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Perspetiva Histórica - Existiu na década de 60 do

século passado, mais propriamente nos EUA e


Inglaterra, uma reação á defesa da necessidade
de prestação de cuidados, de modo a garantir e
promover a saúde às pessoas com doenças
incuráveis, progressivas e avançadas.
Decreto-Lei nº 101/2006, de 6 de Junho, que
cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados
Integrados, define alguns requisitos estruturais
e funcionais das unidades e equipas de
Cuidados Paliativos a serem desenvolvidas no
âmbito desta Rede
SNS

HOSPITAIS
CONVALESCENÇA
REABILITAÇÃO
MANUTENÇÃO
ESQUEMA DA ANA
São Cuidados prestados a doentes em situação de intenso sofrimento
decorrente de doença incurável em fase avançada e rapidamente
progressiva. O objetivo consiste em promover, tanto quanto possível e até
ao fim, o bem-estar e a qualidade de vida destes doentes.

Os Cuidados Paliativos são cuidados ativos, coordenados e globais, que


incluem o apoio à família, prestados por equipas e unidades específicas
de cuidados paliativos, em internamento ou no domicílio, segundo níveis
de diferenciação.

Os Cuidados Paliativos têm como componentes essenciais o alívio dos


sintomas, o apoio psicológico, espiritual e emocional do doente, o apoio à
família e o apoio durante o luto, o que implica o envolvimento de uma
equipa interdisciplinar de estruturas diferenciadas.
FINALIDADE
Os cuidados paliativos têm como finalidade o bem-estar
e a qualidade de vida do doente e da família, promovem
uma abordagem holística do sofrimento físico, psíquico
e espiritual, com base nas necessidades e não no
diagnóstico e/ou prognóstico;

Garantir e assegurar através da ação paliativa, um


conforto em qualquer momento da doença.

Os cuidados paliativos são hoje uma resposta


indispensável aos problemas do final da vida. Em nome
da ética, da dignidade e do bem-estar de cada Homem é
preciso torná-los cada vez mais uma realidade
MELHORAR
QUALIDADE DE
VIDA DO
DOENTE

PARCERIA
ALIVIO DA Cuidados PACIENTE
DOR Paliativos ESPECIALISTAS
E FAMILIA

CUIDADOS
PSICO -
SOCIAIS
Lei n.º 52/2012 de 5 de setembro A presente lei consagra o
direito e regula o acesso dos cidadãos aos cuidados paliativos,
define a responsabilidade do Estado em matéria de cuidados
paliativos e cria a Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP), a
funcionar sob tutela do Ministério da Saúde.
OBJETIVO GLOBAL DA RNCP :

A prestação de cuidados paliativos a pessoas doentes que,


independentemente da idade e patologia, estejam numa
situação de sofrimento decorrente de doença grave ou
incurável, com prognóstico limitado e em fase avançada
progressiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA RNCP:

A melhoria das condições de vida e de bem – estar

O apoio, acompanhamento e internamento tecnicamente


adequados à respetiva situação;

A melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados


paliativos;
O apoio aos familiares ou prestadores informais na respetiva
qualificação e na prestação dos cuidados paliativos;

A articulação e coordenação em rede dos cuidados em


diferentes serviços, setores e níveis de diferenciação;

O acesso atempado e equitativo dos doentes e suas


famílias aos cuidados paliativos em todo o território nacional;

A manutenção dos doentes no domicílio, desde que seja essa a


vontade da pessoa doente, sempre que o apoio domiciliário possa
garantir os cuidados paliativos necessários à manutenção de
conforto e qualidade de vida;

A antecipação das necessidades e planeamento das respostas


em matéria de cuidados paliativos.
DESTINATÁRIOS
 Doentes com cancro;
 Doentes de SIDA em estado avançado,
 Doentes com as chamadas insuficiências de orgão avançadas
(cardíaca, respiratória, hepática, respiratória, renal) ,
 Doenças neurológicas degenerativas e graves,
 Doentes com demências em estado muito avançado.
BASICAMENTE COM :
 Prognóstico de vida limitado;
 Intenso sofrimento;
 Problemas e necessidades de difícil resolução que exigem apoio
específico, organizado e interdisciplinar.
Os Cuidados Paliativos não se dirigem só ao doente como também
á sua família e aos mais próximos. Devem ser apoiados durante a
vida do doente e também na fase de luto.
Dispõe de uma equipa multidisciplinar com formação específica
que intervém no sofrimento, através de estratégias específicas de
controlo sintomático e de uma comunicação adequada e
direcionada;

É considerado como mínimo essencial, fazerem parte da


equipa, o médico, enfermeiro e assistente social, não
desvalorizando o facto de existir a necessidade de integrar na
equipa psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, profissionais de
medicinas alternativas, etc.
A ideologia dos cuidados
paliativos é atender a
pessoa, na fase final da
vida, na sua globalidade
de ser, promovendo o
bem - estar global e a
dignidade do paciente
crônico e terminal e sua
possibilidade de não ser
expropriado do momento
final de sua vida, mas de
viver a própria morte.
“Velhice não é só decadência.
É crescimento.
Ao compreendermos a morte,
aprendemos a viver melhor a vida.”

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