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DE SANTOS
Percepção Rítmica,
Melódica e
Harmônica
MÚSICA 4
SEMESTRE 1
UNIVERSIDADE METROPOLITANA
Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
Créditos e Copyright
SILVA, Rosana L.
CDD 780
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MÚSICA 2
UNIVERSIDADE METROPOLITANA
Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Introdução à análise harmônica: figuração melódica (notas estranhas ao acorde), e
cadências. Ampliação do campo harmônico (dominantes secundárias). Escrita
harmônica: condução de vozes, harmonização de baixo cifrado. Progressões
harmônicas. Análise e harmonização de melodias simples da cultura brasileira.
Aprimoramento da percepção escalas, modos, tríades e tétrades. Aprofundamento da
leitura através do solfejo e da escrita através de ditados rítmicos, melódicos e
harmônicos.
OBJETIVO GERAL
Introduzir os conceitos formais da música, desenvolvendo o conhecimento dos
fundamentos da estrutura musical.
Na Percepção musical, introduzir ritmos, melodias e harmonias para que o aluno
desenvolva a escuta internamente, desenvolvendo a capacidade oral e escrita dos
aspectos harmônicos, ritmos e estruturais da música.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Introduzir os fundamentos primordiais para leitura e percepção Musical.
Apresentar os fundamentos da leitura rítmica, melódica e harmônica que contribuirão
para o desenvolvimento da percepção auditiva e leitura musical.
UNIDADE I
MÚSICA 3
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Harmonia Funcional: Introduzir a Harmonia Funcional e seus fundamentos na
composição musical. Este conceito irá contribuir para composição musical e arranjos
corriqueiros na função de educador musical.
UNIDADE II
Inversão de Tríades e sua aplicação na condução de vozes: Introduzir o conceito de
Inversão de Tríades e sua aplicação na escrita à quatro vozes. Este conceito irá
contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de escrever pequenos corais.
UNIDADE III
Diferentes Praticas da Função Harmônica: Apresentar as diversas formas da Função
Harmônica, como também a leitura e escrita de Cifras. Este conceito servirá de apoio
ao professor no desenvolvimento de atividades com acompanhamento musical em sala
de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática, 2ª Ed. São Paulo: Marisa Ramires
Rosa de Lima, 2010.
GUEST, Ian. Harmonia, método prático. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2006. v. 1 e
v. 2.
ALMADA, Carlos. Harmonia Funcional (livro digital). Campinas: Ed. Unicamp, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAZ, E. A. Quinhentas Canções Brasileiras. Brasília: Musimed, 2010.
CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Lumiar Editora,
1986.
GRAMANI, José Eduardo. Rítmica viva: a consciência musical do ritmo. Campinas:
Unicamp,1996.
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional. 10ª Ed. São Paulo:
Irmãos Vitale, s.d.
SCHOENBERG, A. Harmonia. São Paulo: UNESP, 2001.
MÚSICA 4
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Núcleo de Educação a Distância
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Sumário
Aula 01_ Solfejando Melodias Brasileiras - Exercícios Preparatórios ........................................................... 6
Aula 02_ Solfejando Melodias Brasileiras ..................................................................................................... 7
Aula 03_ Inversão de Tríades na Escrita a Quatro Vozes ............................................................................ 10
REVISÃO - Aula 25-LEM3 Harmonias: tradicional e funcional .................................................................... 14
REVISÃO - Aula 26-LEM3 Atividades de Harmonia Funcional ..................................................................... 19
REVISÃO - Aula 27-LEM3 Introdução à análise harmônica ......................................................................... 22
REVISÃO - Aula 28-LEM3 Notas estranhas ao acorde ................................................................................. 26
Aula 04_ "Regras" de Condução de Vozes - Revisão................................................................................... 32
Aula 05_ Resolução do Acorde V7 - I .......................................................................................................... 35
Aula 6_ Exercícios de Resolução V7 - I ........................................................................................................ 40
Aula 6_ Resolução V7–I_FOLHA DE RESPOSTAS ......................................................................................... 42
Aula 7_ Encadeamento de Tríades com Inversões - Escrita a Quatro Vozes .............................................. 44
Aula 8_ Tétrades - Inversões ....................................................................................................................... 51
Aula 9_ Baixo cifrado................................................................................................................................... 56
REVISÃO - Aula 24-LEM3 Percepção das Funções Harmônicas .................................................................. 62
REVISÃO - Aula 23-LEM3 Histórico da Harmonial Funcional ...................................................................... 64
Aula 10_ Indicando o Baixo Cifrado ............................................................................................................ 66
Aula 11 - Indicando o baixo cifrado - Parte 2 .............................................................................................. 70
Aula 12_ Exercícios de Baixo Cifrado .......................................................................................................... 74
De acordo com o que aprendeu aqui sobre encadeamentos e baixo cifrado, realize os encadeamentos
abaixo. Após realizar os exercícios, confira com a Folha de Respostas. ..................................................... 74
Aula 13_ Harmonia "Popular" – Cifras ........................................................................................................ 78
Aula 14_ Escrevendo as Cifras .................................................................................................................... 82
Aula 15 - Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras ................................................................. 83
Aula 16 - Exercício de Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras ............................................. 86
Aula 16 - Exercício de Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras - Folha de Respostas ........... 88
Aula 17_ Cadências Harmônicas ................................................................................................................. 91
Aula 18 _ Exercícios de Cadências............................................................................................................... 95
Aula 18_ Folha de Respostas....................................................................................................................... 96
MÚSICA 5
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Aula 01_ Solfejando Melodias Brasileiras - Exercícios Preparatórios
Antes de iniciar a leitura das canções, realize exercício preparatórios, abaixo. Elas
apresentam as células rítmicas recorrentes nas canções estudadas.
MÚSICA 6
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Aula 02_ Solfejando Melodias Brasileiras
Para iniciar a leitura vamos relembrar o passo a passo sugerido para o processo de
leitura:
Leitura 1
Leitura 2
MÚSICA 7
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Leitura 3
MÚSICA 8
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Referência
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PAZ, Ermelinda. 500 canções brasileiras. Brasília: Musimed,2010.
Leitura 1 – p. 32
Leitura 2 – p. 40
Leitura 3 - p. 36
MÚSICA 9
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Aula 03_ Inversão de Tríades na Escrita a Quatro Vozes
A inversão de acordes se dá quando a nota mais grave (baixo) não é a nota fundamental do
acorde (nota básica do acorde). Observe os exemplos utilizando a tríade de Dó Maior:
Aula%2005%2002%20est%20fund.mp3
MÚSICA 10
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Na segunda inversão, a nota do baixo é a 5ª do acorde:
Aula%2005%2004%202a%20inv.mp3
A cifragem dos acordes com inversão na harmonia tradicional acontece da seguinte forma: o
número romano indica função, ou seja, a posição do acorde dentro da tonalidade e o número
arábico indica a relação das notas do acorde com sua fundamental.
Na tonalidade de Dó Maior:
MÚSICA 11
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Estado fundamental: com a nota fundamental no baixo os intervalos formados com as
outras notas do acorde são intervalos de 3ª e 5ª, e por isso não precisam ser grafados:
1ª inversão:
MÚSICA 12
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2ª inversão:
Aula%2005%2010%20ENCAD.mp3
Referência
MÚSICA 13
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REVISÃO - Aula 25-LEM3 Harmonias: tradicional e funcional
Jean Philippe Rameau pode ser considerado o “pai da harmonia”. Utilizamos até agora,
a abordagem da harmonia tradicional ou teoria dos graus, originada a partir das ideias
de Rameau, em seu “Tratado de Harmonia reduzida aos seus princípios naturais”
(1722) e da cifragem utilizada até o período barroco: o baixo cifrado. É preciso, no
entanto, que o educador conheça outros tipos de abordagem, e principalmente, outros
tipos de cifragem da harmonia.
Koellreutter (1986, p. 5) afirma que a “teoria das funções harmônicas, recriada por
Hugo Riemann, em fins do século XIX (1887), desenvolvida e aperfeiçoada por Max
Reger e Hermann Grabner, como aprofundamento da teoria graduada da harmonia, a
única em uso até então” e acredita que a publicação de sua obra sobre harmonia
funcional seja “um excelente recurso para substituir os métodos que tratam da matéria,
anacrônicos e obsoletos”.
A premissa básica dessa teoria é que existem apenas três funções principais: Tônica,
Subdominante e Dominante, sendo todos os outros acordes de uma composição são
considerados ¨subfunções¨ das principais. A análise da harmonia por esse método nos
leva a apenas uma tonalidade e a partir do grau de um acorde estabelecemos sua
estrutura. Essas são as três funções harmônicas existentes sendo desempenhadas
pelos diferentes acordes do campo harmônico em questão:
MÚSICA 14
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Na cifragem da harmonia funcional são utilizadas letras como abreviaturas dos nomes
das funções dos acordes, da seguinte forma:
MÚSICA 15
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MÚSICA 16
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Observe os exemplos de análise harmônica utilizando a cifragem da harmonia funcional.
MÚSICA 17
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Exemplo 2: J. S. Bach, coral ¨Es erhub sich ein Streit¨
MÚSICA 18
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REVISÃO - Aula 26-LEM3 Atividades de Harmonia Funcional
MÚSICA 19
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MÚSICA 20
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Para finalizar a peça, veja que no compasso 25, o acorde de Ré (agora menor) é a
subdominante relativa, reforçando a tonalidade de Dó maior com uma cadência
considerada forte pela Harmonia tradicional (II - V - I).
Agora experimente realizar sua análise em outros dois trechos de corais de J. S. Bach.
Clique aqui para imprimir a folha de exercícios.
MÚSICA 21
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REVISÃO - Aula 27-LEM3 Introdução à análise harmônica
MÚSICA 22
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MÚSICA 23
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Observe, acima, que algumas notas não se encaixam no acorde identificado: essas são
as chamadas notas estranhas ao acorde e serão estudadas na próxim aula. Iremos, a
partir de agora, identificar essas notas através do sinal +. Essa indicação facilita o
processo de análise harmônica.
MÚSICA 24
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É importante notar que acidentes ocorrentes podem indicar uma ampliação do campo
harmônico, assunto que trataremos futuramente.
MÚSICA 25
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REVISÃO - Aula 28-LEM3 Notas estranhas ao acorde
As notas estranhas ao acorde são aquelas que não pertencem ao acorde identificado na
harmonia de um trecho musical. As notas que formam o acorde são chamadas de notas reais.
Bordadura (b): nota que aparece, em um tempo fraco, entre duas notas iguais do
acorde em intervalo de 2ª maior ou menor, para cima ou para baixo.
Aula%2004%20bordadura%201.mp3
Aula%2004%20bordadura%202.mp3
Aula%2004%20bordadura%203.mp3
Notas de passagem (np): notas que aparecem em tempos fracos entre duas notas
diferentes do mesmo acorde, com movimentação por intervalos de 2ª maior ou 2ª
menor.
MÚSICA 26
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Aula%2004%20nota%20pass%201.mp3
Aula%2004%20nota%20pass%202.mp3
Aula%2004%20nota%20pass%203.mp3
- suspensão: prolongamento da nota anterior, em tempo forte, sobre o novo acorde. Essa nota,
efetivamente, recebe a classificação de retardo.
MÚSICA 27
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Aula%2004%20retardo%201.mp3
Aula%2004%20retardo%202.mp3
É possível haver outras notas entre a suspensão e a resolução do retardo, essas notas são
denominadas notas intercaladas (ni):
Aula%2004%20nota%20inter%201.mp3
MÚSICA 28
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Aula%2004%20nota%20inter%202.mp3
Antecipação (a): nota real do acorde seguinte antecipada, em tempo fraco, no acorde
imediatamente anterior.
Aula%2004%20antec.mp3
Aula%2004%20apojatura%201.mp3
Aula%2004%20apojatura%202.mp3
MÚSICA 29
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Aula%2004%20apojatura%203.mp3
Observe o exemplo acima a ocorrência de uma segunda nota estranha, além da apojatura,
recebendo a classificação de nota intercalada (ni).
Escapada (e): a nota estranha acontece com a movimentação por grau conjunto a partir
da nota de um acorde e atinge a nota do acorde seguinte por salto.
Aula%2004%20escap%201.mp3
Aula%2004%20escap%202.mp3
Escapada por salto (es): acontece no processo inverso da escapada. A nota se afasta
de um acorde por salto e atinge a nota real do acorde seguinte por grau conjunto.
MÚSICA 30
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Aula%2004%20esc%20salto%201.mp3
Aula%2004%20esc%20salto%202.mp3
Notas livres (nl): são aquelas que não se enquadram em nenhum tipo de notas
estranhas descritos acima.
Referência
MÚSICA 31
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Aula 04_ "Regras" de Condução de Vozes - Revisão
1. Escrita vocal:
Soprano
Contralto
Tenor
Baixo
MÚSICA 32
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3. De acordo com a recomendação acima, no encadeamento de acordes diferentes
deve-se verificar se há notas comuns aos dois acordes. Havendo, essa nota comum
deve ser mantida na mesma voz:
5. Na repetição de acordes, alterar a distribuição das notas em pelo menos uma voz.
6. Evitar intervalo superior à oitava entre soprano e contralto e entre contralto e tenor.
Entre tenor e baixo pode haver intervalo maior que oitava.
7. Para a escrita de uma tríade (acorde de três notas) a quatro vozes, uma nota deverá
ser duplicada. Dobrar, preferivelmente, a nota fundamental ou a quinta. Evitar ao
máximo a duplicação da terça.
8. Havendo necessidade de suprimir uma nota, por força da condução das vozes,
MÚSICA 33
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deve-se
DE SANTOS optar pela quinta.
MÚSICA 34
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Aula 05_ Resolução do Acorde V7 - I
O acorde V7 (Dominante com sétima) requer atenção especial quando encadeado com o
acorde I (Tônica). Deve-se, nesse caso, observar as seguintes recomendações:
Clique nos ícones de áudio para ouvir apenas a movimentação da voz destacada.
2.mp3 3.mp3
MÚSICA 35
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Terça do acorde V7 (sensível): sobe em direção à nota fundamental do acorde I:
6.mp3
8.mp3
10.mp3
MÚSICA 36
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Descer em direção à nota fundamental do acorde I:
12.mp3
14.mp3
16.mp3
MÚSICA 37
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Havendo necessidade de duplicação de notas do acorde V7, de acordo com a condução de
vozes, optar pela duplicação da fundamental ou da quinta. Caso contrário, se for necessário
suprimir notas, optar pela quinta.
18.mp3 19.mp3
Acorde V7 completo:
MÚSICA 38
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Acorde V7 sem quinta:
MÚSICA 39
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Aula 6_ Exercícios de Resolução V7 - I
MÚSICA 40
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MÚSICA 41
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Aula 6_ Resolução V7–I_FOLHA DE RESPOSTAS
MÚSICA 42
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MÚSICA 43
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Aula 7_ Encadeamento de Tríades com Inversões - Escrita a Quatro Vozes
MÚSICA 44
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O acorde destacado é a tríade formada sobre o quinto grau da escala de Lá Maior: tríade de Mi
Maior. Mas, de acordo com a cifragem apresentada – V6 –o acorde está em primeira inversão:
a terça do acorde deve aparecer no baixo. Em caso de dúvidas sobre a inversão de tríades,
consulte novamente a Aula 05.
MÚSICA 45
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Após completar a linha do baixo, considerando as cifras e o encadeamento dos acordes,
completaremos todas as vozes restantes, acorde por acorde, procurando seguir as
recomendações sobre a condução de vozes.
MÚSICA 46
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Prosseguindo:
Note, no destaque, que para completar o próximo acorde deveremos utilizar as recomendações
para resolução do acorde V7 no acorde I.
1) Fundamental: sobe ou desce para a tônica. Isso já aconteceu no baixo. Observe que o
acorde V7 teve a quinta omitida por isso a fundamental foi duplicada e nesse caso, deve
permanecer fixa:
MÚSICA 47
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A seguir aparece novamente um acorde I com inversão, no caso em primeira inversão (terça no
baixo):
MÚSICA 48
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18.mp3
MÚSICA 49
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Analise o resultado final do encadeamento acima, ouça e observe que outras recomendações –
além das citadas – foram respeitadas: a tessitura das vozes, o não cruzamento de vozes
dentro da formação do acorde ou na condução das vozes de um acorde para outro, não
realização de saltos melódicos de difícil entonação e a distância entre as vozes: não houve
intervalo superior à oitava entre soprano e contralto ou entre contralto e tenor. Lembrando que,
apesar de não ter ocorrido nesse encadeamento, entre as vozes tenor e baixo pode haver
intervalo maior que oitava.
A realização do encadeamento proposto é uma dentre as várias possíveis. Tente fazer esse
mesmo encadeamento utilizando outra distribuição das notas dos acordes nas vozes, mas
sempre seguindo as recomendações sobre a condução de vozes.
Referência
MÚSICA 50
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Aula 8_ Tétrades - Inversões
As tríades podem ter duas inversões, observe o exemplo da tríade de Sol Maior:
No caso das tétrades, são possíveis três inversões. Utilizaremos como exemplo a
tétrade de Sol Maior com 7ª menor na tonalidade de Dó Maior (acorde de sétima de
Dominante):
MÚSICA 51
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Observe o exemplo que mostra tétrade de Sol Maior com 7ª menor e suas inversões,
numa possibilidade de escrita a quatro vozes:
MÚSICA 52
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MÚSICA 53
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MÚSICA 54
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MÚSICA 55
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Aula 9_ Baixo cifrado
Também chamada de baixo numerado ou baixo figurado, tem sua origem na notação de
harmonia utilizada no período Barroco: o baixo contínuo. Esse tipo de notação possibilitava a
realização da base harmônica por diferentes instrumentos a partir da mesma partitura.
Vejamos agora o significado das indicações mais frequentes na utilização do baixo numerado.
Exemplo:
MÚSICA 56
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A nota mi, na escala de mi menor, é o I grau e isso deverá ser grafado abaixo da nota:
Exemplo:
Na área destacada do exemplo acima vemos a nota sol e abaixo dela, o número 6.
Relembrando: a indicação do número 6 ao lado do grau do acorde indica uma tríade em 1ª
versão. Logo, a tríade na área destacada está em 1ª inversão: o que significa que a nota que
aparece no baixo é a terça do acorde. Se a nota do baixo é sol e é a terça do acorde do qual
queremos descobrir o grau, concluímos que esse é o acorde de mi (I grau), em primeira
inversão:
MÚSICA 57
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Se houver alteração em alguma nota do acorde, ela aparecerá indicada junto ao intervalo da
nota alterada em relação à nota do baixo, escrita no pentagrama. Observe:
A indicação dos números 4 e 3 ao lado do grau do acorde indicam um acorde com sétima em
2ª inversão. Se a nota FÁ# grafada no pentagrama é o baixo de um acorde em segunda
inversão - isto é, a quinta do acorde está no baixo - a nota fundamental deste acorde é a nota
si, ou seja, o baixo numerado indica o acorde de V7 em segunda inversão. Como vimos na
Aula 09, o intervalo de 6ª não é grafado na cifragem de uma tétrade em 2ª inversão. Mas no
caso do acorde na área destacada, por se tratar de uma tonalidade menor, a terça do acorde V
deve ser alterada meio tom acima, por isso a indicação #6 no baixo numerado.
Se a nota FÁ# grafada no pentagrama (abaixo) é o baixo de um acorde em segunda inversão -
isto é, a quinta do acorde está no baixo.
MÚSICA 58
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MÚSICA 59
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Acidentes: a notação de um acidente isolado, abaixo de uma nota escrita no
pentagrama indica um acorde em posição fundamental com a terça alterada de acordo
com o acidente grafado.
No caso, a tríade sem inversão a partir da nota indicada no pentagrama - SI - é o acorde V com
a terça alterada em um semitom acima:
Observe agora como fica a cifragem completa do trecho apresentado nos exemplos:
MÚSICA 60
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E a realização do encadeamento, na escrita a quatro vozes, de acordo com a cifragem
completa a partir do baixo numerado:
A tabela abaixo, que utiliza como exemplo o grau V, serve como referência rápida para
reconhecimento das inversões representadas pelos números arábicos. É importante conhecê-
la para facilitar o trabalho de cifragem completa a partir do baixo numerado.
Referência
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, s.d.
MÚSICA 61
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REVISÃO - Aula 24-LEM3 Percepção das Funções Harmônicas
Como vimos na aula anterior, as três funções harmônicas são chamadas de Tônica,
Subdominante e Dominante. Elas são representadas, respectivamente pelo primeiro, quarto e
quinto graus da escala.
A combinação dos intervalos que formam esses acordes provocam sensações distintas. De
acordo com a teoria funcional proposta por Arnold Schoenberg, cada uma dessas funções
harmônicas proporcionam uma experiência sonora bem definida e diferentes entre si. É
interessante, portanto, transpormos essa teoria para a percepção musical prática, que é a
maneira como sentimos e ouvimos a música e o que essas funções nos sugerem.
Tônica
“(...) é o centro equidistante (por quintas justas) dos únicos outros graus da
escala referida, em que se baseiam acordes perfeitos maiores (...); somente
ele, entre todos os outros acordes da escala, não contendo nenhuma das
sensíveis, é vizinho, por semitom, de ambas.” (BRISOLLA, 2006)
MÚSICA 62
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Exemplo da função "Tônica" na escala de Dó Maior Acordes: Dm (Ré Menor), G7 (Sol
Maior com Sétima Menor), C (Dó Maior)
Subdominante
Dominante
Essa função representa tensão, atração, aproximação, criando uma forte expectativa para o
acorde seguinte. Esse acorde sugere uma conclusão imediata da tensão causada. É o acorde
que exerce a função de conduzir para a Tônica, como se estivesse mesmo “chamando” esse
acorde de resolução. O acorde de quinto grau é o que desempenha a função de Dominante,
representado pelo algarismo romano “V”. Este acorde contém em sua terça o sétimo grau da
escala. Este intervalo, juntamente com o quarto grau sobre o qual se apoia o acorde de
Subdominante, formam um intervalo de 4ª aumentada ou trítono, que gera toda a tensão do
encadeamento. Por essas propriedades também é denominado de sensível tonal. Além disso,
muitas vezes esse acorde Dominante também se utiliza de sua 7ª menor, aumentando ainda
mais essa tensão. Nesse caso, passar a ser escrito V7.
6Exemplo da função "Dominante" na escala de Dó Maior Acordes: C (Dó Maior), F (Fá Maior),
G7 (Sol Maior com Sétima Menor)
MÚSICA 63
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REVISÃO - Aula 23-LEM3 Histórico da Harmonial Funcional
Teoria Funcional
A premissa básica dessa teoria é de que existem apenas três categorias de acordes
(Tônica, Subdominante e Dominante), sendo todos os acordes de uma composição
considerados reconduções ou subfunções dessas principais. A análise da harmonia por
esse método nos leva a apenas uma tonalidade, e a partir do grau de um acorde
estabelecemos sua estrutura. Essas são as três Funções Harmônicas existentes sendo
desempenhadas pelos diferentes acordes do campo harmônico em questão.
MÚSICA 64
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Acordes
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Para compreender mais facilmente os conceitos aplicados nessa disciplina,
utilizaremos como exemplo básico a tonalidade maior da escala diatônica de Dó (Dó
Maior).
Uma definição básica e elementar para acordes é que eles são, simplesmente, uma
combinação de duas ou mais notas executadas ao mesmo tempo. A partir dos
intervalos que essas notas formam entre si os diferentes tipos de acordes podem ser
construídos. Para alguns teóricos, um acorde só se forma com três ou mais notas. Por
exemplo tríades e tétrades, que são assuntos que veremos com mais detalhes nas
próximas aulas. As notas são acrescentadas a partir da mais grave, e por essa razão
um acorde deve ser lido de baixo para cima.
Existem diversas formas para se formar um acorde. Na tonalidade maior, uma das
maneiras é a partir da sobreposição de intervalos de 3ª maior ou menor utilizando as
notas que compõe essa escala. Para Dó Maior, teremos o primeiro acorde Dó-Mi-Sol
(I); o segundo Ré-Fá-Lá (II), e assim por diante (ver Figura 1). Um acorde será maior
ou menor dependendo do intervalo de terça formado (maior ou menor) em relação à
primeira nota do acorde. Neste exemplo anterior, temos IM e IIm, podendo ser
representado também como I e ii.
MÚSICA 65
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Aula 10_ Indicando o Baixo Cifrado
Para realizar este exercício, devemos relembrar a classificação das tétrades dentro do
Campo Harmônico Maior. Como exemplo, tomemos o Campo Harmônico de Dó Maior
(lembrando que a classificação dos mesmos graus em outras escalas maiores será a
mesma):
MÚSICA 66
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- O grau V do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade maior acrescida
de umasétima menor;
- O grau VII do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade
diminuta acrescida de umasétima menor;
Exercício:
A partir destas informações e considerando a armadura de clave de cada exercício,
nomeie e classifique cada acorde, descubra a posição de cada um (fundamental ou
inversão), a cifragem da harmonia tradicional e o símbolo ou número que deve indicar o
baixo cifrado de cada acorde.
MÚSICA 67
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Acorde: Dó M com 7ª M
Posição: F
Cifra: I
Baixo cifrado: 7
Caso tenha dificuldade para identificar qual é o grau ou classificar um acorde em uma
determinada tonalidade, sugerimos que escreva o campo harmônico desta tonalidade
em uma folha pautada para auxiliar na realização do exercício.
Após realizar os exercícios, confira com a Folha de Respostas.
MÚSICA 68
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EXERCÍCIO: INDICANDO O BAIXO CIFRADO
FOLHA DE RESPOSTAS PARTE 1
Exercício "e" da folha de exercícios: resposta correta Mi bemol Maior com 7ª menor
MÚSICA 69
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Aula 11 - Indicando o baixo cifrado - Parte 2
Por sua vez, os graus V e VII possuem características que não se repetem em outros
acordes:
- O grau V do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade maior acrescida
de uma sétima menor;
- O grau VII do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade
diminuta acrescida de uma sétima menor;
Neste exercício, não será fornecida a tonalidade maior no qual se insere o acorde.
Então, após você classificar a tétrade, deverá identificar se a mesma pode ter mais de
uma classificação dependendo da tonalidade.
Vamos ver um exemplo:
MÚSICA 70
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Este é um acorde de mi menor com 7ª menor (na 1ª Inversão). Conforme vimos acima,
um acorde menor com 7ª menor pode ser o II, o III ou o VI graus de diferentes
tonalidades. Vamos identificar estas tonalidades:
- mi menor com 7ª menor pode ser o II grau de Ré Maior; cifragem II7;
- mi menor com 7ª menor pode ser o III grau de Dó Maior; cifragem III 7;
- mi menor com 7ª menor pode ser também o VI grau de Sol Maior; Cifragem VI 7;
Então, ao colocar a cifra, você deverá indicar também o grau e a tonalidade possíveis
do acorde, caso haja mais de uma possibilidade.
Neste exercício utilize as mesmas abreviaturas da parte 1:
M – Maior;
M – menor;
Dim – Diminuto;
Aum – Aumentado
F – Fundamental;
1ª - 1ª Inversão;
2ª – 2ª Inversão
3ª – 3ª Inversão
Após a realização dos exercícios, confira com a Folha de Respostas.
MÚSICA 71
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MÚSICA 72
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EXERCÍCIO: INDICANDO O BAIXO CIFRADO
FOLHA DE RESPOSTAS PARTE 2
MÚSICA 73
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Aula 12_ Exercícios de Baixo Cifrado
De acordo com o que aprendeu aqui sobre encadeamentos e baixo cifrado, realize os
encadeamentos abaixo. Após realizar os exercícios, confira com a Folha de Respostas.
Exercício 3 – Si menor
MÚSICA 74
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Exercício 4 – Mi maior
Exercício 5 – Ré maior
Exercício 6 – Fá menor
MÚSICA 75
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Exercício 3 – Si menor
MÚSICA 76
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Exercício 4 – Mi maior
Exercício 5 – Ré maior
Exercício 6 – Fá menor
MÚSICA 77
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Aula 13_ Harmonia "Popular" – Cifras
CIFRAS
Embora bastante difundidas e bem conhecidas, vale a pena uma revisão sobre a
formação das cifras e suas variações de grafia.
As cifras (símbolos) tornaram-se uma forma universal de nomear de maneira prática e
rápida os acordes. Para as cifras utiliza-se a nomenclatura de notas da língua anglo-
saxônica, isto é,
C–D–E–F–G–A–B
Acidentes
Os acidentes são utilizados da mesma forma:
D# = Ré sustenido maior
Bb = Si bemol maior
Números
Além das letras, os acordes são definidos também pelo acréscimo de números (à
direita da letra) que correspondem aos intervalos a partir da fundamental.
Exemplos:
C7 = Dó maior com 7ª menor
Cm6 = Dó menor com 6ª maior
MÚSICA 78
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No quadro abaixo você tem os intervalos utilizados na cifragem de acordes (a partir da
nota fundamental Dó). A coluna “símbolo” contém a forma como o número deve ser
escrito na cifra. Há algumas variações de escrita dependendo do método, país ou
partitura. Apresentamos estas variações entre parênteses, mas para nossa disciplina
adotaremos os símbolos que estão fora dos parênteses.
(*) As cifras de acordes com 5ª e 7ª diminutos são grafados com o símbolo “o”. As
cifras de acordes com 5ª diminuta e 7ª menor (meio diminuto) são grafadas com o
símbolo “ø”.
Veja na tabela acima que usamos 9ª ao invés de 2ª, pois normalmente a 2ª é tocada
acima da oitava da fundamental, na formação do acorde.
Observe também que, por padrão, a 7ª menor é representada apenas pelo número 7,
enquanto que a 7ª maior é representada por 7M.
Por padrão, acordes com 7ª e 9ª podem ser grafados apenas com o número 9.
Ex. C9 (Dó maior com 7ª e 9ª).
MÚSICA 79
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Notas alteradas
Para as notas alteradas (notas que não fazem parte do campo harmônico)
acrescentadas, recomenda-se que sejam colocadas entre parênteses para que sejam
destacadas:
C(b9) = Dó maior com 9ª menor
MÚSICA 80
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MÚSICA 81
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Aula 14_ Escrevendo as Cifras
Nesta aula vamos praticar um pouco a escrita das Cifras na harmonia de música popular.
Analise abaixo as cifras escritas para os acordes escritos nas partituras.
MI MAIOR
FÁ MAIOR
Agora experimente realizar os exercícios você. Clique aqui para para imprimir a folha de
exercícios. Depois que fizer compare com a Folha de Respostas. Bons estudos!
MÚSICA 82
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Aula 15 - Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras
MÚSICA 83
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- Quando o trecho iniciar com um ritmo atético ou anacrúsico, observar a nota que está
no primeiro tempo forte do primeiro compasso com ritmo completo e a nota final.
Quando em um ritmo inicial tético, observar a nota inicial e final.
Vamos observar outro exemplo, desta vez com o ritmo inicial tético:
MÚSICA 84
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tempos fortes do que a nota fá# e que as notas da melodia formam a tríade de Lá
Maior (grau I na tonalidade de Lá Maior):
Siga estas dicas para a identificação da tonalidade dos exercícios da próxima aula.
Referência:
PAZ, E. A. Quinhentas Canções Brasileiras. Brasília: Musimed, 2010.
MÚSICA 85
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Aula 16 - Exercício de Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras
A)
Resposta:______________
B)
Resposta:______________
C)
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Resposta:______________
D)
Resposta:______________
E)
Resposta:______________
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Aula 16 - Exercício de Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras -
Folha de Respostas
A)
Resposta: Fá # Maior
Armadura de clave: Fá # Maior ou Ré # menor
Acidente recorrente: não tem
Nota inicial e final: Fá#
B)
MÚSICA 88
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C)
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Resposta: mixolídio em Ré
Armadura de clave: Ré Maior ou Si menor
Acidente recorrente: Dó bequadro (natural)
Nota inicial (primeiro tempo após anacruse) e nota final: Ré
D)
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E)
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Resposta: Mi b Maior
Armadura de clave: Mi b Maior ou Dó menor
Acidente recorrente: não tem
Nota inicial (primeiro tempo após ritmo inicial atético) e nota final: Sol e Mi b
MÚSICA 90
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Aula 17_ Cadências Harmônicas
Introdução
As cadências são combinações de sequências de acordes de acordo com sua
funcionalidade com o objetivo de criar "tensão" ou "repouso" dentro de um trecho ou
frase musical. Vejamos o que nos diz a respeito da cadência harmônica, Almyr Chediak
em Harmonia e Improvisação:
"A cadência harmônica é caracterizada pela combinação funcional dos
acordes, com sentido conclusivo ou suspensivo. Para se caracterizar
uma cadência, necessita-se de pelo menos dois acordes de diferentes
funções. É através da cadência que se define uma tonalidade, já que
dois acordes de diferentes funções encerram quase todas as notas de
uma tonalidade." (CHEDIAK, Almir.Harmonia & Improvisação pág.
109).
Na harmonia tradicional ocidental há seis cadências diferentes, que podemos dividir em:
conclusivas: autêntica perfeita, autêntica imperfeita, plagal, picardia e não-
conclusivas: meia-cadência (ou suspensiva) e deceptiva (ou interrompida).
Aproveitando nossas aulas anteriores sobre cifras os exemplos abaixo serão
apresentados com os símbolos utilizados na música popular e na harmonia tradicional.
CADÊNCIAS CONCLUSIVAS
Cadência autêntica perfeita
É a sequência da função dominante para a tônica, isto é V - I (ou D - T, na harmonia
funcional). Considerada a cadência mais forte por ter justamente a sensação de
repouso e é denominada também cadência final, muito utilizada em finais de frases
completas ou final da música. Esta sequência pode ser precedida pelo II ou IV graus
que têm função de subdominante.
MÚSICA 91
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Cadência autêntica imperfeita
A sequência da cadência imperfeita é a mesma da perfeita, mas com um dos acordes
(ou ambos) não estão em posição fundamental, isto é, estão invertidos. A inversão dos
acordes enfraquece a cadência. Também incluímos como cadência imperfeita a
sequência VII - I.
Cadência Plagal
É a sequencia da função subdominante para a tônica, isto é, IV - I ou II - I. Muito
comum no período medieval, é também conhecida como a cadência do "Amém", pois
foi muito utilizada nos finais dos hinos gregorianos.
Cadência picardia
É uma cadência utilizada em tonalidades menores, com a sequência das funções
dominante para a tônica, onde o acorde final do I grau é maior. Esta cadência é
comumente utilizada para finalizar as obras que estão em modo menor em modo maior.
Assim, a terça da tônica se torna maior no último acorde, sendo denominada terça
de picardia, originando o nome da cadência.
MÚSICA 92
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CADÊNCIAS NÃO-CONCLUSIVAS
Meia Cadência (ou cadência suspensiva)
Quando a frase musical conclui num acorde função dominante, precedido de outras
funções como tônica ou subdominante, tal como I - V, II - V, ou IV - V.
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b) modulante: o V grau é seguido por um acorde que leva a uma nova tonalidade:
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Aula 18 _ Exercícios de Cadências
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Aula 18_ Folha de Respostas
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