You are on page 1of 38

Materirus de Construção Civil e Princípios de Ci&tcias e Bnaenbaria de M , .

Geraldo Cechella Isaia (Organizador/Editor) atcrims


© 2010 IBRACON. Todos direitos reservados.

Materiais Betuminosos
Jorge Augusto Pereira Ceratti
Universidade FederaJ do Rio Grande do Sul

42.1 Introdução
42.1.1 Histórico

~ primeira utiliza~ã? conhecida de materiais betuminosos pelo homem foi


realizada pelos Sumenos em torno do ano 3000 a.C. Esses materiais foram
usados como ligantes para colar conchas, pedras preciosas e pérolas em
estátuas. Outros usos bastante antigos foram para preservação (de múmias),
impermeabilização (aberturas em cascos de navios) e cimentação (para manter
unidos tijolos na Babilônia).
A primeira utilização conhecida de materiais betuminosos em construção
rodoviária ocorreu na Babilônia, durante o reinado de Nabucodonosor, em tomo do
ano 625 a.C. Os Incas do Peru, no século XVI, usavam uma composição similar ao
que se conhece hoje por macadame, para pavimentar parte de seu sistema viário.
Nos tempos modernos, a utilização de materiais betuminosos para
pavimentação iniciou com a aplicação em caminhos para pedestres em 1830 e
progrediu para a utilização atual em pavimentos rodoviários a partir de 1850.
No Manual de Asfalto (ASPHALT INSTITUTE, 1989), são listados mais de
cem aplicações desse material, desde a agricultura até a indústria. É um dos mais
antigos e versáteis materiais de construção utilizados pelo homem.
Atualmente, a principal fonte de materiais betuminosos é o refino de
petróleos, mas foram utilizados numa forma natural desde a antigüidade, a
partir de depósitos superficiais , originados pela ascensão de petróleo. à
97p.
superfície pela ação de forças geológicas, formando lagos onde o ma,te_nal
endureceu pela exposição ao meio ambiente. Ex~mplo atu_al. de depos1tos
lagunares são os lagos de asfalto de Trinidad, na Ilha de Tnmd~d.' perto ?ª
costa da \lf ezi.; e la (ASPHALT INSTITUTE , 1989). ~sses d~pos1tos, hoJc.
apresent m '"ºvolume disponível em face da extraç~o. realizada ao longo
dos sécll ~j!:,ura 1 mostra um lago de asfalto de Tnrndad.
Figura J- Lago de asfalto de Trinidad (Foto: Washington Aspbalt Pavement Association).

42.2 Petróleo

42 .2 .1 Características

Os petróleos têm origem em restos de organismos marinhos, matéria vegetal


depositada com lama e fragmentos de rocha no leito dos oceanos. Durante milhões
de anos, a matéria orgânica e a lama acumularam-se em camadas de centenas de
metros de espessura. As camadas superiores, ao comprimirem as camadas
inferiores, deram origem a rochas sedimentares. Acredita-se que a transformação
de organismos e matéria vegetal nos hidrocarbonetos dos petróleos seja o resultado
da ação do calor do interior da crosta terrestre e das pressões aplicadas pelas
camadas superiores dos sedimentos, possivelmente acrescidos da ação de bactérias
e alguma exposição radioativa (SHELL, 2003).
Ainda segundo Shell, 2003, apud BERNUCCI et al., 2007, os petróleos diferem
em suas propriedades físicas e quúnicas, variando de líquidos negros viscosos até
Líquidos coloridos bastante fluidos, com composição química predominantemente
parafínica, naftênica ou aromática. Existem perto de 1500 tipos de petróleo
explorados no mundo, porém somente uma pequena porção é considerada
apropriada para produzir asfalto. Como os petróleos têm composições distintas
dependendo de sua origem, os asfaltos resultantes de cada tipo também terão
composições químicas distintas.

42 .2 .2 Processos de refino

O refino do petróleo é o conjunto de processos que separa os hidrocarbonetos


sem alterar sua constituição original. Existem diferentes processos de refino de
pe?"óleo. <? mais antigo é o da destilação direta, que pode ser realizada em um ou
dois estág10s. Quando os petróleos são de base asfáltica, designados por petróleos
pesados (os que têm muito asfalto, proporcionalme nte . outras frações ou
p~tróleos), como, po~ e~emplo, os venezuelanos BosL·an, dach..tquero, Lag~~las
Tia Juana, e o bras1le1ro Fazenda Alegre, é l1Lccssário apt.: ,ts um estag10 d
!
destilação a vácuo (BERNUCCI et ai., 2007).
No. refino ,., o petról_eo é aquecido a aprox11m1d: 11ncn1 1
e parcialmen~e
vaponzado. E conduzido a uma toITe de dest11:h;ão, or mponentes mais
Jeves são vaporizados e sep~ para posterior l)l'OCeSs amento. O 1eSÍdUO c1ésáe"
processo é levado a uma '!flldade de destilação a vácuo onde destilados mais
pesados são separados: O cunento ~áltico é, então, obtid~, e suas08
características são
controla~as pela quant1dade de des~o pes_acto remanescente. Com a utilização de
outras tecrucas, podem ser extraídos amda adicionalmente óleos pesados .
Dependend? do proces~o.de refino ~ da origem do petróleo, podem ser produzidos
diferentes cirne~tos asf~ticos com diferentes propriedades. Propriedades adicionais
podem ser ob~das rrus~d o-se diferentes petróleos antes da destilação ou
misturando-se crmentos asfálticos após a destilação (HUNTER, 2000).
42.23 Definições

42.2.3 .1 Betume
É a denom inação genenc a para materia is cimentí cios naturai s ou
manufatura_dos, de ~or preta ou escura. Apresenta-se no estado sólido, semi-
sólido ou v1sc~so e e co~pos to princip almente por hidrocarbonetos de alto peso
molecular, soluvel no bissulfe to de carbono . O termo inclui alcatrõe s e piches
produzidos a partir do carvão.

42.2.3.2 Asfalto
É um materia l cimentí cio de cor marrom escuro a preto, termovi scoplás tico,
imperm eável à água, pouco reativo, constitu ído por mistura de hidroca rboneto s
derivados do petróle o de forma natural ou por destilaç ão, cujo princip al
compon ente é o betume , podend o conter ainda outros materia is, como oxigêni o,
nitrogênio e enxofre , em pequen a proporç ão.

42.2.3 .3 Alcatrã o
É um liquido preto e viscoso que contém ,hidroca rboneto s e é obtido a partir da
destilação destrut iva de matéria orgânic a. E produz ido também do carvão como
subprod uto da produç ão de coque. Pode também ser produz ido a partir do
petróleo , madeir a e turfa.

42.3 Produção de materiais betuminosos

423 .1 As/altos

Quase todo o asfalto em uso atualmente é obtido d? proces~amento de ~etról:o


bruto em plantas especiais denominadas re~nanas. ~u1tas. refinarias sao
localizadas próximas a local com transporte por agua, ou sao supnd~s por dutos a
partir de tenninais marítimos (BERNUCCI et al., 2007). No Brasil, o refino de
petróleo é realizado pela Petrobras em suas refinarias.
Quando o asfalto se enquadra em uma determinada c~assificação p~icular. 9ue
e!e
em geral se baseia em propriedades físicas, é denomm~do, ~o Brasil, pela,,s~gla
CAP - cimento asfáltico de petróleo, seguida de outro identificador numenco,
entado no item 42,5.
a do petróleo para produção de asfaltos é feita pela avaliaç-
vácuo dos petróleos disponíveis. Os resíduos são caracteO: de
ente e de acordo com os requisitos das especifica~~.s brasileirasdos
mj)aração dos resultados com as especificações e os <:?tenos intelll.o · A.
bras fornece a indicação se o petróleo é adequado ou nao para produçã~ da
... entos asfálticos de petróleo e, ainda, a seleção das temperaturas apropriad~~
obtenção dos diversos tipos de asfaltos. a
A composição química dos asfaltos pode ser descrita no nível tanto molecu}
quanto intermolecular (microestrutura). No nível molecular, o asfalto é umar
mistura de moléculas orgânicas complexas com peso molecular bastante elevact0ª
Embora essas moléculas apresentem certas características comportamentais 0·
compor tamento do asfalto e,. norm alm ente regi'do pe 1as caracterí '
stica 8
comportamentais no nível intermolecular, ou seja, da microestrutura dos asfaltos
Segu!1do Shell (2003), as moléculas present es . nos asfaltos sã~
predommantemente hidrocarbonetos com pequenas quantidades de moléculas
heterocíclicas de estrutura análoga e grupos funcionais contendo átomos de
enxofre, nitrogênio e oxigênio. Os asfaltos contêm também traços de metais como
o vanádio , níquel, ferro, magnésio e cálcio na forma de sais inorgânicos e óxidos.
Na sua grande maioria, os asfaltos contêm:
• Carbono: 82 - 88%
• Hidrogênio: 8 - 11 %
• Enxofre: O - 6%
• Oxigênio: O -1,5%
• Nitrogênio: O - 1%
O quadro 1 apresenta exempl os de composições químicas de asfaltos por tipo
de petróleo .

Quadro I - Exemplos de composições químicas de asfaltos por tipo de petróleo


(LEITE, 2003 apud BERNUCCI et al., 2007).

Califórnia Árabe Leve


Boscan Campos Campos
Origem México Estados Oriente
Venezuela Brasil Brasil
Unidos Médio
REGAP REDUC
RLAM REPLAN
Refinaria - Bahia
- Minas
São Paulo
Rio de
Gerais Janeiro
Carbono% 83,8 82,9 86,8 86,5 85,4 83,9
Hidrogênio % 9,9 10,4 10,9 11,5 10,9 9,8
Nitroj?;ênio % 0,3 0,8 1,1 0,9 0,9 0,5
Enxofre% 5,2 5,4 1,0 0,9 2.1 4,4
Oxigênio % 0,8 0,3 0,2 0,2 0,7 1,4
Vanádio ppm 180 1380 4 38 2 10 78
Níquel oom 22 109 6 32 66 24

De acordo com a USIRF (2001), a diversidade de m 1:ntlas presentes nos


asfaltos toma impossível a determinação exata <le ~ua ição. Agrupam-se
pôcl.
cons
petróleo,s,~aan
b) Os aromátieóJ.
aromáticos. São Ifqpf,4
saturadas d e carbortó con ti
e) As resinas contêm m
São sólidos ou semi-s6lido,s,,-.rns11:1
adesiva. As proporções de resina, e
solução (Sol) ou como gelatina (ge
l) do
d) Os asfaltenos são aglomerado
formados por associações interm s d e . cõm
naftênicos condensados e de cadeia o le c ula re s, consti:
s curtas d e saturado
pretos ou marrons. A quantida
de de asfaltenoS' t~
ca~cterísticas r~oló~icas dos ~fal~
mais duro e mais viscoso sera o o s: q ua n to m aior o percen
ligante asfáltico, embora se d e
ainda a forma do asfalteno, pois se
rá maior o efeito sobre a r e o l o g i ~
esférica for a partícula. E m geral, o
s asfaltenos constituem de 5 a2S%J
Embora a composição química p .a
ossa ser relacionada c o m a s p m
físicas dadas pelos vários comp
onentes do asfalto, nota-se q u e
composições químicas diferente asffl
s podem apresentar característi
similares, desde que derivados de cas
óleos diferentes. Portanto, é impos
componentes individuais mínim sívelide
os em termos químicos como
comportamento adequado de um a garantia d
leo sfalto do ponto d e vista d e desemp
material de construção (SHELL, 2 enho c o m o
003, apud BERNUCCI e t al., 200
Conforme Bernucci e t al. (20 7).
07), quando acondicionados d e
apropriada (o que acontece de um maneira
a forma geral nos tanques das ref
asfaltos podem s e r mantidos a ele inarias), o s
vadas temperaturas por u m tempo
sem que sejam afetados adversam considerável
ente. Porém, u m aquecimento a te
elevadas (maiores d o q u e 150º mperaturas
C), mesmo por tempos relativa
(menores que um minuto) pode c mente curto
ausar um envelhecimento (oxidaç
frações voláteis) elevado d o as ão e p e r d a d e
falto desde que haja presença
espessura muito fina d e asfalto. P de ar e uma
ortanto, quanto maior a temperatu
de aquecimento e m e n o r a es ra e o t e m p o
pessura d e película asfáltica, m
envelhe c i m e n t o d o asfalto. aior será o
De form a a e v i t a r u m possível
endurecimento e envelhecimento
durante a estocc1ge m , os tanques d o asfalto
devem s e r munidos de sensores d
posici o n a d 1 a região d o s a q u e temperatura,
ecedores e s ~ r e ~ removíveis p a
freqü er · idação e perda d e frações volate1 r a manuten~~o
expost'1 . s p o d e m ocorrer p e l a superfície
o porcional a e s s a área e à tempe
ratura d o tanque. Portanto, o
·càlmente mais altos são preferíveis aos maí~ baixos, ou seja, a reJ
do tanque circular deve ser tecnicamente a mwor possível, conRider~ão
área/volume de estocagem (SH ELL , 2003, apud BERNUcc1 et do
.. ~rec ircu laçã o de material, quando o tempo de estocage m é elevado d ai.,
ser feita considerando esses fatores, ou seja , a entrada no _tanque nã~ r::.ie
onte de ar no sistema e deve ser utíJizada somente de forma mtcrmitcntc. e
Os asfaltos devem ser sempre estocados e manuseados sob a tempcrat
Mtnais baixa possível em relação à fluidez suficiente ao ~so , con sidcrandlira
viscosidade adequada para a operacionalidade das a~ocs necessárias ~ ª
processos de mistura em linha ou transferência para os sistemas de transponº~
(HUNTER, 2000; SHELL, 2003, apud BERNUCCI et ai., 2007). cs
O asfalto ou cimento asfáltico de petróleo (CA P) é a base de praticament
todos os outros tipos de materiais asfálticos existentes no mercado brasilcir e
- d . d o,
que sao enormna os:
• emulsões asfálticas;
• asfaltos diluídos;
• asfaltos oxidados ou soprados de uso indu strial - piches;
• asfaltos modificados por polímero ou por borracha de pne us;
• agentes rejuvenescedores.

42.3.1.1 Em ulsõ es asfálticas


O Man ual Básico de Emulsões Asfálticas (ABEDA , 200 l) define emulsão
asfáltica com o uma mistura heterogênea de dois ou mai s líquidos, que
nor mal men te não se dissolvem um no outro, mas form am uma mistura estável
qua ndo são mantidos em suspensão por agitação ou , mai s freqüen temente , por
peq uen as quantidades de substâncias conhecidas com o emu lsifi cantes.
A emu lsão asfáltica é uma emulsão óleo-água em que a fase "óleo" tem urna
viscosidade elevada. É constituída por pequenos glóbulos de asfalto produzidos
por açã o mec ânic a, sendo necessária a utilização de um produto auxiliar para
man ter a emu lsão estável (HUNTER, 2000; AB EDA , 2001 ; SHE LL, 2003).
O emu lsifi can te é uma sub stân cia que redu z a tens ão superfi cial , o que
permite que os glóbulos de asfalto perm ane çam em suspens ão na água por
algu m tem po, prev enin do a apro xim ação entre as partículas e sua posterior
coa lesc ênc ia (jun ção de part es que se enc ontrava m sep aradas). A proporção
típi ca entr e óleo e águ a é de 60 para 40%. O tem po de permanência da
sep araç ão entr e os glób ulos de asfa lto pod e ser de sem ana s até meses,
dep end end o da form ulaç ão da emu lsão (BERNUCCI et ai., 200 7). Podem ser
cati ônic os, aniô nico s ou não iônicos. Os emu lsif ican tes cati ônic os são os mais
usa dos .
A açã o mec ânic a de obt enção dos gló bul os é feit a em um moinho coloidal
esp ecia lme nte prep arad o par a a "qu ebr a" do asfa lto aqu ecid o em porções
min úsc ulas que dev em ter um tam anh o esp ecif icad o, que é mic rométrico. O
tam anh o ~~s gló bulo s dep ende do moi nho emp reg ado e da viscosidade do
asfa lto ong1nal, nor mal men te var iand o ent re 1 e 20um .
8
: "'~mi - •. podem Pfl: entar carga de partícula negativa ou positiva,
sendo . umh id_a re_ pectivamente como aniônica ou catiônica. São
pn.ltfuz1da: po! di:~rsao_ ~o . glóbulos de asfalto que saem do moinho e caem
t.'rn uma :olu ·~m_de agua_Ja misturada com o agente emulsificante e com outros
aJitinl: e adi ·oe. paniculares para obter efeitos diferenciados tanto em
rt·l.w.fo ao tempo ~e :epa~ção das fases quanto ao uso final que ~ pretende
para ·~lJU('fa emul:ao e:pec1fi:a (BE~NUCCI et ai., 2007) .
.~ toi:-m:.~ ~~. ~:0 da e~~ulsao, con~1ste em. provocar a ruptura ou quebra do
1
eqmlíbnll m. ta, el da nustura oleo-agua, deixando os glóbulos livres para se
reun~rem. re:ulta~do 1
na re~o~stituição do asfalto residual, que, tanto quanto
poss1n:L de,: ,'er ~ual ao ongmal ~ntes da emulsificação. A ruptura pode ocorrer
por e~·aporJçao d~ a~ua. por deseqmlíbrio eletroquímico (provocado por aumento
da acidez ou aka.hmdade) ou pela ação do material em contato com a emulsão o
s· qual atrai parJ:'i o: glóbulo,_ de asfalto por adsorção (ABEDA, 2001). '
'
neus- São pro?~1da ·. no Bra, 11. as emulsões chamadas de ruptura rápida (RR),
' ruptura media tR.\I) e ruptu~a lenta (RL). O tempo de ruptura é determinado
pela natureza e concentraçao do emulsificante. Atualmente. encontram-se
também. no mercado bra ileiro, emulsões que utilizam asfalto modificado por
polímero como ba:e.

42.3.l .2 A falto ~ diluído


O a falto · diluído ' ão produzidos pela adição ao asfalto de um solvente
volátil. obtido do próprio petróleo, que varia conforme o tempo necessário
para a perda do componente adicionado, restando o asfalto residual após a
aplicação. O ol\'ente en'e apenas para baixar a viscosidade e permitir o uso
à temperatura ambiente (IBP. 1999; HUNTER 2000; SHELL. 2003).
No Bra il. ão fabricados dois tipos de asfalto diluído. chamados de cura
média e de cura rápida. O termo "cura" refere-se à perda dos voláteis e
depende da natureza do diluente utilizado. A denominação dos tipos é dada
segundo a Yelocidade de evaporação do solvente:
• Cura rápida (CR). cujo solvente é a gasolina ou a nafta;
• Cura média (C~ I) . cujo solvente é o querosene.

42.3.1.3 Asfalto oxidados ou soprados de uso industrial - piches


Segundo o ~Ianual do Asfalto (ASPHALT INSTITUTE, 1989), os asfaltos
oxidados ou soprados. também conhecidos como piches, são produzidos pela
passaoem de ar atraYés da fração mais pesada restante do processo de refino
do pe~róleo. O proce so é interrompido num d_eterminado pont? e_m que o
resíduo da desri:acão do petróleo encontra-se amda no estado hqu1do. Essa
fração pesa~a e c~!ocada em um recipiente onde é soprado ar através dela.
mantendo-~e elevada a temperatura. O processo é mantido até o _asfa~to
adquirir '4.., propriedades desejadas.- Du:ant~ esse processo,_ocorre vaponzaçao.
desidrogenaçã o. conC:ensação , pohmenzaçao e outras reaçoes. Como resultado
tem-se 11m a i71 nto na temperatura na qual o asfalto amolece. Mesmo com a
42.3.1.4 Asfaltos modificados por polímero ou por borracha de pne
A necessidade de modificação de asfaltos por polímeros é decorr us
determma· das s1't uaçoes
- ·
de uso em pav1mentaçao - v1"ária, onde e' necessáente
. de
asfalto menos sensível à temperatura ambiente, com mais flexibilidade ~o u111
1
trabalhabilidade, maior coesão e maior ductilidade. Vários polímeros ;êrne ~or
utilizados para modificar asfaltos e obter tais melhorias. sido
Segundo Bemucci et ai. (2007), polímeros• (do grego "muitas partes") ~
macromoléculas sintéticas, estruturalmente simples, constituídas de unida~ªº
8
estruturais repetidas em sua longa cadeia, denominadas monômeros ~
8
homopolímeros são constituídos por apenas um monômero, e os copol~e
- d . ,. . ros
sao os que apresentam pe1o menos 01s monomeros em sua estrutura.
O comportamento do polímero sintético depende dos materiais de partid
(monômeros), do tipo de reação empregado para sua obtenção e da técnica d:
preparação.
Quanto ao seu comportamento frente às variações térmicas, os polímeros
são classificados em categorias como termorrígidos , termoplásticos
elastômeros e elastômeros termoplásticos. O Capítulo 12 aborda este assunt~
com maiores detalhes.
Nem todos os polímeros são passíveis de serem adicionados ao asfalto, e
nem todo asfalto, quando modificado por polímeros, apresenta estabilidade à
estocagem. Os asfaltos que melhor se compatibilizam com polímeros são
aqueles que apresentam uma certa aromaticidade. A quantidade de polímero
que deve ser adicionada ao ligante é variável e depende das propriedades finais
desejadas. É necessário também verificar a adequada dispersão do polímero no
CAP, de forma que a matriz polimérica fique fixada na estrutura do asfalto,
ocluída nas suas malhas.
Para que a modificação do asfalto seja viável técnica e economicamente, é
necessário que o polímero seja resistente à degradação nas temperaturas usuais
de utilização do asfalto, misture-se adequadamen te com o asfalto, melhore as
características de fluidez do asfalto a altas temperaturas, sem que o ligante
fique muito viscoso para a misturação e espalhamento , nem tão rígido ou
quebradiço a baixas temperaturas.
O asfalto-polím ero deve manter suas propriedades durante a estocage~,
aplicação e serviço, poder ser processado nos equipamentos convenciona:s,
permanecer estável, física e quimicamente , ao longo de todas as fases e na~
necessitar de temperaturas muito diferenciadas para aplicação (BERNlJCC
et al., 2007). ,,
O grupo de polímeros termoplástico s normalmente usados em ~odifica~~
de CAP consiste de copolímeros em bloco de e f I no-butad1eno .(S '
estireno-butad ieno-estireno (SBS), estireno<sopr e · · no (SIS), estireno·

1 Ver capítulo 12.


etiJeno-butadieno-estireno (SEBS) acrilonitril b d" .
acetato de vinila (EVA). ' a- uta 1eno-esttteno (ABS
o copoJímero SBS é comercializado tanto
como os da Shell tipo linear TRI 101 produz~m forma~ pó como em grânulos
1 0
·mportado ambos com cerca de JQD? 'de . no Brasil, e o estrelado 1Rll 86
t • 70 estireno O
da Petroflex, fabricados no Brasil, são do tipo li· s ~opo eros em lím bloco S
s SB
D JoI . SBR em geral é em forma de látex e E~1ar operflex 2~3~, 2040 e ,:R-
densidade) em grânulos. Os copolímeros e LD~E (polietileno_ de b~a
denominados HM728, CEVA38 e 301 9PE EVA fornecidos pela. ~oliteno sao
. . , com teor de acetato de virula de 28 19
e J9%, respectivamente. O polietileno da Eastm EE é li fi'
· aJ d'fi d an
func10n mente mo 1 1ca a, desenvolvida para od'fi - duma -"'po -2 o1e na
· (L · 1 ~•
aplicado a 9uente e~e,. 999, apud BERNUCCI et ai., 2007). m 1 1caçao o as1i:l.ltO a ser
. O copohm
- ero
CA random1 co SBR ' por se apresen tar b "" d l'
so 1orma e atex, e c1c1 é d f:.c ·1
dispersa
. . o no P. Peso molecul ar . alto acarr:eta au t d · ·d d
men o e VISCOSI a e,
Jim1tando seu empreg? em~%, o que mfluencia as propriedades mecânicas, que
ica são, nesse caso, u~fenores as do ~BS. A Basf produz vários tipos de SBR de
• Os st
mesmo teor de e ireno com prop~1edades distintas oriundos de diferentes pesos
· terlllo molecu}ar~s que resultam em misturas compatíveis com CAP de diferentes
Orda es procedencias (BERNUCCI et al., 2007).
~xistem numerosos polímeros .ª~alme nte disponíveis no mercado, inclusive
mwtos deles com nomes comerciais, tais como Kraton Europrene Coperflex
Cariflex , etc, todos à base de polímero SBS. ' ' '
Uma forma alternativa de se modificar os asfaltos melhorando suas
prop_ried~des , e, ao . 1:1es1_:10 tempo, contribuir com a solução de problemas
amb~entrus, e a .~tiliz~çao de b_orracha de pneus inservíveis como agente
modificador. A ut1lizaçao em serviços de pavimentação de asfaltos modificados
com borracha de pneus tem sido uma das técnicas mais utilizadas em todo o
mundo, porque se empreg a grande volume desse resíduo com melhoria de
desempenho sob vários aspectos.
Conforme Bertollo et al. (2003 , apud BERNUCCI et al., 2007) e Morilha (2004,
apud BERNU CCI et al., 2007), o asfalto modificado por borracha moída de pneus,
dependendo do seu processo de fabricaç ão , pode ser estocável ou não estocável.
No sistema não estocáv el conhecido como continuous blending, o asfalto é
que o produzido com equipa mento misturador na própria obra e, nessa condição, deve
tão rígido ser aplicado imediat amente devido à sua instabilidade. Por isso, apresenta algumas
características diferentes do asfalto borracha estocável. No sistema estocável
a estoca, conhecido como terminal blending, o asfalto é preparado com borracha moída de
onvenc1 pneus finíssima (partícu las passant es na peneira no 40) e devidamente misturado
em um terminal especia l, produzindo um asfalto estável e relativamente
s fases
homogê neo, posteriormente transpo rtado para cada obra. Esse sistema , qu_ando
(BERNfJC compar ado com o sistem a continu ous blendin g, permite uma econom_ia de
tempo e de custos, já que o ligante asfáltic o modifi cado é produ~1do e
rnodifi transpo rtado para várias obras ao mesm~ tempo , _enquanto que n~ s1s!ema
dieno continuous blendin g cada o bra deve possuir um equipa mento de fabnca çao de
S). es
a. Além disso, o controle de qualidade do asfalto-borr
um terminal é mais acurado e confiável. acha
-borracha estocável deve ser processado em altas temperaturas
em alto cisalhamento. Obtém-se, assim, a despolimerização Por
oanização da borracha de pneu, permitindo a reação da borrae a
~canizada e despolimerizada com moléculas do CAP, o que resulta cha
nor viscosidade do produto final. elll
á também o processo de mistura imediatamente antes da usinagem
quipamentos especiais, que são acoplados às usinas de produção de mistu~lll
asfálticas para pavimentação. E só se adiciona a borra~ha moída ao asfa\~0
minutos antes de este ser utilizado para a produção da nustura asfáltica.
O asfalto-borracha obtido pelo processo imediato, .chamado de nã
estocável ou just in time, conduz a um inchamento superficial ~a borracha no~
maltenos do asfalto, o que permite o uso de borracha com maior tamanho de
partícula e o aumento da viscosidade. Não ocorre despolimerização nem
desvulcanização, e a agitação é feita em baixo cisalhamento.

42.3.1.5 Agentes rejuvenescedo res


O asfalto, com o passar do tempo, perde alguns de seus componentes e, com
isso, suas propriedades são comprometidas. A principal conseqüência disso é
seu enrijecimento. cune
Os agentes rejuvenescedores são produtos especialmente preparados que, ao 42.4.l.1 ·os físi
serem misturados ao asfalto envelhecido, repõem a fração maltênica e 0sensai
recuperam parte de sua flexibilidade. São produzidos para serem utilizados -cia,ded
aquecidos ou a frio no caso dos agentes rejuvenecedores emulsionados.
41.4.1.11 Ensai
42 .3 .2 Alcatrões Apenetração
que uma agulh
Os alcatrões são um dos subprodutos da destilação de combustíveis sólidos ~olume padron·
originários principalmente de matéria orgânica, tais como carvão, turfa e 25-C.Em cada
madeira. Destes, a maior produção se dá a partir do carvão nos processos que Amédiadostrê
ong1nam o coque. não exceder au
As temperaturas envolvidas nos processos de destilação dos combustíveis m~orquanto
sólidos são muito altas, da ordem de 700 a 1200ºC, se comparadas àquelas ensaio é a A
utilizadas para produzir o asfalto, que são da ordem de 350ºC. Como equipamento u
conseqüência dessas temperaturas elevadas, acontece um considerável
craqueamento durante o processo de destilação, o que conduz à produção ~e 41.4.J .1 2E
altas concentraçõe s de hidrocarbone tos aromáticos policíclicos, que sao .1 • ns
~ ~1sco~id
cancerígenos. Devido a isso, o uso dos alcatrões tem diminuído drasticamente ~h~nciaa
nos últimos anos (HUNTER, 2000).
tni~
~ll\-, ISCos1ct
\'I~~,·'\, un·IU
!'Ó
\,!ln
\ldad e"
'"'ll\át'tca •\,
e
42A Norma s e especificações de ensaio
42.4.1 Asfaltos

Segundo _Bemu~ci et ai. (2007), todas as propriedades físicas do asfalto


está~ assoc!adas ª. ~ua temp~ratur~. Em temperaturas muito baixas, as
111olecul_as te_m mobihdade muito baixa e a viscosidade fica muito elevada.
Nessa situaçao, 0 asfalto se comporta quase como um sólido. À medida que a
temperatura aumenta, algumas moléculas começam a se mover, podendo
ocorrer um fluxo entre elas. O aumento do movimento faz baixar a viscosidade
e. e~ ~mperatu_ras altas, 0 asfalto se comporta como um líquido, sendo essa
trans1çao revers1vel.
Um dos ~r~t~rios m_ais ~tilizados de classificação dos ligantes é a avaliação da
sua susce~t1~1h~ade te~ca, ~or algum ensaio que meça direta ou indiretamente
sua cons1stenc1a ou v1scos1dade em diferentes temperaturas. A faixa de
temper a~a correspondente à transição entre sólido e liquido é influenciada pela
proporçao dos quatro componentes do asfalto e pela interação entre eles. Como
conseqüência, todos os ensaios realizados para medir as propriedades físicas dos
asfaltos têm temperatura especificada, e alguns também definem o tempo e a
velocidade de carregamento.

42.4.1.1 Ciment os asfálticos


Os ensaios físicos dos cimentos asfálticos podem ser divididos em ensaios de
consistência, de durabilidade, de pureza e de segurança.

42.4.1.1.1 Ensaio de penetração


A penetra ção é definid a como a profundidade, em décimo s de milíme tro,
que uma agulha de massa padroni zada ( 1OOg) penetra numa amostra de
volume padron izado de cimento asfáltic o, por 5 segund os, à tempera tura de
25ºC. Em cada ensaio, três medida s individu ais de penetra ção são realizad as .
A média dos três valores é anotada e aceita se a diferen ça entre as três medida s
não excede r a um limite especif icado em norma. A consist ência do CAP é tanto
maior quanto menor for a penetra ção da agulha. A norma brasilei ra para esse
ensaio é a ABNT NBR 6576 (2007). A Figura 2 mostra exempl os do
equipam ento utilizad o para realizaç ão do ensaio.
conside
produ 42 .4.1.1.2 Ensaios de viscosidade
os. que A viscosi dade é uma medida da consistê ncia do cimento asfáltico, por
rasticamer resistên cia ao escoam ento.
A unidade do coefici ente de viscosi dade mais utilizad a é o Poise (g/[cm.s]).
A viscosi dade também pode ser medida em m 2/s, ou mais comum ente em
2
m.m /s , unidad e referid a como centisto ke (cSt). Trata~se, nesse. cas~, da
viscosid ade cinemá tica ('Y]c) obtida a partir de tubos capilare s. A, viscosid ade
cinemá tica é relacio nada com a viscosi dade absolut a (rJa) atraves da massa
ca:do material (p), como demonstra a equação seguir:

(Equação l)

Início de ensaio

Equipamento manual

Figura 2 - Ensaio de penetração: exemplo de equipamento manual e início de ensaio.

No Brasil, o viscosímetro mais usado para os materiais asfálticos é o de


Saybolt-Furol, mostrado na Figura 3. O aparelho se constutui, basicamente, de
um tubo com formato e dimensões padronizadas , no fundo do qual fica um
orifício de diâmetro 3,15 ± 0,02 mm. O tubo, cheio de material a ensaiar, é
colocado num recipiente com óleo (banho) com o orifício fechado. Quando o
material estabiliza na temperatura exigida (25 a 170ºC dependendo do material
e l 35ºC para os cimentos asfálticos), abre-se o orifício e inicia-se a contagem
do tempo. Desliga-se o cronômetro quando o líquido alcança, no frasco inferior,
a marca de 60 ml. O valor da viscosidade é reportado em Segundos Saybolt-Furol,
abreviado como SSF, a uma dada temperatura de ensaio. A norma brasileira para
esse ensaio é aABNT NBR 14756 (2001 ) (BERNUCCI et al., 2007).
O viscosímetro Brookfield (Figura 4) permite medir as propriedades de
consistência relacionadas ao bombeamento e à estocagem. Permite, ainda, obter
gráfico de temperatura-viscosidade com a mesma amostra em ampla faixa de
determinação , através da medida do comportamen to do fluido a diferentes taxas
de cisalhamento e diferentes tensões de cisalhamento , obtidas por rotação de
cilindros coaxi~is que ficam mergulhados na amostra cm teste (ABNT N~R
15184, 2004). E uma medida da viscosidade dinâmica exprc~sa em centiPoise
(cP). O centiPoise é equivalente ao miliPascal e I OOOcP =- I Pa*s.
Figura 3 - Exemplo de equipamento Sayboit-FuroI de ensaio de viscosidade.

n aio.

Equipamento completo Cilindro e câmara de amostra


Figura 4 - Equipamento Brookfield para medida de viscosidade de asfaltos.

42.4.1.1.3 Ensaio de ponto de amolecimento


O ponto de amolecimento é uma medida empírica que correlaciona a
temperatura na qual o asfalto amolece quando aquecido sob certas condições
particulares e atinge uma determinada condição de escoamento. Uma bola de aço
de dimensões e peso especificados é colocada no centro de uma amostra de
asfalto que está confinada dentro de um anel metálico padronizado. Todo o
conjunto é colocado dentro de um banho de água num béquer. O banho é
aquecido a uma taxa controlada de 5ºC/minuto. Quando o asfalto amolece o
suficiente para não mais suportar o peso da bola, a bola e o asfalto deslocam-se
em direção ao fundo do béquer. A temperatura é marcada no instante em que a
mistura amolecida toca a placa do fundo do conjunto padrão de ensaio (ABNT
NBR 6560, 2008). O ensaio é realizado com duas amostras do mesmo material.
Se a diferença de temperatura entre as duas amostras exceder a 2ºC, o ensaio deve
ser refeito. A Figura 5 ilustra o ensaio e o equipamento utilizado. Esse teste é
também chan1ado de ensaio do anel e bola.
Figura 5 - Equipamento e seqüência do ens aio de Ponto de Amolecimento.

42.4.1.1.4 Ensaio de ductilidade


A coesão do s as fa lto s é av ali ad a in di re tam en te pe la m ed id a em pírica da
ductilidade, que é a capa cid ad e do m ate ria l de se alo ng ar na fo rm a de um
filamento. Nesse en sa io , os co rp os -d e- pr ov a de as fa lto , co lo ca do s em mo ldes
es pe ci ai s, são imersos em ág ua de nt ro de um ba nh o qu e co mp õe 0
equipamento mostrado na Fi gu ra 6. A du cti lid ad e é da da pe lo alo ng am en to em
centímetros ob tid o an tes da ru pt ur a de um a am os tra de cim en to asfáltic o, na
seção diminuída do m ol de co m di âm etr o de 1 cm 2
, em ba nh o de ág ua a 25 ºC ,
submetida pelos do is ex tre m os à ve lo cid ad e de de fo rm aç ão de 5 cm /m inu to. A
no rm a brasileira pa ra es se en sa io é a AB NT N BR 62 93 (2 00 1) .

42.4.1.1.5 Ensaio de solubilidade


N o en sa io de so lu bi lid ad e, um a am os tra do as fa lto é di ss ol vi da po r um
solvente e, então, filtrada atr av és de um ca di nh o pe rfu ra do qu e é mo nta do no
topo de um frasco ligad o ao vá cu o. A qu an tid ad e de m at er ia l re tid o no filtro
re pr es en ta as impu re za s no ci m en to as fá lti co (A BN T N BR 14 85 5, 20 02 ).
O en sa io de solu bi lid ad e no bi ss ul fe to de ca rb on o é ut ili za do pa ra me dir a
qu an tid ad e de betu m e pr es en te na am os tra de as fa lto . O cim en to asf ált ico
re fin ad o co ns ist e ba sic am en te de be tu m e pu ro , qu e, po r de fin içã o, é
in te ira m en te solúve l em bi ss ul fe to de ca rb on o (S 2C) . Pa ra de ter m in ar o gra u
de pu re za do as fa lto (te or de be tu m e) , é re al iz ad o o en sa io de so lub ilida de . A
po rç ão in so lú ve l é co ns tit uí da de im pu re za s (B ER N U CC I et al ., 20 07 ).
Figura 6 - Equipamento para o ensaio de ductilidadc <BERNuca ai ·
ct ., 2007) e amostras para ensa10.
42.4.1.1.6 Ensaios de durabilidade
Os asfalto~ ~ofrem envelh~cimento (endurecimento) durante a produção de
misturas asfálticas pa~a pavimentaçã? devido a seu aquecimento durante o
processo. Oc.orre ~bem um envelhecimento posterior, chamado de longo prazo,
durante a vida utd do asfalto, quando estara submetido a diversos fatores
?s
ambientais . • _ensaios de envelheci~ento acelerado, designados de "efeito do
calor e do ar , sao usados para tentar sunuJar o envelhecimento do ligante durante
a produção de misturas asfáJticas.
O ensaio de efeito
2 do calor e do ar (ECA) (ABNT NBR 14736, 2001) ou Thin
Film Oven Test (TFOT) consiste em submeter amostras do asfalto, colocadas
em película de pequena espessura dentro de um recipiente padronizado, a um
certo tempo de solicitação de temperatura elevada e jatos de ar, por exposição
dentro de uma estufa especial. A Figura 7 mostra uma estufa empregada para a
realização desse ensaio.
A estufa provoca o envelhecimento do ligante asfáltico por oxidação e
evaporação, permitindo avaliar a presença de frações de óleos mais leves e a
oxidação que ocorre durante o aquecimento a 163ºC durante 5 horas. Esse ensaio
procura simular o efeito do envelhecimento do asfalto que ocorre durante a
produção e compactação de uma mistura asfáltica para pavimentação. Mede-se o
efeito do envelhecimento acelerado nas modificações das características de
penetração, ductilidade ou viscosidade do ligante envelhecido em relação ao
ligante original.

Estufa TFOT Placa rotativa, prato e termômetro .


Figura 7
Estuta de película fina plana (TFOT) para medidas d~ efeito do calor e do ar2~~~) em ensruo de
t.. velhecimento de asfalto simulado em laboratóno (BERNUCCI et aJ., .

2
Ensaio de e 11 .i {..lelícula fina plana.
~~:.i,:J:l[Duii Bemucci et ai. (2007) propuseram um novO
:e rniecim en to do as fal to pa ra su bs tit uir o en sa io TF OT ~n sai o
"'ó it se r conh ec ido co mo Ro lli ng Th in Fi lm Ov en Te st- est ufa .d nov o
da ro tac ion al. Ta l en sa io tam bé rn e 6 hne
:tQta (R TF OT ) ou pe líc ula de lga
ve 1h ec ~e nt o po r oxida çã o e ev ap or aç ão , po ~m de fo rm a !Ilais sev e~ ede o
~t ar continuam en te ex po nd o no va po rçã o do hg an te ao efe ito do ar N Por
ensaio, um a fina película de as fal to de 35 g é co nti nu am en te gir ad a de ntr~ d esse
recipiente de vidro a l 63 ºC po r 85 mi nu tos , co m um a inj eç ão de ar a ca da ; ull\
as fal to du r~ te o en sa io, qu e ca us a qu ed aª 4
segund o! . O en du rec im en to do
penetraçao e aumento no po nto de am ole c1 me nto , tem -se co rre lac ion ad o be na
co m o endurecimento, qu e oc or re du ran te a pr od uç ão de um a mi stu ra asf ált ic rn
RTF<?T.está pa dr o~ za do no Br as il pe l~ es pe cif ica çã o AB NT ~ R 15 23 5 (2( X) 9
o
subst1tumdo o ensaio EC A na ca rac ten za çã o de as fal tos . A Fi gu ra 8 mo str a u ),
estufa RT FO T em pr eg ad a no en sa io de en ve lhe cim en to ac ele rad o e rec ipi en tes ~ª
vidro co m amostra s de as fal to an tes e ap ós o en sa io. e

de film e fino rota tivo ou pel ícu la del gad a rot aci onal e am ost ras antes e apó s o ensaio
Fig ura 8 - Est ufa
(Rolling Th in Fil m Ov en Test - RTFOT).

42 .4.1.1.7 Ensaio de ponto de falgor


O ponto de fulg or é um en sa io lig ad o à se gu ran ça de ma nu se io do asfalto
durante o transporte , a estocage m e a pr od uç ão de mi stu ra asfál tic a. De termi na a
menor tempera tu ra so b a qu al os va po res em an ad os du ra nte o aq ue cim en to do
asfalto se inflamam po r co nt ato co m um a ch am a pa dr on iza da . Va lores de po ntos
de fulgor de asfaltos sã o no rm alm en te su pe rio res a 23 0º C. A Fi gu ra 9 mo stra o
equipamento utilizado para ex ec ut ar o en sa io se gu nd o a no rm a AB NT NB R
11341 (2008).

42.4.1.1.8 Ensaio de espuma


O asfalto não deve conter ág ua , po is, ao se r aq ue cid o. po de f 01ma r esp um a e
causar explosões, vi sto qu e há di fic ul da de de o m ate ria l lib er ar as bo lha s de águ a
aquecidas, qu e, ao forçarem a lib er aç ão , po de m lan ça r go tíc ul as de asf alto ª
longas distâncias. A presença de ág ua no as fa lto po de ca us ar acide nte ~ n~s
tanques e no transpo rte . Nã o há um en sa io de ter m in ad o, ma s avaliaça o
qualitativa.
Equipamento para ensaio
.
Figura .
9 - Equipamento para O ensaio de po t d Ensaio
ti em andamento
.
n o e u 1gore ensa10 em andamento.

42.4.1.1 .9 Ensaio de massa específica e densidade relativa


. A,.. massa específica ~o li_?ante asfáltico é determinada por meio de um
p1cnometro para a deterrnmaçao do volume do ligante e é definida como a relação
entre a massa e o volume. O ensaio é realizado de acordo com a norma ABNT
NBR 6296 (2004). A densidade relativa é a razão da massa específica do asfalto
a 20ºC pela massa específica da água a 4ºC.

42 .4.1.1.1O Susceptibilida de térmica


A susceptibilidade térmica indica a sensibilidade da consistência dos
ligantes asfálticos à variação de temperatura. É desejável que o ligante
asfáltico apresente variações pequenas de propriedades mecânicas nas
temperaturas de serviço, para evitar grandes alterações de comportamento
frente às variações de temperatura ambiente.
Segundo Bernucci et al. (2007), diferentes abordagens podem ser usadas
para se determinar a susceptibilidade térmica dos ligantes. Normalmente. tem-
se calculado para essa finalidade o Índice de Susceptibilidade Térmica ou
Índice de Penetração. Esse índice é determinado a partir do ponto de
amolecimento (PA) do asfalto e de sua penetração a 25ºC, incluindo- e a
hipótese de que a penetração do asfalto no seu ponto de amolecimento é de 800
(0,1 mm) . Muitos autores têm reportado que a penetração de um grande
número de asfaltos no seu PA pode diferir consideravelmente de 800.
principalmente nos casos de asfalto com altos valores de PA. Portanto, é
prudente medir-se a penetração em alguma outra temperatura em adição à
medida a 25ºC, em vez de admitir a hipótese mencionada. Os pontos
correspondent es ao logaritmo da penetração pela respectiva temperatura do
ensaio , já que as penetrações são determinadas em duas tempe~a~uras
diferentes, são grafados , fornecendo uma reta como resultado. O coef1c1ente
angular da reta (a ) é dado por:

t"
log(Pn )- Iog(Pr2 )
(Equação 2)
;.\ seguin te rel açã o em pfr ica é uti liz ada pa ra det erm ina r o Índ·
:Suscepti bilida de Té rm ica ou Ind ice de Pe net raç ão IP: lce de

IP 20 - soo(tan a)
- J+sovana) (Equação 3)

42.4.1.2 Emulsões asfálticas

42 .4. 12 .1 Ensaio de carga de partícula


~ ensaio que det erm ina a car ga de par tíc ula é realiz. ad? com aux ílio de u
eqmpam en to de me did a de pH , con for me a no rm a bra sile rra AB NT NB R 65 ~
(2009 ). Co nsi ste em se int rod uzi rem os ele tro do s den tro da em ulsão e verific
se pa ra qu al de les as par tíc ula s são atr aíd as. A car ga da par tíc ula será o opo sto :·
0
sinal do ele tro do pa ra o qu al for am atr aíd os os gló bu los de asfalto da em ulsã o.

42 .4.1 2 .2 Ruptura da emulsão


Qu an do a em uls ão en tra em con tat o co m o ag reg ad o pét reo , inic ia-se 0
proces so de rup tur a da em uls ão , o qu al con sis te na sep ara ção do asf alto e da águ a
o que perm ite o rec ob rim en to do agr ega do po r um a pe líc ula de asfalto . A águ a é
liberada e evap ora -se . A rup tur a da em uls ão con sis te na anu laç ão da cam ada de
envo lvi me nto do s gló bu los de asf alt o dis per sos na ág ua , co m a con seq üen te uni ão
desses gló bu los ( co ag ula ção ou flo cul açã o) . A ve loc ida de de rup tur a é fun ção da
co mp osi ção qu ím ica do ag en te em uls ific an te e da sua do sag em na emu lsão
(B ER NU CC I et ai, 2007).
O en sai o de rup tur a da em uls ão po r mi stu ra co m cim en to é de scr ito na nor ma
brasileira AB NT NB R 62 97 (20 03 ). Ta mb ém é no rm ali zad o o ens aio de rup tura
po r mi stu ra co m fíle r sil íci co (A BN T NB R 63 02 , 20 08 ), qu e é par eci do com o
an ter ior , ma s é uti liz ad o ou tro pro du to pa ra pro vo car a rup tur a.

42 .4.1.2 .3 Ensaio de sedimentação


O en sai o de sed im en taç ão (A BN T NB R 65 70 , 20 10 ) co nsi ste em dei xar em
rep ou so total po r 5 dia s 50 0 ml de em uls ão nu ma pro ve ta e, ap ós ess e per íod o,
ret ira r um a am os tra de ap rox im ad am en te 55 ml do top o da pro ve ta e 55 ml do
pre sen te apó s 0
fun do . Ne ssa s am ost ras ser á me did a a qu an tid ad e de res ídu o
rep ou so de 5 dia s. Co loc am -se os bé qu ere s co nte nd o o ma ter ial co leta do dur ante
du as ho ras no int eri or de um a est ufa à tem pe rat ura de (16 3 ± 3)º C. Ap ós esse
pe río do , rem ov e-s e ca da bé qu er e ag ita -se o res ídu o vig oro sam en te. Re col oca m·
se os bé qu ere s na est ufa du ran te um a ho ra e, en tão rem ov e-s e, dei xan do- se
esf ria r à tem pe rat ura am bie nte . Po r dif ere nç a de pe so de ter mi na -se o res ídu o.
Esse teste deve ser realizado em duas .
resíduos como resultado. Realiza-se O teste 1;'°vetas e considerar a tnédia d.Giá
diferença entre os valores encontrados no to e resíduo em ~as e calcula-se a
sedimentação, que deve ser no máxim P<> e na base. A diferença é o ~alor de
0 5
emulsão. % em peso para todos os tipos de
42.4.12.4 Ensaio de peneiração
Com a função de garantir a qualidade na &ab · - d - · d
• • _ 1; ricaçao a emu
pene1ramento ou peneiraçao (ABNT NBR 14393, 2006) consiste em 1sao, o ensa10 e
determmar a porcentagem em peso de Parti'culas d & lt u·d ·
Nº 20 (O 84 .. e as,a ore as na peneira
de malha . • mm). Utiliza-se 1000 mi de emulsão, que é "peneirada"
e, em segm~a: pesa~~ novamente para detenninar a quantidade que ficou retida
na peneira. E mdeseJ~vel que a emulsão possua grumos, fonnando "pelotas" de
asfalto que ficam retidas na peneira.

42.4.125 Ensaio de desemulsibilidade


Conforme Bemucci et ai. (2007), o ensaio de desemulsibilidade é um método
para determinar se uma quantidade conhecida de emulsão é parcial ou totalmente
rompida pela adição de um reagente adequado, sendo o resultado expresso em
porcentagem do teor do asfalto residual da emulsão. Pela norma brasileira ABNT
NBR 6569 (2008), o reagente utilizado é o Aerosol OT a 0,8%+ (Dioctil
Sulfosuccionato de Sódio).
O ensaio é realizado colocando-se 100 g de emulsão dentro de um béquer, e
adicionando-se 35 g do reagente à temperatura de 25ºC. Agita-se a seguir o
conteúdo por 2 minutos com o amo1io de um bastão, comprimindo eventuais
grumos formados contra as paredes do béquer. Verte-se a mistura sobre uma
peneira com abertura de 1,40 mm (0,725 mm de diâmetro) e lava-se o béquer, o
bastão e a peneira com água destilada. Coloca-se o conjunto numa estufa a 160ºC.
deixando secar até constância de peso. Subtrai-se o peso dos acessórios utilizados
(béquer, bastão e tela) do peso seco do conjunto, obtendo-se o resíduo de
desemulsibili dade (A).
A desemulsibili dade é dada pela expressão:

A
Desemulsibilidade (%) = -x 100 (Equação 4)
B

onde: ( 'd. d t " ·os)·


A = resíduo de desemulsibilidade, em gramas me 1~ e res e_nsai '
B = resíduo por destilação, em gramas (ensaio descnto a seguir).

4 6D · - d esíduo por destilação


2A
.4.1.2. eterm1naçao
., 1 d o " . d tá'l.
um destl1a or me tc0 especificado e aquecida por
amostra e co oca a em . té 260ºC determinando-se, ao final,
5
bico ~e Bunser, sob_ co~dições e rabele~~S~S, ). A amostra consiste de
o res1duo da ctestilaçao (ABNT NB 2005
4, .4./ •.7 l!n.mlo ,/,- rtw(c/110 por ,·,·a1mraçc1o
mmlo tio 1 •sfduo po.r cvuponu,üo ( BNT NBR .14376, 2007) tem por objeti
ll d termhlll\' o e.ln c.1uunt1dndl' de rcsíuuo seco contido em uma emulsão asfál/º
opós uqu dmcnto nk n totnl l'Vupom"·iio uu água. dctcnninada por peso constan1ca
te.
4 .././ ... .8 Vi,\·c·o.,·idacl,•
viscosidmk• dctcrminn n tmhnlhnhilidnuc da emulsão e é influenciada peJ
quunlk!nc.k• dl' nsfolll,l p1\•scnll·. 1x·lo l'lllulsilicantc e pelo tamanho dos glóbulos.~
dctcrnunndu por llll'lo do visl·os1mctt\l Saybolt-Furol através da norma brasileira
ABNT NBR 14..Jl)I (2007).

42.4.l .2.CJ n,·1,·r111i11art10 cio ,,11 ela <'11111/.wio a.~fáltica


O crnmio dl' dl'll'l'mimu;lio do pi I de uma emulsão asfáltica é descrito na nonna
hrnsill!irn ABNT NBR Cl29l) (2005). Consiste cm se usar um aparelho que possui
um SL'llsor (flll' ê ml•rgulhmlo 1111 nmostrn c..ln emulsão e registra o pH, podendo-se,
dcSSl! modo, snhl'I' Sl' u l'llmlstio ê hüsk·n ou ácida, o que está associado ao
cmulsi f'icnnll' l'lllp1\•g11do.

42.4.1.3 Asfaltos diluidos

42.4.l .3.I Vi,\·c·osi</od,·


A viscosidudt.· dm:nuilkn t: utilizada para classificar os asfaltos diluídos. O
ensaio ulilizudo l~ similar 110 êquivnk•ntc para asfaltos, diferindo na temperatura de
ensaio quv pum 11sfoltos diluídos é de 60 C. A norma brasileira utilizada para
11

dolorminur n viscosidndl dnt.~ni1itil'n ~ n ABNT NBR 14756 (2001).


1

42.4.l .3.2 lú1.wio de• 1101110 d<'Jitlgor


O objclivo do l'mmio dl' ponto de l'ulgor é o mesmo descrito para o asfalto,
sendo reulizudo dl· l'ol'lllH SL'ml'lhnnte, com aquecimento indireto da amostra
devido i1 nuturezn voliíl il do diluente presente, conforme a norma brasileira
ABNT NBR 5765 (2001.I ).

42 .4./ .3.J l~i,.wtio <Í<' dc.wilct('<i<>


O ensaio mede u quuntidndl' dos constituintes mais voláteis nos asfaltos diluído ·
As propriedades do n.•síth10 npôs n destilação não possuem necessariamente ~
caractcrfstieas do usf'ulto t1sado na mistura original nem do resíduo obtido d~P?15
de um certo tempo de cura apôs sua aplica\'ão. Conforme o método brasil~iro
ABNT NBR 14856 (2002), o L'llsaio ~ realizado utili1,ando-se um balão de vidro
de 500 mi onde são destilados 200 mi da an 10~1ru a urt1~l taxa de aquecimento
control~da. até 360°C. mediodo-~ os volumes das frações destiladàs effi
detennmadas tempe".'turas. O res1duo da destilação e destilado podem -
ensaiados se nece sário. O

4
2.4.1.4 Asfaltos ?xidado ou oprados de uso industrial-pich es
s~~undo o Instituto d.o Asfalto (1989), a propriedade mais importante e mais
dese1avel dos asfaltos ox,dad?5 º? _soprados é seu elevado ponto de amolecimento,
determinado no mesmo ensam Utilizado para os asfaltos do tipo CAP.

42.4.1.5 Asfalto modificados por polímero ou por borracha de pneus

42.4.15.J Recuperação elástica ou retorno elástico


Para a realização do en aio de recuperação elástica de asfaltos modificados com
polúneros é utilizado o equil:'amento ~il_'O dutilômetro com molde modificado ~m
relação ao utihzado no en ruo de dutihdade em asfaltos do tipo CAP. O ensaio,
descrito na norma brasileira ABNT NBR 14756 (2001), é realizado a 25ºC ou a
4 ºC. A velocidade de e tiramento é de 5 cm/min para distinguir bem materiais
modificados com elastômeros dos demais. Interrompe-se o ensaio após atingir-se
200 mm de estiramento e secciona-se o fio de ligante, em seu ponto médio,
observando-se . ao final de 60 minutos, quanto houve de retomo das partes ao
tamanho original, ou eja. após junção das extremidades seccionadas, mede-se
novamente o comprimento atingido. Este valor é comparado com o especificado.
A Figura 1O apresenta o ensaio e a diferença de comportament o de um asfalto
modificado por polímero e um convencional do tipo CAP.

(a) Equipamento com ensaio em andamento e detalhe do molde.

(e)

- , . trando em (a) o início do alongamento; (b) ductilidade .


Figura Jü Enc;aio de recuperaçao elastica mos d"fi d por polímero (na frente) e (e) o mesmo ensaio
em amostrn d ~ lto em mochficaçao
. - ( fundo) e mo 1 ca o
ª,º ERNUCO et ai.. 2007).
de (b) apos ruprura (B
'tiio de sep ara çã o de fas es ou estabilidade à estocage
~e sepilnlção de fases descrito na norma brasileira A B~
(2004 ) é em pre gad o par a qu antific ar a estabi lidade à esto c Nn ~
Gdiísiste em se colocar o asfalto modificado com polímero em Utnagelll.
metál ico pad ron iza do , na ver tic al, em rep ou so, du ran te 5 dia s, den tro de tubo
estufa a _1~ 3ºC . Ao e ao final des se per íod o, col he- se um a am ost ra etn u~a
pontos distintos : um no top o e ou tro no fun do do tub o. Ne ssa s am ostras d°!s
n:alizados os ensaios de ponto de amolecimento e de recuperação elástic' sao
diferenças entre os resultados das amostras do topo e da base não pode~· As
maior es do qu e os lim ite s má xim os esp eci fic ado s no s Qu adros 7 e 8, par a ser
o asf alt o en sai ad o sej a con sid era do est ocá vel . que

42 .4.1 .5.3 Coesividade Vialit


O ensaio coesividade Vialit mede a característica de coesão proporcionada pel
asfalto-p olí me ro po r me io de um pên du lo qu e sol icita u~ a am ost ra do ma teri al~
ser tes tad o. Co nsi ste em dep osi tar um a fina cam ada do lig ante a ser testad o entr e
dois cubos que po ssu em , em um a de sua s fac es, um a áre a "de nta da" . Faz -se
medição da ene rgi a nec ess ária par a des col ar os do is cub os. Es sa ene rgia ~
de no ~a da coe são Vi alit . A coe são var ia ~o m a t~m per atu ra do ~n saio. A pre sen ç:
do po lím ero , em ger al, aum ent a a coe sao do lig ant e. O ens aio de coe sivi dad e
estim a o gra u de ade são ent re um agr ega do e um ligant e qu and o suj eito s a um
im pa cto rep ent ino . O ens aio est á des crito na no rm a eur op éia EN 135 88 (20 04) .

42 .5 Classificação do s materiais asfálticos e alcatrões

42.5 .1 Asfaltos
Em jul ho de 20 05 , foi ap rov ad a pe la Ag ên cia Na cio na l de Pe tró leo , Gá s e
En erg ia (A NP ) a esp eci fic açã o de CA P vig en te atu alm en te em tod o o Bra sil.
A esp ec ifi ca çã o ba sei a-s e na pe ne tra ção e no s en sai os vis tos ant eriorm ente e
est á ap res en tad a no Qu ad ro 2.

42.5.1.1 Em uls õe s asf ált ica s


O Qu ad ro 3 mo str a as esp ec ifi ca çõ es da s em uls õe s asf ált ica s. As
de sig na çõ es da s cla sse s da s em uls õe s bra sil eir as são fei tas em fun ção (i) do
tem po ne ce ssá rio pa ra qu e oc orr a a rup tur a, div idi da em len ta, mé dia ou
ráp ida , (ii) do teo r de asf alt o co nti do na em uls ão , e (ii i) da ca rga iôn ica . Por
ex em plo , um a em uls ão de sig na da de RR 1 C rep res en ta um a em uls ão de
rup tur a ráp ida RR , ca tiô nic a C, e o nú me ro 1 a fai xa de vis co sid ad e. Ess a
esp ec ifi ca çã o tam bé m se en co ntr a na ABNT NBR 14594 (2000).
O Qu ad ro 4 mo str a a esp ec ifi ca çã o bra sil eir a vig en te de em uls õe s p~ ª
ap lic aç õe s em lam a asf ált ica , qu e é um a mi stu ra de e mu lsã o e ag reg ad o rruu do
fei ta em eq uip am en to esp ec ial e us ad a pa ra rec up era çã o fun cio nal de
pa vim en tos . Va le co me nta r qu e, ap es ar de a esp ec ifi ca çã o co nte r do is tipo s de
Qu ad ro 2 - Especificação brasileira de cimento asf41tico
de petróleo (ANP. 200S)
(* ) relação en tre a pe ne tra çã o ap ós o ef eit o do ca
lo r e do ar em estufn Rf FO T e a penetnlÇlo mlleS do eosa
ao

ca ra ct er ís tic as Um lte s
Un id ad e CA P M ét od os
CA P CA P CA P
30 -4 5 15 0·
50 -7 0 85 -1 00 AB NT AS TM
Penetração (100g, 20 0
5s, 25, ºC) 0,1 m m 30 a 45 soa 10 85 a 150 a NBR
~Ponto de 100 200 D5
ºC 65 76
amolecimento 52 46 43 37 NBR
Viscosidade 65 60 D 36
Saybolt-Furol
a 135°C
s 192 141
a 150°C 110 80 NBR
90 50 E 102
43 36 14950
a 177°C 30 a
40 a 150
150 15 a 60 15 a 60
Viscosid. Brookfield
a 135ºC,
SP 21, 20 rp m mín 37 4 27 4
cP 21 4 15 5
a 150ºC,SP 21, mín NBR D
20 3 112 97 81 15184 44 02
a 177ºC, SP 21 m ín 57 a
76 a 28 5 28 a 28 a
1ndice de 28 5 114 11 4
su sc ep tib ilid ad e (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a (-1.5) a
térmica (+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)
Ponto de Fu lg or
ºC 235 NBR
mínimo 235 235 235
11341 092
So lu bi lid ad e em %
tricloroetileno, m ín m as sa 99,5 99,5 99,5 NBR D
99,5
Du ct ili da de a 14855 20 42
25 ºC , mfn. cm 60 60 NBR
100 10 0 D 113
E fe ito ca lo r e ar a 163 ºC , 85 mín
6293
va ria çã o em m as sa , D
m áx im a % 0,5 0,5 0,5
m as sa 0,5 2872
D uc til id ad e a 25 ºC cm 10 NBR
20 50 50
6293 D113
Au m en to do po nt o
de am ol ec im en to ºC 8 8 8 8 NBR
6560 D 36
Pe ne tra çã o re tid a (*) % 60 55 55 50 NBR
D5
6576
Qúámo 3 - Bspecificaçlo brasileira de emulsões asfálticas catiônicas
(Conselho Nacional de Petróleo - CNP 07, 1988).

Métodos
ABNT
En
scosldade
NB R 100 - 100-
Saybolt-Furol, D8 8 20- 90 20- 200
14491 400 400
s, 50°C
Sedimentação, NBR D2 44 5 5 5
% em eso máx. 5 5
657 0
Peneiração, 0,84
mm,
NBR 0,1
D2 44 0,1 0,1 0,1 0,1
143 93
% em eso máx.
Resistência à
água, % mln. de
cobertura NBR D2 44
630 0
Agregado seco 80 80 60 60 60
agregado úmido 80 80 80 80 80
Mistura com NBR
cimento, 629 7 2
% máx.ou mistura D2 44
NBR 1,2 a
com fíle r sillcio 630 2 2,0
Carga da partícula NBR D 244 positiva positiva pos itiv a positiva positiva
6567
pH , máx. NBR
D2 44 6,5
6299
Destila ão
Solvente destilado,
% em vai.
NBR 0-3 0-3 0-1 2 3-12 nula
D 244
6568
resíduo,
%e m eso mín . 62 67 62 65 60
Desemulsibilidade
%e m eso mín . NBR
02 44 50 50
%e m eso máx. 6569
50 50
Ensaio Sobre o Solvente Destilado
Destilação , 95%
evaporados, ºC, NBR
máx. 9619 360 360

Ensaios So bre o Resíduo


Penetração a 25
ºC, 1OOg , 5s, NBR
0,1mm 6576 D5 50- 250 50- 250 50- 250 50-250 so-2so
Teo r de betume, NBR D
% em peso mín . 14855 97 97 97 97 97
2042
Ductilidade a 25º C, NBR
cm, mín . 6293 D 113 40 40 4 40 40
Caracterl stlca

Ensaios Sobre a Emulsão


Viscosidade
saybolt-Furol, s, NBR
14491 088 100
50ºC, máx. 100 100 100 100
Sedimentação,
5 dias, por NBR 6570 0244 5
diferen a, % máx. 5 5 5 5
Peneiração
0,84 mm, NBR
14393 D244 0,1
% máx. retida 0,1 0,1 0,1 0,1
Mistura com
cimento, % máx. NBR 6297 2 2 2
ou mistura com D244 t---- +---- +---+ ----- t---,
filer silício, % máx. NBR 6302 1,2-2,0 1,2-2,0 1,2-2,0 1,2-2,0 1,2-2,0
NBR 6567 D244

Solvente destilado,
% em vol. sobre o
NBR 6568 D244 o o o o o
total da emulsão
a Resíduo,
% em peso mfn. 58 58 58 58 58
Ensaios Sobre o Resíduo
Penetraçã o a
25 ºC, 100g, 5s, NBR 6576 D5 50-150 50-150 50-150 50-150 50-150
0,1mm
Teor de betume, NBR
3-12 % em eso mín. D2042 97 97 97
14855 97 97
Ductilidad e a 25ºC,
NBR 6293 D 113
65 cm, mín. 40 40 40 40 40

50

360

50-250

97
Quadro 5 - Especif icação brasilei rade asfalto diluído, tipo cura rápida (DNC 43, 1997).

Métod os Tipos de CR- -


Caracterfstlcaa

--
ABNT ASTM CR-70 CR~

Viscosidade Cinemática, cSt, 60ºC


No Asfalto Dlluldo
NBR 14756
D2170 D
88
70-140 -
250-SoO
--
Viscosidade Saybolt-Furol, s
50°C
60°C
NBR 14950 60-120
-
- -
125-25 0
Ponto de Fulgor (V.A. Tag), mln. NBR 5765 D92 - 27 -
Destilação até 360 ºC, -
% volume total destilado mln.
190°C 10 -
225°C NBR 14856 D402 50 35
260 °C 70 60
316 °C 85 80
Resldu o, 360 °C, % volume mín. 55 65
Água, % volume , máx. NBR 14856 D95 0,2 0,2
No Resídu o da Destila ção
Viscosidade, 60 °C NBR 5847 D 2170 600-2400 600-2400
Betum e, % massa , mín. NBR 14855 D 2042 99,0 99,0
Ductifid ade, 25 °C, cm, mín. NBR 6293 D11 3 100 100

Quadro 6 - Especificação brasileira de asfalto diluído, tipo cura média (DNC 43, 1997).

Métodos Tipos de CM
Características
ABNT ASTM CM-30 CM-70
No Asfalto Diluído
Viscosidade Cinemática, cSt, 60°C NBR14756 D 2170 D 88 30-60 70-140
Viscosidade Saybolt-Furol, s
25°C NBR 14950 75-150 -
50°C - 60-120
Ponto de Fulgor, (V.A. Tag), °C mín. NBR 5765 D 92 38 38
1 Destilação até 360 °C,
% volume total destilado mín.
1 20
' 225°C D402 25
NBR 14856
260°C 40-70 20-60

316°C 75-93 65-90

Resídu o, 360 °C, % volume mín. 50 55

Agua, % volume, máx. NBR 14856 D 95 0,2 0,2

No Resíd uo da Destil ação


Viscos idade, 60 °C NBR 5847 D 2170 300-1200 300-1200
NBR 166 D 2042 99,0 99,0
Betum e, % massa , mín.
NBR 6293 0111 100 100
Ductili dade, 25 °C, cm, mín.
-------
42.5.1.4 As~altos m od ifi ca do s po r polímero ou po r bo rra ch a de pn eu s
Devido à dificuldade de se constatar quimicamente a incorporação do polímero
ao as fa lto , em ge ra l as es pe ci fic aç õe s ba se ia m -s e na s al te ra çõ es da
s
características físicas e mecânicas do asfalto modificado, utilizando-se
os
métodos convencionais de caracterização de asfaltos, alguns co m pequen
as
alterações para ressaltar a presença do polímero e tam bé m alguns outros en sa
io s
físicos específicos complementares.
O DN ER (atual DN IT ) propôs um a especificação pa ra asfalto modificado co m
SBS, qu e es tá mostrada no Qu ad ro 7 (D NE R, 1999).

Quadro 7 - Especificação técnica par a asfalto modificado com polímero (D NE


R - EM 396 , 1999).

0,2
Característica Ex ig ên cia
Mí ni ma Mã xim a
Penetração, 1OOg, 5s, O, 1 mm
0-2400
Ponto de fulqor, ºC
45 -
99 ,0 23 5 -
Ductilidade, 25 ºC, 5 cm/min, cm
10 0 Densidade relativa 25°C / 4°C
100 -
1,00 1,0 5
Ponto de amolecimento, ºC 60 85
Ponto de ruptura Fraas, ºC
DN C 43 , 1997). - -1 3
Recuoeracão elástica, 20 cm, 25°C, %
Viscosidade cinemática, 135°C, cSt
85 -
850
Viscosidade cinemática, 115°C, cSt 350
Estabilidade ao armazenamento, 500 mi
em estufa a 16 3 ·e, 5 dias:
• diferença de ponto de amolecimento, ºC - 4
30-60 • diferença de recup. elástica, 20 cm, 25°C , % - 3
Efeito do ca lor e do ar (ECA)
5-150 • variação de ma ss a, % - 1,0
60-120 • porcentagem da penetração original 50 -
38 • variação do ponto de amolecimento, ºC - 4
38 • recuperação elástica, % 80 -

O IB P (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), através sua Comiss~o de


Asfalto, também propôs um a especifi~aç~o de ~sfalto mod1~cado po r pohm
?e
er~
que está em fase c'e aprovação pela Agencia Nacional de Petroleo. A proposta es
ta
mostrad a no Qua ro 8 .
Quadro 8 - Especificação de asfalto-polímero (SBS) proposta pela Comissão de Asfalto do IBP (2005).

Tipo A B e D
Grau (faixa penetração/P onto de Amolecimento mín.) 45-70/55 45-70/60 45-70/65 45-7ono
Ensaios na amostra virgem
Método ABNT Limite da especificação
Penetração 25º C , 5 s, 100 g, dmm NBR 6576 45-70 45-70 45-70 45-70
Ponto de Amolecimento mín., ºC NBR 6560 55 60 65 70
Viscos. Brookfield a 135ºC, spindle 21 , 20 rom, máx, cP NBR 15184 1500 3000 3000 3000
Viscos. Brookfield a 155ºC, spindle 21, 50 rpm, máx., cP NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 175ºC, spindle 21 , 100 rpm, máx., cP NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Solubilidade em TCE, % NBR 14855 anotar anotar anotar anotar
NBR 15166 5 5 5 5
Estabilidade à Estocagem, máx.,
NBR-15086 anotar anotar anotar anotar
Retorno Elástico a 4 ºC, 1 O cm, %
NBR-15086 65 75 80 90
iRetorno Elástico a 25ºC, 20 cm, mín. , %
1 Ensaios no resíduo do RTFOT
ASTM D 28721 1 1 1 1
V ariação de massa, máx., % 6 7 7 7
Aumento do PA, º C , máx. 3 5 5 5
Red ução do PA, º C , máx. 60 60 60 60
Percentagem de Penetração original, mín. 80 70 70 70
- -- - -
Percentagem do RecuReracão Elástica Original, mín

n> ·ji 9
....:8 :':i
-
;1-...>
.,-:
-i:'.''
3
.!''.
~. ~ i<é'

~ ~ ~ · e : - · .... ~
,..., -
t,-:;
~<==>a~~---
8.-'2 -
L:::>
o...,.....,~
~
a,·-&
r?
,=
;:;-

~
;:z...
;:::;-
e:::~
6 o a=a~·a
= ~
o-
Jj o'8~ !L ~;:J-o-'"'::= :.:::s
n,
,--,, ---e:""'-"'"~
Em 2005! o Dep ~en ~ de Estradas de Rodagem do Estado do P ~
(DER/PR) editou a espec1ficaçao de serviço DER/PR ES - p 28 (2005) destinada
a regulamentar o emprego de asfalto modificado com borracha em obras de
pavimentaçã~ v_iária. AI_ém das características constantes da especificação quanto
ao ligante asfálllc? mod1fic~d~ por borracha, apresentadas no Quadro 9, devem ser
atendidas as segumtes cond1çoes:
a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporado ao asfalto;
b) o tempo máximo e as condições de armazemanento e estocagem do asfalto
modificado com borracha, para diferentes situações, devem ser definidos pelo
fabricante~
e) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante por
meio de certificado com as características do produto.

Quadro 9 - Caracte rísticas exigidas do asfalto modificado por borracha (DER/PR ES - 28, 2005).

Cime nto asfált ico modi ficad o com adição de borracha de pneumáticos
Ensa io Característica Exigê ncia
Mínim a Máxima
DNER- ME 003/9 4 Penetração, 1OOo, 5s, 25ºC, O, 1mm 25 75
DNER - ME 148/9 4 Ponto de fulgor, ºC 235 -
DNER -ME 193/9 6 Densidade relativa, 25°C 1,00 1,05
ABNT NBR 6560/ 08 Ponto de Amolecimento, ºC 55 -
NLT 329/91 Recuperação elástica por torção 50
Efeito do calor e do ar
ABNT NBR 14736/01 Variação em massa ,% - 1,0
Porcentaçiem da penetração oriçiinal 50
ASTM 2196/ 99 Visco sidad e Brookfield a 175°C , cP 800 2500

42.5.1.5 Agen tes rejuv enesc edore s . . .


O Quadro IO most ra a especificação brasileira dos agentes reJuvenescedores,
na condição de utilização a quente.
O Quad ro 11 apres enta a proposta de especificação feita pela Comissão _de
Asfalto do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás)., uma vez que.. as emul s~~
rejuvenescedoras emul siona das ainda não estão especificadas no prus, embo ra Jª
sejam de uso corrente.

42.52 Alcatrões

Os alcat · ·ficados para uso em pavimentação viária por meio da


-;ao espec1 1 Q d 12 N-
especifi .:, ) ER-EM 364 (1997) do DNIT apresentada no ua ro . ao
há espec1 l rasile ira para outros usos .
Quadro 8 - Especificação de asfalto-polímero (SBS) proposta pela Comissão de Asfalto do IBP (2005)
. i ~ ~·-,:

Tipo A B e D
,.

'
Grau (faixa penetração/P onto de Amolecimento mín.) 45-70/55 45-70/60 45-70/65 45-70/70
Ensaios na amostra virgem Limite da especificação
Método ABNT
Penetração 25ºC, 5 s, 100 g, dmm NBR 6576 45-70 45-70 45-70 45-70
Ponto de Amolecimento mín., ºC NBR 6560 55 60 65 70
Viscos. Brookfield a 135ºC, spindle 21 , 20 rpm, máx, cP NBR 15184 1500 3000 3000 3000
NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 155ºC, soindle 21 , 50 rpm, máx., cP
NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 175ºC, spindle 21 , 100 rpm, máx., cP
NBR 14855 anotar anotar anotar anotar
Solubilidade em TCE, % 5 5
NBR 15166 5 5
Estabilidade à Estocaqem, máx., anotar anotar anotar
NBR-15086 anotar
Retorno Elástico a 4 ºC, 1 O cm, % 75 80 90
NBR-15086 65
Retorno Elástico a 25ºC, 20 cm, mín., %
Ensaios no resíduo do RTFOT
1 1 1 1
ASTM D 2872
Variação de massa, máx., % 6 7 7 7
-
Aumento do PA, ºC, máx. 3 5 5 5
- 60 60
Redução do PA, ºC, máx. - 60 60
70 70 70
Percentagem de Penetração origi~al_, mín.. . , - 80
Percentagem do Recuperação Elast1ca Original, mm

;t:;
(.,,
/v
.
.3.,.4 ~ e:,
...... Sã e!:
E3 ~ 6 ~
1
i:3
~
·~
,4-j
e:> ~_,,
-
t....,,
(-,
re- ~ s-
B;
e- "fJ; ~ >
8.. 6:P::S o a ~
oº '"'C--~õª
Em 2005! o Dep ~en ~ de Estradas de Rodagem do Estado do P ~
(DER/PR) editou a espec1ficaçao de serviço DER/PR ES - p 28 (2005) destinada
a regulamentar o emprego de asfalto modificado com borracha em obras de
pavimentaçã~ v_iária. AI_ém das características constantes da especificação quanto
ao ligante asfálllc? mod1fic~d~ por borracha, apresentadas no Quadro 9, devem ser
atendidas as segumtes cond1çoes:
a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporado ao asfalto;
b) o tempo máximo e as condições de armazemanento e estocagem do asfalto
modificado com borracha, para diferentes situações, devem ser definidos pelo
fabricante~
e) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante por
meio de certificado com as características do produto.

Quadro 9 - Caracte rísticas exigidas do asfalto modificado por borracha (DER/PR ES - 28, 2005).

Cime nto asfált ico modi ficad o com adição de borracha de pneumáticos
Ensa io Característica Exigê ncia
Mínim a Máxima
DNER- ME 003/9 4 Penetração, 1OOo, 5s, 25ºC, O, 1mm 25 75
DNER - ME 148/9 4 Ponto de fulgor, ºC 235 -
DNER -ME 193/9 6 Densidade relativa, 25°C 1,00 1,05
ABNT NBR 6560/ 08 Ponto de Amolecimento, ºC 55 -
NLT 329/91 Recuperação elástica por torção 50
Efeito do calor e do ar
ABNT NBR 14736/01 Variação em massa ,% - 1,0
Porcentaçiem da penetração oriçiinal 50
ASTM 2196/ 99 Visco sidad e Brookfield a 175°C , cP 800 2500

42.5.1.5 Agen tes rejuv enesc edore s . . .


O Quadro IO most ra a especificação brasileira dos agentes reJuvenescedores,
na condição de utilização a quente.
O Quad ro 11 apres enta a proposta de especificação feita pela Comissão _de
Asfalto do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás)., uma vez que.. as emul s~~
rejuvenescedoras emul siona das ainda não estão especificadas no prus, embo ra Jª
sejam de uso corrente.

42.52 Alcatrões

Os alcat · ·ficados para uso em pavimentação viária por meio da


-;ao espec1 1 Q d 12 N-
especifi .:, ) ER-EM 364 (1997) do DNIT apresentada no ua ro . ao
há espec1 l rasile ira para outros usos .
Unidade AR1 ARS AR2so
Mfn Mfn Mfn
Mãx Mãx Mãx
50 176 12501
cSt
175 900 37500

ºC 218 218 218 218


% massa 30 30 30 30
ECA, 163ºC
Razão viscosidade 4 4 4 4 4
Variação de 3 3
% 4 4 3
massa, máx.
sidade 20/4 ºC Anotar Anotar Anotar Anotar
'VAC - Vaso Abe rto de Cleveland.
1
Razão de Viscosidade = Viscosidade a 60°C após RTFOT ou TFOT
Viscosidade a 60°C antes RTFOT ou TFOT

Quadro 11 -Proposta de especificação brasileira para agentes rejuvenescedores emulsionad os feita pelo IBP(IBp, 1999)

Ensaios sobre a Emulsão


Especific a ;ões
-
Métodos
Caracter ísticas Unidade ARE ARE ARE ARE ARE ARE
1 5 25 75 250 500 ABNT
Viscosidade Saybolt- 70 70 70 70 70 70 NBR
s
Furai, 25°C, máx. 14491
Sedimentação, 5 5 5 5 5 5 NBR
% vai.
máx. 6570
Peneiração 0,84mm,
% peso 0,1 o,1 0,1 0,1 O, 1 0,1 NBR
máx. retido 14393
Carga de Partícula NA + NA NA NA NA NBR N.
6567
Destilação ~
Solvente destilado %vai. nula nula nula nula nula nula NBR
6568 ~
NBR ~

,i ~
Resíduo, mín. %massa 60 60 60 60 60 60
6569 1
('l
Ensaios Sobre o Resíduo o
'O
Es oecifica i,ões Métodos
Caracter ísticas Unidade AR AR AR AR
1 5 25 75
AR 250 AR 500 ABNT 1
50 176 901 4501
Viscosid ade 12501 a 37501 a ê
cSt a a a a MB826 :,
Cinemática, 60ºC 37500 60000
175 900 4500 12500
Teor de Saturado s, - VI
% 30 30 30 30 30 30
máx. ~
ECA, 163°C
1 ~
li
Razão de viscosid. 4 4 4 4 4 4
_,_ - MB425
Variação de
1 % 4 4 3 3 3 3
massa, máx.
O RTFOT deverá ser o padrão (ASTM D 2872). Quando aprovado pelo rnm,umidor. 1) ensaio podem ser
li realizado com o método ASTM D J754 - TFOT.
A partir de 2005. o ensaio de RTFOT passou a ser normali1ado pda ABNJ NBR 152J5.
/!
!
:J
O')
o e z)> o
..... o, . . ., I"' >
fil" o e, ;;a
=m

Qua dro 12 Especificação técn ica para uso de alcatrões em pavimentação (DNER - EM 364, 1997).
1,
~..... -~

Mét odo Tipos de RT


1 'e' .... ~ll:rísticas Un. de
RT-1 RT-2 RT-3 RT-4 RT-5 RT-6 RT-7 RT-8 RT- 9 RT-10 RT-11
L- - ens aio RT-12
% AST M
Águ a 2,0 2,0 2,0 2,0 1,5 1,5 1,0 isento isento
máx D 95 isento isento isento
Den sid ade a AST M
ºC 1,08 1,08 1,09 1,09 1, 10 1, 10 1, 12 1, 14 1,14 1,15 1,16 1,16
25/2 5 070
Vis cos ida de
esp ecif ica
Eng ler
AST M
a 40° C ºE
D 166 5 5a 8a 13 a 22 a
8 13 22 35
17 a 26a
a SOºC
26 40

Ens aio de
flut uaç ão
a 32°C AST M
ºE
D 139 50a
80 ªºª
120
120 a
200
a SOºC 75a 100 a 150 a,
100 150 200 .
Tratamento superficial, ., .
Pintura de Tratamento Tratamento superficial,
capa selante,
Pintura solo e superficial mistura na estrada,
Apl icaç ão macadame por
de solo tratamento e mistura capa selante e
penetração ·
superficial na estrada concreto asfáltico ·,i.
e concreto asféltloo
'. ·~fl?
ie d ad e d e u so s. d ev id o às su as pr opri
uma grande var b il id ~ dt
m ea b il id ad e e d u ra
,. f~cilidade d e ad es ão , !m p er e m ostra a Figur a e. Sãc)
ô~ pn n c1pal mente é e m o b ra s v iá rias , co n fo rm 11.• º"de
aquele na fo rm a p u ra , d en o m inad o co m o
o tipo 1>rincipal e m uso é 3 c 1
,
ástãltico de petróleo - CAP • u ec id o a te m pe
g ra n d e e , q u an d o aq
Seu poder aglomerante é muito
ai s sã o al ca n ça d as v~ sc os id ad es ad eq u ad as , ~ p o ss ív el a ob te n ~ tu ~
JX:las qu v ei s. A s pr op ri ed ad e O
de
as c o m ag re g ad o ~ . m in er ai s b a st a n te . es tá
m1s~r. d e g ra n d e p o d er lig an t s de
ades
poss
1v
ib
1d
il
ad
it ar
e a
es
es
sa
se s
li g
m

at
ão
en ai
en
s
tr
o
e
to
d
m
if
am
er en
u m
te s
ad
fr
es

iv
õ
o
es gr an _u lo m ét
to
ri
s
ca
vi
s,
ár io s
per~t
e ite
íU)

e m is tu ra s as fá lt ic as p ar a u ti li za çã o e m re v es ti m en c1
produção d 0
' 1llo ci
concreto asfáltico. en te
d as ca m ad as d e re v es ?m en to é ta m b é ~ de pe nd d
O ~ o m p o rtam en to ra as fá lti c ~
co es ão d o as fa lt o , a q u al u n p ed e q u e a n u st u
propnedad es d e ª ~
desagregu e so b a aç ão d o s es fo rç o s at u an te s.
co m p o rt am en to in te rm ed iá ri o en tr e o d o m ín io vi se
O as fa lt o ap re se n ta u m a
d e fo rm a sa ti sf at ó ri a à m a io r p ar te d as si tu aç õe s oq so
e o elástico , re sp o n d en d o
en to v iá ri o . ue
está exposto e m u m re v es ti m
ti ô n ic as sã o ta m b ém u ti li za d as pr in ci pa lm en te e
A s emuls õ es as fá lt ic as ca
a, al te rn at iv a o u co m p le m en ta rm en te ao s ci m en :
serviç o s d e p av im en ta çã o v iá ri
às su as p ro p ri ed ad es d e fa ci li d ad e e flex ib il id ad ed s
asfáltico s d e p et ró le o , d ev id o
b ie n te , b ai x o c u st o d e tr an sp o rt e e d e es to ca ge m e
aplicação e m te m p er at u ra am
id ad e d o as fa lt o ao s ag re g ad o s ú m id o s. e
e le v a d o envolv im e n to e ad es iv
as d éc ad as an te ri o re s a 1 9 6 0 , o as fa lt o er a ut ili za do
Segu n d o U S IR F (2 0 0 1 ), n
o m o , c o m a ad iç ão d e fl u id if ic an te s, so lv en te s do
numa fo rm a fl u íd a a fr io o u m
cl as si fi ca d o s c o n fo rm e su a v is co si d ad e e er am
tipo q u e ro se n e , q u e e ra m
es ti m en to s d o ti p o tr a ta m e n to su p er fi ci al : o as fa lto
utiliza d o s n a e x e c u ç ã o d e re v
a su p er fí ci e d a v ia e so b re e le er am co la do s os
fl u íd o e ra pulv e ri z a d o so b re
c h a m a d o s a sf a lt o s d il u íd o s sã o ut ili za do s
a g re g a d o s. A tu a lm e n te , o s
ç ã o d e b a se s g ra n u la re s d e p av im en to s co m a
p ri n c ip a lm e n te c o m o im p ri m a
o e im p e rm e a b il id a d e n a su p e rf íc ie d es sa s ba se s,
fi n a li d a d e d e p ro p o rc io n a r c o e sã
im e n to . S ã o m a té ri a s c u jo u so te n d e a di m in ui r
so b re a s q u a is é fe it o u m re v e st
la ti v a s à v o la ti li z a ç ã o d o so lv e n te em pr eg ad o na
d e v id o a re st ri ç õ e s a m b ie n ta is re
su a fa b ri c a ç ã o . se rv iç os de
o s o u p ic h e s tê m su a u ti li z a ç ã o p ri n c ip a l e m
O s a sf a lt o s o x id a d
a lt a v is c o si d a d e . S ã o u ti li z a d o s e m p is os co m o
im p e rm e a b il iz a ç ã o , d e v id o à su a
n te e is o la n te c o n tr a u m id a d e , co m p o n en te s de RderênciasBi
elemento im p e rm e a b il iz a
d o s e c o b e rt u ra s c o m o c o m p o n e n te d e ad es iv os
is o la m e n to e d e g ra u s. E m te lh a
d e is o la m e n to , se la g e m d e ju n ta s e pa in fü
im p e rm e a b il iz a n te s, e le m e n to s
g a d o s, a in d a , n o fa b ri c o d e b lo co s ~ ~
la m in a d o s p a ra fo rr o . S ã o e m p re
m a te ri a l d e d e c o ra ç ã o , b lo c o s p a ra co n st ru çã o civi l.
is o la m e n to a c ú st ic o , c o m o
d e s e m u ro s e c o m o c o m p o n e n te d e p ro d u to s pa ra
c a m a d a is o la n te e m p a re

3 Maiores detalhes sobre usos de asfaltos são encontrados nos ca pítulos 44 e 45 .


preenchimento de Juntas. .,
Os asfaltos m~ficados por po~eros ou borrachas de pneus são utili:rados para
as m~smas final1d~des que os cu~entos asfálticos de petróleo. Devido às suas
propnedades supe~ores e~ relaçao aos CAPs, são empregados em situações
particulares de p~vimenta9ao, ~m ..9ue as condições de magnitude e volume de
tráfe~o e cond1çoes _ambientais sa~. extremas, ou na constituição de misturas
asfálttcas co?1 . propnedad~s especi~s, as quais não seriam possíveis com os
cimentos_asfálttcos d~ petroleo . .,A. Figura 11 mostra um exemplo de aplicação na
restauraçao do revestimento asfáltico do da pista do autódromo de Interlagos, em
São Paulo.

Figura 11 - Obra de recapeamento da pista do autódromo de Interlagos em São Paulo


(Foto: Eng. Eduardo Samara).

Os agentes rejuvenescedores são produtos utilizados para recuperação de


asfaltos envelhecidos, principalment e em serviços de reciclagem de
revestimentos asfálticos, em que são misturados ao material asfáltico fresado,
recuperando parte das propriedades do asfalto original.
Os alcatrões, embora apresentem semelhança na aparência e propriedades com
os asfaltos, têm origem bastante diferente. Devido ao material obtido no processo
de produção dos alcatrões ser cancerígeno, sua utilização tem se reduzido
sensivelmente nas últimas décadas. Foi utilizado como material selante na execução
de pavimentos viários, em construção predial e em porões de navios. O alcatrão
proveniente da destilação de madeiras foi utilizado por milênios na
impermeabilização de barcos à vela e botes. Atualmente não é mais empregado com
essa finalidade por serem essas embarcações construídas com materiais sintéticos
impermeáveis.

Referências Bibliográficas
AMERICA '\ S( C'I •1 'r H)R f'I STING AND AMTERIALS. ASTM D5-06El: Standard test method for penetration of bituminow.
materiais. \\ ( .• L ké1, ASTM. 2006.
- · ASf\ .'6 , • ~tandard Test Method for Softening Point of Bitumen (Ring-and-Ball Apparatus). W Conshohockcn.
ASTM. 2009
-.AST, D : S an d ard 11est M etJ1od tior Density of Semi-Solid Bituminous Materiais (Pycnometer :\lethod).
.~
t ~ M d h a c l fol' Sey bolt Vlscolll)', W Conahohocken,ASTM,2007.
Nú ttaailanl n.t Metbod for Flas h mui Flf f Poln la by CleYeland 0pe n Cup lbaer. W

.D'5 • 05(%010): SCandard Test Method ror Water ln Pdroleum Products anel B I ~'
& ~
, \v. Oinsho hoc ken ,AS TM ,20I O.
ror Duc tllll)' or Bltu mln ous Ma teri ais. W. Con shohockc n,A sn, li,
~ DJ JJ. 07: Standard 1es t Me thod
W. Con shoiiocken, ~~2fr},,
~ DI3 ' • 07: Sta nda rd 1es t Me thod ror Flo at Thl t ror Bltumln ous Ma teri al•.
and Pra dke s ror Em ulsl fled Asp halt s. W. Con shohacke n,A S · .~.,.,
AS'l'M D24 4-0 9: Standard nst l\let hod s
08: Sta nda rd Test Mc thod ror DlstJllatJon or Cut bac k AsphaltJc CBltunünoU!. ll.1.~J
,~__...,ASTM D402 -
200 8. l ~
Con sbo hoc ken , AST M,
i65 . Sta nda rd Tust Mcthod íor Englcr Spe dfk Viscoslty oíT ur Products. W. Con.'ihobockc n "
_ . AS' IM Dll 98(2 009 ):
nda rd Tost Mc thod ror SolublUty or Asp halt Ma teri ais ln Trichloroethylene. W · t\!ill.1.ir,
_ _. ASTM D2042 • 09: Sta
-~r;~
AST M, 2009.
Sta nda rd Test Mc thod ror Kln ema tic Viscoslty or Asp halt s CBitumens). \ V . ~.
_ _. Ab TM D2170 / D21 70M . 10:
-,
AST M,2 0IO .
nda rd Tes t Me thod s íor Rhe olog ical Pro pert Jes or Non -Ne wto nian Mat eriais b
_ _. AS fM D2196 • 10: Sta
(BrookOeld typc) Vlscom eter . W. Con sho hoc ken ,AS TM ,20I O. ) ~
Sta nda rd Tes t Me thod ror EfT ect or Hca t and Air on a Mo ving Film or Asp halt CRo tUng .
_ _. AS fM D2872 • 04:
Ovem Tost). W. Con sho hoc ken ,AS TM , 200 4. lhin .~
. AS fM D4402 • 06: Sta nda rd Tes t Me thod for VtS Cos ity Det erm inat ion of Asp halt at Elevated TemPtra
__ tu~ t ·
ken , AST M, 200 6. ~~
Rotational VtSCometer. W. Conshohoc
. 93(2 009 ): Sta nda rd Tes t Me tho d for Say bol t Fur ol VISC OSit y of Bitu min ous Mal erials
_ _. AS fM E102 / E10 2M 1
Tumpcratures. W. Conshohocken,AS TM , 200 9. ª ¼
ASPHA LT INS TIT UTE. The Asp halt Han dbo ok. MS -4. Lex ingt on: Asp halt lnst itute , 198 9.
RA DA S EM PRE SAS DIS TRI BU IDO RA S DE ASF ALT OS (AB ED A). Ma nua l Bás ico d
ASSOCIAÇÃO BRASILEI
ime nta r sua cida de. Rio de Jane iro: AB ED A, 200 1. e Etnul<iits
Asfálticas: soluções par a pav
AS TÉC NIC AS. NB R 576 5: Asf alto dilu ído - det erm ina ção do Pon to de f l
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORM ugo r-v
illri
de Thg. Rio de Janeiro: AB NT . 200 4.
ais asfá ltic os - det erm ina ção da visc osid ade abs olu ta. Rio de Jane iro: AB NT, 200 1.
_ _. NBR 5847: Ma teri
Ma teri ais bet wn ino sos - det erm ina ção da duc tilid ade . Rio de Jan eiro : AB NT. 200 1.
_ _ . NBR 6293:
sos - det erm ina ção da ma ssa esp ecíf ica e den sid ade rela tiva . Rio de Jane iro: AB!-. 'T
_ _. NBR 6296: Ma teri ais bet um ino
·
200 4.
tur a len ta-d ete rmi naç ão da rup tur a - mé tod o da mis tura com cime nto.R iode
_ _. NBR 6297: Em uls ão asfáltica de rup
Janeiro: AB NT, 2003.
_ . NB R 629 9: Em uls ões asfá ltic as - Det em úna ção do pH . Rio de Jan eiro : AB NT , 2005.
_
cas • Det erm ina ção da resi stên cia à águ a (ad esiv idad e) em agregados gra ú~
_ _ . NB R 6300: Em ulsõ es asfá ltic as cati ôni
Rio de Janeiro, AB NT, 2009.
asfá ltic as - Det erm ina ção da rup tur a • Mé tod o de mis tur a com file r silícico. Rio de Janeiro:
_ _. NBR 6302: Em uls ões
AB NT ,20 08.
- Det erm ina ção do pon to de am ole cim ent o • Mé tod o do ane l e bol a. Rio de Janeiro:
_ _. NBR 6560: Materais bet um ino sos
AB NT ,20 08.
cas • Det erm ina ção da car ga de par tícu la. Rio de Jan eiro : AB NT , 200 9.
_ _. NBR 6567: Em uls ões asf álti
asf álti cas - De term ina ção do res ídu o de des tila ção . Rio de Jan eiro : AB NT , 2009.
_ _. NBR 656 8: Em uls ões
cas cat iôn ica s - Det erm ina ção da des em uls ibil ida de. Rio de Jan eiro : AB NT, 2009 .
_ _. NBR 6569: Em uls ões asf álti
ões asfá ltic as -De ter min açã o de sed ime nta ção . Rio de Jan eiro : AB NT , 201 0.
_ _. NBR 657 0: Em uls
R ais bet um ino sos - De term ina ção da pen etra ção . Rio de Jan eiro : AB NT , 200 7.
_ _. NB 657 6: Ma teri
R 9619: Pro dut os de pet ról eo· Des tila ção á pr~ ão atm osf éric a. Rio de Jan eiro : ABNT , 200 9.
_ _. NB
róle o - De term ina ção dos pon tos d e ful gor e d e com bus tão em vas o abe rto Clev eland ,
_ _. NBR 11341: De riv ado s de pet
Rio de Janeiro: AB NT, 2008.
__ . NB R 131 21: Asf alto ela sto mé rico par a imp erm eab iliz açã o. Rio de Jan eiro : AB NT , 2009.
ina ção do res ídu o asf álti co por eva por açã o-M éto do exp edit o. Rio de Janeiro:
_ _. NBR 14376: Emulsões asf áJt ica s-D ete rm
ABNT,2007.
14393: Emulsões áJti cas - De term ina ção da pen eira ção . Rio de Jan eiro : ABNT, 2006.
_ _. NBR asf
- · NBR 14491: Emulsões asfálticas- Determinação da viscosidade Saybolt-Furol. Rio de Janeiro: ABNT, 'JI1J'I•
. NBR 14594: Emulsões asfálticas catiônicas-Especfflcaçio, Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
===· NBR 14736: Materiais asfálticos • Determinação do efeito do calor e do ar. Metodo da peUcuJa delgada. Rio de Janeiro,
ABNT.2001 .
. NBR 14756: Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade clnenuitica. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
- . NBR 14855: Materiais betuminosos - Determinação da solubWdade em tricloroetileno. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
- . NBR 14856: Asfaltos diluídos - Ensaio de destilação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
===· NBR 14950: Materiais betuminosos • Determinação da viscosidade Saybolt Furol. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
. NBR 15166: Asfalto modificado - Ensaio de separação de fase. Rio de Janeiro: ABNT. 2004.
===· NBR 15184: Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade em temperatura elevada usando um
,iscosímetro rotacional. Rio de Janeiro: ABNT. 2004.
_ . NBR 15235: Materiais asfálticos - Determinação do efeito do calor e do ar em uma película delgada rotacional. Rio de
Janeiro: ABNT. 2009.
BERNUCCI. L.L.B .. MOTIA. L.M.G. da. CERATII. J.A.P. e SOARES. J. B. Pavimentação asfáltica: formação básica para
engenheiros. Rio de Janeiro: ABEDAfPetrobras. 2007.
BRITISH STANDARDS INSTITUTION (BSI). BS 3690-2: bitumens for building and civil engineering • specifications for
bitumens for industrial purposes. Londres: BSI. 1989.
CENTRO DE ESTUDIOS Y EXPERIM ENTACIÓN DE OBRAS PÚBLICAS (CEDEX). NLT 329/91: recuperación elástica por
torsión de betumes asfálticos modificados. Madri: CEDEX 1991.
COMITÉ EUROPÉEN DE NORMALISATION (CEN). EN 13558 : bitumen and bituminous binders - determination of
cohesion of bituminous binders with pendulum test. Paris: CEN. 2004.
CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO (CNP) CNP-17: emulsões para lama asfáltica. Rio de Janeiro: CNP, 1973.
CNP-07: emulsões asfálticas catiõnicas. Rio de Janeiro: CNP. 1988.
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ (DER/PR) F.s-P 28/05: pavimentação:
concreto asfáltico usinado à quente com asfalto borracha. Curitiba: DER/PR, 2005.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS (DNC) Regulamento técnico DNC 03. Portaria 43/97: especificações para
asfaltos diluídos. Rio de Janeiro: DNC. 1997.
_ _ _ Regulamento técnico DNC 03. Portaria 733/97: especificação para agentes rejuvenescedores. Rio de Janeiro: DNC.
1997.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM (DNER). EM 396: cimento asfáltico modificado com
polímero. Rio de Janeiro: DNER, 1999.
_ _ _ EM 364: alcatrões para pavimentação. Rio de Janeiro: DNER, 1997.
HUNTER. R. N. Asphalls in road construction. Londres: Thomas Telford. 2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DO PETRÓLEO E GÁS (IBP). Informações básicas sobre materiais asfálticos. Rio de Janeiro:
Comissão de Asfalto, 1999.
SHELL BITUMEN. The Shell Bitumen Handbook. sth ed. Londres: Thomas Telford. 2003.
UNION DES SYNDICATS DE L' INDUSTRIE ROUTTERE FRANÇAISE (USIRF). Les enrobés bitumineux. Rcvue General des
Routes et des Aérodromes. Paris. Tome 1, 2001.

You might also like