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CURITIBA
2007
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CURITIBA
2007
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................08
1 A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA.........................................................................10
1.1 A mensagem publicitária ...............................................................................11
1.2 A mensagem verbal publicitária....................................................................13
1.3 A mensagem visual publicitária ...................................................................19
2 O DISCURSO SOCIAL A RESPEITO DO DEFICIENTE FÍSICO.......................24
2.1 A deficiência física e sua história no Brasil e no mundo...........................25
2.2 A mídia e os deficientes físicos.....................................................................26
2.3 O discurso social e a discriminação............................................................29
3 PESQUISA: ANÁLISE DE CAMPANHAS QUE TRATEM DE DEFICIÊNCIA
FÍSICA.....................................................................................................................32
3.1 Principais termos utilizados nas análises....................................................33
3.2 Análise das campanhas..................................................................................34
3.3 Considerações Finais......................................................................................60
CONCLUSÃO..........................................................................................................62
REFERÊNCIAS.......................................................................................................64
APÊNDICES............................................................................................................66
ANEXOS..................................................................................................................68
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INTRODUÇÃO
situação dos deficientes físicos e de que, na maior parte das campanhas, a sua
imagem é usada para expor mais sua debilidade do que suas possíveis qualidades.
Esse trabalho será dividido em algumas partes fundamentais. Na
fundamentação teórica serão abordados os principais conceitos teóricos que
orientaram a análise dos dados de pesquisa. O último capítulo apresenta a
metodologia empregada na pesquisa e os resultados obtidos.
Através do levantamento bibliográfico e uma pesquisa qualitativa de análise
de conteúdo espera-se, portanto, responder tal pergunta de pesquisa: Como as
campanhas publicitárias abordam o assunto deficiência física? Espera-se colaborar
com a forma de abordagem de tal assunto pela publicidade, podendo dessa maneira
colaborar com a mudança do quadro de inclusão social dos deficientes físicos.
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1 A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA
(SANDMANN, 1999, p.11). Ao final dessas páginas, espera-se esclarecer qual a sua
função e como ocorre o processo de persuasão nos anúncios publicitários, em geral.
De acordo com a maneira como funciona a comunicação e quais os
elementos que a compõe (emissor, receptor, mensagem e código) tem-se as
funções da linguagem e seu papel na linguagem publicitária. A seguir estão
apresentadas as funções existentes, para Vanoye (1998), à luz de Jakobson:
a. A função expressiva, focalizada no emissor; essa função exprime tudo o
que revele a personalidade do emissor, geralmente usado com o verbo
conjugado na primeira pessoa, muito comum em anúncios institucionais;
b. A função conativa ou diretiva, voltada para o receptor; o uso de verbos na
segunda pessoa é decorrente nas peças publicitárias, assim como o modo
imperativo. Essa função, também conhecida como apelativa, é de grande uso
e preocupação na montagem de campanhas, justamente, por ela estar
direcionada ao receptor, com o uso de palavras como: compre, venha, beba;
c. A função referencial, centrada no referente; (VANOYE, 1998, p.56) “Tudo o
que, na mensagem, remete aos referentes situacionais ou textuais concerne a
função referencial”. Se ela for focalizada no significado, da-se o nome de
função informacional (SCHRODER; VESTERGAARD, 1994, p.16), embora
seja uma função diferente, tem a mesma origem, o objeto de qual se fala, o
referente. É muito comum em qualquer processo de comunicação;
d. A função fática está centrada no “contato”. ”Tudo o que numa mensagem
serve para estabelecer, manter ou cortar o contato concerne a essa função”.
(VANOYE, 1998, p.56). Já para Vestergaard e Schroder (1994, p16) essa
função tem outro nome: “A função interacional ocupa-se do canal. A
linguagem aqui é empregada para criar, manter e encerrar o contato entre o
emissor e o receptor”. E para Sandmann (1998, p.29) a função fática está
centrada no canal e afirma que: “Parece-nos fácil imaginar que essa função
não tem vez ou tem significância muito secundária em textos
propagandísticos”;
e. A função metalingüística é focalizada no código, “Tudo o que, numa
mensagem, serve para dar explicações ou precisar o código utilizado pelo
destinador concerne a essa função.” (VANOYE, 1998, p.58); “Em tal função, a
língua que falamos é empregada para discorrer sobre a língua de que
falamos”. (SCHRODER; VESTERGAARD, 1994, p.16);
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O uso das fórmulas fixas, como clichês, citações, frases feitas também é
muito comum na mensagem verbal publicitária: “Na íntegra ou modificados, esses
jogos de palavras facilitam a comunicação, estabelecendo uma certa familiaridade
com o leitor além de incorporar o elemento surpresa na fórmula fixa”. (CARVALHO,
1998, p.84). Para Martins (1997, p.60) “O clichê (...) tem sua taxa informativa
bastante reduzida, uma vez que é comunicação provável”. Entretanto, continua,
poderá ser motivador da mensagem publicitária se for transformado em novidade,
imprevisibilidade e trouxer impacto nos receptores.
Segundo Carvalho (1998, p.86-92), há várias possibilidades de utilização da
fórmula fixa, sendo as principais:
•Fórmula fixa usada na íntegra – muito comum na publicidade
brasileira, consiste em usar a fórmula fixa original acrescida
das informações do produto;
•Substituição única com isomorfia – consiste em adotar a
fórmula fixa com a substituição de apenas um elemento;
•Substituição única com transformação – pode-se redirecionar
o significado da fórmula fixa pelo uso de antônimos ou de um
termo que não corresponda em número de sílabas aos
anteriores, acrescentando-se alguma informação;
•Manipulação da fórmula fixa – Substituições múltiplas
mantendo a estrutura original, pois do ponto vista léxico, elas
são feitas para ressaltar o slogan;
•Desmontagem da fórmula fixa – significa recuperar o seu
sentido inicial, anterior à lexicalização, por muitas vezes usado
ancorando com a imagem do anúncio.
Além disso, a linguagem publicitária possui certos aspectos estilísticos, e
deve ter qualidades específicas que lhe assegurem funcionalidade. Segundo
Martins, (1997, p.142-143) São estes: objetividade: abordando um tema e fazer tudo
convergir pra ele; concisão: ser econômico com as palavras; adequação: uso de
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Segundo Ribas (1983) mesmo que a ONU e a OMS tenham tentado eliminar
a incoerência, a palavra “deficiente” tem um significado muito forte, pois ela se opõe
à palavra “eficiente”. Antes de tudo, ser “deficiente” é não ser “capaz”, não ser eficaz.
Pode até ser que, conhecendo a pessoa, venhamos a perceber que ela não é tão
“deficiente” assim. Mas, até lá, até segunda ordem, o “deficiente” é o não “eficiente”.
No primeiro subitem deste capítulo serão levantados dados sobre a história
do deficiente físico no mundo e principalmente no Brasil, podendo assim avaliar-se
como se deu a formação de sua imagem pela sociedade brasileira. Posteriormente,
será apresentado um breve relato de como é tratada a imagem do deficiente físico
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por parte da mídia brasileira. E ao final do capitulo foi feito um breve estudo de como
funciona o discurso a respeito do deficiente físico.
2.1 A deficiência física e sua história no Brasil e no mundo
Nas culturas primitivas, nas quais se vivia da caça e da pesca, era muito
comum o abandono de idosos, doentes, portadores de deficiência. O estilo de vida
nômade dificultava a aceitação e manutenção dessas pessoas, além criar risco
diante as dificuldades da época. Os esquimós, por exemplo, deixavam os
incapacitados próximos aos locais de existência dos ursos brancos, para os animais
se alimentarem e manterem a pele em ótimo estado para agasalharem a população.
Entre os hebreus, toda doença crônica, ou deficiência física, ou qualquer deficiência
corporal simbolizava impureza ou pecado. (CARMO, 1991)
Segundo Carmo (1991, p.24), na Idade Média, os deficientes físicos tinham
remotas chances de sobrevivência, pois na época havia a concepção dominante de
que essas pessoas possuíam poderes especiais, ligados à bruxaria.
Com o advento do Renascimento, que vai do fim do século XIV até o fim do
século XVI, os direitos e deveres dos deficientes tiveram grande mudança. As
características humanistas deste período trouxeram grandes avanços no campo da
reabilitação física, pois, a partir daí, estudos e experiências nesta área de
conhecimento, tiveram relativo êxito. Apesar da situação marginal dessas pessoas
neste período não ter sido significativamente alterada, ocorreram mudanças na
relação entre os “normais” e os “deficientes”. Como exemplo tem-se a “Lei dos
Pobres” criada pelo rei Henrique VIII. Tal lei obrigava todos os súditos a recolher
uma taxa que tinha a função de auxiliar os pobres, os velhos e “deficientes”.
(CARMO, 1991)
De acordo com os dados históricos disponíveis, na época da descoberta do
Brasil não havia muitos índios com deficiências, esses dados indicam que as poucas
anomalias físicas que alguns índios portavam eram fruto de guerras ou acidentes.
Historiadores afirmam que nos casos congênitos as crianças eram sacrificadas pelos
pais após o nascimento. (CARMO, 1991)
Logo a assistência e a reabilitação só surgiram em 1854 com a ordem de
D.Pedro II para a construção de três organizações destinadas ao amparo desses
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indivíduos. De acordo com Carmo (1991, p.28), quando relata sobre a situação dos
deficientes no século XX:
Tal situação parece, por certas vezes, irreversível. Mas com a mobilização de
teóricos, intelectuais e a população, em geral, essa situação pode mudar.
Segundo Yngaunis (20--, p.2), “O tema deficiência tem sido retratado pelos
meios de comunicação com enfoque predominantemente científico ou
assistencialista”. O primeiro enfoque pode ser detectado nos programas de
entrevistas, reportagens ou documentários que abordem o assunto ligado à saúde,
como a recuperação de pessoas portadoras de alguma deficiência.
Já o caráter assistencialista aparece quando entidade e instituições usam a
mídia para divulgar os serviços assistenciais objetivando angariar recursos. E
também nos casos de reportagens ou entrevistas que trazem as problemáticas
encaradas pelos deficientes, dentre elas o acesso à saúde, à educação, ao mercado
de trabalho e ao transporte. Emissoras de televisão, em busca de audiência,
exploram a imagem do deficiente como uma figura “bizarra e curiosa”. São os
profissionais da mídia decidindo quando e como o deficiente deve ou não aparecer.
(YNGAUNIS, 20--)
De acordo com Yngaunis (20--), ainda há vários passos que devem ser
efetuados pela mídia para que a imagem social do deficiente físico possa acarretar
em sua inclusão social. Com certeza incluir essas pessoas como público de
qualquer programação, campanha publicitária, é um dos passos necessários. Então,
a presença de legendas ou a presença de linguagem de sinais. Incluir deficientes
físicos nos programas informativos, reportagens, novelas, comerciais e filmes.
Evitando uma imagem sensacionalista, não o transformando em vítima e muito
menos em herói. De acordo com o autor, essas sugestões são dadas pelo “Manual
de Mídia e Deficiência”.
Público-Alvo:
O público detectado, usando o objetivo da campanha e os veículos de comunicação
utilizada para veiculação, são as pessoas de classe AB, acima de 30 anos, sendo de
sexo masculino e feminino, pois esses são os influentes na decisão de se fazer uma
doação como essa.
Conceito de campanha:
Comparar o dia-a-dia de uma pessoa sem deficiência com a de um deficiente físico.
Análise geral:
Fazendo um paralelo entre as dificuldades de ser um deficiente e a facilidade de
levar uma vida “normal”, o anúncio afirma que a incapacidade do deficiente não
efetuar certas atividades culmina na necessidade de uma colaboração financeira por
parte de quem não tem deficiência. Tal conceito reforça a incapacidade do deficiente
físico e acaba por incapacitar o deficiente de participar da sociedade de forma
eficiente, sendo que o deficiente tem tanta capacidade intelectual quanto uma
pessoa sem deficiência. Então, ocorre uma vitimização do portador de deficiência, o
que não colabora com a inclusão.
Para doar R$ 5,00, é só ligar. Ligue agora. 0500-1234505. Para doar R$ 30,00 ou
mais, entre no site www.teleton.org.br.
Função de linguagem dominante:
Função Conativa, pois está voltado ao receptor. O verbo no título está conjugado na
segunda pessoa, e convida o receptor a ação. E há a função referencial como base,
pois está falando sobre as situações adversas dos deficientes, essa função está
presente estritamente no corpo de texto do anúncio.
Quanto ao conteúdo implícito:
O conteúdo implícito do anúncio ocorre por pressuposição, ou seja, o que é
obrigatório para que um enunciado seja verdadeiro. Ou seja, é sabido que os
deficientes têm dificuldades, logo o texto do anúncio se utiliza desse pressuposto
para argumentar em favor do objetivo principal da campanha.
Características e recursos da língua utilizados:
O texto chama o leitor à ação, usando o modo imperativo; a ordem direta para a
construção das frases, o que facilita a compreensão; há o uso de uma linguagem
informal, como no caso da última frase do primeiro bloco do corpo de texto – “O que,
cá entre nós, não tem nada de desafio”. Tanto a redação quanto o anúncio tem
sentido denotativo.
Como é a utilização da fórmula fixa?
Não há utilização da fórmula fixa.
Estilo de fonte:
A fonte utilizada não possui serifa, está toda em caixa-alta, dando impacto e
seriedade ao texto. Identificou-se como estilo de fonte a Arial Narrow negritada, que
é uma fonte vertical, contribuindo com a formalidade do anúncio.
Espaço ocupado pelo texto na página:
O título está no topo do anúncio, logo abaixo há um bloco de texto localizado ao lado
direito superior, a foto ocupa a maior parte do anúncio. E no centro inferior está o
número de telefone com grande destaque e uma fonte grande.
Informações necessárias (telefone, endereço, etc.):
O telefone necessário ao objetivo da campanha se encontra em um tamanho
relativamente grande no anúncio.
Recurso gráfico utilizado (fotografia, ilustração, etc.):
A fotografia é o objeto principal do anúncio. Notando-se um tratamento digital sem
exageros, só utilizado para dar mais clareza ao anúncio. A foto contém seis
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Conceito de campanha:
Comparar o dia-a-dia de uma pessoa sem deficiência com a de um deficiente físico.
Análise geral:
As pessoas têm o péssimo hábito de confundir o significado do que é normal com o
que é comum. Assim sendo, se o comum é o normal, o incomum é o anormal. E no
título há o uso da palavra “normal”, é considerável que se evite tal palavra, pois ela
pode dar margem à interpretação contrária, o desqualificativo “anormal”.
Estilo de fonte:
A fonte utilizada não possui serifa, está toda em caixa-alta, dando impacto e
seriedade ao texto. Identificou-se como estilo de fonte a Arial Narrow negritada, que
é uma fonte vertical, contribuindo com a formalidade do anúncio.
Espaço ocupado pelo texto na página:
O título está no topo do anúncio, logo abaixo há um bloco de texto localizado ao lado
direito superior, a foto ocupa a maior parte do anúncio. E no centro inferior está o
número de telefone com grande destaque e uma fonte grande.
Informações necessárias (telefone, endereço, etc.):
O telefone necessário ao objetivo da campanha se encontra em um tamanho
relativamente grande no anúncio.
Recurso gráfico utilizado (fotografia, ilustração, etc.):
A fotografia é o objeto principal do anúncio. Notando-se um tratamento digital sem
exageros, só utilizado para dar mais clareza ao anúncio. A foto contém seis
bailarinas mirins com as mãos levantadas e se encontram distribuídas de forma que
a localizada no centro tem uma perna mecânica, sendo somente ela a deficiente.
Cores utilizadas, e em que intensidade?
A foto tem um fundo claro, o que contrasta com os maiôs pretos das bailarinas.
Composição imagem e texto:
Como descrito acima o título se encontra no topo seguido pelo bloco de texto, a foto
ocupa quase a totalidade da página, e ao final com 1/8 do anúncio reserva-se uma
caixa para a disposição dos patrocinadores e finaliza com a logo ao lado direito.
Objetivo de campanha:
Comunicar a importância de uma colaboração financeira por parte da população,
podendo assim contribuir com a AACD, contribuindo com a integração, a educação e
saúde de crianças deficientes assistidas pela AACD.
Público-Alvo:
O público detectado, usando o objetivo da campanha e os veículos de comunicação
utilizada para veiculação, são as pessoas de classe AB, acima de 30 anos, sendo de
sexo masculino e feminino, pois esses são os influentes na decisão de se fazer uma
doação como essa.
Conceito de campanha:
Comparar o dia-a-dia de uma pessoa sem deficiência com a de um deficiente físico.
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Análise geral:
O verbo “conseguir” é utilizado na terceira e na segunda pessoa no titulo do anúncio,
glorificando a capacidade do deficiente. A transformação do deficiente em um super-
herói o afasta mais ainda da sociedade, pois se há a intenção de inclusão na
sociedade, nota-se pertinente tratar o deficiente como um ser humano normal, o que
na verdade, ele é. Então, exaltar a conquista da garota ser bailarina, mesmo
possuindo uma perna mecânica, acaba contribuindo com um discurso
discriminatório. Embora, ocorra uma brincadeira, ou um trocadilho, com o conseguir
da menina deficiente e o conseguir da pessoa quem lê o anúncio, existe sim um
discurso discriminatório de acordo com argumentos que afirmam que deve haver um
equilíbrio quando o assunto deficiente físico é levantado, principalmente no que
concerne ao trabalho da imagem do portador na mídia.
Anunciante: ADD
Agência: Não há.
Patrocinadores: Não há.
Título:
PARAOLIMPÍADAS DE ATENAS 2004.
Subtítulo:
ESPERAMOS QUE NOSSOS ATLETAS ATRAIAM TANTO ATENÇÃO QUANTO
ELA.
Corpo de texto:
Assinatura: Associação Desportiva para deficientes
Função de linguagem dominante:
Função referencial, pois há apenas uma lembrança de que haverá atletas deficientes
brasileiros participando das paraolimpíadas de 2004. Também há a sutil presença da
função expressiva, pois há o uso do verbo em primeira pessoa no subtítulo.
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Análise geral:
Quanto à participação dos deficientes físicos nos esportes ressalta-se: há pais de
deficientes físicos que privam os filhos de participarem de esportes especiais porque
acham que tal prática irá expor os filhos, e ainda mais, sua deficiência. Nota-se que
esse ponto de vista não colabora com a inclusão do deficiente físico, pois a
participação nos esportes por parte dos portadores de deficiência física colabora
com a inclusão social destes.
Conceito de campanha:
O principal conceito é a importância das pessoas para a escolha do futuro dos
deficientes físicos. Associação da imagem de pessoas com deficiência à palavras
que estão incompletas. O leitor irá escolher as alternativas para completar estas
palavras e, dependendo de sua escolha, ajudar ou não estas pessoas.
Análise Geral
A linguagem utilizada não possuiu caráter apelativo, porém a mensagem na sua
totalidade tem uma atmosfera carregada de negatividade e tensão, tornando-se,
assim, apelativa, tendo um aspecto triste na peça, principalmente no que concerne
ao olhar do personagem, o que nota-se certa tristeza. Positivamente, utiliza-se de
um caráter reflexivo fazendo com que o leitor pense sobre a situação do deficiente.
Tal campanha reforça a deficiência e ignora as possíveis qualidades de um
deficiente físico. Importante ressaltar que a campanha ganhou um galo de ouro no
Festival de Publicidade de Gramado de 2005.
Público-Alvo:
Pessoas de classes A, B e C, sendo elas trabalhadores tendo eles algum tipo de
renda, como pais de família, empresários, em geral, pessoas que se preocupam
com a causa da instituição.
Conceito de campanha:
Principalmente a importância das pessoas para a escolha do futuro dos deficientes
físicos. Associação da imagem de pessoas com deficiência à palavras que estão
incompletas. O leitor irá escolher as alternativas para completar estas palavras e,
dependendo de sua escolha, ajudar ou não estas pessoas.
Análise Geral
A linguagem utilizada não possuiu caráter apelativo, porém a mensagem na sua
totalidade tem uma atmosfera carregada de negatividade e tensão, tornando-se,
assim, apelativa, tendo um aspecto triste na peça, principalmente no que concerne
ao olhar do personagem, o que nota-se certa tristeza. Positivamente, utiliza-se de
um caráter reflexivo fazendo com que o leitor pense sobre a situação do deficiente.
Tal campanha reforça a deficiência e ignora as possíveis qualidades de um
deficiente físico. Importante ressaltar que a campanha ganhou um galo de ouro no
Festival de Publicidade de Gramado de 2005.
Objetivo de campanha:
Arrecadar fundos e parceiros para a instituição que está veiculando o anúncio.
Público-Alvo:
Pessoas de classes A, B e C, sendo elas trabalhadores tendo eles algum tipo de
renda, como pais de família, empresários, em geral, pessoas que se preocupam
com a causa da instituição.
Conceito de campanha:
Principalmente a importância das pessoas para a escolha do futuro dos deficientes
físicos. Associação da imagem de pessoas com deficiência à palavras que estão
incompletas. O leitor irá escolher as alternativas para completar estas palavras e,
dependendo de sua escolha, ajudar ou não estas pessoas.
Análise Geral
A linguagem utilizada não possuiu caráter apelativo, porém a mensagem na sua
totalidade tem uma atmosfera carregada de negatividade e tensão, tornando-se,
assim, apelativa, tendo um aspecto triste na peça, principalmente no que concerne
ao olhar do personagem, o que nota-se certa tristeza. Positivamente, utiliza-se de
um caráter reflexivo fazendo com que o leitor pense sobre a situação do deficiente.
Tal campanha reforça a deficiência e ignora as possíveis qualidades de um
deficiente físico. Importante ressaltar que a campanha ganhou um galo de ouro no
Festival de Publicidade de Gramado de 2005.
mesmo motivo e também para trazer o leitor ao mundo lúdico da criança, ancorando
assim com a imagem utilizada.
Espaço ocupado pelo texto na página:
Há uma caixa de texto localizada no centro visual da página, essa caixa de texto
simula um pedaço de papel. E o subtítulo está localizado no rodapé da página, a
assinatura está no canto direito inferior acompanhando a leitura humana
convencional.
Informações necessárias (telefone, endereço, etc)
Localiza-se no fim do corpo de texto o site e as datas para que o leitor possa
colaborar com a arrecadação.
Recurso gráfico utilizado (fotografia, ilustração, etc.):
Usa-se uma arte que interage fotografia e ilustração, a foto é de uma marionete
aparentemente feita de pano assim como o cenário, o caminho do cenário segue
para o lado direito da página e o pano transforma-se em traços manuais ausentes de
cor.
Cores utilizadas, e em que intensidade?
As cores mais utilizadas são cinza e preto. Trazendo a cautela do cinza com a força
e mistério do preto.
Composição imagem e texto:
A ilustração ocupa a metade inferior da página, destacando-se as cores no lado
esquerdo da página. O texto se encontra no centro visual da página, tendo uma leve
queda pro lado esquerdo, acompanhando o movimento da imagem utilizada. No
canto direito superior há o que se pode chamar de slogan da campanha
acompanhando a logomarca do Teleton.
Objetivo de campanha
Arrecadar fundos para a construção de centros de reabilitação para deficientes
físicos.
Público-Alvo:
Pessoas de classes A, B e C, sendo elas trabalhadores tendo eles algum tipo de
renda, como pais de família, empresários, em geral, pessoas que se preocupam
com a causa da instituição. E que, nesse caso, tenham acesso a internet.
Conceito de campanha:
Com uma colaboração pode-se dar oportunidade para um deficiente mudar de vida.
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Análise Geral
O anúncio possui caráter apelativo, pois usa de uma situação hipotética de um
menino que não possuí uma perna para persuadir o leitor a colaborar com a
campanha. Apresenta-se tal caráter no trecho: “Mas você se engana se pensa que
Pedro vive infeliz. Ele apenas vive uma felicidade incompleta.”, usando do peso que
possui a palavra felicidade, o redator tenta demonstrar que o que se precisa para o
garoto atingir a felicidade completa é de sua colaboração, além do que a contradição
utilizada denota uma situação conotativa. De acordo com o discurso social
discriminatório existente pode-se dizer que, no anúncio, ele é encontrado através da
vitimização do deficiente, o que não colabora com a inclusão e nem com a
integração. Valoriza-se o caráter inclusivo, pelo fato de colocar a criança como uma
criança normal, participando de brincadeiras com outras crianças normais.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CESAR, N.; PIOVAN, M. Making of: revelações sobre o dia-a-dia da fotografia. São
Paulo: Futura, 2003.
RIBAS, J.B.C, O que são pessoas deficientes. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.
APÊNDICES
Anunciante:
Agência:
Patrocinadores:
Ano de veiculação:
Título:
Subtítulo:
Corpo de texto:
Função de linguagem dominante:
Quanto ao conteúdo implícito:
Características e recursos da língua utilizados:
Como é a utilização da fórmula fixa?
Tipografia
Espaço ocupado pelo texto na página:
Informações necessárias (telefone, endereço, etc)
Recurso gráfico utilizado (fotografia, ilustração, etc.):
Cores utilizadas, e em que intensidade?
Composição imagem e texto:
Objetivo de campanha
Público-Alvo
Conceito de campanha:
Análise Geral:
67
Anunciante:
Agência:
Patrocinadores:
Ano de veiculação:
Resenha de material:
Função de linguagem dominante:
Quanto ao conteúdo implícito:
Características e recursos da língua utilizados:
Como é a utilização da fórmula fixa? Informações necessárias (telefone,
endereço, etc)
Objetivo de campanha
Público-Alvo
Conceito de campanha:
Análise Geral:
68
ANEXOS
69
ANEXO A
CAMPANHA ADD
70
ANEXO B
CAMPANHA TELETON 2004 AACD
71
ANEXO C
CAMPANHA ADD – PARAOLIMPÍADAS
72
ANEXO D
CAMPANHA AVAPE
73
ANEXO E
CAMPANHA TELETON 2006 AACD