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Com os índios aprendi, também, que quando

se vive em harmonia com a natureza, o perigo


não está na floresta, nos lagos, nos rios, nos animais:
o perigo está dentro do coração de cada indivíduo.
(José Vilela)

Somos bombardeados diariamente por informações oriundas de todas as partes


do planeta. Consumimos essas informações que se renovam continuamente. Parece que
pouca coisa afeta efetivamente o que somos. Um pouco na linha do que apresenta
Lipovetsky (2000, p.10), em que nós, contemporâneos, não buscaríamos restabelecer
uma antiga moral, por mais que a defendêssemos superficialmente, mas que nós já nos
tivéssemos libertado dela. Nós estaríamos vivendo um novo momento em que não
estaríamos amparados nem em morais religiosas nem no dever laico, rigoroso e
categórico. Pela primeira vez, diz o autor, seríamos uma sociedade que desvaloriza o
ideal de abnegação estimulando sistematicamente os desejos imediatos, a paixão pelo
ego, a felicidade própria e materialista, que metamorfoseamos as ações morais em show
recreativo e comunicação de imprensa (LIPOVETSKY, 2000). Seríamos uma sociedade
pós-moralista:

Entendemos por ella una sociedad que repudia la retórica del deber austero,
integral, maniqueo y, paralelamente, corona los derechos individuales a la
autonomia, al deseo, a la felicidad. Sociedad desvalijada en su transfondo de
prédicas maximalistas y que solo otorga crédito a las normas indoloras de la
vida ética (LIPOVETSKY, 2000, p. 13)

A nossa dificuldade é efetivamente nos envolvermos com princípios mínimos,


como não permitir a destruição do outro: na aparência, somos engajados, éticos, mas
desde que não coloquemos em risco nossa felicidade própria e materialista. Nicole
Loraux (1992), em relação à Grécia clássica, propõe uma ética do humano, mais ampla,
em que haveria um princípio de bem comum em relação ao homem grego que, aqui,
quero expandir.
Minha proposta aqui reivindica essa ética do humano, de alguma forma, se
afastando dessa pós-moralidade. Se por um lado ela parece, mesmo a mim utópica, mais
do que nunca a concebo como necessária. Reivindicarei essa ética em relação ao
genocídio secular que nós brasileiros cometemos contra indígenas, genocídio que está
em pleno andamento. Meu lugar de fala é a realidade de Roraima e a existência de uma
obra em específico, praticamente desconhecida, seja em Roraima seja no resto do
Brasil: Xununu tamu, (1998) de José Vilela. Essa obra aborda o contato desastroso entre
brancos e indígenas Macuxi. Busco aqui apresentar essa obra, com uma análise mínima,
pensando o descaso com que nós, brasileiros, lidamos com uma memória genocida em
relação aos indígenas. A leitura dessa obra é efetivamente dorida, pois expõe uma forma
até antiética, pensando com Nicole Loraux, numa ética do humano, com que lidamos
com esse outro maior, questionando até nossa brasilidade, que o indígena se
transformou.
No recente dossiê Ética e Literatura, da revista Estudos de Literatura
Brasileira Contemporânea (UnB), proposto por Rejane Pivetta de Oliveira e Ricardo
Araújo Barberena, esses autores se perguntam no texto introdutório: "em que termos
a literatura é capaz de configurar relações éticas e qual seu poder de intervenção no
cenário de barbárie e falência moral contemporânea?" (2017, p. 12). Nem o dossiê é
capaz de efetivamente responder à tamanha indagação, mas esse movimento é
necessário, da literatura e de seus estudiosos. Este trabalho, a partir de Xununu Tamu,
busca inserir-se nessa discussão, dentro de uma perspectiva genocida com que temos
lidado com a presença do indígena na literatura (GRAÇA, 1998) e mesmo em nosso
dia a dia. Xununu tamu, para mim inclusive, problematiza essa relação entre literatura
e realidade.

Xununu Tamu
Xununu Tamu: uma saga indígena (1998)1 é uma obra de José Vilela. José Vilela
de Moraes nasceu em nove de fevereiro de 1950, natural de Guiratinga, Mato Grosso.
Fixou residência em vários estados, como Roraima, Mato Grosso, Amazonas. Desde
2005, voltou a viver em Roraima, na capital Boa Vista. Em sua página do Facebook, se
autodefine como "um jornalista apaixonado por literatura". Tem vários livros lançados,
o Guru da floresta foi obra de referência para o vestibular da Universidade Federal de
Roraima (UFRR). Os bravos de oixi foi lançado pelas Vozes, em 1994, e traduzida
também para o italiano, publicada pela Edizione del Noce, intitulado Gli heroi di Oixi,
com tradução de Bruno Marcon. Essa obra é a base geradora de Xununu Tamu. À época
o autor assinava como Vilela Montanha.
Xununu Tamu foi escrita quando o autor trabalhava como assessor de imprensa
da causa indígena na região Norte, baseado também no relatório feito pela indigenista
Maria Edna Brito, em 1990. A obra foi censurada à época, como diz o autor, "por forças

1
A maioria das informações são extraídas da própria obra Xununu Tamu: "Palavras do autor", "Prefácio"
e, ao final, "José Vilela (por ele mesmo)".
superiores", o próprio autor relatou em uma fala na UFRR ter sofrido à época um
acidente muito estranho, que pôs sua vida em risco, o que o fez optar por sair do estado
e continuar seu tratamento de saúde na sua cidade natal. A história é baseada em fatos
reais, contudo os nomes próprios tanto dos personagens quanto lugares principais foram
alterados, porém o autor dá deixas para chegarmos à referencialidade exata de quem se
trata a história dos Macuco.
Na página 102, há um ponto crucial para localizar o enredo da narrativa: "Em
nível nacional o jornal Porantim divulgou matéria de grande repercussão na edição do
bimestre de julho e agosto, intitulada: "Polícia invade maloca macuco" [itálico no
original]. O jornal Porantim pertence ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), era a
edição de número 100, de 1987, e tinha como manchete "Polícia invade maloca
macuxi". Ali encontramos as informações necessárias para localizarmos melhor o
enredo: os indígenas são os Macuxi, a maloca é a Santa Cruz, perto do lago Caracaranã,
e o município é Normandia. Essa comunidade teria sido invadida por 60 policiais
militares e do exército, onde foram presos 19 indígenas e levados para a penitenciária de
Boa Vista, capital de Roraima. Os policiais espancaram vários indígenas, inclusive o
tuxaua e uma mulher grávida. Destruíram roupas, redes e bicicletas, para quem visita
uma comunidade, esses em geral são os únicos bens dos indígenas dessas regiões,
principalmente em 1987. O fazendeiro por traz dessas ações também é identificado, o
fazendeiro Newton Tavares, que estabeleceu ali a fazenda Guanabara. Ele invadiu as
terras indígenas, inclusive colocando cerca e guarita, um portão com capataz, para
impedir que os indígenas passassem. Isolando-os. Os indígenas eram impedidos de
pescar, caçar, criar gado, plantar gado e até de receber visitas. Quando um casal de
indígenas tentou plantar sua roça, foi agredido por jagunços. Em apoio à comunidade
Santa Cruz, 180 indígenas macuxi se deslocaram para a área e decidiram derrubar a
cerca que circundava a comunidade. Os jagunços tentaram impedir e foram feitos
reféns. Os indígenas exigiam a saída do fazendeiro da região e a presença do presidente
da FUNAI para ver a situação em que os indígenas se encontravam, contudo o
secretário de segurança púbica do ex-Território de Roraima, Mena Barreto, enviou os
policiais.
Para nos localizarmos minimamente nas informações, essas são as correlações
principais entre o livro Xununu Tamu e a matéria do Jornal, além de outras inferências
possíveis como datas, que possibilitou, por exemplo, saber quem era o governador e
presidente da época:
Nomes reais Referência no Livro Xununu
tamu
Índios Macuxi Índios Macucos
Comunidade Santa Cruz Xununu tamu
Fazenda Guanabara Fazenda Brasil
Território de Roraima Território do Lavrado
Fazendeiro Newton Tavares Nero Hitler
Cidade de Boa vista Cidade de Cruviana
Jornal Folha de Boa Vista Folha de Cruviana
Ponte dos Macuxi Ponte dos Macucos
Cidade de Normandia Cidade de Cascadura
José Sarney Presidente Bigode
Romero Jucá Gigante Gogó
Tuxaua Agostino Paulino Tuxaua Cristino
Dom Aldo Mogiano Dom Francisco de Itália
Conselho dos Bravos Conselho Indigenista de Roraima

No capítulo 28, "Dias Difíceis", Vilela traz uma notícia de como o Jornal Folha
de Boa Vista (Folha de Cruviana), em seu editorial, anuncia o conflito na Comunidade
Santa Cruz:

Verdadeiro ato de vandalismo foi registrado no último final de semana na


Fazenda Brasil, de propriedade do pecuarista Nero Hitler. Índios vindos dos
mais diversos pontos do Território, sob pretexto de um trabalho em mutirão,
sequestraram, seviciaram e mantiveram em cárcere privado três vigilantes
responsáveis pela guarda da fazenda, funcionários da empresa manauara. (p.
103)

Nitidamente o Jornal Folha de Boa Vista possui um lado nessa história, lado esse
que Vilela deixa claro na obra ao colocá-lo em contraponto à notícia do Porantim. A
imprensa de Roraima e a política local têm demonstrado apoio a esse tipo de
posicionamento da Folha de Boa Vista. Basta ler os trabalhos de Maria Goretti Leite de
Lima: O índio na mídia impressa em Roraima (2009); ou de Maria do Socorro Pereira
Leal: Raposa Serra do Sol no discurso político roraimense (2012).
Xununu tamu possui uma estrutura que remete ao evangelho bíblico e obra inicia
com o capítulo intitulado "Gênesis" ou nas palavras do próprio narrador Jeca Lobo: "Eu
sei de histórias que dá para escrever uma bíblia, seu doutor! A bíblia do nosso
sofrimento!" (VILELA, 1998, p. 17)
O capítulo quatro da primeira parte do livro intitulado "Deus não dorme"
estabelece um diálogo interessante com outra obra de uma autora local roraimense,
Nenê Macaggi. A autora iniciou sua vida no serviço público como delegada do Serviço
de Proteção ao Índio (SPI) recomendada por carta pelo então presidente Getúlio Vargas,
na década de 40, e ao chegar em Roraima chegou a atuar no garimpo e adquirir terras,
não raro sendo acusada de garimpeira e fazendeira. Essa perspectiva fica bastante clara
quando analisamos o discurso que alinhava as obras que Macaggi produziu em Roraima
ao discurso progressista getulista, eivados de preconceito contra os indígenas. Em uma
delas o dito popular é recorrentemente colocado na boca dos personagens, na obra Dadá
Gemada, Doçura Amargura- o romance do fazendeiro roraimense (1980) como
apontado por Silva (2016). Não menos curioso é o fato de a obra trazer desde o título a
ótica de que grupo a narrativa irá se desenrolar e na qual o embranquecimento e a
assimilação completa da cultura considerada "branca" são consideradas os caminhos
pelos quais o indígena deve trilhar para alcançar a "civilização" e o "progresso". Outras
obras da autora ventilam a mesma perspectiva e ironicamente, ela é considerada no
estado a "primeira-dama das letras roraimenses" e o prédio em que se situa a biblioteca
municipal da capital de Roraima, antigo Palácio da Cultura, tornou-se em 2006, Palácio
da Cultura Nenê Macaggi.
Já em Xununu Tamu, o referido dito nomeia o início dos conflitos estabelecidos
com a chegada do fazendeiro Nero Hitler às terras em que a comunidade indígena dos
Macucos situava-se, em especial à implantação das primeiras reses e das ameaças feitas
aos indígenas, que com ajuda do Padre Chieta, começavam a erguer a primeira escola
primária do local. A escola embora erguida não o foi sem muitos impedimentos e à
custa de denúncias e afastamentos do delegado e sub-delegado encarregados de
investigar as ameaças de Nero Hitler e só depois de quatro anos do início de sua
construção. A partir de então, começa a via sacra dos Macucos. De ameaças, passando
por violência sexual, a homicídios, Nero Hitler e seus capangas vão tecendo um rosário
de violências contra a comunidade que atinge sua máxima representação com a vala
aberta ao redor da comunidade que acaba isolando a comunidade do acesso à capital.
Em uma desses episódios de violência narrados por José Vilela em Xununu
tamu, há o assassinato do adolescente macuxi Ovelário Tames, à época com 18 anos,
ocorrido no ano de 1988. Ovelário foi abordado por policiais civis ao descer de um
caminhão no município de Normandia, sob pretexto de estar em atitude suspeita, e ao
resistir à prisão ilegal foi espancado brutalmente e encaminhado para a delegacia onde
amanheceu morto. Apenas em 2005, o então presidente da República Luiz Inácio Lula
da Silva assinou o decreto que determinou que o governo cumprisse as recomendações
da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em reconhecer a responsabilidade do
Estado na morte do adolescente. Como parte desse reconhecimento houve também a
inauguração, em 2006, do monumento Ovelário Tames, localizado na praça do Centro
Cívico da capital roraimense, pouco conhecido pela maioria da população e muitas
vezes alvo de vandalismo e depredação.
Muitas das violências contra os indígenas narradas em Xununu tamu ainda
persistem no cenário atual. Contudo duas das faces mais perversas são as reveladas
pelos números trazidos pelos Relatórios de Violência contra os povos indígenas no
Brasil (2014, 2015, 206) elaborados pelo CIMI e presentes na tabela abaixo2: o do
suicídio e a da mortalidade na infância.
Ano Suicídio Mortalidade na infância

2014 8 70
2015 80 106
2016 18 140

Segundo os dados coletados pelo CIMI, tanto os números relativos ao suicídio


quanto a mortalidade na infância são relativos ao leste de Roraima e aos Yanomami e
indicam duas vertentes da violência cometida contra os povos indígenas em Roraima. A
primeira pode ser considerada como indicadora das contradições vivenciadas,
principalmente por adolescentes e adultos jovens, com relação à sua identidade
indígena. Muitos veem sua indianidade questionada pelo fato de terem acesso aos bens
materiais da cultura não-indígena circundante. Como relata Manoel Flores, indígena
taurepang, em entrevista ao projeto Panton Piá (2007) quando do momento em que sua
comunidade solicitava a implantação de casas populares:

As casas Bem-Morar3, o prefeito tentou construir, mas o próprio Órgão


Federal saiu contra esse Bem-Morar. Ele veio fazer reunião aqui por causa
desse Bem-Morar. Aí ele fala assim: ‘tuxaua, é vocês que tão pedindo casa
ou eles tão obrigando vocês?’ Aí respondi pra ele: ‘Olha, doutor, essa casa
popular, essa casa aqui foi pedido das comunidades, fizemos documento,
passamos pro prefeito e agora prefeito já tá fazendo as casas populares pra

2
Tabela de autoria própria elaborada com base nos Relatórios de Violência contra os povos indígenas no
Brasil (2014, 2015, 206).
3
Projeto de construção de casas populares da Prefeitura de Pacaraima.
comunidade. Aí ele diz assim: “não é, não é bem assim, tuxaua, não é bem
assim, não, não pode. Isso tira vocês do índio pro branco. Isso daqui é usado,
isso daqui foi feito pro branco, não é pro índio. O índio, ele tem costume de
morar debaixo de uma palha, de um barraquinho de palha, é muito bonito.
Mas assim, isso daqui é dos brancos.”’

Lilian Brandt, no artigo As dez mentiras mais contadas sobre os indígenas (2014)
também elenca o fator da utilização dos produtos e tecnologias “brancos” gerar
questionamentos sobre a identidade indígena, sob a alegação que estariam perdendo
suas culturas, ou nas palavras da autora “‘índio que usa celular não é mais índio’, e suas
variáveis televisão, computador, calça jeans, tênis, rede de pesca, barco a motor,
caminhonete, trator e etc.” (S/N):
Nossa sociedade não aceita que este sujeito tão diferente de nós possa utilizar
as mesmas tecnologias e bens de consumo que utilizamos. Assim, ao mesmo
tempo que vemos os indígenas como inferiores por não terem desenvolvido
as tecnologias que nos saltam aos olhos, não aceitamos que ele desfrute das
facilidades da vida contemporânea. Como se tudo o que temos hoje fosse
resultado apenas do trabalho de homens brancos e para usufruto exclusivo de
homens brancos. Como se o progresso tecnológico e econômico não tivesse
sido impulsionado também pela tomada de territórios e riquezas que
pertenciam a esses índios. (S/N)

Desta forma, os indígenas acabam sendo comprimidos pela cultura não-indígena


impositiva de maneira dupla, já que ao mesmo tempo que exige sempre maior adesão às
novas tecnologias também exige do índio que continue alimentando a imagem do índio
isolado do convívio com a cultura circundante, falante unicamente de sua língua
indígena originária, morando numa grande taba coletiva em que anda constantemente de
tanga e cocar de penas de aves, bem ao modo construído pela literatura romântica e
longamente difundido pelos meios de comunicação mais populares até bem pouco
tempo atrás como a televisão.
A outra vertente que os dados dos Relatórios indicam é que o Estado continua
não cumprindo seu papel em assegurar o acesso dos indígenas a serviços básicos como
a saúde, grande causador das mortes infantis entre os anos de 2015 e 2016 em Roraima.
Acredito que a literatura, com sua possibilidade de ser lida

Pra conclusão unb ética apresentação


Se levarmos ao limite a demanda da ação para o bem exigida em toda relação ética, a pergunta sobre a
função da literatura não estaria direcionada às qualidades intrínsecas da obra, ou a um conteúdo que lhe
seja essencial, mas, antes, consideraria a própria existência pública da literatura, ou seja, o fato de não se
reduzir a um pequeno círculo privado de obras, autores, leitores e instituições, nem se contentar com os
limites da sua institucionalização, mas expandir seu alcance, nas práticas literárias efetivas que dizem das
formas de expressão e dos modos de vida de uma ampla comunidade de sujeitos. Em sua dimensão ética –
e, portanto, política – a literatura demanda um olhar para fora, além de si, fazendo perceber as divisões e
as posições sociais, em meio às quais ela própria se estabelece.
Referências
GRAÇA, Antônio Paulo. Uma poética do genocídio. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.
LEAL, Maria do Socorro Pereira. Raposa Serra do Sol no discurso político roraimense.
Boa Vista: EDUFRR, 2012.
LIMA, Maria Goretti Leite de. O índio na mídia impressa em Roraima. Boa Vista:
EDUFRR, 2009.
LIPOVETSKY, Gilles. El Crepúsculo del deber: la ética indolor de os nuevos tiempos
democráticos. Trad. Juana Bignozzi. Barcelona: Anagrama, 2000.

LORAUX, Nicole. A tragédia grega e o humano. Trad. Maria Lúcia Machado. In


NOVAES, Adauto (org). Ética. São Paulo: Cia das Letras/Secretaria Municiapl de
Cultura, 1992.
OLIVEIRA, Rejane Pivetta de; BARBERENA Ricardo Araújo. Literatura e ética: notas
para um diálogo que não se acaba. In Estudos de literatura brasileira contemporânea,
n. 51, p. 11-21, maio./ago., 2017. Disponível em http://periodicos.unb.br/index.php/
estudos/article/view/25558/18206. Acesso em 9/5/2017.
PORANTIM. Polícia invade maloca macuxi. Nº 100. Julho/agosto de 1987. Disponível
em https://documentacao.socioambiental.org/noticias/anexo_noticia/24409_20130222_
181 730.pdf Acesso em 8/5/2017.
VILELA, José. Xununu tamu: uma saga indígena. Cuiabá: Edição do autor, 1998.

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