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Sumário: Prova Oral da aluna Ana sobre os conteúdos lecionados na aula anterior.

Problema do juízo estético-resposta de Kant.

A aula foi iniciada fazendo uma breve síntese do que era uma experiência estética, caracteriza a
apreensão de um objeto pelo sujeito de modo a constituir uma representação mental (quadro
mental do objeto), e as relações entre o sujeito e o objeto. Foram apresentadas três relações
sujeito/objeto:

A relação prática- preocupação de preencher os requisitos para se sentir satisfeito.

Satisfação das nossas necessidades- físicas , afetivas e fisiológicas.

Desinteressada- relativamente ao objeto percepcional.

Com isto concluímos que a presença de interesse impossibilita-nos de ver o belo, e que a única
maneira de ter presenciar tal beleza verdadeiramente era de modo desinteressado, onde nos
vemos plenamente atentos naquilo que se manifesta a nossa frente, e que a partir do momento
em que pensamos, e paramos de sentir, a manifestação de beleza desvanece.

A partir do momento em que impomos a pergunta "Para que serve?" estamos a colocar um
obstáculo à experiência estética, ficando assim privados ao belo.

O que levantou a seguinte questão: "Qual é a definição de Belo?"

Belo- é o que agrada universalmente sem conceito.

A experiência do belo é uma experiência transbordante, o que significa que a realidade estética
é muito superior aquilo que se consegue dizer por palavras ou até imagens, sendo assim as
palavras sempre inferiores aquilo que queremos representar.

A experiência estética é direta e pessoal, nunca podendo ser influenciada por base de outros.

O belo não consegue ser retido nas nossas palavras, pois não possui uma definição, visto que a
partir do momento em que tentamos impor uma definição ao belo, estamos a impor barreiras
em algo que não pode, nem deve ser retido.

Voltando à definição, foi citado que o belo "agrada universalmente sem conceito", a
universalidade baseia-se no que sentimos, não de igual forma, mas sim na manifestação de
sentimento diante da beleza, mesmo que seja cada pessoa de maneira diferente. Assim,
sabemos que algo é belo em função do que sentimos.

O sentimento é bastante realçado na experiência estética, visto que é aquilo que caracteriza algo
como belo ou não, podendo haver na relação entre o objeto/sujeito os prazeres/sentimentos do:
Bom, o que satisfaz as nossas necessidades pratica, agradável necessidade de possuir o objeto
desejado, e belo ,sentimento exclusivamente privado, sem qualquer preocupação com a
realidade.

Depois de aprofundar os conteúdos lecionados na aula anterior, iniciamos o problema referido


no sumário, "O problema do juízo”.

Sendo que o juízo estético é a expressão de um raciocínio ou manifestação expressiva, não é


possível ter um juízo estético daquilo que não presenciamos, isto é por outras palavras, a
experiência estética é prévia ao juízo estético.

Entrando finalmente o problema do Juízo Estético que se subdivide em: Objetivismo estético e
Subjetivismo estético.

O objetivismo estético afirma que a beleza é independente da experiência estética, que a


mesma é caracterizada pelas características intrincadas do objeto, o que significa que objeto é
que nos afirma a partir das suas características se é belo ou não, tais como a sua simetria,
intensidade, forma, entre outros).

Enquanto o subjetivismo estético, já afirma que depende apenas da experiências estética que
cada sujeito obteve – apreciando a beleza de maneira distinta mediante a experiência estética
que obteve- basear-se na emissão de gostos e preferências do mesmo.

Eu sou a favor da teoria do subjetivismo estético, que a arte e o belo dependem das experiências
estéticas que cada sujeito obteve.

O que explica por vezes ideias contrárias de sujeitos perante o mesmo objeto. Só porque cada
um teve um pensamento diferente diante do mesmo não significa que não tenha tido uma
experiência estética . A arte baseia-se nisso mesmo, na suscitação de vários sentimentos sobre
um objeto/pintura, o que o torna realmente cativante. Analisando em contrapartida o
subjetivismo estético, apenas podemos considerar algo arte de acordo com as suas
características, o que acaba por restringir a nossa expressividade. “Como assim expressividade?”
Bem os gostos e preferências que temos, são o que nos definem como pessoas, e impondo essas
condições à arte, estamos a restringir a parte do que somos, e de certa forma a nossa liberdade.
Ainda por mais, a definição do subjetivismo, no meu ponto de vista, parece uma teoria de
ditadores, que querem impor ideias que nós podemos não concordar.

Navegando nesse ponto : Impondo ideias e restrições no que é a arte, fazem com que todos nós
tenhamos o mesmo ponto de vista perante um determinado objeto- “mas isso não faria que
perdessemos o interesse no mesmo?”, não estou a afirmar que não teríamos experiência
estética mas que o diálogo após ter uma experiência estética seria “morto”...não haveria um
verdadeiro debate, não podíamos expressar o nosso ponto de vista visto que apenas estaríamos
a seguir critérios.

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