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Plano de integridade do

Ministério da Cultura
2018 | 2019
Plano de integridade do
Ministério da Cultura
2018 | 2019
1. O Ministério

O Ministério da Cultura - MinC foi criado por


Decreto Presidencial, em 1985, a partir do
desmembramento do Ministério da Educação e
Cultura. Órgão da administração pública federal
direta, tem, em sua esfera de competência, a
responsabilidade pela gestão da Política Nacional
de Cultura e a proteção do patrimônio histórico e
cultural.

O MinC tem como missão garantir o pleno


exercício dos direitos culturais, considerando a
cultura como uma dimensão da política de
desenvolvimento sustentável e inclusão social,
levando em conta valores como a diversidade, a
descentralização, regionalização e
desconcentração, a democracia cultural e o
estímulo à inovação.

O Ministério desenvolve políticas de fomento e


incentivo nas áreas de letras, artes, folclore e nas
diversas formas de expressão da cultura nacional,
bem como preserva o patrimônio histórico,
arqueológico e artístico nacional. Assim,
desenvolve ações voltadas a:

a) formulação de políticas públicas, identificando as


áreas estratégicas do desenvolvimento sustentável
e da inserção geopolítica no mundo
contemporâneo;
b) qualificação da gestão cultural, otimizando a
alocação dos recursos públicos e buscando a
complementaridade com o investimento privado;
1. O Ministério

c) fomento à cultura de forma ampla, espaços, dispositivos e condições para


estimulando a criação, produção, circulação, iniciativas compartilhadas, o intercâmbio e a
promoção, difusão, acesso, consumo, cooperação, aprofundando o processo de
documentação e memória, também por meio integração nacional, absorvendo os recursos
de subsídios à economia da cultura, tecnológicos, garantindo as conexões locais
mecanismos de crédito e financiamento, com os fluxos culturais contemporâneos e
investimento por fundos públicos e privados, centros culturais internacionais,
patrocínios e disponibilização de meios e estabelecendo parâmetros para a
recursos; globalização da cultura;
d) proteção e promoção da diversidade h) difusão dos bens, conteúdos e valores
cultural, reconhecendo a complexidade e oriundos das criações artísticas e das
abrangência das atividades e valores culturais expressões culturais locais e nacionais em
em todos os territórios, ambientes e todo o território brasileiro e no mundo, assim
contextos populacionais; como promover o intercâmbio e a interação
e) ampliação e permissão do acesso desses com seus equivalentes estrangeiros,
promovendo a universalização do acesso aos observando os marcos da diversidade
meios de produção e fruição cultural, cultural para a exportação de bens,
fazendo equilibrar a oferta e a demanda conteúdos, produtos e serviços culturais; e
cultural, apoiando a implantação dos i) estruturação e regulação da economia da
equipamentos culturais e financiando a cultura, construindo modelos sustentáveis,
programação regular destes; estimulando a economia solidária e
f) preservação do patrimônio material e formalizando as cadeias produtivas,
imaterial, resguardando bens, documentos, ampliando o mercado de trabalho, o
acervos, artefatos, vestígios e sítios, assim emprego e a geração de renda, promovendo
como as atividades, técnicas, saberes, o equilíbrio regional, a isonomia de
linguagens e tradições que não encontram competição entre os agentes, principalmente
amparo na sociedade e no mercado, em campos onde a cultura interage com o
permitindo a todos o cultivo da memória mercado, a produção e a distribuição de
comum, da história e dos testemunhos do bens e conteúdos culturais
passado; internacionalizados.
g) ampliação da comunicação e da troca
entre os diversos agentes culturais, criando
2. Estrutura
regimental:
O Ministério da Cultura tem a seguinte
estrutura organizacional, conforme Decreto
nº 9.411, de 18 de junho de 2018:

a) Órgãos de assistência direta e imediata c) Órgãos descentralizados: Escritórios


ao Ministro de Estado da Cultura: Regionais
a. Gabinete;
b. Consultoria Jurídica; d) Órgãos colegiados:
c. Secretaria-Executiva, apoiada pelas a. Conselho Nacional de Política Cultural –
Subsecretarias de Gestão Estratégica e CNPC;
de Planejamento, Orçamento e b. Comissão Nacional de Incentivo à
Administração; Cultura – CNIC;
d. Assessoria Especial de Controle c. Comissão do Fundo Nacional da Cultura
Interno; e – CFNC: e
e. Departamento de Assuntos d. Conselho Superior de Cinema – CSC.
Internacionais.
e) Entidades vinculadas:
b) Órgãos específicos singulares: a. Instituto do Patrimônio Histórico e
a. Secretaria da Diversidade Cultural; Artístico Nacional – Iphan;
b. Secretaria do Audiovisual: b. Agência Nacional de Cinema – Ancine;
Departamento de Políticas Audiovisuais; c. Instituto Brasileiro de Museus – Ibram;
c. Secretaria da Economia Criativa; d. Fundação Casa de Rui Barbosa – FCRB;
d. Secretaria de Fomento e Incentivo à e. Fundação Cultural Palmares – FCP:
Cultura; f. Fundação Nacional de Artes – Funarte;
e. Secretaria de Difusão e Infraestrutura g. Fundação Biblioteca Nacional – FBN.
Cultural: Departamento de
Desenvolvimento, Análise, Gestão e
Monitoramento; e
f. Secretaria de Direitos Autorais e
Propriedade Intelectual.
3. Legislação que dá
suporte às atividades-fim
do Ministério da Cultura:
Para o cumprimento de sua missão
institucional, o Minc é regido pela seguinte
legislação (principais):

a) Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de g) Decreto nº 519, de 13 de maio de 1992 –


2006 – Criação do Fundo Setorial do Criou o Programa Nacional de Incentivo à
Audiovisual (FSA) Leitura (PROLER);

b) Decreto nº 6.299, de 12 de dezembro de h) Decreto nº 7.559, de 1º de setembro de


2007 – Regulamentou a aplicação dos 2011 – instituiu o Plano Nacional do Livro e
recursos oriundos do FSA; e Leitura – PNLL;

c) Regimento Interno do Comitê Gestor do i) Decreto nº 520, de 13 de maio de 1992 –


Fundo Setorial do Audiovisual – Resolução instituiu o Sistema Nacional de Bibliotecas
nº 48, de 10 de dezembro de 2014; Públicas;

d) Lei nº 13.018, de 22 de julho de 2014 – j) Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 –


Institui a Política Nacional de Cultura Viva (Lei Rouanet) – institui o Programa Nacional
de Apoio à Cultura (Pronac);
e) Lei nº 12.343, de 2 de dezembro de 2010
- Institui o Plano Nacional de Cultura – PNC k) Decreto nº 5.761, de 27 de abril de 2006
e cria o Sistema Nacional de Informações e - Regulamenta a Lei no 8.313, de 23 de
Indicadores Culturais – SNIIC; dezembro de 1991 e estabelece sistemática
de execução do Programa Nacional de
f) Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005 - Apoio à Cultura – PRONAC;
Institui o Sistema Federal de Cultura - SFC e
dispõe sobre a composição e o funcionamento l) Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012
do Conselho Nacional de Política Cultural - – instituiu o Programa de Cultura do
CNPC do Ministério da Cultura; Trabalhador e cria o Vale Cultura.
3. Legislação que dá
suporte às atividades-fim
do Ministério da Cultura:
m) Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 r) Portaria nº 53, de 7 de julho de 2015 -
– Altera, atualiza e consolida a legislação Constitui a Comissão Permanente para o
sobre direitos autorais e dá outras Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva –
providências CPAGC, com a finalidade de promover o
aprimoramento da gestão coletiva de
n) Lei nº 12.853, de 14 de agosto de 2013 – direitos autorais no Brasil.
Dispõe sobre a gestão coletiva de direitos
autorais s) Instrução Normativa nº 1, de 4 de maio
de 2016 - Dispõe sobre as obrigações dos
o) Decreto nº 8.469, de 22 de junho de usuários na execução pública de obras
2015 – Regulamenta a Lei nº 9.610/98; musicais e fonogramas inseridos em obras
e outras produções audiovisuais, nos
p) Instrução Normativa nº 3, de 7 de julho termos da Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro
de 2015 - Estabelece os procedimentos de de 1998, e do Decreto n° 8.469, de 22 de
habilitação, organização do cadastro, junho de 2015;
supervisão e aplicação de sanções para a
atividade de cobrança de direitos autorais t) Instrução Normativa nº 2, de 4 de maio
por associações de gestão coletiva e pelo de 2016 - Estabelece procedimentos
ente arrecadador de que trata a Lei nº complementares para a habilitação para a
9.610, de 19 de fevereiro de 1998. atividade de cobrança, por associações de
gestão coletiva de direitos de autor e
q) Instrução Normativa nº 5, de 7 de julho direitos conexos, na internet, conforme
de 2015 - Aprova o Regulamento de definida no inciso I do caput do art. 5° da
Mediação e Arbitragem no Âmbito do Lei n° 12.965, de 23 de abril de 2014
Ministério da Cultura, nos termos da Lei nº
9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e do
Decreto nº 8.469, de 22 de junho de 2015;
4. Estrutura
de Governança
A Portaria nº 081, de 20 de agosto de 2018, institucionalizem a responsabilidade dos
criou o Comitê de Governança do Ministério agentes públicos na prestação de contas, na
da Cultura (CGMinC), composto pelo Ministro transparência e na efetividade das
de Estado da Cultura, pela informações; aprovar políticas, diretrizes,
Secretária-Executiva e pelos titulares das metodologias e mecanismos para
Secretarias finalísticas do MinC. comunicação e institucionalização da gestão
de riscos, controles internos e integridade e
Cabe ao CGMinC, dentre outras estabelecer limites de exposição a riscos
competências, promover práticas e princípios globais do órgão, bem com os limites de
de conduta e padrões de comportamentos; alçada ao nível de unidade, política pública,
promover a adoção de práticas que ou atividade.
5. Instituição do
Programa de Integridade
A Portaria nº 101, de 24 de outubro de 2018, Metodologia de Gestão de Riscos e as
instituiu a Política de Gestão de Riscos, medidas de tratamento para os riscos
Controles Internos e Integridade do Ministério priorizados comporão o Plano de Integridade
da Cultura (PGRCI-MinC). do MinC.

Considerando que riscos à integridade devem 5.1. Estrutura de gestão da integridade,


ser tratados de forma integrada aos demais competências e fluxos:
riscos, o Ministério optou por incluir na Conforme Portaria MinC nº 083/2018, de 21
PGRCI-MinC objetivos relacionados à melhoria de agosto de 2018, a Subsecretaria de
do ambiente de integridade, junto com Gestão Estratégica (SGE) é a unidade de
objetivos de melhorar a eficácia, a eficiência e a gestão da integridade no âmbito do
efetividade operacional. Nesse sentido, o art. Ministério da Cultura.
7º, que trata dos objetivos da Política de
Gestão de Riscos, Controles Internos e A ela compete a coordenação da
Integridade do Ministério da Cultura inclui os estruturação, execução e monitoramento do
seguintes incisos relacionado à integridade: Programa de Integridade do Ministério da
assegurar que os responsáveis pela tomada de Cultura; a orientação e o treinamento dos
decisão, em todos os níveis organizacionais, servidores com relação aos temas atinentes
tenham acesso tempestivo a informações ao Programa de Integridade e a promoção
suficientes quanto aos riscos aos quais está de outras ações relacionadas à
exposta a organização; prezar pelas implementação do Programa de Integridade
conformidades legal e normativa dos do MinC.
processos organizacionais; contribuir para a
proteção dos bens, ativos e recursos públicos
contra desperdício e perda, mau uso, dano,
utilização não autorizada ou apropriação 5.2. Instâncias de Integridade
indevida; e melhorar a prestação de contas à 5.2.1. Assessoria Especial de Controle
sociedade brasileira. Interno – AECI
A Assessoria Especial de Controle Interno do
A PGRCI informa, ainda no Parágrafo único Ministério da Cultura foi instituída enquanto
do art. 8º, que os riscos à integridade unidade pelo Decreto nº 9.411, de 18 de junho
também serão contemplados pela de 2018.
5. Instituição do
Programa de Integridade
correcionais sob sua responsabilidade,
Dentre as competências da AECI organizando e fornecendo informações sobre
encontram-se: assessorar o Ministro de Estado os processos em curso, participando de
nas áreas de controle, risco, transparência e de atividades conjugadas com os demais
integridade da gestão; prestar orientação integrantes do Siscor-PEF e sugerindo
técnica ao Secretário-Executivo, aos gestores medidas de aprimoramento para o melhor
do Ministério e aos representantes indicados funcionamento do sistema correcional.
pelo Ministro de Estado em conselhos e
comitês nas áreas de controle, risco, A Corregedoria é responsável ainda pela
transparência e integridade da gestão; e condução dos processos e procedimentos
acompanhar a implementação das disciplinares que se façam necessários e
recomendações do Ministério da exercendo um papel de supervisão do
Transparência e Controladoria-Geral da União funcionamento e execução dos processos e
e das deliberações do Tribunal de Contas da procedimentos correcionais em curso no
União endereçadas ao Ministério da Cultura. órgão, especialmente das Comissões
Disciplinares de processo administrativo
A Assessoria Especial de Controle Interno disciplinar (PAD), sindicância investigativa,
monitora a implementação das sindicância patrimonial, investigação preliminar
recomendações da CGU por meio do Sistema e processo administrativo de
Monitor e as determinações do TCU por meio responsabilização de pessoa jurídica (PAR).
de planilha dinâmica de registro e controle de Dentre as competências da Corregedoria
prazos para respostas, mantendo interlocução estão: desenvolver iniciativas de prevenção ao
constante com os gestores das diversas áreas cometimento de infrações disciplinares e
do Ministério. orientar a adoção, quando cabível, de práticas
administrativas saneadoras em consonância
5.2.2. Corregedoria (COREG/SE/MinC) com as normas e orientações emanadas do
A Corregedoria do Ministério da Cultura, Sistema de Correição do Poder Executivo
instituída pelo Decreto nº 9.411/2018, unidade Federal; receber e dar tratamento a denúncias,
seccional integrada ao Sistema de Correição representações e outras demandas que
do Poder Executivo Federal (Siscor-PEF), tem versem sobre infrações disciplinares atribuídas
por objetivo coordenar as atividades a servidores públicos efetivos e comissionados
5. Instituição do
Programa de Integridade
do Ministério da Cultura; dar prosseguimento a a análise prévia da equipe da
apuração, por determinação superior, após Corregedoria/SE/MinC e Consultoria Jurídica.
regular instauração, mediante sindicâncias,
inclusive patrimoniais, processos As denúncias e representações externas ao
administrativos disciplinares e demais órgão, ou feitas diretamente por agentes
procedimentos correcionais, nos casos que públicos, fora da via hierárquica, são
envolvam atos de agentes públicos em inicialmente recebidas pela Ouvidoria do MinC,
exercício no Ministério da Cultura; onde recebem tratamento inicial. Caso haja
acompanhar e apoiar os trabalhos e propor indícios de infração disciplinar cometida por
uniformização de entendimentos e agente público em exercício no MinC, a
procedimentos das comissões disciplinares Ouvidoria encaminha o processo para análise
instauradas no âmbito deste Ministério, sob da Corregedoria/SE/MinC, que procederá ao
orientação da CGU; e informar ao Órgão Juízo de Admissibilidade e enviará à SE/MinC
Central do Sistema de Correição do Poder para a instauração.
Executivo Federal dados consolidados e
sistematizados, relativos aos resultados das Antes da deflagração de qualquer
sindicâncias e processos administrativos procedimento disciplinar, é imprescindível a
disciplinares, bem como à aplicação das penas realização de um juízo de admissibilidade
respectivas, por intermédio do Sistema adequado, com a escolha do instrumento de
CGU-PAD no âmbito do Ministério da Cultura, atuação disciplinar apropriado.
consoante políticas de uso em vigor.
A autoridade competente é compelida a
Fluxo de tratamento de denúncias - verificar a existência de mínimos critérios de
(COREG/SE/MINC) plausibilidade das irregularidades denunciadas
e determinar a consequente instauração do rito
No caso de identificação de indícios de disciplinar correspondente à investigação,
infração correcional após análise de auditoria podendo ser: investigação preliminar,
ou análise interna das unidades do MinC, o sindicância investigativa, sindicância patrimonial,
processo deve ser encaminhado à Autoridade sindicância para servidor temporário, processo
Competente no âmbito correcional do órgão administrativo disciplinar – PAD (rito sumário ou
para que emita seu Juízo de Admissibilidade, rito ordinário) ou processo administrativo de
solicitando, sempre que considerar necessário, responsabilização de pessoa jurídica – PAR.
Rito investigativo Relatório

Portaria de instauração

Proposta de instauração de
procedimento investigativo
não Proposta de arquivamento Despacho decisório de arquivamento

Recebimento de representação, Parecer em admissibilidade:


Registro da ocorrência Despacho da autoridade
denúncia ou qualquer notícias há indícios de materialidade
e protocolização dos autos para análise em admissibilidade
de irregularidade e autoria?
Atos de instrução probatória
Proposta de instauração Atos inaugurais:
sim
de PAD ou sindicância
Portaria de instauração instalação, designação do
secretário, estudar autos
Notificação inicial Oitivas, diligências. reproduções,
consultas, pesquisas, perícias,
1
acareações, interrogatório

Pode retornar à
instrução probatória

Convicção da
autoria e da
Indicação Citação para
apresentar
Defesa escrita Relatório 2
materialidade defesa escrita
1 Se não apresenta
defesa escrita: declaração
Designação
Ata de deliberação de de defensor dativo
de revelia
encerramento da
instrução
Comprovação de
inocência ou ausência
Relatório
propondo arquivamento 2 Nos mesmos autos, autoridade despacha
de provas para pedido de reconsideração ou recurso
responsabilizar hierárquico para análise;
sim Parecer examina teses recursais;
e autoridade emite despacho decisório
Provocou (mantendo, atenuando ou eliminando
Julgamento de Responsabilização e instância recursal responsabilização)
mérito pela autoridade portaria de apenação em 30 dias?
não instauradora

não Arquivo
Despacho da Parecer de julgamento: Proposta da
comissão de insere na
2 autoridade para
análise em julgamento
análise de formalidades, para
autoridade instauradora competência da autoridade Julgamento
instauradora?

sim Remete julgamento


para autoridade
julgadora acima Absolvição

Cópia do processo Sem prejuízo de revisãi processual,


Fluxo de procedimentos para o Processo Administrativo Disciplinar (PAD):
para unidade de lotação, a qualquer tempo, em autos apartados
para ciência
5. Instituição do
Programa de Integridade
5.2.3. Ouvidoria - (OUVIDORIA/GM/MINC) do Serviço de Informações ao Cidadão de
que trata o art. 9o da Lei no 12.527, de 18 de
A Ouvidoria do Ministério da Cultura atua no novembro de 2011; promover a cultura do
processo de interlocução entre o cidadão e o acesso à informação incentivando as
Órgão, de modo que as manifestações unidades do Ministério a divulgarem de forma
decorrentes do exercício da cidadania proativa suas políticas, seus programas e
possam contribuir para a melhoria dos suas ações; assegurar a publicação e a
serviços públicos prestados. atualização do Plano de Dados Abertos
instituído pelo Decreto nº 8.777, de 2016;
Nesse sentido, a Ouvidoria funciona como coordenar a atualização periódica da Carta
um agente qualificador: por um lado, de Serviços ao Cidadão, de que trata o
compromete-se com a satisfação das Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017; e
necessidades do cidadão; por outro, estimula promover articulação, em caráter
a prestação de serviços públicos de permanente, com instâncias e mecanismos
qualidade, capazes de garantir o exercício de de participação social, em especial,
direitos. conselhos e comissões de políticas públicas,
conferências nacionais, mesas de diálogo,
Suas competências decorrem do disposto na fóruns, audiências, consultas públicas e
Lei nº 13.460/2017 e foram internalizadas por ambientes virtuais de participação social.
meio do Decreto nº 9.411/2018, inciso VI do
art. 3º. O referido artigo trata das
competências do Gabinete do Ministro, ao Fluxo de tratamento de denúncias -
qual se encontra diretamente vinculada a (OUVIDORIA/GM/MINC)
Ouvidoria. O inciso VI trata da competência
de receber, examinar e encaminhar as Entende-se como denúncia a comunicação
reclamações, sugestões, elogios e denúncias, de prática de ato ilícito cuja solução dependa
referentes a procedimentos e ações de da atuação de órgão de controle interno ou
agentes, diretamente ligados ou externo.
subordinados às unidades do Ministério da
Cultura ou às entidades vinculada.
Decorrem do inciso VI, outras competências
da Ouvidoria, a saber: coordenar a atuação
Segue fluxo de procedimentos para o
tratamento de denúncias, no âmbito do MinC:
5. Instituição do
Programa de Integridade
5.2.4. Comissão Setorial de Ética do A Comissão Setorial de Ética do Ministério da
Ministério da Cultura - (CEMINC). Cultura se utiliza dos canais de denúncia já
disponíveis no Ministério da Cultura, sejam
A Comissão Setorial de Ética do Ministério da eles o canal da Ouvidoria ou do atendimento
Cultura (CEMINC), instituída por meio da ao cidadão. Além destes canais, a CEMINC
Portaria nº 89, de 30 de julho de 2010, tem a disponibiliza e-mail institucional para
finalidade de receber e analisar denúncias de recepcionar demandas dos servidores e
violações de preceitos éticos, difundindo os daqueles que buscam o atendimento da
princípios da conduta ética do servidor Comissão.
público no relacionamento com o cidadão e
na proteção do patrimônio público, atuando Recepcionada a solicitação, a Comissão
como instância consultiva dos dirigentes e busca manter contato com os interessados a
agentes públicos do Ministério da Cultura. fim de compreender a situação e buscar
inicialmente a resolução da questão por vias
Nesse sentido, a Comissão Setorial de Ética pacíficas. Não havendo sucesso nas
do Ministério da Cultura tem o papel de tentativas de acordo, a Comissão Setorial
resguardar o servidor e o corpo de procede de acordo com o disposto no seu
colaboradores do Ministério da Cultura no regimento interno.
desempenho de suas atividades. A CEMINC
atua também visando a manutenção do 5.2.5. Coordenação-Geral de Gestão de
diálogo para tratar quaisquer conflitos Pessoas (COGEP)
no âmbito das unidades do Ministério À Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas
da Cultura. – COGEP, unidade vinculada diretamente à
Subsecretaria de Gestão Estratégica,
Suas competências decorrem do disposto no Unidade de Gestão da Integridade no âmbito
art. 7º do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro do Ministério da Cultura, COGEP, compete
de 2007 e foram internalizadas por meio do planejar, coordenar, supervisionar e avaliar,
seu regimento interno, aprovado pela no âmbito do Ministério da Cultura, a
Portaria nº 109, de 18 de novembro de 2011. execução das atividades relacionadas à
Fluxo de recebimento de denúncias – gestão de pessoas, em consonância com as
CEMINC diretrizes e normas emanadas do órgão
5. Instituição do
Programa de Integridade
central do Sistema de Pessoal Civil da deverão ser formulados mediante petição
Administração Federal (SIPEC). eletrônica.

No âmbito da COGEP, as áreas abaixo Neste sentido, de acordo com o art. 5º, da
descritas mantêm competências afetas à Portaria Interministerial nº 333/2013, cabe às
Integridade: unidades de Gestão de Pessoas, receber,
a) A Coordenação de Normas e efetuar as análises preliminares, autorizar o
Orientações – CONOR, é a unidade servidor ou empregado público a exercer
competente para orientar e executar as atividade privada, quando verificada a
atividades no Sistema de Conflito de inexistência de potencial conflito de
Interesses – CGU; interesses ou sua irrelevância.
b) À Coordenação de Administração de
Pessoal compete planejar, coordenar e
acompanhar as atividades relativas à
gestão das atividades de cadastro
funcional, e coordenar, acompanhar e
executar o Programa de Estágio no
âmbito do Ministério; e
c) À Divisão de Cadastro Funcional –
DICAF, compete controlar, executar e
manter atualizados os atos e registros
pertinentes à vida funcional do pessoal
ativo do Ministério.

Conflito de Interesses:
A Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013, e a
Portaria Interministerial nº 333, de 19 de
setembro de 2013, estabelece rito acerca da
consulta sobre a existência de conflito de
interesses e o pedido de autorização para o
exercício de atividade privada, as quais
Agente encaminha solicitação à COGEP

Verificada à inexistência de CI,


a CONOR comunica
CONOR/COGEP tem 15 dias
ao interessado
para analisar a solicitação
NÃO

FIM Decisão CI?

sim

Verificar a possível A CGU tem mais A CGU restitui o


incidência de CI, a CONOR 15 dias para analisar resultado da análise
encaminha a solicitação à CGU a solicitação à CONOR

CONOR comunica
resultado final da
análise ao interessado

Fluxo de análise de Conflito de Interesses


FIM
5. Instituição do
Programa de Integridade
Nepotismo correspondente ou, ainda, familiar de
De acordo com o Decreto nº 7.203, de 04 de ocupante de cargo em comissão ou
junho de 2010, são vedadas as situações de função de confiança de direção, chefia ou
nepotismo previstas no âmbito da assessoramento, para:
administração pública federal no art. 3º, I - cargo em comissão ou função de
incisos I e III: confiança;
“Art. 3º No âmbito de cada órgão e de (...)
cada entidade, são vedadas as III - estágio, salvo se a contratação for
nomeações, contratações ou designações precedida de processo seletivo que
de familiar de Ministro de Estado, familiar assegure o princípio da isonomia entre os
da máxima autoridade administrativa concorrentes.”
Unidade demandante
encaminha solicitação contendo
Declaração de Vínculos Familiares
assinada pelo indicado

Unidade demandante
verifica incidência de Nepotismo

NÃO SIM

Prosseguimento Não prosseguimento


da nomeação/designação do pedido de nomeação/designação

No ato da posse
Arquiva
a DICAF reanalisa
a Declaração
Prosseguimento
NÃO
normal da posse

Incidência
de Nepotismo?

COGEP dará conhecimento SE delibera


SIM à SGE, sugerindo conforme o
encaminhamento à SE Decreto no 7.203/2010
Fluxo de análise de Nepotismo para
Cargo Comissionado e Função de Confiança
Unidade demandante
encaminha solicitação de
contratação de estagiário

COAPE solicita ao candidato o


preenchimento de Declaração de
Vínculos Familiares

COAPE verifica incidência


de Nepotismo

NÃO SIM

Prosseguimento Não prosseguimento


normal da contratação do pedido de contratação

COAPE cientifca
a área demandante

Fluxo de análise de Nepotismo para Estágio Arquiva


5. Instituição do
Programa de Integridade
5.2.6. Coordenação-Geral de Modernização Desenvolvimento de Competências Técnicas
Organizacional (CGMOR) e Formação de Atitudes e Comportamentos.
O Anexo I contempla o PCD-MinC para o
À Coordenação-Geral de Modernização exercício de 2018.
Organizacional – CGMOR, unidade
diretamente vinculada à Subsecretaria de Para a elaboração do PCD-MinC, além do
Gestão Estratégica, Unidade de Gestão da mapeamento de necessidades realizado
Integridade no âmbito do Ministério da pelas próprias unidades, há inserção de
Cultura, compete: coordenar e supervisionar capacitações relacionadas à temática de
ações sistêmicas de transformação da integridade, tais como: ética, gestão de
gestão destinadas ao fortalecimento conflitos, gestão de riscos, ouvidoria, assédio
institucional e à modernização administrativa, moral e processo administrativo disciplinar.
no âmbito do MinC e das suas entidades
vinculadas; coordenar e supervisionar a
execução das atividades relacionadas com o Pesquisa de clima organizacional
processo de gestão de pessoas, ações de
capacitação e desenvolvimento dos quadros O levantamento do clima e da cultura
de servidores do ministério; e apoiar a organizacional são outras atividades que dão
elaboração de políticas e diretrizes de gestão suporte às ações da CGMOR. Nesse sentido,
estratégica ministerial, dentre as quais se o MinC, por intermédio da CGMOR, promoveu
situa a Política de Gestão de Riscos, junto aos servidores, terceirizados e
Controles Internos e Integridade do Ministério estagiários, em 2018, pesquisa sobre o clima
da Cultura. organizacional no órgão. Para tanto
disponibilizou, na intranet, formulário com
perguntas sobre as práticas organizacionais e
Capacitações relacionadas à Integridade: administrativas do MinC referentes à
comunicação, ao relacionamento
A unidade coordena e orienta a elaboração e interpessoal, às condições de trabalho, aos
execução do Plano Anual de Capacitação aspectos institucionais e às questões éticas,
dos servidores do MinC (PCD-MinC) dentro conforme consta do link
de três linhas de ação programática: http://pesquisa.cultura.gov.br/index.php/4486
Desenvolvimento Gerencial, 49?newtest=Y&lang=pt-BR. O resultado
5. Instituição do
Programa de Integridade
dessa pesquisa está compilado no Anexo II mapeamento de riscos foi a de órgão
(Pesquisa de clima organizacional no descentralizador.
Ministério da Cultura – Divulgação dos
resultados) Ao identificar os riscos à integridade nesse
macroprocesso, foi possível construir
medidas de tratamento que poderão ser
5.3. Riscos identificados e medidas de aplicadas por todas as unidades do Ministério
tratamento que se utilizam desse instrumento para
transferir recursos para outros órgãos a fim
Para iniciar a implantação do Plano de de concretizar algum objetivo previamente
Integridade, o Ministério da Cultura optou por definido.
realizar um piloto no macroprocesso de área
meio relacionado aos Termos de Execução Importante ressaltar que o exercício junto
Descentralizada, os chamados TED. aos técnicos dos órgãos descentralizadores
deste ministério serviu também como
Tendo seu conceito sido introduzido por meio experiência-piloto à implantação em maior
do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, o escala da metodologia de gestão de riscos,
TED é um instrumento por meio do qual é que será utilizada também para avaliação de
ajustada a descentralização de crédito entre outros riscos além dos relacionados à
órgãos e/ou entidades integrantes dos integridade. Resultados preliminares
Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social da apontaram muito boa assimilação do método
União, para execução de ações de interesse por parte das equipes que colaboraram com
da unidade orçamentária descentralizadora e essa iniciativa.
consecução do objeto previsto no programa
de trabalho, respeitada fielmente a
classificação funcional programática. 5.4. Previsão de cronograma de
implantação do Plano de Integridade
Ainda que o Ministério da Cultura possa atuar
tanto como órgão descentralizador, aquele As unidades de integridade já possuem em
que repassa os recursos; quanto como seu escopo de trabalho ações relacionadas à
descentralizado, aquele que recebe os melhoria da integridade do órgão. Contudo,
recursos; a opção para piloto do uma atuação conjunta certamente dará maior
5. Instituição do
Programa de Integridade
robustez às suas atividades. Nesse sentido, segue
abaixo previsão de cronograma de realizações para
o período 2018-2019.

Ações Responsável Conclusão em

Divulgação do Plano de Integridade (interna e Ascom e AECI Dezembro/2018


externamente) para conhecimento dos servidores acerca
das instâncias de integridade e dos processos sob sua
responsabilidade

Realização de pesquisa interna junto a gestores, servidores CGMOR, Março/2019


e colaboradores sobre a percepção sobre o nível de AECI e Ascom
comprometimento da alta administração com o tema.

Mapeamento de pelos menos um processo por unidade SGE e AECI Março/2019


finalística (a ser escolhido junto com os gestores da área) e
identificação de possíveis riscos de integridade e medidas
de tratamento

Definição e prospecção de capacitações e eventos CGMOR Abril/2019


necessários a partir do resultado da pesquisa interna

Aplicação de Plano de Comunicação para divulgação Ascom, SGE Contínuo


constante do Programa e suas ações e AECI

1ª. Revisão do Plano de Integridade SGE e AECI Abril/2019

Monitoramento das ações do Plano SGE e AECI Contínuo

Levantamento dos processos mais críticos do ministério SGE e AECI Dezembro/2019


para mapeamento dos riscos à integridade e definição de
medidas de tratamento
6. Monitoramento
do Plano
Considerando que a portaria que instituiu o Comitê de Governança do Ministério da Cultura
(CGMinC) prevê reuniões quadrimestrais, o monitoramento do Plano de Integridade será
realizado na mesma periodicidade, sendo o relatório de monitoramento apresentado nas
reuniões ordinárias do CGMinC, de forma que ele possa exercer as competências delineadas no
art. 8º da Portaria nº 081, de 20 de agosto de 2018.

7. Glossário
Conflito de Interesses: situação gerada pelo confronto entre interesses públicos e privados,
que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o
desempenho da função pública.

Ética: refere-se aos princípios morais, sendo pré-requisito e suporte para a confiança pública.

Fraude: quaisquer atos ilegais caracterizados por desonestidade, dissimulação ou quebra de


confiança. Estes atos não implicam o uso de ameaça de violência ou de força física.

Gestão da Integridade: conjunto de medidas de prevenção de possíveis desvios na entrega


dos resultados esperados pela sociedade.

Integridade pública: alinhamento consistente e aderência a valores éticos, princípios e normas


para garantir e priorizar os interesses públicos sobre os interesses privados no setor público
(disponível em https:// www.oecd.org/gov/ethics/Recommendation-Public-Integrity.pdf)
7. Glossário

Medidas de integridade: iniciativas adotadas para prevenção, detecção e correção de atos de


corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta. Essas medidas podem incluir
a adoção de Código de Ética ou de Conduta, a adoção de normas internas sobre temas de
integridade (sobre prevenção do conflito de interesses, prevenção do nepotismo, prevenção
da corrupção etc.), a criação de canais de denúncias, a realização de treinamentos e
campanhas, a definição de valores e princípios que deverão pautar a atuação de colaboradores
e dirigentes - tanto internamente, quanto na relação com o público externo (gestores, órgãos
de controle, fornecedores, organismos internacionais, etc.) -, entre outros.

Nepotismo: prática pela qual um agente público usa de sua posição de poder para nomear,
contratar ou favorecer um ou mais parentes, sejam por vínculo da consanguinidade ou da
afinidade, em violação às garantias constitucionais de impessoalidade administrativa.

Risco à integridade: evento relacionado a corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios


éticos e de conduta, que possa comprometer os valores e padrões preconizados pela
Instituição e a realização de seus objetivos.

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