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Como profissionalizar uma

empresa? Entenda em 8
passos
blog.gs1br.org
Quando uma empresa quer entrar em um ciclo de crescimento, conso­
lidar sua presença perante seu público­alvo, alcançar novos clientes e 
ser mais competitiva, um caminho é irreversível: sair da gestão infor­
mal e migrar para um modelo mais eficiente, e é sobre isso que este 
post trata. Vamos abordar como profissionalizar uma empresa e, com 
isso, dotá­la de melhores condições para suprir as expectativas do 
mercado. Confira!

Como perceber que é a hora de


profissionalizar uma empresa
Mas como uma empresa pode saber se é hora de começar a profissio­
nalizar seu modelo de atuação? Bem, alguns momentos são emblemá­
ticos para um empreendimento e exigem mudanças rápidas antes que 
você perca a oportunidade de atingir patamares mais altos em relação 
aos alcançados até agora.

Uma dessas ocasiões ocorre quando você percebe que sua empresa 
está crescendo de forma rápida e quase descontrolada. Isso acontece 
quando há um pico de demanda, que pode até ser em decorrência de 
uma sazonalidade, mas pode também ser o momento de surfar 
naquela onda que está alta e só saltar quando estiver chegado do lado 
de lá.

Alguns problemas também indicam que é hora de transformar a ges­
tão, como quando se percebe sobrecarga de algumas áreas e gestores, 
dificultando o controle de tudo o que precisa ser administrado. Ou 
ainda quando clientes começam a reclamar da qualidade ou tempo de 
resposta.

Não interessa se pelo bem ou pelo mal, o fato é que há sinais de 
quando um empreendimento precisa passar por um processo de pro­
fissionalização. E o ideal é que essa decisão não seja reativa, como 
nas situações citadas. O mercado é dinâmico e exige que as empresas 
estejam atentas às modificações e tendências e respondam com agili­
dade e proativamente a esses novos cenários.
Como profissionalizar uma empresa com
8 iniciativas
A sustentabilidade de uma empresa depende da sua capacidade de 
antecipar tendências de mercado e em estar preparado para quando 
elas se concretizarem.

Alguns direcionadores de governança corporativa são a base para a 
evolução de um negócio. Vamos abordar os principais agora:

1. Tire uma fotografia do negócio

Qualquer reestruturação depende de conhecimento profundo da reali­
dade atual da empresa. Não é possível propor caminhos viáveis 
quando não se tem consciência de onde se está e também não se sabe 
onde se quer chegar!

Então, é preciso olhar para dentro do empreendimento, conhecer 
detalhadamente os processos, os fluxos de trabalho, os papéis e res­
ponsabilidades, os insumos de trabalho, a forma de acompanhar a 
condução das atividades, a gestão das equipes etc. Tudo, absoluta­
mente tudo precisa estar presente nesse panorama da empresa.

Para materializar esse processo, podem ser elaborados check­lists 
para levantamento e análise de documentação interna, questionários 
e roteiros de entrevista que deverão ser aplicados a gestores, sócios e 
funcionários­chave, além de avaliação de fluxos de trabalho já estabe­
lecidos, para identificar gargalos e propor melhorias.

2. Defina o posicionamento da empresa

Sabe aquela história de definir a razão de ser, a missão e a visão de 
futuro de um negócio? Pois bem, é hora de se dedicar a ela! Indepen­
dentemente se já há clareza sobre essas questões ou se será a pri­
meira vez que elas receberão atenção, é fundamental traçar novas 
diretrizes empresariais, e tudo começa pela definição do posiciona­
mento que sua empresa deseja estabelecer no mercado.
Para isso, vale reunir sócios e gestores e, se for o caso, o auxílio de 
consultoria especializada, para que aquela fotografia em preto e 
branco seja restaurada e ganhe novas cores e formas para representar 
os novos objetivos estratégicos daquele negócio.

3. Entre no espírito empreendedor

Empreender significa administrar um negócio, agregando ao estilo de 
gestão as marcas da criatividade e da inovação.

Para isso, é preciso abrir a empresa ao novo, aceitar ideias vindas de 
todas as partes — funcionários, fornecedores, parceiros e clientes. E 
avaliar cada solução sugerida a partir de critérios focados na viabili­
dade de implementação.

Não que tudo possa, mas o que não é permitido é ignorar qualquer 
possibilidade de melhoria. O novo mercado cobra agilidade, diferenci­
ação e personalização no atendimento. Então não há mais espaço para 
pensamento dentro da caixa, cujos limites sejam tão rasos a ponto de 
tornar o negócio incapaz de encantar o cliente.

4. Aposte nas pessoas

O capital humano ainda é um dos principais ativos de uma empresa. É 
preciso que funcionários atuem de forma colaborativa, motivada e 
com vontade de fazer a diferença.

A capacitação contínua é importante, mas não só em relação às disci­
plinas diretamente ligadas ao foco de trabalho, mas também àquelas 
que tangem o mundo dos negócios de uma forma mais estratégica, 
como liderança, empreendedorismo, inovação e solução criativa de 
problemas.

5. Melhore a comunicação

Na era da informação, todos os públicos de interesse de um empreen­
dimento estão totalmente adaptados ao livre acesso à informação. 
Isso transforma clientes, funcionários e fornecedores em atores cada 
vez mais exigentes por resposta rápida e aderente às suas necessida­
des.
Uma forma de otimizar a comunicação é criar uma estratégia de 
exploração de mídias digitais, hoje tão populares. Vale a pena investir 
em marketing digital para atingir clientes e parceiros. E, interna­
mente, focar em canais como intranet e correio eletrônico é uma 
forma de equalizar o discurso da empresa, reforçar valores, comuni­
car mudanças, atualizar conhecimentos e tornar o colaborador mais 
próximo do negócio.

6. Invista em tecnologia

O volume de informações e a velocidade com que tudo acontece no 
mercado exige que soluções tecnológicas entrem no cenário de qual­
quer empresa.

Integrar informações é o pulo do gato para definição de estratégias, 
planejamento de ações de marketing, comunicação fluida entre os 
departamentos, exploração produtiva da jornada do cliente, conheci­
mento da concorrência e melhoria de todas as capacidades empresari­
ais.

Hoje há um universo infinito de ferramentas tecnológicas que podem 
ser adotadas para suportar a gestão, e é indispensável investir no 
suprimento de infraestrutura e inteligências orientadas ao negócio.

7. Otimize processos

Na informalidade, tudo corre em planilhas, papéis e relatórios monta­
dos manualmente. Isso deve ficar no passado.

Uma empresa rumo à profissionalização precisa automatizar proces­
sos e, com isso, reduzir falhas, eliminar gargalos, melhorar controles, 
implementar melhorias, evitar desperdício e sombreamentos, ganhar 
escala, reduzir riscos, racionalizar custos, simplificar fluxos e, por 
fim, ganhar em confiabilidade de informações — aquele insumo essen­
cial à tomada de decisão.

8. Transforme a gestão

A governança de um negócio precisa ser robusta para dar conta de 
todas as instâncias que citamos até aqui. E isso equivale à definição 
de papéis e responsabilidades com clareza, especialmente de sócios e 
gestores. Além disso, contempla a definição de regras que regerão o 
andamento de todas as atividades e decisões dentro da empresa: 
quem se responsabiliza por que tipo de processo ou por que tipo de 
decisão, quais os prazos aceitáveis, quem valida a decisão de quem ou 
dá o voto de minerva.

Outra questão está relacionada à sucessão. É preciso ter uma política 
definida para que haja ciclos de definição de potenciais sucessores, 
formação e conteúdo a ser contemplado nessa fase de preparação, 
período de transição entre velha e nova gestão, além de outras ques­
tões societárias, como participação nos lucros e providências a serem 
tomadas em caso de falecimento de sócio, separação entre cônjuges 
ou saída de um dos integrantes da sociedade por decisão pessoal.

Comece a profissionalização já
Profissionalizar uma gestão é um desafio complexo e precisa incorpo­
rar a tríade da administração: processos, pessoas e tecnologia. Sem 
esses pilares, qualquer iniciativa de estabelecimento de um modelo 
eficiente de gestão pode ser nula.

O mais importante é que não haja resistência à mudança. Não há 
como profissionalizar uma empresa se suas lideranças não estiverem 
dispostas a transformar a realidade atual. E hoje, com o ritmo acele­
rado de inovações chegando a todo momento no mercado, não há mais 
a possibilidade de deixar a onda passar para que depois a calmaria se 
restabeleça. Quem não aproveitar o movimento da maré agora poderá 
morrer na praia em breve. Essa é a lei do novo mercado.

E você, tem alguma experiência em otimização de gestão e gostaria de 
compartilhar conosco? Comente aqui no post!

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