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ARTIFÍCIO

MARCOS MARIANI CASADORE


Copyright © 2016 Marcos Mariani Casadore

Texto fixado conforme as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa


(Decreto Legislativo n. 54, de 1995).

Capa Carlos H. Andreassa do Amaral


Ilustração Danillo Villa
Editor Francisco Mariani Casadore

Catalogação na Publicação (CIP)


C334a Casadore, Marcos Mariani, 1986-
Artifício / Marcos M. Casadore. – São Paulo: Severina Livros, 2016.

98p. (Coleção Canto Oeste)


ISBN: 978-85-93288-00-5

1. Poesia Brasileira I. Título.


CDD B869.1
1ª edição, 2016.

Severina Livros APOIO:


R. Estela, 213, 02
São Paulo – SP / 04011-001
Tel.: (11) 98682-5048
ARTIFÍCIO
MARCOS MARIANI CASADORE
Apresentação

A coleção “Canto Oeste” tem sua origem no oeste do


estado de São Paulo, a partir da iniciativa de alguns amigos
poetas interessados em publicar e divulgar não só seus es-
critos pessoais, mas contribuir, em última instância, para a
difusão da poesia e da literatura como um todo. Seu processo
editorial ocorre de modo coletivo e conta com a participação
dos seus autores e parceiros, em todos os aspectos. Contem-
pla produções bastante diversificadas, múltiplos estilos e es-
téticas, é heterogênea e se abre aos campos de singularidade
e dos possíveis. Alguns de seus autores já participaram de
antologias e revistas literárias e têm trabalhos publicados em
meios impressos e digitais, outros tem na coleção seu pri-
meiro ensejo de vir a público de forma mais estruturada. Os
caminhos agora encontram-se livres, embora não se possa
antever nenhum ponto de chegada – não há pressa, ansieda-
de nem pretensão, somente a jornada: e esta, progressiva e
constante, aberta a quem quiser caminhar junto.

Os autores

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Prefácio
arte(o)fício

Há tanto o que falar sobre este livro, que é difícil optar


por qual ponto de partida escolher para dar o primeiro passo...
Então “começarei pelo começo”, método linear muito usado
em casos como este. Artifício não é o primeiro livro que leio
do autor: há exatamente um ano tive o prazer de saborear Mí-
nima Lista, editado pela UFG (2013) e imediatamente senti que
estava diante de um autor diferente, cuja poesia se destacava
da maioria das que venho lendo diariamente, todos esses vinte
anos, ao selecionar material para nosso portal de literatura
Blocos Online.
Diferente, como? Afinal, dentro da proposta estética
atual de informalidade, de que modo se dá esse destaque, já
que todos parecem escrever igual? Não se enganem: a forma
pode ser semelhante, mas é preciso ir mais além, buscando
conteúdo e técnica, pois em última análise é a literariedade
que identifica o joio e o trigo. Diferente como?, eu explico:
considero um livro de poesia como sendo constituído de uma
peça única, com vários atos, ou diversos esquetes interdepen-
dentes, o que pressupõe um elo de ligação entre eles, mesmo
que sutil; se as partes não tiverem coesão, ficam soltas, per-
dem-se no todo. Poesia para mim tem muito de teatro – co-
meçou como teatro, na Grécia, e continua, para citar apenas
um exemplo, nas “cenas vivas” com a “multiplicidade de eus”
de Fernando Pessoa. Em Mínima Lista encontrei justamente
esta grande peça do theatrum mundi, desenvolvida em “atos”
direcionados a questionar a superficialidade de uma estrutura
político-econômica que prioriza rótulos, dicotomias, conven-

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ções, hipocrisias, verborragias demagogas e estéreis. Porém
não é nada fácil um livro de poesias conseguir expor a colu-
na vertebral que o perpassa. Requer da parte do escritor mui-
ta observação, agudeza, habilidade e um estilo característico
marcante.
Leio agora Artifício e constato com muita alegria que
Marcos Mariani Casadore continua avançando pelo mesmo
caminho – relacionando as partes com o todo: cada poema te-
matiza aspectos do cotidiano, porém, no conjunto, seus versos
pretendem desestruturar verdades absolutas e comportamen-
tos padronizados. A estrada é a mesma, porém o modo com
que o autor a percorre é outro.
Começo a gostar muito do livro a partir do título, pois
a palavra artifício me reporta a artefato/artífice/arte, atributos
inerentes a qualquer tipo de ofício que lide com lapidação de
palavras. Não termina nestas associações, no entanto, o apre-
ço e o carinho que sinto por este vocábulo: ele é muito usado
no Dandismo (eclodido no Brasil na primeira fase do Deca-
dentismo), uma das tendências estéticas que mais admiro na
historiografia literária. Apesar da categorização terminológica
péssima de ambas (a serviço de piadas simplórias e pejorati-
vas), considero-as da maior importância. No dizer de Rafael
Santana, “a filosofia dandy seria um fenômeno que ressurge
toda vez que a História se apresenta como vivência da catás-
trofe, como consciência iniludível da ruína”. E qualquer se-
melhança com os tempos atuais não será mera coincidência...
Para os “autores malditos”, o artificial era o real, em oposição
à “realidade” pseudamente “natural” que se nos impõem – esta
sim, eivada de mentiras, escusas intenções, falsas verdades,

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omissões e manipulações ideológicas. O artifício, o artefato, o
constructo mostrariam, com maior transparência, uma vivên-
cia mais autêntica.
Os detratores chamam zombeteira e ironicamente os
autores do Decadentismo de decadentes. No entanto, ao con-
trário, esses escritores analisavam, questionavam e disseca-
vam a decadência social que viam ao seu redor, sendo que: a
ênfase nos paradoxos, um tom inquietante e um certo estra-
nhamento da vida tida como “normal” são elementos muito
próprios do terreno poético dandista.
E Marcos Casadore transita por este território com
muita facilidade. Daí, de repente, sua poesia pode por vezes
incomodar leitores e críticos, por questionar os valores de
uma sociedade desgovernada, individualista e alienada, cuja
produção, “patrocinada” pela economia globalizada e pela cul-
tura de massa, ignora diálogos, contrassensos e os absurdos
desta gigantesca fábrica multinacional de ilusões, virtualida-
des e espetáculos em que o mundo se transformou.
Divergir, discordar, insurgir-se, visibilizar os estereó-
tipos, a frieza de interesses imediatistas e de práticas consu-
mistas é tarefa de todos os que se preocupam com a robotiza-
ção humana. Assim sendo, mesmo quando o autor “impreca”
contra a poesia, não é com o intuito de menosprezá-la, nem
de hastear a bandeira do derrotismo; ele está historicamen-
te caminhando “a contrapelo” do lema: “vencer sempre, a
qualquer custo”, desconstruindo o discurso distorcido nele
contido:

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toda a poesia
é feita
por derrotados

a poesia
em si
é uma derrota

o poema não passa


de um prêmio
de consolação

Ou, como diria Fernando Pessoa em Álvaro de Cam-


pos (assumida e declaradamente dandista), “Nunca conheci
quem tivesse levado porrada/ Todos os meus conhecidos têm
sido campeões em tudo”. Óbvio que, dentro deste contexto, o
poema é um mero prêmio de consolação, pois seu valor é sim-
bólico e sua meta é a interioridade do ser, resistindo a aceitar
que nosso destino se restrinja apenas às efêmeras conquistas
do “ter/possuir”, nas quais tudo se transfaz em valor de mer-
cado, de oferta e procura, de compra e venda, de estratégia
de market, de jingle, de publicidade, inclusive os prazeres, os
sentimentos, a afetividade.
Artifício é um livro denso, intenso, uno, que não se es-
gota nem se autodestrói (ainda bem!) na última página. Talvez
para alguns se autodestrua rapidamente sim, mas não para os
que creem que a poesia pode iluminar trevas, construir ponte
entre abismos, refletir sobre a condição humana, e criar, com
suas pausas e seu silêncio, uma qualidade de vida melhor ex-
terna, mas internamente também.

10
FRESTA
e na entrelinha
há coisa
a se perder de vista

Fresta: ruptura, interstício, abertura... Descubra as coi-


sas que entram pela fresta desta obra: elas penetram o sólido
muro de concreto, fazendo surgir o entre-lugar, capaz de abrir
espaço para o que foi abafado e emparedado há longo tempo
dentro de nós.
Leila Míccolis*

* Doutorado e Pós-Doutorado em Letras/Teoria Literária (UFRJ), escritora


de livros, televisão, teatro e cinema.

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Esquecer é morrer
(Ecléa Bosi)

esquecer
é morrer

e morrer
acontece

13
a leitura de um poema
sempre silenciosa
embora os versos gritem
as palavras explodam
um soco no peito
te derruba sem
chance de defesa
– mas por fora
há o silêncio
e ninguém percebe
seu arrebatamento
ninguém vê
o que te asfixia
e envenena
e você envelhece
silenciosamente

14

e pra quem
não tem?

15
ao acordar
de sonhos tranquilos
numa manhã intranquila
Gregor decidiu
desistir.

16
poeminha
f inlandês
na neve
todos os carros
são brancos

17
exílio

não sei bem


o que escuto

mas entendo

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meus poemas
falam do chão

nunca voaram
nem voarão
num balão

19
aleph

uma viela escura


some com as sombras

tudo ali é sombra


no deserto
da viela escura e perdida

restam poucos passos


que não dão em lugar algum

e no entanto
quanto há
do mundo

cabe todo um mundo


na escura
viela escura

20
seu joão
não vê mais
as nuvens

aos 97 anos
sentado ao
ar livre
só sente
a sombra das nuvens
brancas
roçando seus braços
descobertos

e as nuvens
passam

21
lados opostos
da mesa:

as teclas
leves
do peso

as pesadas
teclas
do escape

22
faço

faço
das tripas
um coração que sangra

do tempo,
inimigo distante

das pedras,
minhas irmãs

23
gabarito

vida
prova infinda
com perguntas confusas
e eu sempre
a chutar
a alternativa errada

24
c. d. a.
(a Carlos Drummond de Andrade)

a bomba
é
a pedra.

25
o corpo
espera
pra
adoecer

a morte
vem
em forma
de pássaro

26
definição

a palavra é:
torpor

27
há um amor de toda-vida
em Santa Ernestina
para cada um de nós

28
toda lembrança
reconstrói
um evento

toda memória
é ficção

29
resquícios

há um túmulo
sem nome
que representa a todos nós

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sento em silêncio
ao fundo da caverna
usurpada por Platão

pouco ou nada
me interessam
essas sombras

31
algo falhou
de início
e deixou aberto
um pequeno buraco
através do qual
é possível
enxergar o real
sem floreios
nem disfarces
ou meias verdades
às vezes
é puro sangue
o que escorre
do lado de lá
– espia só:
( )

32
estamos e estaremos
sempre perdidos
entre o pathos
e a apatia

33
fevereiro

será esta
aquela mesma chuva
de outros carnavais?

34
manhã de inverno
inertes, ao sol,
eu e as moscas

35
em comum
temos
a anemia
e a inquietude
pra começo
de conversa
no perder
de vista
é a razão
que nos
ensurdece
enquanto
a convicção
pode matar

36
segue a vida
sem trégua
ou descanso
só para que
todos nós
possamos pagar
por cada um
de nossos
equívocos

37
nota
particular
escrever poemas
não mata
minha fome

38
horácio

todo conto de amor


é um conto de morte
todo conto de loucura
é um conto de morte
quem não morreu
está morrendo

39
cabeça
tão vazia
quanto as
próprias panelas
barulhentas

advertência
à aparência
sem conteúdo:
não confunda
estética
com política.

40
a mancha
vermelha
na louça branca

a sociedade
é faca
lâmina afiada
do corte,
sem essência:
semblante
e só.

41
acidentes
de trabalho
Estamos há
000068 dias
sem ler/escrever um poema

42
e a poesia
ultimamente
está tão longe
que mal
a reconhecemos
naquele minúsculo
pontinho
verde
contraposto
a um céu
de azul infinito

43
num repente
são os versos
que me tomam
de assalto
e aqui os escrevo
um a um
com uma arma apontada
para minha cabeça

44
poeminha
astronômico
todo poema sobre o sol
também é sobre as estrelas

45
o passado
enquanto ideia
e seu peso
de chumbo

memória
como âncora
sempre baixada

46
tudo irrompe
vem à tona
num piscar

dos seus olhos

47
é a estase
que antecede
a tempestade
– silêncio
– calmaria
– sossego
– lentidão
tudo
com os
segundos
contados

48
esperança

tem,
mas acabou.

49
convicção

e isso basta.

50
são muitas
as palavras
e versos
corre muita fita
muda muita pauta
o naufrágio
é iminente
e,
pra desespero
dos presentes,
não contamos
com muitos botes
salva-vidas

51
feira
de prof issões
por que não
nos tornamos todos
incendiários?

52
w.w.

há folhas
pautadas
na relva

o vento
levou
o papel
antes mesmo
que eu acabasse
o poema
e me sussurrou:
“deixa que esse
eu termino”

53
transversal
o brilho do sol
que se esgueira
pelos buracos
do muro
e vem repousar
nas minhas costas.

54
a todo tempo
me escapa o verso
a rima, a estrofe,
o poema

fica só aquilo que cai


na rede do papel
mas outros poemas
nunca mais
serão encontrados
e desfrutam da
liberdade
nas ilhas Cayman

55
futebolístico

a triangulação
foi feita,
o drible,
o corte,
a finalização

56
palheiro

vai a fagulha
vem
a catástrofe

57
a razão irra
cional
da e
xistência
que só encon
tra algum
sentido no con
flito
no marg
inal
na resis
tência

58
o poema
escrito
do chão
corpo inerte
deitado
nariz esfolado
no asfalto
não se enxerga
longe
e tudo
ao redor
não passa
de uma
linha rasa
não passa
de concreto
escuro
sem a menor
importância

59
triste
f i m 

a poesia
não serve assim
pra tanta coisa

60
sem alvoroço:
a vida toda
é somente esboço

61
rousseau

bom selvagem, mesmo,


é aquele que
de jeito nenhum
se deixa
domesticar

62
metassentido

de que adiantaria
a uma ostra
um foguete?

63
um imenso
picadeiro
abandonado
lonas rasgadas
desbotadas
pela intempérie
– não vão durar muito tempo
mas isso já
não faz
a menor das diferenças
se já não há
quem assista
aos espetáculos
e nos tablados
das arquibancadas
só encontramos
dois cães
mais famintos
que curiosos

64
há espera
há um muro

e muitas vezes
esse é o resumo
de toda a história
de uma vida

65
as pedras tomam pra si
o calor da tarde
e ao meio-dia
já não existe sombra.
daqui ali
só há distância
e muito tempo
mas deitado na rede
num domingo inerte qualquer
consigo sentir
o cheiro do mar
500 km adiante

66
poética
do abismo
todo poeta
escolheu
(mesmo que
provisoriamente)
os
versos
ao
invés
do
passo

67
toda a poesia
é feita
por derrotados

a poesia
em si
é uma derrota

o poema não passa


de um prêmio
de consolação

68
como um vagão de trem
abandonado
já todo ferrugem
invadido pelo
verde das trepadeiras
e ervas daninhas
esperando para
ser descoberto
por uma expedição arqueológica
no ano de 2936

69
e não estamos todos
condenados
em maior
ou menor grau
a algum tipo
de prisão
perpétua?

70
a febre
que me acomete
agora
não passa de
uma febre
imaginária
e mesmo assim
me impede
de levantar daqui
e faz com que
meus versos
sigam trêmulos
praticamente
indecifráveis
e todos
sem sentido

a febre
que me acomete
agora
me disse que veio
pra ficar

71
sóbrio semblante
maior intimidade
com a escuridão
âncora presa
no tornozelo esquerdo
mais o peso insustentável
de um vazio profundo

luz
em fim de túnel
não está lá
pra todo mundo

72
elementos

versos rasteiros
que lambem a terra
se afogam
em água suja
morrem queimados
a meio caminho
e nunca alcançam
o céu

73
há pouco discurso
ou nenhum que
de fato
dê conta
de algo

há a coisa
há o fenômeno
mas discurso
nenhum

74
demorou,
mas a nuvem
que encobria
toda a cidade
aos poucos
dissolveu
toda a linha
de sombra
e foi somente
de espera
e mais nada
a consistência
daquele instante
solene e
sombrio
silenciosamente
inquietante
que antecedeu
toda a tormenta
de merda

75
poema
é moldura
de um quadro
invisível

76
a poesia:
uma mentira
que promete
encontrar
sentidos
que nem
sequer
existem

77
anticlímax

o sol
afundado
em névoa
a apatia
de uma manhã
de domingo
ensaio de hoje
sem holofotes

78
o outono
nos deixa sua sombra
e vai

o outono nos deixa


sua pesada sombra
e vai

79
fresta

e na entrelinha
há coisa a se
perder de vista

80
5h30

a vida
começa cedo
ainda
no escuro

81
atrás do aterro sanitário –
também é lindo
o nascer do sol

82
a vida sem pressa
dos animais na fazenda
a paciência invejável
de um homem do campo

83
escrever poesia à máquina
botar num envelope
com selo
e remeter direto
pra 1978

84
espera
eterna,
meu
eterno
retorno

85
entrever por essa
rachadura da
concreta realidade
o que cai
feito fruta podre

86
quarto
assalto

fui à lona
abriram
a contagem
e minha vida
durante aqueles
10 segundos
foi muito
muito
tranquila

87
teu último livro
tem pouco menos
da minha idade
a diferença
é que eu envelheço
e ele nunca.

88
a máquina anda parada
à espera de uns versos
a vida anda parada
à espera

89
haja tanto poema
para poemas
sobre poemas
haja tanto poeta
para poemas
sobre poetas

90
poema de lamúria
egocêntrica

todo o inferno
do mundo
concentrado
nas minhas costas

91
toca
o alarme
eu
no meio
de uma plantação
de eucaliptos
que não parece
ter fim
já não
há sol
corro
sem saber
se em direção
à saída
ou
ao perigo

92
Noite profunda. Sono profundo.
Esperança rasa.
(Cacaso)
o começo se deu
pela última
dopamina
música pros meus
ouvidos
todas as almas
a prática
rouba aos poucos
todo o controle
e completa
a estação

estrutura plena,
mas a alma,
ainda pequena.

93
a caneta que escreve
é a mesma que rabisca
a mão que escreve
a mesma que rasga
amassa
joga fora
e vai fazer janta

94
ainda vai
chegar o dia
em que eu
finalmente desista
dessa triste mania
de escrever
poesia

95
mensagem
f inal
este livro se autodestruirá
em 30 segundos

96
Sobre o capista:

Carlos H. Andreassa do Amaral nasceu na cidade de São Paulo e atualmente


mora no interior paulista, na cidade de Americana. Trabalhou em diferentes
setores da produção gráfica como arte-finalista, designer, ilustrador, diagra-
mador. Graduou-se em Psicologia. Descontinuidade em seu percurso que o
aproximou do campo de intersecção entre estética, arte e psicologia, além
de proporcionar o encontro com a produção editorial mediado pela ONG
Circus. Hoje, atua como designer gráfico da revista Circuito, cruzando os
saberes destas distintas experiências.

Sobre o ilustrador:

Danillo Villa nasceu em Echaporã, interior de São Paulo, em 1969. É gradua-


do e mestre em Poéticas Visuais pela Unicamp e doutor pela ECA-USP. Atua
como professor de desenho e pintura do Departamento de Arte Visual da
Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde também é chefe e curador
da Divisão de Artes Plásticas da Casa de Cultura da UEL. Como artista,
possui em seu catálogo diversas exposições individuais e coletivas, além de
premiações.

Este livro foi composto em Linux Libertine e impresso pela Gráfica Garcia em
dezembro de 2016.

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