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CUIDADOS NO LABORATÓRIO
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11. Use sempre o jaleco (que não deverá ser de material sintético facilmente
inflamável) e se necessário óculos de segurança. Retire anéis e cordões.
12. Se você tem cabelos compridos, prenda-o para o trabalho no laboratório.
13. Utilize substâncias inofensivas com o mesmo cuidado que teria para com
substâncias perigosas.
14. Não pipete com a boca líquidos perigosos ou corrosivos, especialmente se forem
voláteis. Utilize a pera de borracha.
15. Não deixe torneiras de gás abertas, após o seu uso feche-as imediatamente.
16. Em caso de dúvida consulte o enólogo ou responsável pelo laboratório.
2. Roupas em chamas
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Se a sua roupa pegar fogo dirija-se ao chuveiro do laboratório acionando-o com
o pé.
Na falta de chuveiro, tire a roupa, evitando correr pois isto aumenta a chama, e apague o
fogo
abafando a chama.
3. Queimaduras
Por produtos inorgânicos: Lave imediatamente com bastante água e aplique uma
solução diluída de outra substância que neutralize o produto. Para substâncias alcalinas
lavar com ácido acético a 1% e no caso de substâncias ácidas lavar com solução de
bicarbonato a 1%. Por produtos orgânicos: Lave imediatamente com bastante água e
remova qualquer resíduo insolúvel com álcool. Lave em seguida com bastante água e
sabão.
Por fogo: para queimaduras leves em que a pele não se rompe, aplique uma
pomada para queimadura e se necessário, coloque uma atadura. NUNCA USE
ALGODÃO. Para queimaduras graves, cubra a área afetada com uma atadura ou pano
limpo e procure um médico.
SUBSTÂNCIA PROPRIEDADES
Cáustico: ataca a pele e olhos. Sua ingestão pode ser fatal.
Soda Cáustica Tóxico: é letal a partir de 0,5g por kg de massa corpórea.
Ácido Sulfúrico Corrosivo: destrói tecidos vivos carbonizando-os
Ácido Clorídrico Corrosivo: provoca queimaduras e ataca as vias respiratórias
(1) Balão de fundo chato - utilizado para aquecer líquidos e realizar reações.
(3) Becher ou béquer - utilizado para preparar soluções, aquecer líquidos e fazer
reações.
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(4) Funil - utilizado em filtrações e transferência de líquidos.
(7) Bastão de vidro ou baqueta - haste maciça utilizada para agitar soluções e auxiliar
na transferência de líquidos.
(8) Proveta - utilizada para medir e transferir líquidos, sem grande precisão. Não pode
ser levada ao fogo.
(9a) Pipeta graduada - utilizada para medir com precisão e transferir pequenas
quantidades de um líquido.
(9b) Pipeta volumétrica - utilizada para medir com precisão e transferir uma única
quantidade de um líquido.
(14) Tela de amianto - utilizada para distribuir igualmente o calor por toda a superfície
de amianto permitindo um aquecimento uniforme da mistura.
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(21)
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METODOLOGIAS DE ANÁLISES DA TERROIR DO SÃO
FRANCISCO
1.0. DENSIDADE
Densidade é relação expressa em quatro casas decimais da massa volumetria
(g/ml) do vinho a 20º C, com a massa volumétrica da água á mesma temperatura.
Material e equipamento
Densímetro
Proveta graduada de 250 mL.
Procedimento
Cálculo do resultado
O valor da leitura efetuada diretamente no densímetro, na parte superior
do menisco.
2.0. º BABO
O grau glucométrico da uva é medido em escala de graus Babo, que representa a
quantidade de açúcar, em peso, existente em 100 g de mosto (caldo da uva).
Material e equipamento
Procedimento
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Colocar o vinho ou suco numa proveta limpa e seca, introduzir o mostímetro na
proveta, o qual deve está perfeitamente seco, esperar estabilizar, fazer a leitura e anotar
o resultado.
Cálculo do resultado
O valor da leitura efetuada diretamente no mostímetro, na parte superior
do menisco.
3.0. º BRIX
O grau Brix representa o teor de sólidos solúveis totais na amostra (%/volume de
mosto), 90% dos quais são açúcares.
Material e equipamento
Refratômetro
Procedimento
Cálculo do resultado
4.0. ÁLCOOL
O grau alcoólico em volume corresponde ao número de litros de álcool contido
em 100 litros de vinho. O vinho tem uma temperatura de ebulição inferior a da água, e
que está diretamente relacionada como o teor alcoólico do vinho.
Material e equipamento
Ebuliômetro;
Backer de 50 ml
Procedimento
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Lavar duas vezes a caldeira com a amostra;
Adicionar 40 ml da amostra na caldeira, em seguida, coloca-se o termômetro na
caldeira (caso esta seja a primeira amostra a ser realizada repete-se por duas
vezes, considerando-se apenas a leitura da segunda ebulição);
Coloca-se a água no refrigerador para evitar o aquecimento da caldeira;
No momento em que a coluna de mercúrio do termômetro estabilizar, realiza-se
a leitura;
Cálculo do resultado
MATERIAIS
Bureta Graduada de 25 ml
Erlenmeyer de 250 ml
Pipeta volumétrica de 10 ml
REAGENTES
Solução de hidróxido de sódio 0,1N
Solução alcoólica de fenolftaleína a 1%
PROCEDIMENTO
Medir 10 ml de vinho ou mosto;
Colocar no erlenmeyer;
Adicionar 3 a 4 gotas de fenolftaleína;
Titular com hidróxido de sódio 0,1N até o aparecimento da coloração rosa (para
vinhos tintos) ou verde (para vinhos tintos)
No caso dos vinhos tintos não é necessário o uso de indicador e o ponto de
viragem é a coloração verde.
Anotar a quantidade utilizada de hidróxido de sódio
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CÁLCULO
O cálculo pode ser feito de duas maneiras na Terroir, dependendo da necessidade.
Quantificação em meq/L
MATERIAIS
Aparelho de Cazenave-Ferré;
Erlenmeyer de 250 mL;
Pipeta volumétrica de 10 mL;
REAGENTES
PROCEDIMENTO
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Titular com hidróxido de sódio 0,1N até o aparecimento da cor rosa;
Anotar os gastos de hidróxido de sódio;
CÁLCULO
ml gastos de Hidróxido X 10 = acidez volátil em meq/L
FUNDAMENTO DO MÉTODO
Primeiramente o vinho é acidificado para evitar a oxidação dos polifenóis e em
seguida o anidrido sulfuroso é oxidado pelo iodo utilizando-se amido como indicador
até o aparecimento da cor azul.
MATERIAIS
Erlenmeyer de 250 mL
Pipeta volumétrica de 25 mL
Pipeta graduada de 5 mL
Pipeta graduada de 5 mL
Bureta de 25 mL de cor âmbar
Pipetador (pêra)
REAGENTES
Iodo 0,02N
Ácido sulfúrico 1:3
Amido 1%
PROCEDIMENTO
Medir 25 mL de amostra e coloca-la no erlenmeyer
Adicionar 2,5 mL de amido a 1%
Colocar 2,5 mL de ácido sulfúrico 1:3
Titular com iodo 0,02N
Ponto de viragem azul escuro que persista por 10 segundos
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CÁLCULO
Para Mostos, Vinhos e Espumantes Brancos
FUNDAMENTO DO MÉTODO
O anidrido sulfuroso combinado passa para livre em meio alcalino, em seguida sofre
uma enérgica acidificação para a fixação da cor, e é quantificado através de sua
oxidação com iodo até o aparecimento da cor azul, usando-se amido como indicador.
MATERIAIS
Erlenmeyer de 250 mL com tampa
Pipeta volumétrica de 25 mL
Pipeta graduada de 5 mL
Pipeta graduada de 5 mL
Pipeta graduada de 25 mL
Bureta de 25 mL de cor âmbar com reservatório
Pipetador (pêra)
REAGENTES
Iodo 0,02N
Hidróxido de sódio 1 N
Ácido sulfúrico 1:3
Amido 1%
PROCEDIMENTO
Medir 25 mL de amostra e coloca-la no erlenmeyer
Agregar 12,5 mL de hidróxido de sódio 1N e tapar o erlenmeyer
Esperar 15 minutos
Adicionar 2,5 mL de amido a 1%
Colocar 5 mL de ácido sulfúrico 1:3
Titular com iodo 0,02N
Ponto de viragem azul escuro que persista por 10 segundos
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CÁLCULO
mL de Iodo 0,02N gastos X 25 = mg/L de SO2
FUNDAMENTO DO MÉTODO
Aquecimento da sacarose para permitir a quebra de sua molécula que é
polissacarídeo para monossacarídeo e posterior titulação.
MATERIAIS
Erlenmeyer de 250 ml
Pipeta volumétrica de 5 ml
Pipeta volumétrica de 5 ml
Bureta de 25 ml
Bolinhas de vidro
Copo de bécker de 50 ou 80 ml
REAGENTES
Fehling A a 25 g/L
Fehling B a 25 g/L
Azul de metileno a 1%
Carvão ativo
PROCEDIMENTO
Desgaseificar a amostra;
Amostras turvas devem ser filtradas;
Atenção: vinhos cuja densidades estejam com menos de 1.000 de densidade,
deve-se fazer a descoloração com carvão ativo)
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Pipetar 5 mL de Fehling A e 5 mL de Fehling B;
Adicionar 30 mL de água destilada;
Agregar algumas bolinhas de vidro;
Colocar o vinho na bureta e aferi-la;
Ferver a solução de Fehling;
No início da fervura gotejar o vinho da bureta;
Quando a solução perder a coloração azul vivo adicionar algumas gotas de azul
de metileno;
Continuar titulando até o completo desaparecimento da coloração azul e o
aparecimento da cor vermelho-atijolado;
Anotar os mL gastos de vinho na titulação;
CÁLCULO
Fator do Fehling mL gastos de vinho= g/L de açúcares redutores
10.0. COR
FUNDAMENTO DO MÉTODO
A cor de um vinho é medida determinando a quantidade de luz absorvida de uma
certa radiação luminosa em absorvância, o tempo desta densidade óptica e sua extinção.
ATENÇÃO: Esta análise feita a 620 nm serve apenas como medida de parâmetro
interno da Terroir do são Francisco.
MATERIAIS
Espectofotômetro
Cubetas de 10mm de vidro
Funil
Proveta de 100 ml
Pipeta de 1 ml
Papel filtro
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PROCEDIMENTO
CÁLCULO
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PREPARAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
Para preparar 500 ml de solução, utilizar proveta de vidro de 500 ml, adicionar
375 ml de água destilada e com uso de 1 pipeta de 50ml e outra 25 ml, adicionar 125 ml
de ácido sulfúrico P.A. O ácido dever ser acrescentado ao poucos por aquecer o
recipiente, em seguida fechar a proveta com fita adesiva ou similar.
ATENÇÃO: Deve-se sempre colocar o ácido sobre água e não a água sobre o
ácido.
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previamente dissolvido em um pouco de água, deixe em ebulição por alguns instantes,
0,1 N
50 ml de Hidróxido de sódio 1N, completar volume do balão com água destilada até a
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