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Fundamento do Reino

de DEUS

P4
Como somos Justificados?
1. Pela graça charis no grego, que significa um favor imerecido
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isto
não vem de vós; é dom de Deus; não de obras para que
ninguém se glorie”. (Ef2. 8, 9).
Paulo reitera que a justificação é uma
iniciativa divina e não uma realização
humana ou ainda uma recompensa divina
por uma atitude humana.
“...ao que trabalha, o salário não é considerado como
favor, e sim como dívida. Rm 4:4”
“Enquanto a graça é um favor imerecido,
através do qual Deus nos concede o que
não merecemos (a salvação), a
misericórdia, é a manifestação da
bondade e do amor divino que não nos
atribui aquilo que merecemos, ou seja, a
condenação... a morte”.
Citado por Carlos Alberto

Rm 9:16 Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem


corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
A passagem acima não fala de quem será salvo, mas trata a
respeito da fonte pela qual seremos salvos, ou seja, não é
porque “queremos” ou porque “corremos atrás”, mas é porque
Ele está USANDO DE MISERICÓRDIA.
conquanto a graça de Deus seja a fonte da
salvação, o ser humano pode rejeitar essa dádiva
divina (2 Pe 3.9; At 7.51; Is 57.17; Mt 23.37).
“vocês sempre resistem ao Espírito Santo!” (Atos 7: 51)
2 Pe 3.9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns
a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não
querendo que alguns se percam, senão que todos venham a
arrepender-se.
Is 57.17“Por causa da sua cobiça perversa fiquei indignado e o
feri; fiquei irado e escondi o meu rosto. Mas ele continuou
extraviado, seguindo os caminhos que escolheu.”
Mt 23.37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e
apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar
os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das
asas, e tu não quiseste!
O Que se dá a partir de nossa
Justificação em JESUS?
• Já não estamos mais sob o domínio do pecado
(Rm 6. 14,15 Porque o pecado não terá domínio sobre
vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.15
E daí? Havemos de pecar porque não estamos
debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!),
nem da lei (Rm 6. 15; 7. 1,6), mas da graça.
• E por meio dela podemos estar firmes nas
promessas de Deus, mesmo diante das
tribulações (Rm5. 2-4).
Rm 7:1-6 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que
conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a
sua vida? Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao
marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer,
desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será
considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com
outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e
não será adúltera se contrair novas núpcias. Assim, meus
irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio
do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele
que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos
para Deus. Porque, quando vivíamos segundo a carne, as
paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em
nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. Agora,
porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que
estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de
espírito e não na caducidade da letra.
Rm 5:2-4 por intermédio de quem obtivemos igualmente
acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e
gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente
isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz perseverança; e a
perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
Entretanto, a graça anularia a importância das
obras?
Absolutamente não!
Paulo somente a põe como resultado da
salvação (Ef 2. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos
nelas.), e não como um meio para alcançá-la.
2 - Por meio da fé
“Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus
testemunhada pela lei e pelos profetas, justiça
mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre
todos] os que crêem;...” (Rm3. 21, 22).

O que isto de fato significa?


Que somos justificados, através do que Ele
realizou por nós, e não por meio daquilo que
possamos fazer (Gl 2. 16; Rm 3. 28; 4. 4,5).
Como Abraão que creu em Deus e isto lhe foi
imputado por justiça (Gn 15. 6; Rm 4. 3)
Gl 2:16 sabendo, contudo, que o homem
não é justificado por obras da lei, e sim
mediante a fé em Cristo Jesus, também
temos crido em Cristo Jesus, para que
fôssemos justificados pela fé em Cristo e
não por obras da lei, pois, por obras da lei,
ninguém será justificado.

Rm 3:28 Concluímos, pois, que o homem


é justificado pela fé, independentemente
das obras da lei.
Rm 4: 4,5 Ora, ao que trabalha, o salário
não é considerado como favor, e sim como
dívida. Mas, ao que não trabalha, porém
crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é atribuída como justiça.

Gn 15:6 Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi


imputado para justiça.
A justiça decorrente da fé não é fruto de um mero
esforço humano, como alguns podem pensar em seus
corações: “quem subirá ao céu? Isto é para trazer do alto a Cristo; ou quem
descerá ao abismo? Isto é para levantar Cristo dentre os mortos” (Rm10. 6, 7).

Pois, tendo Jesus Cristo já realizado tudo que é


necessário para a nossa salvação, basta tão somente
que se creia com o coração, para justiça e confesse com
os lábios, para a salvação (Rm 10. 10 Porque com o coração se crê
para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.).

A fé, portanto, é o meio pelo qual temos acesso a graça


da justificação e aos seus privilégios decorrentes, que
são: a paz com Deus, a vida regenerada, a libertação
do pecado e da lei.
Os Frutos de
Nossa
Justificação

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