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A posse exercida com animus domini, mansa, pacífica, ininterrupta e justa, durante o lapso de tempo necessário à
aquisição da propriedade, é denominada posse
a) ad interdicta
b) ad usucapionem.
c) pro diviso.
d) pro indiviso.
02.Prova: CESPE - 2008 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 2 - Primeira Fase (Set/2008)
Em 02/07/2008, Renato teve de desocupar a sua casa que fora invadida por Walter e Glauber. Duas semanas após o
fato, Renato procurou um advogado para se informar a respeito da providência jurídica que poderia ser adotada
nessa situação.
Com base no que dispõe o atual Código Civil, é correto afirmar que Renato, na situação hipotética
apresentada,
Historicamente, a posse tem reconhecimento e tutela nos diversos ordenamentos jurídicos. Essa tutela é mais ou
menos ampla e dotada de diferentes instrumentos conforme os princípios informadores da ordem jurídica em que
vigem. Considerando o sistema brasileiro de defesa da posse, é CORRETO afirmar:
← a) a reintegração de posse é garantida por ação de força turbativa para corrigir as agressões à posse e
eliminar a incerteza da turbação cometida.
← b) a reintegração da posse é garantida pela ação de força espoliativa que visa corrigir a agressão que faz
cessar a posse.
← c) a manutenção da posse, garantida pelo interdito proibitório, não pode ser utilizada por quem tem posse
viciosa.
d) a manutenção da posse é garantida pela ação de força espoliativa que tem por fim eliminar a incerteza
jurídica provocada pela turbação cometida.
Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteção à posse daquela conferida especificamente ao domínio.
Entretanto, admite o ordenamento jurídico brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim,
considerando-se a disputa da posse com base no domínio, é CORRETO no direito brasileiro:
← a) não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o domínio, em razão de
dispositivo expresso de lei.
← b) não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter absoluto, o favor do
domínio evidente.
← c) a ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória em razão do pedido.
d) o pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de pedir, além do pedido.
05. Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Área Judiciária
I. As benfeitorias não se compensam com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se, ao tempo da evicção, ainda
existirem.
II. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa
esbulhada sabendo que o era.
III. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidos somente as benfeitorias necessárias.
IV. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
← a) II e IV.
← b) I, II e III.
← c) I e III.
← d) III e IV.
e) II, III e IV.
A proteção preventiva da posse diante da ameaça de atos turbativos ou esbulhadores opera-se mediante o interdito
proibitório.
Certo Errado
São efeitos decorrentes da posse de boa-fé: o direito aos frutos percebidos e o direito de retenção pelo valor das
benfeitorias necessárias e úteis realizadas no bem possuído.
Certo Errado
Nos termos da lei civil, “considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade”. Ao possuidor de boa-fé a lei civil confere certas prerrogativas. Dentro desse
esquadro, considere as proposições abaixo e assinale a incorreta:
← a) É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa;
← b) O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa;
← c) O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.
Conseqüentemente, pelo valor das mesmas poderá exercer o direito de retenção;
d) A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam
presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
O possuidor
← a) de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, não tendo direito às despesas da produção e
custeio.
← b) de má-fé responde sempre pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, mesmo provando
que de igual modo se teriam dado, estando na posse do reivindicante.
← c) de boa-fé tem direito à indenização de todas as benfeitorias, sendo certo que, quanto às voluptuárias, se
não lhe forem pagas, poderá levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o
direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
← d) de má-fé terá direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, lhe assistindo o direito de retenção
pela importância destas, bem como o direito de levantar as benfeitorias voluptuárias.
e) de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, ainda que der causa.
Os modos de aquisição da posse, definidos em lei, caracterizam-se como o poder fático, pleno ou não, sobre a
coisa; entretanto, o ordenamento jurídico nacional assegura, igualmente, a possibilidade de obtenção desse direito
pela ocorrência de fato jurídico, como, por exemplo, pela morte do autor da herança, em virtude do princípio da
saisine, que confere a transmissão da posse, ainda que indireta, aos herdeiros, independentemente de qualquer
outra circunstância.
Certo Errado
← a) Ao possuidor de má-fé é deferido o direito ao recebimento das despesas que realizou para produção e
custeio dos bens no objeto possuído.
← b) O possuidor de má-fé tem direito de retenção, mas somente quanto às benfeitorias necessárias.
← c) Em matéria de proteção possessória, o CC/02 manteve a exceção de domínio.
← d) O possuidor de boa-fé, em razão dela, tem direito de retenção por toda e qualquer benfeitoria que tenha
introduzido na coisa.
e) Nenhuma das respostas acima
12. Prova: CESPE - 2008 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 3 - Primeira Fase (Jan/2009)
← a) A posse direta não anula a indireta; portanto, o possuidor direto poderá defender a sua posse, ainda que
seja contra o possuidor indireto.
← b) A posse de boa-fé só perde esse caráter quando do trânsito em julgado da sentença proferida em ação
possessória.
← c) Sendo possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à
propriedade, não é possível adquirir posse mediante representação.
← d) O possuidor pode intentar ação de esbulho contra quem tenha praticado tal ato, mas não pode intentá-la
contra o terceiro que tenha recebido a coisa esbulhada, ainda sabendo que o era, por não ser o terceiro uma
parte legítima para figurar no polo passivo da demanda.
14. Prova: CESPE - 2009 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 3 - Primeira Fase (Jan/2010)
← a) Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes,
plantas e construções, com direito a indenização se procede de boa-fé.
← b) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal,
ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida.
← c) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias e úteis, não lhe assistindo o
direito de retenção pela importância das benfeitorias necessárias.
d) Caracteriza usucapião a posse, por cinco anos, de coisa móvel, desde que comprovada a boa-fé do
possuidor.
15. Prova: CESPE - 2009 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 1 - Primeira Fase (Mai/2009)
Quanto ao instituto da posse, a lei civil estabelece que
← a) a posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação do favorecido.
← b) o possuidor de má-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direito de
retenção pela importância destas.
← c) é assegurado ao possuidor de boa-fé o direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis. Quanto
às voluptuárias, estas, se não forem pagas, poderão ser levantadas, desde que não prejudiquem a coisa.
d) obsta à manutenção ou à reintegração da posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a
coisa.
As proposições a seguir apresentam uma caracterização de posse seguida de uma explicação que encontra
fundamento legal, EXCETO,
← a) até prova em contrário, a posse mantém suas características iniciais / fato este que envolve tanto suas
qualidades como sua origem.
← b) a posse existe como um todo unitário e incindível / é a presença ou ausência de certos elementos que vai
especificá-la.
← c) a posse justa não tem vícios desde a origem / se os detentores mantêm a coisa em seu poder
← d) a violência estigmatiza a posse / sendo violenta, a posse não merece a proteção do direito.
e) a posse precária representa a frustração da confiança / tal precariedade ocorre em momento posterior à
apreensão da coisa.
17. Prova: FGV - 2011 - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual - prova 2
Nos termos do Código Civil, possuidor é todo aquele que exerce de fato alguns poderes inerentes à propriedade. A
esse respeito, assinale a alternativa correta.
← a) A posse é considerada, ainda que clandestina, desde que não seja violenta nem precária.
← b) Por ser personalíssima, a posse não pode ser transmitida pela sucessão.
← c) A posse do imóvel não admite, em qualquer hipótese, a posse das coisas móveis que nele estiverem.
← d) A posse pode ser adquirida por terceiro que represente a pessoa que a pretenda.
e) O possuidor, ainda que de boa-fé e mesmo que não tenha dado causa, responde pela perda ou
deterioração da coisa.
← a) Considera-se detentor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes
inerentes à propriedade.
← b) Por se tratar de bens distintos, a posse do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele
estiverem.
← c) Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo
título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
d) O possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, exceto se acidentais.
I) Os interditos possessórios previstos em nosso ordenamento são a Ação de Reintegração de Posse, a Ação de
Manutenção de Posse, o Interdito Proibitório e a Ação Reinvidicatória.
II) Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas quando o detentor exerce poderes de fato
sobre a coisa é considerado possuidor para todos os fins.
III) É de boa-fé a posse quando o possuidor, embora não ignore os vícios ou obstáculos que impedem a aquisição
da coisa, está comprometido em sanar o vício ou remover os obstáculos em um prazo determinado.
IV) O direito à indenização por benfeitorias necessárias é devido ao possuidor de má-fé.
Está(ão) CORRETA(S):
← a) Apenas as assertivas I e IV.
← b) Apenas as assertivas II e III.
← c) Apenas a assertiva I.
← d) Apenas a assertiva IV.
e) Todas as assertivas.
20. Prova: FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 2 - Primeira Fase (Set/2010)
Henrique adquiriu de Danilo, em 20/8/2000, por cessão de direitos, os direitos possessórios de um imóvel de 120
m2 . Por motivo de trabalho, Henrique mudou-se para outra cidade, lá residindo por seis meses. Quando retornou,
encontrou Gustavo residindo no imóvel por ele adquirido. Gustavo alegou que havia adquirido o imóvel de Danilo
há dois meses e apresentou a escritura pública registrada em cartório.Em face dessa situação hipotética, assinale a
opção correta.
← a) A posse de Henrique é injusta, visto que ele não adquiriu o imóvel mediante escritura pública registrada
em cartório.
← b) Gustavo é o possuidor direto do imóvel e Henrique, o possuidor indireto.
← c) Considerando-se que Gustavo, além de estar na posse da coisa, detém o título de proprietário do imóvel,
Henrique não poderá ajuizar ação possessória para reaver a posse.
← d) Gustavo, ainda que eventualmente perdesse a demanda possessória instalada em decorrência da situação,
teria direito à retenção em vista do valor das benfeitorias úteis e necessárias comprovadamente feitas no
imóvel.
e) Considerando-se que Henrique e Gustavo se dizem possuidores, ao analisar eventual pedido de liminar
em ação possessória, não é lícito ao juiz manter Gustavo provisoriamente na posse.
← a) exclusiva.
← b) periódica.
← c) precária.
d) absoluta.
← a) Se os ramos de uma árvore, cujo tronco estiver na linha da divisa de duas propriedades, ultrapassarem a
extrema de um dos prédios, o dono do prédio invadido deverá dar ciência ao seu confinante para que tome
as providências necessárias para sanar o problema e, em caso de recusa ou omissão do vizinho, ele poderá
cortar os ramos invasores, às expensas daquele.
← b) Para que a posse exercida sobre um bem seja considerada de boa-fé, exige-se que seja examinada a
inexistência de vícios extrínsecos que a infirmem ou, caso existentes, que o possuidor os ignore ou que
tenha tomado conhecimento do vício da posse, em data posterior à sua aquisição, ou mesmo que, por erro
inescusável, ou ignorância grosseira, desconheça o vício ou obstáculo jurídico que lhe impeça a aquisição
da coisa ou do direito possuído.
← c) A posse mantém o mesmo caráter de sua aquisição, podendo ser adquirida pelo próprio interessado, por
seu procurador e pelo constituto possessório. Assim, se a aquisição foi violenta ou clandestina, esse vício se
prende à posse enquanto ela durar, isto é, não convalesce, pois será sempre considerada posse injusta.
← d) A posse ininterrupta e incontestada pelo prazo de 15 anos gera a propriedade de um bem imóvel por meio
da usucapião ordinária, independentemente de título e de boa-fé, quando o possuidor houver estabelecido
no imóvel a sua morada, ou nele houver realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
e) Se o possuidor houver adquirido a posse do bem imóvel por meio de comodato verbal, por prazo
indeterminado, a notificação ou interpelação do comodatário para a restituição e desocupação do imóvel é
suficiente para constituí-lo em mora. Se o comodatário não desocupar o imóvel no prazo que lhe foi
concedido, sua recusa constitui esbulho à posse do comodante, reparável por meio da ação reintegratória.
Aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em
cumprimento de ordens ou instruções suas, considera-se
← a) possuidor indireto.
← b) detentor.
← c) possuidor direto.
← d) possuidor clandestino.
e) proprietário.
← a) Apenas I e II.
← b) Apenas II e III.
← c) Apenas I, II e III.
← d) Apenas II, III e IV.
e) Apenas II e IV.
O possuidor, objetivando adquirir um imóvel pela usuca pião extraordinária, para atingir o prazo exigido por
lei,
← a) pode acrescentar à sua posse a dos seus antecessores, facultativamente na sucessão singular, sendo que
isto se dá, de pleno direito, na sucessão universal.
← b) não pode acrescentar à sua posse a dos seus antecessores, seja a sucessão a título singular, seja universal.
← c) acrescerá de pleno direito à sua posse apenas a de seus antecessores a título universal, mas em nenhuma
hipótese a de seus antecessores a título singular.
← d) pode acrescentar à sua posse apenas a de seus antecessores a título singular.
e) pode acrescentar à sua posse a dos seus antecessores facultativamente na sucessão a título universal e de
pleno direito na sucessão a título singular.
16 - 17 – D. 18 – C. Art. 1260. 19 – D. 20 – C.
21 – A. 22 – D. 23 – F, V, F. 24 – C. 25 – E.
26 – B. 27 – C. 28 – D. 29 – A.