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A Mensagem Narrativa CLAUDE BREMOND © nome de Propp comeca a nfo ser mais tatalmenta tiscanheco na Rranga. A traducio americana de fa abra sibre A Morfologa do Conto Popular uxeo’ (a Morphologie du conte populare russe), 0 artigo de Co Leer Strauss sdbre A Esirutwa_e a Forma (la Slnucture ot la Forme), as mengies ¢ os cursos de tiversos pesqusadores"atrairam a alengio sobre uma. fabra que, por falla, sem divide, do um elims favor’ ‘ei, nfo teve em seu tempo, nem anbretdo em seo pls, 8 reperoassio que mereca ‘Depois des etnslogye © dos Lingtistas, a vex dos so- logos. parece ter chegado: observando 0. fracacto los metalos de andlie. de conte. tradicionals, — Tracaspo que pe deve & incapackdade de solar os ele mentor constitutivos dax mensagens © de aio fazer trate cola seni aiiconar Infindamente residuos no tignificantes —, gostariamos dons indagnrmos 0 sire as opprtunidades de wma anéliso form ns Dirwta ne de Prop, e que 2 aplique a. qualquer es Dlete de mensaigem narraliva. Propp, é verdae, com aie pagan can Tengio do um ebjeto definido, onto popular russ, Mas o mélodo ave emprega. os Imrece paver eer eatondido a outros ners iteration ‘ov artistions. 0 que Propp estuda conto russe, ve om adiante, é ma eamada de siguifieagio. autino In dbtade de uma eetratura que pode ser solala do Conjunto da mensagem: 0 discurse narrative. \ a0 tit, tada espéele de mneagem narrative, qualquer fhe soja o_processo de exproseio que empregue, do Tendo de igual proxiidade a éese nivel, B preciso ee ‘ruticiente a elo conte ura hist, A etratura flesta ¢ Independente das Vcnicas que dela se encar fegam, Ela go deixa transportar de ume para ao tra com perder nad de ue propriedaes exsenciais fo assunto de um conto pode aervir de argument pare thm shall, 6 eam romance pode ser levao Ao he ou A tela, prdese comtar um filme Aauoles que hifo'o viramn Soo palavras que so leer, aio imagens ‘tue ge vem, adn gestor que se decifram, mas, atra ‘és déles, € une histiria que se acompanta; © pode fer a mesma Mista, O comdeda tem seus significa tts proprio sews omlantes: dates nfo #80. palavras imagens ow estoy, nas scontectments, aituagies © condita rgnifealas por estas palavras, estas im fens, Eres gestos, A partir dal, ao lado dae semiolo- (las capacities da aul, da epopeia, do romance, do Teatro, la mimien, do ballets, do ilme, das histrias fem wiadrinhes hi Ingar para uma somiologia anti oma do cisepran narativo. sta seri, a partir do presente, posivel? fa que gostariamon de examinar, partindo de una reflexto adbre on prinepios da pes tise de Prop. Serf suficiente para noseo objetivo lembrar os pri selves paszon da ‘meena. No proticio de A Morfom loa do Conto. Popular, Propp explicase desta fr mma sabre o titulo de neu livre eo fin a ser ating m1 BARTHES, Roland et al. Literatura e Semiol. esquisas semiolégicas. Petropolis: Vozes, 1971. ; eof, Pesta na compilaeto de Aarne wm tom mimero do Witrigas que nfo se sabo aque tipo frreferem: 204.258, 0 que parece multe Corn disses fracanins, devese eoneluir que una clas: sifieagio de contos populares no 6 possivel no. nivel fi que ge tem tentado, Nao tam 0 tipo le unidade fe te atribui a Gles. As inbrigas mio so sere sim ples, mas eorpos eompestos. A primeira tarefa é a do amontar acs elementos, Mas como concebélos? Dois Daauisadores, Vesdlovsky o Bédio, tiveram, eaa um for teu tempo, a intaiglo. dassa estrutura’exmposta thos dscarwas narvatives populares [No livro sire os Fattiaus, Béalier descreve o dis: curso narrative popular eomd uma cadeia de térmos fnvaviantes © de varidveix: Com n letra © simboiaan- ‘loo invariant, 0 eaquema de tal «fabian» ue ere Volar arate ode ote @aibbhetd ru; 0 de um terein Om? tn. Mas Bédior no tira nenhumna conseqhéneia pritiea de sen pre enuimento. ‘Veselowsky define & intriga como um mosaico do ‘motivors: Uma Intriga € uma série de motives. Umm motivo desenvolvese no quadro de uma intriga. 103 i cs ctiame = es Rete oe ee eet Bete oe ee oe EADS Spee Seem pect e e aieaan eae See ee Ao-noe mostrado que @ initil procuri-las nos contet Soe ee eer (0 parentesco formal déstes quatro segmentos nar- nti alla aos ols:

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