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Carlos M. G. Reis Botânica

12. ANATOMIA E ORGANOGRAFIA VEGETAL

Sumário
1. Raiz
1.1 Corpo primário
1.2 Desenvolvimento do crescimento
secundário
2. Caule
2.1 Corpo primário
2.2 Crescimento secundário
3. Folha

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1. Raíz
1.1. Corpo primário
Córtex
Dicotilédoneas
Corte transversal da raíz de
Ranunculus sp.

Detalhe do cilindro vascular

Endoderme
Periciclo Na raiz a
maturação do
Floema primário xilema é centrípeta
Metaxilema (vl) e o xilema diz-se
Protoxilema (o 1º exarco
a formar-se)
(protoxilema
externo).

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1 Epiderme, 2 = pêlo radicular, 3 = córtex, 4 = espaços intercelulares,


5 = periciclo, 6 = endoderme, 7 = floema primário, 8 = protoxilema, 9
= metaxilema, 10 = iniciais do câmbio vascular, 11 = placa crivosa.

As células mais internas do córtex constituem a endoderme.


O cilindro vascular inclui o periciclo e os tecidos vasculares primários.

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Ranunculus spp.

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Córtex
Raiz de Monocotilédonea

Epiderme Pêlos radiculares

Medula

Exoderme* Corte transversal da raiz de


Córtex
milho (Zea mays L.)

Endoderme
*Presente apenas em raízes.
Periciclo Camada mais externa do córtex
Floema primário constituída por células com parede
suberificada.

Vaso de metaxilema

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Corte transversal da raiz de


Lilium

Endoderme – estrias de
Caspary

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Endoderme

A endoderme constitui a camada celular mais interna do córtex.


As células da endoderme possuem nas paredes radiais
espessamentos de suberina e lenhina, que formam a chamada estria
de Caspary.
Esta envolve radialmente todo o perímetro celular e caracteriza-se
pela ausência de plasmodesmos.
A consequente diminuição de permeabilidade das paredes celulares
radiais suprime o transporte apoplástico de substâncias entre o córtex
e o cilindro vascular.
As substâncias têm então de passar, necessariamente, através das
células endodérmicas (via simplasto).

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As raízes laterais têm origem a


partir das células do periciclo

1 = cilindro vascular, 2 = periciclo, 3 =


endoderme, 4 = córtex, 5 = epiderme.

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Corte transversal da raiz de Zea mays –


formação de raiz lateral

Era - aerênquima

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1.2. Desenvolvimento do
crescimento secundário.

Câmbio vascular

1 = xilema primário, 2 = endoderme, 3 = floema primário, 4 = periciclo, 5 =


câmbio vascular, 6 = floema secundário, 7 = xilema secundário.

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Resumo do desenvolvimento da raiz de uma dicotilédonea, durante o primeiro


ano de crescimento.

Meristemas Tecidos Meristemas Tecidos


primários primários secundários secundários

Protoderme Epiderme

Meristema Meristema fundamental Córtex


apical
Procâmbio Cilindro vascular
Súber
Periciclo Felogene*
Feloderme

Floema
Procâmbio Câmbio secundário
vascular Xilema
Floema primário
secundário
Xilema primário

* Ou câmbio subero-felodérmico; a felogene, o súber e a feloderme, no seu conjunto, formam


a periderme

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Corte transversal da raiz de


Beta vulgaris 7
cv
1 = xilema primário, 2 = xilema secundário, 3
= câmbio vascular (cv), 4 = floema
secundário, 5 = raio de parênquima, 6 =
elemento de vaso lenhoso, 7 = córtex.
cv

cv
cv

Corte transversal da raiz de


Ricinus communis

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Representação esquemática do início


do desenvolvimento do crescimento
secundário numa raiz de dicotilédonea

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Corte transversal da raiz de


Lycopersicon esculentum

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Corte transversal da raiz de


Raiz Tilia americana

Raio de
parênquima

Relativamente ao caule, as raízes com crescimento secundário


apresentam menor lenhificação e uma maior proporção de parênquima.
Frequentemente, os elementos de vaso lenhoso das raízes são mais
largos do que os do caule.

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Corte transversal da raiz de


Dendrobium Velame

Velame:
Várias camadas de células
epidérmicas que se encontram nas
raízes de plantas epífitas.
O velame proporciona protecção
mecânica para o córtex e reduz a
perda de água; pode ainda
funcionar como estrutura de
absorção de água.

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2. Caule
2.1. Corpo primário

Monocotilédoneas

Corte transversal do caule de Milho


Zea mays L.

Feixes vasculares colaterais


fechados

Aspecto do caule de trigo (Triticum


aestivum) em corte transversal

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Dicotilédoneas

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Corte transversal do caule de Epiderme Colênquima


Medicago sativa

Câmbio vascular
Dicotilédoneas

Protoxilema Feixes vasculares


Metaxilema colaterais abertos

No caule a maturação
Feixe vascular do xilema é
bicolateral centrífuga e o xilema
diz-se endarco
(protoxilema interno)

Corte transversal do caule de Cucurbita

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Floema primário

Câmbio vascular

Xilema primário

Corte transversal do caule de Trifolium

Representação esquemática dos tecidos num


caule de dicotilédonea com crescimento primário
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2.2. Caule - Crescimento secundário

Início do crescimento secundário no


caule

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Caule - Crescimento secundário – câmbio vascular

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Resumo do desenvolvimento do caule de uma dicotilédonea, durante o


primeiro ano de crescimento.

Meristemas Tecidos Tecidos


Meristemas
primários primários secundários
secundários

Protoderme Epiderme

Meristema Meristema
Tecido fundamental Súber
apical fundamental
Córtex Felogene*
Feloderme
Medula Câmbio
Raios medulares interfascicular

Floema primário Floema


Procâmbio Câmbio secundário
Procâmbio Câmbio
vascular
fascicular Xilema
Xilema primário
secundário

* Ou câmbio subero-felodérmico; a felogene, o súber e a feloderme, no seu conjunto, formam


a periderme

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Caule - Crescimento secundário - dicotilédoneas

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Caule - Crescimento secundário -


dicotilédoneas Corte transversal do
caule de Tilia

Súber

Floema secundário

Câmbio vascular

Anel de crescimento de
xilema secundário

Raios de parênquima

Medula

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Caule - Crescimento secundário -dicotilédoneas

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Caule - Crescimento secundário -


dicotilédoneas

Xilema secundário (lenho) de Tilia.

Floema secundário (líber) de Tilia

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Caule - Crescimento secundário - dicotilédoneas

Corte tangencial do caule de Robinia


Imagem de lenticela na periderme do caule – detalhe do câmbio vascular
de Sambucus

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Caule - Crescimento secundário


Diferentes tipos de corte

Corte tagencial (ctg) do Corte transversal (ct) do Corte radial (cr) do caule de
caule de Pinus caule de Pinus Pinus

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Diferentes tipos de corte


Corte transversal

Corte radial (cr) Corte tangencial (ctg)

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Caule - Crescimento secundário – dicotilédoneas vs. coníferas

Xilema secundário de Quercus alba


(ct)

Ducto resinifero

Traqueídos

Xilema secundário de Pinus strobus (ct)

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Caule - Crescimento secundário – dicotilédoneas vs. coníferas


Xilema secundário de Tilia (ct)

Elemento de vaso lenhoso


Raios de parênquima

Fibra

Xilema secundário de Pinus (ct)

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Caule - Crescimento secundário – dicotilédoneas vs. coníferas


Corte transversal do caule de Ilex opaca

Corte transversal do caule de Thuja


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Caule - Crescimento secundário


Anéis de crescimento em Juniperus
(Gimnospérmica, ct)
São visíveis 5 anéis de crescimento com diferente
espessura

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Caule - Crescimento secundário

Alburno
Xilema (lenho)
secundário
Cerne

Alburno: lenho mais claro e funcional


na condução

Cerne: lenho mais escuro e não


condutor. Este lenho perdeu
substâncias de reserva e houve
infiltração com várias substâncias
(óleos, resinas, gomas e taninos).
Corte transversal de caule de Quercus macrocarpa

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3. Folha
3.1 Monocotilédoneas

1 = Epiderme adaxial (epiderme


superior), 2 = célula buliforme
(célula motora), 3 = estoma, 4 =
elemento de vaso lenhoso do
metaxilema vessel, 5 = floema, 6 =
esclerênquima, 7 = feixe vascular, 8
= espaço, 9 = feixe vascular, 10 =
mesófilo homogéneo, 11 = epiderme
abaxial (epiderme inferior).

Corte transversal da folha de Poa pratensis

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Corte transversal de folha de monocotilédonea com metabolismo de fixação do CO2 do tipo C3.

1 = epiderme adaxial (epiderme superior), 2 = esclerênquima, 3 = células de


esclerênquima, 4 = elemento de vaso lenhoso do metaxilema, 5 = floema, 6 =
mesófilo homogéneo, 7 = feixe vascular, 8 = esclerênquima, 9 = epiderme abaxial
(epiderme inferior), 10 = tricoma, 11 = estoma.
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Folha de planta em C4 (Amaranthus


retroflexus) com anatomia Kranz

1 = feixe vascular, 2 = célula da baínha, 3 =


célula do mesófilo, 4 = célula de parênquima,
5 = estoma, 6 = cavidade sub-estomática, 7 =
cutícula e epiderme adaxial.

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Folha de monocotilédonea
em C4 (Saccharum
offcinarum) com anatomia
Kranz

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3.2 Folha - Dicotilédoneas

Parênquima clorofilo: parênquima em


paliçada (p-pal) e parênquima lacunoso
(p-lac).

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Como se relaciona a anatomia


vegetal com a técnica de
enxertia. Garfo

Cavalo

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Web sites
http://botweb.uwsp.edu/Anatomy/
http://www.sbs.utexas.edu/mauseth/weblab/

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