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Gestão da Qualidade e

Produtividade I

ADM115

Kleber Andrade Souza

Curso de Eng. de Produção


2011/1
Qualidade Total - Dimensões:

 Qualidade intrínseca

 Custo / Preço

 Moral

 Atendimento

 Segurança

 Meio ambiente

Responsabilidade Social

Kleber A. Souza 2011-1 88


O QUE É GERENCIAR ?

CONTROLE
ROTINA MELHORIAS

- Manter obediência às
- As melhorias são sempre
normas
feitas a partir da situação
- atuar metodicamente na
vigente e por etapas
causa fundamental dos
(como numa escada)
problemas para garantir
que não haverá
reincidência

PREVISIBILIDADE COMPETITIVIDADE

Kleber A. Souza 2011-1 89


Conceitos de ITENS DE CONTROLE e ITENS DE VERIFICAÇÃO

Itens de controle:
são indicadores de resultado

Itens de verificação:
são indicadores de condições dos meios.
Temos autoridade sobre os meios (IV) para conseguir os resultados (IC) dos
quais somos responsáveis.

Kleber A. Souza 2011-1 90


ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS

VELOCIDADE

TEMPERATURA

Matéria-prima tipo X Produto tipo Y

ITENS DE VERIFICAÇÃO ITENS DE CONTROLE


Matéria- Peso (kg) 20 a 21 Produto tipo Peso (kg) 19 a 20
prima tipo Y
Largura (cm) 15.0 a 15.2 Diâmetro (cm) 14.8 a 15.0
X
Velocidade da Vel. (m/min) 28 a 30
Máquina
Temperatura oC 70 a 75 kg PESO
kg 20
PESO
Medidor 21 19
de Veloc. 20 lote
cm DIÂM.
70 cm lote 15.0
65 75 LARG.
60 80 Termômetro 15.2 14.8
55 85 15.0 lote 91
Kleber A. Souza 2011-1
lote
Problema ?

Kleber A. Souza 2011-1 92


Conceitos de BLOQUEIO E CAUSA FUNDAMENTAL

• Causa fundamental como sendo o agente principal que afeta as


características da Qualidade ou os resultados de um processo (efeito).
Podem existir mais de uma causa fundamental, dependendo do efeito
considerado.

• Bloqueio? É a eliminação definitiva da(s) causa(s) fundamental(is) de um


problema. O bloqueio apenas será efetivo após as etapas de verificação (C) e
padronização (A) do ciclo PDCA.

Kleber A. Souza 2011-1 93


BLOQUEIO

1 2

......CRASH!
..

3 4

bloqueio
Kleber A. Souza 2011-1 94
PLANO DE AÇÃO

 O QUE SERÁ FEITO?

 QUEM É O
RESPONSÁVEL?

 QUANDO DEVE ESTAR


CONCLUÍDO?

 QUAL É O RESULTADO
Agosto / 1996
ESPERADO?

 DE QUANTO É O
IMPACTO NOS
RESULTADOS?

Kleber A. Souza 2011-1 95


Ciclo PDCA
O que é ?
- Método gerencial (de administrar, de controlar) que direciona e
agiliza o atingimento de metas estabelecidas
- Ciclo do aprendizado
- Método ordenado e repetitivo (cíclico) de pensar e agir composto
de 4 fases
Estabelecer um objetivo onde se determina a
P PLANEJAR: meta e o método para atingí-la
L
A
- O que você quer?
N META - Quando você quer (Tempo)?
- Quanto você quer (Quantificação)?
- Como fazer para atingir a meta?
OBJETIVO (Atividades/ meios)

Kleber A. Souza 2011-1 OBJETIVO = META + MÉTODO 96


Ciclo PDCA
Realizar as atividades exatamente como previstas no
D EXECUTAR: plano e coletar dados sobre a meta realizada
O Nesta fase é essencial a educação e o treinamento no
trabalho.
•EDUCAR Ensinar e Conscientizar
C •TREINAR Desenvolver habilidade
H
E VERIFICAR: Comparar a meta realizada com a meta planejada
C
K
A
C
ATUAR
Ao se detectar desvios tomar ações a fim de evitá-los
T CORRETI -
I VAMENTE:
O
KleberN
A. Souza 2011-1 97
Gerenciamento por Sistemas pelo Método do Ciclo PDCA (Processos Repetitivos)

Análise de Objetivos:
Processo Qualidade
Método de Custo Prazo certo
Solução de Atendimento Quantidade certa
Bloqueio Moral Local certo
Problemas Segurança
não
OK
?
Situação sim Sistema
Anormal
(Padrão Alteração do
Padrão Padrões
Obedecido)

Verificação dos Objetivos


do Sistema Treinamento
item de
no Trabalho
controle
Situação
Normal
tempo
Situação Anormal Execução e coleta de
(Padrão não dados conforme Padrões
Obedecido)
Fonte: Prof. Falconi

Kleber A. Souza 2011-1 98


Ferramentas da Qualidade

É necessário garantir a
confiabilidade dos dados !!
Dados

Se os dados não forem confiáveis,


toda a análise ficará comprometida!

Dados Ferramentas
Análise
estatísticas

Kleber A. Souza 2011-1 99


Ferramentas da Qualidade

Ferramentas não-estatísticas
As ferramentas não estatísticas básicas, são:
• Ciclo PDCA;
• 5W2H;
• definições operacionais;
• gráfico seqüencial;
• diagrama de causa e efeito;
• fluxograma;
• folha verificação;
• brainstorming.
Ferramentas estatísticas
• Estratificação;
• Gráfico Pareto;
• Histograma;
• Diagrama de correlação;
• Gráfico de controle.

Kleber A. Souza 2011-1 100


5W2H
É um método usado para definir claramente as atividades a serem
realizadas;
É bastante utilizado na elaboração de um Plano de Ação;
É usado para que não haja dúvidas na execução de qualquer atividade.

WHAT = O QUE ----------será feito?

WHO = QUEM ---------- fará?

5W WHERE = ONDE ---------- será feito?

WHEN = QUANDO ----------será feito?

WHY = POR QUE ---------- será feito?

Kleber A. Souza 2011-1


2H { HOW = COMO---------- será feito?
HOW MUCH = Quanto custa 101
Definições Operacionais:

Exemplo 1: Em um projeto temos o termo “Temperatura do


processo”. O que ele realmente significa?
Uma interpretação poderia ser: a média de três valores de
temperatura, em graus Celsius, lidos no tanque 1, um deles lido a
três centímetros acima do fundo, outro no meio do tanque e outro a
três centímetros do topo, todos no centro do tanque;

Exemplo 2: Em um outro projeto poderíamos ter a expressão: “O que


fazer para ter um atendimento rápido ao cliente?”
O que significa o termo rápido? Pode ser: até 24 horas após o
chamado telefônico, até 72 horas depois de recebido o fax, etc.;
É fundamental que todos falem a mesma língua, afim de evitar
diferentes interpretações;
“Devemos estabelecer as regras antes de começar o jogo”.

Kleber A. Souza 2011-1 102


Definições Operacionais:

São definições precisas de


O QUE SÃO? ⇒ termos e procedimentos
importantes usados num
projeto de melhoria da
qualidade

Para que todos os integrantes


do grupo de trabalho
entendam da mesma forma
POR QUE USAR? ⇒ os
termos utilizados num projeto,
possibilitando a obtenção de
dados e informações
consistentes
independentemente de
quem os coleta ou os analisa
Kleber A. Souza 2011-1 103
Gráfico Seqüencial

- gráfico de linhas;
- utilizado para mostrar tendências nos dados em intervalos iguais;
-tem por objetivo visualizar o comportamento (evolução) de uma
característica ao longo do tempo.

Kleber A. Souza 2011-1 104


Gráfico seqüencial
Quantidade de Faltas/mês
Geral fábrica Mês Faltas
70

Jan. 70
60
Fev. 56
50 .
Mar. 62
No. de
Faltas 40
Abr. 49
.
Mai. 40
30
Jun. 48
20 Jul. 39
10
Ago. 32
Set. 37
0
J F M A M J J A S O N D
Out. 30
Nov. 25
Mês
Dez. 28

Kleber A. Souza 2011-1 105


Fluxograma
Depósito Matéria-Prima

Como fazer:
• Listar as atividades do Atividade
Usado para Transporte
processo; identificar qualquer
• Ordená-las em uma ação dentro do
processo
seqüência cronológica;
• Colocar as atividades e o Produção
fluxo dentro de uma
simbologia.
Não
Decisão c/emb
Usado quando um ou mais
caminhos alternativos
?
podem ser seguidos.
Sim

Embalagem

Depósito Produto Acabado


Direção do fluxo:
Usado para identificar
a seqüência dos passos
Kleber A. Souza 2011-1 106
Brainstorming

Técnica utilizada por um grupo de pessoas


para se obter a maior quantidade possível de
idéias, independentemente de sua qualidade

Kleber A. Souza 2011-1 107


Técnicas estatísticas

Métodos estatísticos simples:


são as 7 Ferramentas para o Controle da Qualidade.
Devem ser assimiladas por todos os integrantes da organização;
Essas técnicas não se restringem à produção, exigindo educação e treinamento para todas
as áreas da empresa;

Métodos estatísticos intermediários:


Essas técnicas devem ser assimiladas pelos integrantes do Controle de Qualidade,
Engenharia e Pesquisa;
São técnicas que utilizadas apresentam resultados significativos;

Métodos estatísticos avançados:


Essas técnicas devem ser assimiladas por elementos específicos do Controle de Qualidade,
Engenharia e Pesquisa;
Necessitam de auxílio de computador;
São técnicas adequadas para a análise de processos extremamente complexos ou de
grande envergadura;
"95% dos problemas existentes podem ser solucionados com o uso das 7 Ferramentas para
o Controle da Qualidade. Os 5% restantes irão requerer o uso de métodos estatísticos
intermediários ou avançados" (prof. Ishikawa) 108
Kleber A. Souza 2011-1
Estratificação
- O que é ?
É a separação de um grupo em vários sub-grupos
É a separação de um problema em várias famílias (estratos)
É a separação de um todo em partes
- Por que usar ?
A) Observar o problema sob vários pontos de vista;
B) Identificar as características especificas do problema
- Como usar ?
Estratificar por ex:
Tempo - Hora, dia da semana, mês, manhã, tarde , noite, feriado, etc.
Local - Máquina, área, posição, linha, em cima, embaixo, etc.
Tipo - Matéria-prima, produto, título, artigo, material usado, etc.
Sintoma - Defeito, ocorrência, etc.
Outros Fatores - Operador, método, processo, ferramentas, treinamento, etc.
109
Kleber A. Souza 2011-1
Estratificação

Estratificação por tempo

X
Dia Dado
A Z
B seg A
X A E ter I, Z
DADOS qua X, Z, A
I A Z qui B, E, X
E A sex I
Z I
sab E
dom A, Z, A

Estratificação por tipo


Tipo Dado
Vogal A, A, E, I, E, A, I, A
Etc. Consoante Z, X, B, X, Z, Z
Kleber A. Souza 2011-1 110
Estratificação

MNO P
A I
F

E F GH 1234
I JKL
B J

ABCD
I J KL 5678
Kleber A. Souza 2011-1 111
Folha de Verificação
É um formulário planejado que facilita a coleta de dados.

Kleber A. Souza 2011-1 112


Gráfico de Pareto

- O que é?
É um gráfico através do qual podemos classificar itens de acordo com sua
prioridade.
- Para que serve?
Serve para separar os poucos problemas vitais dos muitos triviais.
Serve para separar “elefantes” de “formigas”.
Serve para priorizar itens ( problemas).
- Quando usar?
Na identificação de problemas prioritários e comparação de resultados
coletados antes e após uma ação.

Kleber A. Souza 2011-1 113


Gráfico de Pareto
FAMILIA Paradas Paradas Acumuladas % Paradas % Acumulada
8 A 11 381 381 58,17 58,17
Maior que 11 228 609 34,81 92,98
5A7 46 655 7,02 100,00
Total 655 - 100,00 -

Paradas na Tecelagem
Paradas nopor Pontas - Tec. Beta
Processo
100,00
600 90,00
500 80,00

% Acumulada
70,00
Paradas

400 60,00
300 50,00
40,00
200 30,00
20,00
100
10,00
0 0,00
Maior que
8 A 11 5A7
11
Paradas 381 228 46
% Acumulada 58,17 92,98 100,00
Kleber A. Souza 2011-1 114
Análise de Pareto
Estratificação

Folha de Verificação

Gráfico de Pareto

Priorização

Os problemas mais
Observação
importante ! ⇒ freqüentes nem
sempre são
os mais caros

Kleber A. Souza 2011-1 115


Diagrama de Causa e Efeito
Diagrama de Causa e Efeito (“Espinha de Peixe”, “Diagrama de
Ishikawa”, Diagrama de 6M”) é uma representação gráfica (em forma
de espinha de peixe) em que se organizam de forma coerente, os
fatores (causas) que influenciam no resultado (efeito) de um
determinado processo;

Matéria-Prima Máquina Medida

Efeito

Característica de
Meio-Ambiente Mão-de-obra Método Qualidade

Causas

Processo
Kleber A. Souza 2011-1 116
Ciclo PDCA
- Por que usar?
Para garantir o cumprimento da rotina (Previsibilidade) e também a
busca de melhorias (Competitividade)
Melhoria da Melhoria da
eficiência e da qualidade
produtividade

Melhoria das ineficiências:


Redução de falhas, erros, Redução
custos desperdícios e de ciclo
retrabalhos.

Aumento da Aumento da
lucratividade satisfação dos
clientes
Kleber A. Souza 2011-1 117
METODOLOGIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CICLO - PDCA

PDCA FLUXO PROCESSOS OBJETIVO

1 Identificação do Problema • Definir claramente o problema e reconhecer a sua


importância.

Observação • Investigar as características específicas do problema


2 com uma visão ampla e sob vários pontos de vista.
P • Descobrir as causas fundamentais.
3 Análise

4 Plano de Ação • Conceber um plano para bloquear as causas


fundamentais.

5 Ação • Bloquear as causas fundamentais.


D
Verificação • Verificar se o bloqueio foi efetivo.
6
C Não
( O bloqueio foi efetivo ? )
? Sim

Padronização • Prevenir contra o reaparecimento do problema.


7
A Conclusão
• Recapitular todo o processo de solução do problema
8 para o trabalho futuro.

Kleber A. Souza 2011-1 118


PROCESSO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

•Um problema é o resultado indesejável de um trabalho


Escolha -Diretrizes gerais da área de trabalho (esteja certo de que o problema escolhido é o mais
1 do ( Qualidade, Custo, Atendimento, importante baseado em fatos e dados ). Ex.: Perda de
Problema Moral, Segurança e Meio-Ambiente) produção por parada de equipamento, pagamentos em
atraso, porcentagem de peças defeituosas, etc.

Histórico - Gráficos •Qual a freqüência do problema ?


do - Fotografias •Como ocorre?
Utilize sempre
2 Problema dados históricos.

Mostrar Atual
perdas atuais •O que se está perdendo ? (Custo da Qualidade)
3 Viável
•O que é possível ganhar ?
e ganhos
J F M A M J J A S O N D
viáveis
E
- Análise de Pareto •A Análise de Pareto permite priorizar temas e
A
MO P Q estabelecer metas numéricas viáveis. Sub-temas podem
Fazer F I
também ser estabelecidos se necessário.
4 Análise de EFGH Nota: não se procuram causas aqui, só resultados
RSTU 1234
Pareto B
J indesejáveis. Causas serão procuradas no Processo 3,
ABCD
Análise.
IJKL
5 678

•Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo


Nomear - Nomear responsável e o Líder.
5 responsáveis •Propor uma data limite para ter o problema
solucionado.
Kleber A. Souza 2011-1 119
PROCESSO 2 - OBSERVAÇÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
•Observe o problema sob vários pontos de vista (Estratificação):
Análise de Pareto
a) Tempo: os resultado são diferentes de manhã, à tarde, à noite,
• Estratificação às segundas-feiras, feriados, etc. ?
b) Local: os resultados são diferentes em partes diferentes de
• Lista de Verificação uma peça. (Defeitos no topo, na base, na periferia) ?
Descoberta (Coleta de dados - 5W1H) c) Tipo: os resultados são diferentes dependendo do produto,
das matéria-prima, material usado ?
• Gráfico de Pareto
d) Sintoma: os resultados são diferentes se os defeitos são cavida-
características
1 des ou porosidade, se o absenteísmo é por falta ou licença médica,
do problema • Priorize
Escolha os temas mais se a parada é por queima de motor ou falha mecânica ?
através de •Deverá também ser necessário investigar aspectos específicos:
importantes e retorne
Coleta de E
Ex.: Umidade relativa do ar ou temperatura ambiente, condições
Dados dos instrumentos de medição, confiabilidade das normas, treina-
MNO P
A
F
I mento, quem é o operador, qual a equipe que trabalhou, etc.
•Faça perguntas: O que, Quem, Quando, Onde, Porque e Como,
EFGH 1234
B
IJKL
J
para coletar dados (5W1H).
•Construa vários tipos de Gráficos de Pareto conforme os grupos
ABCD
I JKL 5678 definidos na estratificação
Descoberta das - Análise no local da ocorrência do
características problema pelas pessoas envolvidas •Deve ser feita não no escritório, mas no próprio local da
do problema na investigação. ocorrência, para coleta de informações suplementares que não
2 através de podem ser obtidas na forma de dados numéricos.
Observação
no Local
Fase 1 2 3 4 5 6 7 8
Cronograma Análise
•Estimar um cronograma para referência, este cronograma pode
e Ação ser atualizado em cada processo.
3 Verificação
•Estimar um orçamento.
Orçamento Padronização

Kleber A. Souza 2011-1 120


PROCESSO 3 - ANÁLISE
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
-Tempestade Cerebral e •Formação do grupo de trabalho: envolva todas as pessoas que
Definições Diagrama de Causa Efeito possam contribuir na identificação das causas.
•Diagrama da Causa e Efeito: anote o maior nº possíveis de causas.
das - Pergunta: Por que ocorre o problema ?
Estabeleça a relação de causa e efeito entre as causas levantadas.
1 Causas Construa o Diagrama de Causa e Efeito colocando as causas primá-
F
Influentes rias nas espinhas maiores e causas secundárias, terciárias etc, nas
ramificações menores.
- Identificação no •Causas mais prováveis: as causa assinaladas na tarefa anterior,
Diagrama de Causa e Efeito. têm que ser reduzidas por eliminação das causas menos prováveis
Escolha baseadas nos dados levantados no Processo de Observação.
das Causas Aproveite também as sugestões baseadas na experiência do grupo e
2 mais dos superiores hierárquicos. Baseado ainda nas informações
F
colhidas na Observação priorize as causas mais prováveis.
Prováveis
•Cuidado com efeitos “cruzados”, problemas que resultam de 2 ou
mais fatores simultâneos. Maior atenção nesses casos.
- Coletar novos dados sobre as causas mais prová- •Visite o Local onde atuam as hipóteses, colete informações
Análise veis usando a Lista de Verificação; Analisar da-
das •Estratifique as hipóteses, colete dados usando a Lista de Verificação
dos coletados usando Pareto, Diagramas Rela-
p/ maior facilidade, use Pareto para priorizar o Diagrama de Relação
3 Causas ção, Histogramas, Gráficos; Testar as causas.
p/ testar a correlação entre a hipótese e o efeito, use o Histograma
mais para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a evolução.
Prováveis A B C D F A
•Teste as hipóteses através de experiências.
Houve confir- •Com base nos resultados das experiências será confirmada
Não mação de alguma
? Causa mais ou não a existência de relação entre o problema (Efeito) e as
Sim Provável ? causas mais prováveis (Hipóteses).
•Se o bloqueio é tecnicamente impossível ou se pode provocar efeitos
Teste de - Existe evidência técnica de que é possí-
Não indesejáveis (Sucatamento, Alto Custo, Retrabalho, Complexidades
Consistência vel bloquear ?
? etc), pode ser que a causa determinada ainda não seja a causa funda-
da Causa - O bloqueio geraria efeitos indesejáveis ? mental, mas um efeito dela.Transforme a causa no novo problema (f)
Sim Fundamental e pergunte outro porque voltando ao início do fluxo deste processo.

Kleber A. Souza 2011-1 121


PROCESSO 4 - PLANO DE AÇÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

- Discussão com o grupo envolvido •Certifique se de que as ações serão tomadas sobre as causas
Elaboração fundamentais e não sobre seus efeitos.
da Estratégia •Certifique se de que as ações propostas não produzam efeitos
1 de Ação colaterais se ocorrerem adote ações contra eles.
•Proponha diferentes soluções, analise a eficácia e custo de cada
uma e escolha a melhor.
Elaboração - Discussão com o grupo envolvido
•Defina O Que será feito (“What”)
do Plano de - Diagrama de Barras •Defina Quando será feito (“When”)
Ação para o - “5W1H” TAREFA QUEM O QUE
•Defina Quem fará (“Who”)
MEDIR ELI PINO

bloqueio e - Custos LIMPAR RUI PISO •Defina Onde será feito (“Where”)
2 revisão do
TROCAR EDU EIXO
•Esclareça Porque será feito (“Why”)
MUDAR NEI NORMA
Cronograma •Esclareça detalhamente Como será feito (“How”)
e Orçamento •Determine a meta a ser atingida e quantifique ($, toneladas, defeitos...)
•Determine os Itens de Controle e Verificação dos diversos níveis
Final
envolvidos.

PROCESSO 5 - AÇÃO
- Divulgação do plano a todos •Certifique se de que as ações necessitam da ativa cooperação de
- Técnicas de treinamento todos. Dê especial atenção a estas ações.
1 Treinamento - Reuniões participativas •Apresente claramente as tarefas e a razão delas.
•Certifique se de que todos entendem e concordam com as
medidas propostas.

- Plano e Cronograma •Durante a execução verifique fisicamente e no local em que as


Execução ações estão sendo efetuadas.
2 da •Todas as ações e os resultados bons ou ruins devem ser
Ação registrados com a data em que foram tomados.

Kleber A. Souza 2011-1 122


PROCESSO 6 - VERIFICAÇÃO
FLUXO TAREFA FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
- Pareto, Cartas de Controle, Histogramas. •Deve se utilizar os dados coletados antes e após a ação de
Antes bloqueio para verificarmos a efetividade da ação e o grau de
Comparação  $
Antes Depois redução dos resultados indesejáveis.
1 dos LSC
•Os formatos usados na comparação devem ser os mesmos antes
Resultados Depois
 $ LC
e depois da ação.
LIC •Converta e compare os efeitos, também em termos monetários.

Listagem •Toda alteração do sistema pode provocar efeitos secundários


2 dos efeitos positivos ou negativos.
secundários
- Gráfico Seqüêncial •Quando o resultado da ação não é satisfatório quanto
Verificação da esperado, certifique se de que todas as ações planejadas foram
Continuidade
3 ou não
implementadas conforme o plano.
Análise Bloqueio Verificação •Quando os efeitos indesejáveis continuam a ocorrer, mesmo
do problema depois de executada a ação de bloqueio, significa que a ação
J F M A M J J A S O N D apresentada foi falha.

- Pergunta: A causa fundamental foi •Utilize as informações levantadas nas tarefas anteriores para
2 a decisão.
efetivamente encontrada e bloqueada ?
•Se a solução foi falha retornar ao Processo 2
O bloqueio (Observação da Situação).
a
Caus tal
foi feito ? n damen
fu

Não
?
Sim

Kleber A. Souza 2011-1 123


PROCESSO 7 - PADRONIZAÇÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
- “5W 1H” •Esclarecer no padrão “o que”, “quem”, “quando”, “onde”, “como” e
ATIVIDADE QUEM ONDE PORQUE principalmente “porque”, para as atividades que efetivamente devem
Elaboração . M EDIR
. LIMPAR
ELI
RUI
PINO
PISO
MEDIR
PISO
ser incluídas ou alteradas nos padrões já existentes.
ou •Verifique se as instruções, determinações e procedimentos implan-
1 Alteração - Mecanismo “à prova de bobeira” tados no Processo 5 devem sofrer alterações antes de serem padro-
do nizadas, baseado nos resultados obtidos no Processo 6.
Padrão •Use a criatividade para garantir o não reaparecimento dos problemas,
incorpore no padrão, se possível, o mecanismo “a prova de
bobeira”, de modo que o trabalho possa ser realizado sem erro
por qualquer trabalhador.

- Comunicados, Circulares, •Evite possíveis confusões: estabeleça a data de início da nova


Comunicação Reuniões, etc. sistemática, quais as áreas que serão afetadas para a aplicação
2 do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo
e por todos os envolvidos.
•Garanta que os novos padrões ou as alterações nos existentes sejam
- Reuniões e Palestras
transmitidas a todos os envolvidos.
- Manuais de treinamento •Não fique apenas na comunicação por meio de documento. É preciso
Educação e - Treinamento no trabalho expor a razão da mudança e apresentar com clareza os aspectos
3 Treinamento importantes e o que mudou.
•Certifique-se de que os funcionários estão aptos a executar o padrão.
Proceda o treinamento no trabalho no próprio local.
•Providencie documentos no local e na forma que forem necessários.

Acompanha- - Sistema de verificação do •Evite que um problema resolvido reapareça devido à degeneração
mento cumprimento da rotina do cumprimento dos padrões.
4 e utilização •Estabelecendo um sistema de verificação periódicas;
do padrão C A P
C D •Delegando o gerenciamento por etapas.

Kleber A. Souza 2011-1 124


PROCESSO 8 - CONCLUSÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
- Análise dos Resultados •Buscar a perfeição, por um tempo muito longo pode ser impro-
Relação dos - Demonstrações Gráficas dutivo. A situação ideal quase nunca existe, portanto, delimite as
1 Problemas atividades quando o limite de tempo original for atingido.
Remanescentes •Relacione o que e quando não foi realizado.
•Mostre também os resultados acima do esperado, pois são im-
portantes para aumentar a eficiência nos futuros trabalhos.
Planejamento - Aplicação da Metodologia de •Reavalie os itens pendentes, organizando-os para uma futura
do ataque Solução de Problemas nos que forem ação da Metodologia de Solução de Problemas.
2 aos importantes. •Se houve problemas ligados à própria forma que a Solução de
Problemas Problemas foi tratada, isto pode se transformar em tema para
Remanescentes projetos futuros.

- Reflexão cuidadosa sobre as próprias Analise as etapas executadas na metodologia de solução de


atividades da solução de problemas. problemas nos aspectos:
1. Cronograma: Houve demais atrasos significativos ou prazos
Aperfeiçoar o diagrama folgados demais? Quais os motivos?
Folhas de de Causa e Efeito. 2. Elaboração do Diagrama de Causa e Efeito foi superficial ?
Verificação mais
Completa. Melhorar o Isto dará uma medida de maturidade da equipe envolvida.
Cronograma. Quanto mais completo o diagrama, mais habilitosa a equipe.
3 Reflexão 3. Houve participação dos membros? O grupo era o melhor
para solucionar aquele problema? As reuniões eram produti-
vas? O que melhorar?
4. As reuniões ocorreram sem problemas (imposições de idéias,
faltas, brigas)?
5. A distribuição de tarefas foi bem realizada?
6. O grupo ganhou conhecimentos?
7. O grupo melhorou a técnica de Solução de Problemas ?
Usou todas as técnicas?

Kleber A. Souza 2011-1 125


Estatística na ISO 9001

Os 20 itens estão divididos em 4 tópicos básicos:

 Responsabilidade da Administração
 Gerenciamento de Recursos
 Gerenciamento de Processos
 Medição, Análise e Melhoria

Kleber A. Souza 2011-1 126


O Que é CEP ?

 CEP é uma ferramenta de poucos elementos


estatísticos que nos ajuda a entender e reduzir
VARIABILIDADE nos processos

Kleber A. Souza 2011-1 127


O Que é Variação ?

Variação é todo e qualquer


desvio do valor desejado

Nenhum processo produz


dois objetos exatamente
iguais.
Kleber A. Souza 2011-1 128
Processo

Mão-de-Obra Medida Método

Meio-Ambiente
Meio Produto

Materiais Máquinas

Toda variação é originada


de um ou mais dos 6 M’s

Kleber A. Souza 2011-1 129


Tipos de Variabilidade

 INERENTES  CAUSAIS
 Acontece de uma  Ocorrência
maneira NORMAL extraordinária
 Pequena magnitude  Grande magnitude
 Difícil de Identificar  Fácil de Identificar

Processo Processo
Sob Controle Fora de Controle
Kleber A. Souza 2011-1 130
Controle x Melhorias

 Controlar um Processo: Significa prevenir as


variações causais ou externas de atuar no processo,
permitindo assim que o processo tenha uma
performance dentro dos limites de sua capacidade
inerente.

 Melhorar um Processo:
É reduzir variabilidade inerente através de um
sistema estatístico e probabilístico.

Kleber A. Souza 2011-1 131


Exatidão x Precisão

Nominal
ERRO
Média

Tem certa EXATIDÃO mas tem pouca PRECISÃO


Kleber A. Souza 2011-1 132
Exatidão x Precisão

Média

ERRO

Nominal

Tem pouca EXATIDÃO mas tem boa PRECISÃO


Kleber A. Souza 2011-1 133
Exatidão x Precisão

EXATIDÃO: É o grau de PRECISÃO: Medida da


concordância entre o variabilidade ou
resultado de uma dispersão de um
medição e um valor processo de medição.
verdadeiro (Nominal).

Média
Erro

Média Erro
Valor Real
Valor Real

Certa Exatidão, Preciso,


Mas não Preciso Mas não Exato

Kleber A. Souza 2011-1 134


Exatidão + Precisão

Média Nominal

Kleber A. Souza 2011-1 135


Dados
(Características da Qualidade)

A avaliação de todas as características de um produto é


impossível ou inviável economicamente.

Avaliar o que é
significativo

Kleber A. Souza 2011-1 136


Características da Qualidade

Atributos:
O resultado é uma classificação da característica da
qualidade. Por exemplo: “conforme” ou “não-conforme”

Variáveis:
O resultado é uma mensuração expressa por valores
numéricos. Por exemplo: 2,54 Kg

Kleber A. Souza 2011-1 137


Conceitos Estatísticos Básicos

População: Conjunto de elementos com pelo menos uma característica em


comum.
Ex: população de alunos do curso;
Amostra: Parte dos elementos da população em estudo, que serão
examinados, quanto à característica que nos interessa;
Estudo estatístico: É um estudo que visa tirar conclusões sobre características
dos elementos de uma população.
Ex: Estudo para determinar o peso médio dos alunos do curso?;
Ao tirarmos conclusões sobre uma população baseados em uma
amostra, estaremos sujeitos a erro. O erro será tanto menor quanto maior for o
número de elementos da amostra;
O número ideal de elementos da amostra depende exclusivamente da
relação Custo X Benefício na determinação da nossa conclusão para uma
certa precisão;
Levantar dados implica em custos e demanda de tempo;
Deve-se ter cuidado na fase de levantamento de dados, pois um erro pode levar
a conclusões falsas sobre a população.
Kleber A. Souza 2011-1 138
Estudo Estatístico
População

Amostra

Estudo Estatístico 139


Kleber A. Souza 2011-1
Controle de Processo
População Amostra Dados

Amostragem Medida

Processo Lote Amostra Dados

Ação sobre o processo

Controle de Produto
População Amostra Dados

Amostragem Medida

Lote Amostra Dados

Ação sobre o lote


Kleber A. Souza 2011-1 140
Histograma
É um diagrama de barras que possibilita analisar a variação de um processo;
É utilizado para facilitar a visualização dos dados de um processo dispostos
em uma tabela, de modo a fornecer informações para o controle deste
processo;

25

20
No. de dados No. de intervalos

Frequência
50 a 100 6 a 10 15
100 a 250 7 a 12
acima de 250 10 a 20
10

0
2503 2513 2523 2533 2543

Po n to m é d io d a clas s e

Kleber A. Souza 2011-1 141


Limites de Especificação X Limites de Produção
LE
LP

Processo
Verde

LE LE
LP LP

Processo
Vermelho
Processo
Amarelo

Kleber A. Souza 2011-1 142


Diagrama de Correlação

Correlação
Y Positiva

Não há
Y Correlação

Correlação
Y Negativa

Kleber A. Souza 2011-1 143


Gráfico de Controle ou Carta de Controle

É utilizado para verificar se um processos se encontra sob controle ou não;

Limite Superior de Controle

Limite Central

Limite Inferior de Controle

Processo sob controle

Limite Superior de Controle

Limite Central

Limite Inferior de Controle

Processo sob controle

Kleber A. Souza 2011-1 144


Carta de Controle

LSE

LIE

 Os dados devem vir de um sistema onde somente se


tem causas inerentes (comuns) de variação. Assim
podemos predizer o futuro.
 Os dados devem estar livres de erros de medição e
Kleber A. Souza 2011-1
enganos. 145
Carta de Controle

Plotagem dos Dados

LSE

Análises efetuadas

LIE

Kleber A. Souza 2011-1 146


Carta de Controle

Plotagem dos Dados

LSE

LIE

Kleber A. Souza 2011-1 147


Carta de Controle

ELEMENTOS DE UMA CARTA DE CONTROLE

 N: Valor nominal da especificação


 LIE (LSL): Limite inferior de especificação
 LSE (USL): Limite superior da especificação
 LIC (LCL): Limite inferior de controle (+ 3xS)
 LSC (UCL): Limite superior de controle (- 3xS)
 X: Média das medidas

LSE
LSC
_
N X
LIC
Kleber A. Souza 2011-1 LIE 148
Minimizar os Erros

Mão-de-Obra Medida Método

Meio-Ambiente
Meio Erro

Materiais Máquinas

Estudo R&R
Repetibilidade - Erros devido à variações dos
equipamentos de medição

Reprodutibilidade - Erros devido à variações dos


operadores
Kleber A. Souza 2011-1 149
Histograma

 Um Histograma é um gráfico de barras.


 Permite que os elementos de saída de um
processo (produtos) sejam conhecidos e estudados.
 Mostra informações básicas sobre dados
 Posição da Média (Exatidão)
 Largura da Base (Precisão)
 Forma Geral

Kleber A. Souza 2011-1 150


Histograma

Quando somente existe variabilidade inerente


(sob controle) o processo exibem a
chamada Distribuição Normal

Caracterizada
pela SIMETRIA e
forma de SINO

Kleber A. Souza 2011-1 151


Histograma

Padrões Anormais de Variabilidade


Truncada

Presença de
fontes causais
de variabilidade

 Inclinada  Bimodal
Kleber A. Souza 2011-1 152
Histograma

 Para comparar o processo com os “Limites de Especificações”


 Para predizer o percentual da produção “Fora de Especificação”
 Identificar onde o processo está centrado

LIE Nominal LSE

Kleber A. Souza 2011-1 153


Histograma

Carta de Controle

LSE

LIE

Kleber A. Souza 2011-1 154


Histograma

Carta de Controle

LSE

LIE

Histograma

Kleber A. Souza 2011-1 155


Histograma

Curva Normal

Carta de Controle

LSE

LIE

Kleber A. Souza 2011-1 156


Variação de Processo

1º Estabilize o Processo 2º Centre no Nominal

3º Reduza
Variabilidade

Kleber A. Souza 2011-1 157


Média

A MÉDIA de um grupo de dados é a soma dos valores


individuais dividido pelo número de dados
X
X =
n
A média fornece indicações sobre a exatidão do processo
Uma mudança na média de uma distribuição causa seu deslocamento
para esquerda ou direita. A forma da distribuição não muda
Média Média
Velha Nova

Kleber A. Souza 2011-1 158


Desvio Padrão

O Desvio-Padrão é a medida da variabilidade que descreve


a dispersão de um grupo de valores

δ= (X-X)
n- 1
O Desvio-Padrão fornece indicações sobre a precisão do processo
2 2
7
1 1
6 1.7
0 0
5
1.7
4
1
3
2
2
3
Kleber A. Souza 2011-1
1 159
Desvio Padrão

Uma mudança no Desvio-Padrão de


uma distribuição a torna mais larga ou
estreita.

A posição da distribuição
não muda.

Kleber A. Souza 2011-1 160


Desvio Padrão

34% 34%
Pequeno % Pequeno %

13.7% 13.7%

-3S -2S -1S X +1S +2S +3S

68%
95%
99.7%

Kleber A. Souza 2011-1 161


Histograma

LIE c LSE

a - Delta especificação
b - 3 desvios
c - especificação - média
b

Kleber A. Souza 2011-1 162


Cp e Cpk

LIE c LSE

Cp = a / 2b

Cpk = c/b
b

Kleber A. Souza 2011-1 163


Cp e Cpk

LIE c LSE

Cp = a / 2b >1,33

Cpk = c/b >1,33


b

Kleber A. Souza 2011-1 164


Cp e Cpk

LIE c LSE

Cp = a / 2b <1

Cpk = c/b <1


b

Kleber A. Souza 2011-1 165


Cp e Cpk

LIE c LSE

Cp = a / 2b >1,33

Cpk = c/b <1


b

Kleber A. Souza 2011-1 166


Cp e Cpk

LIE c LSE

Cp = a / 2b <1

Cpk = c/b <1


b

Kleber A. Souza 2011-1 167


Cp e Cpk

LIE LSE c

Cp = a / 2b >1,33

Cpk = c/b <0


b

Kleber A. Souza 2011-1 168


Capacidade de processo
LSL USL

A Capacidade de um Processo
se refere a performance desse
processo com relação aos seus
limites de especificações.

40.25 50.25

Os cálculos de “Capacidade de Processo” estão


baseados nos seguintes pontos:

• Os dados estão normalmente distribuídos


• O processo estudado está estável (Nenhuma causa
externa de variação está presente)

Kleber A. Souza 2011-1 169


Avaliação Estatística

Conhecendo-se Cp e Cpk, a capacidade do processo pode ser avaliada


por:

1 - Análise de Cp

Cp >= 1.33, o processo é capaz, isto é, a curva normal do


processo pode ser encaixada dentro dos limites de especificação, porém,
a análise de Cp individualmente não garante que o processo esteja sob
controle, pois a curva pode estar deslocada do valor objetivo (podendo
até mesmo estar fora dos limites de especificação.
1 < Cp <= 1.33, o processo é parcialmente capaz, isto é, uma
parte dos dados estão fora dos limites de controle.
Cp < 1, o processo não é capaz, isto é, a curva normal do
processo não pode ser encaixada dentro dos limites de especificação.

Kleber A. Souza 2011-1 170


Avaliação Estatística

2 - Análise de Cpk

Cpk >= 1.33, o processo está sob controle. Tanto a curva normal
está encaixada dentro dos limites, como a média tende para o objetivo
(quanto maior o Cpk, melhor é o enquadramento da curva nos limites de
especificação).
1 < Cpk <= 1.33, o processo está parcialmente sob controle.
0 < Cpk <= 1, o processo está fora de controle, significando que
uma parte da curva (até 50%) está fora de especificação. Quanto menor o
Cpk, maior será a quantidade fora de especificação.
Cpk <= 0, o processo é considerado fora de especificação, onde
50% ou mais dos valores estão fora dos limites de especificação. Quanto
menor o valor de Cpk, maior a quantidade fora de especificação.

Portanto temos que o processo pode ser:


a) Capaz, parcialmente capaz ou não capaz em relação a Cp
b) Sob controle, parcialmente sob controle, fora de controle ou
fora de especificação
Kleber A. Souza 2011-1 171
Avaliação Estatística

LSL USL LSL USL LSL USL

Cpk = 1.33 Cpk = 1.0 Cpk = 0.7

Sob controle Parcialmente Fora de controle


sob controle

Kleber A. Souza 2011-1 172

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