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Preparação exame 2017 – 6

Paleomagnetismo dos fundos oceânicos


Os desenvolvimentos tecnológicos verificados após a II Grande Guerra Mundial permitiram explorar de uma forma
mais eficaz os fundos oceânicos e obter novos dados sobre a deriva dos continentes. Os principais avanços
científicos foram a descoberta do um campo magnético terrestre, cujo polo norte magnético varia ao longo do
tempo geológico; a deteção e registo de sismos, em estações sismográficas instaladas por todo o globo e a
cartografia dos fundos oceânicos, com a datação absoluta das rochas.
A figura representa o registo paleomagnético simplificado do fundo do oceano Atlântico, com indicação da idade de
algumas das rochas.
A taxa de expansão varia conforme os fundos oceânicos (tabela I)

Tabela I -Taxa média de


expansão do fundo
oceânico nos últimos
milhões de anos.

Bacia oceânica Taxa de expansão (cm/ano)


Pacífico 4,5
Atlântico Norte 2
Atlântico Sul 1

1. Quando o polo norte magnético está perto do polo sul geográfico origina uma anomalia ____, verificando-se na
atualidade uma anomalia ____.
(A). negativa (…) negativa (C). negativa (…) positiva
(B). positiva (…) negativa (D). positiva (…) positiva
2. O fundo oceânico preserva o registo magnético pois os abundantes _____ possuem minerais magnetizáveis que
registam o campo magnético vigente, _____ sua formação.
(A). granitos (…) anterior à (C). granitos (…) aquando da
(B). basaltos (…) aquando da (D). basaltos (…) anterior à
3. Os estratos sedimentares mais antigos presentes nas bacias oceânicas devem encontrar-se _____ das sequências
estratigráficas que se encontram mais próximas _____, onde também se encontram as rochas mais antigas da
crusta oceânica, que têm cerca de 180 a 200 M.a.
(A). na base (…) das fossas oceânicas
(B). no topo (…) das fossas oceânicas
(C). na base (…) do rifte
(D). no topo (…) do rifte
4. As placas tectónicas correspondem a fragmentos de _____ rígida que se deslocam por cima da _____.
(A). litosfera (…) crusta oceânica
(B). crusta continental (…) astenosfera
(C). crusta oceânica (…) astenosfera
(D). litosfera (…) astenosfera
5. A existência de bandas rochosas simétricas no fundo dos oceanos apoia a teoria da tectónica de placas pois
permite constatar
(A). a subducção da placa oceânica sob a placa continental.
(B). a deposição de sedimentos de ambos os lados do rifte oceânico.
(C). o magnetismo como o motor responsável pela deslocação das placas.
(D). a formação de nova crusta oceânica ao nível dos riftes oceânicos e para ambos os lados.
6.Mencione a razão pela qual, no estudo das inversões de polaridade, as rochas que geralmente se utilizam são os
basaltos.

7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos métodos de estudo
do interior da Terra
(A). Os estudos paleomagnéticos são um método direto de estudo do interior da Terra.
(B). A propagação das ondas sísmicas em profundidade permite-nos inferir o estado físico dos materiais aí
existentes.
(C). Quando ocorre uma anomalia magnética negativa, o norte magnético passa a estar próximo do norte
geográfico.
(D). A recolha de materiais expelidos pelos vulcões permite-nos conhecer a composição e temperatura de alguns
magmas provenientes da crusta e do manto.
(E). Os métodos diretos de estudo do interior da Terra permitem-nos obter dados referentes às camadas mais
profundas da Terra.
(F). As anomalias gravimétricas positivas permitem-nos inferir a existência de um corpo rochoso formado por
materiais de densidade elevada.
(G). Todas as rochas que evidenciam a mesma polaridade magnética formaram-se em simultâneo.
(H). A geotermia é um método indireto de estudo da Geosfera.
8. Mencione como procederia para localizar na figura o rifte da crista médio-atlântica.

9. Uma vasta área dos fundos oceânicos encontra-se coberta com sedimentos, alguns contendo minerais
magnetizáveis, sendo, por isso, suscetíveis às inversões da polaridade do campo magnético terrestre. Contudo,
estes sedimentos não podem ser usados para datação das rochas da crusta oceânica.
Apresente uma explicação para este facto.

A correta observação de bactérias ao microscópio ótico implica o uso de técnicas de coloração, sendo uma das mais
frequentes a coloração Gram. Esta técnica foi desenvolvida por Hans Christian Gram, na década de 80 do século XIX.
Este investigador trabalhava numa morgue e procurava determinar a causa de morte a partir da observação do
tecido pulmonar infecionado. Durante o seu trabalho desenvolveu uma técnica de coloração de bactérias que
facilitava a sua observação microscópica.
Hans Christian Gram descobriu que as bactérias podem ter dois tipos de paredes celulares muito distintas, podendo
ser classificadas como Gram-positivas ou Gram-negativas.
As bactérias Gram-negativas possuem uma dupla membrana plasmática e uma fina camada de peptidoglicanos
(formado por dois tipos de monossacarídeos) ligados a proteínas. Estes compostos da parede das bactérias
fornecem suporte e forma à bactéria. Estas bactérias quando submetidas à coloração de Gram não retêm o corante
cristal violeta no seu interior, sendo incolores quando observadas ao microscópio ótico.
As bactérias Gram-positivas possuem uma
espessa camada de peptidoglicanos localizados
na face externa da membrana plasmática. A
camada de peptidoglicanos impede a saída do
corante do interior da célula, conferindo cor
violeta quando observadas ao microscópio.
A figura representa os dois tipos distintos de
organização da parede bacteriana.
1. O esquema A corresponde a uma bactéria que após a coloração de Gram ____ cor violeta quando observada ao
microscópio e o esquema B corresponde a uma bactéria ____.
(A). apresentará … Gram-negativa
(B). não apresentará … Gram-negativa
(C). apresentará … Gram-positiva
(D). não apresentará … Gram-positiva
2. Os peptidoglicanos são ___ que podem ser classificados como ____, com função ____.
(A). glícidos … polissacarídeos … estrutural
(B). péptidos … monossacarídeos … energética
(C). glícidos … monossacarídeos… estrutural
(D). péptidos … polissacarídeos … energética
3. As bactérias são seres ___ pois, inequivocamente, ___.
(A). procariontes … são unicelulares
(B). eucariontes …. possuem ribossomas no seu citoplasma
(C). procariontes … não possuem o ácido nucleico alojado no núcleo
(D). eucariontes … são unicelulares

4. As porinas são proteínas que funcionam como um poro que facilita a difusão passiva de determinados compostos.
Este transporte transmembranar ocorre___ gradiente de concentração e ___ produção de ADP + Pi a partir do ATP.
(A). a favor do … com
(B). contra o … com
(C). a favor do … sem
(D). contra o … sem
5. As proteínas com estrutura terciária apresentam
(A). uma sequência linear de aminoácidos unidos por ligações peptídicas.
(B). um enrolamento mantido por pontes de hidrogénio e ligações dissulfito.
(C). uma associação de várias moléculas por ligações não covalentes.
(D). uma estrutura semelhante a uma folha pregueada.
6. Os fosfolípidos, quando vertidos sobre uma superfície aquosa, tendem a dispor-se numa monocamada superficial.
Este comportamento resulta do facto de estas moléculas serem
(A). polares e insolúveis em água.
(B). anfipáticas e possuírem menor densidade que a água.
(C). polares e possuírem menor densidade que a água.
(D). anfipáticas e solúveis em água.
7. As bactérias que vivem em fontes hidrotermais são seres ___ que têm capacidade de produzir compostos
orgânicos a partir de ___, utilizando como fonte de energia ___.
(A). fotoautotróficos … substâncias minerais … a luz
(B). quimiossintéticos … substâncias orgânicas … as reações de oxidação de substratos minerais
(C). fotoautotróficos … substâncias orgânicas … a luz
(D). quimiossintéticos … substâncias minerais … as reações de oxidação de substratos minerais
8. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência do transporte de uma
substância solúvel para o meio intracelular, por difusão facilitada.
(A). A proteína transportadora liberta a substância.
(B). Ligação da substância a uma proteína transportadora.
(C). Alteração da conformação da permease.
(D). Aumento da pressão osmótica no meio intracelular.
(E). Consumo da substância no interior da célula.
9. Nos ecossistemas hidrotermais pode viver um animal vermiforme, de grandes dimensões, Riftia pachyptila, que
possui, na sua extremidade, uma pluma vermelha que absorve água sulfurosa utilizada pelas bactérias que vivem
no seu interior. As bactérias penetram no verme quando este ainda está no estádio juvenil, pois, no estado adulto
não tem boca nem tubo digestivo.
Explique, tendo em conta a morfologia de Riftia pachyptila, no estado adulto, os benefícios que as bactérias
simbiontes e o referido animal retiram desta associação

Os mecanismos de contracorrente operam numa variedade de sistemas biológicos. Os esquemas da figura ilustram uma
brânquia de um peixe ósseo e uma ansa de Henle de um mamífero, onde ocorrem mecanismos de contracorrente.

Ansa de Henle

Brânquia

1. Nos capilares das brânquias, o sangue flui no _____ do movimento da água. Na figura, o vaso sanguíneo que
transporta sangue com maior pressão parcial de dióxido de carbono está assinalado com a letra _____.
(A). mesmo sentido que o […] X
(B). sentido oposto ao […] X
(C). mesmo sentido que o […] Y
(D). sentido oposto ao […] Y
1. Nas brânquias, o mecanismo de contracorrente favorece a _____ do gradiente de pressão parcial dos gases
respiratórios, entre o sangue e a água; em consequência, em qualquer ponto do percurso ao longo da brânquia,
o _____ difunde-se para o sangue.
(A). diminuição […] dióxido de carbono
(B). manutenção […] dióxido de carbono
(C). diminuição […] oxigénio
(D). manutenção […] oxigénio
2. No rim, o gradiente osmótico existente entre os fluidos intersticiais do córtex e da medula é mantido devido à
reabsorção de _____, processo que envolve diretamente gasto de energia metabólica, e à impermeabilidade do
ramo _____.
(A). água […] ascendente da ansa de Henle aos iões Na+ e Cl –
(B). iões Na+ e Cl – […] ascendente da ansa de Henle à água
(C). água […] descendente da ansa de Henle aos iões Na+ e Cl –
(D). iões Na+ e Cl – […] descendente da ansa de Henle à água
3. À medida que o fluido tubular se desloca ao longo do ramo descendente da ansa de Henle, a sua concentração
em solutos _____. A reabsorção de água ao longo deste ramo continua a ocorrer, pois a concentração de solutos
no interior do tubo urinífero permanece, em cada momento, _____ à dos fluidos intersticiais da medula.
(A). aumenta […] inferior
(B). diminui […] inferior
(C). aumenta […] superior
(D). diminui […] superior
5. Nos Peixes ósseos, os filamentos branquiais possuem dilatações, denominadas lamelas, que são percorridas por
capilares sanguíneos.
Relacione a existência de lamelas com a função desempenhada pelas brânquias.
Nos mamíferos, as trocas gasosas ocorrem exclusivamente nos pulmões, cuja superfície é ampliada por alvéolos
ricamente vascularizados. Os movimentos respiratórios de inspiração e expiração ocorrem graças à ação de
músculos localizados entre as costelas (musculatura intercostal) e, também, pela ação do diafragma, importante
músculo que separa o tórax do abdômen.
O coração dos mamíferos, tal como o das aves, possui quatro cavidades: dois átrios
e dois ventrículos. Não há misturas de sangues. A diferença em relação ao coração
das aves é que a artéria aorta, que encaminha o sangue oxigenado para o corpo, é
curvada para o lado esquerdo do coração.
A figura ilustra esquematicamente o sistema circulatório de um mamífero e as
trocas gasosas ao nível de diferentes estruturas.
1. No vaso assinalado com o número _____ , o sangue flui a baixa velocidade; o
sangue flui com baixa pressão, mas a velocidade relativamente elevada, nos
vasos sanguíneos assinalados com os números _____ .
(A). 3 (...) 1 e 4 (C). 5 (...) 2 e 4
(B). 6 (...) 1 e 5 (D). 1 (...) 2 e 5
2. A pressão parcial de dióxido de carbono no sangue que flui para os capilares
alveolares é de _____ mm Hg, e a pressão parcial de oxigénio no sangue, à saída
dos capilares alveolares, é de _____ mm Hg.
(A). 40 (...) 40 (C). 45 (...) 104
(B). 40 (...) 104 (D). 45 (...)40
3. Nos tecidos, a libertação de dióxido de carbono para o sangue provoca _____ do pH do sangue, o que leva a
_____ da afinidade da hemoglobina para o oxigénio.
(A). um aumento (...) um aumento (C). uma diminuição (...) um aumento
(B). um aumento (...) uma diminuição (D). uma diminuição (...) uma diminuição

4. O salmão, bem como outros peixes que migram entre o oceano e os rios, sobrevive a alterações da osmolaridade
do meio envolvente. No oceano, o salmão perde água por osmose, compensando esta perda através da ingestão
de grande quantidade de água. Quando migra para o rio, a entrada de água por osmose é compensada pela
produção de urina abundante. Estes processos colocam problemas ao nível da concentração de sais minerais no
meio interno.
Relacione os processos descritos para cada meio com os mecanismos envolvidos na regulação da concentração de sais.

O troço costeiro Cova-Gala à Leirosa, passando por Lavos, a sul da embocadura do rio Mondego, na Figueira da Foz,
contrasta com a franca e crescente engorda das praias (mais turísticas...) da Figueira e de Buarcos, cujos areais
cresceram com a retenção de sedimentos pelos molhes construídos nos anos sessenta do século passado (figura
abaixo). A primeira praia, localizada imediatamente a norte da obra portuária, tinha crescido 440 metros, segundo
dados de 1980; a segunda, mais a norte, tinha engordado 180 metros. Com o prolongamento do molhe norte do
porto comercial, agora concluído, o areal da Figueira deverá crescer anda mais uma centena de metros. Todavia, a sul
as praias têm emagrecido a olhos vistos e o
recuo da linha da costa, que vai agravar-se é tão
evidente que a literatura sobre erosão costeira
replica cifras assustadoras do fenómeno, que,
logo no primeiro decénio após a conclusão das
obras portuárias na embocadura do Mondego,
agravado pela extração de milhões e milhões de
metros cúbicos de areia do canal e até das
praias, obrigaram à construção de urgência de
obras aderentes (enrocamentos longitudinais,
ou paredões), para proteger as casas, seguidos
da instalação do campo de esporões.
Jornal de Notícias – Agosto 2010, “Sul da Figueira ainda em risco”
1. As correntes oceânicas dominantes são
(A). de Sul para Norte
(B). de Oeste para Este
(C). de Norte para Sul
(D). de Este para Oeste
2. A construção do molhe norte da barra da Figueira da Foz, teve como consequências a ___ da sedimentação a norte da barra e
a ___da erosão a sul da barra.
(A). redução (…) redução
(B). intensificação (…) intensificação
(C). intensificação (…) redução
(D). redução (…) intensificação
3. A praia do Cabedelo viu reduzido o seu areal devido
(A). aos molhes de entrada do porto
(B). aos esporões da Cova-Gala
(C). aos paredões aderentes instalados no Cabedelo
(D). à redução do caudal do Mondego
4. Os esporões colocados na Cova-Gala são responsáveis
(A). pela redução do areal do Cabedelo
(B). pelo aumento da erosão costeira na Cova-Gala
(C). pela redução do areal na Costa de Lavos
(D). pela redução do areal no Cabedelo e na Costa de Lavos
5. Ao longo do seu curso, o rio Mondego perde gradualmente a capacidade de _______, depositando sedimentos cada vez mais
_______, à medida que se aproxima da foz.
(A). transporte … grosseiros
(B). sedimentação … grosseiros
(C). transporte … finos
(D). sedimentação … finos
6. Os arenitos formam-se a partir das areias, devido a processos de
(A). erosão seguidos de transporte.
(B). compactação seguidos de cimentação.
(C). dissolução seguidos de precipitação.
(D). recristalização seguidos de sedimentação.
7. O desenho da figura ao lado mostra um perfil dum terreno declivoso
onde está implantada uma casa com vista para um rio. A casa foi
objeto dum projeto de engenharia para garantir a estabilidade da
sua implantação.
7.1. A presença dos gabiões na obra de construção da habitação pretende
(A). contrariar a componente normal da força da gravidade.
(B). anular o efeito da gravidade
(C). aumentar a resistência à componente tangencial da força da gravidade
(D). proteger a habitação de possíveis inundações
7.2. Numa zona de vertente, os movimentos em massa são condicionados pelo/a ____ e podem ser desencadeados pela/o ____.
(A). atrito (…) orientação e inclinação das camadas.
(B). tipo e características das rochas (…) destruição do coberto vegetal
(C). destruição do coberto vegetal (…) orientação e inclinação das camadas
(D). destruição do coberto vegetal (…) grau de alteração das camadas rochosas

7.3. Identifique a zona identificada no perfil com a letra A.

O Grand Canyon é um acidente geográfico situado nos Estados Unidos da América. Corresponde a uma depressão
que o rio Colorado moldou durante milhares de anos à medida que as suas águas percorriam o seu leito,
aprofundando-o ao longo de 446 km. Chega a medir 29 km de largura e atinge profundidades de 1600 metros. Cerca
2 mil milhões de anos de história geológica da Terra foram expostos pelo rio, à medida que este e os seus afluentes
foram exibindo camada após camada. Das rochas descobertas, as situadas mais abaixo são rochas ígneas e
metamórficas, que foram um complexo Pré-câmbrico, designado “xistos de Vishnu”. Como não há fósseis
preservados nos xistos, não existe um método rápido de saber a sua idade geológica, apenas se sabe que se formou
por metamorfismo de rochas sedimentares e ígneas, há muito tempo.
Acima do grupo de Vishnu está a série do Grand Canyon e as formações sobrejacentes do Câmbrico, um grupo de
arenitos, calcários e argilitos intercalados, depositados originalmente como areias e argilas ao longo de rios, lagos e
mares pouco profundos e separados do grupo Vishnu por uma discordância angular, indicadora da ocorrência de um
período de deformação.
Existe uma outra discordância angular entre a série do Grand Canyon e as formações sobrejacentes do Câmbrico,
que é indicadora de um longo período de erosão. As formações seguintes, em direção ao topo do Grand Canyon, são
as do Carbónico e do Pérmico, as primeiras com abundantes fósseis de plantas terrestres e as segundas,
correspondentes a estratos do Pérmico, com pegadas de répteis terrestres primitivos, a estratificação entrecruzada
e a presença destes icnofósseis sugere a deposição de areias em ambiente terrestre, possivelmente por acção do
vento, num ambiente árido. As duas últimas formações deste período, constituídas principalmente por calcários,
revelam deposição em ambiente marinho.
A figura esquematiza um corte geológico, com algumas adaptações, da região do Grand Canyon. No lado direito da
figura é feita referência ao registo fóssil.
1. No decurso da formação do Grand Canyon a
sequência de acontecimentos que explicam a
sua história geológica é:
(A). Erosão fluvial causada pelo rio, formação
da série Grand Canyon, e formações
sedimentares do Paleozoico.
(B). Formação da série do Grand Canyon,
erosão fluvial causada pelo rio, e
formações sedimentares do Paleozoico.
(C). Formação da série do Grand Canyon,
formações sedimentares do Paleozoico e
erosão fluvial causada pelo rio.
(D). Formações sedimentares do Paleozoico,
erosão fluvial causada pelo rio e formação
Corte geológico das unidades rochosas da sequência do Grand Canyon.
da série do Grand Canyon.
2. Tendo em conta o processo que levou à fossilização dos insectos nos primeiros estratos do pérmico, podemos
inferir que
(A). existiam árvores resiníferas na região, durante formação do referido estrato.
(B). a região esteve coberta por um glaciar.
(C). existia muito material orgânico que conduziu a um processo de incarbonização dos insectos.
(D). o leito do rio seria lodoso, o que facilitou o processo de moldagem.
3. A ausência de fosseis nas rochas do grupo Vishnu deve-se provavelmente à
(A). impossibilidade de existirem fósseis em rochas metamórficas.
(B). erosão, que apagou parte da história do Câmbrico.
(C). deformação sofrida pelas formações deste grupo.
(D). inexistência de animais com partes duras no Pré- Câmbrico.
4. As trilobites são fósseis de artrópodes que permitem datar
(A). estratos do Câmbrico e relacioná-los com ambientes sedimentares marinhos.
(B). estratos do Paleozoico e relacioná-los com ambientes sedimentares de transição.
(C). estratos do Paleozoico, devido à sua larga área de dispersão e ao facto de terem vivido por longos
períodos de tempo.
(D). todos os estratos sedimentares do Grand Canyon e reconstituir os respetivos paleoambientes.
5. A série estratigráfica do Pérmico permite-nos inferir que, durante este período, ocorreu uma
(A). transgressão seguida de uma regressão. (C). transgressão.
(B). regressão. (D). regressão, seguida de uma transgressão.
6. Foi possível reconstituir o paleoambiente eólico do Pérmico, devido à
(A). presença de fósseis de fácies.
(B). caracterização da fácies da rocha.
(C). estratificação entrecruzada, exclusiva deste fácies.
(D). presença de fósseis de idade.
7. Faça a correspondência entre cada uma das descrições indicadas na coluna A e a respectiva designação que
identifica o princípio estratigráfico ou conceito geológico expressa na coluna B.
Coluna A Coluna B
a). O estrato do topo é o mais recente da série do Paleozoico. 1) Princípio da inclusão.
b). A ocorrência de areias graníticas no seio dos arenitos mostra que 2) Princípio da sobreposição.
estes são posteriores à formação do granito. 3) Princípio do atualismo.
c). Torna possível a identificação das idades relativas entre “xistos de 4) Princípio da identidade
Vishnu” e a intrusão granítica. paleontológica.
d). Assume que as leis físicas são válidas independentemente do 5) Princípio da continuidade lateral.
espaço e do tempo. 6) Princípio da discordância angular.
e). Permite fazer a correspondência entre os estratos dos dois lados 7) Princípio da horizontalidade
do vale. inicial.
8) Princípio da intersecção.

8. Nalguns locais do Grand Canyon é possível observar, à superfície, o estrato do Pérmico que contém icnofósseis de
répteis primitivos.
Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos
relacionados com a formação e exposição do referido estrato.
(A). Alteração na direção predominante dos ventos deposita areias com uma orientação distinta.
(B). São visíveis vestígios da atividade de organismos preservados pela litogénese.
(C). A erosão remove os sedimentos que preenchem o molde.
(D). Répteis primitivos deslocam-se sobre solo lamacento.
(E). Formação de contramoldes por deposição rápida de sedimentos finos.
9. Explique de que forma o estudo da estratigrafia permite inferir sobre os paleoambientes que existiriam quando
determinado estrato se formou.

Cavalo-marinho fica grávido


A gravidez, o estado temporário em que a fêmea carrega um óvulo fecundado dentro do útero (ou
estrutura semelhante), é uma característica apenas de indivíduos do sexo feminino. Mas nos cavalos-
marinhos a fêmea, apesar de não produzir tantos óvulos como outros peixes, deposita-os numa
pequena bolsa, chamada incubadora, que fica na parte da frente da barriga do macho, onde são
fecundados pelos espermatozoides. Os óvulos fecundados permanecem lá até ficarem maduros. Mas o
macho continua com todas as suas características masculinas, tornando-se apenas um portador. Não
existem outros casos semelhantes conhecidos entre aves, mamíferos ou insetos. Alimentam-se de
vermes, moluscos e pequenos crustáceos.
O modo de reprodução do cavalo-marinho é como que uma mistura entre o que se passa nos animais
ovíparos, em que os embriões se desenvolvem no meio exterior, e os animais vivíparos em que os
embriões se desenvolvem dentro do organismo materno.
1. Os cavalos marinhos reproduzem-se _______ e a fecundação é _______.
(A) sexuadamente [...] interna
(B) assexuadamente [...] interna
(C) sexuadamente [...] externa
(D) assexuadamente [...] externa
2. Os cavalos-marinhos são animais _______ ocupando nos ecossistemas, o _______nível trófico.
(A) hermafroditas [...] segundo
(B) unissexuados […] segundo
(C) unissexuados [...] terceiro
(D) hermafroditas [...] terceiro
3. Os processos envolvidos na formação do cavalo-marinho adulto, a partir do zigoto são:
(A) meiose e fecundação.
(B) mitose e diferenciação celular.
(C) meiose e diferenciação celular.
(D) mitose e fecundação.
4. A replicação do DNA ocorre durante a ____ do ciclo celular, fazendo com que a estrutura do cromossoma passe ____.
(A) interfase [...] de dois cromatídeos para um cromatídeo
(B) mitose [...] de um cromatídeo para dois cromatídeos
(C) interfase [...] de um cromatídeo para dois cromatídeos
(D) mitose [...] de dois cromatídeos para um cromatídeo
5. As células do cavalo-marinho possuem _______ e o seu DNA encontra-se ________.
(A) cloroplastos [...] rodeado por uma membrana nuclear
(B) cloroplastos [...] rodeado por uma membrana plasmática
(C) mitocôndrias [...] rodeado por uma membrana plasmática
(D) mitocôndrias [...] rodeado por uma membrana nuclear

6. No sistema respiratório dos peixes, tal como no ________ o sangue circula ________ em relação ao meio externo.
(A) das aves [...] em sentido oposto
(B) das aves [...] no mesmo sentido
(C) dos mamíferos [...] em sentido oposto
(D) dos mamíferos [...] no mesmo sentido
7. Nos cavalos-marinhos existe... (atribua um V às afirmações verdadeiras e um F às falsas)
(A) formação de descendência a partir de um único progenitor.
(B) variabilidade genética na descendência.
(C) alternância dos processos de fecundação e meiose.
(D) formação de descendência por mitose.
(E) semelhança genética da descendência.
(F) formação de clones, geneticamente idênticos ao progenitor masculino.
(G) um processo de partenogénese.
(H) um coração com duas cavidades.
A B
A figura representa dois sistemas de classificação possíveis para classificar golfinhos, morcegos e peixes.
A cada uma das afirmações, faça corresponder a (s) letra(s) A e ou B
1. O golfinho e o morcego partilham entre si maior número de características derivadas.
2. É um sistema de classificação horizontal.
3. Há maior afinidade filogenética entre o morcego e o golfinho do que entre o golfinho e o peixe.
4. Classifica golfinhos, morcegos e peixes de acordo com semelhanças e diferenças.
5. Há maior número de pontos de divergência entre o golfinho e o peixe do que entre o golfinho e o morcego.
6. Há maior uniformidade morfológica entre o golfinho e o peixe do que entre o morcego e o golfinho.
7. É uma classificação cladística.
2. Considere o diagrama da figura que põe em evidência uma ordenação sistemática de oito espécies.

A Taxonomia moderna surgiu no século XVIII, com o


sueco Carl Lineu, que organizou um sistema
hierárquico de categorias taxonómicas. O número
de categorias que compõem este sistema foi
posteriormente ampliado e, para ser rigoroso e
eficaz, é revisto periodicamente, tal como acontece
com a atribuição dos nomes científicos.
 Considere as afirmações de I a IV relativas ao diagrama da figura anterior.
Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
I. As espécies 1 e 4 pertencem à mesma família.
II. As oito espécies pertencem à mesma classe.
III. A espécie 5 apresenta maior grau de parentesco com a 7 do que com a 3.
IV. As designações Corvus corone corone e Corvus corone cornix podem corresponder aos números 2 e 3.
A. I e II são verdadeiras; III e IV são falsas.
B. II e IV são verdadeiras; I e III são falsas.
C. II e III são verdadeiras; I e IV são falsas.
D. III é verdadeira; I, II e IV são falsas.
3. As afirmações que se seguem dizem respeito à influência das alterações ambientais na biodiversidade ao longo da história da
Terra, segundo uma perspetiva evolucionista.
Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Alterações ambientais bruscas podem ser responsáveis pela sobrevivência de alguns indivíduos de uma população.
2. Populações de uma mesma espécie sujeitas a condições ambientais distintas tendem a acumular, ao longo do tempo,
características genéticas diferentes.
3. A homogeneidade genética de uma população aumenta a probabilidade de sobrevivência perante alterações bruscas do ambiente.
(A). 1e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B). 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(C). 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(D). 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
Nos desertos, encontram-se animais de diferentes taxa, como, por exemplo, Mamíferos, Aves, Répteis e Insetos. Estes animais
têm tendência para perder água através das superfícies respiratórias e excretoras, apresentando diferentes estruturas que lhes
permitem sobreviver em ambientes hostis.
5. A _____ das superfícies respiratórias dos animais considerados possibilita _____.
(A). pequena espessura [...] a economia de água em meio terrestre
(B). elevada vascularização [...] a eficácia da difusão indireta
(C). grande área de contacto com o meio externo [...] a eficácia da difusão indireta
(D). localização [...] a economia de água em meio terrestre
2. Nos vertebrados terrestres, as superfícies respiratórias estão permanentemente húmidas, o que _____ a difusão dos gases
respiratórios e _____ a perda de água durante a expiração.
(A). possibilita [...] favorece
(B). dificulta [...] favorece
(C). possibilita [...] impede
(D). dificulta [...] impede
3. A existência de uma elevada taxa metabólica em _____ contribui para que, a uma temperatura atmosférica de 10 ºC, a
diferença de temperatura entre o seu meio interno e o ambiente seja _____.
(A). Aves [...] maior do que em Répteis
(B). Répteis [...] maior do que em Aves
(C). Aves [...] menor do que em Répteis
(D). Répteis [...] menor do que em Aves
4. Nos Mamíferos de ambientes desérticos, a capacidade de produzir urina _____ aparece normalmente associada a tubos
uriníferos com ansas de Henle _____ compridas, permitindo a economia de água naqueles ambientes.
(A). diluída [...] mais
(B). concentrada [...] mais
(C). diluída [...] menos
(D). concentrada [...] menos
5. Chiromantis xerampelina e Phyllomedusa sauvagii são duas espécies de Anfíbios habitantes do deserto, que possuem
características pouco vulgares nesta classe como, por exemplo, a excreção de ácido úrico em vez de ureia ou de amónia.
Relacione a excreção de ácido úrico por estas duas espécies com a possibilidade de sobrevivência em ambientes desérticos.

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