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ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: SUJEITOS,

ESPECIFICIDADES E CONTEXTOS ATUAIS.


Modalidades de Ensino:
 Educação Infantil;
 Ensino Fundamental;
 Educação de Adolescentes, jovens e Adultos.

O que é Ensino Fundamental


 Transição do antigo modelo para o Ensino Fundamental de 9 anos
 A preocupação com a formação do sujeito
 A proposta de Ciclo de Formação e Desenvolvimento Humano

Ensino Fundamental de 9 anos – Lei 11.274 de 2006 – democratização do


ensino
 Lei Orgânica do Ensino Primário – 8529 de 1946 – 4 anos + 1
complementar/ ano escolar de 10 meses tendo 20 dias de férias no
meio, e 2 meses de férias de um ano para o outro.
 LDB 4024 de 1961 – primário 4 anos + 2 complementares
 Reforma de Ensino de 1º e 2º grau – 5692 de 1971 – 1º grau de 8 anos
720 h 180 dias letivos
 Ldb 9394 de 1996 – Ensino Fundamental de 8 anos, 800 horas 200
dias letivos
 PNE de 2001 prevê a necessidade de Ensino Fundamental de 9 anos –
A obrigatoriedade da criança de 6 anos na escola/ aumento no
porcentual de crianças com idade de Educação Infantil / Extinção das
Classes de Alfabetização na Educação Infantil.
 Modificação na formação de professores para se adequar ao aluno de
6 anos.
 PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – 2012.
Ciclo de Formação e Desenvolvimento Humano
Resolução 266 de 1998
A rede municipal de Goiânia passou a organizar, então, o ensino fundamental
em três2 Ciclos (Ciclo I – de seis a oito anos de idade; Ciclo II – de nove aos
doze anos de idade e Ciclo III – de doze a catorze anos de idade).A aplicação
se deu nos anos 2001 a 2003 implantando a ideia de cada ciclo em um ano.
Infância, pré adolescência, adolescência.
 a prática da retenção dos educandos de um ciclo para o outro e as
classes de aceleração foram extintas.
 a prática da retenção dos educandos de um ciclo para o outro e as
classes de aceleração foram extintas.
 os cursos de formação continuada deixaram de ser convocatórios para
ser de demanda espontânea;
 o quantitativo de professores passou a ser de 1.5 por Ciclo,
possibilitando tempo de estudo, formação continuada e atendimento
individualizado;
 o planejamento coletivo tornou-se semanal.

O desenvolvimento humano, nessa abordagem, não é linear, mas apresenta


períodos específicos, marcados por rupturas na forma como os sujeitos
aprendem e se relacionam. Vigotski

Essa educação requer considerar o ser humano como ser integral, total, que
se constitui em diferentes dimensões estabelecidas em interdependência e
dialeticidade. Esse ser humano, portanto:
• desenvolve processos mentais de classificação, reconhecimento e
compreensão para julgamento através do raciocínio - dimensão cognitiva;
• apropria-se da cultura historicamente produzida para a reprodução e nova
produção cultural - dimensão cultural;
• tem estruturas mentais que se desenvolvem e se complexificam mediante
as relações sociais - dimensão psicológica;
• detém e produz determinadas regras e preceitos de ordem valorativa e
moral, de um grupo social ou de uma sociedade - dimensão ética;
• vale-se de sensibilidade e de criatividade para se relacionar com as
diferentes formas de expressão humana e da natureza - dimensão estética;
• vivencia e exprime fenômenos psíquicos na forma de emoções e de
sentimentos - dimensão afetiva;
• assume sempre, em suas ações, uma posição, consciente ou inconsciente,
contribuindo no estabelecimento de uma ordem social - dimensão política.
O sujeito do Ensino Fundamental

 A criança versus aluno


 A criança e a rotina da Escola
 Transição Educação Infantil e escola
 A construção da autonomia do sujeito

A problematização da construção da criança.


 Nunca se gostou tanto de crianças, e os casais tem cada vez menos
filhos
 Valoriza-se a espontaneidade e inserem a criança nas regras da
instituição
 Espera-se que crianças se comportem como crianças, mas
recorrentemente são criticadas pela infantilidade
 Espera-se que as crianças sejam dependentes dos adultos e ao mesmo
tempo sejam autônomas.
Educação infantil e a forma de lidar como sendo criança
O Ensino Fundamental e a ideia de aluno
A transição como espaço intermediário

No campo da Educação Infantil, podemos observar duas posições extremas.


De um lado, muitas pré-escolas forçam uma alfabetização a crianças muito
novas, sem respeitar os ritmos individuais e as características da faixa etária.
De outro lado, prospera uma visão romantizada do desenvolvimento infantil,
que rejeita qualquer programação que inclua material escrito, entendida
como escolarização precoce, privando as crianças mais pobres daquelas
experiências de que não dispõem em seus ambientes familiares.

Nas primeiras séries, a situação se inverte ou se acentua: a pressão para a


alfabetização em um ano, o lugar quase exclusivo que as atividades de
alfabetização ocupam no currículo, o efeito indutor dos sistemas de avaliação
externos à escola, tudo isso cria uma pressão muito grande tanto nos
professores, como nos alunos e suas famílias.
O ensino nos anos iniciais
 Alfabetização e letramento;
 Interdisciplinaridade;
 Ensino por projetos.

A diferença entre alfabetização e letramento


Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões
importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e
escrever propriamente ditas, e, de outro, a apropriação efetiva da língua
escrita.

Em síntese
Alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o
código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do domínio
da tecnologia, do conjunto de técnicas que o capacita a exercer a arte e a
ciência da escrita.
Letramento, por sua vez, é o exercício efetivo e competente da escrita e
implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar
ou informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade de
interpretar e produzir diferentes tipos de texto, de inserir-se efetivamente
no mundo da escrita, entre muitas outras.

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