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INSTRUÇÃO TÉCNICA

DE
SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA

EXECUÇÃO DE

BUEIROS TUBULARES

DE CONCRETO
CBTU

IT - 141 / CBTU

REV. 02
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
EXECUÇÃO DE BUEIROS TUBULARES
DENGE – DEPARTAMENTO DE DE CONCRETO 1/10 IT – 141/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO................................................................02

2. NORMALIZAÇÃO COMPLEMENTAR..................................................................02

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS.....................................................................................02

4. MATERIAIS.................................................................................................................03

5. EQUIPAMENTOS.............................................................. .......................................05

6. EXECUÇÃO................................................................................................................05

7. CONTROLE................................................................................................................08

8. MEDIÇÃO...................................................................................................................08

9. PAGAMENTO............................................................................................................09

10. ANEXO........................................................................................................................09

CBTU

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
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1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Estabelecer os procedimentos e rotinas para a implantação de bueiros tubulares de concreto,


nos empreendimentos a cargo da CBTU.

2. NORMALIZAÇÃO COMPLEMENTAR

Complementam esta Instrução:

• IT-0126/CBTU - Instrução para Execução de Dispositivos de Drenagem


Superficial.
• IT-0129/CBTU - Instrução para Execução de Enrocamentos.
• IT-0131/CBTU - Instrução para Execução de Compactação Manual de Aterros.
• EB-6 (ABNT) - Tubos de Concreto Simples de Seção Circular com Ponta
e Bolsa.
• EB-103 (ABNT) - Tubos de Concreto Armado de Seção Circular.
• MB-113 (ABNT) - Ensaio de Compressão Diametral em Tubos de Concreto
Armado.

e demais Instruções Técnicas da CBTU vinculadas às acima relacionadas, que se fizerem


necessárias.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS CBTU


3.1 Serão aproveitados os bueiros que se encontrarem em condições estruturais satisfatórias e
atenderem ao dimensionamento hidráulico necessário às vazões afluentes. Nos casos em que
apenas o comprimento da obra é insuficiente, esta será devidamente prolongada.

3.2 Os bueiros tubulares de concreto simples ou armado de que trata esta Instrução, constituem-
se não apenas do corpo do bueiro, mas também de outros elementos como os berços e
bocas, e geralmente, associam-se a dispositivos tais como caixas de inspeção, coletoras ou
de passagem, boca de lobo e demais dispositivos indicados no projeto ou pela Fiscalização.

3.3 Para melhor compreensão, apresenta-se a seguir, o sentido em que são


empregados determinados termos.

3.3.1 Corpo do bueiros : é a estrutura constituída pelo conjunto de tubos, devidamente assentados e
rejuntados, podendo ser composto de uma ou mais linhas paralelas de tubos de onde
resulta a classificação dos mesmos em bueiros simples , duplos ou triplos tubulares de
concreto (BSTC, BDTC e BTTC, respectivamente), conforme o número de linhas que os
integram.

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3.3.2 Bocas do Bueiro : são estruturas terminais , construídas à montante e a jusante do seu corpo
com o objetivo de promover a sustentação das partes adjacentes dos taludes , assegurar o
correto direcionamento das águas à entrada e à saída da obra, evitar o solapamento do bueiro
pelo efeito das águas afluentes e defluentes, e aumentar a segurança do corpo do bueiro
contra deslizamentos de base e deslocamentos em geral. As bocas do bueiro são integradas
por diversos elementos tais como calçadas, alas e testas. Em alguns projetos, a calçada da
boca de montante é substituída por uma caixa, construída abaixo do nível do terreno, para
garantir a decantação de areia e detritos arrastados pelas águas, evitando ou minimizando a
sua entrada no corpo do bueiro. Em outros tipos, a boca de jusante é associada a um canal
de descarga e/ou dispositivos dissipador de energia.

3.3.3 Berço : constitui-se de uma camada de concreto assentada normalmente sobre o solo de
fundação e que serve de apoio ao corpo do bueiro, que nela se insere ao longo de uma
superfície cilíndrica de seção conformada em segmento circular, capaz de assegurar a
perfeita solidariedade entre os tubos e o próprio berço.

3.3.4 Altura do Aterro : considera-se como a distância entre a geratriz superior externa do bueiro
tubular e a superfície superior da camada final de terraplenagem, medida no eixo da via.

3.4 As caixas de inspeção, coletoras e de passagem são necessárias nos pontos de mudança de
direção, declividade e diâmetro ou seção transversal dos bueiros. Também são utilizados com
a finalidade de coletar águas conduzidas por valetas ou provenientes de descidas d'águas e
talvegues a serem escoadas, geralmente, através dos bueiros de greide, além de
possibilitarem a execução dos serviços de manutenção e limpeza nas canalizações muito
longas.

3.5 Os dissipadores de energia a serem executados e que por sua finalidade se incluem
entre os dispositivos que se associam aos bueiros, basicamente são :

− com a forma da escada ;


CBTU
− com obstáculos de concreto ;
− com pedra-de-mão argamassada ;
− com enrocamentos.

3.6 A critério da Fiscalização poderá ser exigido a construção de caixas, dissipadores


e demais dispositivos acessórios , em locais não previstos no projeto ou mesmo a eliminação
daqueles julgados desnecessários.

3.7 Devido a aplicação de caráter geral dos dispositivos citados nos itens 3.4 e 3.5 , estes serão
tratados nas Instruções IT-0126/ CBTU, IT-0129/CBTU e demais Instruções complementares
da CBTU que se fizerem necessárias.

4. MATERIAIS

Os materiais a serem empregados na confecção dos tubos ou dos dispositivos acessórios e


demais elementos constitutivos dos bueiros, devem atender às Normas e especificações da
ABNT pertinentes ao caso, em sua edição mais recente, e às exigências adiante indicadas.

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4.1 Tubos de Concreto

4.1.1 Os tubos de concreto simples ou armado deverão obedecer ao especificado na EB-103 da


ABNT, e serem inspecionados antes de sua aceitação pela Fiscalização, que poderá, quando
julgar necessário, independentemente da apresentação pelo fornecedor dos certificados de
fabricação, exigir a realização de ensaios a fim de verificar se os mesmos atendem as
Normas Técnicas em vigor. Estes tubos são caracterizados pelas cargas de rupturas
diametral média que devem apresentar, quando ensaiados pelo método indicado na MB-113
(ABNT).

4.1.2 Os tubos que apresentarem rachaduras ou qualquer avaria deverão ser


sumariamente condenados e retirados do canteiro de serviços.

4.1.3 Serão empregados tubos CA-3 para altura mínima de recobrimento de 0,80m, a partir do nível
inferior do lastro, e para altura de aterros até 6,00m.

4.1.4 Para alturas inferiores a 0,80 m e superiores a 10,00 m não serão utilizados bueiros
tubulares de concreto.

4.2 Concretos e Argamassas

4.2.1 Os concretos a serem empregados na construção de berços e bocas serão confeccionados


segundo o que preceitua a IT- 0102/CBTU, Instrução para Execução de Concreto, Concreto
Ciclópico e Argamassas, no que tange aos materiais e prescrições executivas ali definidas.

4.2.2 As argamassas serão de cimento e areia no traço 1:4, em volume, e atenderão a Instrução
mencionada anteriormente.

4.3 Aços para Armaduras CBTU


4.3.1 Serão das categorias (CA-25, CA-50, CA-60) tipos e diâmetros indicados no projeto e
deverão satisfazer às prescrições da IT-0104/CBTU, Instrução para Execução de Armaduras
para Concreto Armado.

4.4 Formas e Escoramentos

4.4.1 A madeira para as formas e escoramentos das bocas e berços, deverão ser de boa qualidade ,
atender , naquilo que for aplicável, à IT-0103/CBTU, Instrução para Execução de Formas e
Escoramentos, estar isenta de furos de nós e nós soltos, fendas, deformações ou outros
defeitos que afetem sua resistência ou a aparência do concreto. A madeira a ser utilizada nos
escoramentos deverá, ainda, apresentar resistência à compressão compatível com a carga
atuante no escoramento.

4.5 Material de Rejuntamento

4.5.1 Os materiais a empregar nos rejuntamentos a ser executados, segundos os tipos apresentados
no projeto, constam de estopa alcatroada, corda de cânhamo ou juta, asfalto para
rejuntamento (CAP 85/100 ou CAP 100/120) e argamassa de cimento e areia no traço 1:4,
em volume.

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4.6 Material para Aterro ou Reaterro de Valas

Deverá ser argilo-arenoso, isento de matéria vegetal ou outra substância prejudicial, com
características idênticas ao material especificado para execução do aterro contíguo ou
sobrejacente, tudo em conformidade com a IT-0131/CBTU , Instrução para Execução de
Compactação Manual de Aterros.

5. EQUIPAMENTOS

5.1 Os equipamentos a serem utilizados são os que estão previstos na IT-0102/CBTU, Instrução
para Execução de Concreto, Concreto Ciclópico e Argamassas; IT-0103/CBTU,
Instrução para Execução de Armadura para Concreto Armado; IT-0104/CBTU, Instrução
para Execução de Formas e Escoramentos.

5.2 Além dos equipamentos citados anteriormente e das ferramentas usuais, dever-se-á dispor,
no canteiro, de equipamentos para transporte, elevação, carga e descarga dos tubos, que
assegurem um manuseio eficiente, sem choques e riscos de danos aos mesmo, tais como
carregadeiras, empilhadeiras, guinchos etc.

6. EXECUÇÃO

6.1 Locação da Obra.

CBTU
6.1.1 A Executante procederá a locação da obra de acordo com a Nota de Serviço, devendo
obedecer aos alinhamentos e cotas de implantação, nela definidos.

6.1.2 Serão adotadas todas as precauções necessárias em relação a segurança e amarração externa
dos elementos de locação de maneira a permitir o restabelecimento destes nas diversas
fases da obra.

6.2 Limpeza do Terreno

Antes de serem iniciadas as escavações deverá a Executante proceder a limpeza do terreno em toda a área
necessária à implantação da obra. Para isto será feito o desmatamento, destocamento, a
remoção, a demolição e a retirada para fora da área, de todos os detritos, pedras, matacões e
outros elementos obstrutivos.

6.3 Escavação

6.3.1 As escavações serão executadas segundo a seção, cotas e alinhamentos indicados


na Nota de Serviço, apenas podendo ser alterados aqueles elementos definidos, em
situações especiais, a critério da Fiscalização e de acordo com ordem expressa a ser pela
mesma expedida.

6.3.2 Quando, na cota de fundação do berço do bueiro, for encontrado material de resistência
superior ao da fundação do aterro contíguo, a escavação deverá prosseguir até a
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profundidade, em princípio, de 0,40m abaixo da cota de fundação, salvo indicação contrária


do projeto ou da Fiscalização, que poderá, a seu critério, dispensar esta providência.

6.3.3 O material escavado deverá ser removido até uma distância e local que não prejudiquem o
andamento do serviço, o tráfego na via, a movimentação do pessoal e equipamentos,
garantem a segurança, a eficiência do trabalho e a integridade da obra durante a execução.

6.3.4 Escavações em vala, sob vias férreas em tráfego, serão precedidas de escoramento das vias,
de acordo com o projeto ou segundo orientação da Fiscalização.

6.3.5 As paredes das valas serão verticais e, no caso do coeficiente de atrito do material que constitui
o solo ser tal que não permita essa condição, ficará a critério da Fiscalização, a exigência de
ser procedido o escoramento ou, determinar o abatimento dos taludes da vala.

6.3.6 A largura da vala deverá ser em média igual ao dobro do diâmetro do tubo que irá receber.
Fig. 1 , Anexo I .

6.3.7 Será obrigatório o esgotamento das águas provenientes de infiltração ou de chuvas que
impeçam ou prejudiquem a qualidade dos serviços, com as devidas precauções no sentido
de garantir o lançamento da água esgotada em locais que não danifiquem outras partes em
construção ou causem prejuízos a terceiros.

6.4 Fundação e Corpo do Bueiro

6.4.1 O corpo do bueiro pode assentar-se diretamente sobre o terreno de fundação


simplesmente regularizado com ou sem substituição prévia do solo subjacente, ou ser
assentado sobre uma camada de regularização e de distribuição de cargas, constituída de
concreto simples, devendo ser estas modalidades de fundação definidas no projeto ou
indicadas pela Fiscalização.CBTU
6.4.2 Caso tenha havido necessidade de escavação em profundidade abaixo da cota de fundação,
conforme o item 6.3.2, será restabelecido o nível da fundação, mediante o reenchimento da
cava ou vala com material da mesma natureza e resistência que o aterro contíguo,
compactado a 95% do Proctor Normal. Caso contrário, será feita a regularização do solo de
fundação segundo o nível previsto na Nota de Serviço.

6.4.3 Ocorrendo ao nível da fundação surgências de água que prejudiquem o seu preparo, deverá ser
executado um rebaixo de 0,20m, salvo orientação em contrário da Fiscalização e procedido o
reenchimento com material drenante até o restabelecimento da cota de fundação .

6.4.4 Será executada a primeira camada constitutiva do berço, segundo as dimensões indicadas no
projeto ou pela Fiscalização. Fig. 2, Anexo I.

6.4.5 Após a execução da primeira camada do berço, serão colocados os tubos, segundo o
alinhamento e declividade do Projeto, utilizando-se para tanto, cunhas ou calços de madeira
ou de concreto pré-moldado. Executa-se a seguir a segunda camada de concretagem do
berço, devendo-se ter o cuidado para que seja perfeitamente preenchido o espaço situado
entre a parte inferior do tubo e a primeira camada do berço, de modo a assegurar perfeito
contato e aderência entre o tubo e o berço. Fig. 3, Anexo I.

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6.4.6 No caso de bueiro duplo ou triplo, o projeto indicará os afastamentos a serem mantidos entre
as diversas linhas de tubos e que será, em princípio, de 0,60m . Fig. 4 e 5, Anexo I.

6.4.7 Os tubos de ponta e bolsa deverão ser colocados com as bolsas voltadas para montante,
devendo as pontas serem bem encaixadas nas bolsas.

6.5 Execução do Rejuntamento.

6.5.1 Deverá ser tomada a máxima precaução no rejuntamento dos tubos a fim de ser
evitado qualquer vazio entre a ponta e bolsa, deste modo, o rejuntamento dos tubos deverá ser
executado depois de feito o encaixe de três tubos adiante, salvo a exceção indicada no item
6.5.4 , a fim de que o rejunte não venha a se romper em conseqüência de abalos.
6.5.2 O projeto indicará os detalhes dos rejuntamentos a serem empregados nos tubos de ponta e
bolsa. Estes rejuntes poderão ser do tipo rígido, com argamassa de cimento e areia , no traço
de 1:4 em volume, ou do tipo semi-rígido, com material betuminoso, permitindo pequenos
movimentos de acomodação dos tubos.

6.5.3 Para a execução do rejuntamento semi-rígido, comprime-se estopa alcatroada, em duas


camadas, contra o fundo do encaixe formado pela ligação ponta e bolsa, de maneira a vedá-
lo . Adapta-se a seguir, na extremidade oposta do encaixe, ao redor da circunferência do
tubo, entre a ponta e a bolsa, uma corda de diâmetro suficiente, de forma a obter-se assim
um espaço anelar entre os dois tubos, o qual será preenchido com cimento asfáltico ou outro
produto betuminoso fundido. Completa-se a junta mediante a aplicação de argamassa, que
formará um anel em torno da ponta e da bolsa.

6.5.4 Os tubos com diâmetro inferior a 0,50m serão rejuntados apenas externamente, devendo-se
ter o cuidado de colocar uma porção suficiente de argamassa de rejunte na parte inferior da
CBTU
bolsa de cada tubo antes da colocação do tubo seguinte, a fim de se obter uma perfeita
vedação.

Os tubos de diâmetro igual ou superior a 0,50m serão rejuntados tanto interna como
externamente.

6.5.5 O rejuntamento externo com argamassa deverá ser prolongado na superfície do tubo a partir
da bolsa, de um comprimento mínimo de 0,07m.

Antes da execução das juntas rígidas e da aplicação de argamassa nos rejuntes externos, as
pontas e bolsas dos tubos deverão ser devidamente umedecidas.

6.6 Aterro em torno do Tubo

6.6.1 A execução em torno do tubo deverá ser feita numa extensão de um metro para cada lado do
berço, em camadas superpostas com a espessura de 0,15m de material solto , com
características e grau de compactação idênticos ao do aterro contíguo.

6.6.2 Quando a implantação do bueiro ocorrer em valas abertas em aterros já construídos ou em


terreno natural , o aterro em torno dos tubos terá como limites a escavação da vala.

6.6.3 A compactação do aterro deverá ser feita de ambos os lados, simultaneamente, com os
cuidados necessários à preservação da integridade da obra, utilizando-se para isso

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equipamentos leves de compactação, até pelo menos 0,20m acima da geratriz superior dos
tubos.

É terminantemente vetado o emprego de rolos vibratórios, nestes casos.

6.6.4 Deverá ter-se o máximo cuidado ao compactar igualmente o aterro a ser colocado no espaço
entre os tubos, no caso de bueiros múltiplos.

6.6.5 Quando previsto no projeto a execução de falsa trincheira , deverá ser seguida a IT-0143/CBTU,
Instrução para Execução de Falsa Trincheira, que define o modo de executá-la.

6.5 Execução das Bocas.

6.7.1 As bocas serão executadas após a complementação do corpo do bueiro, segundo as


dimensões, cotas e detalhes previstos no projeto.

6.7.2 Iniciar-se-á pelo preparo do solo de fundação , sua correta regularização e compactação, a
seguir , será procedida a concretagem da laje da calçada e o preparo das formas e
escoramentos das alas e da testa, conforme a IT-0103/CBTU . Serão colocadas armaduras,
segundo a posição e as bitolas previstas no projeto, feito o que, far-se-á o lançamento do
concreto, obedecendo-se, em tudo, o que preceituam as Instruções IT-0104/CBTU e IT-
0102/CBTU respectivamente.

6.6 Acabamentos

Após o término da obra serão corrigidos os defeitos de ligação entre o aterro e as bocas,
eliminadas eventuais erosões, todas as imperfeições aparentes e efetuada a limpeza de
sedimentos e detritos.

7. CONTROLE
CBTU
O alinhamento, esconsidade, declividade, comprimentos e cotas dos bueiros serão conferidos por
métodos topográficos correntes.

7.2 O controle tecnológico do concreto, das armaduras, formas e escoramentos será efetuado de
acordo com o estipulado nas Instruções IT-0102/CBTU, IT-0103/CBTU, e IT-0104/CBTU.

8. MEDIÇÃO

8.1 O corpo dos bueiros tubulares de concreto simples ou armado será medido pelo comprimento
efetivamente executado, expresso em metros (m), para cada dimensão interna dos tubos,
cada tipo de tubo (CA-1, CA-2, CA-3 etc) e por número de linhas (simples, duplo, triplo).

A medição, embora referida ao comprimento do corpo do bueiro, inclui o berço e o


rejuntamento dos tubos.

8.2 As bocas dos bueiros serão medidas por itens de serviços, quando efetivamente executados e
aceitos pela Fiscalização, conforme abaixo descrito, exceto para a situação apresentada no
item 8.3.

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8.2.1 Formas, pela área, em metros quadrados (m2), de acordo com as dimensões do projeto,
incluindo escoramento que não é medido a parte, e procedendo-se em conformidade com a
IT- 0103/CBTU.

8.2.2 Armaduras, pelo peso, em quilograma (kg), de acordo com o projeto e procedendo-se em
conformidade com a IT-0104/CBTU.
8.2.3 Concreto Simples ou Ciclópico, pelo volume indicado no Projeto, medido em metro cúbico (m3)
e procedendo-se em conformidade com a IT-0102/CBTU.

8.3 Quando as bocas dos bueiros forem executadas segundo projetos tipo, as mesmas serão
medidas por unidade (concreto, forma e armação).

8.4 A escavação será medida a parte, pelo volume efetivamente escavado, expresso em metro
cúbico (m3), procedendo-se em conformidade com a IT-0128/CBTU, Instrução para Execução
de Escavação de OAC e de Drenagem.

8.5 O aterro em torno dos tubos será medido a parte, em metro cúbico ( m3 ) de material
compactado, determinando-se o volume pelo método das áreas das seções transversais ou a
critério da Fiscalização, com o uso de trena, o volume efetivamente executado, tudo em
conformidade com a IT-0131/CBTU.

9. PAGAMENTO

O pagamento será efetuado de acordo com os preços unitários contratuais, aplicados às


CBTU
quantidades determinadas segundo o item 8 desta Instrução.

Nos preços unitários estão incluídos o fornecimento e assentamento dos tubos, locação do
bueiro, acabamentos, limpeza e eventuais esgotamentos, equipamentos, transportes internos
e externos, materiais e mão-de-obra, bem como a remuneração de todos os encargos, leis
sociais, impostos, taxas e benefício da Executante.

10. ANEXO

10.1 Anexo I - Contendo Figura 1, 2, 3, 4 e 5.

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ANEXO I

Øe

MATERIAL DE ENCHIMENTO

2Øe

FIG 1

t Øe t

CBTU
Øe/4 2ª ETAPA

Øe/4 1ª ETAPA

FIG 2 FIG 3

BDTC BTTC

60 t 60 60 t

FIG 4 FIG 5

Obs:. t = espessura do tubo

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