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Prefácio

Meu nome é Leila Mahfud, fundadora do Ins tuto Arkeos e responsável


pela organização do primeiro curso de Mesmerismo e Fascinação
hipnó ca no Brasil, que aconteceu na cidade de Balneário Camboriú,
S.C. com Dr. Marco Paret, onde ve a honra de receber a cer ficação de
Mesmerismus trainer pelo ISI-CNV. Desde que fui estudar mesmerismo
na França, sigo suas pesquisas, materiais e prá cas e desenvolvi minha
própria linha terapêu ca a par r destes estudos, e também pelas
minhas próprias experiências em atendimentos e como facilitadora dos
cursos do Caminho Magné co, ao qual dou extrema importância a
compreensão do desenvolvimento de um estudo con nuo e a é ca
profissional.
Este material, que tem por base as pesquisas do Dr. Paret irá guiá-lo ao
entendimento do poder do olhar e os segredos relacionados a isto,
como uma ferramenta importante de comunicação e para influenciar
pessoas de uma forma posi va e impactante.
A crença na influência dos olhos é muito an ga, tem sido encontrada na
literatura pelo mundo afora em todos os períodos da história. Exis ram
e existem muitas pessoas com um poder próprio e único de fascinar
`naturalmente´, sem ter nunca estudado sobre o assunto, mas todos
podem adquirir um grau elevado de entendimento pelo estudo
inteligente e prá ca dos princípios subjacentes.
O olhar tem um poder incrível!

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Eu sempre observei atentamente o olhar das pessoas e talvez seja um
dos mo vos que me levaram a ter interesse em estudar os olhos, e
então encontrei, primeiramente, através de cursos sobre
microsemió ca o álmica (o estudo profundo da íris), a possibilidade de
observar as caracterís cas sicas e emocionais pelo mapeamento da
íris.

Os olhos expressam muito mais que um simples olhar, eles revelam


nossos segredos e nossas intenções, como também são emissores de
energia magné ca. Talvez seja di cil para algumas pessoas
compreenderem esta força estranha que os olhos podem exercer sobre
o outro; mas quem nunca experimentou de alguma forma isto, sendo
por um olhar que encanta ou que amedronta?
Alguns estudos mostraram que nas interações sociais um olhar
constante é um acerto e que o olhar influencia a resposta da outra
pessoa.
O olhar é muito importante no primeiro contato com alguém, como
muitos especialistas observaram que os primeiros 30 segundos e os
primeiros 4 minutos de um encontro têm significado crucial (Zunin,
1976).

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Fascinar tem a conotação de produzir um efeito de encantar através
de um olhar ou discurso. As palavras ganham potência quando são
acompanhadas pelo olhar. Um orador profissional treina seu olhar para
aumentar a eficácia da sua comunicação.
No decorrer deste material, descobrirão como essa força é susce vel de
ser desenvolvida através do recurso de um método autodisciplinar. Na
verdade, já quando nos limitamos a olhar ao redor sem qualquer
propósito específico, mesmo sem instruções específicas, estamos de
fato comunicando uma infinidade de mensagens diferentes.
Quem não conhece a famosa lenda da Medusa, o ser mitológico capaz
de petrificar com seu olhar? A imagem da Medusa que petrifica alguém
com o olhar é certamente uma transposição metafórica da capacidade
de ca var as pessoas com olhar. De certa forma podemos `petrificar´ o
outro com uma técnica poderosa – A Fascinação hipnó ca instantânea.
Embora possa ser considerado estranho que, apenas através do uso do
olhar, é possível congelar uma pessoa, colocando-o em um estado de
encantamento, a ação exercida por isso no cérebro é dada uma maior
inteligibilidade se nós simplesmente notarmos no que acontece com os
animais quando eles ficam deslumbrados pela luz.
Uma possível maneira de explicar o fenômeno é que um olhar direto
produz uma restrição do campo de atenção, por isso a gama de
diferentes usos da técnica, aplicada nas ações diárias de persuasão.
Contanto que, você mantenha alguém sob o controle de seu olhar, ele
ganhará uma maior capacidade de percepção das emoções e
sen mentos. Você, ao mesmo tempo, reduzirá cada vez mais a força de
seu julgamento subje vo e vontade.
Se desenvolvermos nosso olhar com consciência, a habilidade que
teremos será o poder de encantar quem nos observa, criar uma hipnose

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instantânea, e por outro lado, perceberemos muito mais sobre o
desenvolvimento de uma comunicação eficaz e um rapport mais
profundo.
Aprender a usar o poder do olhar para desenvolver presença, pres gio,
charme, carisma e liderança, é a chave para reconquistar a liberdade e
poder elevar-se, permi ndo-se assim conduzir posi vamente sua
própria realidade.
Onde está o nosso verdadeiro centro? Onde é que está a nossa
energia?
Você está sendo conduzido a compreender uma ciência profunda, que
deve ser entendida e mologicamente como “scire” (do la m, saber),
algo que se baseia em um conhecimento cujo símbolo principal foi,
desde os “tempos das pirâmides”, o olho.

Através do olhar podemos nos tornar criadores. Essa abordagem mais


simples e eficaz lhe permi rá entrar em um estágio de percepção da
realidade de modo mais ní do.
Para dar eficácia a essa força, é essencial desenvolver a consciência da
força inerente ao nosso olhar, bem como desenvolver uma visão
diferente. Embora esta seja uma tradição pra camente orien tada, para
entender e, ainda mais, pôr em prá ca esta arte, o que é realmente
necessário é uma adaptação à realidade que se abre a diferentes
dimensões e a todas as dimensões. Eles têm que diferir, em outras
palavras, da dimensão linear e limitada do homem moderno. Para o
homem moderno, o olho é um mero órgão passivo. Se nós, no entanto,
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desejamos apropriar-nos do poder inerente ao olho, temos que
empregá-lo a vamente e nos aproximar da sica quân ca, o que nos
ensina precisamente que o observador influencia o observado.
Para que o olho seja dotado de uma força eficaz , no entanto, é preciso
educar isto, através de uma formação específica, e assim poder tomar
consciência de seu poder. Você deve treinar-se, fundamentalmente
sobre como adquirir um olhar penetrante, expressivo e interessado e
então conseguirá abrir várias portas na sua vida.
`Fascinação é atualizada por uma virtude lúcida e su l que o calor do coração dá à luz a um
equipado sangue mais puro. Este calor é emanado sob a forma de raios que, emi dos por olhos
abertos fixando seu olhar com forte poder imagina vo, produzem uma ferida no objeto de seu
olhar, tocam o coração e conseguem afligir o coração e o espírito da outra pessoa quer com
amor ou ódio, com inveja, melancolia ou alguma outra força emocional afim. Sen r a atração
do amor é um fenômeno que ocorre quando duas pessoas frequentemente se olham através de
um olhar direto e intenso. Nesse caso, os raios visuais, que se irradiam mutuamente, encontram-
se entre si e a luz está ligada à luz. É nesse ponto que os espíritos estão unidos, e que a luz
superior, doutrinando a inferior, brilha através dos olhos e corre para penetrar no espírito
interior, aquele que está enraizado no coração; é assim que uma conflagração amorosa se agita.
Se, no entanto, você não quer cair no fei ço da fascinação, deve ter cuidado e proteger
especificamente seus olhos, pois os olhos são em grande parte as únicas janelas da alma quando
se trata de amor. Essa é a razão por trás do famoso ditado; `Averte, averte oculos tuos! 'Deixe
esta instrução ser suficiente por enquanto! ´

[Giordano Bruno]

São vários os bene cios prá cos, no campo da persuasão, por exemplo,
os olhos podem produzir um efeito irresis vel, e a experiência prá ca
nos ensina que esse efeito será ainda mais forte se aprendermos a
mantê-los abertos e imóveis, evitando cuidadosamente desviar nosso
olhar, e tendo uma idéia clara do que desejamos alcançar.
Um requisito essencial é que você deve aprender a alcançar o poder de
si mesmo. O primeiro nível de exercícios que ajudam a desenvolver este
poder corretamente é, de fato, baseado em dominar o próprio corpo e
seus impulsos, emoções, desejos violentos e o plano mental com suas

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caracterís cas nega vas e de instabilidade. O obje vo por trás disso é
que todos nós devemos nos submeter ao Eu superior e devemos nos
transformar em um instrumento posi vo que guia nossos pontos fortes
e nossos olhos de forma consciente.

Campos de u lização das técnicas de fascinação:


1. Na vida co diana ou nos relacionamentos: a razão pela qual uma
determinada pessoa tem um impacto sobre nós e nos parece
"viva", reside no domínio autoconfiante emi do por um olhar
que seduz, atrai e encanta. Nossos olhos podem ser educados a
este respeito e orientados para a realização desses efeitos.
2. Dentro do campo terapêu co: desde a an guidade, o poder de
cura foi atribuído ao olhar. Ambos Hi pócrates e Dioscorides, bem
como Theophrastus, reforçam que o poder de cura poderia ser
exercido através do olhar, gestos e rituais específicos. Nosso
próprio mestre Ermínio de Pisa, portanto, perpetuou essa
tradição, causando a cura instantânea das dores dos músculos,
do esqueleto, do zumbido e de vários outros distúrbios. Uma
teoria que pode jus ficar esses resultados é a que se segue: a
mente às vezes é capturada lidando com o que geralmente é
referido como idéias fixas. Con nuamos a pensar as mesmas
coisas, e nos deixamos perseguir constantemente pela forma de
pensamentos an gos e voltamos ao mesmo conjunto de
conceitos. A atração encantadora do olhar, portanto, esmaga
idéias tão profundamente enraizadas. É como se por meio do
fascínio, conseguimos "entrar na outra pessoa". O mundo de
cada pessoa é vedado por um barreira limitante, consis ndo no
espaço estreito do que sua visão abrange e a nge.
Consequentemente, ao encontrar o olhar de tal pessoa,
penetramos simultaneamente dentro da realidade interpessoal
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de nosso interlocutor, e então podemos ajudá-lo a "formar-se".
Mesmo a fase de técnicas de concentração e meditação que se
transmite com o obje vo de fortalecer os olhos contém em si
uma u lidade prá ca no campo do reforço da personalidade.
3. Dentro da arena do crescimento pessoal: devemos ter
consciência do olhar. Os exercícios que são u lizados para
fascinação podem, além disso, revelar-se de grande proveito se
alguém procura adquirir uma personalidade mais clara, mais
pura e mais magné ca, além de alcançar uma maior presença.
4. Para induzir um transe hipnó co de forma natural. Fascinação
pode representar a chave para desenvolver uma forma
específica de hipnose instantânea. Além disso, todas as técnicas
hipnó cas são aceleradas por recurso prévio ao uso da
fascinação.
OLHO DIREITO, OLHO ESQUERDO, OLHO CENTRAL
O olho sempre esteve no cerne da cultura humana, transmutado em
um símbolo, no centro de cerimônias rituais, e protagonista em
metáforas. É o órgão sensorial mais precioso no corpo humano:
Permite-nos a tomar consciência do ambiente circundante, e nos
ajuda a criar a percepção tridimensional do espaço. O olho foi
perenemente ligado ao "conhecimento”, possuir e dominar o
mundo. O olho é, além disso, o órgão sensorial que mais
estreitamente relaciona-se com a luz, e é essencial, tanto no que diz
respeito a sua vida e sua individualidade dis nta.
Podemos discernir ambos, os seguintes, nas tradições que
relacionam este órgão:
• Uma atenção que é estendida para cada um dos dois olhos, que
estão relacionados com pares de princípios opostos (sol e lua,
macho e fêmea, etc);
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• Uma atenção que é focada no ponto entre os dois olhos, visto
como um lócus central e como o ponto em que faculdades intui vas
podem ser desenvolvidas. Na prá ca do deslumbramento através
do olhar, ambos estes elementos são de importânci a, devido ao fato
de que o local entre os olhos é um dos pontos que foram
tradicionalmente u lizados de modo a observar-se neste ponto.
Notamos como esses mesmos elementos existem em diferentes
civilizações. De acordo com os an gos egípcios, por exemplo, o olho
de Hórus pode ser tanto o olho direito quanto o olho esquerdo.
Tradicionalmente, o olho direito está relacionado com ao sol,
enquanto o lado esquerdo está ligado à lua.

O olho de Hórus
(Em termos de uma lenda egípcia, o sol e a lua eram os olhos de uma grande
divindade, Hor- jer , ou seja, "Hórus dos dois olhos”. Este par de olhos é
igualmente ligado a duas cobras como parte de uma tradição que lembra a
tradição indiana que faz parte da kundalini, e de acordo com o qual ida e pingala
são os nomes dos dois canais laterais ao redor do sushunna. Esta tradição sobre
as duas partes laterais do corpo con nua mesmo na escola de fascinação de
Virgilio T., em que confere especial importância nos dois hemisférios)

No Oriente, Shiva é muitas vezes representada com três olhos: Dois


desses olhos, que correspondem a do sol e da lua, são direcionados
para o mundo exterior, para as coisas, o que consequentemente
parecem exis r em um estado de "dualidade". Há ainda um terceiro
olho, localizado centralmente, um olhar unificador que enfrenta
uma dimensão diferente, um de autoconsciência e auto intuição,
que é simbolizado por uma espiral no desenho. Do ponto de vista
anatômico, podemos notar como no homem a localização do olho
direito e do olho esquerdo corresponde aos dois hemisférios do

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cérebro, e são muitas vezes relacionados com o valor racional
(ligado ao princípio masculino) e valor emocional (que é mais
feminino). O olho no meio ou terceiro olho, por isso, não é nem
masculino nem feminino. Em um nível fisiológico, esse ponto
corresponde à epífise, que é onde a glândula pineal está situada e
regula o ciclo dia / noite do homem, e que segrega melatonina.
Essa glândula pineal tem uma relação com a intuição. O olho
encontra-se no ponto médio entre o sol e a lua e pode trazer à
mente a importância de uma visão superior e a possibilidade de
alcançar, assim, uma visão superior. Um conceito que é
compar lhado por tradições abundantes é "o despertar do terceiro
olho", o que significa uma abertura que leva gradualmente para uma
ampliação da consciência. Uma ligação pode ser estabelecida entre
tais fenomenologias e os fatores que são tanto fisiológicos e
puramente ligados à percepção.
EXCITANDO A VISÃO CENTRAL E PERIFÉRICA INCONSCIENTE
Se você dividir o cérebro em consciente e subconsciente, você
poderia dizer que o cone da visão (central) é processado
conscientemente, enquanto a haste de visão (periférica) é
processada inconscientemente. Na maioria das vezes, a mente
subconsciente funciona de fundo, peneirando através de enormes
fluxos de informação para a sua mente consciente considerar.
Existem dois componentes do sistema visual, focal (fóvea) visão
ambiental (periférica). Visão focal é o principal responsável pelo
reconhecimento de objetos, e visão ambiental é o principal
responsável pela orientação espacial. A visão periférica é boa na
detecção de movimentos (um recurso de bastonetes) para que o
movimento que fazemos seja reconhecido e ajude na visão focal
fascinante. Visão focal é limitada às centrais de dois graus de visão
(isto é, a fóvea) e é primariamente uma função consciente.
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Visão focal permite ver claramente, a fim de reconhecer objetos e
ler monitores. No entanto, uma vez que exige pensamento
consciente, é um processo rela vamente lento. Visão focal não é
primariamente envolvida para se orientar no meio ambiente, mas
pode ser usada para adquirir informação visual sobre a orientação.
Visão ambiental é geralmente mencionada como visão periférica. É
uma função do subconsciente independente da visão focal cuja
função primária é orientar um indivíduo no ambiente. Por exemplo,
pode-se ocupar completamente a visão focal, lendo (ação
consciente), obtendo simultaneamente sinais de orientação
suficientes com visão periférica para andar (uma função
subconsciente).
O mesmo pode acontecer ao voar uma aeronave e executar uma
tarefa, como interpretar as informações de contato de radar em um
HUD. Visão focal é usada para decifrar conscientemente
informações orientadas a tarefas enquanto informações periféricas
são subconscientemente usadas para manter a orientação espacial.
Circulação e expansão nos movimentos periféricos circulares do
UNIVERSO parecem ter um efeito es mulante específico sobre os
olhos. Eles podem preparar para o trabalho real de fascinação. É de
se observar que o sen do de rotação faz sen do, enquanto fazemos
um movimento circular nós temos a tendência a es mular a mente
de uma maneira específica. É bom fazer o movimento fascinante no
sen do horário.
Vamos pra car?
Vamos agora falar sobre a arte prá ca de fazer os olhos fortes,
atraentes e com uma atração encantadora. Isso, de fato, representa

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a fase central do método. Como os vários elementos precisam ser
coordenados, esta parte do nosso trabalho é dividida em 3 partes:

ü Fixidez do olhar
ü Rapidez do olhar
ü Expressão do olhar
Recomenda-se que os exercícios sejam rigorosamente seguidos, já que
eles rapidamente o levarão a um resultado surpreendente.
1. Fixidez do olhar
Como sabemos a capacidade de manter o olhar fixo é um dos pré-
requisitos mais importantes para ser um fascinador, mas junto com isto
também lhe dará uma vontade potente e decisiva.
Ø Exercício 1:
Fique em frente ao espelho e olhe fixamente (sem piscar) para o seu
terceiro olho (um ponto entre as sobrancelhas) Você deve fazer isto
gradualmente a cada dia, até aumentar a duração do exercício.
Ø Exercício 2:
Pegue uma cartolina e trace o contorno de uma moeda grande.

Posteriormente, pinte o interior com uma caneta de nta preta,


deixando um pequeno círculo branco no meio. Em seguida, coloque a
cartolina na parede ao nível dos seus olhos, na direção que você estará
sentado. Você deve definir uma distância de cerca de meio metro, o que
então precisa ser cada vez mais reduzido. Concentre seu olhar
firmemente sobre o ponto branco central por um minuto.

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Durante este período, nenhum esforço deve se r poupado para evitar
abaixar seus olhos. Uma vez que você dominou como olhar sem esforço
para o ponto por meio minuto, você deve gradualmente estender a
sessão até conseguir gerenciar seu olhar no ponto por 15 a 20 minutos.
Deve estar claramente entendido que os olhos não devem se limitar a
olhar para o pequeno ponto branco, mas devem realmente vê-lo; ao
longo desse período, sua mente deve abster-se de vagar distraidamente
e deve concentrar-se, com a maior energia possível, no pensamento de
que você está realizando este exercício com o obje vo de fortalecer
seus olhos.
Pra cando isto por um período de tempo, você irá obter alguns efeitos:
a. Depois de um tempo, a tensão diminuirá, e você sen rá uma
onda de quietude e calma dentro de si,
b. O ponto branco pode desaparecer, ele ficará cinza, sofrerá
uma mudança e se es cará na área preta,
c. O espaço preto vai adquirir um esplendor dis nto, e você
poderá chegar até a sen r uma espécie de areia fina sob os
pálpebras,
d. Você experimentará uma vontade forte para fechar os olhos,
mas deverá manter-se firme no propósito.

Ø Exercício 3: bola luminosa


Obtenha um recipiente de cristal redondo cheio de água limpa de tal
maneira que a luz se concentre em um ponto precisamente demarcado
e brilhante. Então, fique confortavelmente sentado em frente ao objeto,
a meio metro de distância, concentre no ponto luminoso, em primeiro
lugar por um minuto e, em seguida, por um período progressivamente
mais longo que eventualmente a nge até um quarto de hora.
Ø Exercício 4: O copo
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Crie em você um estado de relaxamento e calma. Olhe para um
recipiente de cristal, ou um copo. Pegue esse objeto e, ao olhar, emita
as seguintes instruções para você: meu olhar está ficando forte!
Ø Exercício 2: O espelho
Faça o mesmo exercício no espelho, mas agora mantenha em sua
mente, enquanto faz o exercício, que você deve sempre manter a
autoconsciência.
Ø Exercício 3: O disco oblíquo
Coloque o disco de cartolina em um espelho. Depois de ter sentado na
frente disto, você deve lentamente girar sua cadeira (seria ainda melhor
você usar uma cadeira giratória) sem rar o olho da mancha branca
central, até que você tenha sucesso em vê-la claramente. Nesse ponto,
você deve con nuar olhando o disco por períodos cada vez mais longos.
Depois de ter virado a cadeira para a direita, faça a sua esquerda
também.
NB: é a cadeira que deve virar, em oposição ao seu corpo ou cabeça, que
deve, de fato, permanecer na posição correta contra a parte de trás da
cadeira.
Ø Exercício 4:
Enquanto você olha para o ponto que se encontra entre os olhos, você
se aproxima e se afasta, enquanto você olha incessantemente para o
mesmo lugar. Este exercício desenvolve o olhar magnét ico de uma
pessoa, mesmo que ela esteja em movimento.
Ø Exercício 5: Bola oblíqua luminosa

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Consiste em repe r o exercício relacionado ao movimento em suas
diferentes posições, com a única variação de subs tuir o disco preto
pela bola brilhante.

Ø Exercício 6: O ponteiro do relógio


Coloque na frente de si mesmo, a mais de 40 cen metros de distância,
seu relógio de bolso e, em seguida, comece a fixar seu olhar no ponteiro
que indica os segundos, seguindo sua cabeça enquanto gira no sen do
horário, sem que sua visão desapareça. Através deste exercício, você
será capaz de manter o controle automá co sobre a crescente
resistência do seu olhar.
Ø Exercício 7: A parede
Sente-se confortavelmente no meio de uma sala, de tal maneira que
você possa facilmente observar os quatro cantos da parede na sua
frente. Uma vez que esse passo preliminar foi tomado (e enquanto você
ainda não se mantém em silêncio), você deve começar a olhar por um
minuto no canto superior esquerdo. Em seguida olhe no canto superior
direito, depois disso, mais uma vez por um pe ríodo de tempo de cada
canto, e depois você deve fixar seu olhar no canto inferior direito e no
canto inferior esquerdo, respec vamente.
Ø Exercício 8: A rotação do olhar
O exercício deve ser realizado em algum espaço aberto pelo campo, ou
então em um lugar com um vasto horizonte. Enquanto você permanece
imóvel, você deve começar, a par r de um ponto real ou imaginário na
sua frente, traçar com seu olhar uma espiral de expansão gradual, até

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que você possa eventualmente abranger a grande parte possível da
terra e céu, à sua direita e à sua esquerda, acima e abaixo de você.
Uma vez que você conseguiu isso, você deve voltar para o ponto central
e depois começar a traçar uma nova espiral, embora em uma direção
oposta em relação à primeira. Podemos discernir que todos os
exercícios que nos obrigam a mover a pupila do olho possuem um
bene cio mental ao lado de sua u lidade mental.
As diferentes posições do olho, de fato, tendem a corresponder a
diferentes pontos de acesso ao cérebro. Ao fazer mover os olhos em
todas as direções, conferimos ao cérebro um es mulo global.
Ø Exercício 9: O ponto central
Sentado em frente ao espelho, olhe fixamente (sem piscar) em um
ponto no centro das suas sobrancelhas, por um tempo determinado e
vá aumentando este tempo com a prá ca diária.
Ø Exercício 10: O espelho oblíquo
Vire o ombro direito na direção do espelho e, enquanto mantém a
cabeça em frente a você em um estado imóvel, você d eve tentar, ao
virar os olhos, encontrar seu próprio olhar. Se você não consegue trazer
isso, gire a cabeça o mínimo possível, até que você tenha conseguido
encontrar seu look. Nesse ponto, você deve olhar seus olhos
intensamente por períodos de tempo progressivamente mais
prolongados. Repita o exercício pelo seu lado esquerdo. Levante o
espelho ou sente-se em uma posição baixa, para que você vá de
encontro com seu olhar, você será obrigado a levantar os olhos o
máximo que puder. Na frente do espelho, você deve analisar as várias
combinações possíveis, de tal forma que as pupilas se voltam
respec vamente para a parte superior direita, a parte inferior direita, a
parte superior esquerda e a parte inferior esquerda. O exercício é
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implementado de forma mais confortável no caso de você ter à sua
disposição um espelho giratório que gira em torno de um núcleo (que
consiste na combinação de três espelhos diferentes que lançam suas
reflexões de diferentes ângulos).
Ø Exercício 11: O exercício da linha
Olhe fixamente para a esquina de uma mesa, e depois percorra uma das
suas bordas com o seu olhar, até chegar ao canto oposto, com o qual
você se move para trás. Con nue seguindo esse processo. O i nerário
ocular deve ser percorrido de maneira cada vez mais lenta, tomando
cuidado para não deixar sua visão parar em um ponto específico nem
para saltar qualquer ponto com seu olhar. A consistênc ia mais completa
é indispensável. Repita então o exercício ver calmente, ao longo da
costura de um guarda-roupa, janela, barraca e assim por diante.
Ø Exercício 12: O exercício do livro
Pegue um livro e comece a percorrer suas linhas, uma vez que você
percorreu a primeira linha normalmente (da esquerda para a direita),
você deve prosseguir na direção contrária com a próxima linha, ou seja,
da direita para a esquerda, e assim por diante. Ao fazer isso, você deve
diminuir o seu olhar constantemente. Repita esse exercício cobrindo um
número cada vez maior de linhas. Não é necessário entender o que está
lendo.
Ø Exercício 13: O olhar do policial
Este exercício, que é o fruto consequente de todos os anteriores, é
chamado assim, porque ele tende a conferir aos policiais a prerroga va
especial de assis r objetos da direita para a esquerda, enquanto fazem
como se não es vessem realmente a vê-los. Você deve caminhar ao
longo da estrada enquanto mantém a cabeça baixa, como se vesse um
pescoço rígido que impedisse você de girar em qualquer direção. À
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medida que você permanece do mesmo modo, você deve se esforçar
para ver e reconhecer as pessoas que caminham à sua direita ou à sua
esquerda, ler os cartazes, contar as janelas e as árvores, etc. Este
exercício é de extrema importância e deve ser adotado com
regularidade. Além de tudo é o segredo da mobilidade e da variedade
do olhar de alguém.

2. Rapidez do olhar
Repita agora, desta vez na velocidade máxima possível, os exercícios
mencionados anteriormente que são baseados no movimento.
Ø Exercício 14: Os olhos inquietos
Mova seus olhos de forma con nua e inquieta, empurrando seu olhar
para cima, para a direita e para a esquerda, em todas as direções
possíveis e você deve fazê-lo tão rapidamente quanto possível, por um
período de 5 a 10 minutos.
No entanto, é imprescindível que o olhar realmente se estabeleça nos
objetos que olha por um período que permita que ele os reconheça, e
então mova o olhar para um objeto na direção oposta.

3. Expressão do olhar
A expressão dos nossos olhos reflete de forma precisa e inconsciente, o
estado interno, exatamente como uma super cie plácida de água
refle ndo a condição do céu acima. Como resultado, enquanto o lábio
é capaz de uma men ra, é bastante di cil para os olhos men rem.
Quando fixamos nosso olhar sobre algo que é ardentemente desejado
ou detestável, nossos olhos tornam-se expressivos.

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É neste momento que o problema surge: como podemos possivelmente
perpetuar a expressividade dos nossos olhos?
Em grande parte, esta questão é resolvida pelos exercícios listados
anteriormente, para se obter olhos saudáveis, vigorosos, rápidos e
cheios de charme.
Isto é, no entanto, insuficiente, porque queremos ca var com nossos
olhos com esse fogo interno, que é um indicador de uma alma fervorosa.
É aqui que o problema se define. É claro que uma jovem pode não
desejar uma aparência Napoleônica dominante, ao mesmo tempo em
que um soldado ou empresário certamente não terá tendência a possuir
um olhar normalmente voluptuoso. Cada um deve, portanto, colocar a
seguinte questão para si próprio:
- Qual expressão eu vou conferir aos meus olhos?
A referida pergunta pode, por sua vez, ser afirmada de acordo com o
estabelecido a seguir:
- Qual é a expressão dos olhos que parece melhor com minha fisionomia,
minha profissão, minha condição, e o obje vo que eu procuro realizar?
Cada um de nós pode, facilmente, resolver esse problema, após seus
esforços serem totalmente concentrados na aquisição da expressão
desejada.
O que é par cularmente ú l a esse respeito é a auto persuasão pela
vontade suges va.
Persuadir-se tem a conotação de aconselhar-se, dando-se a acreditar
que se encontra no estado sico ou mental específico que é desejado
por você, e depois age de acordo. Reflitam corretamente sobre essa
definição.

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Aquele que, por exemplo, deseja persuadir-se para adquirir um olhar
brilhantemente radiante e expressivo, deve começar por se considerar
já possuir esse olhar.
Como a auto persuasão pode ser realizada?
O seguinte exercício irá ajudá-lo.

Ø Exercício 15: Persuasão suges va


A persuasão de si mesmo pode acontecer a qualquer hora do dia, mas o
momento mais propício é durante a noite, já que estará deitado na cama
antes de dormir. Vamos começar por você forçando seu pensamento a
um estado de tranquilidade, cer ficando-se de que esquece os eventos
e as preocupações desse dia em par cular.
Quando você finalmente sente que está imerso em um estado de
perfeita calma, você terá que concentrar sua mente no pensamento de
que sua aparência se torna requintada, luminosa e brilhante, e que, no
futuro, outras pessoas perceberão essa conexão é realmente verdade.
Você terá que perceber-se como já dotado de um aspecto par cular, e
tome cuidado para adormecer com esse pensamento. Na manhã
seguinte, quando você acordar, sem dúvida, ainda lembrará da auto
persuasão da noite anterior. Você deve encorajar-se, nesse caso, a
confirmá-lo para si próprio, acreditando que você já esteja dotado deste
olhar e, assim, imaginando seus múl plos efeitos, consequências
agradáveis, etc.
Ø Exercício 16: Sempre mantenha os olhos abertos
Ao seguir o referido conselho - especialmente em casa - é preciso
garan r que os olhos não estejam abertos amplamente com um olhar

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atônito. Pelo contrário, a visão deve ser forte e expressiva. O propósito
por trás do exercício é ampliar automa camente a forma dos olhos.
Enquanto mantém os olhos abertos, portanto, tome cuidado para não
cruzar as sobrancelhas e deixá-las em sua posição normal.
v Tommaso Campanella percebeu como o impacto do olhos se manifestava
mais facilmente no espanto e amor por uma pessoa ou uma coisa. Por
conseguinte, Tommaso Campanella recomendava manter as sobrancelhas
levantadas e os olhos abertos, para que o espírito pudesse fluir (Campanella,
`De sensu rerum', livro IV, capítulo XV, 326). Outras escritas, tam bém,
discerniram essa verdade, bem como o fato de que, por exemplo, as pessoas
apaixonadas tenderam a ampliar o espírito e os olhos (CF. Fracastor,
`Sympath', capítulo XXIII, 139). Em nossa própria prá ca, sempre percebemos
que quanto maior é a parte branca dos olhos, maior é a influência que é
percebida. Uma maior abertura dos olhos, além disso, permite que mais
elementos da pupila se reflitam.

Ø Exercício 17: Um ponto no espelho


Desenhe um grande ponto escuro sobre a super cie de um espelho.
Posicione-se à frente do espelho, de modo a perceber esse ponto pela
base do seu nariz e não no espelho.
Você deve simultaneamente injetar seu olhar com uma expressão
intensa, ao mesmo tempo em que se esforça para ser verdadeiramente
permeado por esse sen mento que você deseja que seus olhos
expressem.
Ø Exercício 18: com um olho
Repita agora o exercício anterior, apenas desta vez você deve fazer
usando apenas um olho, cobrindo com a mão, alterna vamente o olho
direito ou o esquerdo em tempos alternados.
Compreendendo as expressões oculares

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Os olhos fornecem uma idéia clara dos sen mentos instalados em nossa
alma. Ao olhar para os olhos, podemos discernir as emoções mais
ín mas, o olho parece estar em uma relação direta com a alma, e parece
que ele toca a alma e compar lha todos os seus impulsos. É por causa
de tal mo vo que Galen chamou os olhos de órgãos divinos. Na sua
opinião, a cabeça foi feita exclusivamente para eles. Plínio considerou
que o olho era a residência da alma e sua habitação natural, enquanto
outros a definiram como "o pulso da alma razoável".
A posição da pálpebra
Falamos sobre a importância de manter os olhos abertos, para um olhar
ca vante. Existem, essencialmente três posturas oculares que são as
mais significa vas e que são moldadas pela posição assumida pela
pálpebra.
§ No nível do olho: normalmente indica um estado pensa vo. É
bastante comum entre a maioria das pessoas. É realmente a
condição da pessoa média.
§ À beira da íris: é caracterís co da vivacidade emocional, e é ú l
mesmo em relação a um "olhar de relance".
§ Acima da íris: indica um forte envolvimento emocional, e é uma
dos indicadores da fascinação.
A pupila
A pupila, também, corresponde, em grande medida, à a tude de uma
pessoa, iden ficando assim sua abordagem ao mundo.
§ A pupila contraída (miose): É pico do ato de observar, seja
distraído ou atento, bem como do perfil energé co da pessoa
em questão. A pessoa está impondo sua própria realidade.
§ A Pupila dilatada (midríase): É caracteris camente
representa vo da atenção ao aqui e agora. Caracteriza um perfi l
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magné co e atraente. A pessoa em questão está entrando no
mundo do outro ser humano.
Estudo metodológico da expressão dos olhos
O olhar consiste, portanto, em uma realidade dupla: é o caminho da
visão de um sujeito, mas também é um veículo de expressão que,
independentemente de qualquer ato de ver, confere vida à totalidade
do rosto, sob a influência de algum sen mento, pensamento ou estado
de ser. É nos olhos que alguém ins n vamente tenta ler, adivinhar os
pensamentos, o estado de ser e as intenções das pessoas em cuja
presença ele está. É por isso que está nos olhos o reflexo da vida interior,
sen mentos, paixões, sinais de aprovação ou desaprovação, atração ou
repulsão, exteriorização. Os olhos falam!
Para possuir uma impressão que transmi mos algo e com o obje vo de
alcançar pra camente esse obje vo, vamos u lizar uma série de
imagens. Deve ser conduzido seguindo estas instruções:
a. Você deve esconder qualquer outra imagem diferente da que
está estudando.
b. Você deve sentar-se em uma posição confortável, bem como em
um estado completamente sereno de ser.
c. Fique com um espelho a sua frente, para que você possa
controlar a expressão que você eventualmente conseguirá
alcançar.
d. Você precisa analisar detalhadamente cada imagem que vamos
fornecer e sua explicação relevante, depois disso, ao deixar de
olhar para você, você deve se esforçar para reproduzir a mesma
expressão colocando-se na condição indicada pelo tulo que
acompanha a imagem per nente.
e. Todo exercício terá que ser repe do até sen r que você
conseguiu a imitação perfeita do original.
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f. Se for necessário repita esses exercícios de forma sistemá ca,
até um ponto em que cada expressão detalhada neles seja capaz
de ser reproduzida instantaneamente.

Ø Olhar analí co

Sobrancelha seguindo uma linha normal, olhos abertos a meio caminho,


pupilas viradas para cima por um ângulo.
Ø Olhar suave

Sobrancelha ligeiramente abaixada, olhos um pouco fechados, pupilas


centralizadas.
Ø Olhar pensa vo

Sobrancelhas seguindo uma linha normal, olhos abertos, pupilas


levantadas.
Ø Olhar arrogante
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As sobrancelhas levantadas, as pupilas fixam seu olhar à frente de si
mesmo sem realmente ver nenhum ponto específico.

Ø Olhar inves ga vo

Sobrancelhas levemente levantadas para cima, olhos m eio abertos,


muito fixos e enérgicos.
Ø Olhar brilhante

Sobrancelhas ligeiramente para cima, olhos meio abertos, pupilas


colocadas em posição angular
Ø Olhar absorvido

Sobrancelhas formando uma linha normal, olhos abertos, aparência


fixa, porém indeterminada.
Ø Olhar medita vo

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Sobrancelhas erguidas, olhar direto fixado em um ponto par cular.

Ø Olhar reflexivo

Sobrancelhas normais, olhar para baixo.


Ø Olhar Sarcás co

Sobrancelhas levantadas, pupilas viradas para cima em uma forma


angular.
Ø Olhar puro

As sobrancelhas viradas para cima, as pupilas em uma posição normal,


aparecem espalhadas.
Ø Olhar infan l

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Sobrancelhas levantadas para cima, olhos mais ampliados, olhar direto.
Quando isso é combinado com um ligeiro movimento dos olhos, pode
até inspirar ternura.

Ø Olhar irônico

Sobrancelhas formando uma linha normal, olhos meio fechados.


Ø Olhar atônito

As sobrancelhas levantam-se muito e se espalham, as pupilas rastream


uma linha normal. O esboço que é fornecido abaixo enfa za alguns dos
aspectos essenciais em uma variante diferente que podemos definir
como espantada.

Ø Olhar orgulhoso

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Sobrancelhas levantadas para cima, as pupilas apareceram em uma
forma ligeiramente angular.
Ø Olhar protetor

Sobrancelhas ligeiramente viradas para cima, olham em cascata do


topo.
Ø Olhar contempla vo

As sobrancelhas colocadas em uma posição ascendente, as pupilas


viram para cima.
Ø Olhar de desejo

Sobrancelhas formando uma linha normal, desenhadas ligeiramente


juntas, pupilas viradas para cima.
Ø Olhar voluptuoso

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Sobrancelhas seguindo uma linha normal, ligeiramente unidas, as
pupilas viraram para cima.
Ø Olhar imperioso

As sobrancelhas traçando uma linha ligeiramente ar queada, o olhar


angular levantando-se para cima.
Ø Olhar aba do

Sobrancelhas formando uma linha normal, pupilas retas ligeiramente


viradas para cima. Os japoneses conferem uma atenção especial a este
po de aparência, em virtude do qual é possível notar a parte branca do
olho tanto lateralmente como por baixo. Eles chamam de sanpaku, um
termo que pode ser traduzido literalmente como três (san) brancos
(paku). Este aspecto, portanto, evidencia um desequilíbrio.
Ø Olhar sensual

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Sobrancelhas levemente abaixadas, pupilas ligeiramente para cima.

Cérebro x Consciência

Novas direções de pesquisas demonstraram a análise dos hemisférios


do cérebro, medição de ritmos cerebrais (EEG), biofeedback, teoria
holográfica do cérebro – indicando que existe uma estreita relação
entre o funcionamento do cérebro e as a vidades da consciência. Essas
descobertas permitem compreender melhor a conexão entre cérebro e
as experiências da consciência “ordinária” quanto das experiências em
“estados modificados de consciência”.
Nos tempos atuais, algumas linhas de estudo consideram os diferentes
níveis ou estados da consciência acessíveis ao homem, e a inter-relação
da consciência humana com todos os demais aspectos da vida, da
natureza e do cosmos, libertando, assim, do âmbito estreito do
paradigma mecanicista, ampliando os limites do homem para além das
fronteiras que, antes, só eram alcançados pela arte e pela religião.
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A compreensão do ser como um todo, uma unidade cósmica, eterno,
único, indivisível e inexistente em tempo e espaço, vem de encontro
com o conceito de uma dimensão atemporal, onde tudo é vida, energia,
formas de existência. Algo que não definimos exatamente quando
começou ou quando termina. Vida é uma sequência evolu va: onde
nascer, morrer e renascer fazem parte de um mesmo processo.
Quando há incompreensão sobre esta unidade, o Ego tem a tendência
de solidificar a energia mental em uma barreira que separa o espaço em
duas partes: eu e o outro.
O ego é necessário pela sua função de operacionalizar a vida no
co diano: ele instrumenta a realidade da psique. O ego não é todo,
precisa dissolver-se circunstancialmente, a fim de que o indivíduo se
torne uno com tudo o que existe, sen ndo seu Ser essencial, sua
natureza de sabedoria e luz.
O Eu é uma consciência em evolução que pode manifestar-se além dos
elementos circunstanciais e integra níveis evolu vos superiores, os
quais cons tuem a individualidade, o ser essencial, integral.
Os sen mentos de tensão e de ansiedade gerados pelo
desconhecimento da unidade cósmica levam a uma baixa da resistência
imunológica, a patologias cardíacas, síndromes mentais desde a
depressão a psicose. Por outro lado, a vivência da unidade traz
sen mentos de paz, de confiança e de entrega, resultando em
desapego, serenidade e harmonia.

E para poder alcançar o Poder de si mesmo e libertar-se da dualidade


como já foi mencionado anteriormente, devemos desenvolver uma
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visão diferente, que irá, defini vamente, ser expressada e transmi da
por nossos olhos.

Venha par cipar de nossas formações!


Dedicamos amplo espaço à experiência de autoconsciência, onde
obje vo principal é o desenvolvimento do pensamento, intuição,
sen mento, sensação, impulso, imaginação e vontade.

Referências: The Magne c gaze, Dr. Marco Paret .

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