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Dízimos e ofertas: quando a voluntariedade se torna soberana

Apresentação. Boa noite. Daremos início a uma série de estudos sobre


dízimos, e teremos como livro texto o livro do Pr Carlos.
Características do livro: fácil leitura, argumentos fundamentados nas
escrituras, e como ele mesmo diz desejo suscitar o debate sobre o assunto.
Divisão do livro é composto por introdução e mais sete capítulos e
conclusão.
Minha responsabilidade nesta noite é basicamente introduzir a Obra.
Apenas apresentarei o assunto e, a partir dele despertar o seu desejo pelo
conteúdo.
Algumas considerações gerais sobre o assunto que se tornam valiosa.
• É um assunto espinhoso, e que nós concordamos em discordar.
• O próprio autor fala que não pretende fechar o assunto, o material é apenas
introdutório, ele que nos convidar a reflexão.
• Outros interpretarão de forma diferente, o livro não está preocupado em
mostrar historicamente no que a igreja acreditou, mas traz uma nota de
rodapé com uma lista de todos os teólogos que defenderam os dízimos.
• Chave hermenêutica, ou relação, dos dois testamentos. O antigo testamento
faz parte da Lei, e o novo da Graça.
• Pontos de continuidade e descontinuidade. (exemplos, teologia da
prosperidade, ou grupos que gostam de cerimonias judaicas).
• Obra procura mostrar um fio condutor do antigo para o novo do percentual
fixo de contribuição.

Proposta do Livro: O livro propõe trabalhar sobre mordomia


financeira, a partir de uma visão dispensacionalista.
Introdução: Tem por titulo uma mudança de paradigma:
Inicia com uma problemática
• Afirmamos que estamos passando dificuldades por conta da crise financeira,
todavia este é um discurso politizado para nublar o real problema da Igreja.
Pq mesmo quando a economia estava em pleno vapor já sofríamos com estes
problemas. E tudo isto é um reflexo não de uma crise financeira, mas
espiritual. Os missionários sempre enfrentaram dificuldades financeiras, os
pastores não possuem nenhum tipo de garantia. E muitos precisam trabalhar
fora do ministério para complementar sua renda.
E nossas igrejas não possuem a mínima estrutura para propagação do
evangelho, templos envelhecidos ou igreja pagando aluguel, sendo que
muitos membros possuem várias casas e terrenos.
E o mais irônico que o numero de evangélicos só cresce.

O real problema é que tudo isto aconteceu por conta da mudança de


paradigmas que assola a igreja. Passamos por uma época de
desconstrucionismo, e com a teologia não é diferente. Em tempos antigos
dizimo era um pressuposto, todos entendiam que as igrejas eram construídas
e sustentadas pelo dinheiro dos dízimos e das ofertas.
Hoje se criou algo que ele chama de “engano das ofertas”.
Em nossos dias o próprio sentido de dizimo já remete a roubo e engano.
Capitulo 1: ofertas no antigo testamento.

A primeira objeção que enfrentamos geralmente é o argumento que o dizimo


é para o antigo testamento, e ofertas de coração para novo.
Mas as pessoas essas pessoas esquecem que, tanto as ofertas, como os
dízimos fazem parte da teologia do antigo, todos os dois são elementos da
lei mosaica.
Ou talvez digam assim: eu duvido me mostrar um texto no novo testamento
falando sobre dizimo, se me mostrar eu mudo de opinião, mas esquecem que
não temos também nenhuma referencia no novo afirmando que a igreja deve
se manter apenas com ofertas.

Perceba como a coisa é mais séria, se nós afirmarmos que todos os


mandamentos que foram escritos no antigo testamento eram somente para o
povo de Israel como podemos proibir o incesto?

Aí também perguntamos então como a Igreja deverá manter seus custos que
são fixos? Ai temos a resposta clássica: por meio das ofertas voluntarias, em
outras palavras, nosso coração pecador e sagaz, o problemas como
percebemos é uma inversão, onde o indivíduo tem mais autoridade sobre a
Igreja.

O problema é no dualismo hermenêutico criado para interpretar o antigo


testamento, fazemos a seguinte divisão: o dizimo é obrigatório, mas as
ofertas são involuntárias.
Porém não é isto que encontramos no AT.
Precisamos entender o verdadeiro sentido ou caráter de ofertas no AT.

E que sentido é este? É que as ofertas também tinham um caráter


obrigatório.
As ofertas tinham dois sentidos no antigo testamento: um caráter de
sacrifício obrigatório; e um outro de caráter voluntario. Ml 3:8
Se as ofertas são completamente voluntarias por que então eles roubavam a
Deus?
Nós só roubamos algo que pertence a outro.

Estas ofertas faziam parte da lei prescrita pelo senhor no antigo testamento,
elas eram consideradas como sacrifícios expiatórios ao senhor. Lv 4:2-3
A obrigatoriedade do ato e a voluntariedade da quantidade. Ex 35:4-9
Ofertas voluntárias, coisas pontuais, para um fim especifico: caso de Davi e
Abel. I Cro 29: 3 ...

Conclusão: as ofertas de cunho sacrificial eram obrigatórias, e com exceção


tinham caráter de ações de graças. E as ofertas voluntarias não tinham o
propósito de manter a obra.

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