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Daniela Lopes

danielafslopes@gmail.com 933651041
Objectivo Geral:

Os formandos deverão reconhecer a importância da Igualdade,


diversidade e cidadania bem como a diferença entre sexo e género
de forma a contextualizarem-se na temática.
Objectivo específico:

Os formandos através de uma atividade em 20 minutos deverão de


completar um corpo humano com imagens de roupa e reconhecer o sexo e
a identidade de género que está a ser representado.

Os formandos deverão através de várias atividades práticas identificarem os


Papéis sociais de género, paradigmas e estereótipos em 20 minutos.
Referencial de Formação | 72 horas

I - ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL

6 horas

1. Igualdade, diversidade e cidadania

2. Sexo e género

3. Papéis sociais de género, paradigmas e estereótipos

4. Linguagem como paradigma das (des)igualdades

5. Coeducar para uma cidadania democrática


Referencial de Formação | 72 horas

II – IGUALDADE DE GÉNERO
12 horas

1. As rotas do(s) feminismo(s) em Portugal – percurso histórico

2. Orientações estruturantes para a igualdade entre homens e mulheres:


• V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não – Discriminação 2014-
2017 (V PNI);

• V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género 2014 -


2017 (V PNPCVDG), que inclui o III Programa de Ação para a Prevenção e Eliminação da
Mutilação Genital Feminina 2014 – 2017 (III PAPEMGF);
Referencial de Formação | 72 horas

II – IGUALDADE DE GÉNERO (continuação)

2. Orientações estruturantes para a igualdade entre homens e mulheres:


• III Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Seres Humanos 2014 -2017
(III PNPCTSH) e o II Plano Nacional de Ação para a Implementação da RCSNU 1325
(2014-2018).

3. Mecanismos nacionais e internacionais para a promoção da igualdade de género

4. Responsabilidade social das organizações da sociedade civil para a concretização


da igualdade de género
Referencial de Formação | 72 horas

III – ROTEIROS TEMÁTICOS DE GÉNERO: ABORDAGEM SOCIAL E JURÍDICA – 36 horas


1. Dimensão pessoal e familiar
2. Dimensão profissional
3. Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal
4. Democracia paritária – poder político e tomada de decisão
5. Violência de género
6. Saúde, Direitos sexuais e reprodutivos
7. Mainstreaming de género e Ações Positivas
Referencial de Formação | 72 horas

IV – METODOLOGIAS DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE E SUGESTÕES DE


OPERACIONALIZAÇÃO –
18 horas
Utilização de métodos e técnicas andragógicas promotoras da aprendizagem e
facilitadoras da apropriação de conhecimento nas temáticas da igualdade de
género.
Tal deverá ser concretizado através da dinamização de diversas atividades grupais
nas diferentes áreas da igualdade de género.
Módulo I

ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL – 6 horas


Igualdade, diversidade e Cidadania

século XVIII com as revoluções


francesa e americana

Cidadania
direitos e deveres sociais, económicos
e culturais.

Declaração dos Direitos do Homem e


do Cidadão de 26 de Agosto de 1789:

Artigo 1º: Os homens nascem e permanecem livres


Igualdade, diversidade e Cidadania

Declaração Universal dos Direitos do Homem


(adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas
a 10 de Dezembro de 1948)

• Artigo 1º: Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos.


São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade
Igualdade, diversidade e Cidadania

voto
Cidadania: direitos & deveres
greve
expressão

associação Direitos: informação

iniciativa instrução

propriedade
Igualdade, diversidade e Cidadania

Respeitar leis
Cidadania: direitos & deveres

Combater toda a
discriminação Respeitar as pessoas

Deveres

Respeitar propriedade e
Pagas os seus impostos bens alheiros
Igualdade, diversidade e Cidadania

Diversidade:

Que coexistem
grupos de
Criam um
maioria e de
sistema
minoria
social em
que há
identidades diversidade
grupais e
significações
culturais distintas
Igualdade, diversidade e Cidadania

Diversidade: • membros, ao longo do


tempo, obtiveram vantagens
maioria econômicas e de poder em
relação aos outros.

• mulheres,
• mesmo sendo mais • idosos,
numerosos, não têm • Pessoas de raça negra
minoria igualdade de oportunidades, • pessoas com
de tratamento e de poder na
sociedade
orientação sexual
homoafetiva
• com deficiência.
Igualdade, diversidade e Cidadania

Onde existem duas ou mais pessoas, existe diversidade, existe diferença, e nós todos
somos diferentes uns dos outros, sobretudo em termos de:
• gênero;
• idade;
• grupo étnico/raça;
• orientação sexual;
• habilidades físicas e mentais;
• nacionalidade;
• nível educacional;
• estado civil;
• religião;
• experiências vividas que influenciaram nosso pensamento e nossa maneira
de ser.
Igualdade, diversidade e Cidadania

Diversidade:

• Apesar de a maioria das organizações adotar um discurso de que desejam


pessoas que ofereçam ideias distintas e inovadoras, na rotina profissional há
pouco espaço para se valorizar diferentes identidades.

• É necessária a adoção de ações positivas para reconhecer e promover o


valor da diversidade.

• A uniformidade mantém as organizações unidas, mas é necessário que nelas


haja um mínimo de diversidade, porque a diferença agrega valor.
Igualdade, diversidade e Cidadania

Igualdade
• Oferecer oportunidades iguais é enfrentar a discriminação e lidar com a
desigualdade.
• Significa respeitar indivíduos e grupos, crescimento e o desenvolvimento das
pessoas.
• Num ambiente em que há igualdade de oportunidades, todas as pessoas
percebem que têm as mesmas hipóteses de participar de qualquer atividade
ou processo e recebem tratamento apropriado quanto às respetivas
habilidades.
Igualdade, diversidade e Cidadania

Igualdade:

• As organizações precisam ter uma política sólida de igualdade de oportunidades.

• Beneficiar-se da diversidade é o fim, e os processos e as políticas de igualdade de


oportunidades são o meio.

• Os indivíduos que fazem parte de grupos tradicionalmente marginalizados, como as


minorias étnicas, as pessoas com deficiência, as mulheres lésbicas e os homens gays,
precisam receber o apoio e a proteção das políticas de igualdade de oportunidades
para terem a quem recorrer caso sejam vítimas de discriminação
Igualdade, diversidade e Cidadania

…de género:
Igualdade

Igualdade de género ou seja igualdade entre as mulheres e os homens é


inerente ao facto de homens e mulheres constituírem as duas metades da
humanidade.
Sexo e género

Pressupõe…

…o reconhecimento do igual valor social, económico e


político das mulheres e dos homens e do respetivo estatuto
na sociedade.
Sexo e género

Implica…
…a participação equilibrada de homens e mulheres em todas as
esferas da vida (social, económica, política e familiar).

Sublinha a liberdade que todos os seres humanos têm de desenvolver


as suas capacidades e desenvolver as suas escolhas sem limitações
impostas pela atribuição dos papeis sociais de género.
Sexo e género

Igualdade…

…é uma questão de Direitos Humanos!


Sexo e género

• As meninas usam rosa e os meninos usam azul?

• Elas ganham bonecas e réplicas de utensílios domésticos e eles


ganham carrinhos de corrida e bonecos de luta?

• As mulheres ocupam postos de trabalho menos relevantes que os


homens?

• As mulheres fazem a maior parte do trabalho doméstico?

• O poder é intrinsicamente masculino?


Sexo e género

GÉNERO IDENTIDADE

Consciência que
Construção
cada pessoa tem
social que
dela própria.
define uma das
componentes
do ser de cada
pessoa.
Sexo e género

Papeis sociais

• São o conjunto de comportamentos e atitudes que uma pessoa apresenta e


resultantes do seu processo de socialização.

• Remetem para os estereótipos, pois correspondem às expectativas do ator


social para com a sociedade e desta para com a pessoa.
Sexo e género

Estereótipos
• Os estereótipos são crenças socialmente compartilhadas sobre um grupo de
indivíduos. São suposições ou generalizações sobre padrões comuns de
comportamento de pessoas, a partir de similaridades percebidas.

• Os estereótipos do género são as representações generalizadas e


socialmente valorizadas acerca do que os homens e as mulheres devem ser
e fazer.
Atividade
Estereótipos de Género Masculino

• Capacidade de chefia

• Inteligência, Ambição

• Competitividade/Agressividade

• Dinamismo/Autoridade

• Objectividade
Estereótipos de Género Feminino:

• Ternura, Emotividade

• Beleza, Submissão

• Debilidade/Vulnerabilidade

• Necessidade de atenção
Sexo e género

Diversidade Sexual e de Género

A diversidade sexual e de gênero (DSG), designa de maneira inclusiva toda a


diversidade de sexos, orientações sexuais e identidades de género, sem
necessidade de especificar cada uma das identidades que compreendem
esta pluralidade.
Sexo e género

• Diz respeito à genitália, genes e funcionamento hormonal que possuímos à


nascença.

intersexo

Macho Fêmea
Sexo e género

intersexo
Uma pessoa pode nascer com uma aparência exterior feminina mas com
anatomia interior maioritariamente masculina

Nascer com genitais que se situam algures entre o feminino e o masculino

Nascer com uma variedade genética em que algumas das suas células
têm cromossomas XX e outras cromossomas XY.
Sexo e género
Intersexo

Nem sempre se revela no nascimento

A natureza não decide onde a categoria "masculina" termina e a categoria


"intersexo" começa ou onde a categoria "intersexo" termina e a categoria
"feminina" começa. Os seres humanos é que decidem

Sociedade Intersexual Norte Americana (ISNA) construir um mundo livre de


vergonha, silêncio e cirurgias genitais indesejadas para qualquer pessoa
nascida com o que alguns acreditam ser uma anatomia sexual fora da norma.
Sexo e género

Orientação sexual/ Afectiva


A orientação sexual, e não opção sexual, diz respeito à inclinação da pessoa
no sentido afetivo, amoroso e sexual. Ou seja, ela sente atração por qual
gênero/sexo

Heterossexual bissexual homossexual pansexual


Sexo e género

Expressão de Género

Vários aspetos exibidos por uma pessoa,


Feminino
entendidos com normativos ou não
normativos em função do que é esperado
Andrógino
social e culturalmente a partir do sexo que
lhe foi atribuído à nascença.
Masculino
Sexo e género

Identidade de Género

Experiência interna e pessoal de género.


A pessoa reconhece-se e identifica-se Transgénero Cisgénero

que pertence a uma determinada


categoria:
Homem, Mulher, Outra (queer) e
GéneroQueer
concordância ou discordância com a Não binário

mesma.
Sexo e género

Identidade de Género

Expressão de Género

Orientação sexual/ Afectiva

Sexo Biológico
Sexo e género

Atividade
Sexo e género

Sexo
biológico:
feminino

Identidade Expressão
de género: de género:

feminino masculina
Sexo e género

Sexo biológico:

Masculino

Identidade Expressão de
de género: género:
Andrógena genderqueer
Linguagem

Como paradigma das (des)igualdades

• A promoção da igualdade entre os homens e as mulheres é uma das


tarefas fundamentais do Estado nos termos do artigo 9º alínea h) da
Constituição;

• O direito à identidade pessoal goza proteção constitucional no âmbito


dos Direitos, Liberdades e Garantias - artigo 26º n.º 1 - e o sexo é o
primeiro fator da identidade individual.
Igualdade, diversidade e Cidadania

• A Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação


contra as Mulheres, de que Portugal faz parte desde 1980, refere no seu
artigo 5º alínea a) que

“os Estados Parte tomam todas as medidas apropriadas para modificar os


esquemas e modelos de comportamento sócio-cultural dos homens e das
mulheres com vista a alcançar a eliminação dos preconceitos e das
práticas costumeiras, ou de qualquer outro tipo, que se fundem na ideia
de inferioridade ou de superioridade de um ou de outro sexo ou de um
papel estereotipado dos homens e das mulheres”;
Igualdade, diversidade e Cidadania

• A UNESCO aprovou Resoluções em 1987 e 1989, no sentido da adopção de

“uma política destinada a evitar, na medida do possível, o emprego de


termos relativos explicita ou implicitamente a um dos sexos, salvo se se
tratar de medidas positivas em favor das mulheres”

e de

“continuar a elaborar directrizes sobre o emprego de um vocabulário que


se refira explicitamente à mulher e a promover o uso dessas directrizes nos
Estados Membros”, bem como “a zelar pelo respeito dessas directrizes em
todas as comunicações, publicações e documentos da Organização”;
Coeducar

Para uma cidadania democrática

Coeducação
(1972)

• Uma educação baseada em necessidades específicas e compreensão


mútua, no espeito pelas diferenças sexuais e sociais, promotora da
igualdade de género.
Coeducar

Para uma cidadania democrática

• De facto a coeducação poderia contribuir para introduzir transformações


sociais no sentido da construção da igualdade entre os sexos.

• permitir a alteração dos modelos de educação (m/f), tendo em vista a


desconstrução dos paradigmas socialmente construídos do feminino e do
masculino.

• Na temos um sistema de ensino misto muito pouco coeducativo, tendo sido


construída uma falsa relação entre sucesso escolar das raparigas e a igualdade
de género no sistema educativo.
Coeducar

✓Sucesso Escolar – é traduzido pela escolarização e pela


obtenção do respetivo diploma.

XSucesso Educativo – resulta do processo de socialização escolar,


remete para o processo de transmissão de atitudes,
comportamentos e de valores e para as interações no contexto
escolar (Currículo oculto).

XSucesso Social – corresponde à relação entre a formação


adquirida e certificada pela escola e a integração e capacidade
de intervenção na sociedade.
Coeducar

De facto…

• Não interessa apenas o sucesso escolar ou os currículos escolares


iguais - importa sim a igualdade de oportunidades e de resultados.

• Exige-se uma reflexão sobre a co-educação e o processo


educativo – visando o desenvolvimento da igualdade de
oportunidades.
“Se se pretende que o ensino misto se converta numa verdadeira co-educação,
é necessário que ele permita que os indivíduos dos dois sexos aprendam a
conhecer-se, que proporcione um espaço de diálogo e de trocas

«para que, no mundo do pensamento e no quotidiano, mulheres e homens


possam finalmente tecer relações efectivamente cordiais».

E temos de reconhecer que uma tal co-educação, entendida como motor de


transformação positiva, não alienante, das relações entre os sexos, permanece
ainda hoje, em grande parte, uma utopia.”
(MOSCONI, Nicole 2000)
Coeducar

O ensino continua a permitir a discriminação:

Na forma de tratamento
• (por parte de professores e outros agentes educativos, materiais didáticos,
etc.);
O percurso escolar dos rapazes e raparigas é ainda muitas vezes
determinado pelo sexo
• (ingresso em áreas disciplinares opcionais, escolha via
ensino/humanidades por parte das raparigas e desporto/tecnologias por
parte dos rapazes).
Coeducar

Formas de discriminação nos materiais utilizados:

• Distorção linguística: palavras e pronomes masculinos são utilizados para


referir o conjunto das pessoas.

• Estereótipos: Os rapazes e homens são retratados de forma tipicamente


masculina e as raparigas e mulheres são retratadas de forma tipicamente
feminina, no que respeita a ocupação dos tempos livres, tarefas
domésticas, posição social e profissões.

• Invisibilidade: a mulher é omitida ou subrepresentada com frequência.


Coeducar

Formas de discriminação nos materiais utilizados:

• Desequilíbrio: (associado à invisibilidade) representação apenas de um


aspeto do tema.
• Falta de realidade: Apresentação de quadros irreais de situações do
quotidiano.
• Fragmentação: Apresentação de determinada informação acerca de
mulheres, não integrada no corpo de texto, mas à parte, numa secção ou
caixa isolada, veiculando a ideia de que a informação é tangencial à
corrente principal da sociedade, que não é importante.
Linguagem como paradigma das (des)igualdades

Técnicas para a utilização de uma linguagem neutra

A ESPECIFICAÇÃO DO SEXO
Esta técnica consiste em apontar claramente ambos os sexos de igual forma;

Utilização de formas duplas


A utilização de formas duplas é, normalmente, considerado o recurso mais
indicado e eficaz, quando se pretende dar visibilidade e simetria aos dois
géneros.
Linguagem como paradigma das (des)igualdades

Exemplos
• Utilizar Em vez de
• pai e mãe pais
• filhas e/ou filhos filhos
• avó e avô avós
• O povo português Os portugueses
• A classe política Os políticos
• O pessoal docente Os professores
• O pessoal administrativo Os administrativos
• O pessoal técnico ou a equipa técnica Os técnicos
Linguagem como paradigma das (des)igualdades

Exemplos
• Utilizar Em vez de
• A Gerência O Gerente
• A Direção O Diretor
• A Presidência O Presidente
• A Coordenação Os Coordenadores
• A Assessoria Os Assessores
• A Tesouraria Os Tesoureiros
• A Chefia Os Chefes
• A pessoa que requer O requerente
• As pessoas interessadas Os interessados
Linguagem como paradigma das (des)igualdades
Exemplos
• Utilizar Em vez de
• Presidência do Conselho Diretivo Exmo. Senhor Presidente
• À Direção Geral Exmo. Sr. Diretor Geral
• Requerente O requerente
• Requisitante O requisitante
• Utente O utente
• Quem requer deve O Requerente deve
• Quem expõe O exponente
• Quem solicita O solicitador
Cada membro Todos os membros
Linguagem como paradigma das (des)igualdades

MODELO DE CORREIO ELETRÓNICO


• SAUDAÇÃO
• A maneira menos formal para fazer a saudação é utilizar a expressão Caro ou Cara seguida
do nome da pessoa, ou a mesma expressão no plural quando é dirigida a várias pessoas.
• No correio eletrónico, ao contrário de outros meios de comunicação pode utilizar-se o
símbolo @ para simplificar a escrita.
Ex: car@s colegas
• No entanto, caso a pessoa a quem é dirigido o correio eletrónico obrigue a uma maior
formalidade, o símbolo @ não deve utilizar-se.
Ex: Exmo. Senhor (nome do destinatário)
Exma.Senhora (nome da destinatária)
Linguagem como paradigma das (des)igualdades

cartazes, brochuras, flyers


• Nos materiais de divulgação e informação, por norma, procura-se usar uma linguagem
simples e objetiva, mas tal não invalida que se respeite também uma linguagem igualitária.

• • Utilizar formas genéricas universais


• • Utilizar as barras ou o @ (devidamente ponderado)

No caso de um plural facultativo de determinantes ou nomes com barra, deve usar-se o


morfema de plural entre parênteses. Por exemplo:
A/O(s) Utente(s) O/A(s) Titular(es) O/A(s) Docente(s)
Conclusão

Enquanto não se fizer compreender a necessidade de


atualização dos agentes de educação e socialização para a
igualdade de tratamento entre homens e mulheres, as nossas
casas, escolas, instituições… continuarão a ser veículo de
descriminação e transmissão de valores desiguais a mais uma
geração.
Mais informações:

https://www.cig.gov.pt/

http://cite.gov.pt/

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