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PIO
23 de Setembro – Festa de São Pio de Pietrelcina
BIOGRAFIA
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina,
muito próxima à cidade de Benevento. Foi um dos sete filhos de
Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Ainda criança era muito
assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração
por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente
devido a tanta familiaridade. Ainda pequeno havia se tornado amigo
do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo
no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele
recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da
guarda, estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que
viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os
estigmas do Cristo do Calvário.
A Canonização
O procedimento que levou à sua canonização teve início com o nihil
obstat de 29 de novembro de 1982. Em 20 de março de 1993 foi
começado o processo diocesano para sua canonização. Em 21 de
janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado "venerável", beatificado
em 2 de maio de 1999 e foi canonizado em 16 de junho de 2002,
proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo
II como São Pio de Pietrelcina. A sua festa litúrgica é celebrada dia 23
de setembro.
Os sinais milagrosos
Entre os sinais milagrosos que lhe são atribuídos encontram-se
as estigmas, que duraram cinqüenta anos (20 de
setembro de 1918 a 23 de setembro de 1968), e o dom da bilocação.
Entre os muitos milagres, está a cura do pequeno Matteo Pio Colella
de San Giovanni Rotondo sobre o qual se assentou todo processo
canônico que fizeram do frade São Pio.
Bibliografia
Padre Pio um santo entre nós (Renzo Allegri – 1998 – Paulinas)
Padre Pio – Crucificado por amor = 4915 (Silvana Cobucci Leite –
2001 – Loyola)
Padre Pio – O São Francisco de nosso tempo (Luigi Peroni – 1998 –
Paulinas)
Padre Pio: as cartas do santo de Pietrelcina (Gianluigi Pasquale –
2007 – Paulinas)
I miracoli di Padre Pio (Renzo Allegri – 1995)
Periziapsichiatrica su Padre Pio (L.Cancrini – Publicado na revista
‘Micromega’ – 1999)
Beato impostore. Controstoria di Padre Pio (Mario Guarino – 1999)
Padre Pio – Milagres e Política na Itália do Século XX (Sérgio Luzzatto
– 2007)
Orando com o Pe. Pio (Comunidade Aliança de Misericórdia – 2006)
Ligações Externas
São Pio de Pietrelcina
Portal oficial de Padre Pio
Rádio e televisão de Padre Pio
8 histórias do Padre Pio
(em inglês) Filme Padre Pio
(em italiano) Desenho animado Padre Pio
1 – SARANDO A QUEIMADURA
O primeiro milagre atribuído ao do Padre Pio, aconteceu em 1908.
Naquela época ele morava no convento de Montefusco. Um dia ele
decidiu ir à floresta para colher castanhas em uma bolsa. Ele enviou
essa bolsa para sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito
afetuosa para com ele. A sua tia recebeu a bolsa e comeu as
castanhas e depois guardou-a como lembrança. Poucos dias depois
sua tia Daria estava procurando algo em uma gaveta onde o seu
marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela estava usando
uma vela quando de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu Tia
Daria e num instante, ela pegou a bolsa que tinha as castanhas de
Padre Pio e a pôs na sua face. Imediatamente sua dor desapareceu e
não ficou nenhuma ferida ou queimadura na sua face.
2 – DE ONDE VIERAM OS PÃES?
Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o pão era racionado.
No convento do Padre Pio havia sempre muitos convidados e pessoas
pobres que iam até lá pedir comida. Um dia, os monges foram para o
refeitório e perceberam que na cesta tinha aproximadamente um
quilo de pão. Todos os irmãos rezaram e se sentaram antes de
começar a comer e o Padre Pio foi à Igreja. Depois de um tempo ele
voltou com muitos pães nas mãos. O Superior perguntou para Padre
Pio: “Onde você conseguiu os pães? ” e Padre Pio respondeu: “Um
peregrino à porta me deu “. Ninguém falou, mas todo o mundo
concluiu que só Padre Pio poderia encontrar esse tal peregrino.
6 – CLARIVIDÊNCIA
Durante a Segunda Guerra Mundial o filho da Sra. Luisa, que era
Oficial da Real Marinha Britânica, era motivo de angústia para a sua
mãe, pois ela orava diariamente para a conversão e salvação do seu
filho. Um dia um viajante inglês chegou a San Giovanni Rotondo,
trazendo alguns jornais da Inglaterra. Luísa quis ler os jornais. Ela leu
notícias do afundamento do navio em que o filho dela estava. Ela foi
chorando ver o Padre Pio, que a consolou imediatamente: “Quem lhe
falou que seu filho morreu?” Na realidade Padre Pio pôde dizer
exatamente o nome e o endereço do hotel onde o jovem oficial
estava, depois de ter escapado do naufrágio no Atlântico. Ele estava
naquele hotel a espera do novo cargo. Imediatamente Luisa lhe
enviou uma carta e depois de 15 dias obteve uma resposta do seu
filho”.
PARTE II
Figos
Um homem contou:
– “Uma vez eu comi muitos figos. E tive a dúvida de se cometi um
pecado da gula.”
– “Amanhã, sendo meu dia de confissão com Padre Pio, eu
confessarei isto.”
No dia seguinte, entrando lentamente na estrada do convento, fiz o
exame de consciência. O pecado da gula não me veio a lembrança.
Eu me confessei mas antes de concluir a confissão, antes da
absolvição, eu falei para Padre Pio:
– “Acho que estou esquecendo de alguma culpa, talvez a mais séria,
mas não me recordo o quê”.
– “Não se preocupe” – ele me respondeu sorrindo – “foram poucos
figos “.
"Eu vivo para Jesus Cristo, eu vivo para a glória dele, eu vivo
para o servir, eu vivo para o amar"