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4 Notas de Aula:
Prof. Gilfran Milfont MÉTODOS DE
As anotações, ábacos, tabelas, fotos e gráficos
contidas neste texto, foram retiradas dos seguintes
ENERGIA:
livros:
-RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - Beer,
Johnston, DeWolf – Ed. Mc Graw Hill – 4ª edição-
2006
-PROJETOS de MÁQUINAS-Robert L. Norton-
CARGAS DE
Ed. BOOKMAN-2ª edição-2004
-PROJETO de ENG. MECÂNICA-Joseph E.
Shigley-Ed. BOOKMAN -7ª edição-2005
IMPACTO.
-FUNDAMENTOS do PROJETO de COMP de
MÁQUINAS-Robert C. Juvinall-Ed.LTC -1ª
edição-2008
-PROJETO MECÂNICO de ELEMENTOS de
MÁQUINAS-Jack A. Collins-Ed. LTC-1ª edição-
2006
Métodos de Energia
Até agora nos preocupamos com as relações existentes entre
forças e deformações, sob diversas condições de carregamento.
Nossa análise foi baseada em dois conceitos fundamentais: o
conceito de Tensão e o de Deformação. Agora iremos tratar
um terceiro conceito, também importante, o conceito de
Energia de Deformação.
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Trabalho de Deformação
• Seja a barra BC, submetida a uma carga axial que
aumenta gradualmente de 0 até P.
• O trabalho elementar dU realizado pela força P para
um alongamento dx é:
dU = P dx
Que é igual ao elemento de área de largura dx sob a
curva força-deformação.
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kx dx = 12 kx1
2
U = =1 Px
2 1 1
0
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2
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1-5
1-6
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P2 L 5P 2 L
Para n = 1 U1 = Para n = 2 U 2 =
2 AE 16 AE
Observamos que a medida que n aumenta, U diminui, resultando em uma perda
da capacidade de absorção de energia da barra toda. Devemos então, evitar
mudanças desnecessárias de seção de barras estruturais que possam ficar
submetidas a forças de impacto.
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SOLUÇÃO:
Da figura, tiramos: BC=0,6xl e BD=0,8xl
2
FBC BC FBD 2
BC (0,6 P) 2 0,6l (0,8 P) 2 0,8l
U = =
2 AE 2 AE 2 AE 2 AE
U =
P 2l (0,6) 3 (0,8) 3
= 0,364
P 2l
2 AE AE
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u = xy d xy = G xy d xy
0 0
xy
2
= dV
2G
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• Fazendo dV = dA dx,
T 2 2
L L
T 2 2
U = dA dx = dAdx
0A
2GJ 2
0
2GJ 2 A
T
xy = L
T2
J = dx
2GJ
0
T 2L
U=
2GJ
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L L
T 2 T 2
2 = T L 1 1 = 1 n T L
2 4 2
Un = 2
4
2GJ 2G (n J ) 4GJ
4
n 2n 4
2GJ
T 2L 17
Para n = 1 U1 = Para n = 2 U 2 = U1
2GJ 32
Concluímos que o aumento do diâmetro do trecho BC resulta em uma
diminuição na capacidade de absorção de energia de todo o eixo.
1 - 12
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SOLUÇÃO: a)RA = Pb RB =
Pa
L L
Pb Pa
M1 = x M2 = v
L L
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2 EI 0 L 2 EI 0 L
= x dx v dv
Pb
M1 = x Trecho AD
L
1 P 2 b 2 a 3 a 2b 3 P 2 a 2b 2
= = a b
M2 =
Pa
v Trecho DB 2 EI L2 3 3 6 EIL2
L
P 2a 2b 2
U=
6 EIL
b) Utilizando os dados para o perfil:
P=200KN E=200GPa (200 103 ) 2 (0,9) 2 (2,7) 2
U=
a=0,9m I=103,2x10-6m4 6 200 109 103,2 106 3,6
b=2,7m L=3,6m U = 529,7 N .m = 529,7 J
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encotramos: u=
1 2
2E
1
x y2 z2 2 ( x y y z z x ) ( xy2 yz2 zx2 )
2G
u=
1 2
2E
a b2 c2 2 a b b c c a = uv u d
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ud =
1
12 G
a b 2 b c 2 c a 2 = Referente à distorção ou
mudança de forma.
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Carregamento de Impacto
• Para determinar a tensão máxima m
- Assumimos que a energia cinética
é totalmente transferida para a
barra,
U m = 12 mv02
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SOLUÇÃO:
2 2 Pm
Um = 1 mv0 = m dV mV
2
2 m =
2E 2E A
16 U m E
=
P 2 L 2 Pm2 L 2 5 Pm2 L 5 AL
Um = m =
AE 4 AE 16 AE
8 mv02 E
=
16 U m AE
Pm = 5 AL
5 L
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L I / c 2 = L 14 c 4 / c 2 = 14 c 2 L = 14 V
24U m E
m =
V
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Onde:
m = carga impactante
mb = carga impactada
Fi = força dinâmica
W = peso ou força estática
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Pm L3 L3 48mv02 EI mv02 L3
xm = = =
48EI 48EI L3 48EI
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y1 1 1
U= P dy = 12 P1 y1 U = M d = 12 M11 U = T d = 12 T11
0 0 0
P L3 P12 L3 M L M12 L T L T L
2
= 12 P1 1 = = 12 M1 1 = = 12 T1 1 = 1
3EI 6 EI EI 2 EI JG 2 JG
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• U=UBC+UBD
F2 L F2 L
U = BC BC BD BD
2 AE 2 AE
=
P 2l 0.6 3 0.83
= 0.364
P 2l
2 AE AE
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Ax = 21 P 8 Ay = P B = 21 P 8
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F 2L Fi2 Li 1 Py =U
U = i i =
1 2 E
2 Ai E 2 E Ai
2U 2 29700 P 2
=
1
2E
29700 P 2 yE = =
P P 2 E
yE =
29.7 103 40 103 yE = 16.27mm
73 109
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1 - 32
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Teorema de Castigliano
• Tomemos a expressão obtida anteriormente
para o trabalho de deformação da viga
submetida às cargas P1 e P2:
U = 12 11P12 212 P1P2 22 P22
• Derivando em relação a P1 e P2:
U
= 11P1 12 P2 = x1
P1
U
= 12 P1 22 P2 = x2
P2
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FAB = 0; FBD = 34 Q
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F L F 1
Temos que: yC = i i i = 4306 P 4263Q
Ai E Q E
yC =
4306 40 103 N yC = 2.36 mm
73 109 Pa
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Estruturas Hiperestáticas
• O Teorema de Castigliano pode ser utilizado na determinação das reações de
apoio de estruturas estaticamente indeterminadas.
• Vamos tomar como exemplo a viga prismática abaixo para qual desejamos
calcular as reações de apoio:
U M M
L
RA 0 EI R A
yA = =
1 M
M = RA x wx 2 =x
2 RA
EI 0 2 EI 3 8
3
Fazendo : y A = 0 RA = wL
8
Das cond . de equlilibri o da viga, encontramos :
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RB = wL e M B = wL2
8 8
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