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Despacho n.2 GR.06/11/2017 Possibilidade de Criagao de Unidades Curriculares Optativas ~ Orientagao ~ Junho 2017 Tem sido entendimento na U.Parto de que o processo de criag8o de uma unidade curricular optativa, terd de ocorrer no ambito de um processo de alteracdo do ciclo de estudos, sujeito a registo da Diresao-Geral do Ensino Superior e ulterior publica¢ao em Didrio da Republica, conforme previsto na legislacdo em vigor, € concretamente na alinea f) do artigo 76.2 do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de marco, na redaco que Ihe foi dada pelo Decreto-Lei 63/2016, de 13 de setembro. Para além desta situagdo, 0 Unico enquadramento atualmente disponivel para @ criagdo de unidades curriculares fora de um proceso de alterago é através. da Educag3o Continua, com a criagio de unidades de formagio — e apenas em determinadas situagdes em que 0 plano de estudos prevé essa circunsténcia ou a possibilidade de 0 estudante realizar uma qualquer unidade curricular da Faculdade ou da U.Porto. Neste caso, 0 processo de criaco da Unidade de Formagao segue 0s tramites previstos no Regulamento de Criagdo, Acreditacdo Interna e Creditagdo dos Cursos de Formacéo na Area da Educagdo Continua na Universidade do Porto, alterado pelo Despacho Reitoral GR.07/10/2013, de 23 de outubro. Este enquadramento tem significado uma limitago relevante na alteragio da oferta de unidedes curriculares optativas, Neste sentido, foi feita uma reflexio acerca da possi jade de tornar o atual enquadramento mais flexivel e dgil para a criacdo de novas unidades curriculares, sem passar por um dos dois processos anteriores. Foram também consultadas as duas entidades externas relevantes nesta matéria - a Agencia de Avaliagdo € Acreditacdo do Ensino Superior e a Diregdo-Geral do Ensino Superior. Em ambos os casos, consideraram estas entidades que esta crlacio cabia na autonomia das Instituigées de Ensino Superior, desde que essa possiblidade estivesse jé acautelada no processo de criagdo/acreditacdo/registo dos ciclos de estudo. Nos demais casos, essa possibilidade poderia ser introduzida através duma proposta de alteragdo do respetivo plano de estudos. Assim sendo, aprovo: A criagio de unidades curriculares optativas nos casos dos planos de estudos que prevejam uma das seguintes possibilidades: a. criagao de unidades curriculares anualmente pelos dreéos cientificos; b. realizago de opgéo Unidade Organi c. realizago de opie UPorto. PORTO soreretonee ree saz cso go, paw #351 220108187 Praga Gomes Tertna 4099002 Porro LUNIVERSIORDE BO PORTO. REITOR | Nos demais casos, essa possibilidade decorreré dum processo de alteracéo formal nesse sentido, cuja pertingncia deverd ser avaliada pela Comisséo Cientifica do Ciclo de Estudos e pelos drgios de cada Faculdade. A aprovacdo de novas unidades curriculares deverd passar necessariamente pela Comisséo Cientifica do Ciclo de Estudos, Sub-Unidade-organica, e Conselhos Pedagégico e Cientifico da Faculdade. Outros passos de auscultacao tero de ser definidos por cada Faculdade, atendendo a especificidades préprias © processo de aprovacio terd de estar concluido a tempo de criagio das ocorréncias, processo que precede a distribuico do servico docente. Por forma a garantir a fiabilidade e transparéncia da informacao dispontbilizada, deverd haver um cuidado especial na atualizagio atempada dessa informacSo no sistema de informaco, mantendo os Servicos Académicos da respetiva Faculdade informados a esse respeito (tendo em vista o processo de certificago desses estudantes). No process de aprovacio de novas unidades curriculares optativas dever-se-é ter em conta a razoabilidade da oferta, evitando-se a dispersao dos estudantes por um elenco excessive de unidades curriculares de opc0, 0 que nao favorece a racionalizagéo dos recursos. Por outro lado, haveré que garantir que so anualmente oferecidas unidades curriculares optativas em himero suficiente que garantam aos estudantes liberdade de escolha para realizar os créditos optativos previstos na estrutura curricular do Ciclo de Estudos (sendo de acautelar a questao da érea cientifica a que ficam associadas as novas unidades curriculares op¢o, assim como os respetivos eréditos). ‘Aquando da criagdo de unidades curriculares optativas, deverd ser definido um horizonte temporal para reavaliaclo dessas ofertas formativas, nomeadamente clarificando se uma unidade curricular optativa serd criada para um ou varios anos letivos. Universidade do Porto, 29 de novembro de 2017 OReitor, ad o>) (Gebastiéio Feyo de Azevedo) PORTO! sorta gt Panga Gomes Ftecon 4098.02 Pano rec ssr 22 oso soca, rae 2351220808187 UniveasioAoe 00 Porro. ReroR

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