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AMBIENTAL
ARBITRAL
Rogerio Reginato
Paulo Andrade
Elenice Rachid
Rachid Saab Barbosa
Gustavo Aveiro Lins
Thereza Cristina F. Camello
Camilo Pinto de Souza
Manoel Gonçalves Rodrigues
Laís Alencar de Aguiar
André Luiz Nascimento Parcial
Tainá Pellegrino Martins
Josimar Ribeiro de Almeida
2 CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC-A
ISBN 978-85-88769-69-69-4
CDU 504.064
Reitor
Ricardo Vieiralves de Castro
Vice-reitor
Paulo Roberto Volpato Dias
Diagramação
Tainá Pellegrino Martins
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BIBLIOTECA DO OUERJ
Conselho Editorial
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Paulo Sérgio Soares (CETEM)
Pauli Garcia Almada (UFF)
Roberto Carvalho (UNESP)
A BIBLIOTECA OUERJ é composta por diversos volumes
em diferentes áreas temáticas. Representa o trabalho de Pesqui-
sa, Magistério, Consultoria, Extensão e Auditoria de inúmeros pro-
fissionais de diversas instituições nacionais e extra-nacionais.
O objetivo da biblioteca é ser útil como instrumentação e base epis-
temológica dos Graduandos, Pós-graduandos e profissionais das
áreas pertinentes aos temas publicados. Por ser um material didá-
tico público poderá ter uso público especialmente para treinamen-
to, formação acadêmica e extensionista de alunos e profissionais.
Evidentemente que cada caso da BIBLIOTECA OUERJ deve
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ser encarado dentro de um contexto a que foi inicialmente pro-
posto. Especialmente deve-se levar em conta as limitações vi-
gentes do estado d’arte, das circunstancias e da finalidade ini-
cial a que foi proposta. As derivações e extrapolações podem
ser adotadas desde que não se deixe de vislumbrar sempre,
estes limites de escopo inicial que norteou estes trabalhos.
Nós do OUERJ, agradecemos especialmente aos autores, a todos
os profissionais que compõem os Conselhos Editoriais, Executivos e
Consultivo do OUERJ. Agradecimento especial a REDE SIRIUS e a Pro
Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ que possibilita esta publicação.
Diretoria do OUERJ
SUMÁRIO
PREFÁCIO 8
1. CONFLITOS AMBIENTAIS 10
2. PERÍCIA AMBIENTAL JUDICIAL 14
3.PERÍCIA AMBIENTAL ARBITRAL 20
4. ESTUDO DE CASO 26
4.1.VIA JUDICIAL 27
4.2.VIA EXTRAJUDICIAL 28
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTUDO DE CASO 31
6. OS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 36
6.1. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 36
6.2. LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS AOS PROCESSOS DE GRSS 7
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6.3. CLASSIFICAÇÃO DOS RSS 41
6.4. MANEJO DOS RSS 43
6.5.. TRATAMENTO DOS RSS 50
6.6.. DESTINO CORRETO PARA O LIXO 51
6.6.1. ATERRO CONTROLADO 52
6.6.2. ATERRO SANITÁRIO 52
6.7. COLETA SELETIVA 53
LISTA DE IDENTIFICAÇÃO DE RESÍDUOS 60
REFERÊNCIAS 67
PREFÁCIO
19
PERÍCIA AMBIENTAL ARBITRAL
30
OBJETIVOS ESPECIFICOS
DO ESTUDO DE CASO
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC nº 306, o geren-
ciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído
por um conjunto de procedimentos de gestão. Estes procedi-
mentos são planejados e implementados a partir de bases cien-
tíficas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimi-
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zar a produção de resíduos de serviços de saúde e proporcionar
aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma
eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação
da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
O gerenciamento inicia pelo planejamento dos recur-
sos físicos e dos recursos materiais necessários, culmi-
nando na capacitação dos recursos humanos envolvidos.
Toda unidade de saúde geradora deve elaborar um Pla-
no de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde -
PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados.
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas fede-
rais, estaduais e municipais, e ainda deve estar de acordo com os
procedimentos institucionais de biossegurança, relativos à cole-
ta, transporte e disposição final. Determina que as empresas
que possuam empregados re-
LEGISLAÇÕES gidos pela Consolidação das
APLICÁVEIS AOS Leis do Trabalho - CLT devem
PROCESSOS DE GRSS manter, obrigatoriamente,
• Resolução – RDC nº Serviços Especializados em
50 – 21 de fevereiro de 2002 Engenharia de Segurança e em
Dispõe sobre o regulamento Medicina do Trabalho, com a fi-
técnico para planejamento, nalidade de promover a saúde
programação, elaboração e e proteger a integridade do tra-
avaliação de projetos físicos de balhador no local de trabalho.
estabelecimentos assistenciais • NR-5 – Comis-
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de saúde. Resolução com alte- são Interna de Preven-
rações feitas em 2002 e 2008. ção de Acidentes - CIPA
• RDC nº 306, de 7 Determina que as organiza-
de dezembro de 2004 ções devem constituir uma Co-
Dispõe sobre o Regula- missão Interna de Prevenção
mento Técnico para o ge- de Acidentes – CIPA – com ob-
renciamento de resídu- jetivo de prevenir acidentes e
os de serviços de saúde. doenças decorrentes do tra-
• NR-4 – Serviços Es- balho, de modo a tornar
pecializados em Enge- compatível permanente-
nharia de Segurança e mente o trabalho com a pre-
em Medicina do Trabalho servação da vida e a promo-
ção da saúde do trabalhador. como empregados, do Pro-
• NR-6 - Equipamen- grama de Controle Médico de
to de Proteção Individual Saúde Ocupacional - PCMSO,
Determina a obrigatoriedade com o objetivo de promoção e
das organizações em fornecer preservação da saúde do con-
aos empregados, gratuitamen- junto dos seus trabalhadores.
te, Equipamento de Proteção • NR-9 - Programa de Pre-
Individual – EPI, adequado ao venção de Riscos Ambientais
risco, em perfeito estado de Estabelece a obrigatoriedade
conservação e funcionamento. da elaboração e implemen-
Considera-se EPI, todo disposi- tação, por parte de todos os
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tivo ou produto, de uso indivi- empregadores e instituições
dual utilizado pelo trabalhador, que admitam trabalhadores
destinado à proteção de riscos como empregados, do Progra-
suscetíveis de ameaçar a segu- ma de Prevenção de Riscos
rança e a saúde no trabalho. Ambientais - PPRA, visando
• NR-7 - Progra- à preservação da saúde e da
ma de Controle Médi- integridade dos trabalhado-
co de Saúde Ocupacional res, através da antecipação,
Estabelece a obrigatoriedade reconhecimento, avaliação
de elaboração e implemen- e consequente controle da
tação, por parte de todos os ocorrência de riscos ambien-
empregadores e instituições tais existentes ou que ve-
que admitam trabalhadores nham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em conside- renciamento de Resíduos de
ração a proteção do meio am- Serviços de Saúde - PGRSS.
biente e dos recursos naturais. Somente, a partir de 1993, a
• NR-32 - Seguran- Associação Brasileira de Nor-
ça e Saúde no Traba- mas Técnicas - ABNT, insti-
lho em Serviços de Saúde tuição privada, formou uma
Tem por finalidade estabele- Comissão de Estudos de RSS,
cer as diretrizes básicas para composta por profissionais de
a implementação de medi- diversas áreas, que implantou
das de proteção à segurança a primeira normatização técni-
e à saúde dos trabalhadores ca específica para os RSS, dan-
dos serviços de saúde, bem do suporte às resoluções, tanto
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como daqueles que exercem da ANVISA como do CONAMA.
atividades de promoção e as- Estão apresentadas, a
sistência à saúde em geral. seguir, as principais resolu-
• Instrução Normativa Nº. ções, então estabelecidas, que
001, de 12 de fevereiro de 2008 descrevem detalhadamente
Estabelece atribuições ao Po- as etapas do manejo dos RSS,
der Público e responsabilida- fundamentais para prevenção
des ao Estabelecimento gera- da saúde e do meio ambiente.
dor de resíduos de serviços de • NBR 12807 jan/ 93 - Re-
saúde, bem como o Termo de síduos de Serviço de
Referência para elaboração e Saúde - Terminologia
apresentação do Plano de Ge- Procedimento: define os termos
empregados em relação aos dimentos exigíveis para a co-
Resíduos de Serviço de Saúde. leta de RSS extra-unidades.
• NBR 12808 jan/ 93 - Re- • NBR 13853 mai/ 97 - Co-
síduos de Serviço de letores para resíduos de ser-
Saúde – Classificação viço de saúde perfurantes
Procedimento: classifica os ou cortantes Procedimento:
Resíduos de Serviço de Saú- especifica requisitos e mé-
de quanto ao risco potencial todos de ensaio e coleto-
ao meio ambiente e à saú- res para resíduos de serviço
de púbica, para que tenham de saúde perfuro cortantes.
gerenciamento adequado. • NBR 7500 mar/ 2000 - Sím-
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• NBR 12809 fev/ 93 - Manuseio bolos de risco e manuseio para
de Resíduos de Serviço de Saúde transporte e armazenamento
Procedimento: fixa os proce- Procedimento: especifica sím-
dimentos exigíveis para ga- bolos de risco e manuseio
rantir condições de higiene e para o transporte de mate-
segurança no processamento riais perigosos; define sím-
interno de resíduos infectan- bolo de substancia infectante.
tes, especiais e comuns, no • NBR 9191 jul/ 2000 - Sa-
serviço de saúde, sob condi- cos plásticos para acondi-
ções de higiene e segurança. cionamento dos resíduos
• NBR 12810 jan/ 93 – Coleta de Procedimento: especifica ca-
Resíduos de Serviço de Saúde racterísticas e define me-
Procedimento: fixa os proce- todologia para teste de re-
sistência e perfuração de to a ser dado para cada grupo.
sacos plásticos para acon-
dicionamento dos resíduos. • Grupo A: dentro deste
• NBR 10004 mai/ 04 - Resí- grupo são encontrados resí-
duos Sólidos- Classificação dos duos que possivelmente pos-
Resíduos Sólidos (2ª edição). suem agentes biológicos, desta
maneira, apresentando riscos
CLASSIFICAÇÃO de causar infecções. Divide-se
DOS RSS em 5 subgrupos (A1,A2,A3,A4
No Brasil, há alguns anos e A5), baseado nas diferen-
atrás, os RSS eram manejados ças entre os tipos de RSS que
da mesma forma que os resí- possuem estes agentes. Ex:
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duos domiciliares e públicos, Sangue e hemoderivados, ex-
ou seja, sua coleta, transporte, creções, secreções e líquidos
tratamento e local de despejo, orgânicos, meios de cultura,
em ambos, as situações eram tecidos, órgãos, fetos e peças
iguais. Mas no dia 7 de setem- anatômicas, filtros de gases as-
bro de 2004 entrou em vigor pirados de água contaminada,
a Resolução da Diretoria Co- resíduos advindos da área de
legiada, da Agência Nacional isolamento, restos de alimen-
de Vigilância Sanitária/ANVI- tos das unidades de isolamen-
SA, n° 306, onde estão defini- to, resíduos de laboratório.
das as classificações dos RSS
e qual o devido gerenciamen- • Grupo B: nestes resídu-
os estão presentes substâncias nientes de laboratório de aná-
químicas que, possivelmente, lises clínicas, serviços de me-
conferem riscos à saúde pú- dicina nuclear e radioterapia.
blica ou ao meio ambiente.
Ex: Drogas quimioterápicas • Grupo D: neste grupo
e produtos por elas contami- estão presentes os resíduos
nados, resíduos farmacêuti- que não apresentam risco quí-
cos (medicamentos vencidos, mico, biológico e nem radio-
contaminados, interditados ou ativo para a saúde dos seres
vivos, muito menos ao meio
não utilizados), demais pro- ambiente, como por exemplo,
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dutos considerados perigo- papel de uso sanitário, fraldas
sos, conforme classificação da descartáveis, restos alimenta-
NBR 10.004 (tóxicos, corro- res de paciente, entre outros.
sivos, inflamáveis e reativos).
• Grupo E: grupo onde es-
• Grupo C: englobam mate- tão os materiais perfurocor-
riais oriundos de atividades hu- tantes ou escarificantes. Ex:
manas que possuem radionu- Objetos perfurantes e cortan-
clídeos em quantidades acima tes capazes de causar punctura
dos limites aceitáveis segundos ou corte, tais como lâminas de
as normas do Conselho Nacio- barbear, bisturi, agulhas, escal-
nal de Energia Nuclear - CNEN. pes, vidros quebrados e outros.
Ex: Rejeitos radioativos prove-
MANEJO DOS RSS • Segregação
A realização de um de- Consiste na separação dos re-
vido gerenciamento dos RSS síduos no momento e local de
é de extrema importância na sua geração, de acordo com as
neutralização dos possíveis características físicas, quími-
riscos à saúde dos seres hu- cas, biológicas, o seu estado
manos e também ao meio am- físico e os riscos envolvidos.
biente. Este gerenciamento é
feito através de um conjunto de • Acondicionamento
ações que tem seu início no ma- Consiste no ato de embalar
nejo interno, onde é realizada os resíduos segregados, em
uma segregação adequada den- sacos ou recipientes que evi-
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tro das unidades de serviços tem vazamentos e resistam
de saúde, visando à redução do às ações de punctura e rup-
volume de resíduos infectantes. tura. A capacidade dos reci-
O manejo dos resíduos de ser- pientes de acondicionamen-
viços de saúde é o conjunto de to deve ser compatível com a
ações voltadas ao gerenciamen- geração diária de cada tipo de
to dos resíduos gerados. Deve resíduo. Os resíduos sólidos
focar os aspectos intra e extra- devem ser acondicionados em
-estabelecimento, indo desde a sacos resistentes à ruptura
geração até a disposição final, e vazamento e ser imperme-
incluindo as seguintes etapas: áveis, de acordo com a NBR
9191/2000 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). Deve ser respeitado
o limite de peso de cada saco,
além de ser proibido o seu es-
vaziamento ou reaproveita-
mento. Colocar os sacos em co-
letores de material lavável, com
tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual,
e possuir cantos arredondados.
Os resíduos perfurocortantes
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devem ser acondicionados em
recipientes resistentes à punc-
tura, ruptura e vazamento. Os
Resíduos do Grupo A devem
ser acondicionados em saco
branco leitoso, que devem ser
substituídos quando atingi-
rem 2/3 de sua capacidade
ou pelo menos 1 vez a cada
24 horas (NBR 12.809/1993).
Identificação identificado pelo símbolo in-
Esta etapa do manejo ternacional de risco biológico,
dos resíduos permite o reco- com rótulos de fundo branco,
nhecimento dos resíduos con- desenho e contornos pretos.
tidos nos sacos e recipientes, O Grupo B é identificado
fornecendo informações ao através do símbolo de ris-
correto manejo dos RSS. Os co associado, de acordo com
sacos de acondicionamento, a NBR 7500 da ABNT e com
os recipientes de coleta inter- discriminação de substân-
na e externa, os recipientes de cia química e frases de risco.
transporte interno e externo, Os resíduos do grupo D po-
e os locais de armazenamen- dem ser destinados à recicla-
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to devem ser identificados gem ou à reutilização. Quan-
de tal forma a permitir fácil do adotada a reciclagem, sua
visualização, de forma inde- identificação deve ser feita nos
lével, utilizando-se símbolos, recipientes e nos abrigos de
cores e frases, atendendo aos guarda de recipientes, usando
parâmetros referendados na código de cores e suas corres-
norma NBR 7.500 da ABNT, pondentes nomeações, base-
além de outras exigências re- adas na Resolução CONAMA
lacionadas à identificação de nº 275/01, e símbolos de tipo
conteúdo e ao risco específi- de material reciclável. Para os
co de cada grupo de resíduos. demais resíduos do grupo D
O Grupo A de resíduos é deve ser utilizada a cor cinza
ou preta nos recipientes. Caso de apresentação para a coleta.
não exista processo de segre- O transporte interno de resí-
gação para reciclagem, não há duos deve ser realizado aten-
exigência para a padroniza- dendo roteiro previamente
ção de cor desses recipientes. definido e em horários não
O Grupo C é representado pelo coincidentes com a distribui-
símbolo internacional de pre- ção de roupas, alimentos e me-
sença de radiação ionizante dicamentos, períodos de visita
(trifólio de cor magenta) em ou de maior fluxo de pesso-
rótulos de fundo amarelo e as ou de atividades. Deve ser
contornos pretos, acrescido da feito separadamente de acor-
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expressão “Rejeito Radioativo”. do com o grupo de resíduos
O Grupo E possui a inscri- e em recipientes específicos
ção de “Resíduo Perfuro- a cada grupo de resíduos. Os
cortante”, indicando o ris- carros para transporte inter-
co que apresenta o resíduo. no devem ser constituídos de
material rígido, lavável, imper-
Transporte Interno meável, provido de tampa ar-
Esta etapa consiste no ticulada ao próprio corpo do
translado dos resíduos dos equipamento, cantos e bordas
pontos de geração até local arredondados, e identificados
destinado ao armazenamento com o símbolo corresponden-
temporário ou armazenamen- te ao risco do resíduo neles
to externo com a finalidade contidos. Devem ser providos
de rodas revestidas de ma- à apresentação para coleta ex-
terial que reduza o ruído. Os terna. Não pode ser feito arma-
recipientes com mais de 400 zenamento temporário com
litros de capacidade devem disposição direta dos sacos so-
possuir válvula de dreno no bre o piso, sendo obrigatória a
fundo. O uso de recipientes conservação dos sacos em reci-
desprovidos de rodas deve pientes de acondicionamento.
observar os limites de carga O armazenamento temporário
permitidos para o transporte pode ser dispensado nos ca-
pelos trabalhadores, conforme sos em que a distância entre
normas reguladoras do Minis- o ponto de geração e o arma-
tério do Trabalho e Emprego. zenamento externo justifique.
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A área destinada à guarda
Armazenamento dos carros de transporte in-
temporário terno de resíduos deve ter pi-
Consiste na guarda tem- sos e paredes lisas, laváveis
porária dos recipientes con- e resistentes ao processo de
tendo os resíduos já acondi- descontaminação utilizado.
cionados, em local próximo O piso deve, ainda, ser resis-
aos pontos de geração, visan- tente ao tráfego dos carros
do agilizar a coleta dentro do coletores. Deve possuir ponto
estabelecimento e otimizar o de iluminação artificial e área
deslocamento entre os pontos suficiente para armazenar, no
geradores e o ponto destinado mínimo, dois carros coletores,
para translado posterior até a dos resíduos (desinfecção ou
área de armazenamento exter- esterilização) por meios físi-
no. Quando a sala for exclusi- cos ou químicos, realizado em
va para o armazenamento de condições de segurança e efi-
resíduos, deve estar identifi- cácia comprovada, no local de
cada como “Sala de Resíduos”. geração, a fim de modificar as
Não é permitida a retirada dos características químicas, físi-
sacos de resíduos de dentro cas ou biológicas dos resíduos
dos recipientes ali estaciona- e promover a redução, a elimi-
dos. Os resíduos de fácil putre- nação ou a neutralização dos
fação que venham a ser coleta- agentes nocivos à saúde hu-
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dos por período superior a 24 mana, animal e ao ambiente.
horas de seu armazenamento, Os sistemas para tratamento
devem ser conservados sob de resíduos de serviços de saú-
refrigeração, e quando não for de devem ser objeto de licen-
possível, serem submetidos a ciamento ambiental, de acor-
outro método de conservação. do com a Resolução CONAMA
O armazenamento de resí- nº. 237/1997 e são passíveis
duos químicos deve aten- de fiscalização e de controle
der à NBR 12235 da ABNT. pelos órgãos de vigilância sa-
nitária e de meio ambiente.
Tratamento O processo de esterilização
O tratamento preliminar por vapor úmido, ou seja, au-
consiste na descontaminação toclavação, não necessita de
licenciamento ambiental. A Coleta e transporte
eficácia do processo deve ser externos
feita através de controles quí- Consistem na remoção
micos e biológicos, periódi- dos RSS do abrigo de resídu-
cos, e devem ser registrados. os (armazenamento externo)
Os sistemas de tratamento tér- até a unidade de tratamento
mico por incineração devem ou disposição final, utilizan-
obedecer ao estabelecido na Re- do-se técnicas que garantam
solução CONAMA nº 316/2002. a preservação das condições
de acondicionamento e a in-
Armazenamento tegridade dos trabalhado-
externo res, da população e do meio
49
Consiste na guarda dos reci- ambiente, devendo estar de
pientes de resíduos até a rea- acordo com as orientações
lização da etapa de coleta ex- dos órgãos de limpeza urbana.
terna, em ambiente exclusivo A coleta e transporte externos
com acesso facilitado para os dos resíduos de serviços de
veículos coletores. Neste local saúde devem ser realizados
não é permitido a manutenção de acordo com as normas NBR
dos sacos de resíduos fora dos 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
recipientes ali estacionados.
Disposição final
Consiste na disposição
de resíduos no solo, previa-
mente preparado para rece- passarem por este processo
bê-los, obedecendo a critérios devem ser triturados para que
técnicos de construção e ope- haja um aumento na eficiência
ração, e com licenciamento deste. Em seguida à trituração
ambiental de acordo com a Re- os RSS são imersos em desin-
solução CONAMA nº.237/97. fetantes por alguns minutos.
• Irradiação: neste caso,
TRATAMENTO há uma excitação da cama-
DOS RSS da externa dos elétrons das
O tratamento dos RSS é moléculas, devido á radiação
de extrema importância, pois ionizante, deixando-as car-
50
consiste na descontaminação regadas, sendo assim haverá
dos resíduos, através de meios um rompimento do material
químicos ou físicos que devem genético (DNA ou RNA) dos
ser feitos em locais seguros. microrganismos, resultan-
Esta etapa pode ser realizada do na morte dos mesmos.
através de diversas maneiras: Por fim, após todos es-
• Processos térmicos: tes processos, o material re-
através da realização da au- sultante é encaminhado para
toclavagem, incineração, pi- um aterro sanitário que pos-
rólise, ou até mesmo uso de sua licenciamento ambien-
aparelhos de micro-ondas. tal. Nos casos de municípios
• Processos químicos: que não possuem esta opção,
previamente os matérias à vem sendo muito utilizada a
implementação de valas sép- classificação que se determina
ticas, onde os RSS são deposi- quais as destinações adequa-
tados nestas valas escavadas das para cada tipo de resíduo.
no solo, que em seguida é re- Já quanto aos locais de destina-
vestida por uma manta plás- ção as normas específicas são:
tica impermeável, protegendo • ABNT NBR13896/97
assim contra possíveis conta- – Aterros de resíduos não pe-
minações ao meio ambiente. rigosos – Critérios para pro-
jeto, implantação e operação;
O DESTINO CORRETO PARA • ABNT NBR10157/87
O LIXO – Aterros de resíduos peri-
No Brasil existe uma gosos – Critérios para pro-
51
norma específica denomina- jeto, construção e operação;
da NBR10004 que trata dos Existem também normas es-
critérios para a classificação pecíficas sobre incineração,
dos resíduos de acordo com reciclagem e outras formas
sua composição e caracterís- de tratamento dos resíduos
ticas em duas classes: Classe que são empregadas antes da
1, para resíduos considerados disposição final, ou seja, os
perigosos (que podem ofere- resíduos coletados passam
cer algum risco para o meio por estas etapas e somente o
ambiente ou para o homem), que sobre delas (ou o que não
e Classe 2, para resíduos não pode ser mesmo aproveitado)
perigosos. É a partir desta é destinado para os aterros.
Assim, consegue-se aumen- não sejam uma forma de des-
tar a vida útil do mesmo. A tinação ideal, costumam ser
seguir um pouco mais sobre aceitos pelos órgãos ambien-
os diferentes tipos de aterros: tais (isso varia de Estado para
Estado) de forma temporária,
Aterro controlado enquanto o município procura
O Aterro Controlado é outras formas de destinação.
um local onde os resíduos são Podemos dizer, então, que os
descartados diretamente no aterros controlados são uma
solo (sem nenhuma imperme- espécie de transição entre os
abilização), porém recebe um lixões e os aterros sanitários,
52
certo controle para minimizar mas é importante frisar que os
seus impactos. Na maioria dos aterros controlados são ape-
casos, eles são apenas um li- nas uma forma de minimizar
xão que recebeu algumas ade- o impacto do descarte de re-
quações com o fim de atender síduos e atender a legislação
a legislação vigente. A dife- não constituindo de forma
rença entre estes e os lixões é alguma um meio adequado
que eles são cercados para im- do ponto de vista ambiental.
pedir a entrada de pessoas e
podem apresentar algum tipo Aterro sanitário
de controle para evitar a po- Geralmente denomina-
luição, como o monitoramen- -se de aterro sanitário o local
to do lençol freático. Embora para onde são destinados os
resíduos urbanos provenien- resíduos (separação dos ma-
tes do serviço de coleta mu- teriais recicláveis) e apenas o
nicipal, mas ele também pode que não pode mesmo ser reci-
receber alguns resíduos indus- clado é enviado para o aterro.
triais não perigosos (Classe II),
podendo ser chamado também COLETA SELETIVA
de “Aterro Classe II”. O solo do É um sistema de reco-
local onde será despejado o lhimento de materiais reciclá-
resíduo deve ser impermeabi- veis, tais como: papéis, plásti-
lizado e são implantadas cana- cos, vidros, metais e orgânicos,
letas para coleta do chorume previamente separados na
que será enviado para uma fonte geradora. Estes mate-
53
Estação de Tratamento de Es- riais são vendidos às indús-
goto (ETE). Também é feito o trias recicladoras ou aos su-
monitoramento do lençol freá- cateiros. As quatro principais
tico e das emissões atmosféri- modalidades de coleta seletiva
cas, podendo haver a captação são: domiciliar, em postos de
dos gases gerados no ater- entrega voluntária (PEV), em
ro para geração de energia. postos de troca e por catado-
O local de despejo dos resídu- res (SERVIÇO BRASILEIRO DE
os deve ser protegido das chu- RESPOSTAS TÉCNICAS, 2006).
vas e o resíduo, compactado
e enterrado todos os dias. Ge-
ralmente é feita a triagem dos
Como implantar a coleta para o recolhimento dos ma-
seletiva teriais selecionados e que de-
Inicialmente, é necessá- verão ser encaminhados para
ria a conscientização de todos as usinas de reciclagens (PLA-
para a busca de soluções para NETA PLÁSTICO, [200-?]).
o problema. Isto é possível A separação do lixo
através de palestras, manual reciclável do não reciclável
de coleta seletiva e cartazes No cotidiano de nossas cida-
demonstrando as vantagens des, são produzidas milhares
da reciclagem, da preservação de toneladas de lixo. Há muito
dos recursos naturais e a não tempo este resíduo é um dos
54
poluição do meio ambiente grandes problemas que o po-
(PLANETA PLÁSTICO, [200-?]). der público e a sociedade têm
Na próxima fase, é necessá- enfrentado, buscando soluções
rio sinalizar e disponibilizar que nem sempre atendem as
coletores específicos para necessidades. Em razão disso,
cada tipo de material em lu- ocorre a degradação do meio
gar comum a todos e de fácil ambiente: como as contamina-
acesso. Hoje, além dos cole- ções de nossos rios, a poluição
tores, é possível disponibi- do ar, ruas sujas, proliferação
lizar sacos de lixos nas co- de insetos, ratos etc (PLA-
res-padrão de cada material NETA PLÁSTICO, [200-?]).
Na última fase é necessário ter A solução mais eficiente é a se-
um sistema pré-determinado paração dos materiais reciclá-
veis para o reaproveitamento, de energia e são reduzidos
transformando o problema 10% no consumo de água;
do lixo em solução econômi- • As vantagens da recicla-
ca e social. Para que isto seja gem são muitas, mas, acima
possível, é preciso que todos de tudo, ela melhora a qua-
participem colaborando com lidade de vida, minimiza os
o programa de coleta seletiva. efeitos da poluição no plane-
ta, gera empregos e rendas,
Benefícios da além de valorizar as empre-
Coleta Seletiva sas ambientalmente corretas.
• Para 75 latas de aço, recicla-
das, preserva-se uma árvore Materiais recicláveis
55
que seria usada como carvão; Os principais materiais
• Para cada tonelada de pa- recicláveis são: papéis, plásti-
pel reciclado, evita-se a cos, vidro e metal. Todos deve-
derrubada de 16 a 30 ár- rão ser separados e colocados
vores adultas, em média; em coletores ou sacos plásticos,
• A cada 100 toneladas de de preferência na cor padrão
plástico reciclado, evita-se de cada material conforme re-
a extração de 1 tonelada de solução do Conselho Nacional
petróleo e a economia em do Meio Ambiente (CONAMA)
torno de 90% de energia; nº 275, de 25 de abril de 2001.
• Com 10% de vidro reci-
clado, economizam-se 4%
Materiais não-recicláveis tipo de material, como acon-
Lixo orgânico ou úmido: tece na Europa onde o sistema
são restos de comidas, cas- de 4 cores surgiu. Aqui o mes-
cas de frutas e legumes etc.; mo caminhão vai coletar todos
Rejeitos: lenços e guarda- os materiais recicláveis (GON-
napos de papel, absorven- ÇALVES; PINHEIRO; [200?]).
te e papel higiênico, fral- Quem observa a coleta se sen-
das, papéis sujos, espelhos, te frustrado após o esforço de
cerâmicas, porcelanas etc; separar por cores. Ademais a
Resíduos especiais: pi- comercialização dos reciclá-
lhas e baterias; veis se dá após uma separação
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Resíduos hospitalar: curativos, muito mais fina. Os plásticos,
gazes, algodão, seringas etc.; por exemplo, deverão ser se-
Lixo químico ou tóxico: em- lecionados por tipo e cor e só
balagens de agrotóxico. então enfardados para a co-
mercialização. Há mais de 300
Coleta Seletiva - Cores tipos de plásticos. Da mesma
Mais importante que as forma os papéis, são separa-
cores e o número de coletores é dos por tipo: papel branco, re-
a coerência com o que vem an- vista, jornal, papelão, papelão
tes e o que vem depois. O fato é com impressão de um lado, pa-
que na maioria das vezes a co- pelão com impressão dos dois
leta não é multiseletiva, ou seja, lados. Ou seja: mesmo que a
não há uma coleta para cada separação na fonte seja feita
em quatro cores terá de haver operativas, escolas, igrejas,
uma nova separação (GON- organizações não-governa-
ÇALVES; PINHEIRO; [200?]). mentais e demais entidades in-
A escolha da cor da lixei- teressadas (CONAMA; 2001).
ra dever ser coerente com
a geração, com a logísti- PLÁSTICO
ca e com a cultura local. Cor vermelha
A Resolução 275 de 25 de abril Reciclável: Copos; garra-
2001 do Conselho Nacional fas; sacos/sacolas; frascos
do Meio Ambiente – CONAMA de produtos; tampas; potes;
estabelece que: Os programas canos e tubos de PVC; em-
de coleta seletiva, criados e balagens pet (refrigeran-
57
mantidos no âmbito de órgãos tes, suco, óleo, vinagre etc);
da administração pública fe- Não reciclável: Tomadas; ca-
deral, estadual e municipal, bos de panelas; adesivos; es-
direta e indireta, e entidades puma; embalagens metaliza-
paraestatais, devem seguir das (biscoitos e salgadinhos).
o padrão de cores estabele-
cido em anexo à resolução. METAL
Fica recomendada a ado- Cor amarela
ção de referido código de co- Reciclável: Tampinhas de gar-
res para programas de co- rafas; latas; enlatados; panelas
leta seletiva estabelecidos sem cabo; ferragens; arames;
pela iniciativa privada, co- chapas; canos; pregos; cobre;
Não reciclável: Clipes; gram- VIDRO
pos; esponja de aço; aerossóis; Cor verde
latas de tinta; latas de verniz; Reciclável: Garrafas; potes de
solventes químicos; inseticidas. conservas; embalagens; frascos
de remédios; copos; cacos dos
PAPEL produtos citados; pára-brisas;
Cor azul Não reciclável: Portas de vi-
Reciclável: Jornais e revistas; dro; espelhos; boxes tem-
listas telefônicas; papel sulfi- perados; louças; cerâmicas;
te/rascunho; papel de fax; fo- óculos; pirex; porcelanas; vi-
lhas de caderno; formulários dros especiais (tampa de for-
58
de computador; caixas em no e microondas); tubo de TV.
geral (ondulado); aparas de Conforme legislação é obriga-
papel; fotocópias; envelopes; tória a utilização do código de
rascunhos; cartazes velhos; cores nos programas de coleta
Não reciclável: Etiquetas ade- seletiva, criados e mantidos no
sivas; papel carbono; papel âmbito de órgãos da adminis-
celofane; fita crepe; papéis sa- tração pública federal, estadual
nitários; papéis metalizados; e municipal, direta e indireta e
papéis parafinados; papéis entidades paraestatais, porém
plastificados; guardanapos; bi- no caso da iniciativa privada,
tucas de cigarros; fotografias. cooperativas, escolas, igrejas,
organizações não-governa-
mentais e demais entidades é
somente recomendada à ado-
ção de referido código de cores
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LISTA DE
IDENTIFICAÇÃO
DE RESÍDUOS
• GRUPO A3
62
(X) peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de
fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas
ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional
menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou
legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
• GRUPO A4
(X) kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando
descartados.
(X) filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; mem-
brana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesqui-
sa, entre outro similares.
(X) sobras de amostras de laboratório e seus recipientes con-
tendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que
não contenham e nem seja suspeitos de conter agentes Clas-
se de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e
risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou
cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com sus-
peita de contaminação com príons.
( ) resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração,
lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que
gere este tipo de resíduo.
(X) recipientes e materiais resultantes do processo de assistên-
cia à saúde, que não contenha
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sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
(X) peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos pro-
venientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomo-
patológico ou de confirmação diagnóstica.
( ) carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos pro-
venientes de animais não submetidos a processos de experi-
mentação com inoculação de microrganismos, bem como suas
forrações.
(X) bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-
-transfusão.
• GRUPO A5
(X) órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortan-
tes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção
à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de
contaminação com príons.
GRUPO E - PERFUROCORTANTES
OU ESCARIFICANTES
(X) lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro,
brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de
bisturi, lancetas.
(X) tubos capilares, micropipetas.
(X) lâminas e lamínulas, espátulas.
(X) utensílios de vidros quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas
de Petri.
( ) outros similares.
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REFERÊNCIAS