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âmbito social
A linguagem no âmbito social
Sócio-linguística e preconceito linguístico
A sócio – linguística, estuda todas as relações
existentes entre dois meios distintos. São eles:
sociais e linguísticos. Dentre todos os fatores que
podemos destacar, que pertencem ao estudo da
sócio – linguística, estão os sistemas políticos e
culturais por exemplo. Também podemos observar
os fatores internos da língua, como as variações
linguísticas existentes.
A sócio – linguística, estuda basicamente como a
linguagem é usada na sociedade. Por exemplo, a
diferença de fala e escrita de uma região para outra,
dentro de um mesmo país, ou até mesmo de países
diferentes. Cada país tem sua língua, e seus
dialetos. A sócio – linguística se divide em três
diferentes peculiaridades, que devem ser analisados
bem atentamente. São eles: variedade, variante e
variável. A variedade é a primeira peculiaridade.
Esta busca examinar as distinções da fala no interior
de uma mesma língua que está inserido dentro de
uma sociedade. A variedade se subdivide em outros
quatros tipos divergentes, sendo eles: dialeto,
socioleto, idioleto, e cronoleto.
A variante, nada mais é do que os diversificados dialetos
existentes. E a variável, é a agregação das variantes de
uma língua.
Para o próximo tema, que no caso é preconceito
linguístico, analisaremos, visões de um linguista
brasileiro, Marcos Bagno.
Este, publicou diversas obras, mas a mais
conhecida é "O Preconceito Linguístico.
“Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um
vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o
mundo... Também a gramática não é a língua.”
“Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na
norma gramatical de Portugal, as regras que aprendemos
na escola em boa parte não correspondem à língua que
realmente falamos e escrevemos no Brasil. Por isso
achamos que ‘português é uma língua difícil’: porque
temos de decorar conceitos e fixar regras que não
significam nada para nós.”
“Se existisse língua ‘difícil’, ninguém no mundo falaria
húngaro, chinês ou guarani, e no entanto essas línguas são
faladas por milhões de pessoas, inclusive criancinhas
analfabetas!”
http://gus-fragmentos.blogspot.com.br/2013/08/preconceit
o-linguistico-marcos-bagno_20.html
Marcos Bagno e o Preconceito
Linguístico:
Marcos Bagno, tradutor, escritor e linguista, escreveu a
obra “Preconceito Linguístico”, onde aborda que
existem oitos tipos de mitos que demonstram, que os
homens, são dotados de preconceitos, mediante a
‘linguística’ de outros indivíduos. Vejamos alguns:
O mito um diz que “A língua portuguesa falada no Brasil
apresenta uma unidade surpreendente”. Esse mito diz
respeito à diversificação da língua portuguesa no Brasil.
Ao retratar este mito, Marcos Bagno nos revela que as
escolas brasileiras estão erradas ao padronizar a língua
portuguesa somente a adentrando à norma culta, sendo
que existem muitas variações da língua.
Tais variações ocorrem de um Estado para outro, por
exemplo.
“As diferenças de status social em nosso país explicam a
existência do verdadeiro abismo linguístico entre os
falantes das variedades não padrão do português brasileiro
e os falantes da suposta variedade culta, que é a língua
ensinada na escola.”
“Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem
português”.
Este é o mito dois, retratado por Bagno.
Quando aborda este mito, o mesmo explica que a
população brasileira, como um todo, menospreza-se
quanto ao português europeu.
E o autor tenta quebrar esse mito, explicitando que todo
brasileiro sabe sim falar o português.
Não é somente em Portugal que se profere a língua
portuguesa.
PRECONCEITO
LINGUÍSTICO
Não é errado um cidadão de um lugar falar diferente de
ouro. A língua possui suas variações. Não só a língua
portuguesa, como também todas as outras línguas
(francesa, inglesa, espanhola, [...]).
Ao julgar que alguém não sabe falar direito, é um
preconceito linguístico. Ao rir de alguém que pronuncia um
termo de forma “errônea” é preconceito linguístico.
Ao criticar uma pessoa que não usa a norma culta da
língua portuguesa, também é um preconceito linguístico.
Toda manifestação que vai contra a maneira de uma
pessoa, seja homem ou mulher, expressar-se por meio da
fala e da escrita, levando-se em consideração os aspectos
regionais e sociais, estaremos tratando de casos de
preconceito linguístico.
Esta é a letra de uma canção, que serve como exemplo
de explicação sobre a temática preconceito linguístico.
Observe os escritos na música, veja o que nela está
retratado.
Antigamente
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e
eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
mesmo sendo rapagões, faziam-lhe pés-de-alferes,
arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do
balaio."
Carlos Drummond de Andrade