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FÍSICA

Frente III
CAPÍTULO 7 – REFRAÇÃO DA LUZ
gente aquele que apresenta maior índice de
Introdução refração.

Vimos no capítulo anterior que um feixe de Quanto maior o Índice de Refração Absoluto
luz, ao incidir numa superfície de separa-ção de de um meio, menor a velocidade com que a
meios, reflete-se. Além de refletir, esse raio luz o atravessa.
também penetra no meio adjacen-te. Verifica-se
experimentalmente que este feixe se propaga em Definimos também o índice de refração
uma direção diferente da direção do feixe relativo entre dois meios 1 e 2 como sendo:
incidente. Por exemplo, a direção de propagação
n1
da luz é alterada quando ela passa do ar para o n1,2 
vidro. Quando isso acontece, dizemos que a luz n2
sofreu refração. Veja a figura:
Leis da refração
Consideremos dois meios homogêneos e
transparentes 1 e 2, com índices de refra-ção
absolutos n1 e n2 para uma dada luz
monocromática, separados por uma fronteira.
Considere 1 o ângulo de incidência da luz e
2 o ângulo de refração da luz. N é a normal à
fronteira no ponto de incidência.
O fenômeno da refração consiste, então,
da mudança de direção de propagação de
um feixe de luz ao passar de meio para outro.
Isto só pode ocorrer quando a luz se propaga
com velocidades diferentes nos dois meios.

Índice de Refração
Cada meio em que a luz se propaga
pode ser caracterizado por uma grandeza
denominada índice de refração absoluto
(n). Por definição, tal grandeza é obtida pelo
quociente entre a velocidade da luz no vácuo
(c = 300.000km/s) e a velocidade da luz no
1a Lei da Refração: O raio refratado pertence ao
meio (v).
plano de incidência.
c
n 2a Lei da Refração: Lei de Snell-Descartes
v
Note que o índice de refração (n) deve
ser sempre maior ou igual a 1, pois velocida-
n1 sen 1  n2 sen 2
de de propagação da luz é maior no vácuo do Da Lei de Snell, é importante notar que:
que em qualquer meio material (c > v). Para
o ar, temos aproximadamente, n = 1. Se n1  n2  sen 1  sen 2  1  2

A medida do índice de refração absoluto


é denominada refringência do meio. Assim,
entre dois meios, é considerado mais refrin-

CASD Vestibulares Físca 61


Se n1  n2  sen 1  sen 2  1  2
Resolução:
A altura mínima de água é determinada pelo
nível x.

Portanto:
Quando a luz passa de um meio menos refringente
para um mais refringente, seu raio se aproxima da
normal. Já quando a luz passa do meio mais Da figura, temos que: CD = BD – CD
refringente para o meio menos refringente, seu Mas como o ângulo de incidência é 1 = 45º
raio se afasta da normal. (diagonal do quadrado), temos que BD = x.
Do enunciado, temos que BC = 10 cm.
Exercícios de Sala Assim: CD  x  10 (I)
01. Sabe-se que a luz se propaga em um Do triângulo CDE, obtemos também que
certo cristal com uma velocidade v = 1,5.10 8
m/s. CD  x.tan 2 (II)
a) Qual é o valor do índice de refração do
cristal? De (I) e de (II), obtemos:
b) O cristal é mais ou menos refringente que 10
o sal, que tem índice de refração nsal =1,54? x (III)
1  tan  2
02. Um raio de luz, vindo do ar, atinge uma Da lei de Snell, temos que:
mesa de vidro, segundo um ângulo de 30º n1 sen 1  n2 sen 2
com a horizontal. Sendo que o ângulo de
refração observado foi de 45º, determine: Como n1 =1 (ar) e n2 =4/3 (água), obtemos:
a) O índice de refração absoluto do vidro.
b) Se o raio de luz incidisse perpendicular- 3 3 2
sen  2  sen 45º ou sen  2 
mente na mesa, qual seria o ângulo de refra- 4 8
ção? Faça um desenho da situação. Usando as propriedades trigonométricas:
sen  2 sen 2
Exercício Resolvido tan  2  
cos  2 1  sen2  2
01. Um recipiente cúbico, com paredes opa-cas, é Substituindo os dados e simplificando:
colocado de tal modo que o olho de um
observador não vê seu fundo, mas vê 3 2
integralmente a parede AB. Qual a altura mínima 8 3 23
tan  2   tan  2 
de água que é necessário colocar no recipiente, 2 23
3 2 
para que um observador possa ver um objeto C 1 
que se encontra a 10 cm de B. A aresta do cubo  8 
mede 40cm. Voltando na equação (III) e substituindo o
Use nágua = 4/3 valor da tangente calculado, obtemos:

62 Física CASD Vestibulares


comparação com os fios de cobre normais, a fibra
 x  26,7 cm ótica é capaz de enviar 100.000 vezes mais
informações, apesar de sua velocidade de
transmissão ser 1,5 vezes menor.
Fenômenos causados pela Refração
Formação de Imagem por Refração
Os fenômenos físicos cuja origem está
relacionada com a refração são diversos. Iremos A figura abaixo mostra um peixinho colocado
estudar aqui apenas alguns deles. dentro d’água, a uma certa profun-didade. Os raios
luminosos que são emitidos pelo peixinho, ao
Ângulo Limite passarem da água para o ar, sofrem refração,
Sabemos que, quando a luz passa de um afastando-se da normal, como já sabemos. O raio
meio mais refringente para um menos refratado atinge o olho da criança como se
refringente seu raio se afasta da normal, já estivesse sido emitido de outro lugar, no caso, um
que o ângulo de refração 2 é maior que o de pouco acima, onde a criança verá uma imagem
incidência 1. Podemos aumentar o ângulo virtual do peixinho.
1, aumentando também 2, até um valor
máximo em que 2 = 90º. Nesse caso extre-
mo, o ângulo de incidência correspondente é
chamado ângulo limite de incidência.

Podemos calculá-lo do seguinte modo:


n1 sen 1  n2 sen 2  n1 senL  n2 sen90º

n2
sen L 
n1

Reflexão Total
Mas e se direcionarmos o raio, na fronteira O peixe, por sua vez, vê a criança cima da sua
entre um meio mais refringente e um menos posição, pois o raio que refrata e atinge o peixinho
refringente, de modo que seu ângulo de é como se estivesse sido emitido de outro lugar, no
incidência seja maior que o ângulo limite caso, um pouco acima, onde o peixinho verá uma
calculado? Nesse caso, não ocorrerá imagem virtual da criança.
refração, isto é, nenhuma fração do raio Quando estamos na beira de uma pisci-na de
atravessará a fronteira, sendo que todo ele águas tranqüilas, ela nos aprece mais rasa, como
será refletido, num fenômeno que chamamos você já deve ter observado. O que estamos vendo
Reflexão Total Interna. não é o fundo da piscina, mas uma imagem,
elevada em relação ao fundo, em virtude da
refração dos raios luminosos ao passarem para o
ar.

* Lâmina de Faces Paralelas


Quando um raio de luz atravessa uma lâmina
de faces paralelas, como uma porta de vidro, ele
sofre um desvio linear lateral, de forma que o raio
refratado final, sai paralelo ao raio incidente.
A Reflexão Total só ocorre na passagem da
luz de um meio mais refringente para um
meio menos refringente  n1 > n2
A fibra ótica é um material que utiliza
reflexão total da luz para transmiti-la. Em

CASD Vestibulares Físca 63


A luz branca, como a que chega aos nossos
olhos vinda do sol, é na verdade composta por sete
cores. À cada cor, está associada uma freqüência,
pois cada fre-qüência produz em nossos órgãos
visuais sensações distintas.
A luz monocromática é aquela radiação que
não pode ser decomposta em outras cores. Ela é
caracterizada por possuir ape-
nas uma freqüência.
O índice de refração varia de acordo com a
Se a lâmina tem espessura e com des-vio cor (freqüência) da luz. Assim, luzes de diferentes
lateral d, então: cores incidindo sob um mesmo ângulo, sofrem
diferentes refrações.
sen( 1   2 ) Incidindo um feixe de luz branca em um
d e
cos  2 prisma, observamos a decomposição em sete
cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul,
Posição Aparente de Astros anil e violeta.
Quando a luz proveniente de uma estrela ou
do Sol penetra na atmosfera terrestre, ela encontra
camadas de ar cada vez mais densas e,
conseqüentemente, com índices de refração cada
vez maiores. Em virtude disso, essa luz sofre
refrações sucessivas, aproximando-se da normal.
Assim, quando um observador recebe a luz do Sol,
tudo se passa como se esta luz fosse proveniente
de um ponto mais acima, situado no prolonga-
mento do raio refratado recebido pelo obser-vador.
Assim, enxergamos uma imagem virtual do sol.
Observamos que o vermelho sofreu um menor
desvio, enquanto o violeta, um desvio maior.
Assim o índice de refração aumenta segundo a
seguinte seqüência:
vermelho – alaranjado – amarelo – verde – azul –
anil – violeta.
Uma das conseqüências interessantes da
dispersão da luz é a formação do arco-íris. Quando
um raio de luz solar branca penetra em uma gota,
ele se refrata, sofrendo dispersão. O feixe colorido
é refletido na superfície interna da gota e ao
emergir, se refrata novamente, o que causa maior
separação das cores.

Ao anoitecer, mesmo depois que o Sol, está Cores


abaixo da linha do horizonte, continua-mos a ver Um objeto iluminado por luz branca se
sua imagem (e a receber a sua luz). Da mesma apresenta verde se ele refletir preferencial-mente a
forma, ao amanhecer, começamos a ver uma luz verde, absorvendo todas as outras cores. Do
imagem do Sol antes que ele alcance a linha do mesmo modo, um objeto azul é aquele que reflete
horizonte. Desta maneira, se não existisse a a luz azul e absorve as demais.
atmosfera e o fenômeno da refração, os dias Um objeto é branco quando reflete todas as
seriam um pouco mais curtos. cores que recebe, não absorvendo prati-camente
nenhuma luz. Assim, ele envia luz branca para
Dispersão da Luz
64 Física CASD Vestibulares
nossos olhos. Um objeto preto absorve toda a luz Sabemos que o seno do ângulo limite satisfaz a
que incide sobre ele, não enviando nenhuma luz relação
párea nossos olhos.
n2 senL  nar sen90º
Exercícios de Sala
Assim, lembrando-se que nar = 1, o seno de L é
01. Um raio de luz saindo do fundo de uma
dado por
piscina, chega na superfície de separação com o ar
1
segundo um ângulo de 60º. Calcule: sen L  sen  2  (I)
a) O ângulo limite. Use nágua = 4/3 n2
b) Irá ocorrer reflexão total? Faça um dese-nho da Usando-se a Lei de Snell na interface superior
situação. acha-se a relação
n1 sen 1
02. Uma moeda está no fundo de uma caixa n1 sen 1  n2 sen 2  sen 2  (II)
n2
d’água. Um garotinho vê sua imagem e se prepara
para pegar a moeda. O ângulo de incidência mínimo para que ocorra
a) O garotinho deve colocar sua mão acima, reflexão total na interface n1/ar é determinado
abaixo ou no mesmo lugar de sua imagem? levando-se o resultado (I) em (II). Assim:
b) Faça um desenho da situação.
1
Exercício Resolvido  1  arc sen
n1
01. Um certo meio denso, cujo índice de refração é
n1, é separado do ar por uma placa com índice de Lentes Esféricas
refração n2. Considere-se que o índice de refração
do ar é igual a 1. Um feixe de luz, propagando-se Chamamos lente esférica a associação
no meio denso, incide sobre essa placa, como de dois dioptros, sendo um necessariamente
mostra a figura. Considerando-se que n1 > n2 > 1, esférico e o outro plano ou esférico. Sendo
determine o menor ângulo de incidência a partir do transparentes, quando as superfícies são
qual nenhuma luz é transmitida para o ar. atravessadas pela luz nota-se a predominân-
cia do fenômeno da refração em relação ao
da reflexão.
As lentes são dispositivos empregados
em um grande número de instrumentos como
óculos, máquinas fotográficas, microscópios,
lupas, lunetas etc.
Resolução: As lentes são classificadas em dois
Para que ocorra reflexão total na interface n2/ar, grandes grupos, distintos pela espessura da
o ângulo de incidência  deve satisfazer a região periférica em comparação à região
relação   L, onde L é o ângulo limite para a central:
interface n2/ar. Como deseja-se encontrar o menor Lentes de Bordas Finas
ângulo para que ocorra reflexão total, vale a
igualdade  = L.

Biconvexa Plano-Convexa Côncavo-Convexa

Lentes de Bordas Grossas

CASD Vestibulares Físca 65


Bicôncava Plano-Côncava Convexo-Côncava  Foco Imagem
- é o vértice real do
Comportamento Óptico feixe convergente
resultante da refração
Quanto ao seu comportamento óptico, de um feixe impróprio
dizemos que uma lente pode ser classificada através de uma lente
de duas maneiras: convergente e divergente. convergente:
Lentes Convergentes:
Ao ser atravessada por um feixe de luz - é o vértice virtual do
paralelo, refrata-o de modo a tor-ná-lo um feixe divergente resul-
feixe conver-gente. tante da refração de um
feixe impróprio através
Lentes Divergentes: de uma  lente
divergente:
Ao ser atravessada por
um feixe de luz  Pontos Antiprincipais: pontos
paralelo, refrata-o de localizados no eixo principal cuja distância à
modo a torná-lo um lente é igual ao dobro da distância focal.
feixe divergente.
As lentes convergentes e divergentes Raios Principais
podem sempre ser desenhadas da forma Sabemos que para localizar a imagem de um
acima, apenas por um traço vertical e duas ponto precisamos conhecer a trajetó-ria de apenas
setas se afastando (convergentes) ou dois raios luminosos que são emitidos pelo ponto.
aproximando (divergentes). Assim como no estudo de espelhos,
É verificado experimentalmente que: alguns raios luminosos particulares desta-
cam-se por simplificar a obtenção das ima-
Se o material que compõe a lente é mais
gens conjugadas por lentes esféricas:
refringente que o meio externo:
Bordas finas: convergentes 1 - O raio de luz que incide no centro
Bordas Grossas: divergentes óptico refrata-se sem sofrer desvio

Se o material que compõe a lente é menos


refringente que o meio externo:
Bordas finas: divergentes
Bordas Grossas: convergentes
Como na maioria das vezes o meio exter-
no é o ar, temos que normalmente lentes de
bordas finas são convergentes e de bordas
grossas, divergentes.

Elementos Principais
 Centro Óptico: é o ponto do eixo
principal por onde passa um raio luminoso
sem sofrer desvio angular.
 Foco (F): como a lente pode receber e
refratar luz nos dois sentidos, ela possui dois 2 – O raio de luz que incide paralelamente
focos, igualmente espaçados do Centro ao eixo principal refrata-se na direção do
Óptico, o Foco Imagem e o Foco Objeto. foco imagem

66 Física CASD Vestibulares


3 – O raio que incide na direção do foco
objeto refrata-se paralelamente ao eixo
principal
Construção de Imagens
Para construirmos imagens de objetos
extensos devemos construir a imagem de cada um
de seus pontos. Para tanto são necessários dois
raios principais, para cada ponto. Dependendo da
posição do objeto, a lente convergente conjuga
diferentes tipos de imagens. Já a lente divergente,
conjuga sempre o mesmo tipo de imagem. Veja:
1) Objeto entre o Foco e o Vértice

4 - O raio que incidir na direção do ponto


antiprincipal objeto refrata-se na direção
do ponto antiprincipal imagem Imagem: Virtual, Maior e Direita
2) Objeto sobre o Foco

CASD Vestibulares Físca 67


Imagem: Imprópria
Imagem: Virtual, Menor, Direita
3) Objeto entre o Foco e o Centro de Curvatura
Equação das Lentes Esféricas
Estudaremos, agora, um conjunto de
equações que nos permitirão obter a posição
e o tamanho da imagem de um objeto gerada
por uma lente esférica. As equações só são
válidas se as condições de nitidez de
Gauss forem satisfeitas: pequena espessura
(lentes finas, delgadas) e raios incidentes
pouco inclinados e próximos ao eixo principal.
A simbologia é a mesma de espelhos
Imagem: Real, Maior, Invertida esféricos.
4) Objeto sobre o Centro de Curvatura Importante:
Lente Convergente  foco positivo: f > 0
Lente Divergente  foco negativo: f < 0

Elementos Reais  abscissa positiva


Elementos Virtuais  abscissa negativa

Equação dos Pontos Conjugados

1 1 1
 
Imagem: Real, Mesmo Tamanho, Invertida
5) Objeto além do Centro de Curvatura f d i do
Equação do Aumento Linear Transversal
i d i
A 
o do
Novamente, temos que um aumento positivo
significa que a imagem formada é direita e um
Imagem: Real, Menor, Invertida aumento negativo, que a imagem é invertida.
Lente Divergente: qualquer posição do objeto Vergência de uma Lente:

1
V 
f

68 Física CASD Vestibulares


Unidade: m-1 ou di (dioptria)

Associação de Lentes:
Em lentes justapostas, a vergência da
associação é igual à soma das vergências.

* Equação dos Fabricantes de Lentes


Podemos fazer um estudo quantitativo da
influência do meio que envolve a lente e da sua
forma na sua distância focal. A córnea é um membrana transparente
Considere uma lente de faces esféricas, de feita em várias camadas que tem a função de
raios R1 e R2, de índice de refração n, envolvida refratar a luz de modo que ela possa ser
por um meio de índice de refração nm. Das leis da focalizada na retina.
refração é possível mostrar que: A esclerótica (esclera) é uma continua-
1  n  1 1  ção da córnea que se estende até o fundo do
  1    olho. Ligados à esclerótica estão os múscu-
f  nm   R1 R2  los que controlam o movimento do olho.
Essa equação pode ser usada para determinar a A íris é a parte colorida do olho e tem
distância focal de qualquer tipo de lente esférica uma porção central chamada pupila, por on-
(bicôncava, plano-convexa, côncavo-convexa...), de a luz externa penetra no interior do olho. A
desde que seja adotada a seguinte convenção de função da pupila é regular a quantidade de
sinais: luz que entra em nosso olho. Quando
estamos ao sol, a pupila se contrai, enquanto
Superfície Convexa  raio positivo: R > 0 que em ambientes escuros, a pupila aumen-
Superfície Côncava  raio negativo: R < 0 ta, para deixar entrar um máximo de lumino-
Superfície Plana  raio infinito: 1/R = 0 sidade.
O cristalino funciona como uma lente. É
Instrumentos Ópticos uma estrutura transparente que serve para
ajustar a distância focal do olho, fazendo com
O sentido da visão é o que nos dá maior que a imagem seja formada sobre a retina. O
quantidade de informações sobre o meio em índice de refração do cristalino é de 1,40.
que vivemos. Entretanto, tem limitações para A retina é uma fina película composta de
perceber objetos muito pequenos ou que células sensíveis à luz e disposta no fundo do
estão muito afastados de nós. Para minimizar olho onde a imagem é focalizada. A função
essas deficiências e ampliar o sentido da da retina é transformar energia luminosa em
visão, fazemos uso de instrumentos ópticos impulsos elétricos que são enviados ao
que podem controlar os raios luminosos que cérebro pelo nervo óptico.
chegam até o olho.
Defeitos da Visão
Olho Humano
Os defeitos da visão são condições
A função do olho é de captar a luz congênitas ou adquiridas que impedem a
proveniente do meio ambiente e enviar sinais correta formação da imagem no fundo do
para que o cérebro interprete as imagens. olho e, por conseqüência, o bom reconheci-
Para executar essa função, o olho tem os mento da forma ou das cores dos objetos. A
seguintes componentes: a córnea, a íris, a correção destes defeitos é feita com o uso de
pupila, o cristalino, a retina e a esclerótica. lentes externas ao olho, como óculos e as
lentes de contato ou por cirurgia.
As lentes são classificadas pela sua
vergência. Este é o valor que se costuma
chamar de “grau da lente” ou dioptria. Desse
modo, uma lente de 0,5 grau de dioptria tem
uma distância focal de 1/0,5 = 2 m.

CASD Vestibulares Físca 69


O ponto mais distante para o qual o olho
humano consegue formar uma imagem na
retina chama-se ponto remoto, e para um
olho normal situa-se no infinito.
O ponto mais perto do olho, para o qual
conseguimos formar uma imagem nítida,
chama-se ponto próximo. Para um olho
normal, este ponto fica a 25 cm do olho.

Miopia
A correção é feita com lentes externas
Em um míope, a formação da imagem de convergentes, que formam uma imagem no
objetos distantes se dá um pouco à frente da ponto próximo da pessoa de um objeto que
retina. Como conseqüência, objetos estaria a 25 cm do olho. Esta imagem será
próximos, que exigem um poder de refração perfeitamente focalizada na retina. A distân-
maior, são vistos com nitidez normal, mas os cia focal da lente para o hipermétrope é dada
objetos mais afastados vão ser vistos fora de pela seguinte expressão:
foco, sem definição. Veja o esquema do olho
1 1 1
míope abaixo.  
f PPN PPH
Onde PPN é o ponto próximo normal e PPH é
o ponto próximo do hipermétrope, ambos
positivos. A presbiopia, ou vista cansada,
também é corrigida com lentes convergentes.

Astigmatismo
O astigmatismo é causado por imperfei-
ções no raio de curvatura da córnea. Estas
O ponto remoto (PR), para os míopes, imperfeições fazem com que cada raio
não está no infinito mas sim próximo do olho. luminoso focalize em um local diferente,
A correção da miopia é feita com lentes dependendo de seu ponto de entrada na
externas divergentes, que formam uma córnea. Isto impede a formação de uma
imagem de objetos que estão muito longe em imagem perfeita. A imagem aparece borrada
um ponto onde o míope enxerga bem. Em para qualquer distância. O astigmatismo pode
virtude disso, a distância focal da lente para o ser corrigido com o uso de lentes cilíndricas.
míope é dada pela seguinte expressão:
* Lupa
f  PR Vimos que quando um objeto é colocado
entre uma lente convergente e seu foco,
Hipermetropia obtém-se uma imagem virtual e maior que o
objeto. Quanto menor for a distância focal da
Um olho com hipermetropia focaliza as lente convergente, maior será a ampliação
imagens em um plano depois da retina. Isso que é possível obter com ela.
causa uma dificuldade para focalizar objetos
muito próximos.
Uma pessoa com hipermetropia não
consegue enxergar nitidamente objetos a 25
cm, que seria o limite para um adulto normal,
o chamado ponto próximo. Veja a figura:

70 Física CASD Vestibulares


ao objeto. Então, se, por exemplo, a objetiva
amplia 10 vezes o objeto e a ocular provoca
um aumento de 50 vezes, a ampliação total
fornecida pelo microscópio será de 50 x 10 =
500 vezes. Veja esquema abaixo.

Exercícios de Sala
01. Na figura deste exercício, temos apenas
desenhados a imagem, o objeto e o eixo
principal. Utilizando raios principais, reconsti-
tua a lente em questão e determine
Quando uma lente convergente é usada geometricamente seus focos, vértice e centro
nessas condições, produzindo uma imagem óptico.
virtual aumentada, dizemos que ela é uma Resolução:
lupa, ou lente de aumento.

* Microscópio
Quando desejamos observar objetos
muito pequenos, necessitando de um
aumento maior do que o fornecido por lupas,
usamos um microscópio. Apesar de serem
aparelhos complexos, podem ser considera-
dos como constituídos de dois sistemas de
lentes que funcionam como duas lentes
convergentes. A lente que fica mais próxima
do objeto é denominada objetiva e aquela
através da qual a pessoa observa a imagem
ampliada é denominada ocular. 02. Um objeto de 200 cm de altura é
colocado a 5m de uma lente convergente.
a) Qual deve ser a distância focal da lente
para que uma imagem real se forme a 5 cm
da lente?
b) Qual deve ser o tamanho da imagem?
c) Faça um desenho da situação

O objeto é colocado próximo ao foco da


objetiva, que forma uma imagem real e
ampliada. Esta imagem forma-se entre a
ocular e o seu foco e funciona como um obje-
to para esta lente. Então, a ocular fornece
uma imagem final virtual e ainda mais
ampliada. Em resumo, a ocular atua como
uma lupa, ampliando a imagem fornecida
pela objetiva, que já era ampliada em relação

CASD Vestibulares Físca 71


03. Uma lente divergente possui uma distância II) Faça o 2º caso você mesmo!!
focal de 15 cm. 02. Uma vela está a uma distância D de um
a) Determine a posição da imagem de um objeto anteparo sobre o qual se projeta uma ima-gem com
situado a 30 cm da lente. lente convergente. Observa-se que as duas
b) Qual é a ampliação da imagem? distâncias L e L’ entre a lente convergente e a vela
c) Faça um desenho da situação. para as quais se obtém uma imagem nítida da vela
no anteparo, distam uma da outra de uma distância
04. Um míope é aquele em que o ponto remoto se
a. O comprimento focal da lente, em termos de D e
encontra próximo ao olho. Qual deve ser a
a é então?
distância focal da lente para corrigir a miopia de
uma pessoa que tem ponto remoto a 40 cm do
olho?

05. Considere uma lente plano-côncava, de índice


de refração n = 1,5 e cuja face curva tenha raio R
= 50 cm, mergulhada em um líquido de índice de
refração nm = 2,0. Qual é a distância focal dessa
lente?

Exercícios Resolvidos
01. A que distância de uma lente biconvexa, com Resolução:
distância focal f = 1m, é necessário colocar um
espelho esférico côncavo, que tem raio de Aplicando-se a Equação dos Pontos Conju-gados
curvatura R =1 m, a fim de que o raio que incide para uma das situações da imagem nítida, temos:
na lente, paralelamente ao eixo óptico principal do 1 1 1
 
sistema, depois da reflexão no espelho, saia da f d i do
lente e continue paralelo ao eixo óptico? Desenhe
1 1 1 1 DLL
a imagem de um objeto sobre o eixo principal.    
f L D  L f L D  L
Resolução:
1 D
São possíveis dois casos:   fD  L  D  L  (I)
I) O espelho encontra-se sobre o eixo principal a f L D  L
uma distância d = f + R.
II) O espelho está a uma distância d = f = R. Repetindo o mesmo procedimento para a outra
situação de imagem nítida, temos:
I) Como queremos que o raio volte paralelo, uma
1 1 1
alternativa é fazer com que o raio refletido volte    fD  L'  D  L'  (II)
sobre o raio refratado. Como ao incidir na lente f L'  D  L' 
paralelamente, o raio refratado passa pelo foco, Igualando I e II, vem:
podemos fazer com que ele reflita sobre ele mesmo
se o foco da lente estiver sobre o centro de L  D  L   L'  D  L' 

L  D  L   L'  D  L'   LD  L2  L' D   L' 


curvatura do espelho. Isso ocorre pois sabemos 2

que raios que passam pelo centro de curvatura,


refletem-se sobre eles mesmos. Veja figura Fatorando:
abaixo:
 L  L'  D  L2   L'    L  L'  L  L' 
2

D  L  L' Mas L  a  L'


Da
Então: D  L'  a  L'  L'  (III)
2
Substituindo (II) em (II), temos:
Da  Da
fD    . D  
 2   2 

72 Física CASD Vestibulares


Da Da D a c) a sua freqüência
2 2
fD    
.   d) a sua velocidade de propagação
 2   2  4 e) nenhuma dessas grandezas sofre alteração com a
refração do raio de luz
D2  a2
 f  02. (UNIRIO) Um feixe de raios luminosos atravessa
4D um sistema óptico formado por dois meios
transparentes de refringências distintas (dioptro), sendo
03. Um olho hipermétrope é aquele em que o i = ângulo de incidência, r = ângulo de refração, V1 =
ponto próximo se encontra além de 25 cm do olho. módulo de velocidade da luz no meio 1, e V2 = módulo
Qual deve ser a distância focal da lente que uma da velocidade no meio 2. Na situação descrita, a opção
pessoa, que tem o ponto próximo a 75 cm do olho, correspon-dente ao que ocorre obrigatoriamente é:
deve usar para que ela possa ler um texto a 30 cm a) i < r b) i > r
de distância? c) i = r d) V1  V2
e) V1 = V2
Resolução:
03. (FATEC) O índice de refração absoluto de um
Poderíamos resolver esse exercício aplican-do metal:
diretamente a equação da página 73, entretanto, a) relaciona-se à velocidade da luz no vácuo.
antes de fazê-lo, iremos prová-la. Para tanto, b) não depende da estrutura atômica do material, mas
imagine duas situações: depende da velocidade da radiação mono-cromática no
I) Sem lente corretora vácuo.
II) Com lente corretora convergente c) independe da freqüência da radiação incidente no
Em I), temos que o cristalino, de distância focal material e assume valores sempre positivos.
mínima fcris, conjugará uma imagem nítida para d) depende do comprimento de onda da radiação
distâncias maiores ou iguais ao PPH. Assim: incidente no material e assume valores sempre menores
que a unidade.
1 1 1 1 1 1 e) assume o mesmo valor para qualquer radiação do
     (I) espectro eletromagnético.
fcris d i do fcris d i PPH
onde di é a distância entre o cristalino e a retina, 04. (MED – TAUBATÉ) O índice de refração absoluto
onde se conjuga a imagem. de um meio é:
a) diretamente proporcional ao módulo da velocidade
Em II), temos a lente corretora justaposta ao de propagação da luz em seu interior.
cristalino, configurando uma associação de lentes, b) inversamente proporcional ao módulo da velocidade
onde a vergência total é a soma das duas de propagação da luz em seu interior.
vergências, do cristalino e da lente: c) diretamente proporcional ao ângulo de inci-dência
da luz.
1 1 1 1 1 1 1 1 d) inversamente proporcional ao ângulo de inci-dência
       (II) da luz.
f fcris d i do f fcris d i PPN
e) um número que pode ser menor que 1.
Substituindo (I) em (II), obtemos a equação:
05. (INATEL-MG) O módulo da velocidade de
1 1 1 propagação de luz num determinado meio mede 4/5 do
 
f PPN PPH módulo da velocidade de propagação da luz no vácuo.
Então, o índice de refração absolu-
Colocando os valores do problema, obtemos: to do meio vale:
a) 0,80 b) 1,25 c) 1,80 d) 2,05 e) 2,25
1

1

1  f  50 cm
f 30 75 06. (MACKENZIE) O índice de refração da água em
Exercícios relação ao vidro é 8/9. Sabendo que o índice de
refração absoluto da água é 4/3 e que a velocidade da
luz no vácuo tem módulo igual a 3,0 . 108 m/s,
 Nível 1 podemos afirmar que a velocidade de luz no vidro tem
módulo igual a:
01. (INATEL) Quando o raio de luz monocromáti-ca a) 2,5 .108 m/s b) 2,0 .108 m/s c) 1,5 .108 m/s
sofre uma refração, altera-se: d) 1,0 .108 m/s e) 8,0 .107 m/s
a) a sua cor
b) o seu período

CASD Vestibulares Físca 73


07. (U.F. PELOTAS) Um raio luminoso
monocromático passa do vácuo para um meio material
de índice de refração absoluto igual a 4/3. Sendo o
módulo da velocidade de propagação da luz no vácuo
igual a 3,00 .105 km/s, podemos afirmar que a
velocidade da luz no meio material é de:
a) 4,00 .105 km/s b) 3,25 .105 km/s
5
c) 3,00 .10 km/s d) 2,25 .105 km/s
Dados: sen 480 = 0,74 e sen 520 = 0,79
08. (UFF) Um raio de luz monocromática atravessa três Sobre o raio de luz, pode-se afirmar que, ao atingir o
meios ópticos de índices de refração absolutos n1, n2 e ponto A:
n3, conforme a figura: a) sofrerá refração, passando ao meio 2.
b) sofrerá reflexão, passando ao meio 2.
c) sofrerá reflexão, voltando a se propagar no meio 1.
d) sofrerá refração, voltando a se propagar no meio 1.
e) passará para o meio (2) (ar), sem sofrer desvio.

12. (FUVEST) Um menino possui um aquário de


forma cúbica. À noite ele joga pó de giz na água para
observar a trajetória do feixe de luz de uma lanterna.
Os três esquemas abaixo representam supostas
Sendo paralelas as superfícies de separação do
trajetórias para um estreito feixe de luz que atravessa o
meio 2 com os outros dois meios, é correto aquário.
afirmar que:
a) n1 > n2 > n3 b) n1 > n3 > n2 c) n2 > n3 > n1
d) n2 > n1 > n3 e) n3 > n1 > n2

09. (FUVEST) Um pássaro sobrevoa em linha reta e a


baixa altitude uma piscina em cujo fundo se encontra
uma pedra. Podemos afirmar que: Quais desses esquemas são fisicamente realizá-veis?
a) com a piscina cheia o pássaro poderá ver a pedra a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) só 1 d) só 2 e) só 3
durante um intervalo de tempo maior do que se a
piscina estivesse vazia. 13. Um raio de luz monocromática incide
b) com a piscina cheia ou vazia o passa-ro poderá ver perpendicularmente em uma das faces de um prisma
a pedra durante o mesmo intervalo de tempo. eqüilátero e emerge de forma rasante pela outra face.
c) o pássaro somente poderá ver a pedra en-quanto Considerando 3  1,73 e supondo que o prisma
estiver voando sobre a superfície da água.
imerso no ar, cujo índice de refração é 1, o índice de
d) o pássaro, ao passar sobre a piscina, verá a pedra
refração do material que constitui o prisma será,
numa posição mais profunda do que aque-la em que ela
aproximadamente,
realmente se encontra.
e) o pássaro nunca poderá ver a pedra.
10. (UECE) As fibras ópticas, de grande uso
diagnóstico em Medicina (exame do interior do
estômago e de outras cavidades), devem sua
importância ao fato de que nelas a luz se propaga sem
“escapar” do seu interior, não obstante serem feitas de
material transparente. A explicação par o fenômeno
reside na ocorrência, no interior das fibras, de: a) 0,87 b) 1,15 c) 2,00 d) 1,41 e) 2,82
a) reflexão total da luz
b) dupla refração de luz 14. (FUND. CARLOS CHAGAS) Uma lente, feita de
c) polarização da luz material cujo índice de refração absoluto é 1,5, é
d) difração da luz convergente no ar. Quando mergulhada num líquido
e) interferência da luz transparente, cujo índice de refração absoluto é 1,7, ela:
a) será convergente.
11. (ITAÚNA) A figura mostra um raio de luz b) será divergente.
passando de um meio 1 (água) para um meio 2 (ar), c) será convergente somente para a luz monocro-
proveniente de uma lâmpada colocada no fundo de mática.
uma piscina. d) se comportará como uma lâmina de faces paralelas.
Os índices de refração absolutos do ar e da água valem, e) Não produzirá nenhum efeito sobre os raios
respectivamente, 1,0 e 1,3. luminosos.

74 Física CASD Vestibulares


c) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada
15. (UFSM-RS) Um objeto está sobre o eixo óptico e a a 60 cm do objeto.
uma distância p de uma lente conver-gente de distância d) divergente, com distância focal de 15 cm, colocada a
focal f. Sendo p maior que f e menor que 2f, pode-se 60 cm do objeto.
afirmar que a imagem será: e) divergente, com distância focal de 20 cm, colocada a
a) virtual e maior que o objeto. 20 cm do objeto.
b) virtual e menor que o objeto.
c) real e maior que o objeto. 19. (CESGRANRIO) Um objeto real é colocado
d) real e menor que o objeto. perpendicularmente ao eixo principal de uma lente
e) real e igual ao objeto. convergente de distância focal f. Se o objeto está a uma
distância 3f da lente, a distância entre o objeto e a
16. (UNAERP) Uma bolha de ar imersa em vidro imagem conjugada por essa lente é:
apresenta o formato da figura. Quando três raios de luz, a) f/2 b)3f/2 c) 5f/2 d) 7f/2 e) 9f/2
paralelos, a atingem, observa-se que seu
comportamento óptico é de uma: 20. (VUNESP) Sobre o eixo de uma lente convergente,
de distância focal 6,0 cm, encontra-se um objeto,
afastado 30 cm da lente. Nessas condições, a distância
da imagem à lente será:
a) 3,5 cm b) 4,5 cm c) 5,5 cm
d) 6,5 cm e) 7,5 cm

21. (PUCC) Um objeto real é disposto


a) lente convergente perpendicularmente ao eixo principal de uma lente
b) lente divergente convergente, de distância focal 30 cm. A imagem
obtida é direta e duas vezes maior que o objeto. Nessas
c) lâmina de faces paralelas condições, a distância entre o objeto e a imagem, em
d) espelho plano cm, vale:
e) espelho convexo a) 75 b) 45 c) 30 d) 15 e) 5

17. (U.F. CAXIAS DO SUL) Com auxílio de uma 22. (UFF-RJ) Sobre o eixo óptico de uma lente delgada
lente convergente de distância focal f quer se obter a convergente, e muito afastado dela, é colocado um
imagem de uma vela acessa (objeto) de modo que a objeto real e pontual. A imagem deste objeto, formada
imagem e objeto tenham mesmas dimensões. Para tal pela lente, situa-se a 6,0 cm da mesma. Colocando-se
deve-se colocar: agora este objeto a 18,0 cm da lente (ainda sobre o seu
próprio eixo óptico), a nova imagem estará situada a
uma distância da lente aproximadamente igual a:
a) 3cm b) 4,5cm c) 9cm d) 12cm e) 24cm

23. (PUC) Um objeto real está situado a 10 cm de uma


lente delgada divergente de 10 cm de distância focal. A
imagem desse objeto, conjugada por essa lente, é:
a) virtual, localizada a 5,0 cm da lente.
a) a vela em A e a tela também em A. b) real, localizada a 10 cm da lente.
b) a vela em A e a tela em A’. c) imprópria, localizada no infinito.
c) a cela em F e a tela em F’. d) real, localizada a 20 cm da lente.
d) a vela em F e a tela também em F. e) virtual, localizada a 10 cm da lente.
e) a vela em F e a tela em A’.
24. (ITA) Um objeto tem altura ho = 20 cm e está
18. (FUVEST) A distância entre um objeto e uma tela é situado a uma distância do = 30 cm de uma lente. Esse
de 80cm. O objeto é iluminado e, por meio de uma objeto produz uma imagem virtual de altura hi = 4,0
lente delgada posicionada adequada-mente entre o cm. A distância da imagem à lente, a distancia focal e o
objeto e a tela, uma imagem do objeto, nítida e tipo da lente são, respectiva-mente:
ampliada 3 vezes, é obtida sobre a tela. Para que isto a) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente.
seja possível, a lente deve ser: b) 1,7 cm; 30 cm; divergente.
a) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada c) 6,0 cm; -7,5 cm; divergente.
a 20 cm do objeto. d) 6,0 cm; 5,0 cm; divergente.
b) convergente, com distância focal de 20 cm, colocada e) 1,7 cm; -5,0 cm; convergente.
a 20 cm do objeto.

CASD Vestibulares Físca 75


25. (UNIRIO) Em uma aula sobre Óptica, um c) imprópria, localizada no infinito
professor, usando uma das lentes de seus óculos (de d) real, localizada a 20 cm da lente.
grau + 1,0 di), projeta, sobre uma folha de papel colada e) virtual, localizada a 10 cm da lente
ao quadro de giz, a imagem da janela que no fundo da
sala (na parede oposta à do quadro). Para isso, ele 29. (ITA) Um objeto tem altura h 0 = 20 cm e está
coloca a lente a 1,20 m da folha. Com base nesses situado a uma distância d0 = 30 cm de uma lente.
dados, é correto afirmar que a distância entre a janela e Esse objeto produz uma imagem virtual de altura
o quadro de giz vale: hi = 4,0 cm. A distância da imagem à lente, a
a) 2,4m b) 4,8m c) 6,0m d) 7,2m e) 8,0m distância focal e o tipo da lente são, respectiva-
mente:
26. (CEFET-PR) Uma equipe de alunos obtém imagens a) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente.
reais da chama de uma vela. Coletando os dados sobre b) 1,7 cm; 30 cm; divergente.
a distância x da vela à lente e a c) 6,0 cm; -7,5 cm; divergente.
distância y da lente ao anteparo, obtiveram o diagrama d) 6,0 cm; 5,0 cm; divergente.
representado a seguir. A partir dele, podemos afirmar e) 1,7 cm; -5,0 cm; convergente.
que a distância focal da lente usada vale, em m:
30. (FEI-SP) Um palito de fósforo de 4,0 cm de
comprimento é colocado sobre o eixo principal de
uma lente convergente de distância focal f = 20
cm, com a cabeça a 10 cm do foco objeto
principal, conforme a figura. Nessas condições, a
imagem do palito tem comprimento de aproxima-
damente:

a) 5 b) 2,5 c) 1 d) 0,2 e) 0,1

27. (U.F.UBERLÂNDIA-MG) Um objeto AB


encontra-se diante de uma lente divergente, como
mostra a figura:

a) 2cm b) 4cm c) 8cm d) 9,2cm e) 11cm

31. (FEI) De um objeto real, uma lente delgada fornece


imagem real, invertida e de mesmo tamanho. Sabendo-
se que a distância entre objeto e imagem é d = 4,0 m, a
vergência da lente é, em dioptrias:
a) +1,0 b) –1,0 c) +0,25 d) +2,0 e) –2,0

32. (FEI) Uma lente convergente possui vergência V =


25 di. Um objeto é colocado a 5,0 cm da lente. O
Analise as afirmativas seguintes e indique aquela aumento linear transversal da lente é, em valor
que está CORRETA: absoluto:
a) A distância da imagem à lente é 12 cm. a) 1/4 b) 1/2 c) 1 d) 2 e) 4
b) O aumento fornecido pela lente é 3.
c) O tamanho da imagem é 30 cm. 33. (UNAERP) A lente utilizada nos óculos de uma
d) A lente divergente fornece uma imagem invertida e pessoa hipermétrope possui vergência com 2,0
menor do que o objeto, qualquer que seja a posição dioptrias. A distância focal dessa lente é, em metros:
deste sobre o eixo principal da lente. a) 1/4 b) 1/2 c) 2 d) 4 e) 6
e) A lente divergente fornece sempre uma imagem
virtual, qualquer que seja a posição do objeto sobre o 34. (UFMG) Ao associar duas lentes delgadas de
eixo principal da lente. distâncias focais f1 = 10 cm e f2 = 40 cm, ambas
convergentes, você obtém um sistema equivalente a
28. (PUCC) Um objeto real está situado a 10 cm uma lente de convergência:
de uma lente delgada divergente de 10 cm de a) 0,125 di b) 2,0 di c) 8,0 di
distância focal. A imagem desse objeto, d) 12,5 di e) 50 di
conjugada por essa lente, é:
a) virtual, localizada a 5,0 cm da lente.
b) real, localizada a 10 cm da lente.
76 Física CASD Vestibulares
35. (ITA) Uma lente A, convergente (f A = 10 cm), é normalmente à face transparente da parede vertical BD
justaposta a outra lente convergente B (f B = 5,0 cm). A e atravessa o líquido. Considere as seguintes
lente equivalente é: afirmações:
a) divergente e | f | = 3,333 cm.
b) divergente e | f | = 5,2 cm.
c) convergente e f = 5,2 cm.
d) convergente e f = 15 cm
e) convergente e f = 3,33 cm.

36. (CEFET-PR) Justapondo duas lentes delga-das


esféricas, deseja-se um conjunto que tenha I) O raio luminoso não penetrará no prisma.
convergência igual a +6,25 dioptrias. Dispõe-se de uma II) O ângulo de refração na face AB é de 45.
lente divergente com distância focal igual a –0,800 m. III) O raio emerge do prisma pela face AC com ângulo
A distância focal da outra lente deve ser, em metros: de refração de 45.
a) –0,640 b) –0,200 c) 0,133 IV) O raio emergente definitivo é paralelo ao raio
d) 0,480 e) 0,960 incidente em BD.
Das alternativas mencionadas, é (são) correta(s):
37. (UFJF) Considere um objeto e uma lente delgada a) Apenas I
de vidro no ar. A imagem é virtual e o tamanho da b) Apenas I e IV
imagem é duas vezes o tamanho do objeto. Sendo a c) Apenas II e III
distância do objeto à lente de 15cm: d) Apenas III e IV
a) Calcule a distância da imagem à lente. e) II, III e IV
b) Calcule a distância focal da lente.
c) Determine a distância da imagem à lente, após 04. (UNICAMP) Um mergulhador, dentro do mar, vê a
mergulhar todo o conjunto em um líquido, mantendo a imagem do Sol nascendo numa direção que forma um
distância do objeto à lente inalterada. Neste líquido, a ângulo agudo (ou seja, menor que 90° ) com a vertical.
distância focal da lente muda para aproximadamente 65 a) Faça um desenho esquemático mostrando um raio de
cm. luz vindo do Sol ao nascer e o raio refratado.
Represente também a posição aparen-te do Sol para o
__________________ mergulhador.
b) Sendo n = 4/3 o índice de refração da água do mar,
use o gráfico abaixo para calcular aproxima-damente o
 Nível 2 - Aprofundamento ângulo entre o raio refratado e a vertical.

01. (UNICAMP) Um peixe, nadando de manhã num


lago calmo de água transparente, vê o Sol em uma
posição angular de 53° em relação à horizontal.
a) Sabendo-se que o índice de refração da água é 4/3,
determine a posição angular verdadeira do Sol em
relação ao horizonte.
b) Se naquele local o Sol nasce às 6 horas e põe-se às
18 horas, que horas são, aproximadamen-te, quando o
peixe avista o Sol na posição anterior? Admita que a
trajetória do Sol em relação á Terra é descrita com
velocidade constante. (Dado: sen 53° = 0,8)

02. (UNB) Um ladrão escondeu o produto de seu roubo 05. (UNICAMP) Ao vermos miragens, somos levados
numa pequena caixa, pendurada por uma corda de a pensar que há água no chão de estradas. O que vemos
2,4m de comprimento e amarrada no centro de uma é, na verdade, a reflexão da luz do céu por uma camada
bóia de base circular. A bóia estava em águas de índice de ar quente próxima ao solo. Isso pode ser explicado
de refração absoluto 5/4. Qual o raio mínimo que deve por um modelo simplificado como o da figura abaixo,
ter a bóia, para que, de nenhuma posição fora d’água, onde n representa o índice de refração. Numa camada
possa se ver a caixa? próxima ao solo, o ar é aquecido diminuindo assim seu
03. (ITA) Um prisma de vidro, de índice de refração n índice de refração n2. Considere a situação na qual o
ângulo de incidência é de 84°. Adote n1 = 1,010 e use a
= 2 , tem por seção normal um triângulo retângulo
aproximação sen 84° = 0,995.
isósceles ABC no plano vertical. O volume de seção
transversal ABD é mantido cheio de um líquido de
índice de refração n’ = 3 . Um raio incide

CASD Vestibulares Físca 77


a) Qual deve ser o máximo valor de n2 para que a a) Represente, na figura da folha de respostas, toda a
miragem seja vista? Dê a resposta com três casas trajetória do pulso de luz dentro da esfera.
decimais. b) Determine, em m/s, o valor V da velocidade de
b) Em qual das camadas (1 ou 2) a velocidade da luz é propagação da luz no interior da esfera.
maior? Justifique sua resposta. c) Determine, em segundos, a separação (temporal) ∆t,
entre dois pulsos sucessivos na trajetória R1.
06. (UNICAMP) Um tipo de sinalização utilizado em
estradas e avenidas é o
chamado olho-de-gato, o qual
consiste na justaposição de
vários prismas retos feitos de
plástico, que refletem a luz
incidente dos faróis dos
automóveis.
a) Reproduza no caderno de
respostas o prisma ABC indicado
na figura acima, e desenhe
a trajetória de um raio de luz que
incide perpendicular- mente
sobre a face OG e sofre
reflexões totais nas 08. (OBF) O fundo de um recipiente representado na
superfícies figura a seguir é um espelho plano. O raio I que incide
AC e BC. no dioptro ar-líquido é monocromático. Após sofrer
b) Determine o mínimo valor do índice de refração do refração neste dioptro, o raio é refletido no espelho e,
plástico, acima do qual o prisma funciona como um em seguida sofre reflexão total na interface do dioptro
refletor perfeito (toda a luz que incide líquido-sólido, com ângulo de incidência limite.
perpendicularmente à superfície OG é refletida). Determine:
Considere o prisma no ar, onde o índice de refração Dados: velocidade da luz no ar = 3.108 m/s; velo-cidade
vale 1,0. da luz no líquido = 2.108 m/s; sen θ = 0,75
a) o ângulo de refração θr na interface do dioptro ar-
07. (FUVEST) Uma pequena esfera de material sólido líquido.
e transparente é utilizada para produzir, a partir de um b) velocidade da luz no sólido.
pulso de luz laser, vários outros pulsos. A esfera, de c) o máximo valor da distância d indicada na figura
raio r = 2,2cm, é espelhada, exceto em uma pequena para que o raio ainda incida sobre a superfície do
região (ponto A). Um pulso de luz, de pequena sólido.
duração, emitido pelo laser, segue a trajetória R0,
incidindo em A com ângulo de incidência de 70°.
Nesse ponto, o pulso é, em parte, refletido,
prosseguindo numa trajetória R1, e, em parte, refratado,
prosseguindo numa trajetória R2 que penetra na esfera
com um
ângulo de 45º com a normal. Após reflexões sucessivas
dentro da esfera, o pulso atinge a região A, sendo em
parte, novamente refletido e refratado. E assim
sucessivamente. Gera-se, então, uma série de pulsos de
luz, com intensidades decrescentes, que saem da esfera
por A, na mesma trajetória R1. Considere sen 70º =
0,94 ; sen 45º =0,70. Nessas condições, 09. (OBF) Um raio de luz monocromático incide sobre
uma lâmina de faces paralelas, conforme ilustra a
figura. Calcule:
a) O tempo que o raio luminoso leva para atravessar a
lâmina e sair pela mesma face que penetrou.
b) A distância d.

78 Física CASD Vestibulares


16. (UNICAMP) O sistema óptico esboçado na figura
consiste numa lente convergente de distância focal f e
num espelho plano que contém o foco F 2 da lente. Um
10. (OBF) Um raio de luz incide numa das pequeno objeto AB encontra-se a uma distância 2f da
extremidades de uma fibra óptica com um ângulo θ1, lente, como indica a figura. Os raios luminosos
emergindo dentro da fibra com um ângulo θ2, conforme provenientes de AB e refletidos pelo espelho não
indicado na figura a seguir. Se o índice de refração da atingem a lente novamente. Refaça a figura e construa
fibra é n, qual o valor máximo de θ1 para que o raio a imagem de AB produzida pelo sistema óptico.
permaneça no interior da fibra?

11. Um feixe de raios paralelos incide em uma placa 17. (UNESP) Dispondo-se de duas lentes convergentes
transparente, plana, paralela e infinita. A cada de distancia focais iguais a 1,00 cm, colocadas a uma
passagem pelo limite de divisão, de dois meios, a parte distancia d uma da outra e com seus eixos principais
de energia refletida é igual a p, i.é., Eref = pEinc, sendo, coincidentes, pretende-se obter uma imagem virtual
que não existe absorção no material da placa. Que parte 100 vezes ampliada de um pequeno objeto colocado a
da energia total do feixe incidente possuirá a luz que 2,00 cm da primeira lente. Qual deve ser a distância
passou? entre as lentes?
18. (FUVEST) Uma lente L é colocada sob uma
12. (VUNESP) Um objeto com 8,0 cm de altura está a lâmpada fluorescente AB cujo comprimento é AB =
15 cm de uma lente convergente de 5,0 cm de distância 120 cm. A imagem é focalizada na superfície de uma
focal. Uma lente divergente de distância focal –4,0 cm mesa a 36 cm da lente. A lente situa-se a 180 cm da
é colocada do outro lado lâmpada e o seu eixo principal é perpendicular à face
da convergente e a 5,0 cm dela. Determine a posição e cilíndrica da lâmpada e à superfície plana da mesa.
a altura da imagem final. A figura abaixo ilustra a situação. Pede-se:

13. (UFF-RJ) Uma lente convergente de distância


focal f = 4 cm, colocado sobre seu eixo óptico,
com aumento linear a –1,0. Deslocando-se a
lente de 2,0 cm aproximando-a do objeto, forma-
se nova imagem, que dista x cm da imagem
anterior. Determine:
a) a distância de x.
b) o novo aumento linear

14. (UnB) Um objeto é colocado a 60 cm de uma a) a distância focal da lente.


lente convergente. Aproximando 15 cm o objeto d b) o comprimento da imagem da lâmpada, e a
alente, a imagem obtida fica três vezes maior que sua representação geométrica. Utilize os
a anterior, com a mesma orientação. Determine a símbolos A’ e B’ para indicar as extremidades da
distância focal da lente. imagem da lâmpada.
15. (UNICAMP) Um sistema de lentes produz a 19. (FUVEST) Na figura abaixo, em escala, estão
imagem real de um objeto, conforme a figura. Calcule representados uma lente L delgada, divergente, com
a distância focal e localize a posição de uma lente seus focos F, e um espelho plano E, normal ao eixo da
delgada que produza o mesmo efeito. lente. Uma fina haste AB está colocada normal ao eixo
CASD Vestibulares Físca 79
da lente. Um observador O, próximo ao eixo e à
esquerda da lente, mas bastante afastado desta, observa
duas imagens da haste. A primeira, A1B1, é a imagem
direta de AB formada pela lente. A segunda, A2B2, é a
imagem, formada pela lente, do reflexo A'B' da haste
AB no espelho E.

21. (FUVEST) A figura na folha de respostas


representa, na linguagem da óptica geométrica, uma
lente L de eixo E e centro C, um objeto O com
extremidades A e B, e sua imagem I com extremidades
A’ e B’. Suponha que a lente L seja girada de um
ângulo  em torno de um eixo perpendicular ao
a) Construa e identifique as 2 imagens: A1B1 e A2B2 plano do papel e fique na posição L* indicada na
b) Considere agora o raio R, indicado na figura, figura. Responda as questões, na figura da folha de
partindo de A em direção à lente L. Complete a respostas, utilizando os procedimentos e as
trajetória deste raio até uma região à esquerda da lente. aproximações da óptica geométrica. Faça as
Diferencie claramente com linha cheia este raio de construções auxiliares a lápis e apresente o resultado
outros raios auxiliares. final utilizando caneta.
a) Indique com a letra F as posições dos focos da lente
20. (FUVEST) Um pequeno holofote H, que pode ser L.
considerado como fonte pontual P de luz, projeta, sobre b) Represente, na mesma figura, a nova imagem I* do
um muro vertical, uma região iluminada, circular, objeto O, gerada pela lente L* , assinalando os
definida pelos raios extremos A1 e A2. Desejando obter extremos de I* por A* e por B*.
um efeito especial, uma lente convergente foi
introduzida entre o holofote e o muro. No esquema,
apresentado na folha de resposta, estão indicadas as
posições da fonte 3, da lente e de seus focos I. Estão
também representados, em tracejado, os raios A1 e A2,
que definem verticalmente a região iluminada antes da
introdução da lente. Para analisar o efeito causado pela
lente, represente, no esquema da folha de resposta:

a) O novo percurso dos raios extremos A1 e A2, 22. (FUVEST) Uma máquina fotográfica, com uma
identificando-os, respectivamente, por B1 e B2. (Faça, a lente de foco F e eixo OO’, está ajustada de modo que
lápis, as construções necessárias e, com caneta, o a imagem de uma paisagem distante é formada com
percurso solicitado). nitidez sobre o filme. A situação é esquematizada na
b) O novo tamanho e formato da região iluminada, na figura 1, apresentada na folha de respostas. O filme, de
representação vista de frente, assinalando as posições 35 mm, rebatido sobre o plano, também está
de incidência de B1 e B2. esquematizada na figura 2, com o fotograma K
correspondente. A fotografia foi tirada, contudo, na
presença de um fio vertical P, próximo à máquina,
perpendicular à folha de papel, visto de cima, na
mesma figura. No esquema da folha de respostas,
a) Represente, na figura 1, a imagem de P,
identificando-a por P’ (Observe que essa imagem não
se forma sobre o filme).

80 Física CASD Vestibulares


b) Indique, na figura 1, a região AB do filme que é
atingida pela luz refletida pelo fio, e os raios extremos, 26. (OBF) Uma lupa, com 5,0 cm de distância focal, é
RA e RB , que definem essa região. utilizada por um estudante para observar um inseto de
c) Esboce, sobre o fotograma K da figura 2, a região 2,0 mm de comprimento, situado sobre uma superfície
em que a luz proveniente do fio impressiona o filme, luminosa. O inseto é colocado a 4,0 cm da lupa.
hachurando-a. Determine:
a) o tipo de lente utilizada, o aumento linear da lupa e o
NOTE E ADOTE: tamanho da imagem do inseto.
Em uma máquina fotográfica ajustada para fotos de b) graficamente, as características da imagem do inseto
objetos distantes, a posição do filme coincide com o (natureza, tamanho, orientação) fornecida pela lupa.
plano que contém o foco F da lente.
27. (Desafio) Uma fonte de luz isotrópica está
mergulhada abaixo da superfície de um grande lago
com água, cujo índice de refração é n. Qual a fração da
energia da luz que emerge da água?

28. (Desafio) Uma lente vítrea biconvexa, com raios de


curvatura de superfícies iguais, tem no ar uma distância
focal F1 e na água F2. Em que distâncias F’ e F’’ da
lente encontrar-se-ão seus focos quando esta lente for
colocada na superfície de separação do ar e da água?
Use na r= 1 e nágua = 4/3.
23. (ITA) Um objeto em forma de segmento de reta de
comprimento l está situado ao longo do eixo óptico de
uma lente convergente de distância focal f. O centro do Gabarito
segmento se encontra a uma distância a da lente e esta
produz uma imagem real de todos os pontos do objeto. Nível 1
Quanto vale o aumento linear  do objeto?
a)  = f2/[a2 – (l/2)2] 1. d 2. d 3. a 4. b 5. b 6. b 7. d 8. e
b)  = f2/[f2 – (l/2)2] 9. a 10. a 11. c 12. d 13. b 14. b 15. c
c)  = f2/[(a – f)2 – (l/2)2] 16. b 17. b 18. a 19. e 20. e 21. d 22. c
d)  = f2/[(a + f)2 – (l/2)2] 23. a 24. c 25. d 26. d 27. e 28. a 29. c
e)  = f2/[(a + f)2 + (l/2)2] 30. e 31. a 32. e 33. b 34. d 35. e 36. c
37. a) di = -30cm b) f = 30 cm c) d = 19,5 cm
24. (UNICAMP) Em uma máquina fotográfica de foco
fixo, a imagem de um ponto no infinito é formada antes
Nível 2
do filme, conforme ilustra o esquema. No filme, esse
ponto está ligeiramente desfocado e sua imagem tem
1. a) 37º b) aprox. 8h 30min
0,03 mm de diâmetro. Mesmo assim, as cópias
ampliadas ainda são nítidas para o olho humano. A 2. 3,2m
abertura para a entrada de luz é de 3,5 mm de diâmetro 3. d
e a distância focal da lente é de 35 mm. 4. a)
a) Calcule a distância d do filme à lente.
b) A que distância da lente um objeto precisa estar para
que sua imagem fique exatamente focalizada no filme?

b) θ2 = 48º
5. a) n2 = 1,005
b) v2 > v1
25. (OBF) Supondo que o ponto próximo de uma 6. a)
pessoa esteja a 90 cm de distância da vista, qual a
potência dos óculos que esta pessoa deveria usar para
trazer o ponto próximo a 25 cm da vista? (Ponto
próximo é o ponto mais perto que o cristalino é capaz
de focalizar a imagem na retina; potência de uma lente
é igual ao inverso da distância focal)
CASD Vestibulares Físca 81
b) np = 2
7. a)

b)

b) v = 2,2.108 m/s 20. a)


c) ∆t = 4 2 .10-10 s
8. a) θr = 30º
b) vsól = 2,31.108 m/s
c) d = 23,1 cm
9. a) ∆t = 2,19.10-10 s
b) d = 1,63 cm
10. 1max  sen 1 ( n2 1)1 / 2
1 p
11. E
1 p b) igual à situação inicial
12. Posição: 6,7 cm da lente divergente.
Altura = 10,67 cm (invertida) 21. a) foco principal objeto (F) está localizado no
13. a) 2,0 cm ponto médio de BC e o foco principal imagem (F’)
b) -2,0 no ponto médio de B’C
14. 37,5 cm b)
15. f = 16 cm e a lente está a 80 cm do objeto
16. figura
17. 2,99 cm
18. a) 30 cm
b) 24 cm
19. a)

82 Física CASD Vestibulares


22. a) ________________________________________
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b) ________________________________________
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c)

23. c
24. a) d = 35,3 mm
b) 4,12 m
25. 2,89 di
26. a) lente convergente; A = 5; i = 10 mm
b) maior, virtual e direita
1  1 1 / n2
27. F 
2
6F1F2 8F1F2
28. F '  F '' 
4F1  3F2 4F1  3F2

Anotações
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CASD Vestibulares Físca 83

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