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BIOGRAFIA DE PE.

PIO
23 de Setembro – Festa de São Pio de Pietrelcina

Padre Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione,


(Pietrelcina, 25 de maio de 1887 — San Giovanni Rotondo, 23 de
setembro de 1968) foi um sacerdote católico italiano, da ordem
dos capuchinhos, elevado a santo pela Igreja Católica como São Pio
de Pietrelcina.
Nascimento: 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, Itália
Morte: 23 de setembro de 1968 em San Giovanni Rotondo, Itália
Beatificação: 2 de maio de 1999., Vaticano por: Papa João Paulo II
Canonização: 16 de junho de 2002, Vaticano por: Papa João Paulo
II
Festa litúrgica: 23 de setembro

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de


uma mãe." S. Pio de Pietrelcina
Foi ainda em vida, de uma veneração popular de grandes proporções,
principalmente por uma de suas capacidades de curar os enfermos.

BIOGRAFIA
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina,
muito próxima à cidade de Benevento. Foi um dos sete filhos de
Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Ainda criança era muito
assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração
por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente
devido a tanta familiaridade. Ainda pequeno havia se tornado amigo
do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo
no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele
recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da
guarda, estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que
viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os
estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando


o nome de "frei Pio"; concluído o ano de noviciado, formulou os votos
simples em 1904; em 1907 formulou a profissão dos votos solenes.
Frequentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre em 10 de
agosto de 1910 no Duomo de Benevento. Aos casos mais urgentes e
complicados o frade de Pitrelcina dizia: "Estes só Nossa Senhora",
tamanha era a sua confiança na sua mãezinha do céu a quem ele
tanto amava e queria obter suas virtudes. Percebendo que a sua
missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como
confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo.
Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para
aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao
Ministério da Confissão, buscava por este sacramento aliviar os
sofrimentos atrozes do coração de seus fiés e libertá-los das garras
do Demônio que era conhecido por ele como "barba azul". Torturado,
tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia
no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.
Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual,
recebeu de Deus a inspiração de Construir um grande hospital, o tão
conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em
toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por
calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja
por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem
distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por
parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele
tanto amava.

A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados


pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração, verdadeiras
células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem
dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiáva-se no
vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos. Na ocasião do aniversário
de 50 anos dos grupos de oração celebra-se uma Missa nesta
intenção. Seria esta Missa o caminho do seu Calvário definitivo, onde
entregaria a alma e o corpo ao seu grande apaixonado; a última vez
que os seus filhos espirituais veriam o padre a quem tanto amavam.
Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto
conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e
Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo,
fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave
de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao
seio do Pai em quem tanto confiou. Hoje são muitas as pessoas que
se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários
grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre
Pio que diz: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos
entrar".

A Canonização
O procedimento que levou à sua canonização teve início com o nihil
obstat de 29 de novembro de 1982. Em 20 de março de 1993 foi
começado o processo diocesano para sua canonização. Em 21 de
janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado "venerável", beatificado
em 2 de maio de 1999 e foi canonizado em 16 de junho de 2002,
proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo
II como São Pio de Pietrelcina. A sua festa litúrgica é celebrada dia 23
de setembro.

Os sinais milagrosos
Entre os sinais milagrosos que lhe são atribuídos encontram-se
as estigmas, que duraram cinqüenta anos (20 de
setembro de 1918 a 23 de setembro de 1968), e o dom da bilocação.
Entre os muitos milagres, está a cura do pequeno Matteo Pio Colella
de San Giovanni Rotondo sobre o qual se assentou todo processo
canônico que fizeram do frade São Pio.

Entre os tantos relatos de bilocação, há o contado por Dom Luigi


Orione também proclamado recentemente santo. Santo Orione
contou que em 1925, sendo um dos tantos devotos de Santa Teresa
de Lisieux, encontrava-se na praça de São Pedro para as celebrações
em honra da mística francesa quando apareceu inesperadamente em
sua frente Padre Pio. Todavia, segundo o relato de muitas pessoas,
Pio nunca saiu do convento onde viveu de 1918 até sua morte.

Reconhecimento ao longo da História


Os santos Papas reconheceram a santidade e importância do Pe. Pio
ao longo da história:
Papa Bento XV disse: "Padre Pio é um daqueles homens
extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para
converter os homens".
Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Que clientela
mundial reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um
filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios?
Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de
manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado
dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de
sofrimento." (20 de fevereiro de 1971).
Papa João Paulo II (Homilia na canonização do Padre Pio de
Petrelcina)[1]:
Domingo, 16 de Junho de 2002: "Padre Pio foi um generoso
dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para
todos através do acolhimento, da direção espiritual, e sobretudo da
administração do sacramento da Penitência. O ministério do
confessionário, que constitui uma das numerosas características que
distinguem o seu apostolado, atraía numerosas multidões de fiéis ao
Convento de San Giovanni Rotondo. Mesmo quando aquele singular
confessor tratava os peregrinos com severidade aparente, eles,
tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se
sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço
pacificador do perdão sacramental.

Oxalá o seu exemplo anime os sacerdotes a realizar com alegria e


assiduidade este ministério, muito importante também hoje, como
desejei recordar na Carta aos Sacerdotes por ocasião da passada
Quinta-Feira Santa". 16 de junho de 2002, durante o Angelus: "Que
Maria pouse a sua mão materna sobre a tua cabeça". Este voto,
dirigido a uma filha espiritual, o dirija hoje o Padre Pio a cada um de
vós. À proteção materna da Virgem e de São Pio de Pietrelcina
confiamos o caminho de santidade de toda a Igreja, no início do novo
milénio."
Da falsa acusação de fraude

No livro Padre Pio – Milagres e Política na Itália do Século XX, o


historiador Sérgio Luzzatto faz a acusação de que Padre Pio teria
encomendado secretamente um grande número de garrafas de ácido
carbólico, que ele pode ter usado para criar as feridas semelhantes às
de Cristo em suas mãos. [2] O interessante de tal acusação e que
revela o fato da mesma não ter qualquer fundamento é que qualquer
pessoa com o mínimo conhecimento em química sabe que feridas
provocadas por ácido não sangram, pois a substância corrosiva as
cauteriza e impede a hemorragia, enquanto que os estigmas de Padre
Pio sangravam constantemente (principalmente quando este
celebrava a Missa). Alguns dos médicos que examinaram as chagas
do Padre Pio, tais como o Dr. Luigi Romaneli e o Dr. Giorgio Festa,
ficaram maravilhados com a quantidade de sangue que delas brotava
e que seria suficiente para matar um homem normal de anemia
aguda (cf. Olivo Cesca, Padre Pio, o Santo do Terceiro Milênio, Editora
Myriam).

Assim, acredita-se que, se realmente Padre Pio comprava os ácidos,


apenas o fazia para limpar e conter o sangramento em seus
estigmas.
Exumação e exposição pública
O corpo de Padre Pio foi exumado a 20 de abril de 2008 e colocado
em exposição pública na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças,
em San Giovanni Rotondo, como parte das comemorações dos 40
anos do seu falecimento.

Bibliografia
 Padre Pio um santo entre nós (Renzo Allegri – 1998 – Paulinas)
 Padre Pio – Crucificado por amor = 4915 (Silvana Cobucci Leite –
2001 – Loyola)
 Padre Pio – O São Francisco de nosso tempo (Luigi Peroni – 1998 –
Paulinas)
 Padre Pio: as cartas do santo de Pietrelcina (Gianluigi Pasquale –
2007 – Paulinas)
 I miracoli di Padre Pio (Renzo Allegri – 1995)
 Periziapsichiatrica su Padre Pio (L.Cancrini – Publicado na revista
‘Micromega’ – 1999)
 Beato impostore. Controstoria di Padre Pio (Mario Guarino – 1999)
 Padre Pio – Milagres e Política na Itália do Século XX (Sérgio Luzzatto
– 2007)
 Orando com o Pe. Pio (Comunidade Aliança de Misericórdia – 2006)

Ligações Externas
 São Pio de Pietrelcina
 Portal oficial de Padre Pio
 Rádio e televisão de Padre Pio
 8 histórias do Padre Pio
 (em inglês) Filme Padre Pio
 (em italiano) Desenho animado Padre Pio

MILAGRES DE PE. PIO

É muito difícil estabelecer uma definição para a palavra “milagre”. Os


Milagres são considerados expressões do sobrenatural. Nós também
podemos dizer que um milagre é um fenômeno que ocorre contrário
as leis naturais já conhecidas e obedecem a uma força superior: a de
Deus. A vida do Padre Pio é cheia de milagres. Mas nós temos que
prestar atenção à natureza do milagre, que é sempre divina. Desta
maneira o Padre Pio sempre convidou as pessoas a agradecer a Deus,
verdadeiro autor dos milagres.

1 – SARANDO A QUEIMADURA
O primeiro milagre atribuído ao do Padre Pio, aconteceu em 1908.
Naquela época ele morava no convento de Montefusco. Um dia ele
decidiu ir à floresta para colher castanhas em uma bolsa. Ele enviou
essa bolsa para sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito
afetuosa para com ele. A sua tia recebeu a bolsa e comeu as
castanhas e depois guardou-a como lembrança. Poucos dias depois
sua tia Daria estava procurando algo em uma gaveta onde o seu
marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela estava usando
uma vela quando de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu Tia
Daria e num instante, ela pegou a bolsa que tinha as castanhas de
Padre Pio e a pôs na sua face. Imediatamente sua dor desapareceu e
não ficou nenhuma ferida ou queimadura na sua face.
2 – DE ONDE VIERAM OS PÃES?
Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o pão era racionado.
No convento do Padre Pio havia sempre muitos convidados e pessoas
pobres que iam até lá pedir comida. Um dia, os monges foram para o
refeitório e perceberam que na cesta tinha aproximadamente um
quilo de pão. Todos os irmãos rezaram e se sentaram antes de
começar a comer e o Padre Pio foi à Igreja. Depois de um tempo ele
voltou com muitos pães nas mãos. O Superior perguntou para Padre
Pio: “Onde você conseguiu os pães? ” e Padre Pio respondeu: “Um
peregrino à porta me deu “. Ninguém falou, mas todo o mundo
concluiu que só Padre Pio poderia encontrar esse tal peregrino.

3 – QUEM REPÔS AS HÓSTIAS?


Uma vez no convento do Padre Pio, um frade deixou de colocar
hóstias suficientes para a celebração, pois havia poucas disponíveis.
Mas depois das confissões Padre Pio pegou as hóstias, começou a
entregar a Sagrada Comunhão às pessoas e ao término da celebração
sobraram muitas hóstias, mais do que eles tinham antes.

4 – ALGUÉM SEGUROU A CARTA?


Uma filha espiritual do Padre Pio estava lendo uma carta dele a beira
de uma estrada. O vento fez a carta voar e rolar por uma ribanceira.
A carta já estava longe quando deixou de voar e caiu e ficou presa
numa pedra. Desse modo foi possível recuperar a carta. No dia
seguinte ela se encontrou com o Padre Pio, que lhe disse: “Você tem
que prestar mais atenção no vento da próxima vez. Se eu não tivesse
posto meus pés na carta ela se teria perdido”.

5 – O FILHO PERDIDO REAPARECE


A sra. Cleonice Morcaldi, filha espiritual do Padre Pio, disse: “Durante
a Segunda Guerra Mundial meu sobrinho estava prisioneiro. Nós não
tínhamos recebido notícias durante um ano e todo mundo acreditou
que ele havia morrido. Os Pais dele pensavam a mesma coisa. Um dia
a mãe dele foi ao Padre Pio e se ajoelhou em frente ao frade que
estava no confessionário e disse: “Por favor, diga-me se meu filho
está vivo. Eu não vou embora se você não me falar. Padre Pio
simpatizou-se com ela e tendo piedade de suas lágrimas disse:
“Levante-se e fique tranqüila”. Alguns dias depois, eu não pude
resistir diante da dor dos Pais, e assim decidi pedir um milagre para
Padre Pio. Eu disse: “Padre, eu vou escrever uma carta a meu
sobrinho Giovannino. Eu só escreverei o nome dele no envelope por
que nós não sabemos onde ele está. Você e seu Anjo da Guarda
levarão a carta até ele.” Padre Pio não respondeu. Eu escrevi a carta
e pus em minha mesa, de noite, para entregá-la na manhã seguinte
ao Padre Pio. Ao amanhecer, para minha grande surpresa e medo a
carta não estava mais lá. Eu fui correndo até o Padre Pio para lhe
agradecer e ele me disse: “Dê graças a Nossa Senhora”. Quase
quinze dias depois nosso sobrinho respondeu a carta. Então toda
nossa família ficou contente, dando graças a Deus e ao Padre Pio”.

6 – CLARIVIDÊNCIA
Durante a Segunda Guerra Mundial o filho da Sra. Luisa, que era
Oficial da Real Marinha Britânica, era motivo de angústia para a sua
mãe, pois ela orava diariamente para a conversão e salvação do seu
filho. Um dia um viajante inglês chegou a San Giovanni Rotondo,
trazendo alguns jornais da Inglaterra. Luísa quis ler os jornais. Ela leu
notícias do afundamento do navio em que o filho dela estava. Ela foi
chorando ver o Padre Pio, que a consolou imediatamente: “Quem lhe
falou que seu filho morreu?” Na realidade Padre Pio pôde dizer
exatamente o nome e o endereço do hotel onde o jovem oficial
estava, depois de ter escapado do naufrágio no Atlântico. Ele estava
naquele hotel a espera do novo cargo. Imediatamente Luisa lhe
enviou uma carta e depois de 15 dias obteve uma resposta do seu
filho”.

7 – ESTAVA MORTA E VOLTOU À VIDA


Havia uma tal mulher nobre e boa em San Giovanni Rotondo que o
Padre Pio disse que era impossível, achar qualquer falha em sua alma
para perdoar. Em outras condições, ela viveu para ir para o céu. Ao
término da Quaresma Paulina estava tremendamente doente. Os
doutores não lhe deram esperanças. O marido dela e as cinco
crianças deles foram para o convento rezar e pedir ajuda para Padre
Pio. Duas das cinco crianças correram em direção ao Padre Pio
chorando. O Padre Pio ficou perturbado; e então tentou consolá-los
prometendo que ia rezar para eles, nada mais! Alguns dias depois,
mais ou menos às sete horas da manhã, as coisas mudaram. Na
realidade ele pediu em favor de Paulina, de forma que isto a curou. E
ele disse-lhes: “Ela se recuperará no Dia da Páscoa. Mas durante a
sexta- feira Santa, Paulina perdeu a consciência, e ela logo depois no
dia de sábado havia entrado em estado de coma; finalmente, depois
de algumas horas, Paulina morreu. Alguns dos seus parentes levaram
o vestido de noiva dela para vesti-la, isto de acordo com uma velha
tradição. Outros parentes correram para o convento para pedir um
milagre ao Padre Pio. Ele lhes respondeu:” Ela ressuscitará. E foi para
o altar para celebrar a Santa Missa. Quando o Padre Pio começou a
cantar o Glória e o som dos sinos que anunciam a ressurreição de
Cristo, ele deu um forte grito e os olhos dele estavam cheio de
lágrimas. No mesmo momento, Paulina ressuscitou e sem qualquer
ajuda ela desceu da cama, se ajoelhou e orou três vezes o Credo.
Então eles se levantaram e sorriram. “Ela ressuscitou”. Na realidade o
Padre Pio não tinha dito, “ela ressuscitará” e sim “ela se recuperará”.
Quando eles lhe perguntaram que se passou durante o tempo em que
ela estava morta ela respondeu: “Eu subi, eu subi, eu subi; até que
eu entrei em uma grande luz, e de repente eu voltei”.
8 – TESTEMUNHO DE UMA MÃE
“Minha primeira filha nasceu em 1953. Quando tinha um ano e meio
o Padre Pio salvou a sua vida de forma súbita e milagrosa. Na manhã
de 06 de Janeiro de 1955 meu marido e eu estávamos na igreja
assistindo à Santa Missa e nossa filha estava em casa com o avô
dela. De repente um acidente aconteceu, e nossa filha se queimou
com uma panela de água quente. A queimadura era tão grande
quanto séria e a atingiu desde o estômago até a parte de trás. O
doutor recomendou para a hospitalizar imediatamente, porque ela
poderia morrer devido ao estado de gravidade suprema… Por isso ele
não nos deu nenhum medicamento. Desesperada ao ver sofrendo a
minha filha, assim que o doutor se foi invoquei fortemente o Padre
Pio, para que interviesse urgentemente. Quando eu estava pronta
para levá-la ao hospital, já era quase meio-dia. Eis que de repente a
menina, que estava spor cristo com cristo e em cristo sempre.

PADRE PIO E O DOM DE CIÊNCIA – PARTE 2

PARTE II

Espera para a Confissão


Uma senhora que era da Inglaterra foi para o confessionário, mas
Padre Pio fechou a janela do confessional:
– “Eu não estou disponível para você.”
Por que Padre Pio não a quis confessar?…
Atordoada com isso, aquela mulher regressou todos os dias durantes
duas semanas. Durante estas semanas ela tentou ser escutada por
Padre Pio no confessionário.
Finalmente Padre Pio a confessou. Ela então perguntou para Padre
Pio, por qual razão ele a tinha feito esperar todo aquelo tempo, ao
qual Padre Pio responde:
– “E você? Quanto tempo você deixou nosso Deus esperar?
Você deveria desejar saber como Jesus poderia dar-lhe boas-vindas,
depois que você cometesse tantos sacrilégios. Ao lado de seu marido
e sua mãe, você recebeu tanto tempo a Sagrada comunhão em
pecado mortal.” A mulher exposta diante de Deus, ficou atordoada, e
recebeu a absolvição chorando. Quando, alguns dias depois ela partiu
para a Inglaterra, ela já estava muito contente com o cuidado e o
perdão de Deus.

Figos

Um homem contou:
– “Uma vez eu comi muitos figos. E tive a dúvida de se cometi um
pecado da gula.”
– “Amanhã, sendo meu dia de confissão com Padre Pio, eu
confessarei isto.”
No dia seguinte, entrando lentamente na estrada do convento, fiz o
exame de consciência. O pecado da gula não me veio a lembrança.
Eu me confessei mas antes de concluir a confissão, antes da
absolvição, eu falei para Padre Pio:
– “Acho que estou esquecendo de alguma culpa, talvez a mais séria,
mas não me recordo o quê”.
– “Não se preocupe” – ele me respondeu sorrindo – “foram poucos
figos “.

Os pecados mais íntimos


Deus vê tudo, e diante dele teremos toda nossa vida visível. Os
espetáculos de história seguintes mostram que Deus sabe até os
nossos pensamentos mais íntimos. Um homem, em 1920 foi para o
convento dos capuchinhos confessar-se com Padre Pio.
Ele não era um grande penitente, como tantos outros. Pensava que
tudo se excluiria no perdão. Pertencendo a uma gangue de
criminosos inveterados, este homem decidiu dar fim a sua esposa e
juntar-se a uma outra mulher. Ele queria matar sua esposa e ao
mesmo tempo ter um álibi. Sabendo que sua esposa era devota de
um Monge que vivia em uma pequena cidade do Gargano e que
ninguém o conhecia lá, poderia pôr o plano homicida em ação. Um
dia ele a convence com uma desculpa para ir junto com ela. Quando
eles chegaram lá, ele a convidou para visitar aquele homem de quem
todo o mundo fala tanto. Deixou a esposa sozinha em um Hotel da
cidade, para ir depois ao convento em vistas da confissão. Quando a
esposa dele for falar com o monge ele terá um álibi na cidade.
Procurou um bar e convidou alguns dos clientes para beber com ele.
Depois, com uma desculpa sairia e mataria a esposa ao sair da
confissão. Tudo ao redor do convento é rural e na luz lânguida da
noite ninguém reconhecerá qualquer coisa, até mesmo alguém que
enterra um corpo morto. Então poderia voltar para o bar e continuar
bebendo com os companheiros. O plano estava perfeito, mas, não
imaginava enquanto planejava o homicídio, que alguém estaria
escutando. Quando chegou ao convento ele viu Padre Pio, que estava
confessando. Neste momento ele teve um impulso, ajoelhou-se em
frente ao confessionário de Padre Pio, mesmo não tendo ainda
cometido o homicídio. Ele mal terminou o sinal da Cruz, ouviu uivos
inconcebíveis que saíam do confessionário:
– “Vá embora! Vá embora! Vá embora! Você não sabe que é pecado
matar alguém?”
– “Vá embora! Vá embora! ”
Então Padre Pio o toma pelo braço e o despacha dali. O homem
estava atordoado, incrédulo, desanimado. O homem corre para fora
do mosteiro onde caindo próximo a um pedregulho, com a face na
lama, reconhece os horrores de sua vida, cheia de pecado. Em um
instante vê todo sua existência e, entre tormentos da mente, entende
a maldade que tencionava cometer. Atormentado na profundidade do
coração, volta a Igreja e pede Padre Pio para o confessar. Padre Pio o
concedeu a confissão, com doçura infinita fala-lhe como tivesse o
conhecido por muito tempo. O bastante para o ajudar a não esquecer
nada daquela vida perdida, Padre Pio cita momento a momento de
vida dele, pecado por pecado, crime por crime com abundância de
detalhes. Até chegar a esta última trama de matar sua esposa. O
homem escuta Padre Pio que fala sobre o possível homicídio que só
ele conhecia em sua mente e que nenhuma outra sabia. Esvaziado,
mas finalmente livre, se lança aos pés do monge, que o abençoa.
Mas ainda não acabara. Ao término da confissão, Padre Pio lhe falou:
– “Você desejou ter filhos, não foi?
– “Bem, não ofenda Deus mais e você terá uma criança!”.
Aquele homem voltara exatamente depois um ano a Padre Pio,
totalmente convertido, e já pai de uma criança que nasceu pela
mesma esposa que ele quisera matar.
Doença maior
O padre Guardião do convento de São Giovanni Rotondo contou: –
“Certo dia, um comerciante de Pisa veio pedir ao Padre Pio para curar
sua filha. O padre fixou-o e disse:
– “Tu estás mais doente a que tua filha. Eu te vejo morto”.
– “Não é possível, eu estou muito bem”…
– “Infeliz!” – Gritou o Padre Pio – “Desgraçado! Como pode dizer que
estás bem com tantos pecados na consciência?”
– “Vejo pelo menos trinta e dois”!
Imagine o susto do comerciante. Depois da confissão ele contou a
todos os que quisessem escutar: “Ele já sabia tudo e me disse tudo”!
O Valor da Missa
Um sacerdote contou, um fato ocorrido com um dos seus confrades,
que veio de muito longe para se confessar com o Padre Pio. Ele teve
que esperar muitas horas em Bolonha.
Depois da confissão, o Padre Pio lhe perguntou:
– “Meu Filho, lembra de mais algo?”
– “Não, Padre!”
– “Vamos, pense um pouco…”
Este examinou sua consciência, porém não encontrou nada. Então o
Padre Pio lhe disse com extrema doçura:
– “Meu filho, ontem quando você chegou às 5 da manhã em Bolonha,
as Igrejas ainda estavam fechadas. Porém, você em vez de esperar,
resolveu ir para um hotel descansar um pouco antes da Missa.
Deitou na cama e dormiu tão profundamente que só veio despertar
as 15 horas . Àquela hora, era muito tarde para celebrar a missa. Eu
sei, que você não fez por maldade, porém foi uma negligência que
feriu a nosso Deus”.
Despedir-se
No tempo em que grandes multidões recorriam ao Padre Pio, foram
enviados ao convento dois guardas civis que sempre o protegeram.
Certo dia, na Sacristia, enquanto ele retirava-se, antes da celebração
da Santa Missa, o Padre se dirigiu sorrindo a um dos guardas civis:
– “Assim que terminar a celebração, depois dos agradecimentos,
venha aos meus aposentos, pois tenho que falar contigo”.
O guarda civil se alegrou, e esperou que o Padre acabara e logo o
procurou.
– “Sente-se”, disse o Padre Pio, “Daqui a oito dias você irá à casa de
teu pai e lá morrerás, meu filho”.
– “Mas Padre, eu estou me sentindo muito bem”, disse o guarda civil.
– “Não te preocupes”, acrescentou o capuchinho. “Você estará melhor
se morreres em oito dias, pois, o que é esta vida? Uma romaria;
estamos num trem! Peça licença a teu superior e vá a tua casa
despedir-se dos seus parentes, pois irá morrer. Porque se ficar aqui,
você morrerá e seus parentes não saberão”.
O guarda civil, transtornado com estas palavras perguntou:
– “Padre, posso contar o que você me disse?”
– “ Não, agora não, disse o Padre, só falarás quando estiver em
casa”.
O jovem pediu uma licença para ir para sua casa. Mas, não quiseram
concedê-la porque não havia nenhuma justificativa adequada, porém
pela intercessão do Padre Pio, o guarda civil conseguiu a licença.
Chegando em casa o guarda civil contou a seus pais:
– “O Padre Pio me disse que eu irei morrer, então vim para despedir-
me de vocês”.
Depois de oito dias o guarda civil morreu.
Intenções da missa
Os religiosos do convento de Venafro, que hospedaram o Padre Pio
por algum tempo, foram testemunhas de visões e de outros
fenômenos inexplicáveis. Quando esteve gravemente enfermo, o
Padre Pio demonstrou estar em absoluta capacidade de por dom de
ciência saber os pensamentos das pessoas.
Certo dia, o Padre Agostino foi visitá-lo.
– “Esta manhã faça uma oração particular por mim”, disse o Padre
Pio.
Indo para a Igreja, o Padre Agostino decidiu rezar de maneira muito
especial pelo frei durante a Santa Missa, mas chegada à missa ele
esqueceu.
O Padre Pio lhe perguntou:
– “Rezaste por mim?”
– “Esqueci!”. Disse o Padre Agostino.
Então o Padre Pio respondeu:
– “Ainda bem que o bom Deus aceitou este propósito que você tinha
quando descia as escadas”.
Tempo esperando
Certa vez, estando o Padre Pio ocupado, um homem solicita,
insistentemente, a confissão dos seus pecados. O padre Pio levanta a
cabeça e responde:
– “Este homem fez Deus esperar por ele vinte e cinco anos para se
confessar e, ele não pode me esperar por cinco minutos?”
Este fato foi averiguado e foi comprovado que é verdadeiro.
Fim da guerra
O dom de profecia e ciência de Padre Pio nos foi testemunhado pelo
Padre Carmelo da época que era Superior do Convento de São
Giovanni Rotondo:
Durante a última guerra mundial, diariamente, falávamos das
barulhentas vitórias militares da Alemanha em todas as frentes de
batalha. Lembro que numa manhã na sala do convento, eu estava
lendo um jornal, que trazia a notícia de que as tropas alemãs
estavam indo em direção a Moscou.
Era para mim uma notícia importante, pois tratava-se do final da
guerra com a vitória final da Alemanha: Feliz com a notícia, saindo
fora no corredor, encontrei o venerado Padre Pio e entusiasmado,
gritei:
– Padre, a guerra terminou! A Alemanha venceu! “
– “O que foi que você disse?” perguntou o Padre Pio
– “Padre, o jornal disse….”
Então o Padre Pio exclamou: – “A Alemanha venceu a guerra?! A
Alemanha, desta vez, perderá a guerra, pior do que a outra vez. Não
esqueça!”
Eu repeti: – “Padre, os alemães já estão próximos de Moscou, por
tanto…”
Ele acrescentou: – “Lembra-te do que eu te disse!”.
Eu continuei: – “Mas se a Alemanha perde a guerra, a Itália também
a perderá!”.
Então Ele, respondeu: – “Já veremos se eles vão acabar juntos”.
Aquelas palavras eram completamente confusas, pois na época havia
a aliança Itália-Alemanha, e só viriam ficar claras, no ano seguinte,
quando houve a trégua com os anglo-americanos de 8 de setembro
de 1943, e com com a declaração da guerra entre a Itália e a
Alemanha.
Impostor
Uma senhora contou que: Participou de uma viaje organizada para a
Paróquia de São Giovanni Rotondo com o objetivo de conhecer o
Padre Pio, no ano de 1961. No ônibus senhor turísta, em alta voz, de
repente disse:
– “Minha mulher queria que eu a acompanhasse numa visita a este
‘mentiroso’.
A referência ao querido Padre foi evidente. Tive um aperto no coração
por causa daquele insulto. Quando chegaram em São Giovanni
Rotondo foram em seguida para a Igreja participar da Santa Missa.
Quando terminou o Padre Pio passou no meio dos romeiros, chegou
próximo de nós e parou em frente daquele senhor que no ônibus
tinha falado mal dele e lhe disse:
– “Venha aqui! Fique em frente deste impostor”.
O homem ficou pálido, se ajoelhou e, gaguejando, conseguiu dizer
somente:
– “Me perdoe, Padre! Me perdoe!”,
Então o Padre Pio pôs a mão na cabeça dele e, abençoando-o,
acrescentou:
– “Levante-te, eu te perdôo”.
Aquele senhor se converteu no mesmo instante, entre a admiração e
a comoção de todos.
Palavras a dizer
Uma senhora contou que no ano 1945 sua mãe a levou em São
Giovanni Rotondo para que conhecesse ao Padre Pio pessoalmente e
se confessasse com ele. Enquanto esperava a sua vez, pois tinha
muita gente, pensava em tudo o que tinha que dizer ao Padre. Porém
quando estava na sua presença, ficou paralisada.
O Padre Pio em seguida se deu conta da sua timidez e, com um
sorriso lhe disse:
– “Você quer que eu fale por ti?”.
Ela consentiu por meio de um sinal e, depois de algum instante, ficou
pasma.
– “Não pude acreditar!”
O Padre Pio disse, palavra por palavra, tudo o que ela havia querido
dizer-lhe. Ela se sentiu tranqüila, serena e mentalmente deu graças
ao venerado Padre por presenteá-la com esta experiência de seu
extraordinário carisma.
Ela confiou a saúde da sua alma e do seu corpo. Ele respondeu:
– “Sempre serei teu pai espiritual”.
Ela se despediu dele com uma imensa alegria no coração. Enquanto
regressava de trem, sentiu um intenso perfume de flores do qual
nunca esqueceu Era a presença do Padre Pio que a encheu de
felicidade.
Vídeo com imagens raras de São Pio de Pietrelcina
Postado por Marcus em dezembro 10, 2010
Publicado em: Biografia de Pe.Pio, Orações, Videos.
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Pio, São Pio de Pietrelcina, video Padre Pio. Deixe um comentário
Oração de São Pio de Pietrelcina
“Jesus, Que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte.
Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido
expirar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna;
Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia
digno de amar-Te na revelada glória do Céu; para cantar-Te um hino
de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu
também enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade, todas as
penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a Teus
méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas a fim de
que colabore contigo para a minha salvação e para fugir de todo o
pecado – causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói
em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua
santa caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores.
Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que
eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!”

Oração de São Pio de Pietrelcina para depois da comunhão


Ficai comigo, Senhor, porque Vossa presença me é necessária para
não Vos esquecer. Bem sabeis quão facilmente Vos abandono…
Ficai comigo Senhor, porque sou fraco e preciso de Vossa fortaleza
para não cair tantas vezes.
Ficai comigo Senhor, porque sois minha vida e sem Vós me
esmorece o fervor.
Ficai comigo Senhor, porque sois minha luz e sem Vós me acho em
trevas.
Ficai Senhor comigo, para me mostrardes Vossa vontade.
Ficai Senhor comigo, porque desejo amar-Vos muito e estar
sempre em Vossa companhia.
Ficai comigo Senhor, se quereis que eu Vos seja fiel.
Ficai comigo Jesus, porque minha alma, conquanto paupérima,
todavia quer ser para Vós um habitáculo de consolação, um ninho de
amor.
Ficai, Jesus, comigo, que entardece e o dia se vai… isto é, a vida
passa… a morte se avizinha… avizinha o juízo, a eternidade… e é
mister redobrar minha forças para não desfalecer no caminho, e para
tal preciso de Vós. Entardece e vem a morte… Inquietam-me as
trevas, as tentações, a aridez, as cruzes, as penas, e ah! como
preciso de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Ficai, Jesus comigo, pois preciso de Vós nesta noite da vida e dos
perigos.
Fazei que eu Vos conheça como Vos conheceram os discípulos de
Emaús ao partir do pão, isto é, que a união Eucarística seja a luz que
dissipa as trevas, a força que me sustenta e a única felicidade do
meu coração.
Ficai, Senhor comigo, porque, ao chegar a morte, quero estar
unido a Vós, se não pela Santa Comunhão, ao menos pela graça e
pelo amor.
Ficai, Jesus, comigo! Não Vos peço Vosso divino consolo, pois não o
mereço, mas o dom de Vossa santíssima presença. Oh! sim, Vo-lo
peço!
Ficai, Senhor, comigo! Busco somente a Vós, o Vosso amor, a
Vossa graça, a Vossa vontade, o vosso Espírito, porque Vos amo e
não peço recompensa alguma, senão aumento de amor..
Amor sólido, prático. Amar-Vos com perfeição por toda a eternidade.
Assim seja.
Os milagres inéditos do Padre Pio, o santo dos estigmas
Postado por Marcus em novembro 3, 2010
Publicado em: Biografia de Pe.Pio, Livros, Milagres, Notícias.
Marcado: Biografia de Padre Pio, Milagres de Padre Pio, O santo dos
estigmas, Padre Pio, São Pio. 3 Comentários

02.11.2010 – Zenit entrevista José Maria Zavala, o autor do


novo livro sobre o sacerdote italiano
Foi publicado na Espanha o livro “Padre Pio. Os milagres
desconhecidos do santo dos estigmas” (Editora LibrosLibres, em
tradução livre). O livro traz testemunhos de conversões e curas
atribuídas ao santo e reunidas pelo autor, José Maria Zavala.
"Nunca tinha sentido tanta vontade de compartilhar uma experiência
como aconteceu com esta, que me marcou para a vida inteira”,
reconhece o autor nesta entrevista concedida a Zenit, lembrando que
a canonização de Pio de Pietrelcina (1887-1968), em 2002, bateu
todos os recordes de fiéis da história do Vaticano.
ZENIT: Como é lembrado o Padre Pio no convento de San Giovanni
Rotondo, onde passou quase toda a sua vida?
José María Zavala: Com um carinho imenso. Há fiéis que continuam
sentindo o perfume intenso dos seus estigmas como o melhor sinal
de que ele nunca os abandona, essa mesma fragrância que já deixou
gelado mais de um incrédulo.
ZENIT: Muitas pessoas que o conheceram de perto ainda vivem?
José María Zavala: Poucas, mas tive a grande sorte de entrevistá-
las. Como a Irmã Consolata, uma freira de clausura com 95 anos que
me recebeu no convento e me relatou episódios inesquecíveis e
desconhecidos. Nunca lhe serei grato o suficiente. Nem a ela nem a
Piepero Galeone, sacerdote octogenário com fama de santo, a quem
o Padre Pio curou milagrosamente depois da Segunda Guerra
Mundial. Ou a Paolo Covino, o capuchinho que administrou a Unção
dos Enfermos ao Padre Pio. Todos eles romperam pela primeira vez
seu silêncio para falar do Padre Pio neste livro.
ZENIT: Eles expressam alguma ideia comum?
José María Zavala: Todos coincidem em que ele fez o mesmo que
Jesus na terra: converteu os pecadores, curou os doentes, consolou
os aflitos… carregou com a cruz durante toda a sua vida para redimir
os homens do pecado. O Padre Pio sabia muito bem que sem
sacrifício pessoal era impossível ganhar almas para o Senhor.
ZENIT: Quem foi o Padre Pio?
José María Zavala: Um grande presente que Deus fez aos homens
em pleno século XX para que continuem acreditando nEle. É
impossível aproximar-se com simplicidade e sem preconceitos de sua
figura e permanecer insensível. Conheço muita gente cuja fé estava
morta por falta de obras e que, por intercessão do Padre Pio, agora
está muito perto de Deus, reza e é feliz fazendo felizes aos outros.
ZENIT: Existe uma relação entre suas horas no confessionário e os
estigmas?
José María Zavala: "Tudo é um jogo de amor", ele dizia. De Amor,
com maiúscula, pelo próximo; ele sabia muito bem que o melhor se
compra pelo preço de um grande sacrifício. O padre Pio viveu
“crucificado” durante cinquenta anos com estigmas nas mãos, nos
pés e no lado, que sangravam diariamente. Semelhante sofrimento
moral e físico era um meio infalível para libertar muitas almas dos
laços de Satanás. Por isso mesmo ele passava, às vezes, dezoito
horas seguidas no confessionário.
ZENIT: Como um novo Cura d’Ars…
José María Zavala: Nisto reside a grandeza desse homem de Deus.
San Giovanni Rotondo, onde viveu e morreu é, ainda hoje, um
verdadeiro caminho de Damasco, pelo qual milhares de pecadores
retornam ao Senhor. É o primeiro sacerdote estigmatizado na História
da Igreja e com alguns carismas que o tornam muito especial, desde
a bi-locação até o exame de corações que lhe permitia ler a alma dos
penitentes.
ZENIT: “Farei mais barulho morto que vivo”, comentou Padre Pio um
dia. O que quis dizer?
José María Zavala: Teríamos de perguntar às centenas de pessoas
no mundo todo que, por intercessão dele, continuam se convertendo
hoje e/ou se curando milagrosamente de uma doença mortal. Muitos
deles contribuem com testemunhos impressionantes neste libro.
Podemos afirmar que o Padre Pio continua atuando hoje, do céu,
mais prodígios que quando estava na terra.
ZENIT: O senhor recolhe algumas conversões marcantes…
José María Zavala: Gianna Vinci me relatou em Roma um desse
milagres que deixam qualquer um boquiaberto. Em certa ocasião,
uma mulher, doente de câncer, pediu a seu marido, agnóstico, que a
levasse a San Giovanni Rotondo, pois tinha ouvido que o Padre Pio
fazia milagres. O homem impôs uma condição: esperaria fora da
igreja. Então a mãe entrou sozinha com o filho de dez anos. Gianna
Vinci estava ali e viu tudo. A mulher ajoelhou-se no confessionário do
Padre Pio enquanto este indicava ao menino que avisasse seu pai. O
pequeno obedeceu: “Papai, o Padre Pio está te chamando”, disse na
porta. Mas o menino… era surdo mudo! Emocionado, o pai acabou se
confessando e sua esposa ficou curada do câncer naquele mesmo
instante.
ZENIT: Qual é o segredo da popularidade deste santo?
José María Zavala: O amor pelos demais, insisto. O Padre Pio
continua recolhendo hoje os frutos de sua semeadura do céu. Na
Itália, pude sentir o grande carinho que as pessoas professam por
este santo. Ao voltar a Madri, enquanto despachava a bagagem no
aeroporto, um policial começou a colocar dificuldades mas quando viu
o retrato do Padre Pio que eu levava para um amigo, me deixou
passar com um sorriso: “Que passaporte!”, pensei.
ZENIT: E fora da Itália, o Padre Pio vai sendo mais conhecido?
José María Zavala: Espero que este livro sirva para torná-lo mais
conhecido na Espanha, onde já fez alguns milagres. Na Argentina,
México, Chile e Filipinas ele conta cada vez com mais devotos.
ZENIT: O que significa este livro no conjunto da sua bibliografia?
José María Zavala: É, sem dúvida, minha obra mais importante.
Nunca tinha sentido tanta vontade de compartilhar uma experiência
como aconteceu com esta, que me marcou para a vida inteira. Dizem
que quando o Padre Pio levanta uma alma, não a deixa cair mais.
Pois comprovei isso na minha própria pele. Convido todo aquele que
queira, por mais cético que seja, a conhecer a este homem de Deus.
Lhe asseguro que não permanecerá indiferente.
Mais informações em http://www.libroslibres.com
Fonte: http://www.zenit.org
Dica de Livro.
Postado por eribelton em julho 5, 2010
Publicado em: A vida de Pe Pio, Biografia de
Pe.Pio, Livros, Pensamentos. Deixe um comentário

Fica comigo, Senhor!


A vida e os pensamentos de São Pio de Pietrelcina organizado por
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Especial 1: Biografia e Histórico de Padre Pio de Pietrelcina
Postado por Marcus em maio 10, 2009
Publicado em: A vida de Pe Pio, Biografia de Pe.Pio.
Marcado: Biografia de Padre Pio, Histórico de Padre Pio. 22
Comentários
Padre Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione,
(Pietrelcina, 25 de maio de 1887 — San Giovanni Rotondo, 23 de
setembro de 1968) foi um sacerdote católico italiano elevado a santo
pela Igreja Católica como São Pio de Pietrelcina.
Foi ainda em vida, de uma veneração popular de grandes proporções,
principalmente por uma sua capacidade de curar os enfermos.

Padre Pio nasceu no pequeno comune de Pietrelcina, muito próximo à


cidade de Benevento, em 25 de maio de 1887, um dos sete filhos de
Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Foi batizadono dia
seguinte.
Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma
inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os
via constantemente devido a tanta familiaridade. Ainda pequenino
havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda a quem recorria
muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do
Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as
pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda estreitando assim a
intimidade dos fiés para com aquele que viria a ser o primeiro
sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do
Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no


noviciado em Morconeadotando o nome de
"frei Pio"; concluído o ano de noviciado,
formulou os votos simples em 1904;
em 1907 formulou a profissão dos votos
solenes. Freqüentou estudos clássicos e
filosofia. Foi ordenado padre em 10 de
agosto de 1910 no Duomode Benevento.
Aos casos mais urgentes e complicados o
frade de Pitrelcina dizia: "Estes só Nossa
Senhora", tamanha era a sua confiança na
sua maezinha do céu a quem ele tanto
amava e queria obter suas virtudes.
Percebendo que a sua missão era de
acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do
Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado
em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento
do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão,
buscava por este sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do
coração de seus fiés e libertá-los das garras do Demônio que era
conhecido por ele como "barba azul". Torturado, tentado e testado
muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em
desviar os filhos de Deus do caminho da fé.
Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual,
recebeu de Deus a inspiração de Construir um grande hospital, o tão
conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em
toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por
calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja
por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem
distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por
parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele
tanto amava.A pedido do Santo Padre, devido aos horrores
provocados pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração,
verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para
serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e
angustiáva-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração celebra-


se uma Missa nesta intenção. Seria esta Missa o caminho do seu
Calvário definitivo, onde entregaria a alma e o corpo ao seu grande
apaixonado; a última vez que os seus filhos espirituais veriam o
padre a quem tanto amavam. Era madrugada do dia 23 de
setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os
dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele
que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação
entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a
missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto
confiou. Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos
seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se
espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: "Ficarei na
porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar".
Nascimento : 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina Itália
Falecimento: 23 de Setembro de 1968 em San Giovanni
Rotondo, Itália
Beatificado: 2 de maio de 1999, por Papa João Paulo II
Canonizado: 16 de Junho de 2002, por Papa João Paulo II
Festa Litúrgica: 23 de Setembro
"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão
de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina
Os pais de Padre Pio: Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di
Nunzio

Padre Pio nasceu nesta casa no dia 25 de maio de 1887

Dentro da casa. Padre Pio foi a quarta de sete crianças.


A igreja de St. Anna onde Padre Pio foi batizado no dia 26 de
maio de 1887, o dia depois do nascimento.

Do diretor espiritual dele conhecemos nós que


da idade de cinco ele teve êxtases e decidiu
totalmente se consagrar a Deus. O Francesco
jovem estudou nos calendários escolares
medianos dele com um tutor privado,
enquanto usando o dinheiro do que o pai dele
enviou dos Estados Unidos da América onde
ele era um imigrante como muitos outros da
área.
"Meu pai cruzou o oceano duas vezes para me dar a
possibilidade para se tornar um frade."

À idade de 16, ele decidiu se tornar um noviço no convento de


Morcone (Benevento), no dia 6 de janeiro de 1903, onde o 22
de janeiro seguinte, ele recebeu o franciscan vestem,
enquanto assumindo o nome de irmão Pio
O quarto de Irmao Pio em Morcone
"Onde eu poderia, o Deus, servir melhor se não na abóbada de
claustro e debaixo da bandeira do pequeno pobre de Assis?"
De Morcone ele se mudou para Sant’Elia um Pianisi para
escola secundária, e subseqüentemente para San Marco la
Catola para estudar filosofia
No janeiro 1907 irmão Pio professou os votos solenes e se
mudou para Serracapriola para estudar teologia debaixo do
ensinar de pai Agostino, o diretor espiritual dele, e de pai
Benedetto, cabeça da província. Ambos os professores eram
de San Marco em Lamis.

Em Benevento, ele recebeu as


ordens secundárias e o
subdiaconato no dia 1908 de
dezembro. Padre Pio foi ordenado
um padre no dia 10 de agosto de
1910, na catedral de Benevento

Em outubro de 1911, depois de um


exame físico através de dr. Antonio
Cardarelli em Nápoles, Padre Pio foi
enviado a Venafro. De acordo com a
diagnose do médico célebre, foram
numerados os dias do frade jovem,
e ele não pôde viajar distâncias longas que são por que lhe
enviaram a Venafro, local do convento mais íntimo. Durante
um mês e meio de permanência naquele convento, a
comunidade notou os primeiros fenômenos sobrenaturais.
Lhe enviaram para o convento em Foggia à procura de um
lugar mais satisfatório em fevereiro de 1916, por causa de sua
saúde delicada. Mas lá ele continuou doente: vomitando,
suores súbitos, vertigem, e uma febre muito alta. À noite,
terriveis barulhos vinham do quarto dele, eles terminavam
com um estrondo que tremeria as paredes e aterrorizaria os
outros frades. Ele contou para pai Benedetto que era o diabo
que, incapaz de o vencer, explodiu em ajustes de raiva. Em
1916 de julho, ele entrou para uma permanência breve no
convento de San Giovanni Rotondo, só durante o verão. O
clima parecia ser benéfico a ele, e em vez de alguns semanas,
ele ficou lá durante 52 anos, até a morte dele.

"Eu vivo para Jesus Cristo, eu vivo para a glória dele, eu vivo
para o servir, eu vivo para o amar"

Os onze conventos onde Padre Pio ficou durante a vida dele


"Deus sempre é fixo em minha mente e o imprimiu em meu
coração"
Quarto de Padre Pio em San Giovanni Rotondo
São Francisco de Assis obteve os estigmas. Mas São Francisco
não era um padre. Ele era um diácono.
Os estigmas são as feridas corporais nas mãos, pés e lado que
correspondem a esses infligidos em Jesus à Crucificação.

Imagem de São Francisco de Assis recebendo os estigmas


sendo marcado por um Serafim
O Crucifixo do qual Padre Pio recebeu os Estigmas, situado no
sótão de coro da igreja original.
Padre Pio recebeu os estigmas no dia 20 de setembro de 1918,
enquanto rezando depois de celebrar Massa. Ele tinha 31 anos.
"

"De repente eu fui embrulhado em um


mar de luz ardente. Naquela luz eu vi o
Jesus. Ele estava muito bonito. Das
feridas dele vieram raios de luz branca
muito luminosa que penetrou minhas
mãos, meus pés, meu lado. Elas
estavam como lâminas de fogo que
penetrou minha pele perfurando,
enquanto cortando, quebrando. Eu
sentia que eu morreria. A dor era
imensa

"Você pensa que os estigmas


simplesmente são decorações?"
Às vezes os superiores dele ordenaram que ele descobrisse as
mãos dele, de forma que as feridas dele poderia ser
fotografado
"Deixe a dor para mim, mas remova de mim estes sinais que
me envergonham"
Ele removia as luvas antes de celebrar a Missa.
As feridas poderiam ser observadas durante a celebração da
Missa
Confessionario de Padre Pio
“Eu sou só um pobre frade
que reza”

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