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- INFORMATIVOS STF/STJ –
- DOUTRINA TEMÁTICA-
- ANÁLISE OBJETIVAS-
INFORMATIVOS STF/STJ
“Solo criado é o solo artificialmente criado pelo homem (sobre ou sob o solo
natural), resultado da construção praticada em volume superior ao permitido
nos limites de um coeficiente único de aproveitamento. (...) Não há, na
hipótese, obrigação. Não se trata de tributo. Não se trata de imposto.
Faculdade atribuível ao proprietário de imóvel, mercê da qual se lhe permite
o exercício do direito de construir acima do coeficiente único de
aproveitamento adotado em determinada área, desde que satisfeita prestação
de dar que consubstancia ônus. Onde não há obrigação não pode haver tributo.
Distinção entre ônus, dever e obrigação e entre ato devido e ato necessário. (...)
Instrumento próprio à política de desenvolvimento urbano, cuja execução
incumbe ao Poder Público municipal, nos termos do disposto no art. 182 da
Constituição do Brasil. Instrumento voltado à correção de distorções que o
crescimento urbano desordenado acarreta, à promoção do pleno
desenvolvimento das funções da cidade e a dar concreção ao princípio da
função social da propriedade (...).” (RE 387.047, Rel. Min. Eros Grau,
julgamento em 6-3-2008, Plenário, DJE de 2-5-2008.)
Conclusão: O solo criado, previsto no Estatuto da Cidade, não é tributo, uma
vez que lhe falta a característica da compulsoriedade.
superior a cinco mil, a imposição que a CF só fez àqueles com mais de vinte mil
(art. 182, § 1º ). Desse modo, violou o princípio da autonomia dos Municípios
com mais de cinco mil e até vinte mil habitantes, em face do que dispõem os
arts. 25, 29, 30, I e VIII, da CF, e o art. 11 do ADCT.” (ADI 826, Rel. Min. Sydney
Sanches, julgamento em 17-9-1998, Plenário, DJ de 12-3-1999.)
Conclusão: Viola a autonomia municipal norma de Constituicao Estadual que
exige plano diretor para Municipios com menos de vinte mil habitantes, ou seja,
que cria parâmetro diverso do ja estabelecido pela Constituicao Federal. Ha de
se salientar, no entanto, que o Estatuto da Cidade, em seu art. 41, cria outras
hipóteses de exigência de plano diretor, como por exemplo de municípios que
estão situados em áreas de especial interesse turístico, sem que possa se falar de
inconstitucionalidade, incidindo aqui tanto a presunção de constitucionalidade
tanto a ideia de que o parâmetro é notadamente nao relativo ao que ja foi
estabelecido na Carta Magna.
1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, julgamento em 6-3-2013, Plenário, DJE
de 16-9-2013.
Conclusão: A formação de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões necessita apenas de lei complementar estadual.
Sao aqueles imóveis, sejam eles publicos ou particulares, qualificados por certos
valores em vistas dos quais devam ficar subordinados a uma disciplina juridica
especial, para consecucao do fim atingido. Condiciona-se, assim, a atividade e
os negocios a ele relativos. Cita-se como exemplo o direito de preempcao,
previsto no art. do Estatuto da Cidade.
15) Na Lei 10.257, diferentemente do Código Civil, pode ser objeto de servidão
administrativa também o subsolo.
QUESTOES OBJETIVAS
Análise - Provas de Procuradorias
Tal material foi realizado a partir de uma análise das últimas provas que
cobravam Direito Urbanístico, colocando-se aqui os temas mais recorrentes. É
imprescindível que o aluno leia tais conclusões das questões e busque também
um maior conhecimento para fixar a matéria.
1) IPTU progressivo no tempo é uma medida de política extrafiscal.
4) Fases para obter a licença para edificar ou para construir: fase introdutória,
apreciação de pedido e fase decisória.
7) Art. 40.§ 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos,
a cada dez anos.
12) Plano diretor é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, não
eleitores.
13) Art. 39 da Lei 6.766/79: Art.39. Será nula de pleno direito a cláusula de
rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento
não estiver regularmente inscrito.
14) Regra: A Súmula 237, STF, permite que todo e qualquer tipo de usucapião
seja invocado na contestação como matéria de defesa (exceção substancial). Se
o usucapião for acatado, o juiz julgará o pedido como improcedente. Ocorre
que, ordinariamente, justamente por não se ter dado ampla ciência a terceiros
no procedimento especial, essa sentença de improcedência não pode ser levada
a registro no cartório.
Exceção:
Em se tratando de usucapião
especial urbano e especial rural,
o Estatuto da Cidade e a Lei 6.969/81 autorizam o registro.
14) PGM- Teresina - FCC 2010 - De acordo com o parágrafo primeiro da Lei
10.257, o direito de preempção aplica-se apenas às áreas limitadas por LEI, e
não por decreto.
15) Art. 14 da Lei 10257 - Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de
imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.
16) PGM - Natal - CESPE - 2008 - O Estatuto da Cidade não traz apenas
obrigações aos Municípios. Um exemplo disso são as obrigações trazidas à
União, no bojo do art. 3 da lei.