i n de ab r ir « 1 casita© * 1 3«*«:rre>¿lt A f í
capitalism o . Es la naturaleza d e la r e - v o l u c l a gu e pxsrmite « 1
v in ie n t e de los c r io llo s adquirir grandes p e r s p e c t iv a s y « s i#
limita en extreiso los alcances y p o * i b i S i d a d e * * e vi-ctorl* 4 * m *e ~
violento puramente indígena, tos llamados p le b e y o s fcÉágpaes© poAjUm
dar una solución p o s it iv a a la cuesttófj del. # e 1 # * tm~
reas democréticas, pues más gue niftgda o t r « fcectwr

■ ... *sípr<'£¿*'
-
u estructura semifeudal del país y estaban Interesadas en
yfl ^ ir an la producción de tipo artesanal, en sa seno no apere*
Í*r,1?aí,a»enta diferenciados los núcleos proletarios, por *uy ircstg
ante* que fuesen. Los espartóles europeos forman la clase dostí-
» por excelencia.
espartóles americanos (criollos) eran integrantes de oca
Madera aristocracia terrateniente, forreada al amparo de un réqi-
v*iurí<Hco impuesto por los conquistadores y que vivía, fundaaen-
la explotación inhumana de la gran masa indígena. El
í^ercio con países de más alto desarrollo que España y la aparl-
C]Z dd formas de producción capitalistas fortalecieron a los crto-
« cuya ala izquierda, cierto minoritaria, era francamente deaó-
Íratí liberal e interesada en estructurar una sociedad burguesa.
*«* liberales criollos no sólo se inspiraban en la filosofía y poli
He» europeas, sobre todo francesa, sino, y principa latente, en el e
t#splc> norteamericano, y fueron ellos los que impusieron las ideas-
i i* terminología demócratas en los documentos básicos de la inde­
pendencia, que serán aplicadas de manera contradictória y desvirtúa
¿t por las diversas capas de la que llegará a ser clase dominante.”
Teniendo acceso al poder económico y demostrando una gran tena
cláad logró enriquecerse, hecho que fortaleció, de manera creciente
ia poderlo político. En forma limitada tenía acceso a los cargos ad
«inistrativos de la colonia, pero su peso económico le obligó a la­
char por tener el dominio total del aparato estatal y por estructu­
rar ana sociedad que le permitiese convertirse en el fínico amo y ex
plotar incontroladamente a la masa indígena. Existían poderosas ra­
tones para que el odio a los espartóles europeos se convirtiese en
orgullo de los "in d ian o s", algunos de ellos, sinceramente o no, ex­
presaron su simpatía hacia Tupac Amaru.
Generalmente se considera a los criollos como una capa hoaogé-
ittt) sin fisuras y actuando en una sola dirección. On superficial
«aálisis de los acontecimientos nos lleva al convencimiento de que
•n todas partes los espartóles americanos se mostraron escindidos,
siendo visible la aparición de tendencias derechistas (defensores
3e la explotación feudal del agro) e izquierdistas (inclinadas, en
■ayor y menor medida hacia la estructuración capitalista de la so­
ciedad) . Si a los criollos se los considera como a una anidad ac­
tuando en el escenario americano (sería arbitrario ignorar que esta
fea escindido por múltiples contradicciones internas), las tendencias
conservadoras y progresistas afloraron cuando se trató de estructu­
rar la unidad latinoamericana y crear pequeñas repúblicas, exacta­
mente ajustadas a los intereses y necesidades feudales.
Los espartóles americanos eran los únicos que demostraron tener
capacidad histórica (lo que significa que emergía del desarrollo
*is»o de la sociedad) para plantear las tareas democráticas y se
paede decir que esto ocurrió en escala continental. Considerando
aisladamente a cada país, se tiene el caso de que esos objetivos
fueron parcialmente formulados y a veces cumplidos a medias, depen­
diendo esta variante de que hubiesen sido, unas veces, los grupos
conservadores, y otras los izquierdistas los que llegaron al poder.
b) Se habla de la plebe como de una masa colocada debajo de
ios criollos y se presta muy poca atención a sus profundas diferen­
cias con los espartóles criollos y a sus particulares intereses. IXa
««da tanfcién masa mestiza, estaba formada por artesanos, que era sa
columna vertebral, por comerciantes minoristas, pequeños propieta­
rios de las ciudades, los primeros núcleos proletarios y las gentes
íue lindaban en el lumpen. Se trataba de una masa explotada y opri-
w i03 «spaflole» europeos y también sometida a la explotacien
¿tXOl ÍOS *
m "** aotmte ninguna arbitrariedad a l co n sid e ra rla como artesa
ffáyos otnetivoa y limitaciones estaban determ inados por su nato
calMS clasista. No tenia posibilidades de formular n i resolv er las
tar«¿s democráticas, esto porque, h ij a de la c o l o n ia , no tenia nin-
interés m la estructuración c a p it a lis t a de la sociedad y su ob
■teteiyo no era otro que el de conservar y perpetuar la producción ba
la técnica colonial y engrillada en los grem ios. Sus intere
a® podían transformarse «n nacionales y , por e s t o mismo, no po-
d i* ®a*wsrtir»e en la dirección p o lítica , d e l movimiento revoluciona
ríe.
.VKi Jande * • operó una profunda m o vilización r e v o lu c io n a r ia ,
misa plebeya no tardó en incorporarse y d i ó algunos pasos al mar
«¡pn ie la aristocracia terrateniente. Unida con los c r i o l l o s en la
]3*efta contra los españoles europeos, pugnó por ap ro x im a rse , cosa
i3pt# realjntmte ocurri'5 a veces, a los indígenas toda vez que tuvo
qpitt' oponerse a la aristocracia terratenien te. Su programa para ago­
tarse «n «1 saqueo a chapetones y c r io llo s y no muestra ninguna pers
papti** para la reestructuración s o c ia l.
«efe tos indígenas constituían una in d is c u t ib l e mayoría demo-
f e t t t o i f 9*«tHJra®ente eran los más explotados, prácticam ente todo
«ft. «ÉtfScic colonial se asentaba en e l l o s . Considerados menores de
•áaii* mem materia de una frondosa le g islac ió n que te n ia la preten-
stí&j da protegerlos y pesaba sobre ellos una s e r ie de p ro h ib icio n e s
y iiaitacienes fijadas por ley. La estructura s o c ia l de l a co lonia
estafe* tiímrasaatente reglamentada y en este sentid o te n ia mucho más
i* estamental. Los indígenas, de la misma manera que los m e stizo s,
sratocs y pardos, que estaban por debajo de a q u e llo s , no podían mon­
tar a caballo y no tenían acceso al esquema de las a u t o r id a d e s , si
ae «xceptüan a los curacas y caciques, que por razones a d m in istra ­
tivas f'-aran asimilados por los españoles. Los m estizos ocasional-
asenes formaron parte de las m il ic ia s , pero se d ic t a ro n d i s p o s i c i o ­
nes limitando y controlando su posición de armas.
E.I problema máximo para los indígenas era la t i e r r a , concentra
3a, a costa áe la destrucción y arrinconamiento de las com unidades,
en sanos de los españoles europeos y de los c r i o l l o s . Se tra ta b a de
3¡E prablaaa de dimensiones nacionales, esto porque su f a l t a de solu
sida ae permitía que la sociedad burguesa tuv iese e l s u f i c i e n t e f un
iasKito laata-riai para desarrollarse. Un movimiento in dígena puro
la que supone a los indígenas d irig id o s por e llo s mismos) s ó lo po­
lla plantear el problema agrario de una manera lim it a d í s im a : l a res
ácacián en favor de la comunidad de las tie rra s que fueron usurpa­
dos asar españolea y criollos, para mantener la comunidad como t a l o,
«n el mejor de les casos, para parcelarla entre los colonos-siervos,
pura geaffiaeeer indefinidamente como pequeñas p a rc ela s y no como u-
sa «tapa previ* de la concentración de la tie r r a en la gran h a c ie n ­
da caspitalista. Cuando los caciques rebelados y co n v e rtid o s en cau-
rs”roluctemarios plantearon, a veces con mucha i n s i s t e n c i a ,
« i cerairsc- -históricamente hablando se trataba precisam ente de eso-
«1 .inserte, no se trataba de una expresión puramente s e n t im e n t a l,
axnc de ana reivindicación que correspondía exactamente a la s o l u ­
ción «pse buscaba» al dea tino de la t ie r r a .
Ü.IÍ donde los campesinos desarrollaron una r e a l y larga lucha
safttxa. españoles, se vieron obligados a buscar e l apoyo de lo s
crialls* lia clase revolucionaria de las ciudades de e&a época) y
m £. «etr afean en una profunda contradicción en e l punto fundam ental
ae programa: la cuestión de la tierra. Los caudillos más evolu­
cionados y «pe de alguna manera percibían el desarrollo futuro d*
los acontecimientos, comenzaron callando sobre una de la* reivindi­
caciones más sentidas de las masas del agro y buscaron# por todos
los medios, ganarse la confianza de los criollos: dijeron que so £i
nalidad ültiraa era la de libertar a todos los nacidos en Anérica
{criollos, en primer lugar, indígenas, esclavos, e t c .). Con nacha
frecuencia adoptaron la misma táctica de los movtalento* criollo*;
-vtv* «l *«? * * Bspafta y abajo «l a»l gobierno", unas veces, para o~
cuitar, con finalidades tácticas, sus verdaderos objetivos y , creó­
nos que con mayor frecuencia, para identificarse con loe movisiíerm»
criollos, tos españoles nacidos en América, actuando con mentalidad
inconfundible de la tifu ndistas, dieron muestras inequívocas de que
comprendían con claridad que un movimiento indígena autónomo o dirá
gido por ellos no podría menos que concluir arrancando por la fuer­
za la tierra usurpada por los criollo. La plebe aliada con los indi
genas (no intentó d ir ig ir lo s politicamente) actu6 como un aliado «ñ
los saqueos. Los dirigentes de segundo plano y los seguidores de Ts
pac Amara, cediendo a la poderosa presión de las bases, no tnvl*roñ
sais remedio que enarbolar la reivindicación de la tierra y e® esta
medida se alejaron de los crio llos, pese a todas sus protestas ae a
áhesión y defensa a todos los nacidos en América.
La reivindicación común de los insurgentes indígena», criollos
y mestizos era e l repudio y la lucha contra el aumento de la» gabe­
las , tributos y la creación de nuevas aduanas. Cuando lew caapesí-
nos se levantaron contra la inicua explotación que importaba los re
partos cedidos a los corregidores, podían esperar la simpatía y feas
ta el apoyo de criollos y mestizos. Sin embargo, los campeslnos ao“
pudieron contar con e l apoyo militante de los criollos, esto porcoe
ao se daban las condiciones para que estos marchasen dirigidos poli
ticamente por aquéllos, lo que significarla la pérdida de sus inte^
reses y de sus objetivos. Finalmente, vale la pena recordar que la
gran rebelión campesina tuvo como bandera la lucha contra los repar
tos, la mita, las aduanas y los excesivos gravámenes.

IV. En el siglo XVIII encontramos algunos casos de rebelión


en los que las clases sociales de la colonia dan de si todo lo que
{rueden dar y que formulan anticipadamente el curso que seguirá pos­
teriormente la h ist o r ia . Uno de los más nítidos ejemplos tenemos es
la rebelión crio lia-indígena de Oruro, ocurrida el 10 de febrero de
1781.
Oruro era el asiento de una aristocracia criolla enriquecida
por las actividades mineras. Igual que en Potosí, el gremio de azo-
guaros era el eje económico y político. A fines del siglo XVTII la
minería se encontraba en total ruina, lo que ocasionó un agudo «ai-
estar social: la plebe artesana se moría materialmente de haafcre.
tos criollos podían ser elegidos como autoridades, pero lo* chápete
nea sabían encontrar subterfugios para privarles de ese derecho* **
lo* mineros enriquecidos buscaban afanosamente convertirse en due-
fio» absolutos del poder, de aquí nacía una antigua y punzante pagua
con los españoles peninsulares. Desde épocas viejas se podía consta
tar el acercamiento de los mineros hacia ios indica, a fin de utilí
zar a estos como punta de lanza contra sus enemigos. Se 1710 ya se
tuvo el caso de una rebellón mestiza condimentada con agitación de
saapeslno*,
Los criollos insurreccionaron a la plebe y convocara» a lo* la
dios de la región orurefta para aplastar a los chapetones y conver­
tirse t i l o * en autoridades • Al desarrollar»* lo» mxmtmeimi^sttem s»
pudo palpar la alianza de campesinos y plebe y * * í 1 c * “paJtriofca**
»e vieron colocados entre dos fu eg o »: lo » peninsulare» y 'la» asaa-i*.
Lo» rebeldes de ayer se uniere» a los opresores para ooder abogar
«n sangre a io» que fueron so» aliado» y a»í ¡tofteder n s feacieoda*.
y sus riqueza».

V. Las noticias de lo» s ucea os de Chayar, t a y de Tinta afciii-g


a la» autoridades a convocar a lo» n d lic ia n o *, formada# en sa *ayor
parte por la plebe artesana. La masa en posesión de las araas i *
fuego se tornó araenazante no sfilo para lo» peninsulares » in c taa-
bién para lo» c rio llo s. El monstruo se incorporaba y se tornó saaase
®Sa amenazante por la presencia de las turbas caapes i n a » .
Los criollos para ju stific a r su ataque y asesin ato de lo» cfc*-
petañes hace» correr e l ru»or en las proximidades d e l c o a rt e ! áe
que estos di timos tenias planeado asesinar a loa " c h o l o » " .

V I. El 9 de febrero de 1781 lo» m ilician as b o u sacados del


cuartel por los españoles. Los agitadores son los c r io llo s qae lle­
van a_ las mujeres para difundir la especie de qoe van a ser pasadas
a degüellos por los españoles, tm pretexto para ganar las c a l l a » .
La multitud »e dirige a la casa del Dinero Jac in to R o d rig u e *, que
les instruye irse a sus casas. En esta situación aparece coso cssxti
lio cholo Sebastián Pagador y pronuncia su fastoso d iscu rsos " i * i l*
gado la kora < • acabar coa tMli m i c u t í a i l d i t i de íes
en realidad es una actitud que está señalando la urgencia de romper
la vinculación con la Corona de España. Las autoridades ante este
levantamiento popular c r io llo hoyen a Cochabamba, pero no pxaeásn es
contrar ningün apoyo porque tasÉsién está convulsionada e sta cisdad.
Lew rebeldes nonbran a ¿«cinto Rodríguez, J u s t ic ia Mayor. Senos di-
choque éste es un minero rico y resulta curiosa la tá c tica de los
españole*; no señalan cono a lo» cal pables de Sata rebelión pop-alar
• lo» c r io llo s , »ino a lo» mestizo» y a lo» i n d i o s , aunque éstos ss©
estaban todavía en la revuelta.
Jacinto Rodrigues fu* «levado y convertido en J u s t ic ia Hayos-,
«n realidad, por la plebe y , sin esfcargo, é l estaba preocupado ¡es.
encontrar la legitisUtsacifin de »u cargo ante las autoridades espaSo
la » , que logra después de que han sido derrotados los r e b e ld e s , i * 1
d io » , e tc .» era pues un típico representante de la a r is t o c r a c ia cri
Olla del siglo X V I I I . Se comprende que este 'c a u d i l l o ” se colocase”
a la cabeza de lo» indígenas alzados para embridarlos y evitar sss
exceso»¡ é l , en realidad, buscaba un t it u lo como ari*tficrata crio­
l lo , empeñado en ser Ju stic ia Mayor con todas la» bendiciones lega­
les de 1 » autoridad.
Ho es extraña la conducta de un sacerdote, se tr a ta d e l cara
Gabriel Menéndez, un inspirador de la rebelifin c r i o l l a , pero c m u -
go acérrimo de lo» indios.
El 13 de febrero de 1781 se convoca a C abildo A b ie r t o , e l 7 0 »
confia e l gobierno de Oruro a Jacinto Rodríguezs 'e s n a f r a d o JaastJ,
cía Mayor por la gran satisfacción de este congreso, por s«r perso­
na de conducta intachable (él era rico y trataba bien a loa litáis»
y explotados, tenia ascendencia) , que con s a activ id ad d i a r i a puede
sosegar tan escandalosa co n flic to , porque esm ao tiv o d e haber «l<to
Jue*, con ocasifrn del «erviclo minero y azoguero y a l i¡mmn trmie
que le» ha hecho coto Ju sticia Mayor * . , g-
En Conchupata, se convoca a los indios y a los urirteros vi­
vían en los alrededores de Oruro, en lo que ahora se conoce con «1
yicaobre de Ranchería allí vivían los indios, se reúne un tumulto d*
4.000 per semas. De Conchupata descienden a la ciudad y asaltan 1«
casa donde se hablan refugiado los españoles, con su dinero, cor.
sus caudales; los españoles pretenden defenderse cor, sus ansas, pe­
ro en esos sognentos la multitud tiene isiás poder que los españoles,
los cholos son más fuertes que los españoles y no sola»ente que las
españoles sino también que los criollos; la multitud arrasa con to­
dos los que estaban refugiados en esa casa y los asesinan.
EX Ju s tic ia Mayor tiene el problema de hacer desalojar • los in
dios que se hablan ido concentrando en la ciudad y constituían un e
acnae p elig r o . Entonces el minero criollo, el aristócrata Rodríg*»!
basca la forma de expulsar a los indios de la ciudad. Los primeros
indios que participan en la rebelión son los pocos de la ciudad -3«
Oruro, los que viven en la Ranchería, ademSs de los indios arras­
tran a los mineros que trabajan en las cercanías; pero desde el 11
de febrero los indios de las comarcas Caracdllo, Pari, etc. comien­
zan a llegar a Oruro para apuntalar a los criollos contra los espa­
ñoles . Es claro que una masa como esa tenia que plantear sus pro­
pias r e iv in d ic a c io n e s , dos son las reivindicaciones que plantean
con toda c l a r id a d : primero,eliminar a los españoles, cosa que se 6i
20, otschas fueron muertos y algunos fugaron; segundo: exigir asedie»
de subsisten cia a los criollos ricos: sabemos que el poderlo «cobÓ-
aico estaba d iv id id o entre criollos y españoles, a estos criollos
ricos les piden medios de subsistencia y, lo más importante, la ce-
si 6n de tierras que tenían los criollos.
Por esto para Jacinto Rodríguez el problema nüaiero orto <S» ex­
pulsar a los in d io s . Se presentí una fricción entre criollos y ses-
tizos (artesanos y otras ocupaciones). Los mestizos no sólo querían
la riqueza de los criollos sino también el control de la ciudad, lo
grave era que estos tendían a aliarse con los indios, calaama verte
eral de la r e b e lió n . Los criollos, que se encontraban en atinarla ~
con r efe re n cia a los mestizos, tenían el plan de poder quitarle*
las arraas y colocarlos en la vanguardia de las fricciones con los
indios y en c ie r t a medida hacen eso en el caso de Pagador, que era
síes t i z o , y que J a c in to Rodríguez entrega a los indios para qae lo
descuarticen. Jacinto Rodríguez y los criollos convocar, a loa in­
dios a reunión y les agradecen los servicios prestados, indicándo­
les que deben regresar a sus comarcas y en reconocimiento les pro­
metan entregar un peso de la época, y sacan diaero de las cajas re­
a le s , las que estaban permanentemente amenazadas de ser asaltada»
por los in d io s . Rodríguez dice que hay más plata que se está guar­
dando para r e c ib ir a l rey Tupac Amaru, a quién esperases qiae iieg’Jfi
por m inutos; los indios reciben el peso pero no se retiran, cenase
¡riendo en la po blación . No quieren ceder en su pedido de cesión de
la t i e r r a ; e l gobierno de los criollos en realidad ha puesto en era
rentena eí pago de los tributos, pero es claro que este gobierno no
puede so lucio nar e l problema de la tierra, lo* indios tío quieres a-
tandonar Oruro hasta tanto no se les dé toda ia tierra.
Lupe Chungara Ind ica que tiene 40.000 indios para defender Ozm
ro y con é l hacen una maniobra lo* criollos» firman las escritoras
de cesión de las t ie r r a s a las comunidades de Chungara, Ies daa la
t ie r r a ; los c r i o l l o s están pendientes de m hilo, es tía por aérete
todo, hacen es ta cesión y con ayuda de Chungara logras expulsar 3
los caa^>esinos d e Oruro el 16 de octubre.
El 13 de marzo de 1782 asesinan a Lupe Chungara por opoaerse a.
una nueva inv asión a la ciudad de O ru r o , y los cam pesin o s asaltan
la casa de J a c in t o R o d ríg uez. No se d e j a e s p e r a r la r e p r e s ió n de las
m i l ic i a s , los campesinos son d erro tad o s y la s m i l i c i a s van a las po
blaciones de los in d io s y a rrasan con todas l a s p o b l a c i o n e s . F in a l­
mente en 19 de marzo se opera la tercera in v a s ió n d e C a r a n g a s , Parí,
P a c a je s , e t c . y son rechazados y se van a los c e r r o s , a la s c o lin a s
próximas de Oruro, donde se produce una gran b a t a l l a y quedan 120
in d ios muertos en las s e r r a n í a s , e sta ac c ió n p u n i t i v a e s t á formada
por c r i o l l o s , españoles y m e s t iz o s . Los c l é r i g o s forman una compa­
ñía e s p e c ia l. Los c r i o l l o s han perdonado a los e s p a ñ o le s y le s han
convocado a d efen derse contra los i n d i o s , que a s í lo h a cen y queda
sellad o de nuevo la a l ia n z a e sp a ñ o la - c rio lla co n tr a la am enaza de
los in d io s .
Mientras tanto J a c in t o R o d ríg u ez, e l J u s t i c i a Mayor que nace
de una in surrecc ió n p o p u la r, ordena a los m e s t iz o s , a lo s artesanos,
que devuelvan toda la p ^ t a que h ub ie sen robado a lo s e s p a ñ o l e s .
Cuando los in d io s estaban en Oruro dominando la c i u d a d , o b lig a r o n
a los c r io l l o s y a toda la p o b lació n a usar v estim en ta a u t ó c t o n a , o
jotas y a mascar c o c a . J a c in t o Rodríguez se manda a h a c e r u na v e s t i
menta de te rc io p e lo con aditam entos de oro puro y tuvo que mascar
co ca. En la segunda in vasió n de O ru r o , P a g a d o r, e l m e s t i z o , arranca
e l escudo de armas de una o f i c i n a y lo p i s o t e a con ju n ta m e n te con
los in d i o s , expresando a s i una d e c is ió n de a ca b a r con la d om inación
e spaño la.

V II. Limitándonos al A lt o y B ajo P e r ü , debemos p r e g u n t a r n o s :


para qué tipo de rev olu ción maduraron?. La r e s p u e s t a a e s t a p reg u n ­
ta ya d e fin e e l r o l cumplido por las d i f e r e n t e s c l a s e s s o c i a l e s . La
América en su c o n jun to , y dentro de e l l a la zona que e ra a s i e n t o de
la gran masa cam pesina, e stab a madura para la r e v o lu c ió n d e m o c r á ti­
co burguesa y no para ninguna o t r a . E sto e x p l ic a porqué lo s c r i o ­
l l o s , o por lo menos una parte de e l l o s , eran los ú n ic o s que podían
jugar un ro l p r o g r e s is t a . Los cam pesinos y los m e s t iz o s dem ostraron
una h er o icid a d y fueron e l elemento fundam ental de todo e l p roceso
de r a d i c a l iz a c i ó n , pero, dadas las c o n d i c i o n e s , im p e r a n t e s , no po­
dían jugar un ro l p r o g r e s is t a .

La revolución democrático-burguesa d u r a n te e l s i g l o X V I I I s ó lo
podía ser debidamente cumplida s i se co ntaba con una b u r g u e s í a revo
lu c io n a r ia . Medio s i g l o d es p u é s, en 1 8 0 9 , se dem ostró que e s a c l a s e
re v o lu c io n a ria e stab a a u se n te , o por lo m enos, en gran p a r t e . M ie n ­
tras no se podían cum plir las tareas d em o cráticas en A m é r ic a , en Eu
ropa y Norteamérica e l c a p ita lism o p u ja n te ib a p e n e t r a n d o lentam en­
te por todos los rin co nes d e l mundo. De e s t a manera no hubo material
mente tiempo para e l d e s a r r o llo o rgánico e in t e r n o d e l c a p i t a l i s m o .
Para toda América e l c a p ita lis m o fue fenómeno e x t e r i o r , s u b o r d in a d o
a in t e r e s e s de la m etrópo li.
El dilema planteado no era otro que su p era r la s o c i e d a d c o l o ­
n i a l o b ie n p e rp etua rla y es d entro de e s t e esquema que d e b e n c o n ­
s id e r a r s e a las fu erza s p r o g r e s is t a s y r e t r ó g r a d a s . Ya hemos i n d i c a
do que só lo los c r io l l o s podían a b r i r la s p e r s p e c t i v a s h a c i a e l por
venir? cam pesinos y plebeyos pugnaban por c o n t in u a r b a j o la s formas
productivas c o lo n ia le s o re to rn ar al i n c a r i o , i n t r o d u c ie n d o r e f o r ­
mas, importante o no, al régimen j u r í d i c o im p e ra n te . C a s i todos los
c a u d illo s campesinos comenzaron su lab or p o l í t i c a p e r e g r in a n d o por
todos los t r ib u n a le s en busca d e l f i e l cu m p lim ien to de la l e g i s l a ­
ció n d e I n d i a s .
Vft * 1 plan© hl (h»» # H « ¿ u » huht*rn '«urr tiflft *i *rl+-
^*8' ^ lrp^ tndl9»tt*S O p(*>í.«yaHi
** i.im lfnl<'i»>ha# y «rtoíkín del »{*
«á>í f v w l vm% a ® w 111 ttiat (jm» tr>« tsampuñitum
^Iftn s*#vulueun but umwm* o bien |« * |rv*M t1«* NMAw da fondo. U>
■fu# * «w»e*i tara* §n la vlei.w i a d# un* "favMtwíiAft1* «ame#*
*.*»«< U’ wupotuu ía e I m«»m*poI lo i1»i 1 apar-ato M ta t*I ari 4*
lo# ««*1 «uro y t« «Mt-i-uotm aelflft da una «Goiadad titmfmH.
•*«, 4if#r#nt<p a la feuda I y c a p it a H a t a , Come m# v*>, » • 1i a*m f «¡ di
aó t’« ( « (na i p(| tnnnB poblada* pt>r o*»
p*jst,«c* * launa forma *>nt volteado* »n Isa do pr <xitu;o l^n pf(.
í»*|5lfc*ti®t.«s». Adquiere (muer tatir t« tinte pI nnt o«idl«ni o pot^n/f hitm’s$*
WKtt# fmri?t ipiulw (Htcuadi <it a 1 mov tinI»n tn i » vo IW' I<>mr I n d«f>f ro <1*
*U
t* ■d i r e c c i ó n p o l f t i r a Oe la innttr ijumein campesina no planteó
«ft nvttst-mfco, como lo haown nltoi ,1
alguno» Ml afir j w i " alquila-
áe» p e * i * e o n t r a r # v o l u c ió n , un movimiento l.ot a Itiusni* aislado rt» I
s«st© á * lo * o t r w • • d o r e * n o c í a le s , como wJ N« tratas* d* íuohar
contra todos y t r i u n f a r sobre » I ] o » . (’ont r/ir 1ament # , Tupa/.' Atmiru y
ira# **-fuidonMi form ularon la urgencia de g/innt la rfonflanz* d* lf)§
•ispaftoi«* *»sric«t\ oB y de la m«on pl»b «y n , no b » lo* ocurrí» #1 po-
t r iu n f < * jr c o n t r a »■ t o s a * o t o t e» y i ip c js ro n n i « x t r*mo d# h » f¡ * r-
i« « i» |íQ J tt4 n tls im a i8 C 0ne*Blon«>» pt ocit umAl ic a » , lo qu*> v l# n « a flíMitoi»
t r s r 1 * i s a p c r t a n c i * cjl u© t ^ d¿< n íí &m t ¿i í 1-1 o íi i
La v ic to r ia de ana "revolución" India pura no \mnn fin «er un
pl«5t»**ientc> utópico y ®n determinadas condicione» (qu* se dan en
aaestra ^ o c a l concluye comoarma de la roaoclón y hasta del Imperta
lismo. * 1 *n #1 s ig l o XVIIT ni en nuestros días un movimiento seme­
jante puede p lantearse y resolver Ja revolución damoerltico burgue­
sa, qwt es donde conduce el desarrol lo y madurez de la sociedad feu
dal» considerada de una manera general. í*l consideramos las forma-""
atoeea económico-sociales como formaciones hist6rico-nflfcural.es, es
• « M e n t e que la sociedad sólo puede plantearse lo que puede resol-
tr*r, rale d e c i r , las tareas para las que ha madurado. Marx escribid
en su prólogo a "E l C a p it a l ” de 1867* "Aunque una sociedad haya
encontrado e l rastro de la ley natural con arreglo a la cual te mué
ve, jamás podrá sa lt a r ni descartar por decreto las fases naturales
áa su d e s a r r o llo . Podrá ünicamente acortar y mitigar lo» dolores
del p a r t o ". Con mayor razón no puede decretar la suspensión de la
ley natural de su das arrollo y apartarse completamente de las fases
pea- las cu ales debe pasar como consecuencia de su propio desarrolle*
qae no otra cosa s ig n ific a b a en el siglo XVIti y significarla ahora,
con mayor r a z ó n , e l pregonado retorno al incario.
En favor de la tesis de la "revolución" puramente campesina,
podía argumentarse que en el sig lo XVIII no existía prácticamente
el p ro le tariad o y q u e , por tanto, los campesinos podían plantearse
el socialismo? tampoco e xistía una burguesía poderosa capa* de aho­
gar con su in d is c u t ib l e peso las aspiraciones propias de las otras
c iase s. Bicho de otra manera, la falta de un poderoso desarrollo de
los elementos m ateriales del capitalismo daba margen a la aparición
de tendencias indígenas puras.
Ei d e s a r r o llo p osterio r de la sociedad, caracterizado por 1.a
penetración c a p i t a l i s t a y la aparición del proletariado, cuy* impQ£
U n e la p o lí t ic a está en relación Inversa a la insignificanci* dt
Íes grupos burgueses n a cio n ales, tornan mucho más utópica la postb¿
lidad de una r e v o lu c ió n " puramente indígena y la estructuración d*
la sociedad cam pesina.
En 1809 la insurgencia de las masas explotadas encontró a su
dirección en los c r io llo s y los campesinos llevaron en sus hombros
a aquellos hasta el poder. Si en esta época no hay lugar para un mo
vimiento independiente campesino, los explotados d el agro encontrar
rán la solución de sus problemas v it a le s por acción de la clase o-
brera y los levantamientos revolu cio n ario s de aquellos permitirán
al proletariado llegar al poder.
El campesinado por sus c a r a c te r í s t ic a s de c l a s e , determinadas
por estar asentado en la economía natural (extrema d is p e r s ió n , a i s ­
lamiento de las comarcas ag ríc o la s , concentración d e l ag ricu lto r y
del artesano en una sola persona, ba jlsim o n iv e l c u l t u r a l , e t c . ) ,
no puede ad qu irir una elevada co nciencia de c lase y no se transfo r­
ma en partido p o lít ic o . Durante el descomunal alzam iento indígena
de 1781 la dirección estuvo confinada en los cac iq u e s, que invoca­
ban en su favor su lin a je real y eran llamados in c a s, pese a que la
gran masa d el agro fue oprimida y explotada durante el in c a r io . Se
observó como regla que los indios ofrecían una tremenda re sisten c ia
a la d is c ip lin a y su moral de lucha su fr ía una profunda b aja no bien
eran apresados o muertos sus j e f e s . El e jé r c it o español pudo destro
zar moralmente a los alzados y ca s i todos los c a u d illo s cayeron pre
sos o fueron muertos como consecuencia de la tr a ic ió n de los pro­
pios in d io s . No se pudo observar la estructuración de una verdadera
vanguardia de los insu rgen tes, capaz de mantener en alto la bande­
ra de la revolución. En c ie r t a manera, fueron pocos los c r io llo s y
aestizos que se sumaron a la rebelión los que cumplieron ese papel.
En la a c t u a lid a d , la vanguardia p o lit iz a d a y portadora de las
ideas confusas e incoherentes de la revolución in d ia no está forma­
da por campesinos propiamente d ic h o s, sin o por artesanos asentados
en las ciudades y hasta por p r o fe sio n ale s, es d e c ir , por elementos
que han roto con el agro y se han integrado a las clases so ciales
de los centros urbanos.

b) De una manera general los artesanos, pequeños comerciantes,


e tc . se m ovilizaron detrás de los c r io l l o s , sirv ién d o les de fuerza
de choque, de la sangre generosamente derramada. En este caso con­
tribuyeron en mucho a la victo ria de los c r io l l o s . En estas luchas
era la plebe la que destruia aduanas y estancos.
Sin embargo, no pocas veces los mestizos chocaron violentam en­
te con los c r io llo s y entonces se lim itaban, en caso de é x it o , a sa
quear sus r iq u e z a s . No se conocen casos en los que la plebe hubiese
formulado la urgencia de co nstituirse en grupo so c ia l gobernante.
Hemos indicado que también marcharon junto con los campesinos
contra los chapetones o los c r i o l l o s . No tenían razón para oponerse
a la reconquista de la tierra por sus ex-dueños, pero no pugnaron
por ser dirección po lítica y cuando los levantamientos indígenas co
braron b elicosidad y se presentaron con caracteres in d e p e n d ie n te s ,-
los mestizos se colocaron al lado de los c r io l l o s .
Está señalado que los artesanos pugnaban por continuar mante­
niendo en pie las formas de producción típicas de la c o lo n ia . No es
siq u ie ra concebible una3ociedad estructuradaconforme a los in t e r e ­
ses de los pequeños productores.

c) La h istoria siguió el camino de la revolución m u ltitud in a­


r ia d ir ig id a por los c rio llo s y la v ic to ria de sectores de esta que
se convirtieron en amos del aparato e s t a t a l. Hemos ya puntualizado
las razones por las cuales las tareas h ist ó ric a s de c la s e no fueron
totalmente cumplidas.
Süfc'S"® q u i & t debía d i r i g i r el procesc revo!uc i ar.ar io, o tza. ca­
pas s¿ h a cerle , no es necesario ya disentir teíricaaer.t*, se trata
U tya fcwefeo■ coasusado q u * Qnicaisent* corresponda co»»tatarlo.

V IH - Es. tiwopo de señalar con claridad que la causa de ia de­


rrota sel grandio so levantaaiento acaudillado por Xupac ftsare y las
C*taxi* se áebiS fcSsicaiaer.te a que la clase revolucionaria de las
-ia&sáes de e s e entonces no logró colocarse a s*s cabeza, o no exis-
siesroíi co ndiciones favorables para que esto ocurriese. Consideiaaos
*u« r-o p«áo cor.suaarse este fenóaenc porque los caaapesir.os se pr*-
¿er.tax-3» c o n o sector s o c ia l dispuesto a arrastrar a’ las otras cla­
ses sociales y , por tanto, los objetivos vitales de los criollos a-
parecían postergados.
S i eesisideramos los otros elesantos de impórtasela er. la locha
revolsícioísariaf nfisaero, d i s c i p l i n a , organización, arsaaieato, e t c .,
soñessDS c o n c lu ir que nunca más volvieron los explotados del agro «
lexacatarse en co n dicio ne s tan favorables. Se insiste macho en qoe
ia oa'isa d e l frac aso se debe a que los Indios no poseían arias y no
1*5 saJbias « e n e j a r . Las fa lla s en esta materia fueron subsanadas
con e l R a t e r ia l b é l i c o logrado a costa del propio ejército realista
y araexas a la ayuda de mestizos y criollos que se prestaron a ser­
vir er. la a r t i l l e r í a de los insurgentes. Tampoco se puede negar que
el estado de guerra e x is te n t e entre Inglaterra y España constituía
ur eleeento de suc h o valor en favor de los insurgentes.
La derrota, campesina dessostró que ésta no podía ser clase poli
ticamente d i r i g e n t e , s in o masa dirig id a por los revolaclonarios de”
las cis*iades.

IX . Las consecuencias de la derrota canpestna fueron negatí-


vas y desccssunaIes para e l desarrollo económico-social de los dos
Perüs. Su p ro fu n d id ad debe considerarse en relación con la treseada
fxastraciSn que s i g n i f i c ó para la revolución democrática, pues no
se plasteaba n in g u n a otra c o s a .
5 0 podo s e l l a r s e , por nachas razones, algunas de las cuales
feas sido s id o apuntadas más a r r ib a , la alianza entre ia ciudad y el
caspa, en la finica fonaa que podía darse entonces: el levantamiento
caafsesino d i r i g i d o por los c r i o l l o s .
51 se tiene n en cuenta las dificultades de coaamicación enton­
ces iiqserarit.es y la ausen cia de automotores, se puede decir que la
rebelión fue rápidam ente aplastada (alrededor de dos años), sobre­
todo co n sideran do que las operaciones abarcaron grandes extensiones
t e r r it o r ia l e s .
la v i c t o r ia d e l sovim iento de Tupac Amarü habría concluido des
trayendo los grandes l a t i f u n d i o s , para fortalecer las carnalidades -
y crear T jna aisplia capa de pequeños propietarios. El posterior de­
sarrollo d e l c a p it a l is m o habría partido de la expropiación de estos
S itía o s, que a s i se h a bría n covertido en fuerza de trabajo dispues­
ta a p r o l e t a r i z a r s e , y en condiciones nuevas. Asi se cerró la pers­
pectiva de un p le n o d e s a r r o llo c a p it a lis t a .
La a u s e n c ia de una burguesía revolucionaria en e l aosento de
la prasiia y la in v a s ió n d e l capitalism o desde fuera, determinan que
el caüssiitr,lento t o t a l d e las tareas desiocráticas aólo puede reali­
zar e l p r o l e t a r i a d o c o n v er tid o en clase gobernante, claro que ésta
cíase s o c i a l , gue n o t ien e interés alguno en e l florecimiento capi­
talista y en e l a dv enim ie nto de la democracia burguesa, no podrá me
e o s que transform ar e s a s tareas en s o c ia lis t a s . Serán las masas cas
£«aloas, a se n t a d a s en formas de producción pre-capitalistas, las ”
qs« llev en a la c l a s e o brera hasta el poder*-
*S * *'
u s

% *»$JP
** * '1 ¡ P
v « .. H

I a4
4í V
* j*^ 5 ¿
^
. u

¿*

&»;

♦ESTUDIOS*
%£:
M *?.
*
* S

í
•i1

* *

■ »«
*m

**

B
2 >
*■. Jft
■máte
V*V -
CLASES SOCIALES
Y REPRESENTACION
POLITICA EN UN
PERIODO DE CRISIS.
CHILE: 1920®1930!
por Marcelo NopwevsUra

$ Este artículo es una transcripción prácticamente


sin cambios de la memoria presentada para optar al DEA
en la Ecdle des Hautes Etudes en Sciences S o c ia le s r de
París, en junio de 1 9 7 8 .Este cuadro académico ha deter­
minado en cierta medida la estructuración del trabajo
y la orientación del a n á l is is .S e hace se n tir , incluso
en la terminología u t i l i z a d a .E l centro de nuestra in—
vestigación es el movimiento obrero ch ilen o pero no a-
parece asi con todo el re lie v e n e c e s a r io .E n los traba­
jos que estamos preparando actualmente tratamos de co­
rregir estas d e fic ie n c ia s y esperamos eme su publica­
ción sea posible en lo inm ediato.Tam bién hemos obteni­
do, luego de la fecha o r i g in a l de r e d a c c ió n , un conjur^
to de documentos que han perm itido enrictuecer nuestro
a n á lis is .D e todas maneras, hemos co n sid era d o ú t i l pu"
blic a r e l artículo en su estado o r i g i n a l . (M .d e l A .)
ESTADO y LUCHA DE CLASES EN CHILE HASTA 7920.

tA C E N T R A L I Z A C I O N DEL PODER ESTATAL

Chile adopta una Constitución unitaria y autoritaria en 1833 y


bajo la dirección de Diego Portales se organiza un Estado centrali­
zado. La pe rio d izació n constitucional de la evolución del pala dis­
tingues i) la repúb lica autocrática (1830-1870); il)la república li
beral (1870- 1890); i i i ) la república parlamentarla (1891-1920). En
un estudio c lá s ic o , La fronda ariatoov&tiaa, Alberto Edwards Vives,
preocupado por las relaciones entre el poder y las formas de repre­
sentación p o l í t ic a , d is tin g u e también tres periodos: i) gobierno
presidencial por encima de los partidos; estos últimos en realidad
no existen ; i i ) gobierno presidencial con los partidos (1860-1890);
iii) gobierno de los partidos y desaparición de la autoridad presi­
dencial (1891- 1920) . B ien que ambas periodizaciones atienden a los
rasgos formales de la estructuración del poder político, nos resul­
tan útiles en tanto plantean una referencia a una cuestión central*,
la relación entre e l aparato e s ta t a l, las fracciones de la clase do
minante y sus formas de representación política. “
Nuestro punto de p a r t id a , histórico y analítico, es la consti­
tución del Estado c h ile n o luego de la batalla de Lircay (1830), en
la cual los lib e r a le s y fe d e ra lista s son derrotados a favor de los
conservadores y u n i t a r i o s . Se resuelve asi el conflicto entre "p i­
piólos "y "p e lu c o n e s " . E l período de anarquía que conoció Chile fué
mucho más lim itado temporalmente que el de otros países de América
Latina, por ejem plo la A rge n tin a, aunque no menos violento y agita­
do.
El movimiento in d e p en d ista en relación a la corona de Esparta
da lugar, e n to n c es , con una re la tiv a rapidez a un cuadro político
de unidad n a c i o n a l . Sin embargo, en nuevo Estado no es el resultado
del triunfo de la fra c c ió n más avanzada ( 1 ) , ni ésta dispone del
control d el ap arato e s t a t a l . A través de la obra personal de Porta­
les, la r e p ú b lic a a u to c r á tic a de 1830 corresponde en cambio al dis-
ciplinam iento de lo s dueños de la tierra y de los comerciantes a un
poder a u t o r i t a r io . Las rentas d el nuevo Estado provienen de la ex­
plotación m in era , ante todo de la exportación de sus productos.
A p a r t ir de a q u í , por e l hecho mismo de su centralización y
por las fu n cio n e s que cum ple, e l Estado y sus instituciones apare­
cen como el r e f e r e n t e de los c o n flic to s que oponen a las distintas
fracciones de la c l a s e dom inante. Por eso son conflictos que toman
una forma p o l í t i c a . En cam bio, no aparecen fuerzas centrífugas que
pongan en c u e s t ió n la u n id ad nacio n al y la centralización estatal.
Por el c o n t r a r i o , d u r a n te e l s i g l o XIX Chile conoce un proceso de
expansión t e r r i t o r i a l -guerra contra los in d io s, colonización del
Sur, guerra d e l P a c ífic o - que va acompañado de una transformación
funcional d e l po d er e s t a t a l : de fu erza d is c ip lin a r ia deviene en un
"sistema de com pensación de in t e r e s e s " ( 2 ) .
El c o n f l i c t o e n tr e las fra c cio n e s de las clases dominantes se
resuelve en prim era in s t a n c i a contra la fracción de los propieta­
rios m ineros. La c o n s t it u c ió n d e l Estado nacional unificado genera
así el cuadro en e l que va a d esenvolverse entre poder económico
'Jue no co rrespo nde co n poder p o l í t ic o y u t iliz a c ió n de este poder

13
político para un sistem a de p r e b e n d a s . E l c a r á c t e r a u to r ita r io dei
sistema po lítico es la co n dición para e v i t a r su d is g r e g a c ió n y ato­
mización . Luego de la guerra c i v i l de 1 8 9 1 , se va a alca n zar una
situación de e q u il i b r io hasta 1 9 2 0 , p a r a le la a l d e s a r r o llo y auge
de la explotación s a l i t r e r a . Se ha v e r i f i c a d o un c r e c ie n t e entrela­
zamiento de las d iversas fraccio n es de la c l a s e dom inante y la pe­
netración del c a p it a l e x t r a n je r o . La forma de dominación po lítica
-república parlamentaria o gobierno de los partido s- es propia a la
función estatal de adm inistración y d i s t r i b u c i ó n de las rentas de
la minería y de asociación con e l c a p i t a l e x t r a n j e r o , para garanti­
zar sus condiciones de e x p lo t a c ió n . La d e c l i n a c i ó n de la explota­
ción chilena del s a lit r e en e l mercado mundial p r e c ip i t a la apertu­
ra de un periodo de c r i s i s p o l í t i c a , en tan to la co n cen tració n del
Estado en funciones de ad m in istración y d i s t r i b u c i ó n de prebendas
genera condiciones de d is lo c a c ió n como elem ento u n ific a d o r de las
clases dominantes, mientras que su o p o s ic ió n al movimiento sindical
y político de la clase obrera ya no puede lim it a r s e a l simple e je r ­
c ic io de la represión . Las co n dicio n e s de la s o c ia c ió n con el capi­
tal extranjero, por lo mismo, también entran en un p eriod o de reaco
modamiento. **
La temprana c e n t r a liz a c ió n d e l poder e s t a t a l y su continuidad
in stitu cio n al, a si como la de los autores p o lí t ic o s que lo contro­
lan, no d eja de tener una poderosa i n f l u e n c i a sobre e l movimiento
político de las clases y sectores o prim ido s. El tip o de concentra­
ción productiva a que da lugar e l d e s a r r o llo de la m inería -oro,
plata y primer c ic lo d el cobre- tien e su m an ifestació n también en
los alzamientos de los traba jad o res. El primero se r e g is t r a el 6 de
marzo de 1834 en C h a ñ a rc illo , poco menos de dos años después del
descubrimiento d el yacim iento. Se trata de r e v u e lt a s e x p lo s iv a s , cu
yo origen inmediato suele ser un brusco agravam iento de las condi­
ciones de trabajo, en p ar ticu lar un atraso en las rem uneraciones.
En cambio, en la década del cuarenta podemos observar ya una in ter­
vención po lítica independiente d e l artesanado de las ciudad es del
centro del p a ís, Santiago y V a lp a raís o . Se re g is tr a n in c lu so mani­
festaciones c a lle j e r a s . Se trataba de la p a r t ic ip a c ió n de los arte­
sanos en las luchas que oponían a lib e r a le s y co n se rv a d o res, que se
exacerbaban con motivo de las e le c c io n e s . (3)
La posterior organización d el p r o le ta r ia d o d e l s a l i t r e tiene u
na linea de continuidad con este d e s a r r o llo . La o rg a n iza c ió n s in d i­
cal y p o lítica del movimiento obrero se confunden en una misma e ta­
pa. Las reivindicaciones s a la r ia le s y de co n dicio n e s de tra bajo en­
frentan en forma inmediata al prole tariad o con e l poder e s t a t a l .
Por otra parte , la estructura de la propiedad de la t i e r r a y
sus formas de explotación , las relaciones so c ia le s en e l campo, man
tienen un relativ o aislam iento e inmovilismo a i n q u i l i n o s , peones y
pequeños propietarios m in ifu n d is t a s . La o lig a rq u í a o rg a n iza un s i s ­
tema de clie n t e la e le c t o r a l, cuya función es sancionar formalmente
la legitimidad in s t it u c io n a l. En tanto su poder económico se degra­
da, el control que la o lig arqu ía ejerce sobre e l aparato e s t a t a l se
transforma en una condición de su posición s o c ia l y de su lugar co­
mo fracción p ro p ie taria . La p o lític a i n f l a c io n is t a que instrumenta
se convierte en un medio p r iv ile g ia d o de r e a liz a c ió n de 1 ,* renta a-
graria, incluso de su mantenimiento. Con los acontecim ientos de 19.20
este proceso d e ja de reproducirse en forma autom ática. Aparece
un nuevo elemento de c r i s i s .
‘f X Z Z T r rsAcciowES en la clase dom ínete

Podemos d is tin g u ir inicialm ente tres categorías al interior de


lM e propietaria que confluyen en la independencia y posterior
lfltructuraeión del Estado N acion al; dominan la economía y la políti
®* chilenas desde el s ig lo pasado! los terratenientes, la burguesía
Ltrcantil (comercio y prestam ista s), los mineros fundidores.( 4 )
L u e g o de su decadencia en e l siglo X V II, la minería se recupe
ra d u r a n t e el sig lo s ig u ie n t e . Se desarrollan las producciones de
«lata, oro y co bre. (5) Son sus productos los que sostienen el comer
cío exterior de la c o lo n ia . Como lo indica el historiador Encina,
hacia 1 8 1 0

Jfl comerai o e xterio r estaba representado por una importa-


aián de dos miltones de castellanos y sus grandes rengle-
nea eran: las manufacturas europeas, la yerba mata, el a*
süaar y el tabaco. Lae exportaciones fluctuaban también
alrededor de loe doe m illonee, enterados un millón $06 mil
por el oro la plata y el sobre y los 200 mi\ restantes por
el trigo, el cebo, los cordobanoe y otras pequeños renglo
nes. ( 6 ) “

Hientraa las exportaciones agropecuarias tenían como mercado al Pe-


rti, esto es un mercado de tipo regional, las de productos mineros
accedían a Europa. La o ligarquía terrateniente y la burguesía mer­
cantil constituían el t e jid o so cial de la clase dominante y estruc­
turaron el estado p o rta lia n o , a l que dotaron de su personal po líti­
co; la minería sostenía la vida económica de la nación y su rela­
ción con el mercado m undial. (7)
El desarrollo de la minería tiene un rasgo central: su discon­
tinuidad. Se hace en c ic lo s cortos, basados en la extraordinaria r¿
queza de los yacimientos descubiertos.

La riqueza resultaba de descubrimientos dramáticos y de u_


na explotación rápida y desmedida que se continuaba, sin
atender a las necesidades futuras. Los yacimientos más ri
eos en diversos lugares eran explotados por descubridores
chilenos q u ien e s, cuando loe rendimientos ae tornaban me­
nos espe ctacu la re s, abandonaban sue minas en lugar de in ­
vertir en el d esarrollo tecnológico necesario para asegu­
rar una ganancia de largo plazo. (8 )

Con el descubrim iento del fabuloso yacimiento de Chañare i lio


«• inicia el c ic lo de la p la t a , que se extiende entre 1830 y 1860.
El primer c ic lo del cobre va de 1830 a 1880 y Chile llega a ser el
JJriwer productor mundial de este mineral y en 1860 alcanza el 44%
del mercado m undial. ( 8 b is ) Hacia 1845 comienza la explotación del
carbón, que tiene un carácter más estable en tanto depende en mayor
wedida del marcado in t e r io r . Se in i c i a luego, finalmente, el ciclo
del salitre. Este d es arr o llo c í c l ic o , con técnicas relativamente a-
tratadas, genera forzosamente un carácter especulativo, situación
qu# «a prolonga hasta comienzos del siglo XX, que liga la minería
* 1 desarrollo d el c a p it a l m ercantil, a través de los habilitadores.

Un e d it o r ia l del Boletín de la Sociedad Nacional de Mine­


rva (¡julio de 18111 p . $00) denuncia la ausencia de previ
é iM y «mí? raya,en co n tráete, * 1 guato d e l ri«ago «n z#
9 otf>t>aoión d* oapi ta 1 * 9 .
T n a i » t « , fin a lm e n t e , sobro el ea
rúater a l turnent& «ep a c u ta tiu o dé loe negocios minero», (9 ^

E x is t e , por otro la d o , una v in c u la c ió n p ro d u ctiv a entra la mira


y la hacie n da. El t r a b a jo de fu n d ic ió n s u e le h a cerse en é sta Ültima.
La propiedad a g ra r ia proporciona los medios d e l pago d® s a la r io s en
e «p e c ia a , la tracción anim al y la madera para la fu n d ic ió n . Las mi­
nas suelan aer de pequeñas d im ension es y afin Ch a flarcillo estS dividí
do en 90 minas y en una c a n tid ad aün mayor de p r o p i e t a r i o s . (10)
Como co nsecuencia de e ste tipo de d e s a r r o l l o p r o d u c tiv o , la mia­
ñarla no da lugar a la c o n s t it u c ió n de una fra c c ió n e s t a b le autónoma.
Su riqueaa fin a n c ia b a e l aparato e s t a t a l , pero a l mismo tiempo no de
« a r r o lla ni e str u ctu r a en forma c o n s i s t e n t e un proyecto p o lít ic o in­
d ep e n d ie n te , por lo mismo que su b ase p r o d u c t iv a , b a jo la forma del
enclave o más b ie n de m G ltip le s e n c l a v e s , c o e x i s t e con e l atraso a-
g rario y s u fr e e l l a misma de un r e tr a so t e c n o ló g ic o . Su producción
está d estin a d a a la e x p o r ta c ió n con las flu c t u a c io n e s de prec io s pro
pias de e ste p e rio d o d e l mercado mundial y la e s t r e c h e z d e l mercado^
interno no es una b arr er a que se oponga a sus n e g o c i o s , que o scilan
entre la av entura co m e rcial y la e x p lo t a c ió n p r o d u c t iv a . Como sostie
ne S e g a l l , “

Ir; b urg ue sía minera está cim entada en una produ cción flua-
r:,ante, s u je t a a l auge y a la c r i s i s , a la duración del ya
.-'miento y a la v a l id a d d el m in e r a l. El minero ee poderoso
ni entras b e n e f i c i a ; agotada la c a p a c id a d co m e rcial de la
¡a , agota sim ultáneam ente bu base m a t e r ia l de susten to , ..
n'sro prod u cía la im p o s ib ilid a d de c o n s t i t u i r un núcleo so­
cia l d e fin it iv a m e n t e a r r a ig a d o y una capa s o c i a l permanen­
te en sus miembros, ( 1 1 )

Al ig u a l que en e l c aso de la m in e r í a , la a g r i c u l t u r a conoce u-


na fase de e x p an sió n d u r an te e l s i g l o X V I 1 1 . Se t r a ta de la apertura
d el mercado peruano h a c ia 1690 a las e x p o r ta c io n e s de t r ig o c h ile n o ,
que co n tin ú an por c a s i 200 a ñ o s . Se produce e nton c es una transform a­
c ió n de la v i e j a e s t a n c i a p a s t o r i a l a fa v o r de la s nuev as c u ltu r a s
c e r e a l i s t a s , con la c o n s i g u i e n t e v a l o r i z a c i ó n d e l s u e l o . E ste d esa ­
r r o l l o da lu g a r a una ru p tu ra en la e s t r a t i f i c a c i ó n s o c i a l d e l campo
marcada por la d is c o n t i n u i d a d d e la f i g u r a c o l o n i a l de la encomienda.
E sta ú ltim a se b a sa b a en la f i j a c i ó n de los in d i o s a la t i e r r a y en
su a s i g n a c ió n a l c o n q u is t a d o r . La c r i s i s d em o g rá fica se h ace s e n t i r
en C h i l e de forma p a r t i c u l a r , por e l a g ra v a n te de la in s u r r e c c ió n a-
rau c an a de 1 5 9 9 , "qu e s i g n i f i c ó la p é r d id a de la dom in ación española
en todo e l t e r r i t o r i o c o l o n i a l s it u a d o al su r d e l B ío- B lo. (12) Du­
ran te lo s s i g l o s X VI y X V I I , para rem ediar la e s c a s e z de mano de o~
b r a , se c o n s t it u y e n t e n e n c ia s de in d i o s en las e s t a n c i a s que proc e ­
den de grupos d e a c a r r e o , "cu y o ras g o comün es no e s t a r a d h e r id o s a
p u e b lo s o com unidad de i n d í g e n a s " . (13) Con e l p r o c e s o d e e xp a n sió n
a g r o p e c u a r ia d e l s i g l o s i g u i e n t e , ap a r e c e la f i g u r a d e l i n q u i l i n a j e .
¥a no es una d e s c o m p o sic ió n d e la e n c o m ie n d a , como en e l c a s o a n te ­
r i o r , s i n o una r e l a c i ó n de t ip o m e r c a n t i l , y no de co m pulsión f í s i ­
c a , b ie n que con un a l t o componente de tip o p e r s o n a l . Es una forma
a t r a s a d a d e l a r r e n d a m ie n t o c a p i t a l i s t a . La d i f e r e n c i a c i ó n en c a s t a s
- co n qu istad or e n com en d ero, indígena- es re e m p la za d a por una e s t r a t i ­
f i c a c i ó n s o c i a l c o m p le ja , en la c u a l e l e s p a ñ o l p o b r e , lo s s o ld a d o s ,
lo s c r i a d o s , d e r iv a n h a c i a e i i n q u i l i n a j e y los in d í g e n a s h a c í a e l
peona}6 •

Loe t e n e d o r e s de t i e r r a son hombrea sueltos libres áe t r i­


buto y de to d a f i j a c i ó n l o c a l. La e s t r a t ific a c ió n se marca
c r e c ie n t e m e n t e en los s i g l o s X V I I I y X IX , y en la misma
p r o p o r c ió n se a g r a v a n los deberes de los in q u ilin o s . El
t r á n s i t o de la o c u p a c ió n p a s t o r i l del suelo a la agvicultu
r a c e r e a l i s t a c o i n c i d e con el mismo proceso y lo origina
en p a r t e . (14)

La tran sm isión de la propiedad agropecuaria se hace a través


del mayorazgo, h asta la ruptura de este vínculo por las leyes de 1852
y 1857. La a g r i c u l t u r a m antiene un desarrollo relativamente rutina­
rio. No e x is t e p rá ctic am ente expansión de la frontera. (15) Por las
mismas c i r c u n s t a n c i a s , e l in q u i l i n a j e es también una institución es­
table. A través de las in s t it u c io n e s coloniales primero, del Estado
portaliano d e s p u é s , la o l ig a r q u í a se cen traliza politicamente. En
contraposición a la b u r g u e sía m inera, se caracteriza poí: su unidad
y su c o n t in u id a d . E sto le perm ite el control del aparato estatal en
alianza con los c o m e r c ia n t e s , gracias al cu al, a su vez, reproduce
estas co n d ic io n e s de c o n t in u id a d como fracción dominante.
No hay tampoco en e s t a o lig arq u ía un fenómeno de desarrollo re­
gional d e s i g u a l . E stá prácticam ente concentrada en el Valle Central,
alrededor de las c i u d a d e s , en las cuales ocupa las funciones adminis
trativas im p o rta n te s. Además de esta regió n, pueden distinguirse el~
Norte Chico, fundam entalm ente minero y con una insuficiencia siste­
mática de p rodu cción c e r e a l e r a , que debe importar de Santiago; y el
Sur, c a r a c t e r iza d o por t i e r r a s pobres, por una economía pastoril ex­
tensiva y por pequeños p r o p ie t a r io s que ocupan la tierra en forma
precaria. Es una z o n a , adem ás, de frontera de guerra con los indios.
Ni el Norte C h ic o n i e l S u r , ento n ce s, dan lugar a núcleos oligarqui
eos enfrentados a l d e l V a l l e C e n t r a l , aunque la oposición regional,”
por otras r a z o n e s , g e n e ra también co n flic to s sistemáticos. (16)
La o l ig a r q u í a due ñ a de l a t ie r r a se ha renovado profundamente
durante e l s i g l o X V I I I . Se tra ta d el conocido fenómeno de la inmigra
ción vasca (en tre 17 01 y 1820 arriba n a Chile 24.000 inmigrantes pro
venientes de la s p r o v i n c i a s vascas y de Navarra) , que llevó a Unamu-
no a decir que C h i l e y l a orden je su íta fueron las dos grandes crea­
ciones del p u e b lo v a s c o . (17) E sta inmigración "rápidamente se esta­
bleció en e l co m ercio e i n v i r t i ó sus ganancias en las mejores propie
dades r u r a l e s " . (18)
La e x p u ls ió n d e lo s je s u í t a s (1767) favorece esta renovación de
la clase d o m in a n te , que se produce en un período de expansión comer­
cial por las e x p o r t a c io n e s al Perú y e l crecimiento de la minería.
Al trazar e l b a l a n c e de l a c o n stit u c ió n de la clase dominante chile­
na, Alberto Edwards c o n c lu y e que

D e s d e m ucho a n t e s de 1 8 1 0 las antiguas fa m ilias de aonquis_


ta d o v e s y e n c o m e n d e r o s , a r r u in a d a s por el lujo y el ocio o
e x t i n g u i d a s en la g u e r r a o e l c la u s tro , es en plena decaden
c i a . N u e v a s e s t i r p e s de m ercaderes y hombres de trabajo,
con s o l o 3 6 4 g e n e r a c i o n e s de o p u le n c ia y figuración so­
c i a l , l a s h a b í a n le n ta m e n te ab so rb id o o d esplazado, llegó
a s i a d o m i n a r e c o n ó m ic a y so cialm e n te en el país una aristo_
e r a d a m ix to ., b u r g u e s a po r su fo rm ac ió n , debida al triunfo
d e l d i n e r o , p o r su e s p í r i t u de m ercantilism o y empresa, -
s e n s a t a , p a r s i m o n i o s a , de h á b it o s re g ula res y ordenados, pe ^
ro por cuya vena a o r r l a t a m b ié n la sangre de algu nas de
las v i e j a s f a m i l i a s f e u d a l e s . ( 1 9 )

Con el comercio in t e r n a c io n a l se c o n s t it u y e un s e c t o r de la bur


guesía m ercantil -radicada sobre todo en e l p u e rto de V a lp ara íso - ; “
en las primeras décadas d e l s i g l o X IX d e v ie n e en e l n ú c le o más orga­
nizado y en expansión de la acum ulación d e l c a p i t a l . En e f e c t o , la
producción ag raria se e s t a n c a , h asta e l im pacto c a l i f o r n i a n o y aus­
traliano de los años c in c u e n t a , y la m i n e r í a , como sabem os, es una
actividad in e st a b le y e s p e c u l a t i v a . ( 2 0 ) Es a t r a v é s de las casas
comerciales d e l puerto de V a lp a r a í s o y d e l c a b o t a j e que se r e a l iz a
la renta minera y se o r g a n iz a e l com ercio d e im p o r t a c ió n . E l "e s ta n ­
co" otorga a l Estado la c o n ce sió n de la d i s t r i b u c i ó n y c o m e r c i a liz a ­
ción de sus p r in c ip a le s p r o d u c to s . P o r ta le s es un e s t a n q u e r o de Val
paraíso.
Este núcleo de casas co m e rc ia les es num éricam ente muy re d uc id o
-en 1849 e x is t e n en V a lp a r a ís o 60 c a s a s d e c o n s i g n a c i ó n . A l tiempo
que también proporciona la base y p a r t e d e l p e r s o n a l p o l í t i c o a tra­
vés de una a lia n z a con los dueños d e la t i e r r a . La e s t a b i l i d a d de es
te núcleo es una fu n ció n d i r e c t a d e la e s t a b i l i d a d d e l p o d e r p o l í t i ­
c o , pues de esta manera lo gra o r g a n iz a r su c o m e rc io d e im p o rtac ió n
y e xportación . Las g an ancias a s í o b t e n i d a s se d e r i v a n h a c i a l a com­
pra de t ie r r a s y h a c ia la in t e r v e n c i ó n en la m i n e r í a , por m edio de
la h a b i l i t a c i ó n : a d e la n t o d e fondos a los m in eros p a r a su a c t iv id a d
a cambio de la propiedad de una p a r te im p o rtan te d e l m in e r a l e x t r a ­
ído. Su c o m e rc ia liz a c ió n se opera tam bién a t r a v é s d e e s t a s c a s a s co
m erciales. De esta m anera, e s t e segmento m e r c a n t il d e la c l a s e domi­
nante procede a la c i r c u l a c i ó n de c a p i t a l en lo s c i r c u i t o s económ i­
cos e x is t e n t e s . En la d écada d e lo s años s e s e n t a fu n d a y e x t ie n d e
los bancos. La r i q u e z a m inera da lu gar en C h i l e a la a p a r i c i ó n y e s ­
tructuración de las formas p r o p ia s d e l c a p i t a l f i n a n c i e r o , a l r o l do
minante de los b a n c o s . Será g r a c i a s a los m ecanism os f i n a n c i e r o s y
la p o lít ic a i n f l a c i o n a r i a que la p r o p ie d a d de la t i e r r a s e g u i r á sien
do una fuente segura de in g r e s o s lu e g o d e l auge de lo s años 1850 y
el estancam iento p o s t e r i o r .
En 1 8 8 2 , e l d i a r i o E l M er c u rio d e V a l p a r a í s o p u b l i c ó un cu a d ro
de las f a m ilia s c h i l e n a s a c a u d a l a d a s . ( 2 1 ) La l i s t a c o m p ren d ía la s
59 fa m ilia s más r i c a s d e l p a í s . 2 0 h a b í a n h ech o su f o r t u n a en la a-
g r i c u l t u r a ; la s o tras 39 e ra n de m in e r o s , b a n q u e r o s y " c a p i t a l i s t a s "
Queda así en e v i d e n c i a e l o r ig e n " m i x t o " d e l seg m ento s u p e r i o r de
la c la s e d o m in ante. S in em bargo, lo más d e s t a c a d o es qu e l a s fa m i­
lia s de o rig e n no a g r a r io han i n v e r t i d o su s g a n a d a s en la compra de
tierras.
La v in c u la c ió n e n tre la s d i s t i n t a s f r a c c i o n e s d e la c l a s e dom i­
nante no e lim in a e l c o n f l i c t o , como se v e r i f i c a en la g u e r r a c i v i l
de 1 8 9 1 . Lo que i n d i c a es que la d e s i g u a l d a d en e l r it m o d e a c u m u la ­
ción d e l c a p i t a l , por la s f u e n t e s d i v e r s a s d e l a s q u e p r o c e d e , n o o-
r i g l n a una o p o s ic ió n s is t e m á t ic a d e i n t e r e s e s , p r o y e c t o s p o l í t i c o s y
económ icos, con sus r e s p e c t i v a s f u e r z a s s o c i a l e s , que c h o q u e n so b re
los problemas fu ndam en tales de la p r o p ie d a d d e la t i e r r a y la r e l a ­
c ió n con e l c a p i t a l e x t r a n j e r o , y e l c a p i t a l f i n a n c i e r o e n g e n e r a l .

N u estras c o n c lu s io n e s son la s s i g u i e n t e s :
a) la e s t r u c t u r a c ió n de la c l a s e d o m in a n te c h i l e n a se o r i g i n a
en fu e n t e s d e s i g u a l e s de a c u m u la c ió n d e c a p i t a l en f u n c i ó n de s u r e ­
la c ió n con e l mercado m u n d ia l . La m in e r ía es e l s e c t o r más a v a n z a d o ,
pero no logra o r g a n iz a r s e en forma au tó n o m a. La p r o p ie d a d d e la tie-
_ rA mantiene una e s tr u c tu r a y técnicas tr ad icio n a le s, au rasgo funda
pan tal es e l a t r a s o . La burg uesía mercantil evoluciona hacia la» fot
„ * « avanzadas d e l c a p i t a l fin a n c ie r o y pasa a ser la fuerza «oonSmi-
ca dominante en cu an to a la r e a liz a c ió n de las ganancias;
b) la o r g a n iz a c ió n de un Estado centralizado resulta d«l di*ci~
plinanúanto de la o lig a r q u í a terraten ien te bajo la dirección de la
burguesía m e r c a n t il . Por medio d el control del Estado, estas fraecig
nes aseguran su poder an te la burguesía minera, desarrollando un si*
tema de prebendas y de compensación de intereses, que termina por u~
n if i c a r , luego d e l c o n f l i c t o de 1891, al conjunto de laa fracciones
para a s o c ia r la s con e l c a p i t a l extran je ro .

D E V O L U C IO N DE LAS FORMAS DE DOMINACION POLITICA”

S i la m in ería es e l sector más avanzado y dinámico d® la econo­


mía c h i l e n a , su auge -en el s ig lo XIX- comienza en 1832 con Chaflar*
c i l i o y es siem pre flu c t u a n t e . El primer c ic lo del cobre, 1830-1880
es ya

efectiv a m e n te el punto de partida de una iȇutttia


tii>a vea Imante aoneatada a laa necesidad«e de la induatria
europea -maquiniamo in d u strial o armamento-. ( 2 2 )

A e s t e pe río d o corresponde también e l desarrollo de la indus­


tr ia de f u n d ic ió n (23)

áÑO Uro. DE FUNDICIONES PRODUCCIÓN


1660 sso 24.393
1878 12? n.d.
1880 70 43.860
1886 69 63.308

E s ta in d u s t r i a u t i l i z a las técnicas más avanzadas. El ciclo


interrum pe en las décadas fin a le s del sig lo por la baja de los rend¿
m ientos de las minas y la competencia ñorteamericana y japonesa, en
b ase a una té c n ic a su p e r io r. En 1891 se producirá la derrota p o lít i­
ca de e s ta fr a c c ió n , que en una situación de c r is is genera su derrum
be económ ico .
La re p r e s e n t a c ió n p o lít ic a i n i c i a l de la burguesía minera, la
f r a c c ió n de los C a r r e r a , fue derrotada en los conflictos intestino#
de la década p o s t e r io r a la independencia.

El t r iu n fa d e f i n it i v o de loa 0 ' Nigginiatae después del ^


tr iu n fo d el l'jéraito de loa Andea, aerd, *n aonaeouenoia,
el tr iu n fo comercial de auo aliadoa ingleaea* loe oualea m¿
nvpo linarén el comercio minero y al tráfioo aomeroial da
V a lfa r a t a o . (24)

En r e a l i d a d , el tr iu n fo de la fracción de los Carrera estaba li


gado a la p o s i b i l id a d de la fusión entre una insurrección agraria y"*
un proyecto democrático de tipo jacobino, impulsado desde las ciuda­
d es por los p r o p ie ta r io s de las m inas.E ste sector organiza y apoya
formas d « guerra de g u e r r il l a s .
La in s u rr ecc ió n ag raria no se g en eraliza y la fracción carre til
te queda a is la d a y sucumbe. Sucede lo mismo en la década del veinte""*
con e l in ten to de P r e i r e . E l p e r io d o se c i e r r a co n e l t r iu n f o conser
vador de 1829- 1830. —

La o o n j u n o i ó n de la a r i s t o c r a c i a c o n s e r v a d o r a y de los o e -
m e r a i a n t e e de V a l p a r a í s o - r e p r e s e n t a d o s p o r lo e e sta n q u e ro ^
c o n d u c id o s p o r P o r t a l e s - q u e se e n r i q u e c i e r o n con la g u e r r ^
e l a g i o y la a p e r t u r a d e l c o m e r c i o h a c i a E u r o p a , e n a u e n tr a
en una p a r t e d e l E j é r c i t o , a g r u p a d o a l r e d e d o r de J o a q u ín
P r i e t o , e l i n s t r u m e n t o de s u p o l í t i c a . (2 5 )

S i e l E j é r c i t o puede o p e r a r como una f u e r z a c e n t r a l i z a d o r a -ya


O 'H ig g in a y San M a r tin h a b la n im p uesto e l e j é r c i t o r e g u l a r y d i s c i ­
p lin a d o co ntra la "g u e r r a p o p u la r "- es p orq ue la o l i g a r q u í a de l Va­
l l e C e n tra l a p a r e c í a como la G n ic a f r a c c i ó n , a l i a d a a lo s com ercian­
t e s , ca p a z de u n i f i c a r a l p a l a a n te los p e l i g r o s d e una d is g r e g a c ió n
f e d e r a l , como r e s u l t a d o de lo s c o n f l i c t o s r e g i o n a l e s y d e l ataque a
la p ropiedad de la t i e r r a . Las masas c a m p e sin a s c a r e c í a n d e unidad
p o l í t i c a -es im p ortante tener en cu e n ta que e l o r i g e n d e l i n q u i l i n a ­
je no es una u n id a d c a m p e sin a p r e e x is t e n t e - y la b u r g u e s í a m inera de
una e s t r u c t u r a c ió n s ó l i d a e i n d e p e n d i e n t e . (2 6 )
El p e rio d o de 18 30 a 18 50 p e rm ite una c o n s o l i d a c i ó n de la gra
p r o p ie d a d , b ie n que l a e x p a n s ió n a g r a r i a e s l e n t a . Sus g a n a n c ia s de ­
r iv a n más d e l a l z a de los p r e c io s que d e l c r e c im ie n t o de la produc­
c i ó n . En e s t e s e n t i d o , a p a r e c e n d ir e c t a m e n t e l i g a d a s a l r o l d e l E s­
ta d o .

En e f e c t o , la e c o n o m í a r e g i o n a l , g r a c i a s a l a p o y o d e l g o ­
b ie rn o y a la c r e a c i ó n de un a m a r in a m e r c a n t e , ee lib e r a
de la t u t e l a de lo s c o m e r c i a n t e s p e r u a n o s y lo s p r e c i o s de
lo s p r o d u c t o s a g r í c o l a s e x p o r t a d o s , en lo s u c e s i v o f i j a d o s
en V a l p a r a í s o p o r lo s p r o d u c t o r e s y m e r c a d e r e s l o c a l e s , eo
n o c e n un au m e n to i m p o r t a n t e q u e d o b l a e l v a l o r d e la e e x ­
p o rta c io n e s. (2 7 )

El E sta d o a u t o r i t a r i o es a l a vez una c o n d i c i ó n p ara e l retorno


a la s u m isió n de i n q u i l i n o s y p e o n e s , con la c o l a b o r a c ió n d e la I g l e
a i a C a t ó l i c a , y d e la t r a n s f e r e n c i a de re cu rso s., a tr a v é s d e lo s im­
p u e s t o s , d e la m in e r í a a los o t r o s s e c t o r e s , que p e rm ite e l c r e c i ­
m iento de V a l p a r a í s o , d e la m arin a m e r c a n te , de obra s p ú b l i c a s (c a ­
m in o s , e t c . ) . La o l i g a r q u í a a b a s t e c e lo s c e n t r o s m in ero s co n sus pro
d u c t o s y com pensa a s i la c a l d a d e la s e x p o r t a c io n e s a l P e r ú . E l s i s ­
tema p o l í t i c o e s un s is t e m a d e e x c l u s i ó n , que se r e p r o d u c e en tan to
lo s c o n f l i c t o s e n t r e l a s f r a c c i o n e s h an p e r d id o i n t e n s i d a d p o r l a de
r r o t a l i b e r a l de 18 30 y , a n t e t o d o , por e l d e s a r r o l l o l e n t o d e las
re la c io n e s m e rc a n tile s.
E l d e c e n i o d e M o n tt (1 8 5 1 - 1 8 6 1 ) es una época de t r a n s i c i ó n . La
a g r i c u l t u r a co no c e una f a s e de e x p a n s ió n como r e s u l t a d o d e l a a p e r ­
tu r a d e l m ercado c a l i f o r n i a n o y a u s t r a l i a n o . Las e x p o r a t c i o n e s a g r í ­
c o l a s p a sa n e n un c r e c im ie n t o c o n t i n u o d e 8 7 2 .0 0 0 p e s o s d e 4 4 d . de
prom edio a n u a l en 18 44- 1 8 4 5 a 1 3 . 2 4 1 . 0 0 0 e n e l p e r io d o 1 8 71- 1 875 ,
p a r a d i s m i n u i r lu e g o en 1 8 86- 1 890 a 4 . 9 7 8 . 0 0 0 . ( 2 8 ) . E s t a e x p a n s ió n
a g r o p e c u a r ia c o i n c i d e con un a s c e n s o g e n e r a l de la a c t i v i d a d eco n ó ­
mica - in te r ru m p id o por la c r i s i s de 1856- 1 861 y la d e c a d e n c i a d e las
m inas d e p l a t a d e l N o r t e ; l a c r i s i s se p ro d u ce por e l c i e r r e de lo s
m ercados d e l P a c if ic o - m arcado por una g e n e r a l i z a c i ó n d e l a s a c t i v i ­
dades m e r c a n t i l e s , e l d e s a r r o l l o d e l s is t e m a f e r r o v i a r i o , l a c r e a ­
ció n de lo s ba n c o s y l a "m o d e r n i z a c i ó n " g e n e r a l d e l p a í s . E l volumen
comercio se t r i p l i c a e ntre 1845 y 1 8 6 0 . (29)
jobet c a r a c t e r i z a a l d e c e n io de Montt como

E b e l momento de tráneíto de dos economías: la feudal y la


a a p i t a l i s t a . (30)

Se trata de un e rro r de método. La economía y la sociedad ch ile


nas an teriores a 1850 no eran feudales - in q uilin aje en el campo, ex­
plotación m inera, Estado c e n t r a l iz a d o , dominación de la burguesía
mercantil, renta a g r a r ia de tipo c a p it a lis t a atrasada- ni el desarro
lio po sterio r a 1851 e lim in a los rasgos fundamentales del atraso. E Í
impulso d el d e s a r r o llo económico proviene de la demanda externa, el
mercado in tern o s ig u e sien d o r a q u ític o , se mantiene la estructura
tradicional de la propiedad de la tierra y el atraso tecnológico en
la m inería. El cr ecim ien to de la producción - en la hacienda, que a-
hora se d iv id e en fundos como resultado de la abolición del mayoraz­
go- y en las minas -que mantienen sus c a r a c te ríst ic a s , a pesar de
la im plantación de una in d u s t r ia de fundición en el cobre- genera un
circuito de c i r c u l a c ió n de cap itale s de tipo moderno, con un s i s t e ­
ma bancario y f i n a n c i e r o .
Las r e la c io n e s entre las clases en la "sociedad c i v i l " se co­
rresponden a e s te d e s a r r o llo m ercantil: abolición del mayorazgo y
los diezm os, sanción d el Código C i v i l , pérdida de poder de la Ig le ­
s ia . Hay que d e s t a c a r , no o bstante, que el patrón de relaciones en
el campo no su fr e ninguna m odificación su b sta n cia l. Se crea la Caja
de Crédito H ip o te cario y la o ligarquía negocia valores fin an c ie ro s,
pero su v in c u la c ió n con los in q u ilin o s sigue siendo la misma.
En tanto las funciones del Estado se tornan más complejas y ba­
jo el impulso de la demanda externa se g eneraliza la circulación del
c a p it a l, se produce una m o dificación de las relaciones entre el po­
der p o lít ic o y la representación p o lítica de las fracciones de clase.
Montt es todavía un árbitro au to ritario -al igual que Prieto y Bul-
nes en los dos d ecenios anteriores- pero las fracciones dan lugar a-
hora a la formación de partidos y la lucha por el poder toma la for­
ma de una d isp u ta entre representaciones p o lít ic a s . Montt ya no pue­
de imponer el nombre de su sucesor. A partir del gobierno de José
Joaquín Perez (1861- 1871) el Poder Ejecutivo es más la resultante de
este c o n flic to p o lít ic o que un árbitro que los ordena y lo dirim e.
U js lib e r a le s se organizan en la década del cuarenta. Protago­
nizarán las revoluciones de 1851 y 1859. La minería del Norte Chico
y el c o n flic t o reg io n al con Concepción están en la base de este en­
frentam iento. Pero s i estos levantamientos ponen de reliev e e l cam­
bio en las re lacio n e s entre las fra c cio n e s, son impotentes para ase­
gurar el predominio de los mineros, en última instancia por las mis­
mas razones señaladas más a r r ib a . (31)
El c o n flic t o r e lig io s o de 1857 tiene la función de g en eralizar
la lucha p o l í t ic a , de extenderla a todas las capas de la burguesía
y el artesanado. (32) A p artir de aquí, estas capas se dan una orga­
nización p o lític a d ife re n c ia d a para acceder al control del aparato
del Estado. Es la formación de los partido s. Por diversas razo n es, e
se control resu lta central para cada una de e l l a s : para la oligar- ~
quía, a fin de proceder a la transferencia de recursos y asegurar su
u nid ad ; para los m ineros, para poder re aliza r a su favor el conjunto
de la renta de sus explo tacio n e s; en f i n , para la burguesía mercan­
t il y fin an c ie ra, porque los bancos se organizan y prosperan gracias
a l apoyo del Estado; en su conjunto, porque la d ife r e n c ia c ió n de
fracciones y de i n t e r e s a s , con una base m aterial p r e c isa , toma como
F
referente y objetivo la a c t iv id a d d e l E s t a d o .
Como ya hemos indicado, al producirse esta d ife r e n c ia c ió n
tica, la oposición entre fracciones se re su e lv e en e l entrelazamien­
to de sus intereses a través de la c ir c u la c ió n de c a p i t a l e s . En es­
te sentido puede decirse que se conforma una b u r g u e sía financiera
que no es una capa independiente, sino ad m in istrad ora de los inter®
ses generales de la clase dominante por medio d e l aparato estatal y
délos mecanismos monetarios y b an carios.
En consecuencia, el co n flicto p o lí t ic o term ina convirtiendo al
Estado en un sistema de compensación de in t e r e s e s q u e , según el ca­
rácter de los ministerios que se suceden con extrema r a p i d e z , favo­
rece a unos y otros.
La evolución del Partido Radical es s i g n i f i c a t i v a a e ste res­
pecto. Sus cabezas p o lít ic a s , Gallo y M a t t a , son e l e g id o s diputados
en 1858 por la fusión liberal-conservadora (formada por la s alas ex
tremas de ambos grupos, opuestas al gob iern o de M ontt) . No existe ~
como tal en la insurrección de 1 8 5 9 , pero ese movim iento apresura
su constitución y la primera asamblea r a d ic a l se c e le b r a en Copiapó
en 1863. Agrupa

elementos de la cla.ee media de S a n t ia g o , V a lp a ra ís o y Con^


aepción, especialmente p r o fe so re e , f u n c i o n a r io s menores y
comerciantes resentidos son las te n d en cia s a ris t o c r á tic a s
de los liberalesj algunos segmentos de la c la s e t e rr a te ­
niente del Sur y p ro p ie tario s de minas d el Norte que asta
ban descontentos con el dominio p o lí t ic o del área de San­
tiago y de masones que buscaban un p a r t id o a n t i c l e r i c a l .
(33)

En 1873 ya particip a en e l g o b ie rn o , con l a A l i a n z a L ib e r a l de


Errázuriz, después de haber apoyado en 1871 la c a n d id a t u r a de Urme-
neta {un minero fundidor) . Su programa es fundam entalm ente de orden
político (sufragio, moralidad a d m in is t r a tiv a ) y d o c t r i n a r i o (separa
ción de la Ig le sia d el E s t a d o ). Enlazado con lo s p a r t i d o s t r a d i c i o ­
nales, se incorpora al juego de compensación de i n t e r e s e s , poco más
de una década después del levantamiento de 1 8 5 9 . Con r a z ó n , A.Ed-
wards caracterizó a la Universidad como la " c iu d a d e l a p o l í t i c a d e l
Partido R ad ic a l". La oposición a los grupos dom inantes d a p a s o a la
colaboración m in isterial y el nuevo p a r t id o se a t r i n c h e r a en e l s i £
tema educativo como su parcela propia en e l a p a r a to e s t a t a l . Las d i
ferencias con la evolución d e l P artid o R a d ic a l en A r g e n t i n a son
sig n ific a tiv as . Este último se co nstituye tres d é c a d a s d e s p u é s y
queda excluido del acceso a l poder h asta 1 9 1 6 .
El triunfo de Chile en la guerra d e l P a c í f i c o (1 8 7 9 - 1 8 8 3 ) ase ­
guró su control sobre los rico s y acim ien to s de s a l i t r e . Ya en la dé
cada del sesenta, los sectores fin a n c ie r o s h a b í a n i n v e r t i d o c a p i t a ­
les en B olivia y Perfi. (34) Por su n a t u r a l e z a , la r e p r o d u c c i ó n de
sus condiciones de acumulación es e x p a n s i o n i s t a . En c a m b io , l a o l i ­
garquía terrateniente tien e un comportamiento d i f e r e n t e

Los productores ah ílen o s com prendieron la p r e c a r i e d a d d e l


mercado europeo. Este fu e un elem ento de su r e n u e n c ia a
in vertir en la a g r i c u lt u r a , p u e sto q u e , en e l m e jo r de
loe casos, Chile estaba d if í c il m e n t e en c o n d i c i o n e s de
competir con regiones fís ic a m e n t e m e jo r d o t a d a s . Los ha-
sendados chilenos producían p ara la e x p o r t a c ió n e x t e n d ie n 1\;sr~
do simplemente el sistem a e x is t e n t e porque e r a f á c i l y

22
v en tajo so, duran te un tiempo, hacerlo. (35)

La conquista d e l s a l i t r e expresa la expansión de los sectores


_gs dinámicos de la b u r g u e sía c h i l e n a , pero es también la consolida
ci 6 n de la p e n e t ra c ió n d e l c a p it a l e x tr a n je r o . Este último es su
significado fu n da m en tal.
ya durante e l g o b ie r n o de Montt se contrata un empréstito en
la casa Baring B ro th ers de Londres por 7 m illones de pesos. Los la-
z0s comerciales con In g l a t e r r a (C h ile es su primer cliente en Améri
ca Latina en la d écada d e la in d epend en cia) comienzan a transformar
ee en penetración f i n a n c i e r a . -
En 1860 se d i c t a la le y g e n e ra l de Bancos. Es de carácter libe
ral y

p erm itía e l e s t a b le oim iento de Bañaos de emisión y no e s ­


ta b le cía o tra s r e B t r ie a io n e s a sus operaciones que la re-
laoión que d e b ía e x i s t i r entre el eapitat y loe billetes
em itidos y la p r o h ib ic ió n de que dichos b ille te s fueran
menores de v e in t e p e so s. (36)

A p a r tir d e 18 78 se d e c l a r a la in c o n v e rtib ilid ad de la moneda


de papel, s i t u a c ió n gue p e r s i s t i r á durante todo el período gue es­
tudiamos, salv o un b r e v e p a r é n t e s is de co nv ertibilid ad entre 1895 y
1898. tos p r in c i p a l e s b e n e f i c i a r i o s de la inconvertibilidad y de la
desvalorización d e l peso son lo s dueños de la t ie r r a , que se endeu­
dan y redimen sus h ip o t e c a s con una moneda en b a ja .
Los bancos se h a b la n e n r iq u e c id o a través del negocio de la ha
bilitación. Edwards l l e g a a sí a c o n s t it u i r la primera fortuna del ~
país. Es el d e s a r r o l l o de la m in ería una vez más -el s a lit r e , el co
bre (yacimiento de Tamaya) , la p la t a (Caracoles)- la que proporcio­
na la base m a t e r ia l para un en riq u ecim ien to rápido y que se r e d is ­
tribuye a todas la s cap as por medio de los mecanismos monetarios
y el Estado como e s c e n a r i o de la compensación de intereses. Los Ban
eos abandonan luego la h a b i l i t a c i ó n -la m inería a partir del s a l i­
tre dispone de f u e n t e s p r o p ia s de financiam iento- y se dedican con
el apoyo d el E s t a d o , que co loca en las in s titu cio n e s bancarias par­
te de la re ca u d ació n f i s c a l , al negocio c r e d it ic io como t a l. De los
35,3 millones de p a p e l moneda en c ir c u la c ió n el 31 de diciembre de
1890, casi 1 4 ,4 m illo n e s co rresponden a b i l l e t e s de banco y 20,9
millones a b i l l e t e s f i s c a l e s . (37)
La expansión p o s t e r io r a la guerra d e l Pacífico y al aporte de
rivado de los in g r e s o s d e l s a l i t r e (38) m odifican las condiciones
del co nflicto p o l í t i c o . Se produce la c r i s i s de 1891 -la guerra ci*-
Vil-. El cambio más im po rtante d e l sistem a p o lít ic o entre el perío­
do de los d ec e n io s (1 8 3 1 - 1 8 6 1 ) y la etapa lib e r a l (1871-1890) es el
carácter e x clu y en te d e l p r im e ro , en comparación a la participación
del conjunto de la s f r a c c i o n e s por interm edio de los partidos de la
segunda. El poderío económ ico de los dueños de la tierra está en de
cadencia, pero no e n f r e n t a n n ingún proyecto a lte rn ativ o .
El proceso de ac u m u la c ió n de c a p it a l tiene una doble consecuen
cia. Por un la d o , acen tú a la d i f e r e n c i a c i ó n entre las fracciones en
sus efectos in m e d ia t o s . La m in e r ía se consolida con el desarrollo
de la fu n d ic ió n . La p r o p ia o l ig a r q u í a se e s c in d e , en tanto un sec­
tor trata de promover un d e s a r r o l l o tecn o lógico superior -introduc­
ción de la v i t i v i c u l t u r a , r e g a d ío - . El conjunto de las fraccio nes,
empero, tiene un ra s g o común: son t r ib u t a r ia s d el aparato e s ta t a l,
para asegurar la r e p r o d u c c ió n de las co n dicion es de explotación y
la acumulación del c a p i t a l . La e x p a n s ió n e x a c e r b a e s t a dependenei
en lugar de ate n u arla, pues su elem ento d in á m ic o e s ta b a dado por i
demanda externa. La c r i s i s de 18 90 la pone d e r e l i e v e .

El hecho es que c o n g r e s i s t a s ( l a o p o s i c i ó n ) y baimacediaf


h icier o n n au ta p r i m o r d i a l en la o o l o o a a i ó n d e laa e n tr a d " 3*
an u ales d e l P i t e o , d e m o s t r a n d o a o n e s t o , que ambos grupos
puestos no d e p e n d ía n de su p r o p i a e n e r g í a p r o d u c t i v a , a i« c'
de- la ayuda m o n e t a r ia d e l g o b i e r n o . (3 9 )

Por el otro, la in co rp o ració n d e l s a l i t r e e s tam bién la domina.


ci6n del capital e x tra n je ro , e l d e s p l a z a m ie n t o r e l a t i v o de los pro-
ductores nacionales y la d e cad e n c ia de lo s ba n co s c h i l e n o s . La impoc
tación de capitales domina a la nueva i n d u s t r i a , p orq ue es la que ~
permite la introducción de in n o v a c io n e s t e c n o l ó g i c a s -la lexivacifo.
y la producción en gran e s c a la .
Balmaceda intenta re s t a b le c e r un sis te m a de a r b i t r a j e , para fa­
vorecer ahora a la m in ería, la f u n d ic i ó n y lo s a g r i c u l t o r e s innovado
res, contra los banqueros, los t e r r a t e n i e n t e s más p a r a s it a r io s y el"
capital extranjero. En la c r i s i s r e s u l t a más im p o rta n te e l intento
de restablecimiento del a r b i t r a j e , que e l a l in e a m ie n t o a que da lu­
gar, bien que ambos elementos se d e ter m in a n e n t r e s í .
El nuevo presidente es e le g id o co n tra un c a n d id a t o de la frac­
ción minera y su primer m in istro de H a c ie n d a es e l b an qu ero Edwards.
La evolución posterior in d ic a que e l "b alm a ce d is m o " es ante todo el
intento de reorganizar las fu n cion es d e l a p a r a to e s t a t a l para favo­
recer a través del a r b it r a je a los s e c t o r e s con un p ro c eso de acumu­
lación más avanzado tecnológicamente y más autónomo en r e l a c ió n al
capital extranjero, pero siempre d e p e n d ie n te de la demanda externa.
En rigor, no debe ser ca ra c te riza d o como un in t e n t o de "democratiza­
ción” del país, como una revolu ció n dem o crático- burguesa t a rd ía , en
tanto el ataque al atraso agrario no ap arece en e l "balm acedism o" co
mo un elemento co nstitu tivo.
Su programa de obras p ú blicas provocó la o p o s i c i ó n de la oligar
guía terrateniente pues tendía a provocar un aumento de los salarios
agrícolas y favorecía el poder de n e g o c ia c ió n de lo s i n q u i l i n o s . El
enfrentamiento se daba en p a r t ic u la r en térm inos de d i s t r i b u c i ó n ; no
c c s d o una amenaza al lugar de la o l ig a r q u í a e n la o r g a n iz a c ió n produc
tíva del país.
Uno de los rasgos del "balm acedism o" es que no o r g a n iz a una f« i
za política propia. La guerra c i v i l e s c in d e a los p a r t id o s existen­
tes y el Partido Radical se vuelca en su m ayoría h a c i a la oposición.
Balmaceda conserva la lealtad del e j é r c i t o y é s t e r e c l u t a a los cam­
pesinos de los fundos en base a la f u e r z a ; no h ay n in g u n a m oviliza­
ción u organización de las masas cam pesinas o u r b a n a s que lo respal­
de. Por el contrario, su represión a la h u e lg a s a l i t r e r a de 1890 le
enajena todo apoyo obrero. Los tip ó g rafo s (y e n tre e l l o s e l joven Re
cabarren), que constituyen un sector ya o r g a n i z a d o , t r a b a ja n con la
oposición. Lo mismo sucede con otras c o r p o r a c i o n e s .
La derrota de Balmaceda supone la e s t a b i l i z a c i ó n d e l sistem a
político hasta 1920, sobre la base e x p l í c i t a de l a a s o c i a c i ó n Estado
capital extranjero, en la cual e l primero a p are ce como la representa
eión general de la clase dominante en tan to e l c o n j u n t o de la s frac­
ciones renuncia a un d e sarrollo in d ep e n d ie n te y se o r g a n i z a para par
ticipar en las prebendas derivadas de la r e c a u d a c ió n y d is t r ib u c ió n ”
de los fondos fis c a le s , como residuo de la nueva r i q u e z a . La explota
ción del cobre en un nuevo c ic lo a sc e n d e n t e , a p a r t i r de 1 9 1 0 , se i-
r

directamente b a j o e l co n tr o l d e l ca p ital extranjero, ahora ñor


.d & i Cano, a d i f e r e n c i a de lo sucedido con el salitre.
te$1fíevl aparato e s t a t a l es c e n t r a l en dos sentidos: a)asegura las
io n es g e n e ra le s de la producción -control y represión del pro-
c ^ k o ante todo ( d i f e r e n c i a entre el salitre y el fundo, donde
oresión es más una fu n c i ó n d ir e c t a del terrateniente)-} b) orga
re?a d is t r ib u c ió n r e l a t i v a de b e n e fic io s entre cada una de las
ni*3 iones. El sistem a p a r la m e n t a r io , con sus permanentes cambioe de
es fu n c i o n a i en e ste segundo aspecto. Es el libre jue
q Ae l°s partido s p o l í t i c o s y de sus Influencias sobre la adminis-“
<1° |¿n . Una de la s c o n s e c u e n c ia s para el movimiento obrero, y de
tr8n importancia, se rá que la r e p r e s ió n de los movimientos reivindi-
grfivos coexiste con una r e l a t i v a lib e rta d política de organización.
El sistema p o l í t i c o con e sta s caracterlsitcas da lugar a la e-
isi6 n de papel moneda de t ip o in fla c io n a r i a .

La e x p l ic a c ió n de este fenómeno aólo puede encontrares en


la e x i s t e n c i a de una clase fuertemente endeudada entre la
a r i s t o c r a c i a t e r r a t e n ie n t e del pais y en el predominio de
esa a lase en un Congreso irresp onsable. (41)

La continua d e s v a l o r i z a c i ó n de la moneda tiene también sus efec


tos encuanto a la s r e iv i n d i c a c i o n e s obreras y artesanales: es un e-
lemento que las u n i f i c a y r e f i e r e a l poder estatal.
Luego de la d e r r o t a de Balmaceda, se sanciona la ley de Comuna
Autónoma (1891) . El a p a r a t o c e n t r a l d e l Estado, esto es los ingresos
provenientes d e l s a l i t r e y las o tras actividades mineras, financian
a las m u n icip alid ade s, que e s t á n , con la nueva legislación, bajo el
control de Consejos e l e c t i v o s , con más poder gue alcaldes y goberna­
dores. Estos co n se jo s c o n t r o la n , a su v e z , los procesos electorales.
Ello supone que la o l ig a r q u í a puede organizar un sistema de "cliente
la electoral" para r e p r o d u c ir su control del Congreso. Este sistema
combina la p re s e n c ia o lig á r q u ic a en la institución que aparece como
determinante en la e s f e r a p o l í t ic a (y por lo mismo en la distribuciói
del presupuesto) , con la re p resen tació n de las diversas esferas lo­
cales de i n f l u e n c i a , s i n g ene rar ninguna tendencia al federalismo.

CRISIS P O L IT IC A : EL ALESSANDRISMO.

Arturo A le s s a n d r i l l e g a a la presidencia en 1920. En setiembre


de 1924, la in t e r v e n c ió n de los m ilit a re s provoca su renuncia. Se a-
bre en Chile un pe ríod o de cambios p o lít ic o s, que se va a prolongar
hasta 1932, con una nueva e le c c ió n de Alessandri a la presidencia,
fcn 1938, se producirá e l tr iu n fo d e l Frente Popular.
La elección de 19 20 se d isp u ta entre dos coaliciones, la Alian­
za Liberal y la Unión N a c i o n a l , co n stituidas por los partidos que ha
Wan intervenido en las d iv e r s a s combinaciones de la Repüblica Parla

25
W M ittrú i ü t m r iJ e » (»« » « • d iv e r *** framnene*)
:«*ctienftU« y La estructuración de }«« fu*,i **•
'M Í t k i« á « m muatiue# nin^an pinito de ruptura. 81 propio ai#**.!?
«r« »n p astado politice tipleo 4*1 t r i o d o , parlamentario y mi-,” *1
t*»& du m n t* sucesiva* legislatura* y admini»truelone*, (4 i) No »»
,pst * 1 •u r $i« i*& t & d« un nuevo partido o pu acceso « i poder, d<¡ Wh4
w**v* tor*** de representación poi It ic * o de un nuevo líder qu# i9^
un viraje» un «tomento de in flexió n , en le histori* d*i
!•» ' *
ft*Mfe*rtr*n e* también candidato pre*idenci«l u t « «ño, ermo «•
lwft&wr«Ao del lPartido Obrero Sociali*tn -que muy poco después **
ttMnmímwmik en Iftirtido Comunista-. Bu re«ulfcado electoral e* prleti
nulo ($11 voto», contra 83.100 de Barro* Borgofto -ünión m*-~
eioaftt* y 8 3 .0IJ de JUmmimIcI -Alian*a Liberal- ). Aún muí, • « *1
Hli»o tt«Kpo un* indicación del carácter de 1 * luoh* política y una
fflretlfur ación de 1 * intervención de lo* partido» de b *»« obrar* -Par
ttéo Coeuniet* y Partido Socialista- en la década posterior, oon ai'
episodio 4 * la USKAOH en 192$.
La elección *e raaliaa an un par Iodo da c r ia i» económica. En prj
*wr lugar, «ata erial* resulta da la pérdida relativa da posielon*»~
4 *1 •alífera chileno *n al marcado mundial, por la «ituaeifin ganara!
1 * econoetla «atropa* y anta todo por la compatencia del aalitra
sintético. Una va* mía *1 lugar da Chile an la aoonomla mundial gana
* e ana situación da depresión económica en al p al», an tanto dapand*
4 * la renta extraordinaria de un producto minero y queda deaplatado
por «i progreee tecnológico.
Sin eetbargo, se trata de algo más que de una «imple baja an la
actividad productiva fundamental. Por las relacione* que ae habían
au»tablee ido entre la extracción del salitre y el aparato «ata t a l , la
« e i » i * afecta al funcionamiento y a laa funcione* de e*te (Ultimo, *n
t*nfc© org&nisador de la distribución de los beneficio» de la minería
y centralisador de la actividad de las diversa* fraccione* de la cía
• e desainante. El lugar del Estado en cuanto a la industria salitrera
seré «a tena dominante durante todo el periodo 1920-1932.
k diferencia de otros momentos («1 salitre habla tenido alza* y
te*3*» m u r m t M en su demanda externa (44) , aunque ninguna sitúa**
■cióa anterior tuvo la gravedad y la permanencia de la de la postgue-
rraj » 1* crisi* de 1920 supone que los partidos tradicionales y la
burguesía deben hacer frente a una actividad organisada e intensa
del ■ovJjaiento obrero. Por un lado, se trata de movimientos sistemá­
ticos ém huelgas por el otro, de su movilización ante cuestiones co­
sa le carestía de la vida, que origina multitudinarias manifestacio-
oea ea Santiago. La actitud frente al movimiento obrero, desde la
|*r*peet¿va de la* relacione* políticas y de la intervención del po­
der estatal, es ahora un eje que organixa al conjunto de la lucha po
llt ic a , entre partido» y fraccione». -Otro tipo de co nflicto*, como ~
loa regionales, se le subordinan. A nuestro entender, ésta ea la "no
vedad” que aparece en 1920. Hasta ese entonces, la respuesta del apa
rateo estatal -represión para asegurar las condiciones de reproducción
del capital- constituía un elemento que unificaba a todas las frac»
«Iones. (45) Desde 1920 en adelante, las relaciones con el p ro le ta ^
ri*So se verifican taiabiSn al nivel de la lucha política, de las w #
lianza* y aposiciones, del eneuadramiento por parte del aparato «ata
tal. i**i *"1
fina interpretación muy general!«ada del fenómeno alesaandrlato ’
I * r *f i m * Wi t€ri»ino* de una "incipiente burguesía nacional". - —
Ssta b u r g u e s í a em erge n te bueaa e l eetab te&im iento á« u*t e i ¿

Í
te»*2 p rop io 1'e l a c i o n e s e co n ó m ica s, incluyendo naturalmen
w a q u e lla » eon e l c a p i t a l e x t r a n je r o que le perm itan, cono
ge n e c e s a r io mn e l mar a o de la d e p e n d e n c ia , su f o r t a l e c i ­
miento como s e c t o r económ ico y de poder n a c io n a l. (47)

ce r&ssona alessandrism o en términos de populismo, «n el cual


«•otares populares sir v e n de "base de apoyo" a los sectores me-
: 10* „ a ia burguesía i n c i p i e n t e . (48)
ál°S Por las c a r a c t e r í s t ic a s de su de sarro llo histórico , no existe a
stro juicio en 1920 e s t a "b urg u esía in c ip ie n t e ", diferenciada co-
'’^fraccíón y aspirante a e je r c e r su hegemonía. Por lo mismo Alesaan
nQ postula ninguna reform u lació n de las relaciones con el capi-"*
«1 extranjero, ni se propone atacar al sistema de propiedad de la
i ^^rra. En el plano de la dem ocratización p o lítica , tampoco hay nin
aán «vanee.
Las relaciones entre A le s s a n d r i y la Sociedad Nacional de Agri-
ealtura son ejemplares en cuanto a l s ig n ific a d o del aleasandrismo.
£n Bayo de 1921, la SNA le envía una carta al presidente

A e sta d i f í c i l s i t u a c i ó n en que la a g r ic u lt u r a se encuen­


tra ha V e n id o a a g r e g a r s e la propaganda que ae está H a d e n
de en loe c a m p o s ,s i n c o n c i e n c i a q u e , tomando el nombre de~
V .E , t r a t a n de c o n s e g u i r que se fe d e r e n los in q u ilin o s y £
breroa a g r í c o l a s , p r o m e t ié n d o l e s la a b o lic ió n de la propie_
dad, e l r e p a r t o de las t i e r r a s y la in s t a la c ió n del r é g i ­
men d e l S o v i e t .

La organización de in q u il in o s y peones es un fenómeno nuevo, qué


«Renata con quebrar la ba se s o c ia l de la oligarquía y , en consecuen­
cia, con dislo car todo e l e q u i l i b r i o de clases y el lugar del apara­
to estatal. Este movim iento, "tomando el nombre de V . E . " no está en
realidad ni organizado n i co ntro lado por el alessandrism o. Alessan­
dri es claro en su resp uesta

Condeno de la m a ne ra más e n é r g i c a la obra de los ag itad o ­


res y p e r t u r b a d o r e s d e l ord en y d el traba jo y los co n sid e ­
ro enem igos d e l P u e b l o y d e l p r o g re so de la R e p ú b lic a. Son
’ sem bradores de o d i o s que e n to r p e c e n la campaña de concor­
d i a , de a rm o n ía y de amor que vengo p red ic an do para cimen­
tar sobre e s t a s b a s e s la g r a n d e z a del p a í s . . . pido a los
p atro n es y o b r e r o s que cum plan con los deberes que les i n ­
cumbe en la v i d a s o c i a l . (49)

Alessandri n ie g a e l derech o d e in q u ilin o s y peones a la organi­


zación sindical in d e p e n d ie n te y recomienda a los dueños de la tierra
gue ellos mismos o rg a n ic en F e d er a cio n e s para que "los trabajadores
puedan intervenir en los asu nto s que les interesan relacionados con
las condiciones de su t r a b a jo , de su h ab ita ció n y s u b siste n c ia ". (50)
Er* cuanto a la p o l í t i c a s a l i t r e r a , no reg istró variantes mayo­
res en cuanto al statu- quo e x i s t e n t e . Se trató de favorecer la Ínter
vsaciSn del Estado para g a r a n t iz a r los precios y asegurar la coloca­
ción de los grandes sto c k s d is p o n ib l e s en Europa.Se renovaron conce­
siones en co ndiciones v e n t a jo s a s para e l c a p it a l extranjero.
la comprensión d e l fenómeno a le s s a n d r is t a debe ubicarse en el
caadre de las r e la c io n e s e n t r e f r a c c io n e s y aparato del Estado y en­
tre éste y e l movimiento o b r e r o , hab id a cuenta de la in flu e n cia so-
fere C h ile de la d ecad e n cia in g l e s a y d e l a sc en so de Estados Unidos.
Su d ife r e n c ia c ió n queda e s t a b le c id a por su in t e n t o de estructurar un
s i s t e s a de a r b i t r a j e -Poder E je c u t iv o fuerte- que in c luye la inter­
vención e s t a t a l en los c o n f l ic t o s o b r e r o s . La n e ces id a d de este sis-
tona de a r b i t r a j e surge de la c r i s i s p lan tead a en un Estado cuyas
fu ncio n e s se han transformado en com plejas {fenómenos de urbaniza­
c i ó n , empleos p Q b lic o s , cr ecim ien to de lo s s e r v i c i o s ) , que debe in­
t e rv e n ir en el c i r c u i t o económico de la r e a l i z a c i ó n de las ganancias
y la renta d e l s a l i t r e y frente a l cu a l se a l z a una sistemática mó­
v i l is a c ió n o b r e r a .
A le ssan d ri fra c asa en su proyecto p o l í t i c o . Como organización
formal de los poderes d el E stad o , éste queda sancionado en la Cons­
t it u c ió n de 1 9 2 5 . Pero, e l cambio in s t i t u c i o n a l ha sido el resulta­
do de la intervención p o lít ic a de las Fuerzas Armadas y el gobierno
de Ibaflez vendrá a expresar esta nueva r e a l i d a d . Los agentes políti­
cos t r a d i c i o n a l e s , los p a r t id o s , no se han podido organizar para un
s i s t e n a de a r b i t r a j e . Además, son desplazado s también por el intento
de co n tr o la r a l movimiento obrero a p a r t ir d el aparato estatal reor­
g a n iz a d o . Desaparece entonces e l régimen de lib e rta d e s públicas, pro
p ió de la re p ú b lic a parlam entaria.

LOS CAKBIOS SOCIALES

En sus r a s g o s fu n d a m e n t a le s , no h a y n in g u n a m o difica ció n en la


s o c i e d a d c h i l e n a e n t r e la c o n s o l i d a c i ó n d e l a e x p lo t a c ió n salitrera
y su c r i s i s ( f i n de la g u e r ra d e l P a c í fic o - p o st- gue rra - ). Con ello
nos r e f e r i m o s a la e s t r u c t u r a de la p ro p ie d a d de la t ie r r a y a la in
t e r v e n c ió n d e l c a p i t a l e x t r a n j e r o . Lo que C h ile p ierde durante este
p e r i o d o es su p o s i c i ó n p r i v i l e g i a d a en e l mercado m undial. (51)
E l s a l i t r e in t r o d u c e m o d ific a c io n e s en r e la c i ó n a los otros ci­
c l o s m i n e r o s . Se t r a t a de su e x t e n s ió n tem poral y de su dimensión
p r o d u c t i v a . G randes masas de t r a b a j a d o r e s , de o r ig e n fundamentalmen­
te r u r a l y p r o v e n ie n t e s también de Perú y B o l i v i a , se concentran en
la s o f i c i n a s s a l i t r e r a s d e l N o r t e .
E l l o da lu g a r a un p roceso de u r b a n i z a c i ó n , en el sentido am­
p l i o d e l t é r m in o . La e x p lo t a c ió n pun tu al (en la h a c ie n d a , pero tam­
b ié n en la m ina) da paso a la c o n c e n tr a c ió n p r o l e t a r i a .

Lss s ie r v o s o i n q u i l i n o s que habían trabajado previamente


en loa vastos dom inios de C h ile m erid io n al y en el valle
sevtra l., se congregaron en un número sin precedentes en
las aiuda de a s e p t e n t r io n a le s y del centro . (52)

Cfell* ®n 1895 una p o b la ció n t o tal de 2 ,6 m illones de habi


t a n t a « <. a l c a nz a a 3 ,8 m i l l o n e s . La tasa de urbanización ere
ce e a eljK Ssíói p erio do de 3 4 .0 a 4 6 . 4 . Las c iud ad es de Santiago, ya_
p a ra íso jfoCoijfcepgl Ó n , Iq u iq u e y A n to fag a sta crecen a ritmos muy al*
‘ ¡y - d i v e r s ifi c a e l empleo en los s e r v ic io s . (53)
no aianento d e l empleo en e l comercio y el t ra n s p o r
^isáblico, en p a r t ic u la r en la ed ucación . (54)

28
M ILES DE EMPLEOS EN EL COMERCIO Y EL TRANSPORTE

1885 1895 1907 1920 10 3 0

Comercio 48,9 67 , 8 84 ,2 118,8 139,9


Transporte 23 , 6 22 ,0 43 , 2 64,6 69,6
Total 72 , 5 79 ,8 127 ,4 183 , 4 209,8

f de la p o b . activa 6 ,9 7,7 10 , 1 13 , 6 16,0

EMPLEO PUBLICO (en miles)

1885 1895 1907 1920 1930

Funcionario* 3,5 5,1 6,2 10,9 15,3


Mi l i ta re s 11,4 11 , 9 17 , 3 27 , 4 36 , 8
Total 14,9 17,0 23 , 5 38,3 52,1
% del empl eo total 1,4 1,6 1,8 2,9 4,0

Educación 2,7 3,2 6 ,8 12,4 19 , 8


Salud 2,2 2,4 2,3 7,9 18,3
Total 4,9 5,6 9,1 20 , 3 38,1
% del empl e o total 0,4 0 ,5 0 ,8 1,5 2,9

Las v ersion es t r a d i c i o n a l e s de la h is t o r ia económica chilena ca


racterizan a l p e rio d o a n t e r io r a 1920 como de un desarrollo indus -
trial "lá n g u id o ". (55) S in embargo, la expansión económica posterior
a la guerra d e l P a c i f i c o tie n e su in flu e n c i a en este sector. De a -
cuerdo a in v e s t ig a c io n e s r e c i e n t e s

La g uerra d e l P a c i f i c o marcó el comienzo de un crecimiento


constante de la m anufactura en C hile ya hacia 1911, los da­
tos p u b lic a d o s que in d i c a n cerca de 6 .0 0 0 establecimientoe
con a lr e d e d o r de 7 5 .0 0 0 o perarios están probablemente súbee_
timados. (56)

La m as iv id a d , am p litu d y r e c u r r e n c ia de las m ovilizaciones urba


ñas contra la c a r e s t í a de la v id a e v id e n c ia n la constitución de un
proletariado muy am p lio en la s c i u d a d e s . (57) Es claro que en una me
dida im portante, e s t e p r o l e t a r i a d o te n ia un carácter artesan a l.
| La e x p lo t a c ió n d e l s a l i t r e su p o n e , e n to n c es , un crecimiento del
i área de s e r v i c i o s , un c i e r t o d e s a r r o l l o in d u s t r i a l y una extensión
| de las funciones d e l E s ta d o y d e l empleo p ú b lic o . La concentración
del proletariado en e l N o rte c o n l l e v a una am pliación d el mercado i n ­
terno, aunque l im it a d o por lo s b a jo s s a l a r io s y e l pago en fic h a s .
La población cam pesin a que e m ig ra lo hace desde las haciendas carac­
terizadas por e l in t e r c a m b io de t r a b a j o por s e rv ic io s (58) a una e x­
plotación en la c u a l r i g e e l s is t e m a d e l s a l a r i o , aún b ajo la forma
atrasada de la f i c h a . (5 9 )
El c r ec im ien to i n d u s t r i a l es m a r g in al en cuanto a una acumula­
ción de c a p it a l in d e p e n d i e n t e dé lo s c i r c u i t o s tr a d ic io n a le s . Hay u-
na particip ación muy a l t a d e c a p i t a l e x t r a n je r o y en cuanto al nació
nal se trata en muchos c a s o s de una in t e r r e l a c i ó n con los otros sec­
tores de la economía - a g r i c u l t u r a , m in e r í a , banca-. Lo mismo puede
decirse del c o m e r c io . Los c u a d r o s s i g u i e n t e s son ilu s t r a t iv o s (60)
HUMEHÜ T VALOR DEL CAP IT Al. DE LOS E STABLECIMIENTOS
COMERCIALES, POR NACIONALIDAD. (1916) (en pesos de ig

nacionalidad Uro. de est C a p ít a l(m ile s )

Chile 18 614 144.990


39
Espafla 1791 49 .067
Italia 2 158 39 .990
Francia 420 25 .121
24.880 61
Aieaanift 279
Gran Bretafta 143 14 .563
O t oi a n e s ' 761 10.826
Estados Caldos 68 9 ,275
Otros .844 47 .414

TOTAL 26 *078 366.126 100

SONTO DEL CAPITAL INVERTIDO EN LA INDUSTRIA, POR


HAC20NALIDAD, 1916 (en pesos de 18 d.)

Nacionalidad Monto (miles) %

Chile 140,702 26
Extranjero 148.380 27
Mixta 19.783 3
Sin especificar 2 .469 —
Sociedades anóni«a» 241.082 44

TOTAL 552.416 100

El e s t u d io de una muestra de 207 d i r e c t o r e s d e e m p r e s a s , para


1 9 2 2 , gue c o t iz a b a n en la Bolsa de S a n t ia g o pone d e r e l i e v e que 73%
d e lo s d ir e c t o r e s lo eran de más de una em presa y que 46% e s t a b a n li
gados a la s f i n a n z a s , 34% a la m in e r ía , 38% a la a g r i c u l t u r a y 17%
a l co m erc io . La in v e s t ig a c ió n concluye a firm a n d o que

los eslabonamientos i n t e r s e c t o r i a l e s s e r i a n c o n s i d e r a b l e ­
mente mayores si se u t i l i z a r a como c r i t e r i o la s i n v e r s i o ~
nes i n d i e i d u a l e s en lugar de la p o s i c i ó n como d i r i g e n t e
p r i n c i p a l en una in d u s t r i a * banco¿ c a s a c o m e r c i a l ¿ e t c * (61)

E s te tip o de a s o c ia c ió n se v e r i f i c a tam bién en e l salitre. Jo-


b e t c i t a la s ig u ie n t e com posición de c a p i t a l e s en 1910 (6 2 )

3 r it á n i c o s £ 1 0 .7 0 0 .0 00
C h il e n o s £ 1 0 .5 0 0 .0 0 0
Alemanes £ 2 .3 0 0 .0 0 0
Varios £ 3 .0 0 0 .0 0 0

E l a s p e c t o má6 l u c r a t iv o de la e x p lo t a c ió n s a l i t r e r a s e e n c o n ­
traba en la c o m e r c ia l iz a c ió n y es aquí donde e l c a p i t a l e x t r a n j e r o ,
que la c o n t r o l a b a , h a c í a sus mayores b e n e f i c i o s . E n t r e l a p r im e r a
c om binació n s a l i t r e r a en 1884 y e l f i n d e l c i c l o , hay d i v e r s a s v a ­
r i a n t e s de p a r t i c i p a c i ó n e n tr e empresas n a c io n a le s y e x t r a n j e r a s , e n
lats c u a l e s e l d e s p la za m ie n t o d e las prim eras c o rre sp o n d e a su,, retira-'.'
so t e c n o l ó g ic o y a su f a l t a de c o n tro l de l a c o m e r c i a l i z a c i S i i . (6 3 )
, ¿jferencia i-0 sucederá en la década del veinte# hay una mí*
ma « incluso nula interv en ció n estatal.
nX El d e s a rr o llo de fenómenos especulativo» -además de un crsci-
-iento notable de la deuda püblica que entre 1879 y 1918 pasa de 156
J 692 millones de pesos- es propio del tipo de relaciones que ae «*-
-abiece entre las fr a c c io n e s de la clase dominante como al proceso
de reproducción de c a p i t a l , ante la ausencia de "frontera producti­
va». El s a l i t r e prop orcio nab a los recursos, directamente a través de
las actividades s u b s i d i a r i a s que generaba, indirectamente porque per
«i tía que e l pr es u p u es to e s t a t a l se financie sin impuesto» a la tie-
rra o a la prod u cción a g ro p e c u a ria .
La e x te n s ió n d e l empleo pú b lico, del aparato financiero y d«l
c o m e rcio , agrupa a toda una capa que accede a esto» empleos por in­
termedio de la e n se ñ an za p ú b lic a y cuya estabilidad depende por com*
pleto d e l aparato e s t a t a l ,

ífit e nones p r o le t a r ia d o intelectual (o que imaginaba tirio)


comenaó a p u l u l a r por la a ciudades, muriéndote d* hambre y
Itmaeenandc s i l e n c i o sámente eue renooree. 164)

En 1906 se fu n d a la Federación de Estudiante» de Chile. Rápida­


mente deviene en un im portante centro de actividad política, Opera
c o b o elemento de o r g a n iz a c i ó n frente al aparato estatal, unificando
las r e iv in d ic a c io n e s d e l "pro letariado intelectual" con la de los ar
tésanos y s e c t o r e s o b r er o s urb anos. En relación al papel central que
ocupa el E sta d o , se o p era un fenómeno general de politizacifin, que
deriva, en la s c o n d ic io n e s de la c r i s i s , en una intensa actividad ca
liejera.
Facto r d e c i s i v o en e l encendido entusiasmo que prendió en
las masas fu e una a ctitu d de la juventud estudiantil, la
llamada g e n e r a c ió n d el año 80 que veian en Alessandrí ti
renovador de loe rancios hábitos politiaos y el represen­
tante de las nuevas corrientes sociales e ideológicas. (65)

La m o v iliz a c ió n o brera a través de conflictos y huelgas y el es


tado de a g it a c ió n en l a s ciudad es constituyen el trasfondo de la can
áidatura de A l e s s a n d r i í a p a r t i r de aquí se puede comprender la par­
ticularidad de su d i s c u r s o y de la fórmula política que le propone a
las fracciones y p a r t i d o s d e la burguesía. Al aceptar su candidatura,
25 de a b r i l , a fir m a

En loe p r e c i s o s momentos en loe que hablo la opinión públi­


ca s ig u e con a fa n o s a atención un movimiento huelguista que
tiene s u s p e n d id a s y paralizadas las faenas carboníferas itl
sur de la R e p ú b l i c a . . . La creación por ley de la República
del T r ib u n a l de A r b it r a je obligatorio se impone para poder
e v i t a r e s t a s s it u a c io n e s dolo ro sas.,, (66)

Sí- HUC A SO DEL SISTEMA P O LITIC O

La intervención e s ta t a l en una situacifin de crisis y en un cua­


dro de extensión de sus funciones en cuanto a empleo, en una eatruc­
ara social que ha ganado en complejidad, y el intento de es a r
un sistema de arbitraje en las re lacion es con e l movimiento 0k
-creaclfln de tribunales a r b it r a le s , sanción de un Código dé t°
creación de un M inisterio de Trabajo- tratan de ser resueltos *30
alassandrlsmo a partir de las re la c io n e s entre pa r tid o » po litiPOt *'■
para alcanzar un nuevo ordenamiento i n s t i t u c i o n a l . Se trata d«C?8'
primacía dal Poder Ejecutivo sobre e l L e g i s l a t i v o , esto e s , de
sis tai; . de a rb itra je . A su favor, A le ss a n d r i la Constituí
d« 1833, (67) y establece una c o n tin uid ad p o l í t ic a con el balm»«
mo, 6(iii
Ya hemos indicado que el movimiento a l e s s a n d r is t a no corres^ '
de a una extensión c u an titativ a de la d em o cratiza c ió n formal,
cierto gue en las elecciones de las décadas de los aftos d ie z y
te hay un porcentaje de p a r tic ip a c ió n sup er io r a l re g istrad o duran
la república l ib e r a l , pero e llo corresponde a un lento crecimiento
del cuerpo electoral por la u rb an izació n y no a un aumento cualij;..
vo en la masa de votantes, por la in c o rp o ra ció n de nuevos sectores '
-los analfabetos siguen sin v o tar, los trám ites le g a le s excluyen a
capas enteras del campesinado, a los d eso c up ad o s, e t c .- . Incluso, u
tasa más alta se reg istra en 1 9 1 2 . ( 6 8 ) ' ^

elección VOtOB (m il e e ) % pob. total


1873 26 1 .2
1876 80 3 .9
1879 104 4. 7
2882 97 4 .2
188 S 79 3 .2
1888 90 3 .5
1912 295 8. 7
191S ISO 4 .3
1918 183 5 .0
19 SI 197 5 .3
1925 256 6 .6

t ir de la guerra c i v i l de 1891 , se produce un fortalecí-


miento del lugar de los partido s como in t e r m e d ia r io s p o lí t ic o s y de
su o rg a niza ció n . D es a rr o llan e str u c tu r a s n a c i o n a l e s , en especial el
Partido R a d ic a l. (69) El sistem a e l e c t o r a l se b a s a b a en la s “cliente
la s " rurales y en e l uso del cohecho y e l c o n t r o l de lo s terratenieñ
te s. 1 .3 0 0 votantes re su ltab a n s u f i c i e n t e s para l a e l e c c i ó n de un di
putado.
Con la u rb a n iz a c ió n , este sistem a t r a d i c i o n a l de "c lie n te la s "
comienza a ser c u e stio n ad o . Las e le c c io n e s de 19 15 r e f u e r z a n las po- .
sicion es de la A lia n za L i b e r a l . E l a le s s a n d r is m o in t r o d u c e dos modi­
f ic a c io n e s . Por un lado, se trata de la a p a r i c i ó n d e un c a u d illo na­
'-II! *?1lf J P ' ' ;

c i o n a l . Las e leccio nes l e g i s l a t i v a s lle v a b a n a l C o n g r e s o a los nota­


bles de cada zona d el país y la e l e c c ió n p r e s i d e n c i a l correspondía
a una transacción entre estos n o t a b l e s . Por e l o t r o , l a campaña pre'
s id en cial de 1920 es r e a l iz a d a por A l e s s a n d r i a t r a v é s de mitinee y
g ira s por todas las zonas d e l p a í s . Im p lic a una m o v i l i z a c i ó n , bien
que relativam ente pasiva, d e l cuerpo e l e c t o r a l y aün de se c t o r e s de 1
la población que no v o t a n . Se rompe con la h eg em o n ía d e lo s caudi- P*
líos lo c a le s . 38
E l triun fo de A le s s a n d r i r e s u lt a más d e l apoyo r e g i o n a l , que &
una dicotomía u r b a n o /r u r a l. R ecibe e l s o s t é n d e l a s zo n a s mineras,
d el centro urbano d el país y de la s p r o v i n c i a s d e l S u r .
ELSCCIQK PR E S im w c iA L BÉ Í S U jf<>

Alatean dri Barros BorgeAo 9*<tabarr


f Grané* ■ ? 1 .8 t i .i
Maris Chico $ 4 .4 <5.5
Centre Urbano 4 5 .0 64.0 tm-m

■Ctntr#] X o r t* ■ *4 . 4 «S.$ «feé»


Centro Sur 4 4 .1 S«.« ..

Frontera e s .e 3T.4
Sur 50 .1 4 $ ,9

fetal 4 9 .4 £ « .9

La elección es resuelta a través de un Tribunal Arbitral. Luego


de intensas negociaciones y de diversas maniobras (entre «lias la u-
tilizaciftn de las Fuerzas Armadas en una movilización contra un su»
puesto ataque de PerG y S o l iv ia ), Alessandrí es proclamado presiden­
te. Para asegurar su triunfo» el candidato de la Aliansa» Liberal ame
naca coa une huelge general. (71) Para sintetizarlo con una fórmula?
es e l tenor a les masas más que las propias masas el que permita al
acceso de Ale a s and r i a l palacio de La Moneda.
Los cuatro años de su primer gobierno están marcados por una im
paste completa de la forma de dominad fin política para generar las
condicione» que permiten imponer nuevas funciones del aparato esta­
ta l. Los diversos proyectos de Alessandrí se detienen en el Par laman
to y ninguno de ellos recibe Banción legislativa. El Presidente no “
puede organisar ningún bloque político estable, a pesar de que teórjL
cemente dispone de un importante apoyo legislativo y de mayoría an
la Ctmara de Diputados. La elección de 1924 la da mayoría an las dos
Cámaras, pero no modifica la relación entre Legislativo y Ejecutivo.
La c r is is del salitre genera una desocupación masiva y la con­
centración de los obreros del Norte, expulsados de su trabajo, en
las ciudades del centro, en especial de Santiago. Alessandrí trata
de u tiliza r a los desocupados, reunidos en albergues, para amedren­
tar al Parlamento. Organiza manifestaciones encuadradas por la poli­
cía. (72) Se trata más de maniobras circunstanciales que de un es­
fuerzo sistemático de estructuración política.
Al mismo tiempo, se mantiene el tradicional juego de partidos
político* y se desarticula la alianza electoral de 1920. La Alianza
Liberal concurre en forma dividida a las elecciones parlamentarias
de 1921. Alessandrí organiza gabinetes sucesivos, de acuerdo a las
tradiciones de la República Parlamentaria, en algunos casos con ra­
dicales, en otros con unionistas.
La división de representación política entre los partidos, que
corresponde a una relación específica entre fracciones de la burgue­
sía y a su articulación por intermedio del aparato del Estado, apare
ce como el obstáculo para que el alessandrismo pueda organizar una ~
nueva forma de dominación política, elevándose por encima de parti­
dos y fracciones, controlar al movimiento obrero e imponer sus fun­
ciones intervencionistas.
Desde el punto de vista de la clase obrera, el fracaso del ale-
seandrismo tiene que interpretarse como una consecuencia de su es­
tructuración política independiente. La crisis del salitre afecta se
riamente la solidez de sus organizaciones, pero no alcanza a quebrar
su continuidad. La oscilación entre represión (matanza de San Grego­
rio en marzo de 1921) y tentativa de encuadramiento en base a un 11-
deratg© político, de carácter “antioligArquico*' y "nacional", revela
1

la im posibilidad por parte de Alessandri de e s t a b il i z a r una nu*va t,


lacló» p o lític a entre las fracciones y con el movimiento obrero, *
El personal p o lít ic o de la adm inistración de Alessandri se re­
cluta en capas más amplias de los partidos p o lí t ic o s . La adhesión
personal prima por sobre todo tipo de s o lid a r id a d e s . La distribucí<5r
de prebendas se h izo en base al mismo c r i t e r i o . Esta es la caricatu­
ra de la c e n tr a liza c ió n p o lític a que se pretendía para el Poder Eje­
cu tiv o . Un legislad or que había impulsado la candidatura de Alesaau).
d r i afirmaba un aflo después

El airoulo de amigos íntimos del Presidente de la. República


no ha comprendido bien el alaanae de la última aampaña pre.
síd e n o ia l. Ha areído que el triunfo del señor Alessandri «.
ra e l triunfo vulgar que, a orno los otros triunfos presiden­
c i a l e s , llevaba aparejado un botín que co nsistía en el re-
parto de puesto s, honores, prebendas, i n f l u e n c i a s . (73)

Con las banderas de la lucha contra la corrupción de loa parti­


dos p o lítico s y contra la amenaza del comunismo, serán entonces lae
Fuerza# Armadas las que tomarán el relevo en la estructuración de es
ta nueva "solución p o l í t i c a " . Es e l momento del ibaftismo.

21 1 . C R ISIS POLITICA: LA RESPUESTA DEL IBAItISMO

Si consideramos sus causas inm ediatas, la intervención militar


de setiembre de 1924 -que da lugar a la renuncia de Alessandri y es
el origen del ibafilsmo- aparece como e l resultado de la impotencia
del Parlamento, esto es del sistema p o lít ic o v ig en te, para sancionar
un conjunto de proyectos, propios de la plataforma po lítica del ale-
ssandrismo. Se trataba de la le g islació n sobre Código de Trabajo, me
d idas referentes a la adm inistración p ü b lic a , e s ta b iliz a c ió n de la
moneda y otro» del mismo carácter. (74)
Va hemos analizado e l sig n ific a d o de este tipo de proyectos. Lo
que ahora interesa destacar es la relación de discontinuidad/ruptura
entre alessandrismo e ibaflismo. (75) El movimiento m ilitar se propo­
ne llevar adelante las medidas que la adm inistración de Alessandri
no podía poner en práctica, por el bloque del Congreso. Al hacerlo,
este movimiento produce un cambio en la forma de dominación política
El régimen de partidos se descompone y aparece e l Ejecutivo "fuerte".
El Estado modifica sus funciones de intervención en la economía y en
las relaciones con el movimiento obrero.
El fenómeno del ibafUsmo corresponde en lo fundamental a esta
m odificación. El aparato estatal aparece ahora como una fuerza de
diaciplinam iento s o c ia l. Responde a los intereses generales de la
burguesía y favorece sus negocio* a través de un vasto plan de obra»
p ü b iicas. La reforma monetaria de 19 25 , la creación del Banco Cen-

34
.¿fctxal y la san c ió n de una nueva ley de Bancos -que reemplaza a la de
1 -1 8 6 0 - le o to rg a e l monopolio de la emisión monetaria y e l control so
.•í/bre las a c t iv id a d e s e s p e c u la tiv a s de los bancos y sus sectores aso-”
■L.'ciados. E l l o es n e c e s a r io en tanto la especulación bancaria privada,
en la s c o n d ic io n e s de d eca d e n cia d e l s a l i t r e , amenaza con crear una
situ a c ió n g e n e r a l de c r i s i s , como se v e r if i c a poco tiempo después de
|| la sanción de la nueva le g is la c ió n con la quiebra del Banco Español.
Este "sa n e a m ie n to " y las co nsiguientes funciones d el Estado res
í, ponden a u n a d o b le r e l a c i ó n : frac cio n es y cam arillas y representa­
c ió n g e n e ra l de l a c l a s e b urguesa en el Estado, por un lado; eentra-
, li« a c ió n d e l a c l a s e dom inante fren te al movimiento obrero, por el
o tro . Como lo sefiala uno de los consejeros norteamericanos que ala-
vi boró lo s pro y e cto s d e reforma m onetaria, con la misión Kemerer

S I aíte 1S&4 encontró la cuestión monetaria tan lejo s de una


solua-CSn a orno lo h abia estado en 1919, La necesidad de dar
algún paeo sobre e eta m ateria, ee hizo más urgente por el
d e s a s o s ie g o s o o ia l que se m anifestaba en el p a is¡ lae huel­
gas eran fr e c u e n t e s y e l movimiento a favor de loe trabaja­
d ores e s ta b a ganando terreno. (76)

Ahora b i e n , s i e l ibaftismo c e n t r a l iz a a las fracciones burgue­


sas en e l a p a r a to d e l E s t a d o , elevándolo por encima de los partidos
p o lí t ic o s ccano elem en to d i s c i p l i n a d o r , y éste es su rasgo d if e r e n ­
c i a l con l a r e p ú b l ic a p a r la m e n ta r ia , no estructura ninguna mediación
p o l í t ic a p r o p ia en su s r e l a c i o n e s con las c la s e s .
Xbafiez somete a lo s p a r t i d o s , pero no los elim ina n i crea uno
nuevo. Se c o n f ig u r a la C o n fe d e r a c ió n Republicana de Acción Cívica
(CR AC), que es e l ü n ic o agrupam iento p o lít ic o gue podemos designar
como propiam ente " i b a f i i s t a " . (77) Su e x is t e n c ia es efímera y su fuer
za p o l í t i c a r e d u c i d a . Xbañez carec e en r e a lid a d de movimiento p o lítT
co p r o p io . L a c a r a c t e r i z a c i ó n de f a s c is t a que u t i l i z ó en su momento
el PC y la In t e r n a c i o n a l Com unista en r e la c ió n a l ibaftismo e s , desde
todo punto de v i s t a , una e x tr a p o la c ió n a r b i t r a r ia .
En l a s e l e c c i o n e s p a r la m e n ta ria s de 1 9 3 0 , e l Partido R a d ic a l,
e l Dem ócrata, e l C o n s e r v a d o r , e l L ib e r a l y e l L ib e r a l Democrático,
junto a la CRAC, so m etieron sus l i s t a s de candidatos a Ibaftez, que
s e le c c io n ó lo s a s p i r a n t e s , en muchos casos uno solo por d i s t r i t o . Es
te es e l o r ig e n d e l llam ado "Con greso Term al" -cuya d is o lu c ió n va a
ser una de la s b a n d e r a s de la c o n s p ir a c ió n contra Monteron en 1932-,
En la c ú s p i d e de su p o d er p o l í t i c o , Ib añez impone sus d ec isio n e s a
los p a r t i d o s .
La p e rm a n e n c ia de e s t o s , aunque fu era formal en muchos aspectos,
junto con l a d e l P a r la m e n t o , es una in d ic a c ió n de que su control del
aparato e s t a t a l e r a u n a f u n c ió n d ir e c t a de la cap acidad de éste ú l t i
mo en s o s t e n e r lo s n e g o c io s g e n e r a le s de la burguesía y e l control
d el m ovim iento o b r e r o , pero s i n h a b e rs e producido ninguna reestru ctu
ra c ió n de lo s b l o q u e s e x i s t e n t e s .
Es l a a u s e n c i a d e m e d ia c io n e s p o l í t ic a s p rop ias entre e l Estado
y la s c l a s e s l a que p ro v o ca e l l i t e r a l derrumbe d e l ibafiismo en ju ­
lio d e 1 9 3 1 , c u a n d o lo s e f e c t o s de la gran c r i s i s de 1930 provocan u
na p a r á l i s i s d e l a p a r a t o e s t a t a l .
LA JKTEBVENCIO» POLITICA DE LAS FUERZAS ARMADAS

El ejército chileno había triunfado en la Guerra del PacífiCo


pero se trataba de un ejército constituido en base al "enganche"
las masas campesinas. Su aparato profesional era extremadamente (jj.
b i l . A fines de sig lo , apenas si disponía de 6 .0 0 0 hombrea -aunqu«
contaba con una reserva de 1 0 0 . 0 0 0 -.
En 1885, se contrata al capitán Emile Korner, del Ejército Imp*
rial alemán, para organizar el entrenamiento de los o fic ia le s . (78)“ 1
Se in ic ia así un verdadero proceso de prusianización del ejército,
que recibirá su sanción en 1906, cuando se adopta un esquema c|e jreor
ganizaci 6 n de pretende convertirlo en una copla del ejército alemán?
En 1915, ya está formado por 17.000 hombree de tropa y 833 oficíale*,
En apenas 15 afios ha triplicado su número, se ha modernizado y se ha
organizado en base a una discip lin a rig urosa. Según Nunn, cuando Kbr
ner abandona su actividad en 1910

de ja atrás la fu e r z a com batiente n a c io n a l mejor equipada y


el cuerpo de o f i c i a l e s con m ejor ed u ca ció n en América Lati
na. (79) “

Las relaciones entre este E jé rcito , esto e s , su cuerpo de ofi- |


c ia le s , y el sistema político, la representación de las diversas |
fracciones de la clase dominante, son ambiguas. Un e jé rcito fuerte y \
bien equipado es una aspiración común a toda la burguesía, ante todo ]
por los conflictos fronterizos, en especial con la Argentina. Pero j
el régimen parlamentario no se corresponde al orden y a la central!- |
zaeión del Estado Nacional gue el E jército comienza a considerar co­
mo atributos esenciales de un poder fuerte.
On resultado, entonces, del proceso de prusianización es que
las Fuerzas Armadas comienzan a conspirar, en tanto son un aparato
organizado y jerárquico, ante un poder estatal caracterizado por la
lucha de cam arillas. Se registran tres intentos: creación en 1907 de 5
una logia secreta, la Liga M ilit a r ; intento de golpe de Estado en e-
nero de 1912, que no se lleva a término; conspiración de 1919, con ;
la constitución de una Sociedad del E jé rcito de Regeneración y una
Junta M ilita r , inspirada en el ejemplo español de Primo de Rivera.
Estas conspiraciones se organizan alrededor de la docotomía or­
den/desorganización. La Liga M ilita r de 1907 considera al gobierno
como "desorganizado e in d is c ip lin a d o ". El mismo tema inspira el in- ¡
tentó de 1912. En 1919, el discurso m ilitar ya tiene otro contenido. ;
Propone una legislación social y económica y ag ita el peligro del co
muniemo. Uno de sus líd eres, el general Guillermo Armstrong Ramírez, 'f
declara a la prensa

El objetivo del intercambio de ideas entre divere&e alto»


o ficia les consistió solamente en la determinación de como, t
en un momento dado de peligro comunista, estaríamos ¡#n oon--.(.
diaiones de sostener la autoridad del Poder Ejecutivo y ev£:r",
tav una revolución desde abajo. (80)

Son, sin duda, los efectos de la crisis del salitre y de la ac


tividad del movimiento obrero lo* que están en la raíz de sata incu£
«ión política de la» Fuerzas Armadas, ante un sistema de partidos
que se revela impotente para asegurar la centralización del aparato /
estatal y, en consecuencia, el orden y la disciplina necesarios.
El g o b ie rn o de A l e s s a n d r i reproduce esta sit u a c ió n , agravada
por su p ro p io f r a c a s o . De los acontecim ientos de setiembre de 1924,
resu lta la c o n s t it u c ió n de una Junta Gubernativa que responde a los
sectores más t r a d i c i o n a l e s y que pretende restab lecer un gobierno
c i v i l . En e n e ro de 1 9 2 5 , se proclama la candidatura de L ad isla o Erra
s u r i z , que e ra un a r q u e t ip o de p o l í t ic o conservador.
Al mismo tiem p o , la o f i c i a l i d a d de b a ja graduación -Ibafiez y
Grove forman p a rte de e s t e sector- se orga niza en una Junta M il it a r ,
que rá pidam ente ch oca con la J u n ta G ub e rn a tiv a. Se agrupa con un pro
grama d e d e m o c r a t iz a c ió n y m odernización del aparato e s t a t a l . (81) ~
Esta Ju n ta tomó c o n tac to s con o rganizacion es o b re ra s, pero con esca­
so é x i t o , (8 2 ) La c a n d id a t u r a de E rr & s u r iz p re c ip ita e l choque y el
23 de e n e r o se produce un nuevo go lp e, encabezado por Ibafiez y Grove*
que d e rro c a a la Ju n ta G u b e r n a t iv a .
A l e s s a n d r i es llam ado nuevamente a l poder. Lo ocupa entre marzo
y se tie m b re de 1 9 2 5 , cuando vuelve a renunciar ante la fue rza de Iba
fiez, que es M i n i s t r o de G u e r r a . En e ste breve lapso se sanciona la
C o n s t i t u c i ó n , a trav és de su e la b o ra c ió n por una Comisión Consultiva
y su a p r o b a c ió n por un p l e b i s c i t o . (83)
Para la s e l e c c io n e s convocadas para octubre, los partidos tradi
c l ó n a l e s a c u e rd a n la c a n d id a tu r a de Em iliano Figueroa,. quien es elec
to c o n tr a Jo s é Santos S a l a s , que aparece como candidato obrero. (847
Ibafiez s ig u e s ie n d o M in is t r o de Guerra y en é l resid e el poder del
nuevo g o b i e r n o . F ig u e r o a re n u n c ia en mayo de 1927 e Ibafiez es p le b i£
c i t a d o como p r e s id e n t e e l 22 de mayo- O btiene el 98% de los votos y
s ó lo se le opone e l c a n d id a t o com unista E l ia s L a fe r t t e .
Cuando F ig u e r o a asume l a p r e s id e n c ia , e l Mercurio h izo conocer
su a p r e h e n s ió n se ñ a la n d o que la c la se obrera estaba ahora articu la d a
como n u nca lo h a b l a e s ta d o y que la cla v e d e l suceso del nuevo r é g i ­
men e s t a b a dada por su c a p a c id a d para encarar e l problema s o c ia l de
una m anera i n t e l i g e n t e . (85)
E l a s c e n s o de Ibafiez a l poder está en re la c ió n dire c ta con e l
lu g a r d e l a s F u e r z a s Armadas como a r t ic u la c ió n c e n tra liza d a d e l apa­
r a t o e s t a t a l , en un p e rio d o en e l cu al la forma tra d ic io n a l de repre
s e n t a c i Ó n p o l í t i c a , fr a c c io n e s y p a r t id o s , era un elemento de atom i­
z a c i ó n , ta n to fr e n t e a l m ovimiento obrero como a las nuevas fu n c io ­
nes que d e b í a e n c a r a r e l apara to e s t a t a l .
E l p e r í o d o que va desde setiem bre de 1924 a mayo de 1 9 2 7 , en e l
c u a l e l ibafiismo term ina por c o n s t it u ir s e y tomar el poder, es e l de
la d i f e r e n c i a c i ó n F u e rz a s Armadas v s . p artid o s p o l í t ic o s , que corres
ponden a do s formas d if e r e n t e s de dom inación p o l í t i c a . E sta d i f e r e n ­
c i a c i ó n se v e r i f i c a en r e l a c ió n a las e x ig e n c ia s p lanteadas por las
re fo r m a s e c o n ó m ic a s , s o c ia l e s y p o l í t ic a s -leyes m o n etaria s, C o n s t i­
t u c i ó n , C ó d ig o de T r a b a j o , sancionados en 1924-1925- y a la n e c e s i­
d a d d e e n f r e n t a r a l movimiento obrero en c o n d ic io n e s d if e r e n t e s a
la s e x i s t e n t e s an tes de 1920 . Los temas d e l d isc u rs o p o lí t ic o de Iba
fiez s o n : a) e l E j e c ü t i v o fu e r te para m odernizar a l p a í s ; b) la lucha
c o n t r a e l comunismo? c) e l ataq ue a la co rrup ció n de los p a r t i d o s .
E l ibafiismo no accede a l poder a través de un sim ple golpe de
E s t a d o ; más b ie n r e s u l t a de la descom posición de los instrum entos po
U tic o s e x i s t e n t e s de la b u r g u e s í a . T o davía en 1 9 2 5 , Ibafiez debe r e ­
t i r a r su c a n d id a t u r a p a ra dar paso a la de F ig u e r o a .
A p a r t i r de 1 9 2 0 , e l sistem a p o l í t ic o d e j a de corresponder a
l a s n e c e s i d a d e s de la s f r a c c io n e s burg uesas de r e p re se n t a r se y u n i f i
caírse en e l ap a ra to e s t a t a l . En tan to e s t a c r i s i s p o l í t i c a se p l a n ­
t e a p re c is a m e n te en e l momento, y a ca u sa d e , en que hay que dar ex­
p r e s ió n a una nueva forma de r e l a c ió n con e l movimiento obrero y a

- 37
nuevas fu n c io n e s d e l a p a r a t o e s t a t a l , no p u e d e r e s o l v e r s e a través
de una "o p e r a c ió n d e r e e m p l a z o ".
La nueva forma de d o m in a c ió n p o l í t i c a y e l lu g a r c e n t r a l que en
e l l a ocupan la s F u e r z a s Arm adas s e c o n s t i t u y e n a l mismo tiem po que
se e s t r u c t u r a n e s a r e l a c i ó n y e s a s f u n c i o n e s . L a s f r a c c i o n e s burgue.
sas a b d i c a n , b i e n que p r o v i s o r i a m e n t e , d e una r e p r e s e n t a c i ó n políti»
ca d i r e c t a en forma " p a c í f i c a " , en t a n t o e l ibaflism o lo g r a b a s a t is ­
f a c e r de e e t a m anera sus i n t e r e s e s más g e n e r a l e s . E l d í a a n t e rio r $
su e l e c c i ó n , Ibafiez es a g a s a j a d o en e l C l u b d e l a U n i ó n , c e n t r o so­
c i a l por e x c e l e n c i a d e l a s c a p a s más r i c a s d e l a b u r g u e s í a c h ile n a .

EL E J E R C I C I O DEL PODE R

En s u d i s c u r s o i n i c i a l como p r e s i d e n t e , I b a ñ e z s e f i j a los s i ­
g u ie n t e s o b j e t i v o s : a ) s o l u c i o n a r l a c r i s i s d e l s a l i t r e ; b ) lib era r
a lo s o p rim id o s d e l p e s o de lo s com prom iso s p o l í t i c o s ; c ) r e o r g a n i­
zar la r e c a u d a c ió n d e i m p u e s t o s ; d ) r e o r g a n i z a r l a s f i n a n z a s estata­
l e s ; e ) r e o r g a n i z a r la a d m i n i s t r a c i ó n e s t a t a l ; f ) p r o t e g e r l a indus­
t r i a n a c i o n a l . (8 6 )
El conjunto de reformas que in tro du ce Ib a ñ e z d e p e n d e , en prime­
ra in s t a n c ia , para su fin a n c ia m ie n t o , de lo s in g r e s o s f is c a l e s ori­
ginados en e l s a l i t r e , al ig u a l que en g o b ie rn o s a n t e r i o r e s . Se tra­
t a , sin embargo, de una in d u s t r ia en d e c a d e n c ia , aunque en términos
inm ediatos su producción está en a l z a . E l am b icio so programa de iba­
fiez en cuanto a obras p ú b lic a s es f i n a n c i a d o , e n t o n c e s , en una medi­
da importante por em préstitos e x t e r i o r e s .
Cuando la c r i s i s d e l s a l i t r e reaparec e en térm inos agudos, 1929^
19 3 0 , se pone en p ie a la Corporación de S a l i t r e de C h i l e (COSACH),
una a so ciació n entre e l Estado y e l c a p i t a l p r iv a d o , en e s p e c ia l ñor
teamericano -trust de los Guggenheim-. En la COSACH, e l E stad o renun
c ia a la percepción de los derechos de e x p o r t a c ió n y t r a t a de soste­
ner los precios y las ventas de la i n d u s t r i a . Se t r a t a de fin a n c iar
de e sta manera la in tro du c ció n de in n o v a c io n e s t e c n o l ó g i c a s , sistema
Guggenheim, para tratar de com petir con la p r o d u c c ió n de s a l i t r e sin
t é t ic o .
Tanto la COSACH (87) como e l sistem a de e m p r é s tito s ( 8 8 ) s ig n i­
fic a n una nueva forma de a s o c ia c ió n con e l c a p i t a l e x t r a n j e r o : ahora
e l Estado in t e r v ie n e en forma d i r e c t a . Las co m b in acio n e s s a lit r e r a s
an te rio res a 1920 se co n certab an con una d é b i l o n u la p a r t ic ip a c ió n
d e l g ob ie rn o . A través de lo s e m p r é s t it o s , e l E s t a d o cum ple una fun­
ción d ir e c t a -y ya no simplemente la de r e p r e s ió n de l a f u e r z a de
trabajo- en la r e a l iz a c i ó n de las g a n a n c ia s d e l c a p i t a l , so b re todo
esp e cu la tiv o y en e ste caso e x t r a n j e r o . E l cu m p lim ien to d e e s t a fun­
ción supone r e q u i s it o s en cu anto a l fu n c io n a m ie n t o a d m in i s t r a t i v o y
a l ordenamiento f i n a n c i e r o , que e l g o b ie r n o lo g r a s a t i s f a c e r , pero
que desaparecen con la c r i s i s de 1 9 3 0 .
Con la sanción d e l Código de T r a b a j o , se l e g a l i z a e l fu n c io n a ­
miento de los s in d ic a t o s b a jo e l c o n t r o l d e l g o b i e r n o . Ib a ñ e z trata
de u t i l i z a r este instrum ento para apoyar a d e t e r m in a d o s s i n d i c a t o s ,
b ajo l a d ir e c c ió n g ubernam ental, y q u e b r a r a s í l a in fl u e n c i a - d e la
FüCH. Se forman la C o n fed er ació n N a c io n a l de S i n d i c a t o s In d u s t r ia le s
y la Confederación N acio n a l de S in d ic a t o s P r o f e s i o n a l e s , «fue combina
das o rig in a n la Co n federación N a c io n a l de S i n d i c a t o s L e g a l e s .
i6n sistem ática d i r i g i d a co n tra e l P a rtid o Comunista y la
repreS etapa de re tro c eso de e s ta s o rg a n iza c io n e s y de divi-
f ^ 'í n t e r n a , con agudas luch as de f r a c c i o n e s , en la cual también a-
«i6n n elementos ib aftista s, se a r t ic u l a con la promoción de un sin-
Pareiiemo bajo el c o n tro l e s t a t a l . Ibaftez trata de s a t is fa c e r así la
dJfoencia p o lítica que no h a b la n podido re so lv er n i la represión de
República P arla m e n ta r ia , n i e l c a u d illis m o a l e s s a n d r is t a .
la En sí n te sis, y según la v o lu n ta d m a n ifie s t a de Ibaftez

creía que a través de una permanente v i g il a n c ia , de s i n d i­


catos apoyados po r e l g o b ie r n o , de la reforma de la l e g is ­
lación y d el im pulso económico a través de proyectos de o-
bras p ú b l ic a s , podía sa lv ar a Ch ile de loe excesos de la
democracia l i b e r a l y de los d el comunismo. (89)

En 1927, el gobierno logra eliminar el d é fic it de las finanzas


públicas. Para e llo reorganiza el Ministerio de Finanzas y remueve
al personal acusado de corrupción. Ello permite introducir un crite­
rio técnico en la selección burocrática. La mayor parte de los nue­
vos funcionarios, dirigido s por el ministro Pablo Ramírez, provenía
de la administración ferro v ia ria . Esta se habla mantenido relativa­
mente al margen de las camarillas partidarias y era seleccionada en
base a su e fic ie n c ia . Se trata sobre todo de ingenieros. (90)
La reorganización de la administración estatal -creación de la
Contralor la, nueva d iv isió n del país en provincias, etc.- hace posi­
ble cjue el gobierno ponga en ejecución sus planes de obras públicas
y satisfaga las funciones estatales, en relación a la marcha general
de la economía y a los intereses de los prestamistas extranjeros. El
plan de obras públicas se concentra en la ejecución de caminos, fe-,
rrocarriles y en la remodelación urbana de Santiago.
Por e l contrario, la estructura productiva del país no sufre
ninguna modificación substancial. Se aplica una política proteccio­
nista con la industria, pero el principal beneficiario es el capital
extranjero. Hacia 19 30, la inversión extranjera superaba a la nacio­
nal en la industria y en la minería. (91)
Se nacionaliza la explotación y refinamiento del petróleo, que
es un sector marginal, en tanto el cobre está en manos del capital
norteamericano y el Estado mantiene en relación a su producción prác
ticamente la misma política que se había seguido con el salitre -ob­
tener Ingresos fiscales por intermedio de una imposición favorable
al capital extranjero-. La producción nacional, de la pequefta mine­
ría, ocupa un lugar totalmente secundario, alrededor del 10 % de la
producción en 1929.
u a medidas tomadas en la agricultura se concentran en la pro­
moción de la colonización y el crédito. (92) Los recursos estatales
permiten este acuerdo tácito con la oligarquía, basado en la promo­
ción de sectoreB marginales, que la próxima crisis va a liq uidar, y
en al mantenimiento de la estructura secular de la propiedad de la
tierra
El Cuerpo de Carabineros pasa a tener estatuto m ilitar. Su nú­
mero se incrementa en un 30% y llega a los 15.000 hombres, en compa­
ración con 21.000 del Ejército. Como afirma Ibaftez "los carabineros
fueron un pilar indispensable para m í". (93) La importancia del Cuer
po de Carabineros corresponde a la constitución de una fuerza centra
lizada de represión, que remplaza a la vez a las Fuerzas Armadas y a
eventuales m ilicias privadas. Se corresponde con el lugar del Estado,
y con el papel político del Ejército. Es también un nuevo canal de
reclutamiento para la burocracia estatal, que se extiende a nuevos
sectores de provincia, urbanos y rurales.
El gobierno de Ibaflez redefine la ubicación del aparato estatal.
Esta redefinición rearticula la asociación con el capital extranjero
Y unifica a las fracciones burguesas, tanto frente a éste, como ante
el movimiento obrero. Ello supone la intervención de las Fuerzas Ar­
madas. Cuando la crisis de 1930 hace sentir sus efectos desvastado­
res en Chile, la institución militar será afectada en forma directs
por la consiguiente dislocación po lítica.

IV. ALGUNOS RASGOS DEL DESARROLLO DEL MOVIMIENTO OBRERO C¡¡ILESO


BASTA 1930.

El movimiento obrero atraviesa la década del veinte con profun­


das oscilaciones. La crisis de 1920 lo encuentra en lo que podemos
caracterizar como la etapa final de su desarrollo como clase indepen
diente a partir de su organización en el s a l i t r e . Se ha escindido de
los partidos políticos de la burguesía, en particular del Partido De
mficrata. On rasgo general de este periodo, que no dejará de marcar a
los siguientes, es la estrecha relación entre organización sindical
y organización política. A través de diversos instrumentos, el prole
tariado ha podido darse los medios necesarios de defensa frente a la
política burguesa y a las condiciones de explotación. Estos medios
de defensa lo hacen chocar no sólo con el ca p ita lista individual, o
el monopolio salitrero, sino con el aparato del Estado en su conjun­
to, ya sea a causa de la violenta represión de los movimientos rei*
vindicativos en el salitre (Santa Haría de Iquique en 1907, San Gre­
gorio en 1921, La Corufia en 1925, para indicar tres episodios que co
rresponden sucesivamente a la República Parlamentaria, a Alessandri
y a Ibafiez), ya sea en lo referente a los problemas de carestía de
la vida y desvalorización de la moneda -pérdida del poder adquisiti'
vo por el funcionamiento de los mecanismos generales de la economía'»
Si enfocamos este período de desarrollo del movimiento obrero,
podemos aplicar -en términos de estructura social y de representa­
ción política- la caracterización general que hacía Trotzky para los
países atrasados

Sn toé paites industrialmente atrasados, el capital


¿ero juega un rol decisivo. De aquí se deriva la debitiaw
relativa de la burguesía nacional en relación al proleta~
viudo nacional. Esto orea condiciones especiales de poder
estatal. El gobierno vira entre el capital extranjero y 3^
naoional, entre la débil burguesía naoional y el
mente poderoso proletariado. Esto le da al gobierno un eer
rióter bonapartista distintivo. (94)
La década de los v e in t e se i n i c i a con un proletariado que ha al
do ^ 3 re p re se n ta c ió n p o l í t ic a independiente y ha construido i i
ca" ntes instrum entos de d e fe n s a de sus intereses de clase -además-
f la FOCH había un im portante movimiento anarquista, la I.W .W . y di
bersos sin dic ato s in d ep endien tes- , A p artir de aquí, y en las condi­
c i o n e s que acabamos de s e ñ a l a r , queda planteado el cuadro de sus re­
laciones p o l í t ic a s con la b u r g u e sía. A causa precisamente de su debi
lidad r e l a t i v a , es que la burguesía debe centralizarse políticamente
en el aparato d e l E s t a d o , y la s fracciones y partidos abdican de una
representación p a r t i c u l a r , para encontrar una forma de vinculación
organizada con e l movimiento obrero.
Debe h ac erlo en tanto el proletariado no ha sido políticamente
encuadrado por un "movimiento n a c io n a l ". Si Alessandri despertó el
entusiasmo de las masas en su campaña electoral y logra movilizarlas
circunstancialm ente en sus co n flic to s políticos con el Parlamento,
no puede re so lv e r e l problema planteado por la existencia de organi­
zaciones obreras in d e p e n d ie n te s.
La r e l a c ió n con e l alessandrism o provoca un intenso debate al
interior d e l POS-PC (95) que está muy lejos de llevar adelante una o
rientación s is t e m á t ic a . O s c ila entre el apoyo y la diferenciación,
ya presente en la ca ndidatu ra de Recabarren. (96)
En otro cuadro p o l í t ic o , la cuestión se reproduce con Ibaftez.
El PC apoya a la USRACH, pero se niega a disolverse como partido en
el nuevo movimiento y su fre una represión muy dura. Ibafiez cuenta a
su favor con e l r e l a t iv o debilitam iento de la FOCH por los efectos
de la c r i s i s d e l s a l i t r e y la separación de algunos sindicatos, como
el f e r r o v i a r i o , por su id e n t ific a c ió n con el PC. (97) Ello es tam­
bién una e v id e n c ia de que la aparición de nuevas corrientes p o líti­
cas en la bu rgu e sía tiend e a quebrar la relación "espontánea" entre
organización s in d i c a l y partido político obrero. Ibaftez, en su carSc
ter de á r b it r o , lle v a adelante una política de represión que se com­
bina con la c r e a c ió n de nuevos sindicatos "le g a le s ", de acuerdo al
Código de T r a b a jo . Entre 1926 y 1930, se reconoce a 272 sindicatos
nuevos. (98) Para su traba jo de destrucción del PC, gana la colabora
ción de algun os de sus d ir ig e n t e s , incluido su Secretario General.
(99) Es e v id e n te que la represión del ibañismo no explica por ella
sola la cu asi- destrucció n de la FOCH y el PC. Interviene también la
adhesión p o l í t ic a que Ibaftez obtiene como "caudillo nacional" y que
puede alim entar con su generoso plan de obras públicas.
S in embargo, esta operación política tiene efectos limitados en
tanto Ibaftez no estructura ninguna mediación política entre el apara
to d e l Estado y e l movimiento obrero. La estructuración independien­
te d e l movimiento obrero en relación a los partidos de la burguesía
-finalmente e l ibañismo es un episodio de muy corta duración- trata
de ser retomada por e l PS a comienzos de la década del treinta. A la
caída d e l ibañism o se v e r if ic a un cuadro de dislocación política y
e l ca rá cte r "n a c io n a l " del movimiento confluye en la conspiración
que dará por re su ltad o la Repfiblica S o c ia lista .
Grove es un c a u d illo m ilitar que surge a la vida política como
parte d e l ibañ ism o. Conspira luego contra su antiguo compañero (1928
1 9 3 0 ) , ahora en compañía de Arturo Alessandri. Hasta 1932, su rela-~
c ió n con e l movimiento obrero es nu la. Se incorpora a la c o n sp ir a ­
ción que d e rrib a a Montero e instaura la República Socialista prác -
ticamente en la noche a n te r io r. (100) El inspirador del movimiento
es Eugenio Matte Hurtado, un masón formado en las tradiciones de la
FECH, Agrupa a d ir ig e n te s obreros de procedencia anarco-sindicalista,
como Augusto P in t o . (101) El primer secretario ejecutivo del PS, Os-
t'xr S d m a c k e , se forro* en las f i l a s d e la I . W . W . y p asa por la USKA-
CB. í102 5
Este conjunto esrtreasaóaasente heterogéneo generará al PS -un ano
después «Sel fracaso de la República S o c ia lis t a , que apenas dura 12
días i4 al í€ de jacio de 1932}- en ana situació n en la cual el iba-
ñlsmo ae ha vo la tilizado , el »ov m ie n t o obrero mantiene instrumentos
de defensa cobo los sindicatos y ha logrado preservar una co ntin ui­
dad de su estracturaeiSn política independiente (el e p isodio de la
CSRACB, la oposíciór; del PC a lisañez), e l PC está d iv i d id o , d eb ilita
do por la represión ibaSista y con el ala " o f i c i a l " que lleva adelan
te la política del "tercer período*- ~

LO# P » t i l i a s DtSABSOLLOf

Los trabajadcres *íñ e r o s , por las condiciones productivas de su


explotación, expresan sus reivindicaciones por medio de movimientos
explosivos y esporádicos. Alimentan e l desarrollo de formas de p ro ­
testa social propias del "bandolerism o". En cambio, los artesanos de
Santiago y Valparaíso se incorporan a la lucha p o l í t ic a , por las con
<3i clones propias del e je rc ic io del poder p olítico de la burguesía.
(103] Ya en la década de los cuarenta, se escinden de los lib e ra le s.
El artesanado en Chile genera una importante actividad p o lític a y se
forman sociedades secretas de tipo ja cob in o, la más importante de
las cuales es la Sociedad de la Igualdad, de Santiago Arcos y F r a n ­
cisco Bilbao. El primero formula an programa de subdivisión de la
propiedad de la tie rra .
El Mutua lleno de las primeras corporaciones -y los tipógrafos o
crupan un lugar clave en este sentido- trasciende la simple defensa
de los intereses gremiales de sus miembros. Las campañas presidencia
les da Oraeneta, Vicuña Mackenna y Vergara cuentan con el apoyo y la
movilización de los m utualistas. Sobre su b a se , se forma en C h ile un
nfieleo de la Primera Internacional. El propio Vicuña Mackenna se de­
fin e cow> un partidario de la Internacional. Las luchas p olíticas en
fcr* las fracciones de la burguesía y su referencia a l aparato del Es
fcado es lo que permite que las organizaciones m utualistas encuentren
también una centralizaci6n p olítica y no se atomicen en una a c t iv i­
dad corporativa. (104) La fundación del Partido Demócrata en 1887
culmina este desarrollo.
Este partido es una organización de artesanos y se au to c a lific a
fea cono el "partido político del pueblo tra b a ja d o r ". (105) Surge co ­
mo diferenciación del Partido Radical y e s , a su v e z , e l centro poli
tico de la actividad del joven proletariado del s a l it r e -aunque rápi
damerite se convierte en un partido parlamentario e ingresa incluso a
diversas combinaciones m inisteriales- . A comienzos d el s ig lo se a f i ­
l ia * la Internacional S o c ia lista .
Las campañas del Partido Demócrata contra la desvalo rizació n de
A» monedé y lo* impuestos a la importación de ganado de la Argentina
eonstitoye» movilizaciones populares de gran am plitud. Las luchas
Boa? el joramiento de las condiciones de trabajo y por aumentos de
Miarle»» y contra el pago en fichas en las sa litre ras d e l Norte tie-
atn aquí sa referente p olítico. En 1888 organiza una se rie de huel-
f * * contra la Sociedad nacional de A gricultura y su p o lí t ic a protec-
£ Ío n í*ia . (10^) El movimiento continúa y alcanza su máxima expresión
«semana r o j a " de Sa n tiag o , octubre d e X 9 0 5 .

__ una protesta ordenada de entre iO.OOO y IQ.dno par tívi-


pontea degeneré en dos días de i « n le* «j&sí#* Im
turbas obraran erraban por la ciudad a voluntad, taqueando
loe negocios y atacando las propiedad»* y la» persona» de
los ríeos. Este acontecimiento, conocido asmo la •>Semana Ha
j a ” resalta oomo el levantamiento más sangriento á* la He-
torta de Santiago; murieron mi* de 300 persona» y al ménc»
un m illar fueron heridas» ( 1 0 7 )

■JiT p R O L K T A B IA D O del sa lit r e

El proletariado del salitre fue el sujeto social de la organl*£


ción política y sindical del movimiento obrero chileno. En 1904, la»
faenas del mineral agrupaban a 24.500 obreros, en grandes concentra»
ciones. Más de 17.000 eran chilenos. (108)
A diferencia de la Argentina, la inmigración europea fue coaple
tamente marginal en Chile. Para el periodo 1889-1914, el saldo migra
torio positivo fue en Chile de 55.572 personas -contra 2,351.715 en
la Argentina (109) . Fue la oposición de la oligarquía la que impídi4
ante la inexistencia de una "frontera agropecuaria".

Los grandes terratenientes temían que la inmigración pudie~


ra orear una nueva región agrícola en el sur que pusiera en
cuestión su monopolio tradicional en el mercado nacional...
Los intereses agrarios y el principal vocero político, el
Partido Conservador, permanecieron hostiles a que el gohi*v
no subsidiara la inmigración hasta 190b. (110)

En consecuencia, el proletariado salitrero se constituyó en ba­


se a la emigración interna -"enganche" de inquilinos y peones con
las promesas de altos salarios- a la cual se agregó contingentes de
los países fronterizos- Perfl y Solivia. El aislamiento, el carácter
radical tradicional de los mineros, la concentración, la homogenei­
dad demográfica, son las razones que explican su inmediata organiza­
ción sindical, y luego política.
El proletariado de Santiago, en cambio, era semlartesanal, pero
con una continua tradición política. A travésdel Partido Demócrata
se fusionan estos dos componentes. La escisión posterior dará origen
al POS. Del movimiento político generado alrededor del Partido Demó­
crata surgen los organizadores sindicales del Norte. Recabarren es
su figura más destacada.-
Del tronco comGn se van desprendiendo diversas organizaciones
de tipo obrero i el Centro Social Obrero, el Partido Cenvencionlsta,
el Partido Obrero Francisco Bilbao, la Unión Socialista. Las escisio
nes comienzan en 1895 y en 1912 cristalizan con 1* formación del POÍL
Por un lado, astas escisiones derivan hacia el anarquismo -U-
nión ¡Socialista- y en el plano sindical hacia la formación de las So
ciedade» de Resistencia y luego la Su base es sobre todo el ”
artesanado, pero tienen influencia también en el salitra y en portua
r io *. Por el otro -y todavía en el mismo cuadro político, del Parti­
do Demócrata hasta 1912, aunque Recabarren tiene su primera ruptura
en 1906- se genera e l movimiento ám la* mancomúnales, que co*É>i«*
Xas características del sin d ic ato con la de la sociedad 4 e socorro*
mutuos,
La actividad sin d ic a l está sometida a una represión auy Inter,**
al interior de la explotación s a lit r e r a y en las h u e lg a s, por í# in­
tervención del E jé r c it o . Reconoce períodos de intensa actividad y o*
tros de desorganización, en p artic ular el que sigue a la matanza d*
Santa María, en 1907. La conjunción entre organización sindical y ac
ti vi dad política -por la razones ya e x p lic a d a s , aparece como m ®i«r
mentó de continuidad y termina por provocar la superposición entre
la FOCH y el POS-PC. (121)
Hacia fines de la década del d ie z y comienzos de la siguiente,
la FOCH y el PC comienzan un trabajo de organización en el canpo. Er.
1919 se registra la primera huelga campesina ( 1 1 2 ). E llo es un fac­
tor inmediato de c r is is en el conjunto de las relaciones entre la*
clases y aquí se conjugan la SHA y el alessandrism o para evitar su
extensión.

LA EVOLUCIO* DEL PARTIDO COMUNISTA

El alessandrismo da lugar a profundas oscilaciones en el POS-PC,


que ya hemos mencionado. A diferencia del período de la República
Parlamentaria, este partido se enfrenta a un movimiento político de
la burguesía que agita banderas de tipo nacional y democrático y re­
coge la adhesión de importantes capas de trabajadores.
El PC conservó durante un largo período -hasta su congreso de
"bolchevización" en enero de 1927- la estructura del POS,en base a
asambleas locales y regionales ( 1 1 3 ). Como Único partido de base o-
brera y en un período de intensos cambios pal tic o s, esta forma de or
gañización le permitía un reclutamiento de tipo amplio y heredaba
las estructuras de organización que competían con las de los parti­
dos bargueses para la lucha parlamentaria. Ello permite también la
coexistencia de diversas corrientes y posiciones políticas. En n o -
viembre de 1920, la FOCH plantea la constitución de un tínico partido
obrero en Chile, un Partido Laborista. La propuesta está dirigida al
POS y al Partido Demócrata. El POS la aprueba, pero el Partido Demó­
crata la rechaza -Congreso Extraordinario de diciembre de 1921- por­
que se decide mantener al Partido en la Alianza Liberal. (114)
La “bolchevización" de 1927 coincide con la represión ibafiista.
Como orientación internacional, es una medida de disciplinamiento de
la I ,C . contra todo tipo de tendencias opositora». En el caso parti­
cular de Chile, está dirigida contra la fracción de Hidalgo. En una
"directiva del Secretariado Sud-Americano de la Internacional Comu­
nista para la bolchevización del Partido Comunista en C h ile ", de no­
viembre de 1926 (1 1 5 ), las acusaciones a Hidalgo son de desviaciones
parlamentarias y de apoyo a la burguesía nacional en su política pro
teccionista. Al parecer, este dirigente trataba de montar un partido
legal, que pudiera subsistir en el régimen ibaftista.
El PC se encuentra inevitablemente confrontado a los problemas
planteados por la crisis de 1920 y las sucesivas variantes de la bur
gueaía. Mantiene su diferenciación e individualidad, pero debe deter
minarla ante movimiento» que se reclaman de la lucha contra la o li­
garquía. (116) En la Comisión Consultiva que redacta la Constitución
1 25 participan dirig en tes comunistas, pero el partido llama a vo-
r contra el nuevo texto en el plebiscito. Diezmado por la repre­
san y ia dafecciCn p o lí t ic a , aislado por el ibañismo, la política
de "bolchevizacifin" condena al PC a un estado de secta, con el obje­
tivo preci»o de ahogar toda d is id en c ia.
El movimiento p o lítico de la clase obrera chilena se estructura
con un» amplia vida democrática interior. El V Congreso del PC trata
poner punto fin a l a esta tradición. En realidad, el partido queda
reducido en esta etapa a una vida de "aparato" y asi emerge con la
caída de Ibaftez. La rapidez de crecimiento del PS encuentra aquí tam
bién una de aus e x p lica cio n e s.

Junio de 1978

-45
N OT A S

(1) Utilizamos la c a ra cte riza ció n de "a v a n z a d a * para r e fe rirn o s a


aquella fracción de la cla se dominante cuyo p roceso de acuaulacióa j
reproduce i 6n del capital está lig a d o de manera más d ir e c t a e i s a e d ^
ta al desarrollo y g eneralizació n de la s r e l a c io n e s s o c ia l e s de tipo
c a p ita lis ta . Se trata de la m in e r ía . Por o tro l a d o , e s a través de
la producción minera gue se estructura la v in c u l a c ió n e n t re la ecsr«
mía chilena y la economía m undial. ~

(2) Hemos tomado esta idea de E . FALETTO y E . R Ü IZ , “ La c r i s i s de


dominación oligá rq uica" , en G é n e s i s h i s t ó r i c a d e l p r o c e s o p o l i t i c e
chileno, Santiago, 1971.

(3) En este punto hemos seguido a M. SEGALL, "L as luc h a s de clases


en las primeras décadas de la República 1 8 10- 1 846” , A nsies de la Css_
veraidad de C h ile , Nro. 125, 1er. trim estre de 1 9 6 2 , en e s p e c ia l pp.
195 y 212-218.

(4) SEGALL, op. c i t . , pp. 176 y 1 8 0 . En base a una d i s t i n c i ó n sim i­


la r, C . V e liz forjó la conocida imagen de la "mesa de la s tres patas1
("La mesa de las tres p a ta s” , D e s a r r o l l o e c o n ó * i c o , v o l . 3 , S o s . 1-2,
abril-setiembre de 1 9 6 3 .) El a n á l i s i s de é ste últim o t i e n e , a nues­
tro ju ic io , dos d e f ic ie n c ia s : tiende a r e d u c ir la m in e r ía a una ac­
tividad extractiva e ignora la a c tiv id a d de f u n d ic i ó n ( p . 2 3 8 ) ; la
actividad mercantil la lim ita a l comercio de im portación y d e j a de
lado su participación a través de l mecanismo de la h a b i l i t a c i ó n &n
los negocios de la m inería. El d e s a r r o llo de los bancos en C h il e es
una extensión del mismo.

(5) L . VITALE, I n t e r p r e t a c i ó n a a r x l a t a d e l a h i s t o r i a d e C h i l e , to­


mo I I , Santiago, 1969, p , 3 4 , reproduce c i f r a s que in d ic a n que ea el
siglo X V I I I , en relación a l X V I I , " l a producción de oro se d e c u p l i ­
c a , la de p lata aumenta más de 400 veces y l a de co bre 200 v e c e s * . A
demás, se introduce en la explotación de la p l a t a la im portante inao
vación tecnológica de la amalgama, (p p. 3 6 - 3 7 ). Sobre e l d e s c u b r i ­
miento de nuevos yacimientos y la evo lu c ió n de la p r o d u c c ió n , J u lio
Ruiz Bourgeois , "La minería en la vid a de C h i l e " , en C h i l e , Suenes Ai
r e s , 1946, pp. 279-282. Este autor pone de r e l i e v e e l d e s a r r o l l o de
la explotación aurífera y c u p r í fe r a .
Los a n á lis is recien tes de Carmagnani prueban que p ara la s zonas
de Santiago y La Serena la producción m inera (o r o , p l a t a y cobre i
crece a una tasa anual de 2 ,8 % entre 1690 y 1 8 2 9 , m ie n t r a s que el
sector agropecuario r e g istr a e l 0 , 8 * e ntre 1680 y 1 8 2 9 . ( L e s * « c a » i s
« e s de l a v te ec o no ilq ue dan» une a o clété c o lo n ia l»: 1* C h ile <16%0-
1 8 3 0 ) , P a r ís , 19 7 3 , pp. 202- 203, 213, 235)

(6) F . ENCINA, "E l pueblo c h ile n o h a c ia 1810 y l o » r a s g o s cardinar^


les de su evolución p o lí tic a y económica h a s t a 1 9 2 0 * , A n s ie s de im
n i v e r a i d a d de C h i l e , Nro. 11 9, tercer trim estre de 1 9 6 0 , p , 3 6 .
Addenda nota 6. ! l,„
Al promediar el siglo la situación so »e habla modificado. .
«**•'*>** exportaciones ahilenae con -
'?-* •'í5:' * ,1 l i ' - m ineros, misntras que en 1881 la c ifra se había
ir-; > {P IK E , o p . c i t . , p . 4 . )

e l j u ic i o de M. SEGALL:

itmy cri taria de loe historiado rae modernoe sigue


l£ sxmpesina de Vicuña Mackenna. Tanto Mac Bride co
* ; £•:.*: na parten de la a g r ic u ltu r a , Trataré de probar lo
q ü 'z í r P r o b a r que la economía chilena en el eiglo paea
Se ¡t *ucho antes e s , en última y d e fin itiv a instan cia,
£« cambio, la agricultura no ha sido otra cosa que
«•: :iu}&*pleta y p a r c ia l provedero de víveres: cereales, vi_
»ur i jfhísrqui. (D e sarro llo del capitalismo en C h ile . Cinco
ensayos d ia l é c t ic o s . Santiago, 1953, p. 3 9 .)

ti5 FR SD E RIC X B . PIKE, Chile a nd tb« United States, 1880-1962, In-


álana, 19€3, PP- 3-4.

(I bis' CLARK W. REYNOLDS, "Development problems of an export econo


*y. the case of C h ile and co o p er ", en Mamalakis-ReynoldS, Essays on"~
Chía«a* Ccosoay, I l l i n o i s , 1965, p . 211. Durante la década del ochen
ta, cae al tercer lugar (161) y en la siguiente su participación d is
jsiouye al 6%.

<t) Citado en P . VAYSSIERE, "La d iv is ió n internationale du travail


et la d fnatio nalisation du cuivre ch ille n (1880- 1920)", Cahiers du
Ve«4e lispaniqu* et luso- brésilien, Nro. 20 , 1973, p. 12.

{101 P. VAYSS1ERE, "Au C h i l i : de 1 ’economie coloniale i 1 ' in fla t io n ",


Cakiera tf«s Aie'riqoes L a tin e s , 1970, Nro. 5, p. 22. Ya destacamos
sis arriba, nota 4 , que la minería da lugar a la creación de una i n ­
das tria extractiva y fu n d id o ra. In cluso , las condiciones técnicas de
ésta ni rima son semejantes a las de Europa. Por ejemplo, Lambert i n ­
troduce en Chile e l horno a reverbero. Ello no anula el hecho que el
coBjunto de la a c t iv id a d , destinada a la exportación, tenia como fun
áaoent? la explotación rápida y con técnicas primitivas de yacimien­
tos ®uy rico s.

Cll) SEGALL, D esarro llo , pp. 124-125.

02) A. JASA, "Lazos de dependencia personal y adscripción de los


isáios a la tierra en la América española: el caso de C h i l e ", C a-
fcier* du ttoade lis p in iq u e et luso- brésilien. Nro. 20, 1973, p. 62.

U 3) K. GONGORA O rife s de los "in q u ilin o s ” en Chile C entral, San­


tiago, 1960, p. 25, Consideramos que este estudio esclarece definit:L
^aaerte el carácter de la in stitución del in q u ilin aje y es el que se
gsisos en nuestra exposició n.

£14 ; G0SGÜRA, o p. ci t . ,p p . 116-117.

U 5) Entre J845 y 1875 se produce la colonización de la zona de Val


áivia, al sur de la Araucanla. Los colonos son alemanes y alcanzan a
pesas snos pocos m ile s . La expansión de la frontera agropecuaria más
íasportante corresponde al triun fo d e fin itiv o sobre los araucanos y
culmina e * 1862, dando lugar al acaparamiento de tierras en grandes
w
p r o p ie d a d e s . En ninguno de los dos casos hay un d e sa rr o llo siquier®
medianamente importante de la pequeña propiedad o dei arrendam iento.
Sobre e l punto, SEGALL, D ea a rro llo , pp. 106-107 y JEAN- PIERRE BLA8C-
P A IN , "Economie e t Societé in m o bile s: les cantpagnes c h ilie n n e s au
X I X e . s i é c l e " , Cablera des Aaeriquea L atin ea , Nro. 1 5 , 1 9 7 7 , en p a r t í
cu la r p p .69-71 y 75-84.

(16) La d iv i s ió n re g io n a l y sus c a r a c t e r í s it ic a s la hemos tomado de


JACOTES ROSSIGNOL, "Guerre populaire et société dans le s raouvements
ré v o lu tio n n a ir e s c h ilie n n e s au X IX e . s i é c l e " , Cablera AsttfrKjue»
L a t in e s , Nro. 15, 1977, pp. 5-9.

(17) C itad o en ARNOLD J . BAUER, C h ile a n ru ral a o c ie t y tr o u the *pa-


n lah co nq u e st to 1 9 3 0 , C a m b r id g e , 1 9 7 5 , p . 1 6 .

(18) BAUER, o p. c i t ., p. 16.

(1 9 ) ALBERTO EDWARD V . , La fronda a r i s t o c r á t i c a , S a n t ia g o , 1959, p,


16.

(20) VAYSSIERE, "Au C h i l i " , pp . 21-24.

(21) R e prod u cid a en BAUER, op . c i t . , p p . 246—2 4 7 .

(2 2 ) V A Y S SIE R E , "La d i v i s i ó n in t e r n a tio n a le ", p. 11.

(23) SEGALL, D e s a r r o l l o , p. 163.

(2 4 ) Ib i d . , p. 19 .

(2 5 ) ROSSIGN O L, “Guerre p o p u l a i r e " , p. 38.

(26) CARMAGNANI, op. c i t . , p . 2 0 6, observa e l dom inio de hacendados


y comerciantes sobre la producción m inera.

El co n tr o l e j e r c i d o sobre la p r o d u c c i ó n m in er a sobre tods


por e l hacendado aumenta a p a r t i r de 1 7 3 0 - 1 ? $ $ , . . ggtd eran
tro l podía se r e j e r c i d o por loa h ao e n d a d o s solam en te s i ,
como loa co m ercian tes d e l p r im e r t e r c i o d e l s i g l a X Y I J I,
se c o n v er tía n p ro g re siv am e nte en a c r e e d o r e s de loa prapi*~
t a r io s de las m in a s , p r e s t á n d o le a la e x p l o t a c i ó n minera
no solam ente los p r o d u cto s a l i m e n t a r i o s , s i n o tam bién lor
b ie n e s n e c e s a r io s p a r a la e x t r a c c i ó n de m e t a l e s .

El control de los hacendados se v e r i f i c a en l a zona de La Sera-


ña y se dobla en Santiago, en este caso con e l de los comerciantes.
El autor afirma la e x iste n c ia de un d e s n iv e l e n tre e l ausento de la
producción y el retardo de las técnicas de e x t r a c c ió n , pues el sec­
tor estaba favorecido por la abundancia de mano de o b r a . (pp. 208 -
211) .

(27) ROSSIGNOL, op. cit., p. 33.

(28) Las c ifr a s están tomadas de BAUER, op. c i t . , p . 6 7 . Aún esta


expansión es extremadamente lim ita da en cuanto a la f r o n t e r a a'3r° ^
c u a r ia . El autor (p . 63) estima en nada tnás que 6 5 .0 0 0 h e c t á r e a s
crecimiento del área cu ltiv ad a con motivo de los nuevos mercados*
I
ver PXKE, op. c i t ., pp. 6-7.
j 2*>

n> JULIO CESAR JO B ET , Ensayo c r í t i c o del desarro llo económico s o -


C h i l e , S a n t ia g o , 1 9 5 5 .
ti*1
sobre los levantam ientos de 1851 y 1 8 5 9 , VITALE, op. c i t . , pp.
*83-286 . El autor pone de r e l i e v e las causas y e l d e sa rr o llo de cada
ana de las s u b le v a c io n e s , pero no se d e tie n e a e x p lic a r por qué, en
particular la de 1 8 5 9 , no in augura un periodo de in e s t a b il id a d p o l í ­
tica. Hay que encontrar e st a re sp u e sta en las re lac io n e s entre la
lucha p olítica de la fr a c c ió n m in era , un artesanado con una a r t ic u la
ci6n débil y una masa cam pesina d isp e rs a y s u je t a al co ntrol o lig á r ­
quico.

(32) EDWARDS, La fro nda, pp. 100- 104.

(33) PETER SNOW, R a d ic a lis m o ch ile n o , Buenos A ir e s , 1972, pp. 18-19.

(34) JULIO HEISE GONZALEZ, "La c o n s t it u c ió n de 1925 y las tendencias


p olítico - so ciales". A n a le s de la U n i v e r s i d a d de C h i l e . Nro. 8 0 , 1950,
pp. 129-133.

(35) BAUER, o p . c i t . , p p . 69- 70. No se trata tan sólo de la con5 >ren-


sión por parte de los hacendados de la p re caried a d de los nuevos mer
cados. Las in v e r s io n e s f i n a n c i e r a s , y por medio de e l l a s m in eras, e-
ran más r e n ta b le s y lo s g a sto s s u n t u a r io s , r e s id e n c ia s en S a n tia g o ,
importación de a r t í c u l o s de l u j o , v ia je s a Europa, tenían un papel
funcional pues a s e g u r a b a n , en e l sistem a p o l í t ic o , la fig u r a c ió n de
los ^dueños d e la t i e r r a . La v iv ie n d a en la c a p it a l es algo más que
el "ausentism o" de la o l i g a r q u í a ; h a b it a r en Santiago era también ac
ceder a una ban ca en e l Congreso y a segurarse e l favor d e l poder po­
lí t ic o . Las p reben das eran más rem unerativas que la aventura de la
innovación t e c n o l ó g i c a .

(36) FRANK FETTER, La in fla c ió n m o n e t a r ia en C h i l e , S an tia go , 1937,


p. 8 .

<37) Ib id , p. 73.

(38) Los d e re ch o s a la e xp o rta c ió n d e l s a l i t r e se co nvierten en la


p r in c ip a l e n t r a d a f i s c a l . Su p a r t ic ip a c ió n r e l a t iv a evo luc io n a de la
s ig u ie n t e manera
1880 4.7%
1881 15.2%
1882 2 0 ,2 %
1883 2 2 .8 %
1884 2 8 .0 %
18 85 2 8 .2 %
1886 2 3 .6 %
18 87 2 8 .6 %
1888 3 7 .7 %
1889 3 9 .2 %
1890 4 9 .0 %

(H E IS E GON ZALE2, op. c i t ., p. X33)

4 9 ...
PPÜ«UUUÍ,''>m
^
. . . . . . . ‘ *2

» • » -moau» » * * * * r * u * . p . 1 * 2 ,

■ié&) tmtum Itfrl jr 1924, *1 prswedlo d* áur&ci6a de un gabinete es


é * afc-a» á« «wrtr» « • • * * / m * i traJ&ajo ém s v il l b m m o m w c m z , "h&
m elaettm j&ítZÁ e*, memSmte» y *©eia- ém C h ile *, ¿sal** 4# t« lint -
# • t * i U « «ro. 119, tercer trimestre de 1960, hay m estu­
lto 4* té ó* loe crnmbio» de gabinete- Se constituían y sn-
.do* ti|»©* tfS».Uaam d# «grupaaáentos * 1* Alianza Liberal., que
««.¿**1* a la» e<smmtrva&9gm§,* y a la Coalición Conservadora, que deja
i»* «£**ra 4 lo* radicale*»

muí rtrrm-, «» * * * , , p- 1 2 ?.

I42Í .“ **«!'«< «j» tit. , p. 2 i $ , iftdic» « l porcentaje de terratenientes


«as * 1 Co»¡fs:**o

1*S4 42»
: ?■»«
57*
it if
Zto -rispe* a* Ael triunfo 4# Aleseandri, la oligarquía comprendía casi
*1 5*% á* dipstado* y s*n«i©res„ La pérdida de su poder económico no
tat-ía «Ar*g»oe repercusión slgnificativa sobre su control poli
®#y «j!¿* agregar gue en la» elecciones parlamentarias de 1915,”
*a jRiiac*» Lláeral había a te n id o un triunfo sig n ific a tiv o .

441) Alberto SAuarAs lo caracteriza eos» un hombre “formado en los


«¡estría* axjstocrSticos y reaccionarios de la o lig a r q u í a ... teóri
«5® €09000 A» la alias** conservadora" . <op. c it . p. ie«)

<44í tara i » sasálisis del ciclo del salitre en cuanto a producción y


mu relacióss oo?? los prec ios, los acuerdos costerciales y la interven*
4*1 Estado, J. U. BXVM , *»1 trate c r i s i s , combinations, and th«
C * . . « o v e r a » * » ! i* tfae r.ítrate age", Bl»p»nte A a t r l c u Hoetortc»!
« L 41, Uro. 2, «ayo de 1963.

£ft$3 fUfit, *?■ « í * ., pp. 115-118. El autor establece que los distin
«e» pmrtiAom tu» desarrollaron ningún tipo de actividad en cuanto a ~
.i* 'caKStiót. stteia**. B® la convención del Partido Radical de 1506,
tr&Mttí* 1» txmceU6a ém Valentín L etelier, que toma en consideración
* 29» m * reá visitacio n es careras, contra la fracción "individualis­
ta* eaacafcerada por Enri^y* Me Iver. Sin sobargo, ello no tiene mayo-
re» vtssmtcmtici** políticas. Ptfc* caracteriza que "e l Partidle Oemóera
■tez rvvum# **t~«bl**í4 ningún <svntaoto real son el proletariado” . (PP*
ii'- íl» , , ti jsticio ## t',|Uivocado, como se puede deducir de la Ínter
4 * * m partido e» la llanada "semana r o j a ", producida en San
4&*fv «ae octabir# d# 1S»©5, ftecabarren comienza su carrera política ®n
«»t4 pwttife, por * i casi es elegido diputado en 1906, aunque no pu*
étt ü a tó í » « a /fo . &» escisión del kís»o afto en relación a la direc j
■cife ««ü-*/a2 J>#íB6crat4. es de una considerable importan' |
* i* í m ás «£m tSmmpvéa f&ndmrf el Partido Obrero Socialista. |

**#:í 1» 1*# |S*Í«.ras de *.l£ZV70 m U A m B t "La árlate de 1910no *r* |


#^sf ^ 4 mu^ hondo y fundamental ha® |-
M0¡ m & d* .MtiMtápf Ja -vh04-í$n.3'Ca p a siva de la musa d e l paío &nt,e '
■& W & & 0 9Ír9ui#$ #t4 $ápqui9 i>0 " («p , « i t . pag. 212) * í

5 0
FALETTO y Küiz, o p . C i t . , p p . 2 4 - 2 5 . Por la misma ló g ic a de su
zonaaiento, los a u t o r e s a fir m a n tam bién

gn e l memento de la c r i é i s , los se c t o r e s p o pulares aún cara


sen de a g e n t e s r e p r e s e n t a t i v o s p r o p io s , que s i g n if iq u e n una
r e p r e s e n t a c ió n m a s iv a de sus i n t e r e s e s . (p . 30)

5 e trata de u n a c o n f u s i ó n e n t r e r e p r e s e n t a c ió n formal en e l sistem a


político y a c t i v i d a d i n d e p e n d i e n t e , a través de sus p r o p ias o rg a n iza
cienes y sus p r o p io s " a g e n t e s * . En e s t e Gltim o s e n t i d o , e l p r o le ta - "
riado c h il e n o p o s e e u n a "r e p r e s e n t a c i ó n masiva de sus i n t e r e s e s ". No
otro papel cum p le l a F e d e r a c i ó n (torera de C h il e (F O C H ), cuya a c t i v i ­
dad se c o n f u n d e , p r á c t i c a y p o l í t ic a m e n t e , con la d e l POS, prim ero,
y la d e l P C , d e s p u é s . Que e s t a c l a s e o b r er a no haya v otado , o haya
votado por A l e s s a n d r i , no a l t e r a e l c e n tr o de nu estra argum entación.

'485 F A U S T O y ROI Z, op. c i t ., p. 31.

(49) ALMINO AFONDO y o t r o s , M o v ía i en t o c t i p e s i n o ch ilen o , S a n tia g o ,


1970, p p . 17 - 23 .

(50) RICARDO D O N O S O , A lessan d ri, a g ita d o r y d eso ledo r, México y Bue


nos A i r e s , 1 9 5 2 - 1 9 5 4 , 2 to m o s, I, p. 287.

(51) C h i l e d i s p o n í a d e l in g r e s o per c á p it a más a lto de América L a t i


na. Con e l 5 .4 % d e la p o b l a c i ó n , re p resen ta ba e l 13% d e l comercio
del c o n t i n e n t e . E l v a l o r per c á p it a de sus exportacio nes superaba a l
de los E s ta d o s U n i d o s . P I K E , o p . c i t . , p . 3 3 .

(52) P I K E , o p . c i t . , p . 1 1 9 . Por lo ya expuesto e l in q u il in o no pu e­


de s e r a s i m i l a d o a l s i e r v o .

153) E n t r e 1 8 8 5 y 1 8 9 5 la p o b lació n de Santiago crece en un 30% y


h a c ia 1 9 0 7 lo h ace en o tro 2 2 % . Para los mismos p e r io d o s , A n to fag as­
ta r e g i s t r a e l 58 y e l 3 7 % , Iq u iqu e e l 76 y e l 1 6 % , Concepción e l 50
y e l 27% y V a l p a r a í s o e l 15 y e l 2 4 % .

(54) C u ad ro s r e p r o d u c id o s d e JOSE MARIA IMBERNON, Le " s e i s » e " ale -


•s a n d r i s t a ( 1 9 2 0 ) , M em oire, EHESS, P a r í s , 1 9 7 5 , p p . 76- 77. Están
c o n s t r u id o s a p a r t i r de lo s d ato s de los censos de los años r e s p e c ti
vos.

(5 5 ) Véase, por e je m p lo , ANIBAL P IN TO , C h ile , un c a s o de d e s a r r o l l o


frustrado , San tiag o , 1973, p p . 76- 77.

{=■6) BAUER, o p. c i t . , p . 2 0 9 . E l autor c i t a la in v e s t ig a c ió n de Hen


r y K i r s c h , "The i n d u s t r i a l i z a t i o n o f C h i l e , 1 8 8 0 - 1 9 3 0 ", d is e r t a c ió n
d o c t o r a l , D n i v e r s i t y o f F l o r i d a , 1 9 7 3 , que no hemos podido co nsultar.

{57} A s i , DOWOSO, f»p. e i t . , 1, p. 216, r e f i e r e que

A f i n e » de noviembre (de 19 16 ) se ce leb ró en Santiago una


■ g r a n d io s a m a n ifesta ció n p o p u lar, o rg an izad a por la que to­
mó e l nombre de Asamblea de Alim en tació n N a c io n a l, que pre_
/ t i d í a C a rlo s A lb er to M a rtín e z, que se enaaró con e l Ejecu-
a l que elevó un memorial en e l que p e d ia que se f i j a
i>a é'l v a lo r de la moneda, se p r o h ib ie r a la exp o rtac ió n de
aerealea y la libre internación d#l ganado, del aeúactp, da l
arros, del té y otret< artfauloa alimenticio»':. ta impresión
que oauné #oa demoatracián fué deeaonoeriante y aue oonee~
Ouenaiaa no e« hicieron eaperar, Era el daepertar de la
conciencia del proletariado, segure de bu fu ersa y r e su e l­
to a hacaree oír.

(58) "toa inquilino» y peone a intercambiaban au trabaje por pagos


*m forma de lotea da eubaiatenoia, alojamiento, raoionee y , aólo un
una pequefta medida, en monada", (BAUER, op. c i t , , p . 135)

(59) Los Balarlo» del salitre son bajo s, pero siempre mucho más a l ­
to» que la remuneración en el campo. JOBET (op. < ¡it .,p p . 132-134) ci
ta los artículos respectivo*. Su pago en fichas permitía ,a loe s a l i ­
treros recuperar parte de esta d ife re n c ia l, pues obligaba al obrero
a abastecerse en la pulpería, a precios más altos que los del merca­
do. SEGALL, "Biografía social de la ficha s a l a r i o ", Mspocho, tomo II,
Nro. 2, 1964, p. 107.

(60) BAUER, op, c i t ., p. 214, en base al Anuario E sta d ístico de 1916.


SOLBERG, Inmlgratlon «nd n»tlonall*m, Ar*#ntin* and C h i l e , 1890-1914,
Texas, 1970, pp. 48-54, destaca también la alta p articip ació n extran
jera en el comercio y ia industria. Según las c ifr a s que c i t a P IK E ,-
op. o i t ., p. 121, "Hacia IBS0, mde da la mitad de loa aproximadamen­
te 800 millonee da paaoo invertido» en la indu etria no e x tra c tiv a e-
ran capital nacional, Más aún, la industria extractiva empleaba en
eee antenota al 30% da teda la fuerza d& trabajo activa y ge acerca­
ba a la agricultura, que empleaba el 40 % ".

(61) KIRSCH, op. o l t ., pp. 124-130, 152; citad o en BAUER, op. c i t .,


p. 209.

(62) JOBET, op. cit. p, 149, Según los valores de exportación para
19)1 y 1912, "loa intareaeí) ohilenoe representaban el 3 8 ,6 % , Ion ín-
gleae» el $?%, loa alemana» el 15% y al reato loa dem ás". Segün los
datos estadísticos que elabora Bauer para 1916 el 40% de la produc­
ción minera correspondía a chilenos y e l resto a extran je ro s (28% a
Inglaterra, 121 a Estados Unidos).

(63) BROWN, O p . o» t ,, Kl autor sostiene que "El control de lae ven­


tea permaneció en mmoa de unoa pocca y grandes comeraiantea a aii ira
ro e " (extranjero»), p. 245. Sus b eneficio s d eriv an de la distorsión
de precios entre Chile y tíuropa.

(64) EDWAKDS, op. o i t , , p. 186.

(65) DONOSO, op. s J t ., T, 247. Se trata de un fenómeno que se liga


al de ia Reforma Universitaria en la Argentina y que tien e carácter
continental. La Federación de Estudiantes de C h ile (FECH) forma es­
quelas nocturnal par» obrero* y en 1917 Cunda la U niversidad popular
Victorino Lastarria* Desde la Federación "ae org an iza y d ir ig e 'La
Aeamblea Obrera de Alimentación N a cio n al' que en aquel año ( 1 9 1 8 )
reuní6 a todas tan organiaaaíeneo obrerag, » o c ia le » y po líticae an u
na de lae máe grande» m a n ife s ta d enea p úb licas re a liz a d a s en Chita-
Dea filan en aquella oportunidad más de 100 <000 pereonaa " , HEISE GO’*~
ZAI.EZ, <»p. c i t ,, p. 1 6 5 ), Políticam ente, la FECH pasa a ser dominada
por anarquista* y m s r x i s U s . BEN 0 . BUWNETT, The «U sio fu e b*tw«*n

62
*nd Chuuge» Texas, 1970, p. 8 1 .)
ar**r “ D
. C i t a d o en H E IS E G O N Z A L E Z , o p . c i t . , p p . 2 0 6 - 2 0 7 . D O N OS O , ©p,
If p p . 242- 24 3 . S o b r e l a s i t u a c i ó n d e l m o v im ie n t o o b r e r o , "El
J 9 1 7 - 1 & S 0 p r e s e n c i ó p r o p o r c i o n a l m e n t s más h u e lg a s y a g i t a -
T-Cfr* p r im e r o s s e i s año s d e l p e r i o d o ( 1 9 1 1 - 1 9 1 7 ) a a a u e a de
a fó st a s d e s a s t r o s o s de la p r im e r a g u e r r a m u n d ia l s o b re e l conjun_
'* la e co n o m ía . . . En m arzo de 1 9 2 0 , t r e s m eses a n t e s de la e l e a -
¿¿Jn p r e s i d e n c i a l , los o b r e r o s d e l c a r b ó n f u e r o n a la h u e l g a , p a r a li_
^cnée » l sis t e m a f e r r o v i a r i o que d e p e n d í a d e l c a r b ó n oomo c o m b u s t i ­
ble. Les o b r e r o s de V a l p a r a í s o p r o v o c a r o n tu m u ltos c o n t r a loe aumen-
de las t a s a s de loa s e r v i c i o s m u n i c i p a l e s " . FR E D E R IC K M . NUNN,
p o l l t i c s , 1 9 2 0 - 1 9 3 1 . T h e H o n o r a b l e M i s s i o n o f t h e A rm e d For-
e*s , A l b u q u e r q u e , 1 9 7 0 , p p . 16 y 2 1 .

•'€?) La c a l i f i c a como un " in s t r u m e n t o g l o r i o s o so b re e l c u a l ee ha


~ i*eKtadJ la grandeza de la R e p ú b l i c a " . D O N O S O , o p . c i t . , I , p . 2 4 2

Í6&) Cuadro r e p r o d u c id o en KAREN L . REMMER, " T i m i n g , P a c e a n d Se


guanee o f p o l i t i c a l c h a n g e i n C h i l e " , H í s p a n l e A m e r i c a n , H i s t o r i c a l
R e rie v , v o l 5 7 , N r o . 2 , mayo de 1 9 7 7 , p . 2 2 6 .

{69) Ib id ., pp. 206- 219.

(70) PAUL « I N T E R D R A K E , " S o c i a l i s m a n d p o p u lis m i n C h i l e : T h e o ri-


gíns o f th e L e f t w a r d movement o f th e c h i l e a n e l e c t o r a t e : 1 9 3 1 - 1 9 3 3 " ,
d iserta ció n d o c t o r a l, S ta n fo rd U n iv e r s it y , 1 9 7 1 , p . 3 4 .

f?l) JOH N REESE S TE V E N S O N , The C h i l e a n Pop ular Pront, F ilad elfia,


1342, p . 33.

(72) DONOSO, op. c i t ., I, pp. 283- 284, 287- 288.

(73) C it a d o en DONOSO, op. c i t ., I, pp. 282.

(74) L a l i s t a d e p r o y e c t o s a s a n c i o n a r q u e m o t i v a un memorándum d e
lo s j e f e s m i l it a r e s a A le s s a n d r i e l 5 de s e t ie m b r e , e s tá enum erada
e a D O N O S O , o p . c i t . , I , p . 3 8 2 . E n u na s o l a s e s i ó n , e l C o n g r e s o a p r u e
ba e s t o s proy ectos lu eg o de h a b e r lo s dem orado, en a lg u n o s c a s o s , du ­
rante 4 años.

{75) A p a r t i r d e l a p e r s o n a l i z a c i ó n de l a v i d a p o l í t i c a c h i l e n a e n
1 9 2 0 , l a s f i g u r a s d e A l e s s a n d r i e I b a ñ e z so n c e n t r a l e s d u r a n t e p r á c ­
ticam e n te t r e s d é c a d a s . A le s s a n d r i v o lv ió a ser p r e s id e n t e e n t r e
1 9 3 2 y 1 9 3 8 y l u e g o m antuvo u n a i n t e r v e n c i ó n a c t i v a e n l a p o l í t i c a
h a s t a s u mue r t e en 1 9 5 0 . Su h i j o J o r g e fu e p r e s i d e n t e e n t r e 1 9 5 8 y
1964- I b a ñ e z , p o r s u p a r t e , v o l v i ó a la p r e s i d e n c i a e n t r e
Sa h i j o Jo r g e
h a s t a s u m u e r te en 1 9 5 0 . Su h i j o J o r g e f u e p r e s i d e n t e e n t r e 1 9 5 8 y
1 9 6 4 , y lu e g o c a n d i d a t o p r e s i d e n c i a l c o n t r a S a l v a d o r A l l e n d e e n 19-
7 0 . Ib a ñ e z , por su p a r t e , v o lv ió a la p r e s id e n c ia e n tre 1952 y 1 9 5 8 .
E s t e fen ó m eno de p e r s o n a l i z a c i ó n e s p r o p io de l a f u n c i ó n a r b i t r a l
q u e toma e l E s t a d o y d e la c o n s e c u e n t e c o n c e n t r a c i ó n d e p o d e r e s e n
e l E j e c u t i v o , sa n c io n a d a por l a C o n s t it u c ió n de 1 9 2 5 .

(7fi> Fetter, op. c i t ., p. 186.

f775 S e g ú n N u n n , o p . c i t . , p . 1 5 6 , "Lo s e m p le a d o s in d e p en d ien te s y


los o b r e r o s c o n s t i t u í a n e l g r u e s o de s u s m iem bros. H a b í a s i d o orga-
n í z a i a en forma la s a po r d ir ig e n t e s a i n d i c a l e e y durS en tanto lo hi
90 e l p r o p io I b a H & u ". ~

(7 8 ) FREDEBICK NüNN, "E m ile K Srner and the P r u s s i a n i a a t i o n o f Chi-


le a n Arm y: O r i g i n s , P ro ce ss and C o n se a u e n c e s, 1 8 8 5 - 1 9 2 0 ” , H íspanle
A « e r i c « n H la t o r lc a l Review, v o l . 5 0 , N ro. 2 , mayo 1 9 7 0 , p . 3 1 0 . He­
mos tomado las info rm acio nes de e s t e a r t ic u l o para e l a n á l i s i s d el
E j é r c i t o c h ile n o h a s t a 1 9 2 0 .

(7 9 ) Ib id ., p. 300.

(80) El M e r c u r io , 10 de mayo de 1 9 1 9 , c it a d o en NUNN, o p . c i t ., pp*


31 9- 3 20 .

(81) En un memorándum elevado por la Ju n t a M i l i t a r a l g o b ie r n o , se


s o l i c i t a n las s i g u ie n t e s refo rm as: "c o n v o c a to r ia de una Asam blea
C o n st itu y e n te para reform ar la C o n s t it u c ió n ; reform a d e l sistem a de
ad m in is t r a c ió n m u n ic ip a l; l e g i s l a c i ó n p ar a l i b e r a r las o bras p ú b li­
c a » , la s a l u d y la a g r ic u lt u r a d el c o n tr o l b u r o c r á t ic o c e n t r a l ; are-
a ció n de un M in i s t e r io de T r ab ajo ; d e s c e n t r a l i z a c i ó n d e l g ob iern o na
c i o n a l ; reforma d el sistem a de prom oción d e l s e r v i c i o c i v i l ; reduc-~
c ió n d e l tamaño de la b u r o c r a c ia ; l e g i s l a c i ó n p a r a c o n t r o l a r la es­
p e c u la c ió n en e l comercio y e l alm ac en am iento; p r o h i b i c i ó n del doble
empleo (p a r a r e d u c ir la tasa de d e s e m p le o ); c o n t r o l de p r e c io s a los
b ie n e s de consumo; un sistem a moderno y p r o g r e s i v o de im puesto a la
r e n t a ; una ley para co n tr o la r las r e n t a s ; t a r i f a s p r o t e c t o r a s para
las in d u s t r ia s n a c i o n a le s ; r e v is ió n d e l s is t e m a de c o n c e s ió n de tie­
rras f i s c a l e s ; aumento de s a l a r io s p a r a los f e r r o v i a r i o s ( s i n aumen­
to de t a r i f a s ) ; e s t r i c t a autonomía d e l s is t e m a j u d i c i a l y de educa­
ción p ú b l i c a ; creación de un banco c e n t r a l . " NUNN, C h il e a n P o litic s,
p. 71.

(8 2 ) NÜNN, i b i d ., p. 72.

(83) En la Com isión C o n s u lt iv a p a r t i c i p a n to d o s lo s p a r t i d o s polí­


t i c o s , in c l u id o s re p r e s e n t a n te s c o m u n is t a s , ju n t o a una delegación
m i l i t a r . La in t e r v e n c ió n de e s t a ü ltim a e s d e c i s i v a p a r a la adop -
c ió n d e l nuevo t e x t o . DONOSO, o p . c i t . , I , p p . 4 2 7 - 4 2 9 . No se convo­
ca a la Asam blea C o n s t it u y e n t e .

(8 0 En e l c a p it u lo s i g u i e n t e exam inam os e l s i g n i f i c a d o de esta lu­


cha e l e c t o r a l . Destaquemos ah ora que l a c a n d i d a t u r a de S a l a s , que e-
r a m in is tr o y que p o s t u l a como a b a n d e r a d o d e l a USRACH, Unión Social
R e p u b lican a de A s a l a r ia d o s de C h i l e , con e l apo yo d e l PC y la FOCH,
o b t ie n e c a s i e l 30% de los v o t o s , a p e s a r d e u n a cam paña electoral
de auy pocos d ía s y con una d é b i l e s t r u c t u r a p o l í t i c a . P ara protes­
ta r co n tr a las e l e c c i o n e s , que c o n s i d e r a n como f r a u d u l e n t a s , la mis"
ffla noche de su r e a l i z a c i ó n la USRACH l a n z a u n a h u e l g a g en e ral en
S a n tia g o que dura dos d í a s . NUNN, i b i d . , p . 1 0 6 .

(85) PIKE, op. c i t . , p. 18 6.

(8 6 ) C it a d o en GEORGE TR A W B R ID G E , J r . , " M i l i t a r i s m o and NationaUs"


in C h i l e 1 9 2 0 - 1 9 3 2 ", d i s e r t a c i ó n d o c t o r a l , U n i v e r s i t y o f Pennsy
n ia , 1968, p . 132.

(8 7 ) La CoSACH s i g n i f i c a ta m b ié n e l d e s p l a z a m i e n t o d e f i n i t i v0

•6 4
el sector de c a p i t a l in g l é s a favor del norteamericano. Loa intere-
ses de Guggenheim c o n tr o la b a n aproximadamente un 70% de la produc­
c i ó n . Las in v e r s io n e s n o rteam erican as d es p la za n a las in g le s a s . Se-
gftn c i f r a s que re p r o d u c e JO B E T , o p . c i t . , pp. 177- 178, las in v ersio ­
nes to ta le s de E s ta d o s UnidoB se c a lc u la b a n , en 19 30 , en 700 m illo ­
nes de d ó l a r e s (4 4 0 de in v e r s io n e s d i r e c t a s , 260 de p o r t a fo lio )? las
b r it á n ic a s en 330 m i l l o n e s (19 3 de in v e rs io n e s d ir e c t a s , 137 de por­
ta fo lio ) ; l a s alem an as en 125 m illo n e s y las fran cesas en una c i f r a
i n f e r i o r . P i k e o b s e r v a que en 1 9 2 0 , una te rc era parte de las in ve r­
siones p r iv a d a s n o r te a m e r ic a n a s en América L a tin a e sta b a concentrada
en C h i l e , o p . c i t . , p . 1 6 1 .

(88) Nunn c a l c u l a que e n t r e 1927 y 1 9 3 1 , e l g obierno de Ibañez tomó


prestad o y g a s t ó e n o b r a s p ü b l i c a s a lre d ed o r de 250 m illones de dÓla
r e s . O p. c i t . , p . 1 4 8 .

(89) HUNN, op. c i t ., p. 153.

(90) CLARENCE H . H A R IN G , " C h i l e a n P o l i t i c s , 1 9 2 0 - 1 9 2 8 ", Híspanle A-


■erican H i s t o r i c a l R e v ie w , v o l . 1 1 , n ro . 1, fe brero de 1 9 3 1 , p . 23.

(9 1 ) P IK E , op. c i t ., p. 198.

(92) Ib id , p. 196.

(93) STRAW BRIDGE, o p . c i t ., p. 119.

(9 4 ) LEON TR O T ZK Y ; " N a t i o n a l i z e d in d u s t r y and w o r k er s'm a n ag em en t",


en W r i t i n g s o f L e ó n T r o t z k y 1 9 3 8 - 3 9 , Nueva Y o r k , 1 9 7 4 , p . 2 3 6 . El
su b ray a d o es d e l o r i g i n a l .

(9 5 ) E l POS toma e l nombre de P C, s e c c ió n c h ile n a de I T I a . In t e r n a ­


c i o n a l , a p a r t i r de su c o n g r e so en R a n c a g u a , enero de 1 9 2 2 . El p r i n ­
c i p i o de a d h e s i ó n a l a I n t e r n a c i o n a l Com unista h a b la sid o re s u e lto
en e l T e r c e r C o n g r e s o , V a l p a r a í s o , d ic ie m b r e de 1 9 2 0 . E l POS ad h ie r e
p r á c t ic a m e n t e e n form a co m pleta a la nueva I n t e r n a c i o n a l , aunque se
p r o d u j e r o n a lg u n a s r e s i s t e n c i a s m en ores. Según ALEXANDER, Communlsm
in L a t i n A m e r i c a , New B r u n s w ic k , 1 9 6 0 , p . 1 7 8 , só lo C a r lo s A lb e r to
M a r t í n e z -compañero de R e c a b a r r e n y d i r i g e n t e im p o r ta n t e , que m antie
ne lu e g o s u a c t i v i d a d como " s o c i a l i s t a " , p a r t i c i p a con e s t e c a r á c te r
en l a C o m is ió n C o n s u l t i v a que r e d a c t a la C o n s t it u c i ó n de 1925 y con­
f l u y e a la fo r m a c ió n d e l PS en 19 33- e n tr e sus l í d e r e s , se r e t i r a
d.el p a r t i d o , c u a n d o s e a d h i e r e a l a I C . En cam bio v a r i o s d ele g a d o s
se h a b r í a n o p u e s t o a l cam bio de nombre (e l 4 t o . c o n g r e so d e l POS es
e l p r im e r C o n g r e s o d e l PC) y R o d o lfo G h i o l d i , e l d i r i g e n t e a r g e n t in o
tuvo que h a c e r l e s p r e s e n t e que l a d e s i g n a c i ó n 'P C ' e r a im p e r a t iv a . A
l e x a n d e r c i t a como f u e n t e una e n t r e v i s t a con Manuel H i d a l g o . El p r o ­
p i o H i d a l g o es a c u s a d o de h a b e r s e o p u e s to a l in g r e s o a l a IC (RAMI­
REZ NECOCHEA, O r i g e n y f o r m a c i ó n d e l P a r t i d o C o m u n i s t a de C h i l e , San
t i a g o , 1 9 6 5 , p . 1 2 7 ) . E l o r i g e n de l a v e r s i ó n es in d u d ab le m e n te La-
f e r t t e , q u ié n e r a ta m bién un enem igo p e r s o n a l de H i d a l g o . (R . BOI-
Z A R D , C u a t r o r e t r a t o s e n p r o f u n d i a d , S a n t i a g o , 1 9 5 0 , p . 1 1 3 .) L a a-
c u s a c i ó n de N e c o ch e a es extrem adam en te c o n f u s a y , en todo c a s o , e stá
s i n duda i n f l u e n c i a d a por e l hech o que H i d a l g o rompe con la d i r e c ­
c i ó n de la IC a c o m ien zo s de la d é c a d a d e l t r e i n t a y a d h i e r e a l a 0-
p o s i c i ó n de I z q u i e r d a . I n g r e s a años d e s p u é s a l P S . D u ran te la década
d e l v e i n t e , e l ü n ic o p a r t i d o p o l í t i c o d e l m ovim iento o b r e r o e ra e l
I V , p u e » ft t » r * 4*1 4 2 n<¡n«¡> oxial f a n tj) U p o * muy d i «pttrftu» y p w ^u efl,,.
<*ft»rqpú#ta»s y eoejallaUi», Por Jo mlwrno, fuá «I Intorlen ,i« OM,„
tuto que a» í»nfor«*n ten.iiamM *m tus11 1 tü«« y n>. huemul\|_
« « « , entre «31a* 1# «i# Hidalgo.

ISHÍÍ 1» «tu 0»nv *neiSB Kxt» *or<ltn¡*i t* tic» junio d*» 19 2 0 , al i'OH ,,tn„
M a n I t a t t Ü *»t u r » 4» Reoafearren y hará la aHniientw aareoterl as«-
«i.6n 4 * Al«aa<*ndri

...l a ¡*a n d i da r u r.} ,/«* ¡ .) A l t \ m Hit L i b e r a l no *e, twm o a» ha


pm t*nM 4i' #*»##** .i í » » f * M « i d» una nutiüti ton*
é tm &i. fü # %*t 4 # « iM a w i* d **d* *1 tipht'tivn ■? lo # lam a»
$»* «i * fj #« /tersa rtííníí/Vfltf y platanal aon que «n »i
t *«• -*#»«# iv»t td* ppúhl»maa a a a ia l » * , mino <¡u* alucinando
*1 $**?>.' íN ^ * ( t » r í’(5» faltan pramaaaa da un fa lto «Po tuaioninmo,
■fnr*t*nJ* par # « ♦ « madia ce>n»tguir * 1 apoya ti» i.i * a l a * * * trabajada-
}*a# *.■««»*»•*»>** xíviíIjiií» «* •? .JIRO rfc ta in o " (CU «do «*n HAMtHKB
MEROCBEft, «p cit , p . 124.)
Rn « i otro e.«re«o» tenemc* el apoyo del PC y 1« FOCH #1 <jo.lpe
del 35 d*«ñero «te 1925. Emiten un manifiasito eon «1 titu lo Todo
nuestro apoyoI * y sostienen

lo* trabajador»» qu» formetmo» tas aaaaion** in d u tt r ia l**,


<mn*»é&* f juntas provincial»# d» la FOúH y loa que mi li­
tan *t Po, daclarama* nu»»tro apoya •> la Junta M ilit a r ,
ifu» ka anarho’ado nu»vam»nt» la bandera da la d.*puraoian
p-itM iimpíar ai pai» d» toda la gangrana que lo roia.

Se n c l m incluso la participación en el qobtorno

ía i la»» obrara d»b» *»tar »n proporción «qu i tati va rapr»


tentada »n »l Gabi «rnp, ateyurando t con au caop* raaion,
*1 triunfo d» Je# pcttulado» d» ju a t ia ia que aonetituy*n
la finalid ad d»t actual movimiento,

SI manifiesto e s ti reproducido en CARLOS CHARLIN, Del « v id » rojo a


ta It jé b llc t Secl«Itata, Santiago, 1972, pp. 78-80.

tf7? ALAIH ANGELI., Part idoa polt tlooa y «ovlMl»nto obrero en Ch 1 la ,


lÜJtic©. 19?4f pp. 45-46.

íí®í MDTSfó POBLETE TRONCOSO, SI wovinianto de ic iin p r o t e a iO ”


sel » k r » n ee Ch ile, México, 1945, p, 35.

{99} RAMIREZ MEOOCHES, o p . c i t ., p. 265.

(100} CHARLI8, op. c i t . , pp. 562-563. El autor fue un p ro taq o n iata


directo <*» los hechos y consideran»* que *u relato ea la melor fuen-
t * de iA f o r M c i^ n sobre «1 episodio de la ReptSbllea S o c ia l s i t a . Sé-
OSCAR WA1SS, SI *ra»a ao eialtata, Santlaqo, 1948, p . 2 S , Oro ve
éeclara en una reunían de la Comltlfin Polltloa del PSs "ro d »ba oon-
fussrles f * * a Marx no lo cfinpnca o i no por fo to g r afía *. Paro Unri»
niña h* tañido • * & fl«* vulgarmunt* ** llama tinaa*.
feaarlea que a M a rx no lo oono sao e in o por f o t o g r a fí a s . Pero desde
niño he t e n id o e so que v u lg ar m e n te Be llama t in a a . "

(101) CHARLIN, op. cit., p. 573.

(102) J U L IO C ESAR J O B E T , El P a rtid o S o c i a l l a t e de C h i l e , S a n tia g o ,


1971, I , PP- 1 0 4 - 1 0 7 .

(103) SEGALL, "L a l u c h a de c l a s e s " , pp. 20 3- 2 04 .

(104) S E G A L L , " E n A m e r iq u e L a t i n e . Developpem ent du Mouvement ou-


v rie r e t p r o s c r i p t i o n " , I n t e r n a t i o n a l Review oí S o c ia l H i s t o r y , v o l .
X V II, 1972, pp. 353- 363.

(105) THQMAS C . W R IG H T , " O r i g i n a o f the P o l l t i c s o f I n f l a t i o n in


C h ile , 1 8 8 8 - 1 9 1 8 ", H í s p a n l e A m erican H isto rical R e v iew , v o l. 53,
Nro. 2 , 1 9 7 3 , p . 2 4 2 .

(106 ) Ib id ., p. 246.

(1 0 7 ) I b i d ., pp. 252- 253.

(108 ) JOBET, Ensayo crítico , p. 131.

(1 0 9 ) C ifra s to m ad as de CARL S O L B E R G ,I n m l g r a t i o n and N a t i o n a l i s m


A rgen tin a and C h ile , 1890- 1914, T e x a s , 1970, p. 35.

(1 1 0 ) Ib i d ., p .1 5 .

(1 1 1 ) L o s C o n g r e s o s d e ambas o r g a n i z a c i o n e s se c e le b r a n en forma
s u c e s i v a en la m ism a c i u d a d , co n d i f e r e n c i a de d í a s . Los d i r i g e n t e s
son lo s m ism o s. RAM IREZ N E C O C H E A , o p . c i t . , p p . 5 8 - 59 .

(1 1 2 ) H E IS E G ON ZA LEZ, op. c i t ., p. 197. RAMIREZ NECOCHEA, op. c i t .,


pp. 9 2 , 104- 105.

(113 ) RAM IREZ N E C O C H E A , op. c i t ., p. 188.

(114) RAMIREZ NECOCHEA, op. c i t ., pp. 128- 132.

(115) E s t e S e c r e t a r i a d o s e fo r m a e n e l V C o n g r e s o de l a I n t e r n a c i o ­
n a l C o m u n is t a c o n d i r i g e n t e s d e l PC a r g e n t i n o - prim ero P e n e ló n y des
p u é s C o d o v i l a . L a d i r e c t i v a e s t á r e p r o d u c i d a e n STEPHEN C L IS S O L D ,
S o v i e t R e l a t i o n s w lt h L a t i n A m e r i c a , L o n d r e s , 1 9 7 0 , p p . 1 1 9 - 1 3 1 .

( 1 1 6 ) E n su d i s c u r s o a n t e e l V I C o n g r e s o de l a I n t e r n a c i o n a l Comu­
n i s t a , J u l e s H u m b e r t - D r o z , e n t o n c e s r e s p o n s a b l e p a r a A m é r ic a L a t i n a
i n s i s t e e n e l ap o yo a l g o l p e d e 19 24- 19 2 5 , a l q u e e q u iv o c a d a m e n t e
s i t ú a e n 1 9 2 3 , y s e r e f i e r e a u n a r e s t a u r a c i ó n o l i g á r a u i c a con Iba-
fiez. L a r u p t u r a qu e e s t a b l e c e e s a r b i t r a r i a . De h ech o toma to d o c o ­
mo ú n i c o p a r á m e tr o l a r e p r e s i ó n a l P a r t i d o C o m u n is t a . (L a C o r r e s p o n
á ance I n t e r n a t i o n a l e , N ro. 1 1 8 , 9 de o c tu b re de 1 9 2 8 , p . 1 2 6 5 .)
lu c h a d e
TENDENCIAS EN LOS
PRIMEROS CONGRESOS
DEL PARTIDO
SOCIALISTA OBRERO
ARGENTINO-1896°1900-
Pop Ricardo Faltón
Entre 1896 y 1900 se realizaron los tre» primeros congreso*
del entonces llamado Partido Obrero Socialista Argentino. Fueron a-
flos decisivos en la configuración programática de la organización.
En esos congresos tuvo lugar una serie de debates y enfrentamientos
de tendencias internas que arrojarían como saldo el afianzamiento
de la corriente explícitamente reformista liderada por Juan B. Jus­
to. Sin embargo, la instalación definitiva de la orientación preco­
nizada por Justo y de un equipo dirigente educado en sus concepcio­
nes^ no se concretizaría sino despufis de una aguda lucha política
contra los nücleos opositores, que incluso llegaron a imponer sus
propuestas en el primer congreso de 1896.
Es cierto que la h istoria del socialismo argentino está pobla­
da de tendencias y escisiones antireformista» de distinto signo.
MSs #i3r>, una parte importante d# las corriente» del movimiento obre
r0 y la izquierda argentinos se originaron como desprendimientos
del Partido S o c ia lis t a . Sin embargo hay una diferencia entre las
tendencias opositoras anterior*» a 1900 y las posteriores. Satas fll
timas, eran por lo general respuestas a la política reformista de 5
dirección ya consolidada, que se generaban como un reflejo de
los acontecimiento» de la lucha de clase» y a vece* también como u-
na Prolongación de la» di*cusione» en *1 movimiento «oclalista in-
tó r n a t e í o m I* Bn c&ateio-, l o s d e b a t e s d e i o s p r im e r o s a ñ o s e x p r e s a n la
volsEEtad de d i s t i n t o s s e c t o r e s i s t e r n o s p o r i suprimir s u s o r i e n t a c i o
neis- prí^sraait-ica» a ur* p a r t i d o aün e n vías d e c o n f o r m a c i ó n . Es u n a *
laeíta por e l p c e g r a n a y p o r e l t i p o d e p a r t i d o a e s t r u c t u r a r ,
E l p ® r ü d o .í ccaas t a l , y a e x i s t í a d e s d e a l g ú n t ie m p o a n t e s d e l
rc-r:.?rreso d e lS®i- .Sus a n t e c e d e n t e s e s t f e e n i o s d i v e r s o s n ú c l e o s so
c * a i ¿ s t a s v in c u la d o ® a l a I I I n t e r n a c i o n a l q u e s e d e s a r r o l l a n en lo s
coati«arac$ de la d é c a d a d e l 9 C . En g e n e r a l , e s t o s g r u p o s h a b l a n usan-
t e s á d c lo®- l i n e a s i e n t o s f i j a d o s p o r E n g e l s y p o r l a e n t o n c e s a l a re
v & Is a c ic n a x ia ae la I n t e r n a c i o n a l .
La ap a r i c i t e d e l p e r i ó d i c o X*a V t » g u t f á i a e n 1 8 9 4 v a a c o n s t i-
fíiir ur. p a s o d e c i s i v o e n e l p r o c e s o d e e s t r u c t u r a c i ó n d e e s o s c e n ­
t r e s d i s p e r s o » « 3* aas p a r t i d o * P e r o » s í m i l t l n e a a e n t e v a a s i g n i f i c a r
tasteife er. a l c a n a c e d i d a l a i n t r o d u c c i ó n d e casto i o s p r o g r a m á t i c o s en
r e i a c i f e a las o r ie n t a c io n e s d e lo s p r e c u r s o r e s . E s to s cam bio s e s ­
tafa s i a d a d a v m e a la d o s a l a a p a r i c i ó n e n la e s c e n a p o l í t i c a d e Juan
S. q u i t e Ju e g a un p a p e l d e c i s i v o e n la o r g a n i z a c i ó n d e l parti_
de# p erc que a i n i s & e t i e n p o 5 i g n i f ic a rá n la a p a r i c i ó n de prop ues -
t a s reí■ arpistas que v a n a ir a d q u ir ie n d o una f i s o n o m í a más n í t i d a
can e l c c r r e i d e l t iS K p o . I *
J u s t e es e l p r i a e r ¿ i r i g e n t e s o c i a l i s t a d e e n v e r g a d u r a , d e na-
e io s s a lid a á a r g e n t i n a y v a 2 c o n v e r t i r s e e n e l l í d e r d e l a n u e v a ge-
s e r a c i ó s d i r i g e n t e s a l i d a fu n d a m e n t a l m e n t e d e l a c l a s e m e d i a p ro fe -
s ir n a l p e m e f e . Esa c a a lld a d , que lo d i f e r e n c i a de lo s p rec urso re s
s o c i a l i s t a s , c a s i to d o s i n m i g r a n t e s , su m ada a s u p e r s o n a l i d a d y a su
f o r m a c ió n ie t e le c t u a X .,. l o v a a c o n v e r t i r r á p id a ia e n t e e n e l hosabre
c l a v e d e l .perti.de- s o c i a l i s t a -
£1 par l a m e n t a r í s s o s e r á u n o d e lo s r a s g o s p r e d o m i n a n t e s d e l a
p o l í t i c a . r a e ia s p s is a r á J u s t o . En ruás d e u n a o p o r t u n i d a d e l i g e como
a o d e ic p o sib le para e l so c ia lis m o a r g e n tin o a l p a r t i d o a u s t r a l i a n o ,
e n r e a l i d a d &¡£s qr¿e s o c i a l d e s d c r a t a , q u e e n v i a b a r e g u l a r -
asente s o s d ip s ít a d e s a l c o n g r e s o y d e s a r r o l l a b a u n a p o l í t i c a d e r e -
fo r a a s y c o n c i l ia c i ó n de c l a s e s .
Jaste na sólo se id e n t ific a r á con los sectores más abiertam en­
te reformistas ¿e la In te rn a c io n a l, s is o que incluso. l l e gará a ex -
presar srus si^Eatías per. las.. pcsJLcianes de B e m s t e i n . Ju s t o volcaba
sus éxpécía.tzvás en un desa rro lle sostenido d e l c ap ita lism o argenti
nc q^e ¿arla llagar su vez a una democracia parlam entaria e sta b le
q&e perm itiría una acción reform ista d e l p a r tid o o b r e r o .
D e s d e I e s p r i & e r o s aaoae&tos s u r g i e r o n e n e l s e n o d e l p a r t i d o
c o r r i e n t e s o p u e s t a s a e s o s p l a n t e o s . En e l p r i m e r c o n g r e s o , l o s an-
t i r e f o r á is tas lo g r a ro n xsp on er su s c o n c e p c io n e s en la d e c l a r a c i ó n
d e p r i n c i p i o s . As í , e l P a r t i d o S o c i a l i s t a s e p r o c l a m a b a c o n » u n p a r
tidst d e c l a s e , z o a p r e s a e t id e e n l a c o n q u i s t a d e r e f o r m a s p o l í t i c a s y
e c o n & K ic a s q s e p e r m i t i e r a n un a e j o r d e s e n v o l v i m i e n t o a l m o v im ie n to
o b r e r o er. l a p e r s p e c t i v a d e l a A t e n c i ó n r e v o l u c i o n a r i a d e l p o d e r .
& e s t e n e n t i d o , s e u b i c a b a e n e l c u a d r o d e l o q u e h a b í a s i d o en ton
ca s e l a l a r e v o l u c io n a r ia d e la I n t e r n a c i o n a l .
En la d e fe n s a de La o r ie n t a c ió n d e l prisaer congreso s u r g ir ía n
dos corrien tes i n t e r n a s : los " s o c i a l i s t a s r e v o l u c io n a r l o s " en 1897
Y Its *zalec-tivistas * en 1898 -l&sbas t e n d e n c i a s , aunque con ó p tic as
p a rtia I?se ate "^lT ére n te s# con testarán a l parlam entarism o ju s t i s t a *
S m ass&argo n o f u e r o n c a p a c e s d e e s t r u c t u r a r u n a o r i e n t a c i ó n c o h e ­
r e n t e cosí La reso lució n - p r o g r a m á t i c a d e 1896.
En e l s e g a n d o c o n g r e s o J u s t o l o g r a r l a un a v a l im p o r t a n t e p a r a
s*i e s t r a t e g i a a l l o g r a r i s ^ O B e r l a e l i m i n a c i ó n d e l o s p á r r a f o s d e l a
d eclaració n , p rog ram á tica g ue a d o p ta b a n e x p l ic it a ia e n t e la v í a r e v o lu
e tersar i 2 p a r a l a c o n q u i s t a d e l p o d e r p o r e l p r o l e t a r i a d o .
E s ta s la c h a s i n t e r n a s s i b i e n re fie ja b t a por tm lado la e x i s ­
te n cia d e d i f e r e n t e s o p c io n e s d e n t r o d e l asares s i s g e n e ra l de L a s c
cia ldeia o c ra cia i n t e r n a c i o n a l í por o tro lado exp resaba r. glofca i aseste”
ios problem as p l a n t e a d o s p or e l priraer in t e n t o en e l p a ís de co n * ti.
tuir un p a r t i d o o b r e r o en una e ta p a de a fin i n c i p i e n t e d e s a r r o l l e d e l
p ro letariad o .
La verdadera s i g n ific a c ió n y alcances de estos teacpraaoe deba­
tes han quedado por nicho tiempo seasiocultos y desfigurada®. Lo« *_is
tariadores s o c ia lis t a s -todos e llo s justistas- contribuyerea a éste
equivoco. Por su parte, quienes fueron los principales protagonistas
de la oposición taapoco tendrían» en raifin de sus posteriores po si­
ciones p o l í t i c a s , mayor in teré s en establecer e l verdadera carácter
de los planteos que tuvieron en los primeros congresos.

KJ. D E B A T I E K EL P * IKEB CO MG BE SO

El Congreso prod u jo una declaración de p r in c ip io s , un programa


mínimo y e s t a t u t o s . Los dos debates más iasportantas se centraron so
bre la d e c la r a c i6 n program ática. El primero fué e l r e fe rid o a los
medios de a cc ió n y al carácter de la rev olu ción . El segundo y qae
tenia una c i e r t a v in c u la c ió n con. e l a n te r io r , fue La cue stió n del
estab lecim ien to o no de a lia n z a s electorales coa otros p a r t id a s .
tercer tema co rresp o n diente a la parte e sta t u ta ria , e l r e la tiv o a
los derech o s p a r t id a r io s de los e x tran je ro s, ocupó un lugar aer.es
destacado en la s d i s c u s i o n e s , pero a l desenvolverse e l debate doran
te los meses p o s t e r io r e s d a r la logar a la prissera e s c is ió n d e l j o ­
ven p a r t id o .
Sin d u d a s , la d is c u s ió n a¡ás iisportante y que constituyó una
verdadera d i v i s o r i a de aguas en e l seno d e l congreso y d e l p a r t id o ,
fue e l deb ate sobre los "m e d io s *. Dos tendencias se enfrentara® cía
ra y abiertam ente sobre e l pu n to . La primera de e l l a s , lid e ra d a per
Juan B . J u s t o , a q u ie n le h a b la correspondido la redacción de i pro—
yecto o r ig i n a l de d e c la r a c ió n de p r in c i p i o s . Esta primera p o sició n
colocaba como v í a de acción fundam ental, a la par lase 21ta r i a y la su
ponía e l cam ino apto para que e l socialism o llegara al poder p a l í t i
co.
Una segunda te n d e n c ia se opone con fuerza a l proyecta de J a s t o "“
y logra fin a lm e n t e d e r r o t a r lo por mayoría de v o to s. Encabezada por
José In g e n ie ro s y Leo po ldo Lugones sostenía a la acción parlamenta­
ría junto a la r e s i s t e n c i a o brera cono medios v ia b l e s , hasta qtte la
evolución d e l p r o le t a r ia d o y la acción de los s o c ia lis t a s p e rm itie ­
ra el su r g im ie n to de la s c o n d icio n e s para la a p lic a c ió n de "otro se
d io " para la c o n q u is t a d e l p o d er. En e l lenguaje de un p artido le ­
g a l, "o t r o medio*', exp re sa b a claram ente a la rev olución v io l e n t a .
El punto d e p a r t id a en la d is c u s ió n era una fra se áel proyecto
de d e c l a r a c i ó n , so b re l a c u á l acordaban aiabas tendencias y qae de -
cía:

"Que e eta r e p o l u s i ó n , r e s i s t i d a por la s'lame p r iv ile g ia d a


puede e er lle v a d a a eabe p sr la fu e r z a áel praZttarisd-s sr_ -
g e m i n a d o ". i2)

De a l l í en m ás, l a s d iv e r g e n c i a s com enzaban; centrándose en par t i c a


««teres t* in t e r p r e ta c ió n <*• la p a la b r a "fu e r **".
La x«áa^cLSn á * Ju s to « a t a b l a d a !

"V*<* « * * * « * » # la b u r g u e sía resp ete te* a c t u a le s derechos


* * * /k#j>s« Í I « d e l p r c l e t a r i a é c ai'ganisadoj
«ft la m ptituá 4 * i pueble para la acc ió n p o K U
ca jn ía ae*9i*tti¿n 2 f (3) —

El taxto de sus oponentes «firm aba:

"<íW# m ientras la b u r g u é s fa tc'e a c t u a le s derechos


p-slfiiaes > í¿>» p a r » » i í o *i#í s u f r a g i o u n iv e r s a l,
»• •' .i*- «rífe® d erech o * $ la Q r g an isac iá n de r e a i * tencia
¡i* ;« ¿''..iee ir.¡.bajad oré .'oe ^ e d í a * de a g i t a c i ó n , pro
psgjmáa j, í«s **i*»trán para p r e p a r a r esa fuer
s a * . {«)

!*• primer d i f e r e n c i a que s a l t a a la v i s t a es* que m ien tras Jus


to se l i c i t a b a a reclam ar a la b u r g u e sía e l re sp eto de "l o s actúa
les derechos p o l í t i c o s " ; la segunda te n d en cia reclamadla también co­
mo condición la a p l i c a c i ó n d e l s u f r a g i o u n i v e r s a l . La o m isión de
Justo es particu larm e n te s i g n i f i c a t i v a si se t ie n e en c u e n ta que el
fraude e le c t o r a l e s ta b a a la orden d el d ía y am plios se c t o r e s de la
po b lación e stab an m arginados de sus derechos p o l í t ic o s y que además
e l s u fr a g io u n iv e r s a l d e b ía ser en e sa eta p a una de la s b anderas
fundam entales d e l p a r t i d o .
En segundo té rm in o , la te n d en cia de In g e n ie r o s p o n ía en un pía
no de ig u a ld a d con l a a c c ió n p o l í t i c a , a "la o r g a n iz a c i ó n de r e s i s ­
te n c ia de la c l a s e o b r e r a " , es d e c i r la a c c ió n r e i v i n d i c a t i v a en el
terreno de c o n q u is ta s económ icas y s o c i a l e s . E ste p u nto e sta b a tam­
b ié n o m itid o por J u s t o , que ponía todo e l é n f a s i s en la c u e s tió n
parlaaen tarxa.
F in a lm e n t e , para l a te n d en cia a n t i - j u s t i s t a , la a c c ió n p o l í t i ­
ca y la a c c ió n r e i v i n d i c a t i v a económica c o n s t it u í a n "m ed io s de a g i ­
t a c i ó n , propaganda y m e joram iento " ú t i l e s p ara p r e p a ra r l a f u e r z a
o rg a n iza d a d e l p r o l e t a r ia d o .
La ü ltim a fr a s e d e l proyecto p r es en ta d o por J u s t o d e c í a :

"Que se te es el camino p e r e l cual la c í a s * o b r e r a puede


lle g a r a i peder p o l i t i c e ¡f e l ún ic o que la puede prep ara r
p a r a p r a c t i c a r con ra s * * tado o tro método de a c c ió n s i
la » sirc u n s ta r .sia e se lo im p o n e n ". (5 )

La enm ienda p r e s e n t a d a por In g e n ie r o s y Lugones d e c í a c o n t r a ­


riam en te:

"ifící p o r e s te camine e l p r o l e t a r ia d o podrá l l e g a r til po­


der pe Ifti-sz, acn.atztuirá e sa f u e r z a , y se fo rm ará u n a
c c n c :e K e i a de c l a s e , que le s e r v i r á p ara p r a c t i a a r can
euít-náa c t r : is¿ t e d a de a c c ió n cuando las c i r c u n s t a ^ i á *
lo ha¿s>: c o n v e n i e n t e s ". (6 )

La a fir m a c ió n “podrá l l e g a r a l poder p o l í t i c o " no e ra más que


la r e p e t i c ió n de la muy g e n e r a l i z a d a c r e e n c i a e n e s a época en la s
se c c io n e s europeas de la In t e r n a c i o n a l , que a tr a v é s d e l s u f r a g i o u
ni v e r s a l e l p a r t i d o o brero po d ría c o n q u is t a r una m ayarla parlam enta
r í a . Los av ances e l e c t o r a l e s d e lo s p a r t i d o s s o c i a l d e a ó c r a t a s en las
áitlmas décadas en v ario s p aíses europeos tendían a acentuar esa
cree nc ia . Pe ro en la co ncepción de la tendencia «mcabszada por In ­
genieros eso no c o n s t it u í a sin o un mejor marco para lanzar la revo­
lución p r o l e t a r i a . En e s te se n tid o y en términos g e n e r a la s , e sta
tendencia se u bicab a en la tr a d ic ió n p o lí t ic a que la I I In t e r n a c io ­
nal había d e s a r r o lla d o h asta ese entonces.
Para la te n d en c ia o p o s it o r a , no e x is t ía n dudas sobre la inevi-
t a b l l i d a d de la n e c e s id a d de un proceso r e v o lu c io n a r io . E l problema
era saber "cuan do " e s t a r í a n dadas las c o n d icio n e s para d e s a r r o lla r
ese "otro m e d io ". En cam bio para Justo era una p o s ib ilid a d solamen­
te. Para é l , e l problema era saber " s i " era n e c e s a rio .
Además, J u s t o re afirm ab a que era e l "ú n ic o " camino? con lo
cual d esca rtaba no solam ente la vía in s u rr e c c io n a l sin o gue también
a la lucha por r e iv i n d i c a c i o n e s económicas y s o c ia le s como un e l e ­
mento de la e d u c a c ió n d e l p r o le ta r ia d o en la lucha de c l a s e s .
Este d e b a t e y a h ab ía te n id o antecedentes con a n te r io r id a d a l
congreso. En un a r t í c u l o ap a r e c id o en enero de 1896 en La Vanguar­
d ia, b a jo l a forma E . G . , que re v ela b a la autoría de Esteban Gim énez
se d e c í a :

”Ee im p o sib le p r e c is a r ai e l triu nfo completo de n u estra


aausa se co n se g u irá simplemente por medio de la lucha en
los c o m i c io s , p o sesion án d o se la olaae obrera de loe p o d e ­
res p ú b l i c o s , y r e a li& a n d o desde elloe la transform ación
p o l í t i c a y económ ica que supone el Soc ia lism o ; ó ei será
f o r z o s o , p a r a ll e g a r a ta l p un to , una acción de v io le n c ia s
provocada por la b u r g u e s í a o bstinada en conservar a todo
trance su po d er ío y sus p r i v i l e g i o s . Se puede creer i n e v i ­
table e ste últim o p r o c ed im ie n to , como hay razones para su ­
poner que e l prim ero sea s u f i c ie n t e a la r e a l iz a c i ó n de
n uestras a s p i r a c i o n e s , Pero lo que de todas maneras p a r e ­
ce i n c o n t r o v e r t i b l e , es que a l momento de la revolu ción
v i o l e n t a , s i l l e g a a ser im p r e s c in d ib le , debe preceder in-
f a l t a b l e m e n t e e l p e río d o de la rev olu ción de las id e a s y
la e d u c a a ió n p o p u l a r e s , cuya transform ación jun to con la
e v o lu c ió n económ ica hará p o s ib le y traerá e l triun fo y el
a f ia n z a m i e n t o d e l S o c i a l i s m o ". (7)

El a r t í c u l o , s i b i e n resum ía por un lado e l conjunto d e l d e b a ­


te, estaba e v id e n te m e n te más próximo de las po sicio n e s de Ju s to que
de las de sus o p o s i t o r e s .
In g e n ie r o s por su p a r t e no v a c ila b a ante la c u e s t ió n . En "E l
Factor de la R e v o l u c i ó n " , a r t í c u l o ap a r e c id o en e l p e r ió d ic o "L a
Montaña" d i r í a poco tiem po d e s p u é s :

"E l p r o l e t a r i a d o u sará entonces la f u e r z a para expro piar


a loa e x p r o p i a d o r e s . No puede en este caso haber dos l í ­
neas de c o n d u c t a : la f u e r z a se combate con la f u e r z a ” . {.8)

No es c a s u a l tampoco que In g e n ie r o s y Lugones fecharan simbóli^


cánsente su " p e r i ó d i c o s o c i a l i s t a r e v o l u c i o n a r i o " . La Montaña, apa­
recido d u r a n te 1 8 9 7 , en e l " a ñ o X XV I de la Com una". La Comuna se h a­
bía co n v e r tid o en e l s e n o d e l s o c i a l is m o a r g e n t in o , en un tema de
debate d ir e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o con la c u e s t ió n de las v ía s a l po­
der.
E l d e b a te en e l c o n g r e s o de 1 8 9 6 , cu lm in a con e l t r iu n f o por ma
yoría de v o t o s d e la e n m ie n d a p r e s e n t a d a por I n g e n ie r o s , Lugones,

- 62-
Lebrón y o tro s. Ju sto su fr e su prim era d erro ta de traportanda y La
declaración de p r in c i p i o s surge cono una p rop uesta r e v o lu c io n a r la .
Recordando esos d e b a t e s , t r e in t a años d esp u é s J u s t o d i r á :

"So dt im portancia a a q u e lla s enm ienda» , que k o a l i e n t * *


en nada s u b s t a n c ia l e l método de a c c ió n ■?ue nc» haa€at»os^
tvaBado. Paro en loa d is c u r s o s p r o n u n c ia d o * para *c***ng~~
lae, ruidosam ente a p la u d id o s po r una p a r te de la itamb
«e habían em itido f r a s e a que, s i n a e r o fe n s a s p e ra o n al^g ,
fueron m o r t ific a n t e s para m i, y en c o n s e c u e n c ia , nc acepté
cargo e le c t iv o alguno de aqué l c o n g r e s o ” . ( 9 )

No obstante su a fir m a c ió n que la s m o d i f ic a c io n e s e fe c t u a d a s por


e l congreso a su proyecto no lo a lt e r a b a n s u s t a n c ia lm e n t e , no parece
que Ju s to haya c r e í d o eso en 1 8 9 6 . Su a c t it u d dem uestra l o co ntrario?
no acepta ningün cargo d i r e c t i v o y se empeña en una lu ch a p o lí t ic a
que cu lm in a rla en e l segundo congreso en 1898 co n la s u p r e s ió n d e l pá
r r a fo f i n a l de la d e c la r a c ió n de p r i n c i p i o s d e l p a r t i d o . ~

LA D I S C U S I O N SOBRE L A S A L IA N Z A S

E l segundo tema de e n fre n ta m ie n to s en e l seno d e l c o n g r e s o fue


e l r e l a t i v o a l a r t í c u l o 8 de lo s e s t a t u t o s que en e l p r o y e c t o presen ­
tado por Ju s to e s t a b l e c í a la p o s i b i l i d a d d e e f e c t u a r a l i a n z a s e le c t o ­
rales

"siem pre que se m antuviera in t e g r o e l program a d e l P a r t id o "


( 10)

Una segunda m oción, en c o n t r a d i c c i ó n con a q u e l l a , e s presen tada


por un grupo de a f i l i a d o s nuevamente e n c a b e z a d o s por I n g e n ie r o s y Lu
g o n e s . E l segundo te xto d e c l a r a b a : ~

"Serán e x c lu id o s d el P a r t id o lae c o l e c t i v i d a d e s o in d iv id u o s
que hagan p ac to s o a l i a n z a s con los p a r t i d o s b u r g u e s e s o cor
sus c a n d i d a t o s " . (11)

E s ta d i s c u s i ó n tam bién h a b í a t e n id o a n t e c e d e n t e s co n a n t e r i o r i ­
dad a l c o n g r e s o . En e l año 18 94 en la s p á g in a s de L a V a n g u a r d i a se
h a b la d e s a r r o l l a d o una p o lé m ica que tuvo como p r o t a g o n i s t a s a Germán
Ave L alle m a n t y a E s te b a n G im é n e z . (1 2 )
La d i s c u s i ó n se va a d e s e n v o lv e r s o b re l a i n t e r p r e t a c i ó n que de
b ía d a r s e a una c a r t a de E n g e ls a T u r a t i , p u b l i c a d a en e l nümero 1
de L a V a n g u a r d i a . En e sa c a r t a E n g e l s r e co m e n d ab a a l s o c i a l i s t a i t a ­
l i a n o p r e s t a r a t e n c i ó n a lo s m o v im ientos r e p u b l i c a n o s . D e c í a E n g e ls
que e l p a r t i d o p r o l e t a r i o d e b e te n e r en c u e n t a q u e :

"Su p u e s t o e s t á e n tr e loa que com baten p o r c u a l q u i e r v en ta­


j a in m e d ia t a que sea b e n e f i c i o s p a r a la c l a s e o b r e r a ; toda*
e sa s v e n t a j a s p o l í t i c a s o s o c i a l e s la s a c e p t a n , p e r o sólo
como p a r t e s a c u e n t a . Por e so c o n s i d e r a n to d o m o vim ien to r *
v o l u c io n a r io o p r o g r e s i v o como un p a s o a v a n z a d o en su nom i­
no, su m is ió n e s p e c i a l es la de im p u l s a r h a c i a a d e l a n t e 0

“ * * . . _. w . . ................... _ _ _ . _ _ r .. ^
r i S a t a tántiaet, 4»** na piéPd* n m m 4* #t #ra*
f i n , tlbra •* ¿oo i * toe ,'le«en a anta* á «a
tan í n f u U b l w m w t e sujetos laa demás partido*, jfd »#«* f*í-
put>t(oan»e f' so cialistas san U m tntale», que confundan un/t
etapa son al caminó fin al d» t« maraña hacia adatan
t, " . (13)

Loa eonoepto» de tingáis • « encontraban «n ia tradición de tos *


niUinta qu* Marx había hecho respecto al papel del proletariado en
la» revolucionen burguesas del niglo X IX . En particular este a n lli -
Bis m i í contenido en La Circular a la Liga de los Común lata» de J850*
dond« Marx hace un balance de la revolución europea de 1848.
lallemant interpreta aplicable» en Argentina lo» concepto» de
Engala. Asi lo consigna Ratzer al recordar que La 1lemánt al resumir
su posición en este debate, sostuvo que i

"el partido radical ea hoy el elemento ratíolmeionario en


la fíepúbtica Argentina nacido de la arista económica y en­
cargado d 0 transformar nuestras instituciones p o líticas en
formas éttriotamente ajustadas a loe interesas c a p it a l i s ­
tas, aunque en bus f il a s militan sobre todo la inmensa ma­
yoría de la oíase de la pequeña burguesía ( . . . ) Como porta
dor del capitalism o puro, el radicalismo ( . . . ) in s t in t iv a ­
mente adiv ina su enemigo a muerte ( . . . ) el socialismo, en
que ad iv ina su futuro domador, y que siente levantares trás
de é l . Si loe radicales nos temen y nos miran de re o jo , a
nosotros nos es muy simpática su lucha en favor de la demo
o r a d a , aunque no sea máe que la democracia burguesa. Hoso
tros somos los partidario s más decididos de la democracia~
aunque no participamos de sus ilu s io n e s ". (14)

Por su parte Esteban Giménez se preguntaba:

"Hay aquí algún partido que persiga un f in tan revoluciona


rio como lo es en I t a l i a el establecimiento de la Repúbli­
ca? n o . "

y agregaba

"S i queremos formar algún día un partido de trabajadores


conscientes es necesario huir del contacto con los partidos
b u r g u e s e s ". (15)

La v aloración que d e l radicalism o hacia Giménez era por otra


parte la imperante en el conjunto de la dirección s o c ia lis t a . La asi
milación de la Unión C ívica Radical al conjunto de los partidos bur­
gueses s in e sta b le c e r algún tipo de d ife re n ciac ió n , era una caracte­
rización que a parecía frecuentemente en los textos del partido. Así,
por ejemplo, en e l m an ifie sto e lectoral publicado y d ir ig id o MAl Pue
blo" con motivo de las e leccio n es de diputados se d e c ía : “

"fíoquietaa, mi tria tas, irig o yen istas y alemiatas son todos


lo mismo, s i se pelean entre e llos es por apetitos de man­
do, por motivo de odio o de simpatía personal, por ambicio
nes mezquinas e in c o n fe s a b le s , no por un programa, ni por
una i d e a " . (16)
Esta concepción era patrimonio comfin tanto de los justietas co­
mo de los opositores. Ningün a n á lis is d iferenciad o r del radicalismo,
del conjunto de los agrupamientos po lítico s burgueses de la época,
se puede encontrar a lo largo de los 12 nümeros de La Montaña que ae
ría durante e l aflo 1697 el portavoz de la tendencia de Ingenieros y~
to qcn es.
El a n á lis is de Lallemant aparece en sus trazos generales como
correcto, más aün si se recuerda que fue formulado en 1894 cuando el
radicalism o recién comenzaba a recorrer su c i c l o p o lít ic o y no habla
d esarrollado aün todas sus c a r a c t e r í s t ic a s .
Era evidente que e l partido obrero, aün habida cuenta de su gra
do de in c ip i e n c ia , no podía carecer de una p o lít ic a h acia e l ala más
popular y ra d ic a l de la b urguesía, que aunque con cap itulacio nes com
batía limitadamente por la democracia y r e s is t ía a la g ligarq uía y
a l iB ^ r i a l i g i s o in g l é s .
6e todas maneras es evidente que esta p o lít ic a e s p e c ífic a hacia
el radicalism o no podía darse esencialm ente en e l plano e le c t o r a l.
Debía tratarse de una p o lít ic a destinada a no d e ja r e l camino líbre
a i ala burguesa r a d i c a l , que acrecentaba sus fu erzas apareciendo co­
mo e l único sector preocupado en la lucha por la dem ocracia. En con­
secuencia d eb ía buscarse la unidad en e l combate en todos los planos.
Además era evidente que frente a la p o lít ic a a b ste n cio n ista d e l radi^
calism o y a la in e x is t e n c ia de un régimen parlam entario verdaderamen
te deKociático -en e l sentido burgués- lo e le c t o r a l so lo podía ser
un aspecto complementario.
Es en este punto donde aün las propuestas de L allem ant, p a r e ­
cían lim it a r s e . Lallem ant llega hasta p a r tic ip a r como in d ivid u o en
lis t a s e le c t o r a le s opositoras en la p r o v in cia de San L u is enfrentán­
dose a l i s t a s de la o lig arq u ía p r o v i n c ia l. (17)
En co n se cu e n c ia, r e s u lt a evidente que cuando Justo pugnaba por
que los estatu to s d e l partido a uto rizaran eventuales a lia n z a s electo
r a le s no era a l rad icalism o a quien ten ía en su m ira .

"Queríamos asimismo -diría después- hacer a l Socialism o e-


minentemente co n structiv o, para e l l o , lib e r a r lo de la
f a l s a in t r a n s ig e n c ia elaborada por la aaoión mis popular
de la o l ig a r q u í a ” . (18)

La incom prensión d el carácter sem ico lon ial de la Argentina y a


la vez de que su nacien te ca p italism o se d esenv o lvía en una época en
la c u a l e l im perialism o como fa se d e l sistem a c a p i t a l i s t a a n iv e l
m in dia l ya h abía hecho su a p a r ic ió n y que en e l país se expresaba
fundamentalmente b a jo la forma d e l c a p it a l f in a n c ie r o i n g l é s , le im­
pedía a Ju s to f i j a r con c la r id a d las tareas n e c e s a ria s para que e l
p r o le t a r ia d o se a b r ie r a po líticam ente camino a través de su p a r tid o .
Etj ültim a in s t a n c ia Ju sto c o i n c i d i r í a objetiv am en te con algun as frac
cio n e s de la o lig a r q u í a , esperanzado de que é stas fueran las encar­
gadas de d e s a r r o lla r un c a p ita lis m o moderno y evo lucionado y que só­
lo se r í a c u e stió n de tiem po, e sp e ra r a que é ste se d e s a r r o l l a r a . Por
e l c o n t r a r io , los estrecho s la z o s que c a s i todas las fr a c c io n e s de
la b urg u e sía a r g e n t in a , en mayor o menor m edida, habían e s ta b le c id o
con e l c a p it a l f in a n c i e r o , o b lig a b a n a que la A rge n tin a no d es a rr o ­
l l a r í a sin o un c a p ita lism o a trasad o y d e p e n d ie n t e .
A d i f e r e n c i a de L a lle m a n t, Ju sto no a d ve rtía e l cará cte r d i f e ­
rente d e l r a d ic a lis m o en esa época y su cap a c id a d de a tr a e r s e por
sus po sturas a am plias capas de las c la s e s medias urbanas y r u r a le s .
In g e n ie ro s y sus se g u id o r es en la moción o p o s ito r a compartían
_ e ste punto los a n á l i s i s de Ju sto y por lo tanto era incapaces de
fo r«ul*r l e una m í t i c a d esde los c r it e r io s levantados por Engels y re
c¿>ai«k>® por L a lle m a n t . En c o n se cu e nc ia , e llo s no velan en la tentatl
v a 'a l ia n c i s t a de J u s t o , más que un nuevo rasgo parlam entarista. Pre­
conizaban en cam bio, un p a r t id o dedicado enteramente a la formación
política d el p r o le t a r ia d o con v is ta s al momento de la revolución,
Es en e s t e s e n t i d o , que la d is c u s ió n sobre las a lian za s tiene
puntos de c o n ta c t o co n e l d eb ate sobre los medios de acción. Es nece
sario se ñ ala r que muchos de los que votaron contra Justo en la prime
ra d is c u s ió n lo h i c i e r o n contra él en la segunda y viceversa. Este "*
as el caso por eje m p lo de L eb rón , tesorero del partido que apoyó a
Ingenieros en e l prim er d e b a te y de Adrián Patroni, uno de los dos
p r in c ip a le s d i r i g e n t e s obreros d e l socialism o, que lo h izo en el se­
gundo. Es d e c i r , que no h a b la propiamente un bloque tínico en las dos
mociones. S in em bargo, en la s cabezas de ambas divergencias -Ingenie
ros y Lugones- h a b la una c i e r t a continuidad lógica en ambas proposir
clo n es.
También en e ste punto s e r la derrotado y debía esperar el segun­
do congreso para r e s a r c i r s e .

LA TENDEN CIA "S O C I A L I S T A REV OLUC IO NA RIA"

Ss r e c ié n a p a r t i r de a b r i l de 1897 con la aparición del perió­


d ic o La ( o n t i i i que se m a n ifie st a coherentemente la tendencia de In­
g enieros y L u g o n e s .
La M o n t a ñ a , que se a u to titu la "periódico s o c ia lis ta revoluciona
r i o " , va a tener una co rta e x is t e n c ia : doce nümeros quincenales e n ­
tre a b r i l y setiem bre de 1 8 9 7 . Aparece como un órgano d ifu so r de las
ideas de sus d i r e c t o r e s , Ingenieros y Lugones y d el pequeño núcleo
de in t e l e c t u a l e s que se reüne alrededor de e l l o s . E l 50 por ciento
de la s p ág inas d e l p e rió d ic o está d estinado a dar a conocer el pensa
miento de los te ó rico s socialdem ócratas europeos de la época.
No es un instrum ento o rg an iza d o r, no compite en ese sentido con
La V a n g u a r d i a . Sin embargo, no es tínicamente un órgano de d ifu s ió n
d o c t r i n a r i a . En sus páginas no escasea la denuncia p o lít ic a concreta
y e l l o le v a le s e rio s enfrentam ientos con el poder burgués, con la
co nse cu e nc ia de ser llevad o s sus inspiradores a los trib un ales y la
a p lic a c ió n de m u lta s , sanciones y amenazas de c ie r r e .
A pesar que los nombre de Lugones e Ingenieros fig u ran en e l
mismo p l a n o , es e v id e n te que este ültimo es e l verdadero a r t í f i c e del
pensam iento p o l í t i c o d e l pe rió dico y de la tendencia.
I n g e n ie r o s , con sólo vein te año s, era probablemente, junto con
J u s t o , una de las p r in c ip a le s fig u ra s d e l socialism o en e l plano po­
l í t i c o y t e ó r ic o . In g e n ie ro s fue una de las in t e lig e n c ia s precoces
más no tab les de la h is t o r ia d e l pensamiento p o lít ic o a rg e n tin o . A pe
sar de su co rta edad e v id e n c ia una vasta lectura de los c lá s ic o s po­
l í t ic o s de la época y un conocimiento profundo de las d iv e r s a s co -
r r ie n t e s d e l so c ia lis m o in t e r n a c io n a l. Pero, su formación p o l í t ic a
h abla estado basada exclusivam ente en la b ib lio t e c a de su p a d re , mi­
l it a n t e s o c i a l i s t a i t a l i a n o , y en la in flu e n c ia d e l mismo Justo con
quien habla entrado en contacto en 18 94 . In g e n ie r o s , como la mayoría
de los s o c i a l is t a s arg e n tin o s de la épo ca, —s i se lo exceptúa a J u s —

- 66 -
to só lo parcialm ente- no h a b ía le íd o pro fu n d am e n te a M arx, s in o a
través de texto s p a r c i a l e s y v e r s i o n e s de se g un d a mano. Sus fundamen
tos p o l í t i c o s , e ra n como los de J u s t o , una m ezcla d e elem entos mar
x is t a s con p o s it iv is m o co m tiano y e v o lu c io n is m o s p e n c e r ia n o . Esa for
m ación y su ju v e n t u d , i n c i d í a n en que su p e n sa m ie n t o no e s t u v ie r a ~
afin lo s u fic ie n t e m e n t e d e c a n t a d o . In g e n ie r o s no t a r d a r í a en a b a n d o ­
nar sus po stu ra s i z q u i e r d i s t a s p ara p a s a r s e a un reform ism o sim ilar
a l de J u s t o .
La voluntad p o l í t i c a de La Montaña e ra la e s t r u c t u r a c ió n de un
so c ia lis m o r e v o l u c io n a r io , por o p o s ic ió n a l de J u s t o al c u a l se le
reprochaba su reform ism o y su a b u r g u e sa m ie n to p o l í t i c o . Se trataba
de un s o c ia lis m o i n t r a n s i g e n t e , que r e c h a z a b a las c a p it u l a c io n e s de
Justo.
D ec ía In g e n ie r o s en un a r t í c u l o t i t u l a d o "S o c i a l i s m o y R e v o lu ­
c ió n * :

" Debe n o tarse que no b a sta llam arse r e v o l u c io n a r io para


s e r l o . Solamente lo es a q u e l que a s p ir a a r e a l i z a r la Revo
l u c ió n , es d e c i r que a s p ir a a s u s t i t u i r e l a c t u a l sistema"*
de prod u cción c a p i t a l i s t a , que trae co n sig o la m ise ria y
la opresión para la inm ensa mayoría de los i n d i v i d u o s . . . "

y agregaba.-

"En c o n clu sió n para ser s o c i a l i s t a es i n d i s p e n s a b l e ser re


v o l u c i o n a r i o . Sin embargo, con la buena in t e n c ió n de atra­
er al P a rtid o a los pequeños b urg ue se s e i n d u s t r i a l e s , a l ­
gunos s o c i a l i s t a s creen oportuno r e n u n c ia r al ca lific a tiv o
de r e v o lu c io n a r io ¡ observando que el tr a je no hace el mon­
je,, y que es más in t e r e s a n te s e r lo que d e c i r l o " . (19)

E l so c ia lis m o no podía ser sin o r e v o l u c i o n a r i o , porque sus obje


tivos lo e r a n : la transfo rm ación de la s o c i e d a d . Y además porque de­
b ía ser un so c ia lis m o de p r i n c i p i o s , s i n c o n c e sio n e s program áticas
a la s c l a s e s e xtrañ a s a l p r o l e t a r ia d o .
Para re a fir m ar su p o s ic ió n In g e n ie r o s in vo caba e l a l a revolucio
naria de la I I I n t e r n a c i o n a l : ~

" Los ejem plos son ú t i l e s , recuerdo que e l programa y la


tá c tica ru r a l de L ie bn e ck que im p lic a b a n una re nu n ciació n
con el objeto de a t r a e r a los ca m p esin o s, m ereció de Car­
los Kautsky y de la Ze tkin las más acerbas c r í t i c a s ; lae
ate nu acio n e s poco decorosas de Uollm ar, hechas con e l obje_
to de a tr a e r a loe pequeños i n d u s t r i a l e s , fu eron f u s t i g a ­
dos por B e b e l; e l programa a g r íc o lo d el P a rt id o Obrero
Francés redactado por Guesde con ig u a l o bje to y entonación
que e l prim e ro , fue censurado p o r F e d e r ic o Engels con es­
tas p a la b r a s : "por ese sendero se lle g a r á in sensib le m en te
a la negación de los p r in c i p i o s c ie n t í fic a m e n t e revolucio_
n arios d el S o c ia lis m o " ; y mil casos más podrían c i t a r s e , a
n álo go é, en que las co ncesion es y las t i b i e z a s han encarri
lado en vías fu n e s ta s la propaganda s o c i a l i s t a " . ~

Aunque im p lí c it a s , las acu sacio n es de In g e n ie r o s apuntaban e v i ­


dentemente h a c ia Ju s to y e l equipo d i r i g e n t e d e l PSOA.

nÑada pues de am inoram ientos3-terminaba e l artículo- de res_


t r i c c i o n e s , n i de i n ú t i l e s e in m o tiv ad as templanzas aparen
t e a A que f u n d a d a s en c o n v e n i e n c i a s d ie o u t i b l e s nos ale jan
de n u e s t r o o b j e t i v o r e v o l u c i o n a r i o : la s o c i a l i z a c i ó n de
los m e dio s de p r o d u c c i ó n ” , (20)

Un tema fu n d a m e n t a l d e l a s c o n c e p c io n e s de I n g e n ie r o s , de esa é
p o c a , e s e l de l a p o s i b i l i d a d d e una a p r o xim a ció n e n tre so cialism o y
a n a r q u is m o .
En l a s p á g i n a s d e La Montaña se va a d e s a r r o l l a r una d is c u s ió n
e n t r e lo s s o c i a l i s t a s r e v o l u c i o n a r i o s y los a n a r q u is t a s o rg a n iza d o ­
r e s , a t r a v é s d e u n a s e c c i ó n f i j a t i t u l a d a "T r ib u n a L i b r e " .
En e s a é p o c a e n la A r g e n t i n a se e s t a b a r e g is t r a n d o un cambio im
p o r t a n t e e n l a s f i l a s a n a r q u i s t a s . La t e n d e n c ia "o r g a n i z a d o r a " expre
sa d a p o r e l p e r i ó d i c o e d i t a d o e n le n g u a i t a l i a n a L 'A v v e n ir e y poco
d e s p u é s t a m b ié n p o r La P r o t e s t a H u m a n a , que p r e c o n iza b a e l t r a b a jo
e n l a s o r g a n i z a c i o n e s o b r e r a s y l a luch a por la s r e iv i n d i c a c i o n e s so
c i a l e s d e l p r o l e t a r i a d o , ib a g a na ndo p o s i c i o n e s re sp e c to a los anar-
c o - i n d i v i d u a l i s t a s y a l o s a n a r c o - c o m u n is t a s . E s te fenómeno se corre
l a c i o n a b a p o r u n la d o c o n e l c r e c im i e n t o c u a n t i t a t i v o y c u a l i t a t i v o
que s e o p e r a b a e n e l s e n o d e l p r o l e t a r i a d o a r g e n t in o que comenzaba
c a d a v e z más a d e s a r r o l l a r lu c h a s g e n e r a l i z a d a s . Y por o tro lado era
e l r e s u l t a d o d e l a a c t i v i d a d m i l i t a n t e y d o c t r i n a r i a de a n a rq u ista s
e x t r a n j e r o s q u e e s t u v i e r o n e n A r g e n t i n a como M a la t e s t a y p o s t e r io r ­
m ente P i e t r o G o r i . E s t e ú lt i m o h a b r í a de e s t a b l e c e r e str ec h o s contac
to s c o n I n g e n i e r o s en t o r n o a su mutua vo c a c ió n c r im in o ló g ic a .
No d e b e o l v i d a r s e tam poco, que en 1896 y 1897 se r e g is t r a n im­
p o r t a n t e s l u c h a s o b r e r a s , que t i e n e n como r e s u l t a d o un acercam iento
en l o s h e c h o s e n t r e s o c i a l i s t a s y a n a r q u i s t a s . In g e n ie r o s y Lugones
h a b í a n p a r t i c i p a d o p e r s o n a lm e n t e en e s a s l u c h a s .
P a r a I n g e n i e r o s , e s t e fenóm eno d e e v o lu c ió n in t e r n a d e l a n a r ­
q u ism o r e v i s t i ó p a r t i c u l a r t r a s c e n d e n c i a . E l , h a b ía v en id o com batien
d o s i s t e m á t i c a m e n t e d e s d e l a s t r ib u n a s c a l l e j e r a s y d e s d e las p á g i -
ñ a s d e L a V a n g u a r d i a y d e La M o n t a ñ a la propaganda y los a te n ta d o s
q u e e f e c t u a b a n e n E ur o p a lo s a n a r q u i s t a s . En c o n s e c u e n c ia , no podía
d e j a r d e p a r e c e r l e un fenóm eno im po rtan te la d is c u s i ó n que se abre
e n e s a é p o c a e n t r e l a s d i s t i n t a s c o r r i e n t e s d e l an arq u ism o .
En s u e d i c i ó n d e l 21 d e mayo de 1 8 9 7 , L 'A v v e n i r e h a b í a p u b l i c a ­
d o un a r t í c u l o t i t u l a d o "Cambiamo d i t a t t i c a " , donde se form ulaba u-
n a a u t o c r í t i c a d e l a s t á c t i c a s a n a r q u is t a s h a s t a e l p r e s e n t e que h a ­
bían llevado a

"a le ja r s e de n u e s t r o s hermanos de f a t i g a s y m is e r ia s H.

Segün e l a rtic u lista

,fS i querem o s que n u e s t r o i d e a l p e n e t r e en la c o n c i e n c i a d e l


p u e b l o es n e c e s a r i o tomar p a r t e en to das las m a n i f e s t a c i o ­
n e s , p e q u e ñ a s y g r a n d e s que en la v id a d e l p r o d u c to r se ma-
n i f i e s t a n s y es e s t a n d o , r e p i t o , a su lado que podremos h a ­
c e r l o c o n o c e r y a t r a e r n o s su sim p a tía **. (2 1 )

Se t r a t a b a d e un v e r d a d e r o g i r o e n l a s p o s i c i o n e s a n a r q u is t a s
q u e d e b í a g e n e r a r n e c e s a r i a m e n t e un d e b a t e . E l p e r i ó d i c o La Autono-
a l a r e f u t ó l a s p o s i c i o n e s d e L 'A v v e n i r e g e n e r á n d o s e la d i s c u s i ó n .
La M o n tañ a d e c i d e t e r c i a r en l a p o lé m ic a a b i e r t a e n t r e lo s a n a r
q u istas: “

f
68
*ltt esv itié *, tan profmnda a#mo f # fw*»i*«tfcí*4
" *»er» anarettt***» y «e-aíalíaía», * « »<á» «ait*m4* -£**##$<*
'-
■'■
'í: 4ie%4» dm I m »4ip * p*r*cnale* que han *•< #rá>» i»ef
f » diferencia* en I## *4t»4o* ae «teet'tfw. í * I# **p fr * - ~
'#ttn finml kko* jr etrcs cein*idim a*t pu*t ambee i M t w t i
<¡# arribéi* a te* «Ir» «enefutió*** eigmi*nt**i Irc. Sccie-
... áir la propiedad; Sds. ¿«presión d*t tetada. Set»
itx deesoncctr la diferencia i* ts lógica nuestrú. y té I|
|K e * Weectrc* Afirmamos y * • • • • » * » • © • fl í fita
'# í ha g i ds creída para garantizar ía prepitdad _in~
éipiáuat, y íjk« |í¡?j* ** «*> ef*ato 4* la. misma
4*ducimo* qu* t* M M M r t '9 s»MFPiw#pl.a ptra « * * i t t t p m i *
#4 e l JTüíaa», £«?# an«i*^»«<staí> afirman y crean <f*# ía pro-*
piedad #e «n */»a ío d*I Ssfaáe ¡f que por nongigxiente *s
nece*aric suprimir a est* para qu* aquella depaparesa*.
f*s e* fende m se trata qu* 4* mna diferencia dialéctica,
para arribar a la miema canclusi Sn. Las do* lógica* *<m
i»n »*rg ent«s. V* un* mentira afirmar qu * *n * 1 f in te* *t>
aialistas «en mée svansade* qu* le* anarquista* ó Viaeve?
* « * ( 1) B t t l U t , Babal, T u r a t l , L < { i r | a « " . (22) ~

Para Ingen iero s las d i f e r e n c i a s en tre a n a r q u ista s y s o c i a l i s ­


tas « • reducían por un lado a un problema táctico-m etodológico y
por otro a un problema lógico que los h a c ia a r r i b a r por d is t in t o s
caninos a una misma c o n c lu s ió n . En co n se c u e n c ia , a l adoptar e l anar
quisato métodos de o r g a n iza ció n de m asas, la s d i f e r e n c i a s p arecían “
desvanecerse restando únicamente a r e s o lv e r la c u e s t ió n de q u ien an
tttcedla a q u ie n , s i la propiedad a l esta do o v i c e v e r s a . Y e s t a d i f í
r e n d a no perm itía afirm ar que unos fue ra n más "a v a n za d o s * que l o s "
otros.
Esta concepción de la s d i v e r g e n c ia s e n t r e a n a r q u is t a s y s o cia ­
l i s t a s le h a c ia suponer la p o s i b i l i d a d de una e v o lu c ió n c r e c ie n t e
de esto s Ultimos h a c ia las p o sic io n e s s o c i a l i s t a s .

"fo cabe la m*nor duda -continuaba In g en ie ro s- qu* **a *m


lutabl* **oluoión de los anarquistas hacia el soci&liem ó"
se ext*nd*rá nada fe * mis y tomará incremento entre lo* *
lamento* inteligentes capaces de decir qu* han «a t a d o « « "”
el mal camino, ¡¡ qu* la táctica so cialista * * mi» preve ~
chota para la Revolución".

Sin em bargo sus expectativas no eran ilimitadas:

"4 pesar de le cual no no* hacem&s la iiu e ió n 4 * qu* algu


no de lo* anrquistas quí han aceptado nuestra táctica t « ñ
ffa itt sinceridad d* declarar* * s o c i a l i s t a .. . * (23) ~

De todas maseras, consideraba progresivo e l hecho que abandona


ran las prácticas in d iv id u a lis t a s , aün cuando permanecieran antipar
lamentarlos, ta l como habla ocurrido ~

*asn Maiatesta que s¿*pxa la organización permaneciendo


antiparlamentario y finmlments con L ' á m i i r t que * * i é en
la «isrna a errient* 4 * ideas qu* este u ltim e” . (2 4 )

Para Ingenieros que coabatía e l parlamentarisiao j u s t i s t a , aun­


que aceptara la lucha parlamentaria coaso una táctica de propaganda

69 ...,y*í'
y d e o r g a n i z a c i ó n d e l p r o l e t a r i a d o , l a e v o l u c ió n d e un secto r del a
n a r q u i s m o , a u n q u e r e s t a r a n a n t i p a r l a m e n t a r i o s , no podía de lar d» ~
s e r un fe n ó m e n o p a r t i c u l a r m e n t e p o s i t i v o . L a p a r t ic ip a c i ó n o no "e n
l a a c t i v i d a d p a r l a m e n t a r l a -hecho s e c u n d a r i o , aunque Isp o r ta n te p a­
r a I n g e n i e r o s - r e s t a b a c o n » l a ü n i c a d i f e r e n c i a p r á c t ic a e n tre anar
q u is ta s y s o c ia l is t a s re v o lu c io n a rio s. “
E l a r t i c u l o d e I n g e n i e r o s n o d e j a de p ro v o car una re sp u e sta pe
c o c o n c i l i a d o r a d e L ’ A w e n i r e . A s im is m o , o t r o a n a r q u is t a , e l in g lé s
C r a g h e q u e p u b l i c a b a e l p e r i ó d i c o El O p r l a i d o e n la lo c a l id a d de Lu
j á n , e n v í a n u n a c a r t a a " T r i b u n a L i b r e " d e La Montaña atacando la s“
p o s i c i o n e s s o c i a l i s t a s y r e c a l c a n d o l a s d i f e r e n c i a s . En la re sp u e s­
ta a C r a g h e , l o s r e d a c t o r e s d e La Montaña c o n t e s t a n en r e f e r e n c i a a
la in te r v e n c ió n p a rla m e n ta ria :

**E8 u n a m e n t i r a d e c i r q u e l o s s o c i a l i s t a s toman p a r t e en
l a l u c h a , p o l í t i c a d e l o e b u r g u e s e s ; tom an p a r t e en la lu~
c h a c o n tra lo e b u r g u e s e s " . (25)

L a r e s p u e s t a e s c l a r a : l a p a r t i c i p a c i ó n e n la lu c h a e l e c t o r a l , e n
l a l u c h a p a r l a m e n t a r i a , e s un in s t r u m e n t o d e com bate co n la b urg ue ­
sía.
D e f e n d i e n d o l a n e c e s i d a d d e p a r t i c i p a r e n la s lu c h a s parlam en­
t a r i a , r e f u t a n a Cragh e que h a b ía d ic h o :

"V o ta r es r e n u n c i a r n; B o s t r o s o r e e m o s - responde La Monta­


ña- q u e : V o t a r e s v o t a r . No v o t a r ( p u d i e n d o h a c e r l o ) e e
r e n u n c i a r a v o t a r . E l q u e vo ta> v o t a ; n o r e n u n c i a - E l que
d e j a d e v o t a r , r e n u n c i a a v o t a r , L u e g o : v o t a r no e e renun^
c i a r . No v o t a r e e r e n u n c i a r . S e d e d u c e de e s t o q u e e l
f i r m a n t e e s t á e n e l m&e c r a s o d e l o s e r r o r e s a l a f i r m a r
q u e v o t a r e s r e n u n c i a r . A d m i t a q u e no v o t a r ee r e n u n c i a r
a v o t a r y l u e g o , e i ee c o n s i d e r a a p t o p a r a e l l o , dem ues­
tre la c o n v e n ie n c ia de r e n u n c i a r ; t r is t e s it u a c ió n por
c i e r t o j d e s p u é s d e h a b e r s i d o e n e m i g o de v o t a r p o r tem or
de re n u n ciar". (26)

A s í e n t r e s i l o g i s m o s y j u e g o s d e p a l a b r a q u e d a b a en p i é la
p r i n c i p a l d i f e r e n c i a e n t r e s o c i a l i s t a s re v o lu c io n a rio s y a n a rq u is­
t a s : l a n e c e s i d a d d e l a l u c h a p a r l a m e n t a r i a como un m e dio de p r e p a ­
r a c i ó n d e l p r o l e t a r i a d o h a c i a la c o n q u i s t a d e l p o d e r , d e la "a c c i ó n
p o lít ic a ".
M ás d e un a v e 2 l a s p o s i c i o n e s d e I n g e n i e r o s e n e s a é p o c a , han
s i d o c a r a c t e r i z a d a s como a n a r q u i s t a s . A s í , p o r e j e m p l o , un o d e sus
b i ó g r a f o s , Héctor P . A go sti e xp re sa:

HL a p r e s u n c ió n de o r t o d o x ia m a r x is t a , s in em bargoj e stab a
más p r Ó k i m a a la r e t ó r i c a a n a r q u i s t a q u e a c o s a a l g u n a " .
(2 7 )

E s t e t i p o d e a f i r m a c i o n e s a p u n t a n más q ue a un a n á l i s i s d o c t r ¿
n a r i o a c i e r t a s p o s i c i o n e s t r e m e n d i s t a s e i z q u i e r d i s t a s q ue a v e c e s
I n g e n ie r o s y Lugones a d o p ta r o n . Estas c a r a c t e r iz a c io n e s pagan tr ib u
to a l a s d e f o r m a c i o n e s y a l o c u l t a m i e n t o que s o b r e e l v e r d a d e r o c a ­
r á c t e r d e l a s d i s c u s i o n e s d e e s a é p o c a , r e a l i z a r o n lo s h i s t o r i a d o ­
r e s J u s t i s t a s . A s í , e l m ism o J u s t o r e f i r i é n d o s e a l a s p o s i c i o n e s l e
v a n t a d a s p o r s u s o p o s i t o r e s en e l c o n g r e s o d e 1 8 9 6 d i r í a a ñ o s d e s -
pues:
*£r¿n man i fe » tac i one s d el mi#**# romsntic i emo¿ fuera dé tu
gar y tiempo, que entonces hacía adoptar a Ingenieros^ y a
tügcnee el cale n darte de la R evolución Franceéa y fechar
en el "Me v e » o * los números de enero de un periódico
e d itad a en e sta ciudad de Suenes A i r e e " . (28)

In d ependientem ente, gue e sa s m a n ife s ta c io n e s de "romanticismo*


hayan e x i s t i d o en algunas posturas de In g e n ie ro s y Lugones, es e v i­
d e n t e que Ju s to estab a tratando de d e s c a l i f i c a r p o lit ic a m e n t e las
r e so lu c io n e s d e l primer congreso que e s t a b le c í a n una d e f i n i c i ó n no
refo rm ista para la e s t r a t e g i a d e l s o c ia lis m o a r g e n t in o .
S o lo un a n á l i s i s o b j e t iv o de las p o s ic io n e s de los " s o c i a l i s ­
tas r e v o l u c io n a r io s * p e r m it ir la e s t a b le c e r una c a r a c t e r i z a c ió n se­
r i a de su s co ncepciones d esde e l punto de v i s t a de la te o ría p o lít ¿
ca. ~
En "Somos S o c i a l i s t a s " , e s p e c ie de plataform a publicada en el nü
mero 1 de La Xoctafit se e x p r e s a b a : *

**c-.eiders»¡c8 que la a u t o r id a d p o l í t i c a re p resen tad a por


e". L fta d c* se u'n fenómeno r e s u lt a n t e de la a p r o p iació n
p r iv a d a de lee m edies de pro d u cció n cuya transform ación
s k p r o p ie d a d s o c ia l im plica n e c e s a ria m e n t e , la supresión
del Setadc y la n e g o c ia c ió n de todo p r i n c i p i o de a u t o r i-
i z i * . {29)

En prim er l u g a r . In g e n ie r o s no se a p a r a ta b a d e la concepción
m ar xis ta a l fo rm ular la "s u p r e s ió n d e l E s t a d o " , L e n i n , retom ándolas
id e a s de E n g e l s , e x p r e s a r l a en " E l E sta d o y l a R e v o lu c ió n "

fWr i i 3 cr-¿psmcs en modo alguno de los a n a r q u is t a s en cuan­


to a la a b o l i c ió n del E s t a d o , como s e t a " . (30)

No o b s t a n t e , d e s d e e l p u n to de M arx y lo s m a r x i s t a s , la fórmu­
la d e In g e n ie r o s e ra in c o m p le t a . A l a g r e g a r "y la n e g a c ió n de todo
p r i n c i p i o d e a u t o r i d a d " I n g e n ie r o s y Lugones o m it ía n uno de los pun
tos fu n d am en tales de d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e m a r x is t a s y a n a r q u i s t a s ."
L e n in p o r e l c o n t r a r i o d e f i n í a :

"L o que a fir m a d o s es q u e , p a r a a l c a n z a r e s t a meta, es ne­


c e s a r i o e l empleo temporal de los métodos d e l Poder E s t a ­
tal c o n t r a los e x p l o t a d o r e s , ig u a l que p a r a d e s t r u i r las
c l a s e s es n e c e s a r i a la d i c t a d u r a tem poral de la c la s e o-
p r i m i d a * * (3 1 )

La n e c e s id a d d e l o q u e M arx h a b í a d en o m in a d o " l a d i c t a d u r a del


p r o l e t a r i a d o " e s l o qu e lo s s o c i a l i s t a s r e v o l u c i o n a r i o s a r g e n t in o s
e m i t í a n . P e r o e s t a o m is ió n a p a r e c e más como e l p r o d u c t o - q u iz á s * de
un d e f i c i e n t e c o n o c im ie n t o de l a t e o r í a m a r x i s t a , que d e una r e v i ­
s i ó n c o n c i e a t e d e la s c o n c e p c i o n e s d e M arx s o b r e e l E s t a d o *
F u e r a d e e s t o , nada en e l p e n s a m ie n t o p o l í t i c o de I n g e n i e r o s -
L ugo n es po co e s c r i b i ó e n e l p l a n o t e ó r i c o en e s a época- p e r m ite c a ­
l i f i c a r l o de a n a rq u ista *
S i b i e n e s p o s i b l e g ue I n g e n i e r o s h a y a t e n i d o l a i l u s i ó n de u-
na e v o l u c i ó n h a c i a e l s o c i a l i s m o m a r x is t a d e s e c t o r e s a n a r q u i s t a s
que a b a n d o n a b a n l a s p r á c t i c a s y l a s c o n c e p c i o n e s i n d i v i d u a l i s t a s ,
sus d i f e r e n c i a s -como s e h a v is to - c o n lo s a n a r q u i s t a s " o r g a n i z a d o ­
r e s * c o n s t i t u í a n una b a r r e r a i n f r a n q u e a b l e .
Lo¡s anarq uistas permanecían en una posición reformista, econo-
Bücista, ateniéndose a la lucha sin d ic a l reivin dicativa y desprecian
ác la organi «ación. p a r t id a r ia y la lucha por el sufragio universal”
y los derechos p o l í t ic o s . Ingenieros por e l contrario entendía que
la lucha p o l í t i c a , aún b a jo su forma parlamentaria junto a la accJSn
ec o nó m ica , eran elementos de preparación y educación política del
proletariado para la conquista revolucionaria del poder. Ese punto
1® separaba tanto d e l reformismo a p o lit ie is ta de los anarquistas co
ato del p o litic ism o reform ista y par lamen tarista de Justo , “
A pesar de los ataques im plícitos contenidos en L« Mont*fia a
las p o sicion es de Ju s t o , la conducta que este adoptó en general fue
la de no entrar en una polémica ab ie rta . No obstante, los reformis­
tas no d eja b a n de acusar los g olpes. Enrique Dickraann, que fuera u-
« 0 de lo s p r in c ip a le s d ir ig e n t e s so cia listas y miembro del equipo
j u s t x s ia , d i r í a años después:

"lujc'-.es e Ingenieros dieron a au periódico un tañe de ro


je v ie ltn to * Eximio bajo « l punto de v itta liter ario , #«—
irii~. en usa presa virulenta p«ro no proca*, mutilado de
verses de *in vigor inu sitade, loe dos Jéi>tn«e tsaritortt*
deK3tr.ei.xron a la burguesía y a sus puntales -El Estado,
íl S¿érs£tc & la Iglesia- en una forma a t r o (32)

La tendencia " s o c i a l i s t a revolucionaria* no se mantendría en


p ie per mucho tiem po. La Montaña, apremiada por las persecuciones
gubernamentales y los apremios económicos, sucumbe a fines de s e ­
tiembre de 1 8 9 7 . Aunque e l número de suscriptores aumentaba, e l pe­
rió d ic o no logró re u n ir efectivamente sino a un pequeño nGmero de
in t e le c t u a le s de la izq uierda del partido.
E l a islam ien to p o lít ic o d el grupo parece haber sido la causa
fundamental de su d is g r e g a c ió n . El tono intelectual del pe rió dico ,
más preocupado en la lucha ideológica que en las tareas prácticas
de una fr a c c ió n p a r t i d a r ia , no le permite coherentizar en una ten­
den cia o rganizada e l núcleo de m ilitantes que apoyó sus posturas en
e l congreso, entre los cuales habla también obreros. Por otra partea
muchos de los obreros más m ilitantes d el partido estaban avocados a
la lucha co ntra la discrim in ación a los extranjeros que venia soste
niendo el comité de Barracas al Norte.
Además In g e n ie r o s , más esclarecido políticamente que Lugones,
no era a d if e r e n c ia de J u s to , un organizador, un "hombre de partiddF
No era tampoco simplemente un in t e le c t u a l, había intervenido activ a
mente en las tribunas c a lle je r a s y en la huelga fe r r o v ia r ia . Habla
sido e l fundador d e l Centro S o c ia lista U n iv e rs itar io . Pero carecía
de la e x p e r ie n c ia de J u s to .
Asimismo, c ie r t a s posturas irreverentes que Ingenieros y Lugo-
nes adoptaban, y gue le valiero n tribunales de honor y sanciones
d i s c i p l i n a r i a s , dism inuían su p restigio ante sectores obreros d el
p a r tid o .
El fra c a so de La Hontaña, parece haber in flu id o decisivamente
en In g e n ie r o s . H acia 1898 abandona sus posiciones revolucio narias y
pasa paulatinam ente a concepciones que e l mismo c a l i f i c a r l a después
como r e fo r m is t a s . {33} Se mantendría por mucho tiempo en e l l a s , has
ta retornar a posturas rev olu cio n arias varios años después con su a
poye a la rev olu c ió n rusa y su lucha por un antimperialismo m ilitan
te.
Lugones, por su p a r te , se va a enrolar en la fracció n d is id e n ­
te de Barracas para terminar finalm ente abandonando e l Partido So-

73-
c i c l i s t a y g irar luego, a p o siciones de derecha que lo llevarían
con e l correr de los años hasta e l fascism o.

LA « a c i S I O » DE to s S O C IA L IS T A S C O L E C T IV IS T A S

Sa 1898 se co n cretarla la primer d iv is ió n orgánica en e l socia


lisasc arg en tino . La ruptura tuvo sus antecedentes mfis lejanos en la
d iscusión habida en torno a los procedimientos para la elección de
los candidatos a diputados d e l partido en las elecc io nes de 1896,
poco antes del primer congreso. Por determ inación del Comité Ejecu­
tivo la d esig n ació n de los candidatos se h izo en forma in d ire cta,
pudiendo e le g ir en la in s ta n c ia f in a l solamente aquellos miembros
del partido que tuvieran los derechos p o lí t ic o s .
Más a llá de los procedim ientos, la d iscu sió n tenia un fondo ne
tásente p o lí t ic o . Una amplia fra n ja de la c la se obrera estaba in te­
grada por e x tra n je ro s, que no habían ad qu irid o la ciudadanía argen­
tina y que por lo tanto carecían de los derechos p o lí t ic o s . Este
fen&aeno se reproducía, lógicam ente, en las f i l a s del Partido Socia
l i s t a . Más aün, muchos de los obreros más p o lit iz a d o s y m ilit a n te s "
eran inm igrantes, que hablan particip ado en la lucha de clases en
sus países de orig en.
Las d if i c u l t a d e s económicas que encontraban los inmigrantes en
la Argen tin a, la in e s t a b ilid a d de la corriente in m ig ratoria, no ha­
cía particularmente atractiv a la ad quisició n de la ciudadanía.
BsEbarcado en las luchas e le c t o r a le s , el partido promovía la na
c io n a liz a c ió n de los extranjeros con el evidente propósito de aumen
tar su apoyo e le c t o r a l. Pero, e l fraude e lec to r a l g en eralizad o no ~
hacía tampoco swy atractiv a desde ese punto de v i s t a , la a d q u is i­
ción de los derechos p o lí t ic o s .
No debe o lvid arse tampoco, que en sus orígenes e l movimiento o
torero argentino había estado fundado y d ir ig id o c a s i enteramente por
inm igrantes. Por lo tanto, la "a r g é n t in iza c ió n " aparecía como un fe
nóaaeno relativam ente extraño a sus tr a d ic io n e s . Al mismo tiempo, u-
na tal p o lít ic a de promover la a d q u isició n de la carta de d u d a d a -
n í a , debía enfren tar necesariamente la repercusión entre las fila s
s o c ia lis t a s de la propaganda anarquista furiosamente ab stencion ista
La campaña por la ciudad an ización llevada adelante porla direc
ción s o c ia lis t a aparecía como c o rrec ta. Pero, va a ad q u ir ir rápida­
mente un carácter de "arg e n t in iza c io n fo r z o s a ", con claros ribetes
burocráticos y d iscrim inatorio s para los m ilitantes e xtran jero s.
E l primer signo de la div erg en cia es una nota enviada por el
Centro S o c ia lis ta de Barracas a l N orte, protestando contra la d is -
crim inación de los extranjeros en los procedimientos electorales in
terno s. La respuesta del Comité E je c u tiv o , producida en fecha febre
ro 5 de 1 8 9 6 , contiene los primeros fundamentos que serán volcados
en la d iscusión por el equipo j u s t i s t a . Trás exhortar a los m ilitan
té© de Barracas a cesar en la d iscusión durante el período electo-”
r a l para no perturbar la acción u nificad a d el p a r tid o , expresa:

"Puede haber a lg ú n e x t r a n je r o o a lgú n ciu d ad a n o no incrig_


vo que haya p r e s t a d o a n u ee tra ca u s a s e r v i c i o s de aonside
r a c ió n i p er c seguram ente é l será e l prim ero en comprender
cuan poco im p ortan te ee p a ra e l P a r t id o que é l tenga en
todos loe caeos derecho a voto, lo importante para una o p
g ani * ación que p r e d ic a la acción poli-tica et fomentar eeitt
acc ió n en todoe sus miembros; y para eso nada tan razona-
b it ni tan n e c e s a rio aomo dar mayor in flue ncia dentro de
la c o l e c t i v i d a d a los que por eue hechos responden mejor
a loe f i n e s de e s t a " . (34)

A s i , se in t r o d u c í a ya una d ife r e n c ia c ió n en el seno del p a r t i­


do al p r e fe r e n c ia r p o lit ic a m e n t e a los argentinos por nacimiento o
a d q u is ició n r e s p e c t o a los e x tr a n je r o s no n a tu r a liza d o s . La d ife re n
ciació n no r e s p o n d ía evidentem ente a e x ig en cias legales sino a un “
claro c r i t e r i o p o l í t i c o . E l problema no quedarla Qnicamente cernido
al procedim iento de la e l e c c ió n de ca n d id a to s. En e l a rt ic u lo 7 del
estatuto aprobado en e l congreso se dirás

"En, tas c u e s t io n e s p o l í t ic a s (actitu d del Partido en las


e l e c c i o n e s , d e s ig n a c ió n de aandidatOB, e t c .) sólo resolve
ran loe miembros d e l P a rtid o que tengan loe derechos polT_
t i c o s , y las m ujeres ad h e re n te s, despojadas por ley de ee_
tos d e r e c h o s . Loe demás miembros del Partido tendrán b u
campe de a c c ió n en la propaganda, en las tareae adm inis­
tr a t iv a s de las a g ru p a c io n e s, etc. " (35)

De e s t a manera se e s t a b l e c í a la e x is t e n c ia de dos categorías


de a f i l i a d o s : lo s do tado s de d e c is ió n p o lít ic a ante los problemas
fun dam en tales, "c u e s t i o n e s p o l í t i c a s " , y los destinados a la mili-
tancia en la s t a r e a s c o t i d i a n a s s in derecho a resolución en los as­
pectos d e c i s i v o s en la v id a d e l p a r t i d o . En consecuencia una buena
parte de los m i l i t a n t e s o breros quedaban excluidos d el voto p o l í t i ­
co in t e r n o . A s i , la v id a p o l í t i c a de la o rganización quedaba en ma­
nos de los elem ento s de c l a s e m edia, argentino s de nacimiento o por
a d q u is ic ió n .
Al mismo tiem po e l a r t i c u l o 12 e s t a b le c í a :

"En e t voto g e n e r a l tomarán parte todos loa miembros del


P a r t i d o , o s o lo los que tengan los derechos p o l í t ic o s , se_
gún la n a t u r a l e z a d el asunto c o n s u lt a d o ". (36)

E sta r e s o l u c i ó n a d ic i o n a b a un nuevo elemento de manipuleo i n ­


terno, en l a m edida que quedaba en manos de la d ir ec c ió n p a r t id a r ia
determ inar en cada c a s o s i los e x tr a n je r o s podían d e c id ir o n o . Es
tos a p arec ía n a s i , de h e c h o , como una masa de nego ciación en las lu
chas p o l í t i c a s i n t e r n a s .
F in a lm e n t e , e l e d i f i c i o c o n s t r u id o en torno a la d i s c r i m i n a ­
ción se rem ataba en e l mismo Comité E je c u t iv o . Por el a rt íc u lo 27
se e s t a b l e c í a que

"para se r miembro d e l Comité E je c u tiv o N a c io n a l, es neceea_


r i o t e n e r loe d erech o s p o l í t i c o s " . (37)

Además, en l a c o y u n t u r a , l a d is c r im in a c ió n a p arec ía como una


maniobra b u r o c r á t ic a c o n t r a los s o c i a l i s t a s de B a r r a c a s , que no se
lim itaban a re c la m a r i g u a l e s d erech o s p a r t i d a r io s para los e x tra n ­
jeros, s in o que m a n i f e s t a b a n su o p o s ic ió n a otros aspectos de la
p o lít ic a de la d i r e c c i ó n .
No es c a s u a l que e l e p ic e n t r o de la o p o s ic ió n haya sid o e l Cen
tro de B a r r a c a s . Como lo c o n s ig n a e l h is t o r ia d o r s o c i a l i s t a Dardo
Cuneo,

75
" S a r r a a a s es z o n a de a c t i v a s l a b o r e s s o c i a l i s tas» Sw
C e n tro es num ero sa en e n e r g í a s . I ee c a s i l e g e n d a r i o b u p r e s t i g i o ;
B a r r a c a s y sw C e n t r o h an s i d o p a r t e de la h u e l g a g r a n d e d e l $6 *
B a r r a c a s ha fo r m a d o la p r i m e r a a g r u p a c i ó n de m u j e r e s s o c i a l i s t a * .
B a r r a c a s es c u a r t e l o b r e r o . Es c i n d a d e l a s o c i a l i s t a , " ( 3 8 )

Se tr a ta de una p o p u lo s a b a r r i a d a o b r e r a , p o b l a d a c a s i e ntera
mente por e x t r a n j e r o s , en su m ay oría i t a l i a n o s y e s p a ñ o l e s . De
a l l í vendrá el c u e s t io n a m ie n t o a l o s e s t a t u t o s d i s c r i m i n a t o r i o s .
A sim ism o, e s una zon a donde tam b ié n m i l i t a n a c t iv a m e n t e l o s anar-
q u i s t a s , g e n e rá n d o s e c o n s t a n t e s p o lé m ic a s e n t r e am bas c o r r i e n t e s .
Los s o c i a l i s t a s d e B a r r a c a s se m a n t u v ie r o n r e l a t i v a m e n t e a la
e x p e c t a t iv a d u r a n t e 1 8 9 7 , aun q ue s i n r e n u n c i a r a s u s d i v e r g e n c i a s ,
con la e s p e r a n z a de a l t e r a r l a c o r r e l a c i ó n de f u e r z a s e n e l se g u n ­
do co ngreso y m o d i f i c a r l o s e s t a t u t o s . P e ro e n v í s p e r a s d e l se g u n ­
do c o n g r e s o , ya se h a c í a e v i d e n t e q ue e l C o m ité E j e c u t i v o e s t a b a
d is p u e s t o a a p l i c a r en l a e l e c c i ó n d e l o s c o n g r e s a l e s l o s m étodos
p r e s c r ip t o s e s t a t u t a r i a m e n t e , s i n n in g ú n t i p o d e t r a n s i g e n c i a s . E
sos hechos p r e c i p i t a n l a e s c i s i ó n , q ue a d q u i r i r á d e s p u é s d e l c o n "
g r e s o g r a n d e s p r o p o r c io n e s .
La fra c ció n está lid e r a d a por F r a n c is c o C un eo , o brero e l e c ­
t r i c i s t a , v e n id o a l s o c i a l i s m o d e s d e l a s f i l a s d e l a n a r a u is m o i n ­
d i v i d u a l i s t a y q ue ju n t o con A d r iá n P a t r o n i -que q u e d a r á co n J u s ­
to- es uno de lo s más im p o rt a n t e s d i r i g e n t e s o b r e r o s d e l p a r t i d o .
A l lado de Cuneo a p a r e c e tam bié n L e o p o ld o L u g o n e s , como d i r i g e n t e
de la f r a c c i ó n , q u ie n aunque en e l p r im e r c o n g r e s o h a b í a r e p r e s e n ­
tado a l C e n tro S o c i a l i s t a d e C ó r d o b a , v i v í a d e s d e h a c í a a l g ú n tiea
po en B a r r a c a s . No h a y d u d a s que l a p r e s e n c i a d e L u g o n e s iu g ó un
p a p e l im p o rta n te e n l a r u p t u r a , S e g ü n D ic k m a n n :

TuM i l i t a n t e a c t i v o d e l P a r t i d o S o c i a l i s t a j o r a d o r y e s c r i
to rj L u g o n e s r e p r o c h ó a l mism o su a b u r g u e s a m i e n t o y s u a c t i t u d r e ­
f o r m i s t a ♦ Lo e n c o n t r a b a d é b i l e n l a a c c i ó n y a c o m o d a t i c i o e n e l
p e n s a m i e n t o , Como no p u d o m o d i f i c a r s u e s t r u c t u r a i n t e r n a > r e s o l ­
v i ó f u n d a r o t r o P a r t i d o S o c i a l i s t a R e v o l u c i o n a r i o y lo c o n s i g u i ó
en 1 8 8 9 c o n t r i b u y e n d o a f u n d a r l a F e d e r a c i ó n S o c i a l i s t a de B a r r a ­
c a s ” ÍZ9)

En a g o s to de 189 8 po'-os d i a s a n t e s d e l c o n q r e s o a p a r e c e una


no ta s u s c r i p t a p o r e l C e n t r o de B a r r a c a s y e l C l u b d e P r o p a g a n d a
S o c i a l i s t a I n t e r n a c i o n a l A le m á n . A n u n c i a n s u s e p a r a c i ó n d e l p a r t i ­
do d e n u n c ia n d o la d i s c r i m i n a c i ó n c o n t r a l o s e x t r a n j e r o s , P e r o , a 1
la v e z , en e l texto ap arecen ya o tro s elem ento s d e c u e s t io n a m ie n ­
to : im putan a l PSOA e l

,fh a b e r d a d o m u e r t e a l m o v i m i e n t o e c o n ó m i c o ¿ p a r a f o r m a r
en no m bre d e l S o c i a l i s m o un p a r t i d o p o l í t i c o c u a l q u i e r a n ( 4 0 )

L o s a f i l i a d o s d e B a r r a c a s no c o n c u r r e n a l s e q u n d o congreso.
S i n embargo o t r o s c e n t r o s d i s i d e n t e s s i l o h a c e n . D e r r o t a d a s s u s
p o s i c i o n e s en e l c o n g r e s o , s e u n en a l o s y a e s c i n d i d o s d e B a r r a c a s
y en no vie m bre de 1 8 9 9 r e a l i z a n e l c o n g r e s o c o n s t i t u t i v o de l a F e ­
d e r a c ió n O b rera S o c i a l i s t a C o l e c t i v i s t a . (41)
L a a c u s a c i ó n a l PS O A d e h a b e r r e n u n c i a d o e n l a p r á c t i c a a l a
lu c h a eco n ó m ica d e d i c á n d o s e p or e n t e r o a l p a r l a m e n t a r i s m o v a a sei
retom ada p or R u g g ie r o M a n z i e r i , r e p r e s e n t a n t e d e l C e n t r o S o c i a l i s -
ta d el P i l a r , q u ien rompe con e l p a r tid o después de haber defendido,
lo s puntos de v i s t a de B a r r a c a s .
M a n z ie r i p Q b llc a una s e r i e de a r t íc u lo s en e l p e r lo d ic o a n ar­
q u i s t a L 'A v v e n i r e , acompañando su rú b r ica con e l s i g n i f i c a t i v o c a l i
f i c a t i v o d e " s o c i a l i s t a non a l l 'a c q u a d o l c e " . Trás se ñ a lar aue no
e x i s t e en A r g e n t in a un v er d ad e ro p a r t id o s o c i a l i s t a , contrapone los
p la n t e o s d e l PSOA a lo s de la In t e r n a c io n a l y a g re g a :

"Exam inando loa actoa de este p artido -del p artido obrero


s o c i a l i s t a arg e ntin o - n o so tro s encontramos que más a l l á de alguüáé
t á R t a t í v a » , máe <* menos fr u a t r a d a e hechas en el óatnpo económico, to
JS e l r& eto 90 puede veeum ir en la propaganda por l a . . . carta de clu
d a dan ia. n (4 2 )

E l r e c h a z o a l parlam en tarism o es una co nstante en las o p o s ic lo


nes s o c i a l i s t a s de la § p o c a . La d iv e r g e n c ia que ha comenzado con un
c u e s t io n a m ie n t o a la d is c r i m in a c ió n a los e x tr a n je r o s se c o n s o lid a
como un a t a q u e más g l o b a l a la p o l í t i c a de la d ir e c c ió n s o c i a l i s t a .
M a n z ie r i como to dos lo s d i s i d e n t e s de la época i d e n t i f i c a a J u s t o
con e l a l a r e v i s i o n i s t a de la IX In ternacional*.

"S o por na d a son admir'adorea de B e r a t e i n ." ( 4Z)

M a n z i e r i no r e c h a z a la p a r t i c i p a c i ó n en la lucha p o l í t i c a pero
só lo

”como sim p le medio de a g i t a c i ó n , que ea mejor que aba te ­


n e r s e " . ”Creo - continúa- ¿¡ue e l árbol p o lí t ic o para que pueda dar
alg ú n f r u t o , t i e n e que t e n e r pro fu n d as raice e en el terreno econó­
m ico. . . "

Y,

" S í como en la A r g e n t i n a ,c o n d i c i o n e s favorab les a este


á r b o l p o l í t i c o , o p o r s a l i r de la m e tá fo ra, a • la lucha e l e c t o r a l ,
no e x i s t e n , de h e c h o , se n e c e s i t a , antes de c u a lq u ie r otra cosa,
c o n q u i s t a r e l d e r e c h o a l v o t o ".

P ero e l d e r e c h o a l v o t o no pueden lo s s o c i a l i s t a s c o n q u is t a r ­
lo " v o t a n d o " s i n o co n " o t r o s m e d io s" y con "o t r o s e le m e n to s ", "que
s e r í a i n ú t i l b u s c a r hoy en la s masas a r g e n t in a s "
En c o n s e c u e n c i a :

"A loe s o c i a l i s t a s , no les queda por ahora, o tra v ia que


la de la o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m ic a , la úníá.a que, en este p a í s , puede
dar- p o s i t i v a s v e n t a j a s a la c la s e t r a b a j a d o r a ". (4 4 )

La d i s c u s i ó n s o b re " l o s m e d io s" de lucha que ya había s id o a-


bo rdad a en e l p r im e r c o n g r e s o v u e lv e a r e p l a n t e a r s e . En La V a n g u ar­
d ia d e l 23 de d i c i e m b r e d e 18 99 N ic a n o r Sarm iento había e s c r i t o :

"N ú e s tro método de a c c ió n c o n s is t e en d e s p e rta r la con­


c i e n c i a de los t r a b a j a d o r e e i n c it á n d o l o s a la lucha p o l í t ic a como
UNICO M ED IO de i r e x p r o p ia n d o la a la s e c a p i t a l i s t a , según la reeo-
lu c ió n d e l a o t ú a í c o n g r e s o s o c i a l i s t a f r a n c é s " (4 5 )
Por todo com entarlo y q r 4 f ic?«mant» M a n ster l e x p r e s a i "Che fac-
c i a t o s t a H. F in a lm e n t e , contrapone? la reí tsroncla hecha por Sarmitn-
to sobre ei conqreao de] t'S f r a n e e » , oon un In fo rm e de L 'A v u n t t i~
t a lia n o que c o n sig n a b a la a p r o b a c ió n de una enmáenda p r e s e n t a d a po»
G u e s d a , t r iu n f a n t e por 800 v otos co n tra 6 0 0 . míe a fir m a b a que "3a
lu c h a de c i a s e s se opone a la p a r t i c i p a c i ó n en el p o d e r ".
El g e s to d e L ' A v m l n de a b r i r sus p a g in a » a M a n z ie r i no era
in o c e n t e : apun tab a a p r o f u n d iz a r la b re c h a a b i e r t a en ol so cJal l a ­
mo. El 10 de fe b r e r o de 19 00 a p a r e c e una U ltim a nota de M a n z ie r i ■
firm ando q u e ante e l s i l e n c i o de sus a c u s a d o s no v a le la pena con­
tin u a r la d i s c u s i ó n . A c o n t in u a c ió n G lo v a n n i Cimicrhani miembro de
la re d acció n d e l p e r t o d ic o , d i r i g e una no ta a M a n z i e r i , in v it á n d o ­
lo a "c o m b a t ir
lo a com batir " l a s causas y no los e f e c t o s " , como aquel lo hacía y
lo e xh o rta a "p a s a r el Rubicftn " , in c o r p o r á n d o s e a las f i l a s de la
a n a r q u ía . (46)
La c r i s i s perm anente que la c o n se c u e n t e a c t i t u d pajrlam entaris
ta g en e ra b a en la s f i l a s s o c i a l i s t a s en eso s p rim e ro s a n o s , no dejt
ba de ser p e r c i b i d a po r los a n a r q u i s t a s q u i e n e s tr a t a b a n de tercia»
en la s d i s c u s i o n e s . S i b i e n M a n z i e r i y lo s " c o l e c t i v i s t a s " no pare
cen h a be r e sc u c h a d o la e x h o r t a c ió n de C i m i g h a n i , s i n embargo e l Ru
b ic ó n de l a an a rq u ía si h a b ía s id o c r u za d o po r o tro s e lem en to s qué
se d e s í
se d e s p r e n d ía n d e l PSOA r e c h a z a n d o su re fo rm ism o .
Eduardo G a r c i a , ( G i l i m ó n ) , que ha d e la d o la s f i l a s s o c i a l is t a s
y que se rS lu eg o un d e s t a c a d o m i l i t a n t e a n a r q u i s t a , d e s a r r o l l a du­
r a n t e los prim ero s meses de 1 8 9 8 una p o lé m ic a d e s d e l a s p a g in a s de
La P r o t e s t a H u i m i , j u s t i f i c a n d o su c o n v e r s i ó n . Su o p o n e n te es el
s o c i a l i s t a A l f r e d o P a s q u a l e t t i , a u ie n re sp o n d e d e s d e La V a n g u a rd ia .
G ilim ó n opone a la "a c c i ó n p o l í t i c a " , l a f u e r z a , l a r e v o l u c i ó n , en
f i n la " i n s u r r e c c i ó n " . Toma como e je m p lo as

" l a i n s u r r e c c i ó n cu b ana que ha c o n s e g u id o la autonom ía


p ar a ta p í e la de Cuba no m edian te los d ip u t a d o s y los s e n a d o r e s que
en España t i e n e n los i s l e ñ o s , s i n o m e dian te la f u e r & a , m edian te la
g u e r r a ". ( 4 ? )

Por e l c o n t r a r i o lo s " c o l e c t i v i s t a s " no r e n u n c i a n te ó ricam e n ­


te a la u t i l i z a c i ó n d e l p a rlam e n to como m edio de p r o p a g a n d a . S in o
gue e n t ie n d e n que l a s c o n d i c i o n e s de la s o c i e d a d a r g e n t i n a no o f r e ­
cen l a s b a s e s mínimas p a r a d e s a r r o l l a r e s a a c t i v i d a d . P re v iam e n te
es n e c e s a r i o c o n q u is t a r e l d e r e c h o a l v o t o , y e so como d e c í a Manzie
r i , no po d rS s e r c o n q u is t a d o "v o t a n d o " s i n o con l a a c c ió n r e v o lu c ic
n a r i a . Pero en lo in m e d ia t o tampoco p o d rá s e r e j e r c i d a l a a c c ió n r«
v o l u c i o n a r i a , s i n o que la t a r e a d e l momento es l a o r g a n i z a c i ó n de
la lu c h a económ ica d e l p r o l e t a r i a d o . P r e c is a m e n t e , es e l econom icis
rao, e l s i g n o d i s t i n t i v o de lo s e s c i n d i d o s en 1 8 9 8 . E s t e a s p e c t o o-*
b r e r i s t a , es e l que más n o t o r ia m e n t e d i f e r e n c i a su s p o s i c i o n e s de
l a s que v o l c a r a In g e n i e r o s d e s d e l a s p á g in a s de La M o n t a ñ a ..
En e l in fo rm e p r e s e n t a d o a l c o n g r e s o de n o v ie m b r e de 1 8 9 9 por
e l Com ité P r o v i s o r i o de la F e d e r a c i ó n s e p u e d e l e e r :

"L a d i f e r e n c i a de t á c t i c a se b a s a p r i n c i p a l m e n t e en que
e l l o s s o s t e n í a n como c o n d i c i ó n n e c e s a r i a p a r a e l d e s a r r o l l o
P a r t i d o , em p le ar todas la s e n e r g í a s de e s t e en l a lu c h a p o l í t i c a s
s in antes e xam in ar d eten idam en te las co n diciones eoonómioas y p o l í ­
ticas de e ste p a í s , e x p lo t a n d o las r e la c io n e s tan intim as que e x i s ­
ten en e l d e s a r r o l l o de la d o c tr in a e aonóm iao~ socialista y la nece­
s a r ia o r g a n iz a c i ó n p o l í t i c a d el p r o le ta r ia d o ¿ para oonseguir y a s e ­
gurar lae m ejoras n e c e s a r i a s p ara e l d e s a r r o llo económ ico, veiatt ac
mo c o n d ic ió n n e c e s a r i a e l mayor número de unidades de aquelloe (prc
l e t a r i o s ) p a r a a o n e e g u ir la mayor s a n t id a d de fu e r z a p o l í t i c a . De
aquí se d es p re n d en v a r io s hech o ss y cono uno de los s a l i e n t e s c i t a ­
remos a to prem aturo que fu e e l im poner la o b lig a c ió n de tener las
derechos p o l í t i c o s p ara s e r miembro de los Comités d ir e c t iv o s del
'P a r tid o " ( 4 8 )

L a p r e f e r e n c i a d ad a a la a c t i v i d a d r e i v i n d i c a t i v a , se r e f l e j a ­
rá tam b ié n , en e l p la n o p o lí t ic o - o r g a n iz a t iv o . Una o r g a n iz a c ió n b a ­
sad a p r in c ip a lm e n t e en la luch a económ ica, debía r e c h a z a r ne cesarie
mente l a forma c e n t r a l i z a d a que h abía a d q u ir id o e l PSOA. La descen-
t r a l i z a c i ó n re sp o n d e a l hecho que cada u nidad d e , l a o r g a n iz a c ió n
se c o n s t i t u y e so b re l a s o r g a n iz a c i o n e s para la lucha económica p a r ­
c i a l e s , que se c o n fu n d e n con las p o l í t i c a s . E sta es la razón por -le
cú a l ad o p tan la forma o r g a n i z a t i v a de una fe d e ra c ió n de cen tros so ­
cia lista s.
E s t e tema tam bién h a b í a s i d o d e b a tid o por M a n z ie r i y o tro s en
e l t r a n s c u r s o d e l segundo congreso d e l p a r tid o s o c i a l i s t a . Se ha- ^
b ía n o p u e s to a l a c o n s t it u c ió n de un solo Comité N acion al compues-
to de pocos miembros e l e g id o s en e l co n greso . E sta o p o s ic ió n conte-|
n í a dos o b j e c c i o n e s : p r im e ro , porque e l Comité para s e r v e r d a d e ra ­
mente N a c i o n a l d e b ía e s t a r re p resen tado por todas las p r o v in c ia s y
l a se g u n d a r a z ó n , " l a más im po rtante" porque cada o r g a n iz a c ió n so ­
c i a l i s t a deb e e s t a r n ecesa riam e nte represen tada en e l C e n tr o . (4 9 )
Los c o l e c t i v i s t a s , que te n ía n c i e r t a i n f l u e n c i a en alg un o s sir
d ic a t o s van a ju g a r ju n t o con los " s o c i a l i s t a s o f i c i a l e s " , un papel
im po rtan te en la p r e p a r a c ió n d e l cuarto in ten to por c o n s t it u i r una
c e n t r a l o b r e r a . Se t r a t a de la F e d e r a c ió n G eneral de O r g a n i z a c i o ­
n e s O b r e r a s , cuya com isión estuvo in t e g r a d a por F r a n c is c o C u n e o ,
A n g e l Sesman y V i c e n t e R o sa e n z . L a t e n t a t iv a frac asó fundamentalmer
te p o r l a a u s e n c ia de los a n a r q u is t a s .
L a a c t i t u d predom inante de la d ir e c c ió n s o c i a l i s t a fue la de
e v i t a r una p o lé m ic a p ú b l i c a con lo s r u p t u r i s t a s . En g e n e ra l l a s pá­
g in a s de La V a n g u a r d i a perm anecieron en s i l e n c i o . E s , que las p e r s ­
p e c t iv a s de una c o n c i l i a c i ó n se van acentuando a p a r t i r de 1 8 9 9 . Ye
en e l c o n g re so fu n d ad o r de la F e d e r a c ió n S o c i a l i s t a O b r e r a C o l e c t i ­
v i s t a , e l d e le g a d o E m ilio L e o n a r d i, p r e s id e n t e de la r e u n ió n , h a ­
bía e xpresado :

"D eseo que cuanto an tee se pueda po n er en p r á c t i c a lo d e ­


lib e r a d o en e l orden del día del compañero Chacón, es d e c i r , que el
P a r t id o S o c i a l i s t a Ob re ro A r g e n t i n o , reconociendo sus e r r o r e s y
las razo n es de la j u s t a e x i s t e n c i a de la F e d era ció n S o c i a l i s t a Obre
ra A r g e n t in a y la l e a l t a d de su c o n d u c ta t p id a al f i n esperado a-
a u e r d o ". (5 0 )

La s e x p e c t a t i v a s en una r e u n i f i c a c i ó n no eran com partidas po r


todos los e s c i s i o n i s t a s . Fin alm e n te cuando e l acuerdo se pro d u ce
despües d e l t e r c e r co ngre so s o c i a l i s t a r e a l i z a d o e l 28 y 29 de j u ­
n io de 1 9 0 0 , no todos se r e in t e g r a n al PSOA. Algunos como Lu go nes
m antienen su p o s i c i ó n de i n t r a s i g e n c i a .
La rup tura parec e h aber s i d o h e te r o g e n e a . S i b i e n e l r e ch a zo

79-
a la p o l í t i c a p a r l a m e n t a r i s t a , e l r e le g a m ie n t o de la lu c h a económi­
ca y l a d i s c r i m in a c i ó n c o n tr a lo s e x t r a n j e r o s , e r a n p a tr im o n io co­
stón, e x i s t í a n m atices d i v e r g e n t e s s o b r e las p e r s p e c t i v a s fu t u r a s .
No o b s t a n t e h a b e r r e u n id o una c a n t i d a d im p o r ta n t e de centros
s o c i a l i s t a s y num erosos m i l i t a n t e s o b r e r o s , l a f r a c c i ó n c o l e c t i v i s ­
ta no p ro g re só de m a s ia d o d u r a n t e e l p e r i o d o que e s t u v o m arginada
d e l p a r t i d o m adre.
Los c o le c t iv is t a s tropezaban con un importante obstáculo para
su d es arr o llo . La p la za para una p o l í t ic a basada fundamentalmente
en la lucha económ ica, ya estaba ocupada por los anarq u istas orga­
niza d o r es , que ostentaban una fu er za no d es p re c ia b le en las organi­
zaciones s i n d i c a l e s . No e x is t í a un espacio p o lí t ic o lo suficiente-
nente amplio para que pudieran progresar en sus p o s ic io n e s , sin el
riesgo de d i l u i r s e en las p o sicio n e s a n a rq u ist a s.
La Federación S o c i a l i s t a Obrera C o le c t iv is t a fue -en alguna
medida- una esp e cie de a n tic ip a c ió n de la e s c is ió n _d e los "s in d ic a ­
l i s t a s " que se p ro d u ciría en 1 9 0 6 , luego de tres anos de debates ir
t e m o s . S in embargo, entre 1898-99 y 1903- 06, se habían d e sa rro lla­
do cambios no d es p re c ia b le s en el movimiento obrero arg e n tin o . Las
huelgas se hablan acrecentado y por prim era vez en 1902 el proleta­
riado p ro ta g o n iza r la una huelga g e n e r a l, asimismo e x is t í a por prime
ra vez un marco de c e n t r a liz a c ió n s i n d ic a l relativam ente e sta b le .
A la v e z , con e l tr iu n fo e le c t o r a l de 1 9 0 4 , que p e rm itirá al p a r ti­
do obtener su primer d ip u t a d o , la e s t r a t e g ia p rec o n iza d a por Justo
r e c i b i r l a un e spald arazo y al mismo tiempo acen tuarla las contra­
d ic c io n e s in t e r n a s .
La d e b il i d a d de la e stru ctu ra s i n d ic a l arg e n tin a y la presen­
cia m ayo ritaria de los an arq u istas en los sin d ic a t o s e x is t e n t e s ,
r e s t r i n g i r l a e l campo de acción de la F ed eració n C o l e c t iv i s t a .
Simultáneamente operarán otros fa cto res que tenderán a favore­
cer un acuerdo entre ambas fra c cio n e s s o c i a l i s t a s . Es en ese p e rio ­
do que se produce e l primer in t e n t o - transitoriam ente frustrado-
de e sta b le c e r una "le y de r e s i d e n c i a " que l e g a l i z a r a la expulsión
de los e x t r a n je r o s por razones p o l í t ic a s y g r e m ia le s. Esta amenaza
aparec ía naturalm ente como un r e la t iv o a c ic a t e para la a d q u is ició n
de la c iu d a d a n ía .
Además la p a r t i c ip a c ió n co n jun ta de la s dos c o rr ie n te s so c ia ­
li s t a s en la t e n t a t iv a de o r g a n iz a r una c e n tr a l o brera en 1 9 0 0 , ac­
tu arla también como un fa cto r de aproxim ación.
La e s c i s i ó n term ina con e l re in t e g r ó de un im portante sector
a l p a r tid o s o c i a l i s t a . Otros quedarán fu era pero s in dar lugar a
nuevos re a g ra p a m ie n to s.

LA CONSOLIDACION DEL REFORMISMO

S i b ie n la e s c i s i ó n de los s o c i a l i s t a s c o l e c t i v i s t a s se pro­
lo ngaría h a s t a 1 9 0 0 , J u s t o h a b la logrado ya un t r iu n fo fundam ental
en e l segundo congreso de 1 8 9 8 . La e lim in a c ió n de los p a r ra fo s que
la o p o s ic ió n h abía im puesto en e l texto de 1 8 9 6 , s i g n i f i c ó un cam­
b io c u a l i t a t i v o en la d e f i n i c i ó n program ática del p a r t i d o . Al de­
j a r de lado la p e r s p e c t iv a de la r e v o lu c ió n p r o l e t a r i a , se adopta­
ba e x p líc ita m e n te una e s t r a t e g i a r e fo r m is t a . De ahora en más, el
cum plim iento de las r e iv i n d i c a c i o n e s co n te n id a s en e l programa mi-
nímo pasa ba de hecho a se r e l e j e c e n tr a l de lo s o b j e t iv o s p a r t id a ­
rio s.
S in d u d a , la s i t u a c i ó n d e l movimiento obrero y d e l p a í s , en lí
cual s e d e s a r r o l l a b a e l p a r t i d o , actü aba n como un e stim u lan te para
la e x i s t e n c i a d e t e n d e n c i a s a n t i - p a r l a m e n t a r í a s , La p r é d ic a s o c ia ­
l i s t a en r e l a c i ó n a l a n e c e s i d a d de la p a r t i c ip a c ió n en la s luchas
e le c to r a le s chocaba c o n tra v a rio s o bstáculo s.
En p r im e r l u g a r , e n e s e p e r í o d o , la s fu e r z a s s o c i a l i s t a s e s ­
tab an d é b i l m e n t e i m p l a n t a d a s en e l seno d e l p r o l e t a r ia d o . Los re ­
s u l t a d o s e l e c t o r a l e s e r a n m a g r o s . E l segundo f a c t o r , que actuaba cc
ao un a g r a v a n t e d e l a n t e r i o r , e r a e l fr a u d e e l e c t o r a l , que a lcan za "
fea ta m b ié n a l p a r t i d o o b r e r o , a p e s a r de sus f u e r z a s i n c i p i e n t e s .
En t e r c e r l u g a r , se a l z a b a la p r e s e n c ia de los a n a r q u is t a s ,
q u e y a e n e s e p e r i o d o h a b í a n com enzado a p e n e t r a r en e l movimiento
o b r e r o y co n e l c o r r e r d e l tiem po l l e g a r í a n a_dom inar en los s i n d i ­
c a t o s , L a p r e p o n d e r a n c i a a n a r q u i s t a en eso s años no e stá d e s v in c u ­
la d a de l a coíitposiciÓn y e l g r a d o de d e s a r r o l l o que o ste n ta b a e l
p r o l e t a r i a d o a r g e n t i n o . S u g r a d o de e s t r u c t u r a c ió n s i n d i c a l es aún
d é b i l , Se t r a t a e n s u m ay o ría d e s i n d i c a t o s por o f i c i o s y aún con
r a s g o s i s u t u a l i s t a s a l g u n o s de e l l o s , b asad o s en grem ios semi-arte-
s a n a l e s y dle i n d u s t r i a s m a n u f a c t u r e r a s . L os a n a r q u is t a s se irán
h a c i e n d o f u e r t e s e n lo s s i n d i c a t o s , d e s d e donde la n za rá n su propa­
ganda a b s t e n c io n is t a .
A l mismo t i e m p o , l a s d i s c u s i o n e s in t e r n a s en e l s o c ia lis m o re ­
f l e j a b a n - a u n q u e a v e c e s d i s t o r s i o n a d o s y d e s fa s a d o s en e l tiempo-
i o s d e b a t e s q u e se r e g i s t r a b a n a n i v e l i n t e r n a c i o n a l . E l hecho que
g r a n p a r t e d e l p r o l e t a r i a d o u r b a n o f u e r a de o r ig e n in m ig ra t o r io fa
v o r e c e r í a n e c e s a r i a m e n t e e s t a e s t r e c h a r e l a c i ó n con e l so cialism o
europeo.
E s t a i n c i d e n c i a de lo s d e b a t e s y e x i s t e n c i a s de te n d e n c ia s a
n i v e l i n t e r n a c i o n a l a p a r e c e como e v i d e n t e en en e l caso de l a f r a c ­
c i ó n d e 1 8 9 8 . L a d e n o m in a c ió n d e " c o l e c t i v i s t a s ” como alg un as r e f e ­
r e n c i a s a G u e s d e , a s i como c i e r t a s p o s i c i o n e s p o l í t i c a s , perm iten
s u p o n e r p o r l o menos a l g u n a i d e n t i f i c a c i ó n con e l "gu e sd ism o " fr a n ­
c é s . S i n e n b a r g o , e l © c u it a m ie n t o que lo s h is t o r ia d o r e s s o c i a l is t a s
d e l a p r i m e r a é p o c a h i c i e r o n d e l v e r d a d e r o c a r á c t e r de la s d i s i d e n ­
c i a s y l a p e r d i d a y d i s p e r s i ó n de l a d o c u m en tac ió n , d e ja n aún como
u n a c u e s t i ó n a x n v e s t i g a r l a p o s i b i l i d a d de v in c u l a c i o n e s in t e r n a ­
c i o n a l e s f i r m e s y e s t a b l e s p o r p a r t e de los c o l e c t i v i s t a s a r g e n t i­
nos .
C o n e l r e i n g r e s o d e un s e c t o r de lo s e s c i n d i d o s , se cerrará
e n 1 9 0 0 l a p r im e r a de l a s c r i s i s que v i v i r á e l entonces jovén p a r ­
t i d o . J u s t o h a b í a lo g r a d o c a p e a r e l tem poral y su te n d e n c ia s a l í a
d e l a s l u c h a s i n t e r n a s c o n v e r t i d a en d i r e c c i ó n d e f i n i t i v a de la o r­
g a n iza c ió n .
D e s d e e l p u n t o de v i s t a p r o g rá m a tico e l reform ism o j u s t i s t a
c o n s t i t u í a u n r e t r o c e s o en r e l a c i ó n a la s p o s i c i o n e s de lo s p r i ­
m e ro s s o c i a l i s t a s a r g e n t i n o s a n t e r i o r e s a l a c o n s t it u c ió n d e l p a r ­
t i d o . E l l o s h a b í a n d e s a r r o l l a d o a n a l i s i s en c o n so n a n c ia con la
t r a d i c i ó n m a r x i s t a , aun q u e e s t o s t u v ie r a n l i m i t a c i o n e s . No obstante
l o s p r e c u r s o r e s d e l p a r t i d o no p a r e c e n h a b e r c o n s t it u i d o en nin gún
raoraento tina o p o s i c i ó n c o h e r e n t e a J u a n B , J u s t o , n i puede d e c i r s e
q u e h a y a n c o n f i g u r a d o una t e n d e n c i a d e n t r o d e l P S .
E l s o c i a l i s m o i n t r a n s i g e n t e re clam a do por I n g e n i e r o s , Lu go n es
y a l g u n o s o t r o s , r e c o g í a l a p e r s p e c t i v a d e la r e v o lu c ió n p r o l e t a ­
r i a h e r e d a d a d e l a t r a d i c i ó n m a r x i s t a / p e ro e se e r a su c a s i ú n ic o
s s é r it o . S u i z q u i e r d i s r a o , lo s l l e v a b a a c r i t i c a r l a p o l í t i c a conci-
l i a c i o n i s t a d e l o s r e f o r m i s t a s , p e r o le s im pedía u b i c a r co rr ec tam e n ­
t e l a s t a r e a s qu e d e b í a e n f r e n t a r e l p a r t i d o o b r er o en un p a í s a-
t r a s a d o y d e p e n d i e n t e como l o e r a l a A r g e n t i n a .
Los c o l e c t i v i s t a s denunciaban im placablem ente el parlamentarla
mo y recogían la n e ces id ad de in t e r v e n c ió n d e c i d i d a en la o rg an iza­
ción s i n d ic a l y en la lucha r e i v i n d i c a t i v a d e l p r o l e t a r i a d .P e r o ,
e llo s tampoco superaban a J u s t o en un s e t id o r e v o l u c i o n a r i o .S u eco
nomicisrao los lle v a b a fin alm en te a la d is o l u c i ó n d e l p a r t id o p o llt í
co en la lucha r e i v i n d i c a t i v a .
E l reformismo de Ju s t o era una p r o p ue sta c o h e re n te oue a d i f e ­
re n cia de sus o p o s it o r e s ap a rec ía n ítid am e n te d i f e r e n c i a d o de loa
plan teo s a n a rq u ist a s reclam ando la n e c e s id a d de la lu ch a p o l í t i c a ,
lo que no d e j a r l a de a tr a e r a numerosos s e c t o r e s o b r e r o s .J u s t o recl
b i r l a un e s p a ld a r a z o d e f i n i t i v o para su e s t r a t e g i a con la obtención
de la prim era banca p arla m e n ta ria s o c i a l i s t a en 1 9 0 4 .
Su preocupación por c o n s t i t u i r un p a r t i d o o b r e r o aunque e x p lí ­
citam ente r e fo rm ist a era e l punto fu e r t e de J u s t o .E n alg u n a medida
una e x p e r ie n c ia de e ste tip o aparec e como una a l t e r n a t i v a por la
cu al necesariam ente un sector de la c la s e o b r e r a d e b ia p a s a r .

SET. 1979
NOTAS

(1) Para los prim eros grupos so cialista s y sus diferencias progra­
máticas con Juan B. J u s t o , ver RATZER, JOSE; Los narxlstaa urgen ti~
nos de i 9 0 ; E d ic io n e s Pasado y Presente, Córdoba, 1969.

(2) k* V a n g u a r d ia , agosto 1 de 1896.

(3) La V a n g u a r d ia , ju n io 28 de 1896. El texto fue reproducido por


Justo en un a r t ic u l o conmemorativo del trigésimo aniversario del Con
greso. Los p a r é n t e s is pertenecen a la versión de Justo de 1926. ~

(4) La V a n g u a r d ia , agosto 1 de 1896.

(5) La V a n g u a r d ia , ju n io 28 de 1896.

(6) La V a n g u a r d ia , agosto 1 de 1896.

(7) La V a n g u a r d ia , enero 22 de 1897.

(8) La Montaña, abril 1 de 1897.

(9) La V a n g u a r d ia , ju n io 28 de 1926.

(10) La V a n g u a r d ia , idem.

(11) La V a n g u a r d ia , agosot 1 de 1896.

(12) La polém ica e n tre Lallem ant y Giménez está desarrollada en


RATZER, o p . c i t . , pp. 146 a 151.

(13) La V a n g u a r d ia , a b r i l 7 de 18 94 , citada por RATZER, op.c i t ., p.


146.

(14) RATZER, op. c i t ., p. 150.

(15) i d e m ., p. 14 8.

(16) La V a n g u a r d i a , febrero 29 de 1896.

(17) RATZER, op. c i t ., p. 152.

(18) La Vanguardia, ju n io 28 de 1896.

(19) La Montafta, ju lio 1 de 1897.

(20) La Montafta, idem.

(21) L 'A v v e n i r e , mayo 21 de 1897.

(22) La Montafta, ju n io 15 de 1897.

(23) La Montafta, Idem.

(24) La Montafta, ibidem .

(25) La Montafta, agosto 1 de 1897.

8 3-
(26) La M ontada, idem .

(27) A G O S T I, HECTOR P . ; I n g e n i e r o s , C iu d a d a n o de la J u v e n tu d , San^


t iag o Rueda E d i t o r , Buenos A i r e s , 1950, p . 56.

(28) La V a n g u a r d i a , j u n i o 8 de 1 9 2 6 .
(29) La Montaña, a b r i l 1 de 1 8 9 7 ,

(30) LENTN, V . I . * K 1 E stad o y La R e v o l u c i ó n , E dito rial P ro greso,


Moscü, p . 5 7 ,

(31) L E N IN , V . I . ; id em .

(32) D IC K M A N N ,E N R IQ U E ; Recuerdos de un m i l i t a n t e «oclaliB ta, E dito ­


r i a l La V a n g u a r d i a , Buenos A i r e s , 1949, p. 424.
(33) ttÉe un s o c i a l is m o que e s t á rren los h e c h o s ”* no en tas p a l a ­
b ras o en lite p r e o c u p a c io n e s s e c t a r i a s sya vengan de los hechos de
la p í a * # o d el M i n i s t e r i o . En e s t a ú ltim a t e n d e n c i a e stuvim os d e c i­
d idam ente e n r o la d o s d u r a n te las p o s t r i m e r í a s de n u e s t r a larg a y pro~
f i c u a a c t u a c ió n m i l i t a n t e en e l p a r t i d o s o c i a l i s t a a r g e n t i n o INGE*
N IE R O S , J O S E ; I t a l i a en la C i e n c i a , en la V i d a y en el A r t e ; F . Sem*
pe re y com pañía E d i t o r e s , V a l e n c i a 1 9 0 5 , p . 1 7 8 .

<34) La V a n g u a r d ia , febrero 8 de 1896.

(35) R e p r o d u c id o en O D D ON E , J A C IN T O ; H i s t o r i a d el S o c ia lism o , Edito


r i a l L a V a n g u a r d i a , B uenos A i r e s , 19 3 4 , T* I .

(3 6 ) idem .
(3 7 ) ib id e m .

(38) CUNEO, DARDO; Ju an B . J u s t o y las lu c h a s so ciales en A r gentina


A lp e , B uenos A i r e s , 1 9 5 6 , p . 194.

f39) DICKMANN, op. cit., p. 425.

(4 0 ) C i t a d o p o r CUENO, o p . c i t . , p . 1 9 5 .
(4 1 ) L a F e d e r a c i ó n a p a r e c e con d i s t i n t o s nom bres e n lo s docum entos
de l a ép o ca y en l a s v e r s i o n e s de d i v e r s o s a u t o r e s . G e n e r a lm e n t e se
l a d e s i g n a F e d e r a c i ó n O b r e r a S o c i a l i s t a , o F e d e r a c i ó n O b r e r a S o c ia ­
lis ta C o le c tiv is ta .

(4 2 ) L 'A v v e n i r e , n o viem b r e 18 de 1899. Las n e g r illa s corresponden a


c a s t e l l a n o en e l o r i g i n a l .

(4 3 ) L 'A v v e n i r e , id e m .
(4 4 ) L 'A v v e n i r e , enero 22 de 1900.

(4 5 ) L 'A v v e n i r e , e n e r o 13 de 1900. Las n e g r i l l a s y l a s m a y ú s c u la s


corresponden a M a n z ie r i .

(4 6 ) L 'A v v e n i r e , f e b r e r o 10 de 1900.

(4 7 ) La P r o t e s t a Hum ana, enero 23 de 1898.

(4 8 ) cita d o p o r DICKM ANN, op. c i t ., p. 199.


(4 9 ) L'Avvenire, enero 27 de 1900. ci-

(5 0 ) C ita d o por CUNEO, op. cit., p. 19 6 .


APUNTES
Año I - Num. 1 - oct. nov. dic. 1979
FE DE ERRATAS

N gina Párrafo Renglón Dice Debe decir

4 4 14 «su posicSon» «su posesíon»


11 9 3 «solo puede realizar» «sólo puede realizarlo»
13 3 3 «en nuevo Estado» «el nuevo Estado»
l? 7 3 «es en plena» «están en plena»
31 4 3 «lain acenando* «almacenando»
32 1 7 «Alessandri la Constitución» «Alessandri evoca la Constitución»
59 7 8 «había sido entonces» «había sido hasta entonces»
62 4 3 «bajo la forma» «bajo la firma»
65 7 3 «la acción mis» «la tracción más»
66 2 3 «votaron contra Justo» «votaron con Justo»
71 1 2 «aunque restaran antiparlamentarios» «aunque continuara* antiparlamen­
tario»
71 2 3 «Craghe» «Creaghe»
71 2 6 «Craghe» «Creaghe»
71 5 2 «Craghe» «Creaghe»
72 4 5 «la negociación de» «la negación de»
83 3 1 «28 de junio de 1896» «28 de junio de 1926»
83 5 1 «28 de junio de 1896» «28 de junio de 1926»
94 3 6 «del proletariado con ti» «del propietario con el»
100 1 8 «acco-Vanzett» «Sacco y Vanzetti»
106 7 l «presidencia» «presidencial»

12 2 16 «Ninguno de esos señores ha demostrado» «Pero se pronunciaron contra ella»

15 2 3 «arrancar la influencia» «arrancar de la influencia»

You might also like