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PORTAL 44 ARQUITETURA
novembro 11, 2015
Para todas as pessoas, a casa simboliza o refúgio, o porto-seguro, um local estratégico onde uma família de uma
pessoa só ou de vários indivíduos se sentem abrigados e confortáveis. Alem da segurança e do conforto, a casa precisa
estar adaptada à rotina dos moradores e precisa apresentar funcionalidade para cada perfil o qual irá habitá-la. O
Brasil, que nas últimas décadas vem apresentando melhores indicadores sociais e de renda, vê crescer cada vez mais o
número de idosos (pessoas com 65 anos ou mais). Devido a isto, é cada vez mais necessário para nós, arquitetos, que
tenhamos condições de projetar e residências para idosos, público crescente e com demandas específicas.
Além dos idosos, cidadãos com dificuldades de locomoção – de qualquer idade – também precisam de adaptações
para que seus lares apresentem com maior satisfação e qualidade justamente aquelas condições prescritas acima –
conforto e segurança. A rotina destes moradores, precisa ser a mais estável possível e a funcionalidade da habitação
obrigatoriamente deve atender a isso.
Problemas de visão, redução da audição, hipertensão, labirintite, efeito colaterais de remédios dentre outros fatores são
as causas dos acidentes em idosos, os quais acontecem principalmente dentro de casa e são os responsáveis por muitas
sequelas que levam a problemas futuros.
A prevenção reduz o número de acidentes, de custos com médicos e hospitais e melhora a qualidade de vida do idoso e
de quem vive com eles.
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MAIS DICAS
A disposição dos móveis e detalhes como cores e iluminação fazem muita diferença:
Decoração: instale fitas adesivas debaixo dos tapetes para fixá-los; os tapetes devem ser evitados, mas caso
permaneçam opte por aqueles de cerdas baixas;
Cores: paredes de cor clara refletem melhor a luz e detalhes com cores mais fortes podem estimular os
sentidos do idoso e tornar a rotina mais dinâmica;
Móveis: evite que o idoso tenha que se abaixar ou se esticar muito para alcançar os objetos (utilize móveis
com altura média). Cadeiras e sofás com assento médio e espaldar alto são mais confortáveis para se levantar.
Cantos arredondados são mais seguros; mesas laterais devem ser fixas para permitir que se apoiem quando
necessário; gavetas devem ter travas de segurança para que não caiam ao abrir; armários com portas de correr
são melhores por não interferirem na área de circulação; evite móveis de vidro;
Circulação: deve ser a mais livre possível e, em geral, no mínimo 80 cm;
Acesso a Escadas: o melhor é que ocorra através de rampas, com no máximo 8% de inclinação; para maior
proteção instale corrimão com 90 cm de altura nas escadas e rampas; elevadores e plataformas elevatórias são
uma boa solução para evitar escadas e desníveis;
Escadas: devem ter patamar entre 28 e 30 cm para que os pés tenham o apoio necessário;marque o início e o
fim da escada, o que pode ser feito utilizando um material de cor e textura diferente; balizadores (pontos de
iluminação) em cada degrau facilitam sua visualização; evite desníveis pequenos que podem provocar tropeços
(prefira pequenas rampas);
Piso, banheiro, iluminação adaptados a idosos
Piso: opte pelos antiderrapantes, como cerâmicas com textura tátil e pisos emborrachados;
Banheiro: adapte barras de apoio, vaso sanitário elevado e banco dentro do box (pode-se utilizar o mesmo
padrão do banheiro para deficientes motores NBR 9050 ABNT);
Iluminação: deve ser abundante e uniforme, evitando pontos escuros que possam esconder objetos
compensando as dificuldades visuais; as lâmpadas devem ser anti-ofuscante(lâmpadas leitosas permitem
iluminação indireta); facilite o acesso aos interruptores escolhendo os iluminados;
Cozinha: torneira de mono comando ou alavanca facilita o manuseio pelos idosos; copos de plástico e de
metal evitam cortes no caso de acidentes; ter um carrinho com rodas facilita o transporte dos objetos de um
ambiente para o outro;
Quarto: deve ficar no andar térreo, com acesso fácil ao banheiro; a cama deve ter altura que permita estar
sentado e apoiar os pés no chão; colchão e travesseiros devem estarde acordo com as necessidades de saúde da
pessoa (como o peso); deve haver lanterna, telefone e campainha próximos da cama; a mesa lateral deve ter
cantos arredondados;
Jardim: deve ser bem iluminado para que quem esteja dentro da casa enxergue bem o que há do lado de fora
garantindo segurança física e psicológica;
Portas: se possível sempre com vão de 80 cm, principalmente para o banheiro e entrada da casa (esta pode ser
maior, com 90 cm); maçanetas de alavanca (e não redondas) são recomendadas.
CONCLUSÃO
Com estas dicas, é possível fazer com que a residência se torne cada vez mais segura e cômoda. Isso permitirá ao
idoso maior autonomia e confiança, garantindo que pratique movimentos dentro de casa. Ao se deslocar
livremente,estimulando a circulação, a memória e o raciocínio, diretamente relacionados a uma auto-estima melhor e
qualidade de vida superior, inclusive para quem convive com eles.
Uma rampa de acessibilidade tem a função de democratizar o uso dos espaços, permitindo o acesso de todos, sem
distinção.
A NBR 9050 é a norma brasileira a qual rege as condições de acessibilidade. Ela demonstra a forma correta e dispõe
de mecanismos para construções se adaptarem. O objetivo é que um equipamento público ou privado possa ser usado
por todos, sem distinção. A acessibilidade e a inclusão social em construções, pública ou particular é um tema
recorrente e bastante em pauta. Entretanto, em muitos casos não tem sido feitas de forma correta por omissão de
proprietários ou inexperiência dos profissionais.
APRENDA A PROJETAR CORRETAMENTE UMA RAMPA DE ACESSIBILIDADE
Para seguir o estabelecido nas normas da NBR 9050, uma construção necessita permitir o acesso universal.
Cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos, mas também outras pessoas com sua mobilidade reduzida (como os
idosos) necessitam ter acesso pleno e seguro ao local.
Rampa não projetada de acordo com as especificações da NBR 9050
ENTENDENDO O PcD
Para projetar ambientes acessíveis é imprescindível entender as condições físicas de pessoas com deficiência (PcD).
Cada indivíduo é único e suas limitações variam de acordo com cada deficiência. Mas acima de tudo, precisamos
sempre nos colocar no lugar da outra pessoa. Compreender como nossas construções impõem sérias limitações de
deslocamento.
Um cadeirante, por exemplo, pode ter força física no tronco ou não. Pode ter mobilidade nos braços ou não. Cadeira
motorizada não quer dizer que o cadeirante tenha uma condição financeira melhor. Muitas vezes significa que ele
não tem força nos braços para conduzir a cadeira de rodas. É por isso que a NBR 9050 coloca uma condição ideal de
inclinação de rampas de acesso. Condição que não são, na maioria das vezes, obedecidas. Esta situação dificulta ou até
impossibilita o acesso de uma pessoa com deficiência sem auxílio.
CONDIÇÕES IDEAIS DE RAMPA DE ACESSIBILIDADE
Rampa de acessibilidade é uma solução excelente e definitiva, ao pensarmos em edificações acessíveis. Isto vale tanto
por cadeirantes quanto para outras pessoas com mobilidade reduzida. Mobilidade reduzida significa, além de
cadeirantes, pessoas com fraturas utilizando muletas, deficientes visuais, deficientes auditivos, idosos, gestantes e até
mães com carrinhos de bebê. O acesso é garantido por lei e precisa ser universal. Ou seja, todos precisam ser
contemplados.
Para projetarmos corretamente uma rampa, precisamos seguir a seguinte fórmula:
Onde:
i é a Inclinação, em porcentagem;
h é a altura do desnível;
c é o Comprimento da projeção horizontal.
O valor da inclinação da rampa é a relação entre a altura e o comprimento em porcentagem.
Por exemplo: uma rampa com 8% de inclinação é aquela em que o valor da altura corresponde a 8% do valor do
comprimento. Quando o desnível é de 16 cm vencido com uma rampa de 2m de comprimento, a rampa será de 8%.
Rampa com inclinação de 8%
Consideramos, então 0% como sendo o piso plano e 100% é uma rampa com inclinação onde a altura é igual ao
comprimento. A exemplo, comprimento de 1 metro com 1 metro de inclinação. Obviamente uma rampa de
inclinação 100% é inviável visto que ela equivale a uma inclinação de 45º!
DIMENSIONAMENTO DA RAMPA DE ACESSIBILIDADE
A NBR 9050 traz uma tabela de dimensionamento de rampas, com a inclinação admissível em cada segmento. Para
inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares a cada 50 m de percurso. Veja
abaixo como deve ser a inclinação das rampas de acordo com a norma:
Tabela de inclinações
Como é possível notar, quanto maior for a altura a vencer, mais suave tem de ser a rampa. Esta é a condição básica
para que pessoas com deficiência possam acessá-la. Dessa forma, não é solução construir uma rampa ao lado de
uma escada, como nas figuras abaixo. Afinal, elas não serão vencidas por um cadeirante, por exemplo.
Rampas construídas com inclinações muito grandes, o que promove a dificuldade de acesso
MAIS DETALHES DA RAMPA DE ACESSIBILIDADE
Verifique a figura a seguir. Ela é um exemplo de como projetar uma rampa corretamente. Observe que para substituir
quatro degraus (1,75 m²) feitos com concreto e dotados de corrimão tubular, é preciso erguer 15 m²
de rampas e patamares.
Os sanitários para portadores deficiência física devem ser facilmente acessados, ficando próximos das circulações
principais e sinalizados. As normas que devem ser obedecidas estão na NBR 9050 (Acessibilidade de Pessoas
Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos).
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Sanitários públicos: do total deles em um edifício, 5% devem ser adaptados.
Considerações gerais:
Armários: mínimo 30cm do piso, deixando livre a extremidade inferior. Altura máxima 1,20m a partir do piso
e puxadores e fechaduras entre 80 e 100cm;
Cabideiros devem ficar entre 80cm e 1,20m do piso, assim como registros;
Desnível máximo para o piso: 1,5cm (acima desta medida deve ser tratado como rampa);
Dispositivo de Sinalização de Emergência: poderá ser instalado perto do box ou da bacia a uma altura de
40cm do piso, para acionamento em caso de queda.
Apresentamos abaixo alguns modelos. O objetivo é transmitir noções básicas que auxiliam na colocação de barras
de apoio, espelhos, bacias, pias e chuveiros. Para mais informações e vários detalhes adicionais consulte a NBR
9050 ou um profissional especializado (link ao final do texto).
Módulo Básico
Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media mínima e neste caso a porta
deve ter 1m de largura – confira na NBR9050 ilustrações);
Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo
80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância
de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da parede. O eixo da
bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da
parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo da
bacia em direção à parede lateral;
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de
apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e
a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e
45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento, a medida
máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter
mais de 5cm além do contorno da bacia;
Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento
automático;
Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia;
Dimensão: 2,00 de largura X 1,70m (em um módulo de 1,50 x 1,70m também é possível inserir um lavatório
no canto – para conferir o desenho acesse a NBR9050);
Barras laterais (posição horizontal): altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação),
comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre
3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo,
7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve
estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve extender-se no
mínimo 30cm além do eixo da bacia em direção à parede lateral;
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de
apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e
a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e
45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento, a medida
máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter
mais de 5cm além do contorno da bacia;
Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento
automático;
Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia;
Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm de altura em relação ao piso
acabado, devendo a parte inferior ser livre de obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e
a tubulação devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada por
alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm da face externa da pia;
Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do lavatório (obedecendo a
altura deste);
Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda superior deve estar a no mín.
1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve
ser de no máximo 1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;
Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar entre 80cm e 120cm do piso
acabado.
Modelo 2: bacia sanitária e pia. Projeção indica o espaço destinado à cadeira de rodas com aproximação frontal.
Fonte: Portal Clique Arquitetura.
Modelo 3 (com pia e ducha)
Dimensão: 2,05 de largura X 2,40m (módulo desenvolvido pela equipe do Portal Clique Arquitetura, baseado
na NBR9050);
Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo
80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância
de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da parede. O eixo da
bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da
parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo da
bacia em direção à parede lateral;
Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma barra vertical a 75cm do piso,
com comprimento mínimo de 70cm e a uma distância de 85cm da parede lateral ao banco. Na parede lateral
ao banco devem ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal (ou uma em “L”).
Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais acesse a NBR9050 (link ao final do texto).
Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de
apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e
a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e
45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento, a medida
máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter
mais de 5cm além do contorno da bacia.
Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento
automático;
Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia;
Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm de altura em relação ao piso
acabado, devendo a parte inferior ser livre de obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e
a tubulação devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada por
alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm da face externa da pia;
Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do lavatório (obedecendo a
altura deste);
Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda superior deve estar a no mín.
1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve
ser de no máximo 1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;
Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar entre 80cm e 120cm do piso
acabado.
Área de Transferência: deverá ser prevista uma área de transferência externa ao boxe, estendendo-se no
mínimo 30cm além da parede onde o banco está fixado (veja a figura abaixo). Se houver porta no boxe esta
não pode interferir na transferência da cadeirade rodas para o banco e deve ser de material resistente a
impactos;
Boxe: a medida mínima é de 90 x 95cm;
Banco: deverá haver dentro do boxe um banco de apoio articulado ou removível, com cantos arredondados e
superfície antiderrapante e impermeável. Comprimento mínimo 70cm, profundidade mínima 45cm e altura
de 46cm em relação ao piso acabado;
Chuveiro: registros e misturadores devem ser do tipo alavanca, preferencialmente monocomando e
instalados a 45cm da parede de fixação do banco e a 1m de altura em relação ao piso acabado. Deve haver
ducha manual, na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a 30cm da parede
de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado;
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Banheira
Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com largura igual à da banheira
(indicado em marrom na figura abaixo);
Banheira: altura 46cm do piso;
Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e acionado por alavanca;
Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com 90cm de comprimento (em
vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm da linha da banehiro e tem 90cm de comprimento).
Ilustração apresenta banheira e banco representado na cor cinza com suas medidas. Fonte: Portal Clique Arquitetura.
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Exemplos de Banheiros e Lavabos Adaptados Decorados
É possível criar um banheiro acessível bem decorado. Reunimos algumas ideias para seu projeto:
Lavabo P.N.E. (Portador de Necessidades Especiais) – Casa Cor Mato Grosso do Sul, assinado pelos designers de
interiores Roberto Araújo e Grace Bello. Fonte: Casa.com.br | Observação importante: Segundo a Resolução 16/2012
– CPA/SMPED é proibido, em sanitários de uso público acessível, o uso de bacias sanitárias com abertura frontal.
Fonte: Diário Oficial cidade de São Paulo
Lavabo acessível, criado pelos arquitetos Mauricio Pinto e Ana Paula Fontenele – Casa Cor Bahia 2010. Detalhes
importantes: espelho inclinado e espaço livre embaixo da cuba.
Lavabo Adaptado, assinado por Renata Seripieri – Mostra Black Hyundai 2011.
Fonte: Clique Arquitetura
Arquitetura Paramétrica: você precisa aprender agora sobre isso
PORTAL 44 ARQUITETURA
Arquitetura paramétrica. Muitos estudantes ou profissionais de Arquitetura já ouviram falar sobre o termo, mas não
entendem ou desconhecem o que de fato significa. No entanto, hoje iremos explicar a respeito de um dos assuntos
mais importantes no contexto da arquitetura contemporânea. O projeto paramétrico se origina de dados diversos como
a carta solar, ventos predominantes, entre outras condições as quais geram parâmetros. A partir daí, ocorre a intensa
utilização da computação gráfica e a análise dos parâmetros por meio de algoritmos.
Os algoritmos funcionam como se fossem receitas que mostram o passo a passo para os procedimentos necessários à
resolução de uma tarefa. A função do algoritmo não é apresentar a solução para o dilema sobre “o que fazer” e sim
apresenta a resposta de “como fazer”.
Como ilustração, podemos enxergar o algoritmo como sendo uma receita de um bolo. Ele sequencia o caminho e os
procedimentos a serem executadas na receita, não sendo possível pular ou omitir etapas caso deseje um resultado
satisfatório.
Na Arquitetura Paramétrica cabe aos algoritmos a geração de geometrias. Como assim? É a transformação dos dados
e dos parâmetros em formas geométricas a serem utilizadas no projeto. Esse tipo de algoritmo é chamado de algoritmo
generativo, pois geram as transformações dos dados e dos parâmetros. A transformação é possível após a leitura,
manipulação e interpretação das variáveis inseridas.
A Arquitetura Paramétrica trabalha com parâmetros que são processados e codificados por meio de algoritmos.
Os parâmetros são valores e informações os quais interferem diretamente no resultado do processo. Estes parâmetros
variam, desde informações mais simples, como a quantidade utilizada de material até equações complexas
relacionadas à estrutura. Na Arquitetura os parâmetros são capazes de codificarem e quantificarem opções e variáveis
disponíveis em um sistema. Assim sendo, a Arquitetura Paramétrica é o design que se utiliza de parâmetros e suas
inter-relações para a definição de uma forma geométrica, onde o design do objeto é substituído pelo design do
processo que gera o objeto.
DE ONDE SURGIU A ARQUITETURA PARAMÉTRICA?
Para conversar um pouco mais sobre Arquitetura Paramétrica, convidamos o professor do curso de Pós-Graduação em
Arquitetura Digital e Projetos Paramétricos do Centro Universitário Belas Artes, Dr. Alexandre Kuroda. Para Kuroda,
que trabalhou nos escritórios Zaha Hadid Architects entre os anos de 2012 e 2015, ainda “não há um consenso” sobre
o surgimento do termo “Arquitetura Paramétrica”.
“A expressão ‘Parametric Deisig’ foi apropriada pelo Patrik Schumacher (atual proprietário do escritório da Zaha
Hadid) desde 2008” – explica. “O termo surge da utilização de computação de forma intensa e integral nos projetos de
arquitetura, urbanismo, e de design de produtos”.
Walt Disney Concert Hall by Frank Gehry
ARQUITETURA PARAMÉTRICA NÃO SE CONFUNDE COM RENDERIZAÇÃO
O Design ou Arquitetura Paramétrica vem sendo cada vez mais utilizado por grandes escritórios como um método a
ser aplicado no projeto. É basicamente uma revolução com enfoque diferente aos paradigmas até então existentes. No
entanto, algo a ser levado em consideração é que a Arquitetura Paramétrica não é uma simples renderização dos
projetos.
“O potencial dos computadores são utilizados além da mera produção de perspectivas ilustradas (renderizadas)
realísticas produzidas pelo computador.” – afirma Kuroda. O professor da FAU do Belas Artes e também proprietário
do escritório Kuroda + Arquitetos reafirma o uso e a importância do uso de algoritmos computacionais. “[Algoritmos]
interpretam dados climáticos, esforços estruturais das formas modeladas, geometrias, comportamento dos usuários,
entre muitas outras informações e apropriadas de maneira direta nas várias etapas do projeto.”
Estádio Nacional de Pequim (Ninho de Pássaro) by by Herzog & de Meuron
Construir uma piscina, de forma geral, requer muito trabalho, e, sobretudo paciência. Se a intenção for a de construir
uma piscina de areia, algumas especificidades devem ser levadas em consideração.
O mais importante é ter em mente que piscinas de areia são inovadoras e seus projetos são originais. As formas e
desenhos precisam se adaptar ao espaço desejado a elas. Esse tipo de piscina leva esse nome, justamente, por conta de
seu incrível e charmoso acabamento em areia e toda a decoração e paisagismo que se integra ao jardim.
LEVE EM CONSIDERAÇÃO:
O tamanho da área disponível para a construção da piscina. Como vimos na matéria xx, o ideal é construir a piscina
em declive suave, simulando o ambiente natural de uma praia e lagoa. E isso, a depender da profundidade desejada
para a piscina, requer um espaço maior quando comparado ao de uma piscina tradicional.
Também é preciso considerar os elementos preexistentes no ambiente onde será implantada a piscina, como o
paisagismo do local. O interessante é que a piscina se adapte o máximo possível ao que já existe, sem a necessidade de
refazer tudo.
Outra questão é em relação ao terreno. Muitas vezes é preciso a análise de um profissional antes de iniciar a
construção, caso contrário, todo o projeto pode ser perdido e ainda gerar graves problemas.
VAMOS À CONSTRUÇÃO DA PISCINA DE AREIA:
O primeiro a se fazer é escavar o local onde a piscina será implantada. É muito importante já ter em conta a
profundidade e o grau de desnível para oferecer a sensação de estar em uma praia.
Após assegurar que o chão e as paredes estão completamente compactados, deve-se recobri-los com uma manta
metálica, como forma de garantir a estabilidade. Nesse momento deve ser feita a instalação dos encanamentos e do
sistema de filtragem de água. Se tiver intenção, poderá implantar um sistema de ondas artificiais.
Crie o formato da piscina conforme o desejado. Piscinas de areia tem a possibilidade de formas bem diferenciadas e
criativas em relação às tradicionais. O interessante é que não tenham arestas ou ângulos retos e sejam ovais ou
semicirculares.
Uma base de concreto armado tanto para o piso quanto as paredes recobrindo toda a piscina. A partir daí deve-se usar
um material impermeável para evitar que a água escape. Existem vários tipos de impermeabilizantes para piscinas no
mercado, você pode optar por aquele que mais te agrade.
Não se esqueça de que esse tipo de piscina não tem escadas, portanto, deve-se deixar um espaço para a entrada
natural (aquela do declive). A entrada precisa ser grande o suficiente para permitir a sensação de se estar em uma
praia.
IMPLANTAÇÃO DA AREIA
Finalizada a parte de impermeabilizar a piscina de areia, vamos ao mais interessante: a areia.
Com a areia serão cobertos parte da parede da piscina, sobretudo a grande entrada natural e o chão do jardim do
entorno. A areia não será simplesmente jogada ao redor da piscina, ela é compactada e aderida com potentes fixadores.
O essencial é que a adesão da areia resista às intempéries (sol, chuva, frio). Também precisa estar aderida o suficiente
para o uso de máquinas de jato pressurizado para a limpeza.
Dessa maneira, vai criar um visual bastante interessante, como se tivesse uma mini-praia em sua casa. Mas é preciso
reiterar, a areia não fica solta, ela é compactada e aderida com fixadores.
Agora, vamos aos detalhes: é o momento de inserir os complementos necessários para criar esse ambiente desejado
de praia. Pedras, recifes artificiais e até uma cascatas podem ser utilizados. Uma dica é não utilizar pedras dentro da
água, pois pode ficar desconfortável e até causar algum tipo de acidente.
Crédito: AATG
Durante a montagem da parede, o vão onde o vidro entra deve ficar livre, conforme o projeto. Esse vão precisa de um
rasgo, que é onde o vidro será encaixado – a profundidade do rasgo vai depender do tamanho do vidro e da pressão
que ele vai receber.
Crédito: AATG
Depois que o espaço onde o vidro vai estiver pronto, são feitas as medidas para a fabricação do vidro, já que durante o
processo de construção pode haver pequenas alterações nas dimensões do encaixe do vidro.
O esquema abaixo mostra como é o rasgo na estrutura e como o vidro é encaixado nesse rasgo.
Crédito: AATG
Crédito: AATG
Há outras maneiras de fixar o vidro, como o exemplo abaixo onde um perfil metálico é fixado na alvenaria e o vidro é
encaixado no perfil metálico.
Crédito: AATG
Crédito: AATG
A impermeabilização pode ser antes ou depois do encaixe do vidro, tudo depende do tipo de estrutura de fixação do
vidro! Nessa solução abaixo a impermeabilização vem depois do encaixe do vidro.
Crédito: AATG
Crédito: AATG
A piscina acabada:
Crédito: AATG
Após a finalização da piscina sempre é feito um teste de estanqueidade, a piscina recebe água mas é monitorada para
possíveis vazamentos.
Abaixo uma piscina com um pouco de água no fundo para testar a impermeabilização do fundo!
Crédito: AATG
Abaixo o teste de estanqueidade da piscina toda, com ela pronta!
Crédito: AATG
PISCINAS DE VIDRO EM EDIFÍCIOS
Ainda segundo o site AATG, vamos à sequência da construção de uma piscina de vidro em um edifício.
Para piscinas incorporadas na arquitetura de residências ou edifícios, o processo de desenvolvimento do projeto
começa bem antes, junto com o desenvolvimento do edifício ou casa. Pois todas as cargas devem ser previstas antes de
construir a estrutura que vai receber a piscina!
A piscina acima, fica num edifício residencial na Suíça. A ponta da piscina se projeta na fachada do prédio destacando
a piscina e permitindo aos usuários uma vista privilegiada!
ISM Parinee OHM Tower, Mumbai, India. As piscinas de vidro, uma em cada apartamento, servem como guarda
corpo.
Mas, geralmente, as piscinas que ficam nos edifícios e na estrutura das casas têm o fundo em vidro, ou a lateral para
que o interior da piscina seja visto por algum cômodo da casa.
A piscina abaixo é de um duplex de um dos edifícios Maxhaus em São Paulo, as laterais e o fundo são em vidro o que
traz a sensação de leveza à piscina e o fundo ilumina o ambiente logo abaixo!
Crédito: AATG
Esse tipo de piscina tem a fixação na estrutura do edifício com encaixe pré definido em projeto e são utilizados,
silicones e fitas próprias para a instalação do vidro.
A piscina também pode ter só o fundo em vidro, como a piscina abaixo, e como em qualquer outra piscina diversas
estruturas podem ser estudadas como essa metálica com apoio também em vidro.
Crédito: AATG
PROFUNDIDADE IDEAL
Se estiver com dúvida quanto à melhor profundidade, dá uma olhadinha no esquema à baixo:
Crédito: AATG
1. AO ANDAR NA RUA, PRESTE ATENÇAÃ O EM RAÍÍZES DE AÍ RVORES, BURACOS E OBSTAÍ CULOS NAS
CALÇADAS.
2. AO ATRAVESSAR AS RUAS UTÍLÍZE A FAÍXA DE PEDESTRES E RESPEÍTE O SÍNAL DE TRANSÍTO.
EVÍTE CORRER!
3. SE NAÃ O SE SENTÍR SEGURO, NAÃ O SAÍA DE CASA DESACOMPANHADO.
4. BEBA AÍ GUA! MANTENHA-SE SEMPRE HÍDRATADO.
5. BEBA LEÍTE E COMA SEUS DERÍVADOS (QUEÍJOS BRANCOS, ÍOGURTE) DÍARÍAMENTE.
6. TOME BANHOS DE SOL TODOS OS DÍAS NO ÍNÍÍCÍO DA MANHAÃ (ATEÍ 10H) OU FÍNAL DA TARDE
(APOÍ S 16H). ELES AJUDAM A FORTALECER SEUS OSSOS.
7. FAÇA EXAME PERÍOÍ DÍCO DE SUA VÍSAÃ O E USE SEMPRE SEUS OÍ CULOS.
8. ÍNFORME AÀ EQUÍPE DE SAUÍ DE TODOS OS REMEÍ DÍOS QUE ESTAÍ USANDO.
9. TOME APENAS OS REMEÍ DÍOS QUE FORAM RECEÍTADOS PELO SEU MEÍ DÍCO.
10. FAÇA EXERCÍÍCÍOS FÍÍSÍCOS DÍARÍAMENTE SOB ORÍENTAÇAÃ O DA EQUÍPE DE SAUÍ DE. MANTENHA-
SE ATÍVO!
11. SE VOCEÊ SENTÍR TONTURAS, DESEQUÍLÍÍBRÍO OU FRAQUEZA, CONTE PARA A EQUÍPE DE SAUÍ DE.
12. SE VOCEÊ CAÍU, NAÃ O DEÍXE DE CONTAR AO SEU MEÍ DÍCO, MESMO QUE AS CONSEQUEÊ NCÍAS DA
QUEDA NAÃ O TENHAM SÍDO GRAVES
AUMENTE A ALTURA DO VASO SANÍTAÍ RÍO COM UMA PEÇA JUNTO AO CHAÃ O OU COM SUPORTES
ADAPTADOS NA TAMPA DO VASO, A VENDA EM LOJAS DE MATERÍAÍS HOSPÍTALARES. ÍNSTALE
BARRAS LATERAÍS E PARALELAS AO VASO PARA AUXÍLÍAR NO SENTAR E LEVANTAR.
DICAS DE AMBIENTES
CUIDADO COM TAPETES! SE NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO VOCÊ DEVE USAR OS
EMBORRACHADOS E ANTIDERRAPANTES OU OS QUE FICAM FIXOS AO CHÃO. DÊ PREFERÊNCIA
AOS PISOS ANTIDERRAPANTES AO CONSTRUIR OS BANHEIROS.
MANTENHA O QUINTAL LIMPO SEM ACÚMULO DE FOLHAS E FLORES ÚMIDAS NO CHÃO. CASO
TENHA UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, POR EXEMPLO CACHORRO, OBSERVE SE AO PRENDÊ-LO A
CORRENTE ESTÁ EM TAMANHO MÉDIO PARA QUE NÃO CRUZE O SEU CAMINHO.
DEFINE-SE COMO IDOSO O INDIVÍDUO COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS PARA PAÍSES
EM DESENVOLVIMENTO OU 65 ANOS, NO CASO DE NAÇÕES DESENVOLVIDAS (BRASIL, 2005).
RAPIDAMENTE, DEIXAMOS DE SER UM “PAÍS DE JOVENS” E O ENVELHECIMENTO TORNOU-SE
QUESTÃO FUNDAMENTAL PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS.
OS BRASILEIROS COM MAIS DE 60 ANOS REPRESENTAM 8,6% DA POPULAÇÃO. ESTA
PROPORÇÃO CHEGARÁ A 14% EM 2025 (32 MILHÕES DE IDOSOS) (SANTOS, TAVARES,
BARABOSA, 2010). O ENVELHECIMENTO É UM FENÔMENO FISIOLÓGICO QUE OCORRE COM
TODO SER HUMANO CARACTERIZADO COMO UM PROCESSO PROGRESSIVO E NATURAL DA VIDA
(FERREIRA, 2003). O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL MODIFICA O PERFIL DE
ADOECIMENTO DOS BRASILEIROS, OBRIGANDO OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DAR MAIOR
ÊNFASE NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, E
ASSIM TAMBÉM A MAIOR ATENÇÃO PRECISA SE VOLTAR PARA AS POLÍTICAS QUE PROMOVAM A
SAÚDE, CONTRIBUAM PARA A MANUTENÇÃO DA AUTONOMIA E VALORIZEM AS REDES DE
SUPORTE SOCIAL (BRASIL, 2003).
APARTIR DAÍ, COMO UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, DIVULGO DICAS SIMPLES E
ILUSTRADAS QUE AUXILIEM OS CUIDADORES, FAMILIARES E AOS PRÓPRIOS IDOSOS NO
RECONHECIMENTO E ESTABELECIMENTO DE SUA CONDIÇÃO E SITUAÇÃO DE VIDA E SAÚDE
DENTRO DO CONTEXTO DOMICILIAR. ACREDITAMOS QUE PROVER INFORMAÇÕES SOBRE A
FRAGILIDADE OCASIONADA POR PROCESSOS FISIOLÓGICOS OU PROBLEMAS DE SAÚDE, PODE
CONTRIBUIR SIGNIFICATIVAMENTE NA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA. ALÉM DISSO, É
FUNDAMENTAL ESTIMULAR E PROMOVER MUDANÇAS DE HÁBITOS E ATITUDES PARA
PREVENIR OS PROBLEMAS DE SAÚDE.
O Dia Mundial e Nacional do Idoso, que aconteceu em outubro, é uma boa oportunidade para refletirmos
sobre os cuidados com este grupo da população, cada vez maior no Brasil. Um projeto apresentado pela
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina apontou que 30% a 60% da população com
mais de 65 anos cai anualmente e metade apresenta quedas múltiplas. Segundo a pesquisa, dentre os
fatores de risco estão problemas relacionados à idade, como condição clínica em que o paciente se encontra,
bem como os efeitos que alguns medicamentos causam, a falta de equilíbrio, o trauma de uma antiga queda,
a hipotensão postural e a deficiência visual.
Clovis Cechinel, geriatra do Laboratório Frischmann Aisengart, explica que as quedas e as lesões em
pessoas da terceira idade são consideradas problemas de saúde pública e de grande impacto social, mas
podem ser reduzidas com alguns cuidados. “A implantação de um programa de exercícios físicos, que os
ajude a melhorar a força muscular o equilíbrio, além do treino de marcha nos mais frágeis, com a
supervisão individual de profissionais capacitados, pode ser uma atitude preventiva contra as quedas”,
afirma.
Abaixo estão algumas mudanças que podem ser adotadas nos ambientes externos e, principalmente, em
casa:
– Manter os recintos sempre bem iluminados. Em casa, durante a noite, manter uma luz acesa de modo a
iluminar parcialmente o quarto. Nunca ir ao banheiro sem acender as luzes. Ao levantar-se da cama, tomar
o cuidado de, primeiro, permanecer alguns minutos sentado, depois ficar de pé parado e, somente então,
começar a andar.
– Nos locais de circulação em que não haja apoio deve-se colocar barras com este fim. Elas são
especialmente importantes ao lado da cama, para auxiliá-los a levantar-se durante a noite, no banheiro,
dentro do box, próximo ao vaso sanitário e também em escadas e rampas. O idoso jamais deve subir ou
descer de algum local sem apoiar-se nelas.
– Ainda no banheiro, caso haja dificuldade para levantar-se do vaso sanitário, existem tampas especiais que
elevam a altura do assento. Se houver dificuldade de equilíbrio, existem cadeiras especiais para que a
pessoa fique sentada durante o banho.
– Todos os pisos e degraus de escadas devem ser antiderrapantes. Caso não tenha esta característica
existem adesivos para este fim comprados em lojas de material de construção. Deve-se evitar tapetes, não
somente nas salas, mas também no quarto, banheiro e cozinha. Eles são responsáveis por grande parte dos
acidentes.
– Os móveis devem ser adaptados às necessidades da pessoa idosa. Por exemplo: a altura da cama pode
necessitar ser rebaixada, para que ele se sente tocando os pés no chão, mas não ser demasiadamente baixa a
ponto de dificultar quando ele se levante. Os móveis devem ter os cantos arredondados ou com protetores e
deve-se estar atento à distância entre eles ou das paredes, que precisa ser suficientemente larga para que a
pessoa transite com segurança. A altura de prateleiras deve ser ajustada para que não fiquem muito altas ou
muito baixas.
– Do mesmo modo, é importante a organização dos ambientes evitando-se deixar objetos, fios e calçados
fora de lugar, para que não haja tropeços. Um cuidado especial também deve ser dado a quem tem animais
domésticos, pois podem enroscar-se nas pernas ou pular sobre os donos, tirando-lhes o equilíbrio.
– É muito importante evitar o uso de chinelos ou andar de meias dentro de casa. O uso de sapatilhas
cômodas, fechadas e antiderrapantes é o mais indicado.
– Ao andar na rua, caso tenha um acompanhante, este não deve segurar o idoso pelos ombros, braços ou
cotovelos, mas sim, fornecer-lhe o braço dobrado para que o idoso se apoie.
DORMITÓRIO
A residência como conhecemos hoje é projetada para suportar a vida de uma pessoa com capacidade média
de movimentar-se e levantar peso. Assim bancadas de serviço como pias, taboas de passar roupa, máquinas
de lavar louça, lavatórios, etc. estão a 85 cm do chão. As portas, corredores e passagens são de 90 cm no
máximo.
Porém, a ergonomia aplicada a uma pessoa com capacidade média de movimentar-se e levantar peso tem
pouquíssimos pontos em comum com a aplicável as pessoas com mobilidade reduzida sobre tudo, quando se
trata de uma pessoa idosa.
Essa e a proposta desse ensaio: Residência para idoso com mobilidade reduzida.
A proposta para idoso que vive sozinho e tem mobilidade reduzida é: Projetar uma residência capaz de
suprir todas as necessidades de alguém que já não tem a mesma força da juventude. Extra cuidado quando
essa pessoa ainda tem mobilidade reduzida. Isso, com o compromisso de fazer dessa residência um espaço
confortável e uma experiência gostosa de viver.
A idéia aqui é oferecer uma solução de residência para quem vive sozinho, porém tem mobilidade reduzida.
A necessidade de ajuda não vem das atividades necessárias para vivermos e sim da ergonomia de nossas
residências projetadas para pessoas com plena capacidade motora. A redução nessa capacidade não nos
obrigaria a ser ajudados por alguém com plena capacidade motora, se repensarmos as ferramentas que
usamos em nossas residências. As características de uma casa familiar (projetada para mais de um habitante)
usa e abusa das divisórias, buscando o impedimento físico de trânsito de um habitante no espaço utilizado por
outro. Essa necessidade não existe quando se mora sozinho, consequentemente, essa divisórias podem ser
removidas. O resultado vem em ganho de espaço e a remoção de obstáculos ao trânsito de quem já tem
dificuldade o suficiente pra se mover.
Redução de mobilidade não significa necessariamente redução de força. Contudo, é preciso considerar que
distância do corpo pode fazer os pesos aumentaram e trazer os objetos para mais perto do usuário é a solução
para esse desafio. Razão pela qual alturas e mecanismos precisão ser reconsiderados.
Para facilitar, trouxe um modelo de Projeto de uma REPICMOR. Repare nas adaptações:
Disposição da residência
Acesso a residência
1. Pia com altura ajustada para cadeirante com espaço em baixo para acomodar a cadeira durante a
utilização;
2. Fogão com ajuste de para utilização sentado ou em pé;
3. Forno a altura de acesso com porta de abrir para um dos lados;
4. Geladeira e lava loucas com gavetas;
5. Lava roupas e secadores instalados lado a lado com portas abrindo a partir do centro.
1. Lavatório com altura ajusta para cadeirante com espaço em baixo para acomodar a cadeira durante a
utilização;
2. Box de banho com banqueta e apoio;
3. Sanitário com apoio de barras.
Acomodações na residência
1. A cama precisa ter a altura confortável e livre de laterais que dificultem seu acesso a partir da cadeira;
2. Espaço suficiente para a circulação ao redor da cama.
A conclusão é: Com ou sem mobilidade reduzida, jovem ou idoso, a ajuda é sempre bem-vinda e
demonstração de bem querer. A vida de ninguém deveria ser limitada na falta de ajuda! Seres humanos são
considerados inteligentes por encontrar soluções a desafios. Por criar ferramenta para expandir sua
capacidade. Esse conceito não pode mudar no avançar da vida e na redução das capacidades naturais.
Precisamos revolucionar a evolução.
Os imóveis se adaptam e se juntam para atender as três classificações com serviços desde limpeza, lavanderia,
acompanhamento para visitas, consultas e serviços terapêuticos.
Medidas simples evitam “visita” de ladrões nas
férias
Veja as dicas da polícia para evitar arrombamentos em sua c asa
Sobrados exigem atenção redobrada
O coronel da Polícia Militar Roberson Luís Bondaruk, autor do livro Arquitetura contra o
Crime, dedicou atenção especial aos sobrados, pois a pesquisa entre os detentos (que
fundamentou a obra) mostrou que esse tipo de construção é um dos preferidos dos ladrões.
“O principal problema do sobrado é a sacada. Muitas vezes ela é geminada com outro
sobrado, ou encosta no muro do vizinho. E a pessoa coloca grades na porta e nas janelas
inferiores e deixa o pavimento superior desguarnecido”, comenta o coronel.
Outras recomendações são para reforçar as portas com trancas internas. “Cadeados para
fora não são recomendados, o ladrão vê que não tem ninguém.” Quem mantém sistemas de
monitoramento por câmeras deve ter um local de armazenamento escondido. “A câmera é
de fundamental importância. Mas, em casas com câmeras, o ladrão costuma levar o
computador. A pessoa deve manter em segredo um local onde armazene essas imagens, que
ajudam a identificar e prender o ladrão.”
Encontrar a casa arrombada depois de uma viagem é certamente um dos piores desfechos
para as tão esperadas férias. Mas algumas medidas simples, que não representam gastos
extras, podem ser eficazes na prevenção de arrombamentos e furtos durante as viagens.
Afinal, os dados da polícia mostram que o fim de ano é a época preferida pelos ladrões para
roubar residências. Segundo dados do geoprocessamento da Secretaria de Estado da
Segurança Pública (Sesp), nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2008 foram
registradas 15.916 casos de crimes contra o patrimônio na capital, média superior às dos
demais meses do ano. A média é de 173 ocorrências por dia.
Como as recomendações da polícia não mudam muito (veja infográfico), é preciso ter em
mente dois aspectos. O primeiro é passar a impressão de que há alguém em casa – é aí que
entram os conselhos básicos, como pedir para alguém recolher a correspondência ou abrir
as janelas de vez em quando. O segundo é passar a ideia de que o dono se preocupa com a
segurança. Para isso, explica o coronel da Polícia Militar Roberson Luís Bondaruk, autor do
livro Arquitetura contra o Crime, é fundamental fugir da imagem de desleixo e desatenção.
“Os ladrões sempre dão uma sondada, até para garantir a segurança deles”, explica. “Capim
crescendo e lixo não recolhido mostram que a pessoa é mais relaxada. O ladrão pode
concluir que a casa tem estruturas deficitárias e que o dono pode ter esquecido a janela
aberta, por exemplo.”
Padrão de conduta
Durante a elaboração das pesquisas para o livro, Bondaruk contou com o apoio de um grupo
de psicólogas e assistentes sociais que entrevistaram 287 presos no Paraná. Alguns dados
chamam a atenção: 30% deles disseram preferir cometer furtos simples (bater uma carteira,
por exemplo), 20% optaram pelo furto qualificado (quando precisam cometer um ato que
qualifique o furto, como por exemplo arrombar uma casa) e 40% pelo roubo (quando há
presença da vítima). Para 34%, a melhor maneira de invadir uma casa é o arrombamento, e
para 35%, o uso de chaves falsas. A maioria dos ladrões prefere agir em locais com pouco
trânsito de pessoas e de pouca claridade. E 71% deles disseram preferir invadir casas
cercadas por muros ao invés de grades.
A partir de dados como esses e de outros que indicam um padrão de conduta dos ladrões,
Bondaruk elaborou uma série de dicas para manter a casa segura em qualquer época do
ano. Entre elas estão instalar grades em vez de muros, que obstruem a visão de quem está
fora e podem fazer o ladrão se sentir mais “seguro” para invadir o local (o mesmo vale para
os portões); não manter lixeiras perto do muro ou da grade, nem outros equipamentos que
facilitem escaladas; e não fazer muros em forma de rampa, nem sacadas junto à lateral da
casa. Essas e outras recomendações estão em cartilhas no site www.antidelito.net.“Só os
ladrões inexperientes se jogam de cabeça. Esses, muitas vezes, ficam presos em janelas,
grades e chaminés”, diz Bondaruk. “Os mais experientes verificam a estrutura da casa, são
estudiosos da prática, verificam quando o morador é menos inteligente. Por exemplo, muita
gente coloca um muro de 2,5 metros na frente da casa, mas na lateral o muro é baixo. Isso
revela pouca malícia, indica que deve haver outros aspectos que facilitam a ação do ladrão.”
O coronel dá um conselho simples: quando viajar, o morador deve pedir para alguém
recolher materiais de propaganda que são colocados nas grades. “Alguns criminosos colocam
essas propagandas e no dia seguinte passam para ver se ainda estão lá.” Outra
recomendação é ter cães.