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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PROJETO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES CÊNICAS:TEATRO

Comissão de trabalho: (reformulação)


Profa. Andréa Maria Favilla Lobo
Profa. Adriana Delgado Santelli
Prof. Écio Rogério da Cunha
Prof. Gerson Rodrigues de Albuquerque
Prof. Henrique Silvestre Soares
Prof. Mark Clark Assen de Carvalho

Rio Branco
Janeiro / 2009
Revisão em julho de 2009, com modificações sugeridas pela CADEN, conforme
processo No. 23107.000898/2008-99

“Sem o respeito à Cultura e à Arte


Não se educa, coloniza-se.”

Dalmir Ferreira

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO 04
2- JUSTIFICATIVA 06
3- PERFIL PROFISSIONAL 12
4- OBJETIVOS 16
5- INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO 17
6 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 19
7 – ESTRUTURA CURRICULAR 21
8- AVALIAÇÃO NO CURSO DE ARTES CÊNICAS 24
9- BASE LEGAL 28
10- ESTÁGIO CURRICULAR 30
11- ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO 34
12 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES 35
13 -SITUAÇÃO INICIAL DO CURSO 36
14 – EMENTAS 39

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1- INTRODUÇÃO
Considerando as diversas transformações ocorridas na Amazônia nos
últimos anos do Século XX, sobretudo a partir da década de 1970 até os primeiros
anos deste novo século, percebe-se a institucionalização de uma política que
priorizou o desenvolvimento econômico da região em detrimento dos demais
aspectos sociais e culturais. Nesse contexto funda-se a Universidade Federal do
Acre, cuja existência coaduna-se com o projeto desenvolvimentista que se instalou
desde então.
Com o propósito essencial de formar profissionais especializados para
atender às novas demandas geradas pelo processo modernizador e de acordo
com as aspirações da sociedade local, foi instituída a Faculdade de Direito, em
1964, em seguida a Faculdade de Ciências Econômicas, em 1968 e, por último,
os cursos de Licenciatura em Letras, Pedagogia, Matemática e Estudos Sociais,
este último uma licenciatura curta. Com a coexistência de tais cursos consolidou-
se o Centro Universitário do Acre, em 1971, transformando-se em Fundação,
integrada por três unidades: Faculdade de Direito; Faculdade de Ciências
Econômicas e Instituto de Educação, cabendo a este último, a formação de
docentes com nível superior para atuarem no antigo sistema educacional de 1 o, e
2o. graus, hoje Ensino Fundamental e Médio.
Em 1974, a Universidade do Acre tornou-se Universidade Federal do Acre,
com seis cursos devidamente regulamentados: Direito, Economia, Letras,
Matemática, Pedagogia e Estudos Sociais. A partir da formação das primeiras
turmas de licenciados, nas diversas áreas, na capital, a Universidade Federal do
Acre, em convênio com a Secretaria Estadual de Educação, assumiu, em regime
parcelado, a qualificação de professores em Letras, Pedagogia, Estudos Sociais e
Ciências no interior do estado.
Atualmente, a Universidade Federal do Acre possui 29 cursos de
Graduação na Sede e 11 fora da Sede, alguns cursos de especialização (Pós-
Graduação Lato Sensu), 04 cursos de Mestrado, já consolidados. Apesar das
dificuldades, a UFAC vem mantendo uma política de qualificação de seu corpo
docente, no sentido de ampliar cada vez mais a quantidade de mestres e

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doutores, a fim de assegurar a qualidade do ensino desejada e dar suporte às
demais atividades fins da Universidade: pesquisa e extensão.
Herdeira de um momento histórico que visou principalmente o
desenvolvimento econômico, cujas premissas foram consignadas no Plano
Nacional de Desenvolvimento (PND), é evidente que a UFAC ainda conserva
como desafio a integração da Amazônia ao Projeto Nacional de Desenvolvimento.
Esse desafio, no entanto, torna-se mais difícil quando se pretende aliar o
desenvolvimento econômico com a preservação da rica biodiversidade,
característica da região. Tal biodiversidade, objeto de tanta cobiça e sempre
ameaçada pelos mesmos projetos de desenvolvimento.
A criação de cursos de Ecologia, Engenharia Florestal, Medicina e outros
que, certamente, voltam-se para a proteção da vida na Amazônia é parte do
esforço para atender às demandas locais de preservação dos diversos
ecossistemas da região e sua sustentabilidade. Todavia, esse espaço tão singular,
que abrange três quintos do território brasileiro, cuja complexidade de diferentes
modos de vivência humana é enorme, não pode ser objeto de estudo e
representação apenas de algumas áreas de conhecimento. Por isso, faz-se
necessária uma visão voltada para a estética do fazer artístico desenvolvido nesse
mesmo espaço. Esta visão constituir-se-á em um dos fundamentos do
componente curricular Arte, na modalidade Artes Cênicas:teatro, como área de
formação no seio da Universidade. Nesse sentido, serão valorizadas as práticas
artísticas também locais, as quais serão objetos de estudos e pesquisas à luz do
conhecimento científico. Desse modo, o projeto do curso de Licenciatura em Artes
Cênicas:teatro será norteado pela valorização de técnicas e representações
estéticas em contextos espaciais e temporais específicos, relacionados com
outras realidades nacionais e internacionais.

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2 - JUSTIFICATIVA

A arte se constitui em primeira necessidade de expressão, individual e


coletiva da humanidade desde seus primórdios. Esta forma de expressão tem
acompanhado as inúmeras transformações sociais, culturais e econômicas, em
momentos marcantes da evolução das civilizações. Tais transformações geraram
diversas concepções técnicas e estéticas do saber artístico, das quais,
contemporaneamente, somos herdeiros.
Sua importância nas políticas de Educação em nosso país tem crescido
gradualmente, se comparadas às Leis de diretrizes e Bases da Educação
Nacional em diferentes momentos da história da Educação brasileira.
Essa importância tem demonstrado que as concepções de arte configuram-
se como um conhecimento, por isso é fundamental sua aprendizagem no
ambiente escolar. Pelo domínio da linguagem artística, é possível compreender,
analisar e interagir com a produção cultural na sociedade, com as transformações
socioeconômicas, tornando-se os indivíduos conscientes e aptos ao exercício da
cidadania. O ensino de arte na educação básica assegura ao educando a
capacidade de exercer sua autonomia e pensamento crítico.
Essa perspectiva é premissa para a proposta de implantação na UFAC, de
um curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro visando à formação de
docentes que atendam às necessidades de compreensão das diversas
manifestações culturais e expressões artísticas que dialogam no contexto
diversificado das populações que vivem no Acre e na região em que se insere.
Nesse espaço cultural, por exemplo, contamos com as populações tradicionais,
hoje denominados “povos da floresta”, ou seja, os indígenas e descendentes de
nordestinos, que povoaram inicialmente o território, descendentes de outras
bandeiras que aqui aportaram, até os “paulistas”, assim denominados os
imigrantes mais recentes vindos de diversos estados do Sudeste e Sul do país. A
contribuição da diversidade de línguas, de crenças, de costumes, que se articulam
nesse contexto, cria uma marca diferenciadora de outros lugares do Brasil,

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podendo-se considerar a existência de identidades que se vão configurando na
organização dos centros urbanos do Estado do Acre.
Não se pode dizer que haja um movimento artístico consistente em todo o
Estado, mas é possível afirmar a existência de um conjunto considerável de
manifestações de cultura e arte que não pode ser ignorado. Sem contar com uma
insistente busca de aprimoramento profissional, manifestada por todos os
segmentos envolvidos, artistas, agentes culturais e o público receptor. Assim a
formação do educador artístico é de fundamental importância em um ensino
regular que leve ao desenvolvimento de conhecimentos de técnicas e expressões
estéticas, e ao conjunto de valores que envolvem as leituras do mundo, suas
interpretações e formas de expressividade das diversas culturas.
Desse modo, o Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro tem como
fundamento uma formação pedagógica que permita aos futuros professores,
melhorar a função da escola, articulando os diferentes saberes e suas
complexidades na compreensão da Arte na modalidade teatro, favorecendo um
convívio social harmonioso e a promoção de identidades culturais. Sem a Arte no
processo educacional, todo e qualquer investimento na área cultural se perde, na
medida em que povo e artista, desarmados do necessário conhecimento formal,
vivem apenas um jogo de faz de conta, superficial e alienado, resultando,
finalmente, em perda de tempo e prejuízo econômico.
É fundamental frisar que, embora o ensino de arte tenha ganhado
importância na legislação sobre a educação básica no país, bem como para a
formação de docentes, o Estado do Acre ainda se encontra em situação de total
irregularidade em seu sistema escolar, uma vez que a disciplina, quando aparece,
ministrada em algumas unidades escolares, é feita por profissionais não
qualificados conforme o que consigna a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Considere-se, ainda, que, não é possível contar apenas com o esforço
individual dos professores encarregados de ministrar a disciplina Arte na
Educação Básica, posto que ela não vem cumprindo sua função como
componente curricular regular. Para ser professor de Arte, como em qualquer
outro componente curricular, é preciso conhecimentos específicos sobre os

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conteúdos e/ou conceitos inerentes a este saber. Isto significa compreender que
cabe ao professor desse componente curricular o mesmo tipo de formação dado
aos demais professores, isto é, o domínio de um determinado conhecimento, além
de o do domínio pedagógico inerente ao exercício do magistério.
Considerar, portanto, que algumas oficinas de arte, projetos isolados e
eventos dentro do ambiente escolar, ou, ainda, alguns programas efêmeros
definidos nos gabinetes das secretarias de educação, nas coordenações
pedagógicas das escolas ou nas políticas governamentais de fomento à cultura,
vão substituir o papel destinado à formação dos educandos no conhecimento
específico de Arte em sua modalidade: teatro é não apenas um equívoco, mas
uma irresponsabilidade, até porque não cumpre com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação. Para reverter tal quadro, a UFAC propõe a criação do Curso de
Licenciatura em Artes Cênicas:teatro.

2.1 - Necessidade social


Ainda que se considere a existência de manifestações artísticas,
principalmente em literatura, música e teatro, no Acre, desde as suas origens
como território, no início do século XX, essas manifestações aparecem com maior
consistência a partir dos anos de 1970, e mais especificamente na Capital, Rio
Branco e se apresentam com um forte indício de resistência às restrições
impostas à liberdade de expressão, traço marcante em todo o país e que no Acre
alia-se à defesa da floresta e dos povos que sofreram as conseqüências dos
desmatamentos e transformações da ordem extrativista para a nova ordem
econômica, marcada pela agropecuária.
O teatro, principalmente, tem se apresentado como resistência e um dos
modos possíveis de intervenção na nova realidade acreana, e o ativismo de seus
agentes lidera as demais produções artísticas em um período que caracteriza-se
como de uma forte efervescência cultural. Surgem, então, as associações de
músicos, de artistas plásticos, de poetas e a Federação de Teatro. Esses
movimentos organizados reivindicam apoio, espaços para apresentação,
reconhecimento de suas atividades no meio social e, sobretudo formação.

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Ressalte-se como fundamental, nesse aspecto, a ausência do ensino de
Arte na educação de crianças e jovens. Qualquer que seja a denominação dada:
educação artística, arte-educação ou simplesmente arte, essa área de
conhecimento nunca mereceu da escola o status de atividade contínua e
fundamental na formação dos educandos. Somente a partir da lei nº 9394/96, a
Arte passou a ser considerada componente curricular obrigatório nos diferentes
níveis da educação básica.
De acordo com informações dadas pela Coordenação de Estatística da
Secretaria de Estado de Educação (SEE), em toda a Rede Pública de Educação
Básica do Estado do Acre que contabiliza, 2.020 unidades de ensino, incluindo-se
aí: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Supletivo e
Educação Especial, sem contar com as escolas particulares, são raros os casos
em que uma escola tem professor de arte com formação inicial em nível superior.
Desta lacuna também se ressentem os artistas e agentes culturais que,
desde 1990, vêm-se mobilizando, em Encontros e Seminários, dos quais
resultaram documentos encaminhados às autoridades competentes justificando a
necessidade de formação acadêmica que favoreceria o crescimento de suas
atividades individuais e sociais tendo como lastro a produção artística.
Na década de 90, reconhecendo a insuficiência do apoio, restrito apenas
quanto a espaços, os movimentos organizados passam a acontecer com mais
freqüência. Em Fev/91 acontece no Auditório da UFAC/Centro o Encontro de
Cultura e Arte; em Mar/93, no Teatro Plácido de Castro, o II Seminário de
Integração de Ensino de 1o. 2o. e 3o. graus onde é apresentado um Manifesto
pela Arte Educação propondo uma política educacional para a arte e a criação da
graduação nesta área; em set/94, no Auditório da UFAC/Centro, acontece o I
Seminário Acreano de Arte e Memória, onde novas propostas são discutidas e
apresentadas às autoridades; em jan/95, no Teatro de Arena do SESC, acontece o
I Seminário das Expressões Artísticas do Acre; em Dez/95, no Auditório da
UFAC/Centro, acontece o Seminário Arte Educação, cujo objetivo principal foi
discutir e elaborar uma proposta para a criação da graduação em Artes na UFAC.

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Até o início de 2000 alguns artistas já tinham conseguido levar a arte
acreana a vários lugares do Brasil e do Exterior, angariando um reconhecimento
de seus trabalhos que jamais tiveram aqui. Mas suas conquistas nunca foram
asseguradas, pois os espaços que surgiram também desapareceram,
negligenciados pelas administrações que se revezavam no poder, sem entender a
importância da arte para o Estado e, conseqüentemente, jamais priorizando esta
área em suas políticas governamentais.
O Acre conta com uma Federação de Teatro há trinta anos, sendo atores,
diretores e outros envolvidos nas montagens de espetáculos, na maioria,
autodidatas, ou com formação de nível técnico, sem contar que esta é uma região
marcada pelo isolamento em relação aos grandes centros culturais do país.
Artistas e professores se ressentem com a falta de intercâmbio entre suas
atividades e as atividades de artistas de outros locais, o que certamente ampliaria
a troca de informações e técnicas que resultariam na melhoria da qualidade de
seus trabalhos, e, por conseguinte, na repercussão da produção artística acreana,
e estaria voltada também para todos os segmentos da sociedade, uma vez que o
teatro é uma tradição natural nessa região.
No tocante especificamente às possibilidades de desenvolvimento das Artes
Cênicas na vida cultural do estado do Acre e às possibilidades de assegurar, na
Universidade e nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, a pesquisa de novas
tecnologias e modos de realização nessa área, deve-se ressaltar a imensa riqueza
de modos de vida e convivência de migrantes de diferentes regiões. Povos que
ora experimentam o estar no mundo isolado da floresta, ora estão nos
amontoados periféricos dos centros urbanos. Há também, que se levar em conta a
proximidade do Estado do Acre com países fronteiriços, ricos em sua cultura
cênica, como Peru e Bolívia. Considere-se ainda as manifestações rituais e o
cotidiano dos povos indígenas, eivadas de elementos cênicos que certamente
enriqueceriam o legado de uma cultura urbana que se dedique a conhecer os
sistemas simbólicos que integram a linguagem específica da arte.
Desse modo, este Projeto Pedagógico foi concebido com o intuito de
atender às demandas locais, buscando, sem menosprezar o regional, estar

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ajustado a uma política nacional e globalizada. Somente assim poderá interferir no
meio social em que se insere, assegurando os modos de fazer, apreciar e
interpretar formas artísticas e culturais em uma dimensão crítica e contextualizada.
E, considerando os documentos resultantes do Encontro Discutindo Arte
na Educação, realizado no espaço da Universidade Federal do Acre, ano de
2003, com o objetivo de reunir os interessados em Arte Educação e como uma
das atividades que deveria fundamentar este projeto, ficou definido que as
condições, tanto para o ensino de Arte na educação básica, como para a criação
de um curso de Arte na UFAC, apresentavam-se mais favoráveis na área das
artes cênicas e da música, sem que isso signifique a impossibilidade de atender
as demais linguagens artísticas, posteriormente. Optou-se, inicialmente, pela
criação de um curso de Artes Cênicas: teatro, tendo em vista a abrangência dessa
linguagem, o maior envolvimento da comunidade com o teatro, a maior quantidade
de profissionais com graduação nessa área, portanto, um possível quadro docente
para iniciar o curso.

2.3 Concepção, Finalidades e Objetivos do Curso

A concepção do curso de Licenciatura em artes cênicas:teatro como algo


que reconhece a importância da arte como produto e força mobilizadora da cultura
humana, deve contemplar o universo das linguagens artísticas. Desse modo, a
cultura gestual deverá ser devidamente pesquisada e estudada a fim de ser
utilizada com competência. Por outra via, o estudo das formas de expressão
artística, como linguagens, deve complementar a compreensão do teatro pelo viés
filosófico. Tal concepção fundamenta-se no entendimento de que a arte é também
uma forma de tornar possível a sobrevivência da herança cultural que caracteriza
determinada sociedade e que esse conhecimento é essencial para que o ser
humano tenha uma percepção mais apurada da realidade.

A finalidade do curso é fornecer uma sólida formação de caráter cultural e


humanístico ao indivíduo para que ele construa uma visão crítica do teatro e tenha

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uma apropriada percepção histórico-social por meio dos estudos da expressão
dramática.
O objetivo do curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro é habilitar
professores em artes cênicas para o ensino fundamental e médio e também para
o ensino do teatro no terceiro setor. Desse modo, caberá a esse profissional atuar
de maneira inovadora, consciente e dinâmica no ensino de teatro.
Nesta diretriz, o curso de Licenciatura em artes cênicas:teatro deve
proporcionar ao futuro professor uma formação humanística sedimentada para
que aquele possa ter uma atuação criteriosa e crítica diante do contexto
educacional brasileiro. O educando e futuro profissional deverão estar
sensibilizados para o valor do ensino do teatro que possibilite a apreensão do
universo artístico, em sua totalidade, bem como os aspectos intelectuais,
históricos e sociais no contexto de diferentes culturas.

3 - PERFIL PROFISSIONAL
O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas: teatro visa à formação plena de
educadores na referida área. Desse modo, os licenciados do curso em tela
estarão habilitados, por lei, para atuarem em todos os níveis da educação básica,
de forma irrestrita.
O profissional Licenciado em Artes Cênicas: teatro tem como especificidade
o universo cênico, a priori. Entretanto, vale ressaltar que a prática dialógica com
outras linguagens artísticas deve ser fomentada, articulada e, em última análise,
efetivada por aquele, a posteriori. Outrossim, tal práxis deverá assegurar ao
profissional da área em questão a construção de um aparato crítico – teórico, que
legitime a cientificidade do objeto em foco, bem como a interação com as diversas
realidades existentes, em essência, para promover o despertamento da
criatividade a partir do caráter disciplinar. O egresso do Curso de Licenciatura em
Artes Cênicas: teatro deverá instituir competências e habilidades que o tornem
capaz de exercer atividades como:

 Professor de teatro em escolas de educação básica e em espaços culturais.

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3.1 - Competências e Habilidades

 Conhecimento dos elementos da linguagem teatral, suas


especificidades e seus desdobramentos;
 Capacidade de aprender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias;
 Aquisição de elementos técnicos e estéticos, que possibilitem a
descrição das variantes artísticas e culturais, desde o padrão clássico
até os contemporâneos;
 Estudo das ciências conexas da área de linguagens para terem
respostas nas situações reais;
 Capacidade de criação e adaptação de métodos pedagógicos ao seu
ambiente de trabalho, especialmente para a linguagem teatral;
 Domínio dos códigos e convenções da linguagem cênica na concepção
da encenação;
 Domínio técnico e expressivo do corpo, visando a interpretação teatral:
 Capacidade de pesquisa e de produção crítico-teórica sobre o teatro:
 Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem artística como fenômeno
psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
 Conhecimento da história do teatro, dramaturgia e literatura dramática;
 Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações
artístico/culturais, que fundamentam sua formação profissional;
 Exercício profissional atualizado, de acordo com a dinâmica do
mercado;
 Percepção de diferentes contextos interculturais.
 Saber realizar uma produção artística na linguagem da música / teatro;
 Compreender e saber articular o teatro a outros conhecimentos;
 Saber ler e interpretar uma produção teatral;
 Entender as linguagens artísticas como manifestações sensíveis e
cognitivas e integradoras da identidade;
 Expressar, comunicar idéias e sentimentos por meio da linguagem
teatral.

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 Refletir sobre as relações de produção e fruição do teatro;
 Emitir juízo crítico sobre o trabalho artístico próprio ou de outrem.

As competências e habilidades instituídas a partir de experiências teóricas e


práticas, no decorrer do curso, atendem prioritariamente à formação do docente,
em conformidade com os referenciais curriculares para o ensino de teatro na
educação básica e se organizam de tal modo que abrangem os segmentos, que
organizam os conceitos, (ou conteúdos) específicos da área de conhecimento do
Curso:

Representação e Investigação e Contextualização


comunicação compreensão
Fazer Teatral Analisar e emitir opinião Identificar as produções
As linguagens do teatro; acerca de produções artísticas como
artísticas; patrimônio cultural;
Experiência estética,
percepção, reflexão e Compreender e Saber utilizar as novas
integração de explicitar as tecnologias como
conhecimentos culturais; diferenças entre contraste e novas
produções artísticas possibilidades de
Novas tecnologias e de diferentes produção em relação aos
criação de novas épocas; recursos tradicionais
poéticas e suas
articulações; Respeitar a diversidade
(estilo, tempo, forma,
Signos e códigos região, etc)
artísticos corporais valorizando a
produção artística
Conexões entre as como patrimônio
diferentes linguagens da cultural da
arte (denotação e humanidade
conotação);

Elementos constitutivos
da linguagem artística,
formas, técnicas, estilos
e materiais;

A organização dos
elementos e dos códigos
da linguagem artística de

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acordo com sistemas de
representação,
expressão e
comunicação (texto
teatral);

As significações, história
e recepção dos objetos
artísticos.

O curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro é destinado à formação de


professores para atuar nos ensinos fundamental e médio e instituições culturais.
Tem duração mínima de quatro anos, divididos em oito semestres, podendo ser
totalizado em no máximo sete anos.
O curso propicia um conhecimento abrangente sobre teatro, em todas as
suas concepções e uma sólida formação humanística em consonância com os
princípios que norteiam seu projeto pedagógico: Ensinar, Apreciar, Produzir e
Pesquisar.
O aluno egresso deverá estar preparado para utilizar conhecimentos
teóricos e práticos do ensino de teatro em função de uma prática pedagógica
efetiva e adequada ao mundo do trabalho; saber apreciar e analisar a linguagem
teatral; realizar uma produção artística expressiva; desenvolver uma poética
própria e trabalhar com pesquisas que incorporem a cultura brasileira.
O curso privilegia uma significativa formação artística, contemplando
conhecimentos técnicos da linguagem teatral, contribuindo para que o aluno
adquira autonomia frente a sua atuação profissional. A integração entre a teoria e
a prática fundamenta a formação docente pela contextualização dos
conhecimentos nas situações de vivência cotidianas, preparando-os para
exercerem as atividades docentes conscientes das realidades do exercício
profissional.
Atento às novas tendências e aos níveis de qualificação, o curso contempla
a formação que valoriza a prática da pesquisa artística e científica, pois somente
esta poderá garantir uma reflexão permanente e a reelaboração das concepções
estéticas, oferecendo condições para que o profissional possa adaptar-se ao

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mundo do trabalho. A realização de pesquisas científicas, artísticas e artístico-
científicas contribui para manter a qualidade da graduação e prepara a formação
continuada.
4 - OBJETIVOS

4.1 - OBJETIVOS GERAIS

O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas: teatro, além de centrar seu


objetivo maior na formação do futuro professor de teatro, proporcionando
conhecimentos aprofundados na área das artes cênicas, visa à interação com a
diversidade cultural e ambiental.
O curso visa para além da graduação a instrumentalização do profissional
para atuar como pesquisador em nível de Pós-graduação.

4.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Assegurar formação humanística como base para a formação específica


em teatro;
 Proporcionar uma sólida formação nas disciplinas específicas da área
de artes cênicas/teatro articuladas à formação pedagógica, garantindo a
aplicação dos conhecimentos didático metodológicos ao ensino de
teatro na escola;
 Possibilitar o surgimento de um processo multiplicador quanto ao
exercício da sensibilidade artística;
 Preparar um profissional que possa atuar em áreas correlatas, onde se
requer o potencial criativo e técnico específico.

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5 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO

5.1 – Dados Gerais:


2.1.1 – Denominação do Curso:
Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro
5.2 – Vagas anuais:
40 (quarenta) vagas
5.3 – Distribuição de alunos por turma:
40 (quarenta) alunos nas aulas teóricas e 20 em cada sala de aula
(aulas práticas e laboratório).
5.4 – Regime:
O Curso será organizado em regime de créditos. Semestral e presencial.
5.5 – Duração do Curso e tempo para integralização:
A duração do Curso é de 4 (quatro) anos, integralizados, no mínimo, em
8 (oito) semestres, e no prazo máximo de 7 (sete) anos ou 14 (quatorze)
semestres.
5.6 - Certificação:
O diploma do egresso: Licenciatura em Artes Cênicas:teatro, será
expedido pela PROGRAD/DERCA, após o ato formal de colação de grau.
5.7 – Local de Funcionamento:
O Curso de Artes Cênicas funciona no Campus Universitário, BR 364, Km
04, em instalação própria e adequada à especificidades da área de formação.

5.8 – Turno de funcionamento:


O curso funciona no horário noturno. De 19h00min às 22h30min durante a
semana e de 8h00min às 11h30min aos sábados, e a partir do segundo semestre
de 2010 passará a funcionar no horário vespertino, de segunda a sexta das 13h
30min as 18h50min, e de 8h00min as 11h30min aos sábados.

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5.9– Coordenação e Colegiado do Curso:
O Curso tem gestão determinada pelo Regimento Geral da UFAC:
Art. 45 – cada Curso de Graduação ou Pós-graduação stricto sensu da
Universidade será orientado didático e pedagogicamente por um Colegiado de
Curso:
Art. 46 – Cada colegiado será integrado por:
I - Tantos docentes representantes de cada Departamento, quantos sejam os
grupos de 300 horas de disciplinas daqueles Departamentos, integrantes do
Currículo do Curso.
II - Representantes do corpo discente na proporção e de conformidade com a
legislação vigente.
§ 1º - Os docentes a que se refere o inciso I e seus suplentes serão de qualquer
classe da carreira do magistério, escolhidos em eleição direta da Assembléia
Departamental, com mandato de um ano, podendo haver recondução.
§ 2º - Quando o Departamento concorrer com o número de horas inferior a 300,
será representado por um só docente.
§ 3º - Os representantes do corpo discente e seus suplentes serão indicados
pelo Diretório Central dos Estudantes, com mandato de um ano, podendo haver
uma recondução.
Art. 47 - Quando determinado Colegiado de Curso não alcançar o mínimo de
seis membros, será integrado até este limite por docentes que ministrarem
disciplinas do Departamento de maior densidade de ofertas para esse curso.
Art. 49 - Cada Colegiado de Curso terá um Coordenador e um suplente,
designados de conformidade com a legislação vigente.
§ 1º - O Colegiado de Curso deverá ser coordenado por docente possuidor
de formação específica do curso.
§ 2º - Nas faltas e impedimentos do Coordenador de Curso, esta função será
exercida pelo suplente.

1
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro da Universidade


Federal do Acre prevê a instituição de competências e habilidades que permitam a
formação de professores de teatro capazes de compreender, ler com uma visão
crítica e produzir objetos artísticos na linguagem específica do teatro. Portanto, os
componentes curriculares constarão de disciplinas básicas, complementares e
específicas, teóricas e práticas, além do estágio supervisionado, a fim de tornar
sólida a formação do professor de teatro para o exercício do magistério na
educação básica e na educação informal.
Para assegurar a qualidade da formação prevista nesse curso, elege-se
como uma de suas prioridades, a capacitação de seu corpo docente, definindo
linhas de pesquisa que tenham as linguagens representativas do universo cultural
da Amazônia e promovendo atividades de extensão centradas na prática teatral.
Tal compromisso assegura um diálogo permanente entre disciplinas, conteúdos
significativos, práticas interacionistas, flexibilização metodológica, estabelecendo
vínculo entre teoria e prática, forma e conteúdo, ensino, pesquisa e extensão.
Considerando o referencial amazônico, cujas comunidades são fortemente
caracterizadas pela oralidade e pela diversidade lingüística – apenas no Acre, há o
registro de quatorze nações indígenas e três troncos lingüísticos – e,
conseqüentemente, as manifestações artísticas, inclusive aquelas
tradicionalmente representadas pela escrita, como a literatura, passam pela esfera
oral e performática.
O estudo dos cânones universais deve estruturar-se no curso em uma
perspectiva que permita o diálogo da história do teatro com nossa referência
cultural. Desse modo, o aluno compreenderá as relações estéticas envolvidas nas
representações de linguagem de diferentes gêneros e estilos formadores do teatro
universal.
Para a consecução dos objetivos previstos e da instituição de competências
e habilidades específicas, o ensino, principalmente no tocante à articulação das

1
diversas disciplinas da área teatral e demais centros de interesse na formação dos
professores de Arte, deve-se observar os seguintes eixos, conforme consigna o
artigo 5º da Resolução/ 04 de 2004 do CNE/CES:

FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Conteúdos Básicos: Jogos Teatrais, Dramaturgia, História do
teatro, Estética, Ética Profissional.
Conteúdos Específicos: Teoria do Teatro, Teatro e Educação,
Técnicas Corporais, Ritmo e Paisagem
Sonora, Canto, Interpretação Teatral.
Conteúdos Teórico-Práticos: Cenografia, Laboratório de Pesquisa
Dramática, Encenação.
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Formação Docente
Investigação e Prática Pedagógica
Estágio Supervisionado

7– ESTRUTURA CURRICULAR
1º SEMESTRE:

2
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA745 Libras 2-1-0 60
CELA186 Educação e Sociedade 4-0-0 60
CELA499 Estética I 4-0-0 60
CELA874 Leitura e Escrita do Texto Teatral 3-0-0 45
CELA875 Ritmo e Paisagem Sonora I 1-1-0 45
CELA876 História do Teatro I 4-0-0 60
CELA890 Jogos Teatrais I 1-1-0 45
TOTAL 375

2º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA 275 Investigação e Prática Pedagógica 0-2-0 60
CELA 877 Jogos Teatrais II 1-1-0 45
CELA878 Ritmo e Paisagem Sonora II 1-1-0 45
CELA879 Técnicas Corporais I 0-2-0 60
CELA880 Ação Vocal I 2-1-0 60
CELA881 História do Teatro II 4-0-0 60
TOTAL 330

3º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA007 Organização da Educação Básica e Legislação do 4-0-0 60
Ensino III
CELA 510 Técnicas Corporais II 1-1-0 45
CELA 515 Ação Vocal II 1-1-0 45
CELA 521 Interpretação Teatral I 2-1-0 60
CELA882 Cenografia I 2-1-0 60
CELA902 Introdução à Dramaturgia 2-1-0 60
TOTAL 330

4º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA200 Psicologia da Educação IV 4-0-0 60
CELA212 Didática Aplicada 2-1-0 60
CELA511 Técnicas corporais III 1-1-0 45
CELA522 Interpretação Teatral II 1-1-0 45
CELA884 Teatro e Educação I 2-1-0 60
CELA911 Arte e História da África Negra 2-1-0 60
TOTAL 330

5º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH

2
CELA059 Fundamentos da Educação Especial 4-0-0 60
CELA069 Investigação e Prática Pedagógica IX 0-2-0 60
CELA482 Noções de Direção 1-1-0 45
CELA637 Estágio Supervisionado I (pré-req Didática Aplicada) 0-0-2 90
CELA 885 Interpretação Teatral III 1-1-0 45
CELA887 Teatro Brasileiro I 1-1-0 45
CELA 900 Teatro e Educação II 1-1-0 45
TOTAL 390

6º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA213 Organização Curricular e Gestão da Escola 4-0-0 60
CELA487 Encenação I 1-1-0 45
CELA638 Estágio Supervisionado II (pré req. Didática 0-0-2 90
aplicada)
CELA886 Laboratório de Pesquisa Dramática 0-2-0 60
CELA888 Teatro Brasileiro II 3-0-0 45
CELA889 Dança 0-2-0 60
TOTAL 360

7º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CH
CELA610 Ética, Legislação e Produção Artística 3-0-0 45
CELA639 Estágio Supervisionado III (pré-req. Didática 0-0-2 90
Aplicada)
CELA 680 Montagem de Espetáculo I 0-2-0 60
CELA895 Elaboração de Projetos Culturais 0-1-0 30
CELA903 Cultura e Identidades Contemporâneas 4-0-0 60
CELA904 Indumentária e Caracterização 0-2-0 60
TOTAL 345

8º SEMESTRE:
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
CELA178 Profissão Docente: identidade, carreira e 4-0-0 60
desenvolvimento profissional
CELA512 Canto I 0-2-0 60
CELA640 Estágio Supervisionado IV (pré req. Didática 0-0-3 135
Aplicada)
CELA681 Montagem de Espetáculo II 0-2-0 60
CELA896 Literatura Dramática e Cinema 3-0-0 45
TOTAL 360

2
RESUMO GERAL CARGA HORÁRIA
Disciplinas Núcleo Comum 480
Dimensão Prática/ conteúdos curriculares de natureza 1140
científico-cultural
Dimensão Teórica/conteúdos curriculares de natureza 795
científico-cultural
Estágio Supervisionado 405
Atividades Científico-Culturais 200
TOTAL GERAL 3020

2
8. AVALIAÇÃO NO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES CÊNICAS:TEATRO

A avaliação no curso de Licenciatura em artes cênicas:teatro será feita


conforme critérios definidos para verificar a aprendizagem de conteúdos e a
instituição de competências e habilidades de modo a atender os diversos aspectos
teórico-metodológicos dos diferentes componentes curriculares.
A definição de critérios de avaliação, comuns a todas as disciplinas do
Curso, não significa tornar a avaliação um instrumento de controle sobre a opção
teórico-metodológica dos professores. Tal perspectiva resulta numa forma de
salvaguardar essa opção, garantindo a multiplicidade de interpretações possíveis
dentro de uma inter-relação entre sujeitos e saberes a serem construídos.
A Universidade deve se constituir em local de produção de conhecimentos o
tanto quanto nos possibilitam as relações entre as singularidades dos sujeitos e
saberes que a constroem e é a liberdade de cátedra que torna possível a criação
intelectual. Assim, essa proposta não tem caráter de controle sobre a prática dos
professores, através de avaliações estanques, que possam vir a se constituírem
em amarras ao livre pensar e agir de educadores e educandos.

Essa proposta não pretende, nem pode ter o caráter de constrangimento


em relação à prática do professor. No entanto, sempre com respeito à cátedra, é
necessário pontuar objetivos do curso e da avaliação, visando à melhoria dos
mesmos e a própria defesa do professor no seu intento de responsabilidade em
relação à Instituição e ao futuro dos discentes como profissionais da Educação. A
avaliação não é excludente, visto que o discente hoje, será docente amanhã. E
docente mal formado excluirá seus alunos do direito aos saberes formais exigidos
pela sociedade.

Se o Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro se propõe formar o


professor de teatro para atuar no sistema de ensino Fundamental e Médio e no
terceiro setor, essa formação, necessariamente deverá ser acompanhada por um
processo de avaliação, no qual o professor, aluno e coordenação do curso

2
deverão apresentar um diagnóstico de atuação, aprendizagem e
acompanhamento das atividades desenvolvidas durante o curso de graduação.

A avaliação que se propõe, nesse contexto, embora parta de critérios, estes


não se encerram em si mesmos e devem se constituir em momentos de reflexão.
Mais que critérios avaliativos, têm a pretensão de discussão sobre a
responsabilidade frente às necessidades humanas e materiais do Curso.
Concordemos ou não com os métodos avaliativos, verdade é que cada vez mais
estamos expostos a exames de avaliação, incluindo provas e produtividade de
alunos, professores e respectivas áreas dentro das Universidades.
A partir da avaliação dos projetos desenvolvidos por cada disciplina do
Curso é possível assegurar melhorias na utilização de recursos humanos e
materiais. Durante o Curso é necessário que fique claro que as avaliações estão
intrinsecamente relacionadas com a proposta teórico-metodológica e
conseqüentemente com o processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, é
fundamental que estejam objetivamente expostas nos programas das disciplinas
do Curso.

Inicialmente, a Coordenação do Curso orientará os alunos calouros


quanto ao papel da avaliação no ensino, ainda na primeira semana do curso.
Nesse compasso, a Coordenação terá instrumentos para avaliar as propostas de
disciplinas, disponibilidade de professores e opções dos alunos, atentando para o
progresso e qualidade do ensino a que se propõe. A avaliação das metodologias
de ensino/aprendizagem deve seguir parâmetros propostos pelos professores, de
forma tal que a mesma tenha como único objetivo a adequação às necessidades
de desenvolvimento do curso e formas de levar o aluno ao entendimento do
processo de avaliação. Se avaliações têm como principal objetivo diagnosticar o
processo ensino/aprendizagem, portanto, se transformam em auto-avaliação para
alunos e professores do Curso.

2
8.1- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Todos os planos de cursos de disciplinas devem apresentar, no mínimo, três


alternativas de avaliação durante o curso, as quais devem possibilitar a pesquisa,
a elaboração, a argumentação, fundamentação e a participação do aluno na
construção da aprendizagem.

Resumo das Orientações de Práticas de avaliação:

 Leitura de textos teóricos e práticos e igualmente produção de textos


teóricos (introdução com revisão bibliográfica) e críticos (resenhas, artigos,
etc.).
 Leitura e produção de texto (relatórios técnicos, comunicações, ensaios,
artigos, resenhas, resumos) com aplicação das diversas correntes de
abordagem textual.
 Práticas de encenação.

8.2 - AVALIAÇÃO DO ENSINO

Na metade e no final do curso, cada aluno fará, anonimamente, uma


avaliação escrita, com questões objetivas, apontando deficiências e propostas
argumentadas sobre possíveis mudanças na metodologia de aulas, bem como
sobre as avaliações desenvolvidas nas disciplinas de cada professor, e entregará
à Coordenação para avaliação do Colegiado.

O Colegiado reunir-se-á quando do envio das avaliações, com o objetivo de


tomar conhecimento das questões enviadas à Coordenação e discutir se as
mesmas procedem e exigem, de fato, adequação. A resposta às possíveis
reivindicações será encaminhada ao corpo discente pelos seus representantes.

8.3 - AVALIAÇÃO DO CURSO

Ao final do semestre, a Universidade proporcionará um espaço exclusivo


para apresentação de Seminário do Curso quando professores e alunos da
Instituição e convidados de outras apresentarão seus projetos e resultados das

2
práticas desenvolvidas. A partir dos resultados obtidos com as avaliações feitas
por educadores e educandos e com a apresentação do seminário proposto acima,
o Colegiado fará, então, o diagnóstico do curso, apontando os possíveis entraves,
que impossibilitaram o alcance dos objetivos propostos e a necessidade de
reformulações nos programas das disciplinas.

2
9 - BASE LEGAL

Preceitos legais que dão sustentação à criação do curso:


Constituição da República Federativa do Brasil/1988
Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
...II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;
Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia
de:
...V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa, e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
Art. 210 – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de
maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e
artísticos, nacionais e regionais.

Constituição do Estado do Acre/1989


Art. 190 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
...II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
Art. 194 – Na estruturação do currículo, observar-se-á o seguinte:
...II – conteúdos voltados para a preservação dos valores culturais, artísticos
e ambientais da região.

Lei no. 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


Art.26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

2
... § 2o. – O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos
diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos.
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I- estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo.
V- suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
VII- promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica geradas na instituição.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para exercício
do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas está ainda legalmente


fundamentado na Resolução nº 1/2002; na Resolução nº 2/2002 e na Proposta de
Diretrizes Curriculares, sistematizada pela Comissão de Especialistas de Ensino
de Artes Cênicas - SESU/MEC, de março de 1999.

2
10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (OBRIGATÓRIO)

Esta etapa de formação deve permitir a experiência da realidade


profissional e se organiza em quatro Componentes Curriculares a partir da
segunda metade do curso:
- Estágio Supervisionado I com 90h ( 5º. período);
- Estágio supervisionado II com 90h (6º. período);
- Estágio Supervisionado III com 90h (7º. período);
- Estágio supervisionado IV com 135h (8º. período).
Nas etapas descritas acima serão organizadas ações que permitam
favorecer aos discentes as atividades de docência, ou seja, planejamento,
organização de situações de ensino e aprendizagem, seleção e organização de
materiais curriculares, docência compartilhada e avaliação em escolas do Ensino
Fundamental e Médio em estabelecimentos de ensino previamente selecionados.
As atividades de estágio que se iniciam no 5º. Período devem ser
organizadas de forma gradativa e seqüencial a fim de permitir ao graduando a
vivência de situações pedagógicas tanto no Ensino Fundamental quanto no
Ensino Médio.
Neste sentido, a distribuição deverá contemplar os seguintes aspectos, a
saber:
a) Estágio Supervisionado I, II – 180 horas/aula = Séries finais do
Ensino Fundamental: ênfase nas questões organizativas do
planejamento e do ensino deste segmento e docência
compartilhada no Ensino Fundamental.

b) Estágio Supervisionado II,III – 225 horas/aula = Séries finais do


Ensino Fundamental e Ensino Médio, com ênfase nas questões
organizativas do planejamento e ensino do Ensino Médio e
docência compartilhada.

Os docentes que assumirão o trabalho de coordenação do Estágio


Supervisionado deverão apresentar plano de trabalho contendo o programa de

3
estágio; as atividades e o cronograma de execução e submetê-los à apreciação
pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro.
O estágio deverá ocorrer no horário de funcionamento do Curso, ou seja, no
período noturno entre 19h00min e 22h30min. No entanto, deve-se considerar a
realidade local das escolas quanto ao funcionamento dos segmentos de ensino
objeto do estágio neste horário. Nesse sentido, na impossibilidade do graduando
ter acesso ao estágio no segmento necessário à sua formação deve-se favorecer
a realização do estágio em horário diverso do funcionamento do Curso a fim de
que possa ser garantido ao discente a vivência pedagógica em todos os
segmentos de ensino propostos neste projeto, ou seja, Séries finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
As situações de planejamento e organização das atividades a serem
realizadas durante o estágio deverão ser compartilhadas entre, os discentes, o
professor orientador do estágio e os professores das escolas.
Sugere-se ao professor orientador do estágio o cumprimento das seguintes
etapas:
1) Discussão e aprofundamento sobre a natureza do Componente
Curricular Arte na sua modalidade teatro e o plano de trabalho a
ser desenvolvido pelo graduando. Nessa etapa é importante a
participação de um docente da área de teatro a fim de auxiliar o
professor orientador do estágio nas especificidades do trabalho
com o teatro na escola.
2) Conhecimento prévio do cotidiano escolar no qual irá atuar como
estagiário a fim de que possa articular o planejamento com a
realidade local.
3) Planejamento e Orientação das atividades; análise das diretrizes
nacionais e referenciais estaduais para área; planejamento das
ações junto ao professor orientador e professor da escola;
elaboração de materiais e recursos didáticos, discussão sobre os
critérios de avaliação, orientação sobre os registros do estágio.

3
4) Realização da regência: o graduando deverá cumprir a carga
horária mínima de 25% do total da carga horária do componente
com regência de sala de aula. Essa regência deverá ser
acompanhada tanto pelo professor orientador quanto pelo
professor responsável pela sala de aula e será realizada na
própria escola.
5) Sugere-se que as atividades desenvolvidas durante o estágio
deverão ser objeto de avaliação por meio da elaboração de
relatórios e apresentação oral por parte dos graduandos na forma
de seminários.

Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica


poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até no
máximo de 200 (duzentas) horas conforme a Resolução CNE/CP nº 2 de
19.02.2002. Em seu art. 1º, Parágrafo Único. (Não será considerada atividade
docente regular as experiências de estágio remunerado em Instituições de
ensino).
No entanto, considerando que se trata de um curso de Licenciatura que
pretende formar professores para atuar nas séries finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, a possibilidade de redução de carga horária no Estágio
Supervisionado somente será permitida aos discentes que comprovarem
experiência nesses segmentos de ensino.
O discente requerente ao benefício da redução de carga horária deverá
apresentar ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro a
comprovação das seguintes exigências:

a) Ter no mínimo 02 anos de experiência no exercício da docência


na Educação Básica com atuação em classes do Ensino
Fundamental (séries finais) e em classes do Ensino Médio.

3
Os seguintes documentos deverão ser apresentados ao Colegiado do Curso a fim
de comprovar a experiência profissional do discente:

- Cópia da Carteira ou Contrato de Trabalho;


- Cópia do Comprovante de Rendimentos;
- Declaração da Instituição na qual presta serviço;
- Cópia dos Documentos Pessoais.

Para a devida organização das etapas do Estágio Supervisionado e para


garantir que as atividades desenvolvidas nesse componente curricular sejam
realizadas satisfatoriamente, sugere-se que o professor responsável pelo Estágio
Supervisionado acompanhe os alunos nas escolas em grupos de 15 a 20 alunos
de cada vez.
Sugere-se que o professor orientador do Estágio Supervisionado receba
auxílio-combustível por parte da Universidade já que muitas escolas encontram-se
em locais distantes, obrigando o professor a realizar muitos deslocamentos entre a
Universidade e as escolas.

3
11. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Em conformidade com a Lei Nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, em


seu Art.2º. “ §2º. Estágio não – obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.”
Conforme a lei descrita acima , será garantido ao graduando do Curso de
Licenciatura em Artes Cênicas:teatro a inclusão de carga horária do estágio não-
obrigatório à carga horária regular do Curso desde que o estágio não-obrigatório
atenda as seguintes especificidades:

 Serão considerados campos de atuação de estágio não-obrigatório


os seguintes locais: Sistema “S” ; Bibliotecas; Centros Culturais;
Ongs; Casas de Leituras; Fundações Culturais; Centros de
Referência; Instituições de Ensino Privado.

 Quanto à forma de acompanhamento: Os alunos deverão elaborar


mensalmente um relatório contendo as atividades desenvolvidas
durante o estágio, que será entregue na Coordenação do Curso para
ser avaliado pelo colegiado.

 A Carga horária mínima para o estágio não-obrigatório será de 80


horas por semestre.

 Avaliação: Será solicitada uma carta à Instituição responsável pelo


estágio contendo a avaliação de desempenho do estagiário no
período de exercício do estágio.

3
12. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTIFICO-CULTURAIS

As atividades acadêmico-científico-culturais serão distribuídas da seguinte


forma:
- são 200 horas que deverão ser integralizadas até o último período do
Curso;
- serão garantidas 25 horas na carga horária semestral para que o
acadêmico possa realizar as atividades, ou seja, 25 horas no mínimo por período;
- caso o acadêmico não cumpra as 25 horas mínimas no período, poderá
acumular a carga horária em período posterior;
São consideradas atividades acadêmico-científico-culturais a seguintes
atividades:
1) Cursos relacionados com a área artístico-teatral e ou educacional, com a
carga horária mínima de 20 horas;
2) Oficinas relacionadas com a área artístico – teatral e/ou educacional,
com a carga horária mínima de 08 horas;
3) Disciplinas de outros cursos, cursadas na sede da Universidade Federal
do Acre ou em outras Instituições de Ensino Superior regulamentadas pelo MEC.
Tais disciplinas poderão integralizar no máximo 60 horas das 200 horas de
atividades acadêmico-científico-culturais.
4) Participação em Congressos, Simpósios e Encontros de caráter
acadêmico-científico, artístico-cultural de no mínimo 08 horas.
A coordenação do Curso não se responsabilizará em oferecer em cada
período atividades complementares.
As cópias autenticadas dos certificados deverão ser entregues à
coordenação, por meio de processo, a cada término de semestre para que seja
devidamente registrado em ficha individual do discente.
Os casos omissos deverão ser resolvidos pelo Colegiado do Curso.

3
13. SITUAÇÃO INICIAL DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas: teatro Iniciou com uma (01)


turma, Com 30 Alunos no segundo semestre de 2006.
Atualmente, no primeiro semestre de 2009, possui três turmas funcionando
no período noturno. No vestibular de 2008, no segundo semestre, aumentou seu
número de vagas para 40 alunos ingressantes.

13.1 – Corpo docente:


A Universidade Federal do Acre contou, para iniciar o Curso de Licenciatura
em Artes Cênicas:teatro, com docentes do quadro dos Departamentos de Letras,
de Educação, e de Direito para ministrar as disciplinas de formação básica e
complementar e para a formação específica na área artística dispôs de 01 vaga
para contratação de professor cujo concurso foi realizado no ano de 2005.
Considerou-se, entretanto, o número insuficiente de professores para iniciar o
Curso, e em 2006 foi contratada mais uma professora para a área, ambas em
regime de Dedicação Exclusiva. Em 2007 foi encaminhado um docente
concursado, com regime de Dedicação Exclusiva, na área de Teoria Musical para
atuar exclusivamente no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas:teatro na área
de Expressão Sonora.
No segundo semestre de 2008 foram realizados dois concursos pela
Universidade Federal do Acre por meio de dois editais: edital nº. 5 e edital nº. 6.
No edital nº. 5 foram disponibilizadas duas vagas para professor efetivo, auxiliar
de ensino: uma vaga, dedicação exclusiva, para a área de Teoria do Teatro e uma
vaga, 20 horas, para a área de Interpretação Teatral e Técnicas Corporais. No
edital nº.6 foram disponibilizadas mais duas vagas para professor auxiliar de
ensino, dedicação exclusiva, para as áreas de Dança e Cenografia
respectivamente. Atualmente o quadro de docentes efetivos que atuam
exclusivamente no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas: teatro é composto de

3
08 professores, dos quais 04 são da área específica, ou seja, teatro, 01 da área de
música, 1 da área de dança, 1 da área de arquitetura e 1 da área de História.
Sendo necessário ainda a contratação de mais dois profissionais em regime de
dedicação exclusiva para as áreas de Direção teatral e Pedagogia do Teatro e um
docente em regime de 20 horas para a área de Ação Vocal. Os outros docentes
pertencem a outras áreas e atuam concomitantemente em outros cursos do
Centro de Educação letras e Artes.
13.2 - Relação do corpo docente do curso de Licenciatura em Artes Cênicas:
teatro
Nome Titulação Disciplinas
Adriana Delgado Santelli/DE Mestre Ação Vocal I, Ação Vocal II,Teatro
Brasileiro I, Montagem de
Espetáculo I
Andréa Maria Favilla Lobo /DE Mestre Jogos Teatrais II, Interpretação
Teatral I, Teatro e Educação I,
Teatro e Educação II
Écio Rogério da Cunha/DE Especialista Ritmo e Paisagem Sonora I e II,
Gerson de Albuquerque/DE Doutor Estética I , Literatura dramática e
Cinema, Culturas e Identidades
Contemporâneas e Culturas
Africanas.
Diana Rodrigues Goulart/ 20 Graduada Interpretação Teatral II e III,
horas
Gisela de Andrade Mestre Cenografia, Indumentária e
Brugnara/DE
Caracterização, Laboratório de
Pesquisa Dramática, Encenação I
Docente concursado edital Auxiliar/graduado História do Teatro I, II, Introdução à
nº5/DE
Dramaturgia, Noções de Direção
Docente concursado edital nº. Auxiliar/graduação Dança. Técnicas Corporais I,II e III
6/DE

As disciplinas Prática de montagem I e II estão descobertas. As demais disciplinas


serão ministradas por docentes dos Cursos de Letras e Pedagogia.

3
13.3 - Infra-estrutura básica

O Curso de Licenciatura em Artes Cênicas: teatro não possui até a presente


data nenhuma estrutura física própria para o seu funcionamento. O prédio está
sendo construído com previsão para entrega da obra em Junho de 2009. No
entanto, o projeto será realizado parcialmente já que as salas–laboratório não
serão construídas por falta de recursos suficientes. A Coordenação do Curso
funciona temporariamente em sala cedida pelo CELA.

13.4 - Sala de aula


As aulas teóricas são ministradas em três salas de aula do Prédio onde
funciona o curso de Sistemas de Informação. As aulas práticas tem ocorrido na
Cia. Irreverentes por meio de Convênio firmado com a UFAC.

13.5 - Outros espaços


Existem também, 02 salas destinadas aos professores do Curso de
Licenciatura em Artes Cênicas:teatro, suficientes apenas para três docentes.

13.6 - Material bibliográfico


A bibliografia hoje existente na Biblioteca Central da UFAC não é suficiente
para atender ao Curso, as obras pertenciam ao curso de Licenciatura em Letras.
Foram comprados alguns exemplares que ainda não se encontram disponíveis
para consulta na biblioteca e foi solicitada a compra de outros exemplares que
ainda não foram adquiridos.

3
14 - EMENTAS

Disciplina: LIBRAS – CELA 745


Período: 1º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa:
Utilização instrumental da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e seu uso em
contextos reais de comunicação com a pessoa surda. Conhecimento específico
acerca dos aspectos sintáticos, morfológicos e fonológicos de Libras. Fundamentos
legais do ensino de Libras.

Bibliografia básica:

GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? crenças e preconceitos em torno língua
de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,2009.

GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender libras. São


Paulo :Parábola Editorial,2011

FALCÃO, Luiz A. Surdez, cognição visual e libras: estabelecendo novos diálogos.


Recife: Ed. do autor,2010.

Bibliografia complementar:

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436,


de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o
art. 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Presidência da República:
Casa Civil, 2005. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/seesp>. Acesso em: 01
Agosto 2011.

Dicionário da Língua Brasileira de Sinais Libras. Dicionário da Língua Brasileira dos


Sinais. www.acessobrasil.org.br/libras/.2006.

___________. LIbras em Contexto - Curso Básico – CD/DVD do


Estudante/Cursista. CDU. ed. Brasília: MEC - SEESP - Programa Nacional
Interiorizando a Libras, 2004- 2007 .

3
Disciplina: LEITURA E ESCRITA DO TEXTO TEATRAL - CELA874
Período: 1º Créditos: 3-0-0 CH 45 H/A
Ementa:
Leitura e interpretação de textos teatrais. Organização retórica do texto teatral:
escolhas lexicais, coesão e coerência. Escritura de cenas. Elaboração de resenhas
sobre textos e/ou espetáculos teatrais.

Bibliografia básica:

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2011.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coerência textual.São Paulo: Cortez,2011.

ECO, Umberto. Conceito de texto. São Paulo: Edusp,1984.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Maria Margarida de e HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa:


noções básicas para cursos superiores. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2004.

GERALDI, João Wanderley (ORG) O texto em sala de aula: leitura e produção


textual. Cascavel: Assoeste, 1995.

PLATÃO, Francisco Savioli e FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação.
São Paulo: Ática, 2005.

Disciplina: ESTÉTICA I – CELA499


Período: 1º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: Diálogos sobre conceitos de estética no mundo antigo, na chamada
modernidade e no mundo contemporâneo. Concepções filosóficas e diálogos sobre
estética e espaço público. A estética como ideologia e política.Visões da estética no
mundo ocidental e a tensão com outras culturas.

Bibliografia básica:
ARISTOTELES. Poetica.Lisboa : Fundacao Calouste Gulbenkian, 2004.
CARLSON,M.Teorias do teatro: estudo histórico, dos gregos à atualidade.São
Paulo:Unesp,1997.
ROUBINE, J.J. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar,
2003.
Bibliografia complementar:
BADIOU,A. A república de Platão: recontada por Alain Badiou. Rio de Janeiro:
Zahar, 2014.
HAUSER,Arnold.História social da arte e da literatura.São Paulo: Martins
Fontes,2005.
ORTEGA Y GASSET,José. A ideia do teatro. São Paulo: Perspectiva,2010.

4
Disciplina: RITMO E PAISAGEM SONORA I – CELA 875
Período: 1º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Improvisação vocal e corporal com elementos rítmicos. Vogais, palavras,
música e ritmos na prosódia musical, cadência rítmica e pulsação rítmica do teatro.
Organização sistemática do som e suas múltiplas possibilidades com pesquisa e
experiências formais e informais do teatro.

Bibliografia básica:
SCHAFER, R. MURRAY. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 2006.
ADORNO, T. W. Filosofia da Nova Música. São Paulo: Perspectiva,1989.
MED, Bohumil. Rítmo. 4. ed./ ampl. Brasília: MusiMed, 1986.
Bibliografia complementar:

BARBOSA, Cacilda B. Estudos de ritmo e som. Rio de Janeiro, 1983.

GRAMANI,J.E. Ritmica.São Paulo: Perspectiva,2010.

WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia das Letras., 1991.

Disciplina: JOGOS TEATRAIS I - CELA890


Período: 1º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A

Ementa: Jogos dramáticos e Jogos de Improvisação. Imaginação e fantasia. Objetos


intermediários: estímulos plásticos, verbais e sonoros. Prontidão para respostas.

Bibliografia básica:
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 2005.
KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992.
SPOLIN,Viola. Improvisação para o teatro.São Paulo:Perspectiva,2006.
Bibliografia complementar:
REVERBEL, Olga. Um Caminho do Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 1989.
SPOLIN,Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o professor.São

4
Paulo:Perspectiva,2007.
COSTA, Isabel Alves. O desejo de teatro : o instinto do jogo teatral como dado
antropologico. Lisboa : Fundacao Calouste Gulbenkian, 2003.

Disciplina: HISTÓRIA DO TEATRO I - CELA876


Período: 1º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: O teatro da Antiguidade até o período medieval europeu. O renascimento na
Europa e o espetáculo teatral. O contexto sóciopolítico da Europa na Idade Média e
no renascimento e o teatro.
Bibliografia básica:
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. trad. Maria paula v. zurawski e alii.
São Paulo: Perspectiva, 2000.
LESKY, Albin.A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva,1990.
PAVIS,Patrice. Dicionário de teatro.São Paulo:Perspectiva,2008.
Bibliografia complementar:
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na idade média e no renascimento.trad. yara
frateschi. São Paulo: Hucitec, 1999.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars
poética, 1992.
BRANDÃO, Junito de Souza.Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Ars
poética,2009.

Disciplina: EDUCAÇÃO E SOCIEDADE – CELA186


Período: 1º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: A institucionalização da educação escolar e a evolução da escola na
sociedade moderna. A relação educação e sociedade e as diferentes formas de
interpretação das funções e finalidades formativas da escola.
Bibliografia básica:

SACRISTAN, G. J. A educação obrigatória:seu sentido educativo e social. Porto


Alegre: Artmed,2001.
Bibliografia complementar:
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber:elementos para uma teoria. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
ENGUITA, M.F. A face oculta da escola – educação e trabalho no capitalismo. Porto

4
alegre: Artes Médicas, 1989.

Disciplina: JOGOS TEATRAIS I I - CELA877


Período: 2º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A

Ementa: Jogos Teatrais e Teatro Improvisacional. Conhecimento e domínio das


técnicas do Teatro Improvisacional.

Bibliografia básica:
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 2000.
KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992.
REVERBEL, Olga. Um Caminho do Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 1989.

Disciplina: RITMO E PAISAGEM SONORA I I – CELA878


Período: 2º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa:
Montagem, pesquisa de experiências com objetos sonoros: palavra, som, altura-ruído
e poema sonoro do teatro.

Bibliografia básica:
SCHAFER, R. MURRAY. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 2006.
ADORNO, T. W. Filosofia da Nova Música. São Paulo: Perspectiva,1989.
MED, Bohumil. Rítmo. 4. ed./ ampl. Brasília: MusiMed, 1986.
Bibliografia complementar:

BARBOSA, Cacilda B. Estudos de ritmo e som. Rio de Janeiro, 1983.

GRAMANI,J.E. Ritmica.São Paulo: Perspectiva,2010.

4
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia das Letras., 1991.

Disciplina: TÉCNICAS CORPORAIS I – CELA879


Período: 2º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Percepção do corpo como instrumento de comunicação. Concentração.
Tensão e relaxamento. Sensibilização. Noção global e segmentada do movimento.
Conscientização das potencialidades expressivas e ampliação dos limites corporais.

Bibliografia básica:

LABAN, R. Domínio do movimento.Tradução:Ana Maria Barros de Vecchi e Ana


Maria Mourão Neto. São Paulo:Summus,1978.
LOBO,L & NAVAS,C. Teatro do movimento. Brasília:LGE,2003
VIANA, A. Angel viana: sistema , método ou técnica. Rio de Janeiro:Funarte, 2009.

Bibliografia Complementar:
ALEXANDER,Gerda. Eutonia:um caminho para a percepção corporal. Tradução:
José Luiz Moura Fuentes. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
BRIKMAN,L.A LINGUAGEM DO MOVIMENTO CORPORAL. SÃOPAULO:
SUMMUS, 1989.
MILLER, J. A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna. São Paulo:
Summus,2007.

Disciplina: AÇÃO VOCAL I – CELA880


Período: 2º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: Estudo das emissões sonoras corporais, tipos de respiração (torácica,
abdominal, abdomino-torácica) articulação, ressonâncias vocais e principais tipos de
ressonadores corporais, composição sonora. Articulação.

4
Bibliografia básica:

ALEXANDER,Gerda. Eutonia:um caminho para a percepção corporal. Tradução: José


Luiz Moura Fuentes. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
GAYOTTO, Lúcia Helena. Voz partitura da ação. São Paulo: Summus,2002.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Tradução: Aldomar Conrado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1971.

Disciplina: HISTÓRIA DO TEATRO II - CELA881


Período: 2º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: O teatro nos séculos XVII e XVIII. O teatro e as diferentes formas de
expressão cênica que emergem a partir do século XIX.
Bibliografia básica:

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. trad. Maria paula v. zurawski e alii.
São Paulo: Perspectiva, 2000.
ROOSE-EVANS,James.Experimental Theatre From Stanislavski to Our days.
BABLET,Denis. Revolutions Sceniques du Xxme Siecle.

Disciplina: INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA –CELA275


Período: 2º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Seleção e análise de temas de estudo relacionados a organização do
sistema de ensino e da escola nos aspectos: gestão, financiamentos, programas de
desenvolvimento da educação e projeto político pedagógico. Análise desses temas na
atividade docente na área de formação.
Bibliografia básica:
PÉREZ GÓMEZ, Angel. O pensamento prático do professor: a formação do

4
professor como profissional reflexivo. (in) nóvoa, antónio (coord). os professores e a
sua formação. Lisboa:dom quixote, 1995.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido. (coord.) Pedagogia, ciência da educação? São Paulo:
Cortez, 1996.

Disciplina: TÉCNICAS CORPORAIS II – CELA510


Período: 3º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Percepção das qualidades do movimento. Ações corporais. O corpo no
espaço. Tempo e ritmo. Posturas corporais. Improvisação. Desenvolvimento –
coordenação motora/rítmica.
Bibliografia básica:
LABAN, R. Domínio do movimento.Tradução:Ana Maria Barros de Vecchi e Ana
Maria Mourão Neto. São Paulo:Summus,1978.
MILLER, J. A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna. São Paulo:
Summus,2007.
VIANA, A. Angel viana: sistema , método ou técnica. Rio de Janeiro:Funarte, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALEXANDER,Gerda. Eutonia:um caminho para a percepção corporal. Tradução:
José Luiz Moura Fuentes. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Tradução: Aldomar Conrado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1971.
BRIKMAN,L.A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus,1989.

Disciplina: AÇÃO VOCAL II – CELA515


Período: 3º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Composição de partitura vocal. Estudo da prosódia. Aplicação da emissão

4
sonora em diferentes textos teatrais.
Bibliografia básica:

ASLAN, O. O ator do século xx. São Paulo, Perspectiva, 1994.


FERREIRA, Leslie P. Voz profissional e o profissional da voz. Carapicuíba: Pró-
fono,1995.
GAYOTTO, Lúcia Helena. Voz partitura da ação. São Paulo: Summus,2002.

Disciplina: INTERPRETAÇÃO TEATRAL I- CELA521


Período: 3º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: Treinamento do ator e seus personagens por meio de técnicas que o
conduzam ao envolvimento emocional através de estudos de sistemas de
interpretação nessa linha estética.
Bibliografia básica:

STANISLAVSKI, C. A construção da personagem. 3a. ed., Rio de Janeiro,


Civilização Brasileira, 1983.
__________. A criação do papel. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1972.
__________.Preparação do ator. 3a. ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
1976.

Disciplina: INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA -CELA902


Período: 3º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: Dramaturgia brasileira contemporânea. Ação Dramática. Teatro épico e o
drama. Leitura e construção do texto dramático.

4
Bibliografia básica:
ARISTÓTELES. Poética.Trad. Eudoro De Souza. São Paulo: Ars Poetica, 1993.
PALLOTTINI, Renata. Dramaturgia: Construção Do Personagem.São Paulo: Ática,
1989.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução À Análise Do Teatro. Trad. Paulo Neves. São
Paulo: Martins Fontes, 1995.
Martins Fontes, 1998.

Disciplina: CENOGRAFIA I – CELA882


Período: 3º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: Breve histórico. Cenografia e espaços cênicos. Cenografia, iluminação e
espetáculo teatral. Elaboração de projeto cenográfico.

Bibliografia básica:
BENTLEY,Eric(ed). The theory of the modern stage. London: penguin
Books,1989.493p.
NICOLL,Allardyce. Lo spazio scenico -storia dellárte teatralle. Roma: Bulzoni
Editore,1992.353p.
SERRONI,J.C. Teatros – uma memória do espaço cênico no Brasil. São Paulo:
Editora SENAC Sâo paulo,2002.360p.

Disciplina: ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E LEGISLAÇÃO DO ENSINO


III-CELA007
Período: 3º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A

4
Ementa: A educação básica – educação infantil, ensino fundamental e médio - no
contexto das políticas educacionais e da legislação de ensino: LDBEN 9394/96, PNE,
lei 9224/96-FUNDEF e Legislação Estadual do ensino.

Bibliografia básica:
ADORNO, T. Educação e emancipação. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1995.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel: 1989.
BRASIl. lei de diretrizes e bases para a educação nacional, 9394, de 20/12/1996.

Disciplina: TÉCNICAS CORPORAIS III- CELA511


Período: 4º Créditos: 0-1-0 CH 30 H/A
Ementa: Desenvolvimento de exercícios e técnicas corporais a partir de um enfoque
multidisciplinar.
Bibliografia básica:
LABAN, R. Domínio do movimento.Tradução:Ana Maria Barros de Vecchi e Ana
Maria Mourão Neto. São Paulo:Summus,1978.
MILLER, J. A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna. São Paulo:
Summus,2007.
VIANA, A. Angel viana: sistema , método ou técnica. Rio de Janeiro:Funarte, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALEXANDER,Gerda. Eutonia:um caminho para a percepção corporal. Tradução:
José Luiz Moura Fuentes. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Tradução: Aldomar Conrado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1971.
BRIKMAN,L.A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus,1989.

4
Disciplina: INTERPRETAÇÃO TEATRAL II- CELA522
Período: 4º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Treinamento do ator e seus respectivos personagens por meio de técnicas
que o conduzam ao distanciamento do envolvimento pela emoção.
Bibliografia básica:
ASLAN, O. O ator do século xx. São Paulo, Perspectiva, 1994.
BRECHT, B. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
KOUDELA, Indrid D. Um vôo brechtiano. São Paulo: Perspectiva, 1992

Disciplina: ARTE E HISTÓRIA DA ÁFRICA NEGRA - CELA911


Período: 4º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: A África negra: arte e história. O lugar do negro nas artes e na percepção
estética ocidental. Percepções e representações sobre o negro no mundo
contemporâneo. Culturas afro-descendentes.
Bibliografia básica:

FANON,F. Os condenados da terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy


Magalhães. Juiz de Fora: Editorada UFJF,2005.
FERRO,M.(Org.). O livro Negro do Colonialismo. Tradução de Joana Angélica. Rio
de Janeiro:Ediouro,2004.
GILROY,P. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid
Knipel Moreira. São Paulo: editora34/Rio de Janeiro: Universidade Cãndido
Mendes,2001.

Disciplina: TEATRO E EDUCAÇÃO I –CELA884


Período: 4º Créditos: 2-1-0 CH 60 H/A
Ementa: Interações entre o teatro e a escola. O jogo teatral como elemento
educativo. A proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino do teatro
na escola. Debate, integração com diferentes disciplinas.

Bibliografia básica:

BARBOSA, A.M. Arte-educação no Brasil. São Paulo, Perspectiva, s/d.


DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro:provocação e dialogismo.São
Paulo:Hucitec,2006.

5
KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992.

Disciplina: DIDÁTICA APLICADA – CELA212


Período: 4º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: Estudo dos pressupostos básicos, objetivos, métodos, técnicas e recursos
didáticos no ensino da área específica de formação.
Bibliografia básica:
PÉREZ GÓMEZ, Angel. O pensamento prático do professor: a formação do
professor como profissional reflexivo. (in) nóvoa, antónio (coord). os professores e a
sua formação. lisboa:dom quixote, 1995.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor:
profissionalização e razão pedagógica. porto alegre: artemed editora, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido. (coord.) Pedagogia, ciência da educação? São Paulo:
Cortez, 1996.

Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO IV- CELA200


Período: 4º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: Estudos de desenvolvimento do psiquismo do homem no processo de
relações sociais. Processos psicológicos que ocorrem na relação ensino-
aprendizagem e sua interação na prática social. Concepções psicológicas subjacentes
às teorias de aprendizagem.

Bibliografia básica:
MAHONEY, A. A. E ALMEIDA, L. R. Henry wallon: psicologia e educação. São Paulo:
Loyola, 2000.

MATUI, Jiron. Construtivismo: teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino.


Moderna, São Paulo, 1998.

SABINI, M. A. C. Psicologia aplicada à educação. São Paulo: Epu, 1992.

5
Disciplina: TEATRO BRASILEIRO I- CELA887
Período: 5º Créditos: 1-1-0 CH 45H/A
Ementa: Exame da dramaturgia, dos estilos de encenação e das influências mais
marcantes do teatro brasileiro, de seus começos até o período contemporâneo.

Bibliografia básica:

FARIA, João roberto. Idéias teatrais: o século xix no brasil.São Paulo: Perspectiva,
Fapesp, 2001.
MILARÉ,S. Antunes Filho e a dimensão utópica. São Paulo: Flanarte,2007
MAGALDI, S. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global editora,2004.
Bibliografia complementar:
COSTA,C.Censura em cena:teatro e censura no Brasil. São Paulo: Edusp,2006.
FRAGA, Eudinyr. Nelson rodrigues expressionista. São Paulo: Atelier Editorial,
1998.
PEIXOTO, F. Ciclo de palestras sobre o teatro brasileiro nº 9. Rio de
Janeiro:Fundacen, 1988.

Disciplina: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CELA059


Período: 5º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: Caracterização, conceito e objetivos. Aspectos filosóficos, princípios
norteadores e modalidades de atendimento. Abordagem didática para portadores de
necessidades especiais.

Bibliografia básica:
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Diretrizes gerais para o atendimento
educacional aos alunos portadores de altas habilidades:superdotação e talentos.
Ministério da Educação e Desporto. Brasília: MEC/SEESP, 1995.
_________________________________Deficiência mental. Organizado por Erenice
Natália Soares Carvalho. Brasília:SEESP,1997.

5
FÁVERO,Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA,Luisa de Marillac P. Mantoan,Maria
Teresa Eglér. Atendimento educacional especializado:aspectos legais e
pedagógicos. São Paulo:MEC/SEESP,2007.

Disciplina: NOÇÕES DE DIREÇÃO – CELA482


Período: 5º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: A emergência do conceito de direção teatral O papel do diretor na montagem
cênica. As relações do diretor com a concepção do espetáculo.

Bibliografia básica:

ROOSE-EVANS,J. On directing.
_______________Experiemtal theatre:Nova Iorque:Universe Book,1970.
GORCHAKOV,N.Lecciones de Regisseur por Vajtangov. Buenos Aires, Editorial
Quetzal,1962.

Disciplina: INTERPRETAÇÃO TEATRAL III – CELA885


Período: 5º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Técnicas de interpretação que favoreçam ao aluno a experimentação e
reflexão sobre as tendências contemporâneas por meio de atividades específicas a
critério do professor.

Bibliografia básica:

FERRACINI.R. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator.


Campinas: Ed. Unicamp, 2003.
GLUSBERG,J. A arte da performance.São Paulo: Hucitec, 2011.
STANISLAVSKI,C. A construção do personagem. São Paulo: Civilização
Brasileira,2011.

Bibliografia Complementar:

5
BARBA, E. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec,
s/d.
GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1987.
BECKETT,S. Esperando godot. São Paulo: Cosac Naif, 2010.

Disciplina: TEATRO E EDUCAÇÃO II - CELA900


Período: 5º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: O teatro em oficina. Práticas teatrais e grupos de trabalho. O contexto
regional e as práticas teatrais em grupo. Elaboração de projetos de trabalho.

Bibliografia básica:

BOAL, Augusto.Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro : Civilização


Brasileira, 2000.
BONFITO, Matteo. o ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
FREITAS, Paulo luis de . Tornar-se ator. SP: Editora da unicamp, 2005.

Disciplina: INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA IX-CELA069


Período: 5º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Atividade de cunho investigativo realizada através da observação e reflexão
com ênfase na sala de aula, visando vivenciar e experienciar atividades com o
professor da escola: planejamento de ensino, (reuniões pedagógicas, organização de
situações de ensino e aprendizagem, seleção de materiais curriculares, avaliação e
docência compartilhada), em escolas de Educação Fundamental(5ª à 8ª séries) e
EnsinoMédio.

Bibliografia básica:

GANDIN, Danilo. Planejamento e práticas educativas. São Paulo: Loyola, 2005


PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação.

5
Curitiba: Perspectivas Sociológicas.
www.mec.org.br/pcn6artes
www.mec.org.br/pcnensinofundamental
www.mec.org.br/pcnensinomedio

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - CELA637


Período: 5º Créditos: 0-0-2 CH 90 H/A
Ementa: Desenvolvimento de atividades de docência - planejamento: organizações
de situações de ensino e aprendizagem, seleção e organização de materiais
curriculares e avaliação para o desenvolvimento da regência em escolas de Educação
Fundamental (5ª e 6ª séries).
Bibliografia básica:
NÓVOA, António (org.).Profissão professor. Porto: Porto editora, 1991.
PÉREZ GÓMEZ, Angel. O pensamento prático do professor – a formação do
professor como profissional reflexivo. (in) nóvoa, antónio (coord). os professores e a
sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina: LABORATÓRIO DE PESQUISA DRAMÁTICA –CELA485


Período: 6º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Teatro de animação – máscaras. História da máscara. Ritual religioso e
primitivo. A máscara na evolução do teatro. Confecção de máscaras com diferentes
materiais. Confecção de diferentes tipos de máscaras. Exercícios de uso da máscara
no jogo dramático. O teatro de máscara no oriente.

Bibliografia básica:

5
FO,Dario. Tire as mãos da máscara. In: The new theatre quartely,
vol.V,no.19.1989.Publicado nos “Cadernos de Teatro”, no.125, Rio de Janeiro,Junho
de 1991.

LECOQ,Jacques. Role du masque dans la formacion del'acteur. In: Lê masque- du


rite au théatre. Paris: CNRS,1988.p.265-269.

PAVIA, M. Mascaras teatrales: materiales y tecnicas de construccion. México: grupo


editorial Gaceta, 1994.

Disciplina: ENCENAÇÃO – CELA487


Período: 6º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: elaboração de projeto de cenografia sobre texto teatral, como um dos
aspectos do processo de encenação.

Bibliografia básica:
1) GAULME, Jacques. Architectures Scénographiques et Decors de Theatre.
Paris, Editions Magnard, 1985.
2) NICOLL, Allardyce. Lo spazio scenico – storia dell´arte teatralle. Roma: Bulzoni
Editore, 1992. 353p.
3) SPORRE, Dennis J. Scene Design in the Theatre. New Jersey, Prentice Hall,
1990.

Disciplina: TEATRO BRASILEIRO II – CELA 888


Período: 6º Créditos: 3-0-0 CH 45 H/A
Ementa: Natureza formal e discursiva do teatro na Amazônia. Estudo das peças de
autores da região. Diálogos com outras manifestações teatrais.

Bibliografia básica:

ASSAYAG, S. Boi-bumbá: festas, andanças, luz e pajelanças. Rio de Janeiro,


Funarte, 1995.

5
SOUZA, Márcio.O palco verde. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984.
MARQUES, Maria do P. Socorro Calixto. A cidade encena a floresta. Rio Branco:
EDUFAC, 2005.

Disciplina: DANÇA – CELA889


Período: 6º Créditos: 1-1-0 CH 45 H/A
Ementa: Estudo relacionado com a consciência dos princípios do movimento na
dança, preservando sua espontaneidade e expressão criativa, enfatizando a técnica
interpretativa e os aspectos das qualidades da dinâmica e expressividade do
movimento da dança.

Bibliografia básica:

Fahlbusch, H. Dança: moderna e contemporânea. Rio de Janeiro:Sprint, 1990.


LOBO, Lenora.Teatro do movimento : um metodo para o interprete criador. 2.ed.
Brasilia : LGE, 2007.
MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. 4.ed. Sao Paulo : Cortez,
2007.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, M. de. Danças dramáticas do brasil. São Paulo, Martins Fontes, 1954.
FARO, A.J. A dança no Brasil e seus construtores. Rio de Janeiro, Funarte, 1988.
ROBATTO, L. Dança em processo: a linguagem do indizível. Salvador, Ced/Ufba,
1994.

Disciplina: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E GESTÃO DA ESCOLA – CELA313


Período: 6º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: A produção teórica sobre o currículo no Brasil. As políticas educacionais e os
processos de organização e gestão da escola. O currículo como organização geral da
escola.Os níveis formal e real de realização curricular. As orientações curriculares do
Ensino Fundamental e Médio. A gestão democrática da escola e o projeto político

5
pedagógico.

Bibliografia básica:

ACRE. Instrução normativa nº 004/2004 que estabelece diretrizes administrativas-


pedagógicas no âmbito das escolas da rede estadual de ensino.
BASTOS,João Baptista (Org.). Gestão democrática. Rio de janeiro, DP&A, 2005.
BARROSO,J.O estado, a educação e a regulação das políticas públicas. Educ.
Soci., out.2005.Vol 26,nº92.p.725-751.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II- CELA638


Período: 6º Créditos: 0-0-2 CH 90 H/A
Ementa: Desenvolvimento de atividades de docência - planejamento: organizações
de situações de ensino e aprendizagem, seleção e organização de materiais
curriculares e avaliação para o desenvolvimento da docência nos anos finais do
ensino fundamental.
Bibliografia básica:
NÓVOA, António (org.).Profissão professor. Porto: Porto editora, 1991.
PÉREZ GÓMEZ, Angel. O pensamento prático do professor – a formação do
professor como profissional reflexivo. (in) nóvoa, antónio (coord). os professores e a
sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina: ÉTICA, LEGISLAÇÃO E PRODUÇÃO ARTÍSTICA – CELA610


Período: 7º Créditos: 3-0-0 CH 45 H/A
Ementa: Fundamentos de direito. Organização jurídica. Hierarquia das leis. A
constituição brasileira. A legislação específica: dispositivos constitucionais. Os direitos
do autor. Regulamento das profissões teatrais e dos cursos de artes. Censura:
histórico e situação atual. A legislação municipal sobre a construção de espaços
artísticos. A organização de um teatro, funções. A participação dos elementos
curadores. As providências administrativas. Os contratos de trabalho. Os sindicatos.
As entidades artísticas e os órgãos oficiais.

5
Bibliografia básica:

BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. São Paulo: Forense


Universitária,1995.
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor. São Paulo: Forense Universitária, 1994.
CABRAL, Plínio. A Nova Lei de Direitos Autorais. Porto Alegre: Sagra Luzatto,1998.

Disciplina: CULTURA E IDENTIDADES CONTEMPORÂNEAS -CELA903


Período: 7º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: Modernidade e diáspora negra. A cultura no plural. Noções sob “erudito” e
“popular”. A desconstrução do “popular” e os cruzamentos interculturais. A identidade
como um acontecimento. Identidade, diversidade, hibridismo.
Bibliografia básica:

ABDALA Jr., Benjamin (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo & outras
misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de


Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005.

CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da


modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo:
Edusp, 2000.

Disciplina: INDUMENTÁRIA E CARACTERIZAÇÃO - CELA904


Período: 7º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: O figurino como signo teatral e suas possibilidades estéticas. A maquiagem
cênica e suas técnicas. Os elementos da caracterização e a linguagem do espetáculo.
Composição de projeto de figurino e caracterização para espetáculo cênico.

Bibliografia básica:

1) CORSON, Richard. Stage make-up. Prentice Hall, 1990.


2) KYBALOVÁ, Ludmila, HERBENOVÁ, Olaga e LAMAROVÁ, Milena.
Encyclopedie illustrée du costume et de la mode. Trad. Gilberte Rodrigue. Ed.
original Artia – Praga, Repúbica Tcheca, 1970
3) MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Rio de Janeiro:

5
Editora SENAC Rio, 2004. 327p.

Disciplina: MONTAGEM DE ESPETÁCULO I – CELA680


Período: 7º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Montagem sob direção de alunos. Plano de direção. Estruturação do
espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène.

Bibliografia básica:
KOUDELA, Indrid D. Um vôo brechtiano. São Paulo: Perspectiva, 1992.
SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. trad. Ingrid Dormien Koudela e
Eduardo Amos. São Paulo: Perspectiva, 2004.
WERKWERTH, Manfred. Diálogos sobre a encenação teatral. São Paulo: Hucitec,
1995.

Disciplina: ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS -CELA895


Período: 7º Créditos: 2-0-0 CH 30 H/A
Ementa: Leis de incentivo à cultura no Brasil. Leitura de editais e elaboração de
projetos. Elaboração de projeto escolar.

Bibliografia básica:

1) COELHO, Teixeira. Usos da Cultura – Políticas de Ação Cultural. São Paulo: Paz
e Terra, 1986.
2) _______________- Dicionário Crítico de Política Cultural. São Paulo,
Iluminuras, 2004.
3)THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Projetos Culturais – Técnicas de
Modelagem. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2006.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - CELA639


Período: 7º Créditos: 0-0-2 CH 90 H/A
Ementa: Desenvolvimento de atividades de docência - planejamento: organizações
de situações de ensino e aprendizagem, seleção e organização de materiais
curriculares e avaliação para o desenvolvimento da docência nos anos finais do

6
ensino fundamental e ensino médio nas diferentes modalidades de ensino.

Bibliografia básica:
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a
formação de professores da educação básica. acesso < www.http.mec.gov.br>
CUNHA, Maria Isabel. Profissionalização docente:contradições e perspectivas. (in.)
veiga, ilma p. alencastro; cunha, maria isabel. (orgs.) desmistificando a
profissionalização do magistério. campinas, sp: papirus, 1999.
LIMA, Elizabeth Miranda de. Projetos em disputa: o processo de elaboração da LDB
e a formação dos profissionais da educação. dissertação de mestrado apresentada à
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.

Disciplina: LITERATURA( DRAMÁTICA) E CINEMA – CELA896


Período: 8º Créditos: 3-0-0 CH 45 H/A
Ementa: Reflexões sobre cinema e literatura (com ênfase para os textos teatrais). A
linguagem fílmica e a linguagem literária: diálogos possíveis. Cinema e literatura como
produção humana.
Bibliografia básica:

COSTA, Flávia Cesarino. O Primeiro cinema: espetáculo, narração, domesticação. 2ª


edição. Rio de Janeiro: Azougue, 2005.

CHAIA, Miguel. Arte e política. Rio de Janeiro: Azougue, 2007.

DELEUZE, Gilles. Cinema 2: a imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990.

Disciplina: PROFISSÃO DOCENTE, IDENTIDADE, CARREIRA E


DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL – CELA178
Período: 8º Créditos: 4-0-0 CH 60 H/A
Ementa: A construção da identidade profissional: relações de gênero, classe e as
representações socioculturais da profissão. Profissionalização, choque de realidade e
socialização profissional. O magistério como carreira: acesso, progressão e
organização sindical. Absenteísmo e mal estar docente.

Bibliografia básica:

6
APPLE, Michael. Trabalho docente e textos: economia política das
relações de classe e de gênero em educação. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.

APPLE, Michael. Relações de classe e de gênero e modificações no


processo do trabalho docente. Cadernos de Pesquisa, n. 60, p. 3-14, fev.
1987.

CATANI, Denice Bárbara [et al.]. Docência, memória e gênero:


estudos sobre formação. 4ª ed. São Paulo: Escrituras, 2003.

Disciplina: MONTAGEM DE ESPETÁCULO II – CELA681


Período: 8º Créditos: 0-2-0 CH 60 H/A
Ementa: Realização de um espetáculo interpretado pelos alunos, sob direção de um
professor, evidenciando o processo de criação teatral.

Bibliografia básica:

GIROUX, S.M. Zeami: Cena e Pensamento Nô. São Paulo: Perspectiva, s/d.
MAGALDI, S. O cenário no Avesso. São Paulo: Perspectiva, s/d.
ROUBINE, J.J. A Linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV - CELA640


Período: 8º Créditos: 0-0-3 CH 135H/A
Ementa: Desenvolvimento de atividades de docência - planejamento: organizações
de situações de ensino e aprendizagem, seleção e organização de materiais
curriculares e avaliação para o desenvolvimento da docência de ensino médio.

Bibliografia básica:
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a

6
formação de professores da educação básica. acesso < www.http.mec.gov.br>
CUNHA, Maria Isabel. Profissionalização docente:contradições e perspectivas. (in.)
veiga, ilma p. alencastro; cunha, maria isabel. (orgs.) desmistificando a
profissionalização do magistério. campinas, sp: papirus, 1999.
LIMA, Elizabeth Miranda de. Projetos em disputa: o processo de elaboração da LDB
e a formação dos profissionais da educação. dissertação de mestrado apresentada à
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.

Disciplina: CANTO I CELA512


Período: 8º Créditos: 0-0-0 CH 60/A
Ementa:

A vivência da música vocal no processo da formação artística e ampliação no


conhecimento do profissional das artes. A voz cantada como elemento da formação
do ator. Diferentes modos de emissão da voz cantada e seus treinamentos
específicos. Estudo e realização de um repertório coral que poderá abranger todos os
estilos musicais. Técnica vocal - classificação das vozes- exercícios de afinação -
exercícios de memorização.

Bibliografia básica:
QUINTEIRO, E. A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Plexus Editora,
2007.

PEDROSO, M. Técnicas vocais para os profissionais da voz (Monografia). Centro


Especializado em Fonoaudiologia Clínica – CEFAC, São Paulo, 1997.

LE HUCHE, François & ALLALI, André. A Voz: anatomia e fisiologia dos órgãos da voz
e da fala. Artmed. Vol 1. e 2. (3a ed.) Porto Alegre, 2005.

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RESUMO DA ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO: Licenciatura Plena em Artes Cênicas: Teatro -COD/SIE:89


VERSÃO:2009

ESTRUTURA CURRICULAR

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS -2820 h – 127 créditos

6
DISCIPLINAS OPTATIVAS -0 – 0

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES - 200

TOTAL 3020 h -127 créditos

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