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Pombal/PB
Março de 2010.
1. Introdução
Movimentos que possuem velocidade escalar instantânea constante (não nula) são chamados
movimentos uniformes. Então, se a velocidade escalar é a mesma em todos os instantes, ela coincide com
a velocidade escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado:
Daí decorre que, no movimento uniforme, o móvel percorre distâncias iguais em intervalos de
tempo iguais.
O movimento retilíneo uniforme pode ser dividido em progressivo e retrógrado, sendo que no
movimento progressivo, o móvel caminha a favor da orientação da trajetória, seus espaços crescem no
decurso do tempo e sua velocidade escalar é positiva. Já no movimento retrógrado, o móvel caminha contra a
orientação da trajetória, seus espaços decrescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é negativa.
Analisar a partir dos dados experimentais o movimento do móvel, a sua velocidade média e construir
um gráfico da variação da posição em função do tempo.
3. Metodologia
Trilho de ar:
O trilho de ar era, especificamente, a trajetória do carrinho. O trilho, contem orifícios na sua parte
superior, onde uma “bomba de ar”, acoplada a uma de suas extremidades libera ar, ajudando na suspensão
do “carrinho”, que movimenta - se sem atrito considerável. Na outra extremidade, um disparador compõe o
conjunto, havendo também uma trena (ver item seguinte) que ajuda na obtenção dos resultados do
deslocamento.
Cronômetro:
O cronômetro utilizado para determinação do tempo decorrido entre a origem da trajetória e os pontos
determinados, durante o movimento, é digital com duas portas fotoelétricas.
Sensores:
As fotocélulas são sensores, nos quais quando o carrinho intercepta o feixe de lazer, a contagem do
cronômetro, que inicia - se automaticamente no disparo, é interrompida determinando assim o tempo na casa
de milisegundos.
Trena Graduada:
Utilizada na obtenção dos valores referentes às distancias entre dois pontos sobre o trilho de ar, tais
como comprimento do “carrinho”, espaço entre as fotocélulas e comprimento total do sistema. Graduada em
cm (centímetros), estava acoplada ao trilho de ar, com faixa de operação de 0 a 200 cm.
3.2. Métodos:
Inicialmente o trilho foi nivelado através de parafusos existentes nos pés do mesmo, para que a
componente não - equilibrada do peso não atrapalhe na movimentação do corpo. O carrinho foi liberado em
repouso no centro do trilho, após a estabilização da corrente de ar. Quando ele não mais se movia o trilho
estava calibrado idealmente.
Feito o ajuste, liga - se a “bomba de ar”, em sua potencia máxima, fazendo com que o carrinho de
plástico permanecesse suspenso sob o trilho.
As portas fotoelétricas foram alocadas de acordo com o roteiro do experimento, tomando por origem a
extremidade do “carrinho”, (ver Tabela 2) a uma distância de aproximadamente 0,50 cm, 0,65, 0,80 cm, 0,95
cm da origem. Para cada valor destes foram efetuadas três medidas de tempo e ao final do processo os
valores de deslocamento foram novamente aferidos.
Acionado o disparador, os cronômetros, que estavam devidamente zerados, começavam a contagem
do tempo ate que a porta fotoelétrica fosse acionada e parasse a contagem em uma determinada marca. O
móvel foi impulsionado por uma força de 0,2N. Em cada valor de tempo percorrido anotavam-se os números
na tabela fornecidos pelo professor (ver Tabela 2). A velocidade v com que o corpo era ejetado se mantinha
praticamente constante, pois não havia atrito significativo entre o trilho e o “carrinho”. Esta característica
confere ao movimento o título de Movimento Retilíneo Uniforme (MRU).
4. Resultados e Discussões
𝑡1 ′ + 𝑡1′′ + 𝑡1′′ ′
𝑡1 = (𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎)
3
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝐸= (𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎)
𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎
22 𝑐𝑚 12 𝑐𝑚
𝐸𝑥 = = 17,50 𝐸𝑦 = = 12,63
1,257 0,95
0 × 17,50 = 0 0,35 × 12,63 = 4,42
0,320 × 17,50 = 5,6 0,50 × 12,63 = 6,31
0,639 × 17,50 = 11,18 0,65 × 12,63 = 8,20
0,947 × 17,50 = 16,57 0,80 × 12,63 = 10,10
1,257 × 17,50 = 21,99 0,90 × 12,63 = 11,99
0,2 × 17,50 = 3,5 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃1 ) 0,442 × 12,63 = 5,582 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃1 )
1,0 × 17,50 = 17,5 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃2 ) 0,8424 × 12,63 = 10,40 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃2 )
∑ 𝑥𝑖𝑦𝑖 = 0 × 0,35 + 0,320 × 0,50 + 0,639 × 0,65 + 0,947 × 0,80 + 1,257 × 0,95
𝑖=1
= 2,527
𝑛
𝑖=1 𝑖=1
𝑛 𝑛 𝑛
1 1
𝑎 = (∑ 𝑥𝑖𝑦𝑖 − ( ∑ 𝑦𝑖 ) ∑ 𝑥𝑖 ) → 𝑎 = (5 × 2,527 − 3,25 × 3,163) = 0,477
𝐷 4,930
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
1 1
𝑏 = (∑ 𝑦𝑖) ∑ 𝑥𝑖 2 − (∑ 𝑥𝑖𝑦𝑖 ) ∑ 𝑥𝑖) → 𝑏 = (3,25 × 2,527 × 3,163)
𝐷 4,930
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
= 0,347
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 → 𝑦 = 0,477𝑥 + 0,347
𝑝/𝑥 = 0,2 → 𝑦 = 0,442
𝑝/𝑥 = 1,0 → 𝑦 = 0,824
Tabela 2 - Resultado
Questões Propostas:
1. Gráfico da função 𝑥 = 𝑓(𝑡);
2. Determine o coeficiente angular da (m) do gráfico 𝑥 = 𝑓(𝑡)
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
∆𝑦 0,79 − 0,43
𝑚= = = 0,18
∆𝑥 2,5 − 0,5