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Como montar

uma sex shop

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Elisa Costa F. Rosa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. Localização ........................................................................................................................................... 5

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 11

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 14

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 19

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 20

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 22

10. Automação .......................................................................................................................................... 23

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 25

12. Investimento ........................................................................................................................................ 26

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 27

14. Custos ................................................................................................................................................. 29

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 31

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 32

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 33

18. Eventos ............................................................................................................................................... 37

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 38

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 38

21. Glossário ............................................................................................................................................. 39

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 41

23. Características .................................................................................................................................... 43

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 45

25. Fonte ................................................................................................................................................... 46

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 46


Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
50

51

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
27. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

28. Sites Úteis ...........................................................................................................................................


Sumário
Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Conheça dicas úteis sobre mercado, planejamento e estrutura da loja para quem
deseja iniciar nesse ramo.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócios e sim do ambiente no qual este negócio está
inserido. O objetivo dos tópicos é dar uma visão geral de como um negócio se
posiciona no mercado e contribuir para responder as perguntas como: quais as
variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis
de mercado? Como levantar as informações necessárias para tomar a decisão de
empreender neste segmento? Para saber como elaborar um Plano de Negócios,
procure a Unidade do Sebrae mais próxima ou acesse Como elaborar um plano de
negócios no
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5f6
dba 19baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf

Sex Shop (traduzindo literalmente: Loja do Sexo) é uma loja onde são comercializados
produtos com fins eróticos, íntimos e sexuais. Fazem parte dos produtos vendidos na
loja: roupas íntimas, vibradores, gel para massagens, cremes eróticos, bonecas
infláveis, calcinhas comestíveis, acessórios para sadomasoquismo, preservativos entre
outros.

A liberdade sexual a partir dos anos 60, com o surgimento da pílula anticoncepcional,
possibilitou o surgimento desse tipo de empreendimento, onde o sexo passa a ser
tratado como uma forma natural de prazer e diversão íntima.

Para muitas pessoas frequentar Sex Shops ainda pode ser um tabu. Enquanto outras
encaram isso com muita naturalidade.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
O primeiro registro de uma loja desse ramo foi na Alemanha em 25 de dezembro de
1962, e recebeu o nome de Instituto de Higiene Conjugal, fundada pela ex-aviadora
Beate Uhse-Rotermund, depois do sucesso alcançado vendendo alguns itens como
cremes e preservativos porta a porta e através de catálogos pelo correio.

Esta Ideia de Negócio tratará de uma loja física de Sex Shop.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
Em 2015, apenas no Brasil, a área de produtos eróticos cresceu 8% em relação aos
anos anteriores e soma 9,5 milhões de itens vendidos por mês no país, o que gira em
torno de R$ 80 milhões mensais, de acordo com o jornal O Globo. Assim como comer,
beber e dormir, o sexo é uma necessidade básica do ser humano e, por isso, o
mercado é muito promissor.

De acordo com Paula Aguiar, presidente da ABEME, em artigo lançado no site da


instituição, o setor sensual e erótico brasileiro tem destaque no cenário mundial, não

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Apresentação / Apresentação / Mercado
apenas por sua grandiosidade e inovação, mas também pela criatividade,
principalmente no setor de cosmética sensual, sendo ainda referência mundial em
lingerie sexy.

O setor vem apresentando uma rápida profissionalização e há uma preocupação com


a qualidade dos itens comercializados e os benefícios dos produtos eróticos para a
saúde e bem estar sexual dos consumidores. Ainda segundo a insituição, a clientela
feminina tem representatividade de 68% nos 11 mil pontos de venda em todo o país,
sendo 33% só em São Paulo, estado responsável também pelo maior pátio fabril da
America Latina. Os lançamentos foram os principais responsáveis por atingir o
crescimento de 2,8% em 2016. O recém-chegado consumidor gospel também foi
relevante, pois alguns estabelecimentos registraram que até 30% de seus
consumidores eram evangélicos com o surgimento de produtos sensuais
gospel,surgindo como tendência a ser um forte mercado consumidor no Brasil.

Algumas curiosidades sobre o mercado erótico no Brasil, segundo a ABEME*:

• a cada dez consumidores, sete são mulheres;

Sobre as consumidoras:

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Apresentação / Apresentação / Mercado
- 49% têm de 18 a 25 anos

- 33% têm de 26 a 35 anos

- 33% namoram

- 45% são casadas

Volume de vendas:

- Classe A, 11%

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
- Classe B, 30%

- Classe C, 28%

*Fonte: https://youtu.be/ecAg5LgG3OM

3. Localização
A localização de uma Sex Shop é algo fundamental para o sucesso do
empreendimento. Por ser um ramo em que muitas pessoas se sentiriam constrangidas
caso encontrassem com conhecidos, recomenda-se que a localização da loja seja em
um bairro comercial e com boa circulação de pessoas. É importante que seja longe de
ambientes frequentados por crianças e adolescentes, pois é proibida a entrada de
menores de 18 anos.

Esta ideia de negócio trata de uma loja física, para isso é indicado que se procure uma
boa localização para seu estabelecimento. Procure um local em um shopping (por que
não?) ou avenida que já tem lojas com itens para público feminino de compras
frequentes, tais como lojas de roupas, lojas de sapatos, spas e salões de beleza.
Pense no fluxo de pessoas no local e também a possibilidade de vagas de
estacionamento.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Pontos de atenção na escolha do imóvel onde a empresa será instalada:

a) A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os


objetivos definidos pelo empreendedor. É preciso estar atento ao custo do aluguel,
prazo do contrato, reajustes e reformas a fazer.

b) Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à


localização, capacidade de instalação, características da vizinhança, serviços de água,
luz, esgoto, telefone, transporte etc.

c) Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades


que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel.

d) Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas


de risco. Consulte a vizinhança a respeito.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
e) Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área, que deverá estar
devidamente regularizada. As atividades econômicas da maioria das cidades são
regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU), que determina o tipo de atividade
que pode funcionar em determinado endereço.

A consulta de local junto à Prefeitura deve atentar para:

• se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;

• se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento do


Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;

• se os pagamentos do IPTU referente ao imóvel estão em dia;

• no caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros e


outdoors, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o
licenciamento das mesmas;

• exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.

Caso opte por fazer também uma loja virtual, procurar uma plataforma que tenha um
bom sistema de e-commerce, e pode ser feita uma forma mista, agregando loja virtual
e física. O Sebrae possui cursos que podem ajudar o empreendedor nessa área, basta

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
acessar o portal www.sebrae.com.br .

4. Exigências Legais e Específicas


Para o mercado erótico, não existe normas técnicas específicas ou regulamentações.
Então, a legislação a ser seguida deve ser a mesma para o comércio de maneira geral.

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador -


profissional legalmente habilitado - para elaborar os atos constitutivos da empresa,
auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher
os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

O contador pode se informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas,


no momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a
profissionais indicados por empresários com negócios semelhantes.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as


devidas inscrições. As etapas do registro são:

Registro de empresa nos seguintes órgãos:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
• Junta Comercial;

• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

• Secretaria Estadual da Fazenda;

• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao


recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).

• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


INSS/FGTS”.

• Corpo de Bombeiros Militar.

• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o
caso) para fazer a consulta de local.

• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o


Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal
a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal
fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).

• Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a


vistoria das instalações e equipamentos.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a
relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação
entre consumidores e fornecedores.

O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação


de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos
ou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociação
estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido
satisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.

Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código
Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.

Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer
cobranças de dívidas.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena
Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de
2007.

Outro ponto importante inerente ao negócio trata-se da regulamentação de alguns


produtos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os cosméticos
eróticos não recebem essa classificação pela Agência. Eles são avaliados como
cosméticos comuns ou como produtos de saúde. A avaliação da Anvisa garante
apenas que eles são apropriados para o consumo. Os efeitos prometidos durante o
atendimento pessoal ou pela internet não são testados. Mas o registro afasta riscos
maiores, por isto, é extremamente importante só comercializar produtos registrados
pela Anvisa. Isso acontece porque a Anvisa regulamenta apenas produtos que tenham
relação com a saúde, como os géis que ajudam na lubrificação, por exemplo, por levar
em conta que existem pessoas com essa dificuldade. Os demais não têm relação com
a Anvisa.

5. Estrutura
A área total de uma Loja Sex Shop deve conter espaço para as vitrines (para expor
lingeries, cremes e alguns acessórios devidamente selecionados), espaço para
exposição de produtos para mostruário e testes (como cremes, por exemplo) e estoque
para armazenamento de mercadorias. Recomenda-se área média de 50m2, com
flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio.

Os ambientes podem ser divididos em:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
• área para a exposição de produtos,

• área de vendas (com balcão de atendimento, caixa e entrega de produtos) com


provador de roupas,

• escritório

• banheiros

• depósito para estoque.

É conveniente que o negócio permita o autoatendimento do cliente (com placas


informativas), pois muitas pessoas não se sentem confortáveis interagindo com o
vendedor. O empreendedor deve planejar o mostruário de produtos no começo da loja,
com gôndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo e dentro das normas
de segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

Também deve haver espaço para um balcão vitrine e atendimento pelo vendedor. Este
balcão serve para exposição e venda de objetos e acessórios, além de permitir a
demonstração de produtos.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
A vitrine deve estar disposta de forma organizada, uma boa variedade de produtos.
Porém, em locais pouco seguros, a fachada deve ter dispositivos adicionais de
segurança como alarmes, câmeras de vigilância e grades de ferro. É importante que as
vitrines externas e as portas bloqueiem a visão para o interior da loja, preservando a
privacidade dos clientes.

Pense em uma decoração de bom gosto e evite imagens de sexo explícito ou objetos
fálicos nas vitrines.

O escritório destina-se ao atendimento a clientes especiais e fornecedores, além de


funcionar como local de trabalho do proprietário. Deve ser composto por uma mesa de
trabalho, cadeiras e microcomputador.

Todo o ambiente deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar
conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso
deve combinar com a imagem que se deseja passar. Carpetes e tapetes proporcionam
sensação de sensualidade e aconchego, enquanto granito e porcelanato oferecem luxo
e sofisticação ao ambiente.

As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados para
ambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas
especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
O projeto de iluminação é muito importante. Recomenda-se luz indireta para criar um
ambiente discreto. Caso necessário, podem ser utilizados pontos específicos para uma
iluminação mais forte, de modo que facilite, por exemplo, a leitura de embalagens e
manuais.

Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar a


definir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da loja,
orientando em questões sobre layout, ergometria, fluxo de operação, iluminação,
ventilação etc.

Se possível monte uma sala de cursos ou palestras com programação específica como
cursos de pompoarismo, sedução, massagem tântrica ou autoestima. Pode-se também
locar para reunião de mulheres, chás de lingerie ou cursos de dança sensual.

6. Pessoal
O número de funcionários varia de acordo com o tamanho do empreendimento. Para a
estrutura anteriormente sugerida, uma loja Sex Shop exige a seguinte equipe:

- Proprietário: responsável pelas atividades administrativas, financeiras e da prestação


dos serviços. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do processo produtivo e
do mercado.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Administrativo: responsável pelo apoio aos vendedores, controle de estoque e
execução de tarefas administrativas.

- Vendedores: responsável pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. O


ideal é ter um homem e uma mulher, para que clientes de ambos os sexos se sintam à
vontade. Suas principais qualidades devem ser:

• Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;

• Entender as necessidades dos clientes;

• Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Conhecer as tendências do mercado;

• Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;

• Transmitir confiabilidade, discrição e carisma;

• Atualizar-se sobre as novidades do segmento;

• Zelar pelo bom atendimento após a compra.

O fator humano é muito importante para o sucesso de qualquer empreendimento. O


conhecimento técnico dos funcionários sobre os produtos disponíveis no Sex Shop,
garante a excelência dos serviços prestados, componente fundamental para a
consolidação da empresa no mercado. A contratação de vendedores competentes e
com boa experiência sustenta a qualidade do serviço prestado. Os funcionários devem
ser qualificados e comprometidos com o trabalho.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
O atendimento é um item que merece atenção especial do empreendedor, visto que
nesse segmento de negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com
os clientes, principalmente os corporativos. E os clientes satisfeitos ajudam na
divulgação do serviço para outras pessoas.

De acordo com o horário de funcionamento e com o volume de trabalho, pode ser


necessária a contratação de mais vendedores. Esta expansão do negócio precisa ser
planejada conforme o aumento do faturamento.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o


nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os
custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. Além do aspecto técnico, a
capacitação dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:

• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;

• Agilidade e presteza no atendimento;

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da loja;

• Motivação para crescer juntamente com o negócio;

• Conhecimento sobre educação e assuntos sexuais.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores


nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao


seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do
setor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações
sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
7. Equipamentos
Os equipamentos básicos para a instalação de um Sex Shop são:

• Vitrines e gôndolas

• Balcão vitrine;

• Móveis e materiais de escritório: quatro cadeiras e uma mesa;

• Espelhos;

• Aparelhos de ar condicionado;

• Microcomputador (3), impressora (1), telefone (3) e internet.

Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação,


decoração, circulação, ventilação e iluminação.

Na área externa, deve-se atentar para a fachada, letreiros, entradas, saídas e


estacionamento.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

• Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

• Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período


de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.

• Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.

O estoque de mercadorias é muito importante para o sucesso do Sex Shop. O


empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e vender artigos com alto giro de
estoque. Os principais produtos procurados em Sex Shop, de acordo com a ABEME
(Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual) são:

1º - Lubrificante Anal

2º - Gel excitante feminino

3º - Gel retardador da ejaculação

4º - Anel peniano (com ou sem vibrador)

5º - Gotas Afrodisíacas ou bebidas energéticas e Bomba Peniana (desenvolvedor


peniano)

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Procure fornecedores estabelecidos e com produtos de qualidade, assim evitará
problemas futuros, aconselha Paula Aguiar, presidente da ABEME.

9. Organização do Processo Produtivo


O processo de comercialização dos produtos de uma sex shop pode ser dividido em
duas etapas:

• Aquisição de mercadorias: no comércio, “vender bem” significa, acima de tudo,


“comprar bem”. O empreendedor deve ter perspicácia e sensibilidade para identificar
oportunidades de aquisição que não demandarão muito tempo ou esforço para a
revenda. A aquisição de mercadorias deve ser bem planejada e pode variar de acordo
com as características do estabelecimento, e especialmente, com os hábitos de
consumo da clientela. A negociação com fornecedores e distribuidores deve buscar
condições favoráveis de preço e prazo de pagamento.

• Atendimento e venda: na loja, os produtos devem ser separados em setores, de


preferência com etiquetas de preços e códigos de barra. A organização é fundamental
para o cliente encontrar com rapidez o que procura. Vendedores capacitados podem
complementar o autoatendimento, sempre com prestatividade e cortesia. A atividade
comercial necessita de profissionais que apresentem e orientem a compra dos clientes,
buscando alternativas existentes no estoque.

As atividades da loja também englobam os processos de administração, finanças e


gestão de recursos humanos.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
A gestão administrativa e financeira abrange o faturamento, o controle de caixa, o
controle de contas a receber e cobranças, a compra de insumos, o controle de contas
a pagar de fornecedores e a prestação de informações ao escritório contábil. Já a
gestão de recursos humanos compreende a admissão, rescisão, treinamento e
pagamento de funcionários.

10. Automação
Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar
o empreendedor na gestão de uma loja de uma Sex Shop (vide
http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas
opções:

• Atrex;

• Avante – Sistema de Controle de Loja;

• BitLoja Plus;

• CallSoft Informatize Empresarial;

• Dataprol Sistema Comercial Integrado;

• Elbrus Light Light;

• Emporium Lite;

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Empresarial Master Plus;

• Loja Fácil – Easystore;

• LojaSoft;

• REPTecno Comercial Plus;

• REPTecno Loja Plus;

• SisAdven;

• SisAdvenPDV;

• SisGEF – Loja Comercial;

• Sistema de Gerenciamento de Vendas.

Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço
cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal
municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo
fornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:

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Canais de Distribuição
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Controle de mercadorias;

• Controle de taxa de serviço;

• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta


corrente);

• Emissão de pedidos;

• Lista de espera;

• Organização de compras e contas a pagar;

• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da loja.

Além da informatização nos processos administrativos, verificar a automação de itens


como iluminação, segurança (câmeras de seguranças, alarmes etc), entre outros.

11. Canais de Distribuição


Considerando a loja física, o principal canal de distribuição é a própria loja, onde se
encontra o estoque dos produtos. A loja pode ampliar os canais de distribuição por
meio de:

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Revendedores: por que não fazer um catálogo e fazer parceria com vendedoras que
já trabalham com vendas de porta em porta?

• Venda pela internet, por comércio eletrônico com site da Loja.

• Venda por consultoria sensual no whatsapp.

• Venda em eventos para mulheres ou chás de lingerie.

• Venda em bazares ou grêmios de empresas.

12. Investimento
O investimento será muito variável. Depende do valor disponibilizado pelo
empreendedor, porte do empreendimento e estoque inicial.

O valor a ser investido num novo negócio envolve um conjunto de fatores, identificados
ao longo do processo de instalação do empreendimento. O investimento para o início
das atividades varia de acordo com o porte do empreendimento e os produtos e
serviços que serão oferecidos. São investimentos iniciais comuns a uma empresa
deste segmento:

• MEI – R$ 1.000,00

• Microempresa– R$ 20.000,00

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Empresa de Pequeno Porte – R$ 50.000,00

Antes de montar sua empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano


de Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser mais
detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado.

O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do negócio


também deve ser considerado neste planejamento. Nessa etapa, é indicado que o
empreendedor procure o Sebrae para consultoria adequada ao seu negócio, levando
em conta suas particularidades.

O empreendedor também poderá basear-se nas orientações propostas por


metodologias de modelagem de negócios, em que é possível analisar o mercado no
qual estará inserido, mapeando o segmento de clientes, os atores com quem se
relacionará, as atividades chave, as parcerias necessárias, sua estrutura de custos e
fontes de receita.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da
empresa para suportar as oscilações de caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos
clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital
de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a
conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro
em caixa. Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-
obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem
somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a
necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de
dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de
vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o
lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para
complementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos
recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os
prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é
negativa.

Assim, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para
honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto,
retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter
problemas com seus pagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

Para uma loja de Sex Shop, a necessidade de capital de giro é baixa, correspondendo
a 10% do investimento inicial. Isso porque os desembolsos para fornecedores podem
ser parcelados e programados conforme a previsão de receita. E os artigos mais caros
podem ser adquiridos mediante encomenda, após o pagamento do cliente.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção.

Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou


produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. Entre essas
despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

• Custos variáveis: São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida
ou vendida, na mesma proporção.

• Custos fixos São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da
estrutura do negócio.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir um Sex Shop pode ser muito diferente de estado para estado,
mas independentemente do local devem englobar:

• Salários, comissões e encargos

• Tributos, impostos, contribuições e taxas

• Aluguel, taxa de condomínio, segurança

• Água, luz, telefone e acesso a internet

• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários

• Assessoria contábil

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
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• Propaganda e publicidade da empresa

• Aquisição de matéria-prima e insumos

• Despesas com vendas

• Despesas com armazenamento e transporte

• Quaisquer outros gastos

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios


de valor agregado. No caso de um Sex Shop, há algumas oportunidades de
diferenciação, tais como:

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Divulgação
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Especialização em determinadas linhas de produtos;

• Especialização em determinados públicos como GLBTT, idosos ou religiosos;

• Cursos de massagens tântricas, danças sensuais, strip tease;

• Animações em chás de lingerie;

• Palestras sobre assuntos afins;

• Vendas pela internet.

16. Divulgação
A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma Sex Shop. As
campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento da empresa, à sua
região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas
ações mercadológicas acessíveis e eficientes:

• Participar de feiras do setor;

• Anunciar em jornais e rádio;

• Oferecer descontos e pacotes promocionais para produtos combinados;

• Realizar parcerias com salões de beleza e spas;

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Utilizar as redes sociais para divulgação dos produtos;

• Montar um website com a oferta de produtos.

O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar
as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes
satisfeitos e bem atendidos. Seguem algumas dicas para manter os custos
controlados:

• Comprar pelo menor preço;

• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;

• Evitar gastos e despesas desnecessárias;

• Manter equipe de pessoal enxuta;

• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

17. Informações Fiscais e Tributárias


A Sex Shop é entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) 4789-0/99, como COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRODUTOS
NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, assim, poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído
pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade
não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa,
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte
e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Atividades MEI : Comerciante de Artigos Eróticos Nesse regime, o empreendedor


poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um
documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é
gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);

CSLL (contribuição social sobre o lucro);

PIS (programa de integração social);

COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);

ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);

INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do

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• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;

• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Havendo


receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento
incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamentos Legais:
Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs
127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples
Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Os principais eventos do setor são:

Feira erótica: http://www.feiraerotica.com/

Feira de negócios: Erofame.de

Asia Adult Expo: www.asiaADULTexpo.com

Laexpo: http://lalexpo.com/index.php/inicio

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
ADC Expo: http://en.adc-expo.com/

Venus Berlin: https://www.venus-berlin.com/

A ABEME, Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual


disponibiliza a agenda nacional de eventos, cursos de capacitação e treinamentos de
produtos em seu site www.abeme.com.br.

19. Entidades em Geral


A única entidade do setor no Brasil é a Associação Brasileira de Empresas do Mercado
Erótico e Sensual (ABEME), que representa o mercado erótico brasileiro. Congrega o
mercado brasileiro e atua em todo o país. https://www.abeme.com.br/sobre-abeme/

20. Normas Técnicas


As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,
desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e
glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos
de ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas técnicas).

Não há normas técnicas para produtos eróticos, nem sequer terminologia reconhecida
para os produtos eróticos e os negócios no Brasil até o momento.

21. Glossário
Cisgênero: Identifica-se com o mesmo gênero que lhe foi dado no nascimento
Expressão (ou Performance) de Gênero: Refere-se às maneiras que as pessoas usam
para expressar seu gênero em sociedade, desde o uso de roupas e acessórios até
detalhes físicos, como os gestos, as atitudes e o timbre da voz.

Gênero: Conjunto de características sociais e culturais ligadas às percepções de


masculino e feminino

Identidade de gênero: É o gênero com que a pessoa se identifica. Há quem se perceba


como homem, como mulher, como ambos ou mesmo como nenhum dos dois gêneros:
são os chamados não binários

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Masoquismo: Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas
humilhações. Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu
sofrimento ou humilhação.

Orientação sexual: Depende do gênero pelo qual a pessoa desenvolve atração sexual
e laços românticos:

Heterossexual: Por alguém de outro gênero Homossexual: Por alguém do mesmo


gênero

Bissexual: Por ambos

Sadismo: Perversão sexual em que a satisfação depende do sofrimento físico ou moral


infligido a outrem. Prazer em fazer ou ver sofrer outrem.

Sensualidade: Qualidade do que é sensual. Volúpia. Lascívia. Lubricidade. Luxúria.

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Sexualidade: Qualidade do que é sexual. Modo de ser próprio do que tem sexo.

Tantra, yoga tântrico ou tantrismo: filosofia comportamental de características


matriarcais, sensoriais e desrepressoras. Essencialmente, a prática tem, por objetivo, o
desenvolvimento integral do ser humano nos seus aspectos físico, mental e espiritual

Transexual e/ou transgênero: Identifica-se com um gênero diferente daquele que lhe
foi dado no nascimento

22. Dicas de Negócio


• Escolha um local distante de escolas e creches, e local de grande frequência de
menores de idade.

• Não venda para menores de 18 anos.

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• Pense em uma decoração de bom gosto e evite imagens de sexo explícito nas
vitrines.

• Procure fornecedores estabelecidos, reconhecidos e com produtos de qualidade.

• Na linha de cosméticos, faça questão de produtos registrados no Ministério da Saúde


e na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

• É ideal ter ao menos dois vendedores, uma homem e uma mulher, para que os
clientes de ambos os sexos sejam atendidos sem se sentirem intimidados.

• Treine os funcionários para que saibam explicar aos clientes como usar os produtos.

• Forneça uniformes aos funcionários.

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• Os atendentes não podem ser pessoas preconceituosas.

• Pense em oferecer palestras, cursos ou realizar eventos como forma de incrementar


a receita.

• Crie um site de vendas pela internet como estratégia para elevar o faturamento. Mas,
lembre-se que, para isso, precisará ter um bom estoque de cada peça e logística para
as entregas.

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios


(http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI86718-17180,00-
DICAS+PARA+ABR IR+UMA+SEX+SHOP.html )

23. Características
Neste segmento, o empreendedor precisa, fundamentalmente, ter tino comercial.
Também precisa estar atento às tendências do setor e hábitos dos clientes. Deve
identificar os movimentos deste mercado e adaptá-los à sua oferta, reconhecendo as
preferências dos clientes e renovando continuamente a oferta de produtos.

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Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar no
sucesso do empreendimento:

• Busca constante de informações e oportunidades;

• Iniciativa e persistência;

• Comprometimento;

• Qualidade e eficiência;

• Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos;

• Planejamento e monitoramento sistemáticos;

• Independência e autoconfiança;

• Senso de oportunidade;

• Conhecimento do ramo;

• Liderança.

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24. Bibliografia
AGUIAR, Paula et al. Guia Gospel para Sexshops e Consultoria para Casais. E-book:
ABEME, 2015.

AGUIAR, Paula et al. Sex Shops Leis e Regulamentações.E-book: ABEME, 2015.

AGUIAR, Paula et al. SexShop Na Sacola Guia de Negócios. E-book: ABEME, 2011.

MORIN, Jack. A mente erótica. Brasil: Rocco. 1997. 411p.

SEGAL, Mendel. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1976. 253 p.

STANTON, William J. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,


1984. 512 p.

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TOMANINI, Cláudio et al. Gestão de vendas. São Paulo: Ed. FGV, 2004. 148 p.
(Marketing das publicações FGV management)

Entrevista com Paula Aguiar, presidente da ABEME no dia 25/09/2017.

25. Fonte
O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que
possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições
financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que
são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o
Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios,
desde que atendidas alguns requisitos preliminares. Maiores informações podem ser
obtidas na página do Sebrae na web:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/ferramenta-facilita-acesso -ao-
credito-para-os-pequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

26. Planejamento Financeiro


Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um
sucesso. Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que
haja um controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência
em razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão

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listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

FLUXO DE CAIXA

O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do


acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de
caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do
negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.
A medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de
caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o
empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.

CAPITAL DE GIRO

Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros reservado
para que o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto.
No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser premissa sua
boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar compromissos imediatos
ou lidar com problemas de última hora.

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PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais


se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de
gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas
contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil
reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o
fracasso empresarial.

DESPESAS

O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água,
luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de
equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a
lucratividade do negócio.

RESERVAS/PROVISÕES

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um
percentual do lucro mensal - sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em
questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá
necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de
recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para
cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.

EMPRÉSTIMOS

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para


alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar
atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te
cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de
administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de
juros.

OBJETIVOS

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando


amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecuçaõ dos objetivos financeiros
estabelecidos.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES

As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de


gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá
consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada
for a suas necessidades.

27. Soluções Sebrae


Programa varejo fácil - gestão do visual de loja:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/programa-varejo-facil-visual-de-
loja,e4764bbfa8c98510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Atendimento ao cliente: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/atendimento-


ao-cliente,f6424bbfa 8c98510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Como vender mais e melhor http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/como-


vender-mais-e-melhor,c1796d 6eddca8510VgnVCM1000004c00210aRCRD

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Curso sobre Gestão de Estoque Gestão de Estoques Na Medida:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/gestao-de-estoques-na-medi
da,b7a49aca093f3510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Mantendo o estoque em dia:


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/mantendo-o-estoque-em-dia,1e7a66
2493ba8510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Como elaborar o controle de estoque de mercadorias:


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-o-controle-de -
estoque-de-mercadorias,8e80438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD

Cinco pecados da gestão de estoque:


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/os-cinco-pecados-da-gestao- de-
estoque,e55075d380a9e410VgnVCM1000003b74010aRCRD

28. Sites Úteis


Não há informações disponíveis para este campo.

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