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Materiais Betuminosos
Jorge Augusto Pereira Ceratti
Universidade FederaJ do Rio Grande do Sul
42.1 Introdução
42.1.1 Histórico
42.2 Petróleo
42 .2 .1 Características
42 .2 .2 Processos de refino
42.2.3 .1 Betume
É a denom inação genenc a para materia is cimentí cios naturai s ou
manufatura_dos, de ~or preta ou escura. Apresenta-se no estado sólido, semi-
sólido ou v1sc~so e e co~pos to princip almente por hidrocarbonetos de alto peso
molecular, soluvel no bissulfe to de carbono . O termo inclui alcatrõe s e piches
produzidos a partir do carvão.
42.2.3.2 Asfalto
É um materia l cimentí cio de cor marrom escuro a preto, termovi scoplás tico,
imperm eável à água, pouco reativo, constitu ído por mistura de hidroca rboneto s
derivados do petróle o de forma natural ou por destilaç ão, cujo princip al
compon ente é o betume , podend o conter ainda outros materia is, como oxigêni o,
nitrogênio e enxofre , em pequen a proporç ão.
42.2.3 .3 Alcatrã o
É um liquido preto e viscoso que contém ,hidroca rboneto s e é obtido a partir da
destilação destrut iva de matéria orgânic a. E produz ido também do carvão como
subprod uto da produç ão de coque. Pode também ser produz ido a partir do
petróleo , madeir a e turfa.
423 .1 As/altos
(Equação l)
Início de ensaio
Equipamento manual
n aio.
2
Ensaio de e 11 .i {..lelícula fina plana.
~~:.i,:J:l[Duii Bemucci et ai. (2007) propuseram um novO
:e rniecim en to do as fal to pa ra su bs tit uir o en sa io TF OT ~n sai o
"'ó it se r conh ec ido co mo Ro lli ng Th in Fi lm Ov en Te st- est ufa .d nov o
da ro tac ion al. Ta l en sa io tam bé rn e 6 hne
:tQta (R TF OT ) ou pe líc ula de lga
ve 1h ec ~e nt o po r oxida çã o e ev ap or aç ão , po ~m de fo rm a !Ilais sev e~ ede o
~t ar continuam en te ex po nd o no va po rçã o do hg an te ao efe ito do ar N Por
ensaio, um a fina película de as fal to de 35 g é co nti nu am en te gir ad a de ntr~ d esse
recipiente de vidro a l 63 ºC po r 85 mi nu tos , co m um a inj eç ão de ar a ca da ; ull\
as fal to du r~ te o en sa io, qu e ca us a qu ed aª 4
segund o! . O en du rec im en to do
penetraçao e aumento no po nto de am ole c1 me nto , tem -se co rre lac ion ad o be na
co m o endurecimento, qu e oc or re du ran te a pr od uç ão de um a mi stu ra asf ált ic rn
RTF<?T.está pa dr o~ za do no Br as il pe l~ es pe cif ica çã o AB NT ~ R 15 23 5 (2( X) 9
o
subst1tumdo o ensaio EC A na ca rac ten za çã o de as fal tos . A Fi gu ra 8 mo str a u ),
estufa RT FO T em pr eg ad a no en sa io de en ve lhe cim en to ac ele rad o e rec ipi en tes ~ª
vidro co m amostra s de as fal to an tes e ap ós o en sa io. e
de film e fino rota tivo ou pel ícu la del gad a rot aci onal e am ost ras antes e apó s o ensaio
Fig ura 8 - Est ufa
(Rolling Th in Fil m Ov en Test - RTFOT).
t"
log(Pn )- Iog(Pr2 )
(Equação 2)
;.\ seguin te rel açã o em pfr ica é uti liz ada pa ra det erm ina r o Índ·
:Suscepti bilida de Té rm ica ou Ind ice de Pe net raç ão IP: lce de
IP 20 - soo(tan a)
- J+sovana) (Equação 3)
A
Desemulsibilidade (%) = -x 100 (Equação 4)
B
4
2.4.1.4 Asfaltos ?xidado ou oprados de uso industrial-pich es
s~~undo o Instituto d.o Asfalto (1989), a propriedade mais importante e mais
dese1avel dos asfaltos ox,dad?5 º? _soprados é seu elevado ponto de amolecimento,
determinado no mesmo ensam Utilizado para os asfaltos do tipo CAP.
(e)
42.5 .1 Asfaltos
Em jul ho de 20 05 , foi ap rov ad a pe la Ag ên cia Na cio na l de Pe tró leo , Gá s e
En erg ia (A NP ) a esp eci fic açã o de CA P vig en te atu alm en te em tod o o Bra sil.
A esp ec ifi ca çã o ba sei a-s e na pe ne tra ção e no s en sai os vis tos ant eriorm ente e
est á ap res en tad a no Qu ad ro 2.
ca ra ct er ís tic as Um lte s
Un id ad e CA P M ét od os
CA P CA P CA P
30 -4 5 15 0·
50 -7 0 85 -1 00 AB NT AS TM
Penetração (100g, 20 0
5s, 25, ºC) 0,1 m m 30 a 45 soa 10 85 a 150 a NBR
~Ponto de 100 200 D5
ºC 65 76
amolecimento 52 46 43 37 NBR
Viscosidade 65 60 D 36
Saybolt-Furol
a 135°C
s 192 141
a 150°C 110 80 NBR
90 50 E 102
43 36 14950
a 177°C 30 a
40 a 150
150 15 a 60 15 a 60
Viscosid. Brookfield
a 135ºC,
SP 21, 20 rp m mín 37 4 27 4
cP 21 4 15 5
a 150ºC,SP 21, mín NBR D
20 3 112 97 81 15184 44 02
a 177ºC, SP 21 m ín 57 a
76 a 28 5 28 a 28 a
1ndice de 28 5 114 11 4
su sc ep tib ilid ad e (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a (-1.5) a
térmica (+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)
Ponto de Fu lg or
ºC 235 NBR
mínimo 235 235 235
11341 092
So lu bi lid ad e em %
tricloroetileno, m ín m as sa 99,5 99,5 99,5 NBR D
99,5
Du ct ili da de a 14855 20 42
25 ºC , mfn. cm 60 60 NBR
100 10 0 D 113
E fe ito ca lo r e ar a 163 ºC , 85 mín
6293
va ria çã o em m as sa , D
m áx im a % 0,5 0,5 0,5
m as sa 0,5 2872
D uc til id ad e a 25 ºC cm 10 NBR
20 50 50
6293 D113
Au m en to do po nt o
de am ol ec im en to ºC 8 8 8 8 NBR
6560 D 36
Pe ne tra çã o re tid a (*) % 60 55 55 50 NBR
D5
6576
Qúámo 3 - Bspecificaçlo brasileira de emulsões asfálticas catiônicas
(Conselho Nacional de Petróleo - CNP 07, 1988).
Métodos
ABNT
En
scosldade
NB R 100 - 100-
Saybolt-Furol, D8 8 20- 90 20- 200
14491 400 400
s, 50°C
Sedimentação, NBR D2 44 5 5 5
% em eso máx. 5 5
657 0
Peneiração, 0,84
mm,
NBR 0,1
D2 44 0,1 0,1 0,1 0,1
143 93
% em eso máx.
Resistência à
água, % mln. de
cobertura NBR D2 44
630 0
Agregado seco 80 80 60 60 60
agregado úmido 80 80 80 80 80
Mistura com NBR
cimento, 629 7 2
% máx.ou mistura D2 44
NBR 1,2 a
com fíle r sillcio 630 2 2,0
Carga da partícula NBR D 244 positiva positiva pos itiv a positiva positiva
6567
pH , máx. NBR
D2 44 6,5
6299
Destila ão
Solvente destilado,
% em vai.
NBR 0-3 0-3 0-1 2 3-12 nula
D 244
6568
resíduo,
%e m eso mín . 62 67 62 65 60
Desemulsibilidade
%e m eso mín . NBR
02 44 50 50
%e m eso máx. 6569
50 50
Ensaio Sobre o Solvente Destilado
Destilação , 95%
evaporados, ºC, NBR
máx. 9619 360 360
Solvente destilado,
% em vol. sobre o
NBR 6568 D244 o o o o o
total da emulsão
a Resíduo,
% em peso mfn. 58 58 58 58 58
Ensaios Sobre o Resíduo
Penetraçã o a
25 ºC, 100g, 5s, NBR 6576 D5 50-150 50-150 50-150 50-150 50-150
0,1mm
Teor de betume, NBR
3-12 % em eso mín. D2042 97 97 97
14855 97 97
Ductilidad e a 25ºC,
NBR 6293 D 113
65 cm, mín. 40 40 40 40 40
50
360
50-250
97
Quadro 5 - Especif icação brasilei rade asfalto diluído, tipo cura rápida (DNC 43, 1997).
--
ABNT ASTM CR-70 CR~
Quadro 6 - Especificação brasileira de asfalto diluído, tipo cura média (DNC 43, 1997).
Métodos Tipos de CM
Características
ABNT ASTM CM-30 CM-70
No Asfalto Diluído
Viscosidade Cinemática, cSt, 60°C NBR14756 D 2170 D 88 30-60 70-140
Viscosidade Saybolt-Furol, s
25°C NBR 14950 75-150 -
50°C - 60-120
Ponto de Fulgor, (V.A. Tag), °C mín. NBR 5765 D 92 38 38
1 Destilação até 360 °C,
% volume total destilado mín.
1 20
' 225°C D402 25
NBR 14856
260°C 40-70 20-60
0,2
Característica Ex ig ên cia
Mí ni ma Mã xim a
Penetração, 1OOg, 5s, O, 1 mm
0-2400
Ponto de fulqor, ºC
45 -
99 ,0 23 5 -
Ductilidade, 25 ºC, 5 cm/min, cm
10 0 Densidade relativa 25°C / 4°C
100 -
1,00 1,0 5
Ponto de amolecimento, ºC 60 85
Ponto de ruptura Fraas, ºC
DN C 43 , 1997). - -1 3
Recuoeracão elástica, 20 cm, 25°C, %
Viscosidade cinemática, 135°C, cSt
85 -
850
Viscosidade cinemática, 115°C, cSt 350
Estabilidade ao armazenamento, 500 mi
em estufa a 16 3 ·e, 5 dias:
• diferença de ponto de amolecimento, ºC - 4
30-60 • diferença de recup. elástica, 20 cm, 25°C , % - 3
Efeito do ca lor e do ar (ECA)
5-150 • variação de ma ss a, % - 1,0
60-120 • porcentagem da penetração original 50 -
38 • variação do ponto de amolecimento, ºC - 4
38 • recuperação elástica, % 80 -
Tipo A B e D
Grau (faixa penetração/P onto de Amolecimento mín.) 45-70/55 45-70/60 45-70/65 45-7ono
Ensaios na amostra virgem
Método ABNT Limite da especificação
Penetração 25º C , 5 s, 100 g, dmm NBR 6576 45-70 45-70 45-70 45-70
Ponto de Amolecimento mín., ºC NBR 6560 55 60 65 70
Viscos. Brookfield a 135ºC, spindle 21 , 20 rom, máx, cP NBR 15184 1500 3000 3000 3000
Viscos. Brookfield a 155ºC, spindle 21, 50 rpm, máx., cP NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 175ºC, spindle 21 , 100 rpm, máx., cP NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Solubilidade em TCE, % NBR 14855 anotar anotar anotar anotar
NBR 15166 5 5 5 5
Estabilidade à Estocagem, máx.,
NBR-15086 anotar anotar anotar anotar
Retorno Elástico a 4 ºC, 1 O cm, %
NBR-15086 65 75 80 90
iRetorno Elástico a 25ºC, 20 cm, mín. , %
1 Ensaios no resíduo do RTFOT
ASTM D 28721 1 1 1 1
V ariação de massa, máx., % 6 7 7 7
Aumento do PA, º C , máx. 3 5 5 5
Red ução do PA, º C , máx. 60 60 60 60
Percentagem de Penetração original, mín. 80 70 70 70
- -- - -
Percentagem do RecuReracão Elástica Original, mín
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Em 2005! o Dep ~en ~ de Estradas de Rodagem do Estado do P ~
(DER/PR) editou a espec1ficaçao de serviço DER/PR ES - p 28 (2005) destinada
a regulamentar o emprego de asfalto modificado com borracha em obras de
pavimentaçã~ v_iária. AI_ém das características constantes da especificação quanto
ao ligante asfálllc? mod1fic~d~ por borracha, apresentadas no Quadro 9, devem ser
atendidas as segumtes cond1çoes:
a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporado ao asfalto;
b) o tempo máximo e as condições de armazemanento e estocagem do asfalto
modificado com borracha, para diferentes situações, devem ser definidos pelo
fabricante~
e) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante por
meio de certificado com as características do produto.
Quadro 9 - Caracte rísticas exigidas do asfalto modificado por borracha (DER/PR ES - 28, 2005).
Cime nto asfált ico modi ficad o com adição de borracha de pneumáticos
Ensa io Característica Exigê ncia
Mínim a Máxima
DNER- ME 003/9 4 Penetração, 1OOo, 5s, 25ºC, O, 1mm 25 75
DNER - ME 148/9 4 Ponto de fulgor, ºC 235 -
DNER -ME 193/9 6 Densidade relativa, 25°C 1,00 1,05
ABNT NBR 6560/ 08 Ponto de Amolecimento, ºC 55 -
NLT 329/91 Recuperação elástica por torção 50
Efeito do calor e do ar
ABNT NBR 14736/01 Variação em massa ,% - 1,0
Porcentaçiem da penetração oriçiinal 50
ASTM 2196/ 99 Visco sidad e Brookfield a 175°C , cP 800 2500
42.52 Alcatrões
Tipo A B e D
,.
'
Grau (faixa penetração/P onto de Amolecimento mín.) 45-70/55 45-70/60 45-70/65 45-70/70
Ensaios na amostra virgem Limite da especificação
Método ABNT
Penetração 25ºC, 5 s, 100 g, dmm NBR 6576 45-70 45-70 45-70 45-70
Ponto de Amolecimento mín., ºC NBR 6560 55 60 65 70
Viscos. Brookfield a 135ºC, spindle 21 , 20 rpm, máx, cP NBR 15184 1500 3000 3000 3000
NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 155ºC, soindle 21 , 50 rpm, máx., cP
NBR 15184 anotar anotar anotar anotar
Viscos. Brookfield a 175ºC, spindle 21 , 100 rpm, máx., cP
NBR 14855 anotar anotar anotar anotar
Solubilidade em TCE, % 5 5
NBR 15166 5 5
Estabilidade à Estocaqem, máx., anotar anotar anotar
NBR-15086 anotar
Retorno Elástico a 4 ºC, 1 O cm, % 75 80 90
NBR-15086 65
Retorno Elástico a 25ºC, 20 cm, mín., %
Ensaios no resíduo do RTFOT
1 1 1 1
ASTM D 2872
Variação de massa, máx., % 6 7 7 7
-
Aumento do PA, ºC, máx. 3 5 5 5
- 60 60
Redução do PA, ºC, máx. - 60 60
70 70 70
Percentagem de Penetração origi~al_, mín.. . , - 80
Percentagem do Recuperação Elast1ca Original, mm
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Em 2005! o Dep ~en ~ de Estradas de Rodagem do Estado do P ~
(DER/PR) editou a espec1ficaçao de serviço DER/PR ES - p 28 (2005) destinada
a regulamentar o emprego de asfalto modificado com borracha em obras de
pavimentaçã~ v_iária. AI_ém das características constantes da especificação quanto
ao ligante asfálllc? mod1fic~d~ por borracha, apresentadas no Quadro 9, devem ser
atendidas as segumtes cond1çoes:
a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporado ao asfalto;
b) o tempo máximo e as condições de armazemanento e estocagem do asfalto
modificado com borracha, para diferentes situações, devem ser definidos pelo
fabricante~
e) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante por
meio de certificado com as características do produto.
Quadro 9 - Caracte rísticas exigidas do asfalto modificado por borracha (DER/PR ES - 28, 2005).
Cime nto asfált ico modi ficad o com adição de borracha de pneumáticos
Ensa io Característica Exigê ncia
Mínim a Máxima
DNER- ME 003/9 4 Penetração, 1OOo, 5s, 25ºC, O, 1mm 25 75
DNER - ME 148/9 4 Ponto de fulgor, ºC 235 -
DNER -ME 193/9 6 Densidade relativa, 25°C 1,00 1,05
ABNT NBR 6560/ 08 Ponto de Amolecimento, ºC 55 -
NLT 329/91 Recuperação elástica por torção 50
Efeito do calor e do ar
ABNT NBR 14736/01 Variação em massa ,% - 1,0
Porcentaçiem da penetração oriçiinal 50
ASTM 2196/ 99 Visco sidad e Brookfield a 175°C , cP 800 2500
42.52 Alcatrões
Quadro 11 -Proposta de especificação brasileira para agentes rejuvenescedores emulsionad os feita pelo IBP(IBp, 1999)
,i ~
Resíduo, mín. %massa 60 60 60 60 60 60
6569 1
('l
Ensaios Sobre o Resíduo o
'O
Es oecifica i,ões Métodos
Caracter ísticas Unidade AR AR AR AR
1 5 25 75
AR 250 AR 500 ABNT 1
50 176 901 4501
Viscosid ade 12501 a 37501 a ê
cSt a a a a MB826 :,
Cinemática, 60ºC 37500 60000
175 900 4500 12500
Teor de Saturado s, - VI
% 30 30 30 30 30 30
máx. ~
ECA, 163°C
1 ~
li
Razão de viscosid. 4 4 4 4 4 4
_,_ - MB425
Variação de
1 % 4 4 3 3 3 3
massa, máx.
O RTFOT deverá ser o padrão (ASTM D 2872). Quando aprovado pelo rnm,umidor. 1) ensaio podem ser
li realizado com o método ASTM D J754 - TFOT.
A partir de 2005. o ensaio de RTFOT passou a ser normali1ado pda ABNJ NBR 152J5.
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fil" o e, ;;a
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Qua dro 12 Especificação técn ica para uso de alcatrões em pavimentação (DNER - EM 364, 1997).
1,
~..... -~
Ens aio de
flut uaç ão
a 32°C AST M
ºE
D 139 50a
80 ªºª
120
120 a
200
a SOºC 75a 100 a 150 a,
100 150 200 .
Tratamento superficial, ., .
Pintura de Tratamento Tratamento superficial,
capa selante,
Pintura solo e superficial mistura na estrada,
Apl icaç ão macadame por
de solo tratamento e mistura capa selante e
penetração ·
superficial na estrada concreto asfáltico ·,i.
e concreto asféltloo
'. ·~fl?
ie d ad e d e u so s. d ev id o às su as pr opri
uma grande var b il id ~ dt
m ea b il id ad e e d u ra
,. f~cilidade d e ad es ão , !m p er e m ostra a Figur a e. Sãc)
ô~ pn n c1pal mente é e m o b ra s v iá rias , co n fo rm 11.• º"de
aquele na fo rm a p u ra , d en o m inad o co m o
o tipo 1>rincipal e m uso é 3 c 1
,
ástãltico de petróleo - CAP • u ec id o a te m pe
g ra n d e e , q u an d o aq
Seu poder aglomerante é muito
ai s sã o al ca n ça d as v~ sc os id ad es ad eq u ad as , ~ p o ss ív el a ob te n ~ tu ~
JX:las qu v ei s. A s pr op ri ed ad e O
de
as c o m ag re g ad o ~ . m in er ai s b a st a n te . es tá
m1s~r. d e g ra n d e p o d er lig an t s de
ades
poss
1v
ib
1d
il
ad
it ar
e a
es
es
sa
se s
li g
m
aç
at
ão
en ai
en
s
tr
o
e
to
d
m
if
am
er en
u m
te s
ad
fr
es
aç
iv
õ
o
es gr an _u lo m ét
to
ri
s
ca
vi
s,
ár io s
per~t
e ite
íU)
e m is tu ra s as fá lt ic as p ar a u ti li za çã o e m re v es ti m en c1
produção d 0
' 1llo ci
concreto asfáltico. en te
d as ca m ad as d e re v es ?m en to é ta m b é ~ de pe nd d
O ~ o m p o rtam en to ra as fá lti c ~
co es ão d o as fa lt o , a q u al u n p ed e q u e a n u st u
propnedad es d e ª ~
desagregu e so b a aç ão d o s es fo rç o s at u an te s.
co m p o rt am en to in te rm ed iá ri o en tr e o d o m ín io vi se
O as fa lt o ap re se n ta u m a
d e fo rm a sa ti sf at ó ri a à m a io r p ar te d as si tu aç õe s oq so
e o elástico , re sp o n d en d o
en to v iá ri o . ue
está exposto e m u m re v es ti m
ti ô n ic as sã o ta m b ém u ti li za d as pr in ci pa lm en te e
A s emuls õ es as fá lt ic as ca
a, al te rn at iv a o u co m p le m en ta rm en te ao s ci m en :
serviç o s d e p av im en ta çã o v iá ri
às su as p ro p ri ed ad es d e fa ci li d ad e e flex ib il id ad ed s
asfáltico s d e p et ró le o , d ev id o
b ie n te , b ai x o c u st o d e tr an sp o rt e e d e es to ca ge m e
aplicação e m te m p er at u ra am
id ad e d o as fa lt o ao s ag re g ad o s ú m id o s. e
e le v a d o envolv im e n to e ad es iv
as d éc ad as an te ri o re s a 1 9 6 0 , o as fa lt o er a ut ili za do
Segu n d o U S IR F (2 0 0 1 ), n
o m o , c o m a ad iç ão d e fl u id if ic an te s, so lv en te s do
numa fo rm a fl u íd a a fr io o u m
cl as si fi ca d o s c o n fo rm e su a v is co si d ad e e er am
tipo q u e ro se n e , q u e e ra m
es ti m en to s d o ti p o tr a ta m e n to su p er fi ci al : o as fa lto
utiliza d o s n a e x e c u ç ã o d e re v
a su p er fí ci e d a v ia e so b re e le er am co la do s os
fl u íd o e ra pulv e ri z a d o so b re
c h a m a d o s a sf a lt o s d il u íd o s sã o ut ili za do s
a g re g a d o s. A tu a lm e n te , o s
ç ã o d e b a se s g ra n u la re s d e p av im en to s co m a
p ri n c ip a lm e n te c o m o im p ri m a
o e im p e rm e a b il id a d e n a su p e rf íc ie d es sa s ba se s,
fi n a li d a d e d e p ro p o rc io n a r c o e sã
im e n to . S ã o m a té ri a s c u jo u so te n d e a di m in ui r
so b re a s q u a is é fe it o u m re v e st
la ti v a s à v o la ti li z a ç ã o d o so lv e n te em pr eg ad o na
d e v id o a re st ri ç õ e s a m b ie n ta is re
su a fa b ri c a ç ã o . se rv iç os de
o s o u p ic h e s tê m su a u ti li z a ç ã o p ri n c ip a l e m
O s a sf a lt o s o x id a d
a lt a v is c o si d a d e . S ã o u ti li z a d o s e m p is os co m o
im p e rm e a b il iz a ç ã o , d e v id o à su a
n te e is o la n te c o n tr a u m id a d e , co m p o n en te s de RderênciasBi
elemento im p e rm e a b il iz a
d o s e c o b e rt u ra s c o m o c o m p o n e n te d e ad es iv os
is o la m e n to e d e g ra u s. E m te lh a
d e is o la m e n to , se la g e m d e ju n ta s e pa in fü
im p e rm e a b il iz a n te s, e le m e n to s
g a d o s, a in d a , n o fa b ri c o d e b lo co s ~ ~
la m in a d o s p a ra fo rr o . S ã o e m p re
m a te ri a l d e d e c o ra ç ã o , b lo c o s p a ra co n st ru çã o civi l.
is o la m e n to a c ú st ic o , c o m o
d e s e m u ro s e c o m o c o m p o n e n te d e p ro d u to s pa ra
c a m a d a is o la n te e m p a re
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