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PARA ALÉM DO CORPO DISCIPLINAR: A AULA COMO DISPOSITIVO PARA


EXPERIÊNCIAS DO CORPO EM SUA SENSIBILIDADE VIBRÁTIL.

Aldo AMBRÓSIO (UFES)1, Rodrigo Bonilha SILVA2. Programa de Estudos Pós-Graduados em


Psicologia Clínica: Grupo de Psicanálise e Filosofia da Imanência: Desafios da Clínica na
Contemporaneidade. PUC-SP.

RESUMO: O Estado é o dispositivo rizomático, gestor do sistema educacional,


legaliza-legitima o que passa pelos agenciamentos coletivos do mercado de capital,
percebe claramente que a escola é um dos veículos do processo de subjetivação e
disseminação de cultura de massa. Discutimos neste estudo a idéia desenvolvida por
Suely Rolnik articulada com o pensamento de Toni Negri ao tratar das políticas de
subjetivação contemporâneas produtoras e sustentadoras do Capitalismo Mundial
Integrado na Educação. Rolnik enuncia que algumas “psicopatologias” estão
relacionadas às políticas de alteridade, maneira como a subjetividade se relaciona com o
seu Outro. A mesma autora problematiza e teoriza sobre dois modos de apreensão do
mundo enquanto matéria: a macro, que apreende o mundo como formas, e a micro, que
apreende o mundo como conjunto de diagrama de fluxos e sensações. Conhecer o
mundo, somente, como forma convoca a macropercepções operadas pelos órgãos do
sentido. Um processo educacional que considera apenas essa apreensão do mundo, por
representações, coloca para a subjetividade um caráter identitário rígido e produtor de
neuroses. O sujeito, assimilado ao sistema (Capital), sofre de morte da capacidade de
criação no mundo, restando apenas a opção de produzir um modo de existências
aprisionado às categorias homogenizantes. Essas são aceitas pela população que, muitas
vezes, recebem sem questionamento, após anos submetidos ao exercício de regimes
escolares disciplinares (biopoder) sobre os corpos, os modos de vida propostos pela
economia mundial vigente, culminando em um processo de captura das formas de
percebermos o mundo. Propomos pensar em um processo educacional que libere uma
maneira de conhecer o mundo, também, como diagrama de fluxos, forças que afetam o
corpo convocando as microperpções; sensações que ativam o corpo vibrátil, reabrindo
um canal de fragilidade da percepção para o sensível, fundamental para a possibilidade
da criação artística, e quebrando a relação de esterilidade estabelecida pelos indivíduos
para com o mundo. Sendo o dispositivo aula organizado no sentido de valorizar a
macropersepção simultaneamente ao que desvaloriza a micropersepção, discutimos
como que o corpo vai sendo levado a deixar de experimentar os aspectos sensíveis da
vida e a cada vez mais defender ardorosamente as cartografias vigentes, largamente
produzidas e distribuídas por vias midiáticas para um pronto consumo na sociedade de
massa.

Palavras Chaves: Educação, Corpo Vibrátil, Neurose, Dispositivo, Aula,


Subjetividade.

1
Mestre em Administração e Professor Substituto da UFES – Departamento de Administração, e
doutorando pelo Programa de Estudos Pós Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP, Núcleo de
Subjetividade.
2
Aluno do Programa de Estudos Pós Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP - Núcleo de
Subjetividade, Psicólogo graduado pela UNESP – Faculdade de Ciências e Letras de Assis e Professor de
Educação Básica II da Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo.
2

PARA ALÉM DO CORPO DISCIPLINAR: A AULA COMO DISPOSITIVO


PARA EXPERIÊNCIAS DO CORPO EM SUA SENSIBILIDADE VIBRÁTIL

Toma-se como ponto de partida a problematização de questões presentes em

nossas próprias experimentações como professores que nos sensibilizam para uma

noção primeiramente do poder como relações de forças organizadas num diagrama

disforme (FOUCAULT, 2002) e do corpo como unidade de dois campos de percepção:

uma que experimenta a vida como cartografia das formas e outra que experimenta a

vida como passagem de fluxos vários (ROLNIK, 2006).

Na primeira apreensão do processo de ensinagem como campo das relações do

poder que estão inscritas e ritualizadas no interior das cerimônias que aprisionam o par

professor/aluno no modelo aula, gostaríamos de explicitar o modo de organização desta

dinâmica e apresentar aí as possibilidades de reinvenção desta cerimônia no sentido de

implodir toda a hierarquia e processos de submissão disciplinar (biopoder) que marcam

tal relação. Com isso queremos afirmar que os regimes de olhar, de dizer e de dispor os

corpos que organizam esse dispositivo (DELEUZE, 1990) com o nome aula explicitam

relações de mando que marcam esses corpos no sentido a transformá-los em objetos

úteis e dóceis para uma posterior relação de produção: corpos anestesiados que atuarão

produtivamente num processo de homogeneização subjetiva.

A proposta que problematiza e oferece analisadores para este dilema é: Como

poder-se-ia libertar a aula deste agenciamento de poder e levá-la para uma organização

na qual os corpos experimentassem relações que aumentassem sua potência (no sentido

deleuziano) nos encontros3 proporcionados nesse ritual, em vez de diminuí-la? A aula,

o encontro, poderia então se constituir em acontecimento, como é proposto por Gallo

3
Em ressonância com Espinosa. Conceito delocado aqui para sua aplicação em educação pelo Prof. Dr.
Sílvio Gallo, Sobre a pedagogia do conceito. Mini-Curso oferecido no II Colóquio franco-brasileiro de
filosofia da educação. O Devir-Mestre – Entre Deleuze e a Educação, UERJ, Rio de Janeiro, 18 e 19 de
novembro de 2004.
3

(2002). O mesmo autor acrescenta que o Estado é o dispositivo rizomático, gestor do

sistema educacional, legaliza-legitima o que passa pelos agenciamentos coletivos do

mercado de capital, percebe claramente que a escola é um dos veículos do processo de

subjetivação e disseminação de cultura de massa. A máquina-estado4 não permite que

nada funcione fora de sua esfera.

Na segunda apreensão é necessária a atenção para as duas potencialidades das

percepções corporais descritas por Rolnik (2006): a macro (macropercepções), que

apreende o mundo como cartografia de formas e a micro (micropercepções) que

apreende o mundo como diagrama de fluxos e sensações.

Conectando diretamente as grandes máquinas institucionais5 a serviço do capital,

o dispositivo (Deleuze, 1990) “aula”, é organizado no sentido de valorizar e enquadrar

o corpo na disciplina (Gallo, 2002), atuar sobre a macropersepção, e simultaneamente

anestesiar a micropersepção. O corpo, por sua vez, vai sendo levado a deixar de

experimentar os aspectos sensíveis6 da vida e cada vez mais defender ardorosamente as

cartografias vigentes. Trata-se de políticas de alteridade, maneiras de como a

subjetividade se relaciona com o seu Outro, estratégias de subjetivação contemporâneas,

produtoras e sustentadoras do Capitalismo Mundial Integrado (GUATARRI-ROLNIK,

1984). Com isso, o corpo vai sendo levado a deixar de experimentar os aspectos

sensíveis da vida e a cada vez mais defender ardorosamente as cartografias vigentes,

4
Empregamos a palavra máquina no sentido desenvolvido por GUATTARI e ROLNIK (1999: 27) de
dispositivo de produção: “Trata-se se de sistemas de conexão direta entre as grandes máquinas produtivas,
as grandes máquinas de controle social e as instâncias psíquicas que definem a maneira de perceber o
mundo”.
5
No sentido proposto por Gattari de máquina produtora e conectada a outras máquicas produtoras de
fluxos e mais fluxos de modos de subjetivação.
6
“‘Sensível’ e ‘vibrátil’ referem-se a potências outras do corpo em sua maneira de apreender o mundo:
se a percepção do outro operada pelos cinco sentidos, traz sua existência ‘forma’ à subjetividade –
existência esta que se traduz em representações [visuais, auditivas, etc] –, a sensação por sua vez traz
para a subjetividade a presença viva do outro [que é passível de expressão, mas, não de
representação]”. In: Rolnik, S. Cartografia Sentimental: Transformações Contemporâneas do Desejo. São
Paulo: Estações Liberdade, 1989, p.02.
4

largamente produzidas e distribuídas por vias midiáticas para um pronto consumo e

produção da sociedade de massa.

Conhecer o mundo, somente, como forma convoca as macropercepções operadas

somente pelos cinco órgãos do sentido. Um processo educacional que considera apenas

essa apreensão do mundo, por representações, coloca para a subjetividade um caráter

identitário rígido e produtor de neuroses. O sujeito, assimilado ao sistema (Capital),

sofre de morte da capacidade de criação no mundo, restando apenas a opção de produzir

um modo de existências aprisionado às categorias homogeneizantes. Essas são

prontamente aceitas pela população que recebem sem questionamento, após anos

submetidos ao exercício de regimes escolares disciplinares sobre os corpos, os modos

de vida propostos pela economia mundial vigente, culminando em um processo de

captura das formas de perceberem o mundo. Rolnik (2003) enuncia que algumas

“psicopatologias” estão relacionadas diretamente às estes modos de existir no mundo

em processo de produção de uma empobrecida e estéril subjetividade doentia, com uma

total perda da capacidade vibrátil do corpo.

Um fenômeno de carência se faz para aqueles que estão desprovidos de poesia e

de arte na vida7, a subjetividade sucumbe as constantes e diárias empreitadas

anestésicas produzidas para a sociedade. Faz com que o sujeito nunca consiga ter uma

experiência estética e se refugie ou se aproprie de alguma(s) normopatia(s), e passe a

viver em estado de normose (WEIL, 2003). Uma normalidade disponível, massificada e

cristalizadora das formas possíveis humanas se instala, criando uma paralisia subjetiva,

ou seja, a normalidade patológica, a doença. As formas do certo, do errado e o constante

entulhamento de conteúdos sem sentido estético-ético, simplesmente expostas por

7
ROLNIK, Suely. “Uma terapeuta para tempos desprovidos de poesia”. In Lígia Clark, do objeto ao
acontecimento: Projeto de ativação de 26 anos de experiência corporal. Porto Alegre: Sulinha, 2006.
5

professores em aula, são categorias representantes da normalidade existentes em

territórios estéreis e seguros da captura do sujeito. Levar o aluno a experimentar,

durante o processo de ensinagem as sucessivas possibilidades de apropriação,

construção e agenciamentos de corpus teóricos em diferentes territórios, e em seguida

promover experiências de desterritorialização e retorrialização de novos e de antigos

conceitos, propondo, com isso, passos novos a diante tem como objetivo promover que

esses saberes produzidos em aula não se tornem verdades absolutas transcendentes.

Que, em conseqüência, os alunos possam fazer da relação de saber um devir constante,

aumentando a potência de seus corpos que vão se tornando fortes e vibráteis o suficiente

para caminhar fora de regimes rígidos e identitários.

Entretanto, a autora salienta e descreve sobre o cuidado que se deve ter neste

processo, pois um movimento em espiral pode se dar quando as inevitáveis

desterritorializações são vividas como “carência”, experiências desprovidas de

estética/sentido. Quando as rupturas e transformações são dadas como perdas e os

sujeitos não conseguem desprender-se dos referenciais anteriores, o próprio conteúdo da

aula se torna a verdade necessária. Esta situação provoca uma “vulnerabilidade à

captura pela centralização dos sentidos e valores”. Na sua desesperada busca por um

modelo, o sujeito investe na “própria captura”, vai em busca daquilo que promete a

estabilidade de um território, mas que, no entanto, acaba por ser uma certeza ilusória e

fantasmagórica. A incapacidade de alcançar este modelo gera a “perda de sensibilidade

do corpo vibrátil”, que, por sua vez, leva ao “enfraquecimento da potência de criação” e

à “intimidação do desejo em seu caráter produtivo”. O sujeito insensível e intimidado

para exprimir as forças capazes de construir novos territórios, sofre de uma

“fragilização ainda maior” que o faz viver outras desterritorializações “mais e mais

como carência” (ROLNIK, 2006).


6

Fazer com que o sujeito aposte na sua própria captura, pode ser a estratégia da

sociedade de controle problematizada por Deleuze (1992), onde o autor aponta que

estamos justamente na transição, após dois séculos de preparação e internalizações das

inscrições corporais disciplinatórias em espaços confinados, para espaços abertos

armados de seus dispositivos de modulação. Um exemplo disto é o conceito utilizado

hoje de formação permanente (espaço ao ar livre) em vez da escola (espaço fechado).

Moduladores sociais agem de tal forma que o sujeito vai querer fazer mais um curso,

uma formação. Para continuar num mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

Dão ao indivíduo a ilusão de maior autonomia, mas nunca se tem um fim. É um fluxo

contínuo e infinito que se dá em circuitos abertos.

Para tanto temos empregado em nossas práticas enquanto professores pequenos

dispositivos em aula que levam o aluno a questionar as verdades como sendo algo

transcendental e imutável. O primeiro se trata de uma apresentação do curso dentro de

uma proposta sócio-histórica, onde se é problematizado: Para que o homem inventou

isto? A química (no 2º grau) ou a economia e a administração (no 3º grau), que

serventia nos tem e o que fazemos com isso? O objetivo é simples: deixar claro que

tudo que será estudado são modelos e paradigmas agenciados em territórios criados em

um espaço-tempo para uma prática histórico-social. Isso nos parece óbvio, mas durante

nossas pesquisas temos constatado, durante as aulas - em exercício de uma

micropolítica, que uma parcela significativa dos nossos alunos esperam apenas a

matéria moldada enquanto conteúdo formal pronto à assimilação identificatória. Propor

uma genealogia histórica daquele componente curricular, de um saber8, sempre soa com

estranheza. O segundo, pactuar que nosso percurso possa ser teórico (o conteúdo) possa

8
Utilizamos a palavra saber e pensar em ressonância ao sentido deleuziano de:“Pensar é,
primeiramente, ver e falar, mas com a condição de que o olho não permaneça nas coisas e se eleve até as
‘visibilidades’, e de que a linguagem não fique nas palavras ou frases e se eleve até os enunciados”.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro. Editora 34, 1995, p. 119.
7

se pensar9 e repensado e aberto durante as aulas: Qual o sentido que isto tem dado a

minha carreira acadêmica, ou por fim, o que eu faço com isso para minha vida? Tem-se

como objetivo aqui, fazer com que o aluno seja atuante no seu processo de aprendizado,

e que este não se dê na solidão das certezas, mas sim com o benefício da dúvida

coletiva e com a oportunidade de se estar em diferentes territórios teóricos.

Todavia, em uma sociedade ditadora de certezas onde os pré-conceitos

disseminados são formas da subjetividade dominante, a desestabilização de (todas as)

certezas, a desterritorialização, são vistas como inadequações difíceis ou impossíveis de

lidar. A criação, elemento primordial de uma atividade artística e força propulsora para

uma possível produção de novas formas mais adequadas à transitoriedade, tende a ser

esquecida. Sobra então os moldes enrijecidos. Talvez a rigidez destes moldes procure

estabelecer alguma forma segura em meio a tantas formas em transição. Como

educadores, cremos na importância que é levarmos em conta tanto às acomodações

(formas fixas) quanto o transitório (formas que passam), assumindo os conflitos que

permeiam o contexto em que estamos e procurando trabalhar concomitantemente com o

estável e com o provisório.

Levar os alunos a exercitar esse desprover-se das formas ou categorias vigentes,

assim como fazer com que eles também se tornem passageiros atuantes e participantes

em sala de aula tem por objetivo último criar uma composição aula-professor-aluno no

qual todos estão implicados com aquilo que está por se construir a cada passo. Pretende-

se, com isso, criar dispositivos para pensar o processo educacional de conhecer o

mundo, também, como diagrama de fluxos, forças que afetam o corpo convocando as

microperpções, sensações que ativam o corpo vibrátil (ROLNIK, 2003), reabrindo um

canal de fragilidade da percepção para o sensível, fundamental para a possibilidade da

9
Saber e Pensar: Idem a nota 8.
8

criação artística, e quebrando a relação de esterilidade estabelecida pelos indivíduos

para com o mundo. Enfim, criar dispositivos para que a vida seja liberada de suas

correntes criadas pelo corpo disciplinar e possa no ritual da aula apresentar-se como

elemento problematizador no sentido da produção de conceitos que sejam tão

transitórios quanto as linhas duras (molares) onde o desejo encontra passagem por um

momento antes de escapar por uma linha molecular e forçar a criação de um outro

território.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 3ª edição, 1992.


DELEUZE, Gilles. ¿Que és un dispositivo?. In: Michel Foucault, filósofo. Barcelona:
Gedisa, 1990, pp. 155-161.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 23ª ed. Petrópoles:
Editora Vozes, 1987.
GALLO, Sílvio. Deleuze e a Educação: Belo Horizonte, 2003.
GOMES, Paola Basso M. B. Mídia, Imaginário de Consumo e Educação. Sicelo Brazil.
Educação & Sociedade, vol.22 nº.74 Campinas, 2001. Disponível em:
<www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0101-73302001000100011>.
Acesso em: 17 de março de 2003.
GUATTARI, Félix. Caosmose: Um novo Paradigma Estético. Rio de Janeiro: Editora
34, 1992.
GUATARRI, Felix e ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo. 5. ed.
Petrópoles: Editora Vozes, 1986.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. O Império. Rio de Janeiro: Editora Record, 2001.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: Transformações contemporâneas do desejo.
Porto Alegre: Sulina, 2006.
ROLNIK, Suely. “Fale com ele” ou como tratar o corpo vibrátil em coma. 2003. 10 p.
Conferência proferida in: Corpo, Arte e Clínica, UFRGS, Instituto de Psicologia.
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional – Mestrado, Porto
Alegre, 11/04/03b e in: “A vida nos tempos de Cólera”., ONG Atua (Rede de
Acompanhamento Terapêutico), Itaú Cultural, São Paulo, 17/05/03. No Prelo.
SÁ, Raquel Estela. A oficina como ferramenta educativa: Do corpo disciplinar ao
corpo vibrátil, uma abordagem libertária contemporânea. 2002. 222p. Tese
(Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina,
Santa Catarina.
VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
WEIL, Pierre e LELOUP, Jean Yves: Normose: A Patologia da Normalidade. Verus
Editora, 2003.

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