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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS

DEPARTAMENTO DE MEDICINA

O MÉDICO, A SOCIEDADE E O TRABALHO

ANTONIO FERNANDO BARROS PEREIRA JUNIOR

ERROS NA TRIAGEM E AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA EM UMA


POSTERIOR AVALIAÇÃO MÉDICA

PROJETO DE INTENÇÃO

Maceió – AL

2018
1. Título. Erros na triagem e as conseqüências da mudança em uma posterior
avaliação médica.

2. Autor. Antonio Fernando Barros Pereira Junior

3. Instituição. Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL).


Rua Doutor Jorge de Lima 113, 10 andar. Maceió, AL. CEP: 57010-382. Telefone:
(82) 3315 5703.

4. Resumo.

4.1. Contexto/Problema.

Todos sabemos que os serviços de emergência e urgência é um espaço muito


importante e complexo. O termo triagem vem do verbo francês trier, que significa
tipar, escolher, separar. A triagem foi utilizada pelos militares como método de apoio
à guerra. É atribuído a Jean Dominique Larrey, cirurgião do exército de Napoleão na
Revolução Francesa, a concepção do método, que constituía em avaliar
rapidamente e identificar os soldados feridos, separar os que exigiam atenção
médica urgente e priorizar o tratamento para recuperá-los o mais rápido possível
para o campo de batalha. Esse processo aperfeiçoou-se ao longo dos anos, mas
sempre relacionado às guerras ou às grandes catástrofes, não sendo aplicado à
população civil até a década de 60, quando se notabilizou nos Estados Unidos
crescente processo de mudança na prática médica, com reflexos na procura pelos
serviços de urgência. Dessa forma, o instrumental disponibilizado para os
paramédicos (enfermeiros, bombeiros, dentre outros), principalmente nos hospitais
públicos do Brasil, podem não ser tão e cientes quanto os disponibilizados aos
médicos. Além disso, a grande demanda de atendimento requerida nesses serviços
faz com que os paramédicos façam os procedimentos com destreza diminuída no
processo de triagem, em aferir os sinais vitais, na anamnese e também no exame
físico do paciente, anotando dados que possam influenciar nas hipóteses
diagnósticas dos médicos plantonistas.

4.2. Pergunta: Os erros na triagem de um paciente podem direcionar o médico


plantonista da emergência e urgência a diferentes diagnósticos em um segunda
anamnese?

4.3. Hipótese. Devido ao atendimento corrido em unidades de emergência e


urgência, o paciente pode ter sido diagnosticado com base sinais vitais e outros
exames que induzam ao médico plantonista à um diagnóstico impreciso.

4.4. Objetivos.

 Correlacionar diagnósticos primários com os diagnósticos de uma


segunda avaliação mais precisa.
 Analisar as mudanças ocorridas em diagnósticos em algumas unidades
de saúde no atendimento de emergência e urgência
4.5. Tipos de estudo:

Estudo do tipo transversal, em que serão analisadas as hipóteses diagnósticas nos


prontuários dos pacientes e será observado as conseqüências de mudanças na
anamnese e nos exames físicos realizados nas avaliações secundárias realizadas
pelos médicos.

5. Local.

Unidade básica do baixo Trapiche da Barra – Maceió.

6. Amostra:

Medidas de qualidade no atendimento de urgência e emergência(1).

7. Variável Primária:

Essa variável é baseada em um artigo realizado no Hospital Albert Einstein. Alguns


itens são abordados:

 Taxa de óbito no pronto atendimento


 Tempo médio de permanência na unidade
 Taxa de consulta de retorno não programado
 Taxa de reclamações
 Tempo porta-eletrocardiograma

8. Descritores:

Diagnóstico; Erros; Triagem; Anamnese

9. Referências:

1) Viola Dan Carai Maia, Cordioli Eduardo, Pedrotti Carlos Henrique Sartorato, Iervolino Mauro,
Bastos Neto Antonio da Silva, Almeida Luis Roberto Natel de et al . Advanced units: quality
measures in urgency and emergency care. Einstein (São Paulo) [Internet]. 2014 Dec [cited
2018 Dec 13] ; 12( 4 ): 492-498.Available
from:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679450820140004
0492&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1679-45082014GS2894.

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