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XI Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq

Centro Universitário Ritter dos Reis

AUTORIA: DIVERSIDADE DE CONCEITOS

Maristela Rabaiolli
Mestranda em Letras
UniRitter
maristelarabaiolli@uol.com.br

Valéria Silveira Brisolara


Doutora em Letras
UniRitter
valeriabrisolara@yahoo.com

Resumo: As questões autorais vêm sendo alvo de estudos há bastante tempo. Ainda na Antiguidade,
Platão, na obra Fedro, já mostrava preocupação a respeito do papel do autor e da importância crescente
da escrita em detrimento da oralidade. Embora o filósofo não tenha utilizado o termo autoria, é possível
iniciar a discussão a partir de sua época, pois os primeiros questionamentos dos quais se têm notícia
sobre o futuro da escrita e do autor partem desse período da história. Mais tarde, estudiosos da
linguagem como Mikhail Bakhtin, Roland Barthes, Michel Foucault, e brasileiros como Eni Orlandi, Maria
José Coracini, Sírio Possenti e outros mostraram, e continuam a mostrar, sua inquietação em relação a
essa temática tão complexa. Apesar das diferenças que os constituem, cada estudioso concebe a
autoria sob uma determinada perspectiva, revelando, assim, que não há consenso sobre a definição do
termo. Essa falta de consenso, no entanto, não é de todo ruim, pois, além de sermos sujeitos
incompletos, devemos nos lembrar que a autoria é uma construção social e historicamente construída.
Diante desse contexto, este artigo objetiva discutir algumas questões referentes à autoria e traçar um
panorama sobre os conceitos do termo desde a Antiguidade até os dias atuais.

1 Introdução

As questões que envolvem a autoria, ainda que há muito sejam discutidas,


encontram-se sempre em um terreno movediço. Os teóricos que se debruçam sobre o tema
não chegam a um consenso quanto à sua definição. Essa falta de consenso, entretanto, não
é necessariamente ruim, pois assim como somos sujeitos incompletos, cuja falta nos
constitui, também a autoria, construída social e historicamente, é um processo concebido a
partir de várias perspectivas. Afinal, escrever, segundo Coracini (2010) é “abrir-se para a
dispersão”.
Quando se estuda uma determinada disciplina, é comum traçarmos uma linha do
tempo que evidencie seus desdobramentos ao longo da história. Isso também se pode fazer
ao se estudar a história da autoria. Em razão disso, este texto se propõe a traçar um
panorama sobre os conceitos de autoria desde a Antiguidade até os dias atuais. Para atingir
tal objetivo, são essenciais os estudos de Bakhtin, Barthes, Foucault, e de brasileiros como
Coracini, Orlandi, Possenti e outros que, há muito, mostram suas inquietações em relação a
essa temática.

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SEPesq – 19 a 23 de outubro de 2015
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Apesar de Platão não ter usado o termo autoria em seus escritos, pode-se iniciar a
discussão a partir de sua época, pois, desde a Antiguidade, questões que envolvem escrita
e autor são alvo de preocupação de muitos estudiosos. Neste contexto, o presente trabalho
aborda as concepções de autoria partindo desse período da história, para, em seguida,
evidenciar o que pensam os teóricos contemporâneos a respeito desse tema tão complexo.
2 Autoria na Antiguidade

Na obra Fedro, Platão, mesmo não utilizando o termo autoria, revela suas
inquietações a respeito da importância do autor e da escrita. Num diálogo entre Sócrates e
seu discípulo Fedro, o filósofo nos mostra sua preocupação acerca do tema. No colóquio,
Sócrates assim se pronuncia:

O uso da escrita, Fedro, tem um inconveniente que se assemelha à pintura. Também


as figuras pintadas têm a atitude das pessoas vivas, mas se alguém as interrogar
conservar-se-ão gravemente caladas. O mesmo sucede com os discursos. Falam
das coisas como se as conhecessem, mas quando alguém quer informar-se sobre
qualquer ponto do assunto exposto, eles se limitam a repetir sempre a mesma coisa.
Uma vez escrito, um discurso sai a vagar por toda parte, não só entre os
conhecedores, mas também entre os que o não entendem, e nunca se pode dizer
para quem serve e para quem não serve. Quando é desprezado ou injustamente
censurado, necessita do auxílio do pai, pois não é capaz de defender-se nem de se
proteger por si (PLATÃO, 2003. p. 179).

Com esse enunciado, Platão mostra a importância que se dava ao autor na época,
pois, segundo ele, um discurso escrito quando precisa ser esclarecido necessita do “pai”
para explicá-lo. Logo, a figura do autor torna-se indispensável, já que, para o filósofo, o texto
não se basta a si mesmo. Na verdade, o autor de Fedro preocupava-se com o advento da
escrita e com a crescente importância dada a ela, em detrimento da oralidade. Esta não é,
contudo, a mesma opinião de autores como Foucault, por exemplo, que afirma que o texto
não precisa de ninguém que o interprete, isto é, nem autor nem leitor são necessários, pois
quem fala em um texto não são eles, e sim a linguagem.
Da Antiguidade até o início da Idade Média não havia a preocupação em saber quem
era o autor de uma tragédia, de uma epopeia ou de uma comédia, pois o anonimato não era
empecilho para fazer com que a obra circulasse e fosse valorizada. Naquele período da
história, as obras eram consideradas mais “abertas”, pois os contadores podiam modificá-
las à medida que iam contando suas histórias. A garantia de autenticidade de uma obra era
a sua antiguidade, não o nome do autor.
A partir da Renascença, contudo, a exaltação ao indivíduo passou a ter grande
relevância devido a fatores sociais, políticos e econômicos. Nas artes, esse sujeito social
passou a ser chamado de autor. Nesse período, segundo Foucault (2004) Sêneca já
aconselhava as pessoas a lerem autores com autoridade reconhecida.

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Conforme estudos feitos por Barthes (1984), os primeiros movimentos para se


estabelecer a identidade pela autoria começaram na Idade Média. Nesse período, as
autoridades religiosas buscavam os responsáveis pelas obras ditas heréticas com o objetivo
de queimá-las, punindo, assim, seus autores. Ainda, para Barthes (1984), o autor é uma
figura moderna, fruto do Romantismo, e de sua ênfase na individualidade.
No final do século XVIII e início do século XIX, contudo, estabeleceu-se um regime de
propriedade dos textos, isto é, criaram-se regras sobre os direitos do autor e sobre os
direitos de reprodução das obras. Isso, segundo Foucault (2011) com o objetivo de controlar
a prática de reprodução das obras e impedir a apropriação por terceiros da propriedade
intelectual de um determinado autor. O mesmo se verifica até hoje com a criação e
manutenção da Lei dos Direitos Autorais.

3 Autoria nos dias de hoje

Em se tratando de autoria, é impossível pensar nela sem levar em consideração as


implicações sócio-político-culturais no fazer literário. No texto A morte do autor, Barthes
(1984) chama a atenção para o seguinte trecho da novela Sarrasine, de Balzac:

Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas
perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua
deliciosa delicadeza de sentimentos. (BARTHES, 1984, p. 49)

Citando como exemplo a passagem acima, Barthes questiona:

Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se
esconde sob a mulher? Será o indivíduo Balzac, provido pela sua experiência
pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando ideias
“literárias” sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica?
(BARTHES, 1984, p. 49)

E depois responde:
Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição
de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse
oblíquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda
a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve. (BARTHES, 1984,
p. 49)

Neste fragmento, o filósofo chama atenção para a dificuldade de se identificar quem é


a pessoa a falar por detrás das linhas de uma obra. Ele salienta o quão difícil é estabelecer
de quem é a voz que escreve e de como é impossível saber quem fala o quê num
determinado texto já que as vozes das personagens e as do autor costumam se confundir.

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Com relação à autoria, nota-se que Barthes, obviamente, não “mata” o sujeito
empírico que escreve – nem poderia fazê-lo – apenas explica que o texto é um tecido de
citações, e a autoria vai além da mão que o criou. Isso porque, conforme afirma Bakhtin
(2011) no ensaio O autor e a personagem, “o artista nada tem a dizer sobre o processo de
sua criação, todo situado no produto criado, restando a ele apenas nos indicar a sua obra; e
é de fato, só aí que iremos procurá-lo”. (BAKHTIN 2011, p. 5).
Para resolver a questão sobre quem escreve numa obra, Barthes encontra uma
saída. Ele afirma que o autor é uma personagem moderna, isto é, um escritor, e em um
texto quem fala não é o autor, e sim a linguagem.
Ainda sobre a questão da autoria, Foucault mostra sua preocupação a respeito dela.
Sobre isso ele afirma:
a escrita está atualmente ligada ao sacrifício, ao próprio sacrifício da vida;
apagamento voluntário que não é para ser representado nos livros, pois ele é
consumado na própria existência do escritor. A obra que tinha o dever de trazer a
imortalidade recebeu agora o direito de matar, de ser assassina do seu autor. Vejam
Flaubert, Proust, Kafka. Mas há outra coisa: essa relação da escrita com a morte
também se manifesta no desaparecimento das características individuais do sujeito
que escreve; através de todas as chicanas que ele estabelece entre ele e o que ele
escreve, o sujeito que escreve despista todos os signos de sua individualidade
particular; a marca do escritor não é mais do que a singularidade de sua ausência; é
preciso que ele faça o papel do morto no jogo da escrita. (FOUCAULT, 2011, p.88)

Nota-se, a partir desse recorte, que Foucault também compartilha da ideia de que
não importa quem fala, mas o quê se fala. Ele defende a tese segundo a qual o autor
empírico vai “morrendo” à medida que escreve, pois uma vez escrito, o texto passa a falar
por si mesmo, independentemente da intenção do autor ou do leitor. Para Foucault a
função-autor é compreendida como uma posição enunciativa, isto é, uma posição-sujeito.
Um texto, na leitura de Cavalheiro (2008), a partir da obra do filósofo, pode ter vários eus
simultâneos: um é o eu que fala em um prefácio; o outro é o eu que argumenta no corpo de
um livro; e o terceiro é o eu que avalia a recepção da obra publicada ou a esclarece
(CAVALHEIRO, 2008, p. 74).
Para Orlandi (2012), assim como para Foucault, autoria é uma posição discursiva.
Ela chama a atenção para a reflexão que o filósofo faz no texto A ordem do discurso, de
1975, na qual ele define o autor como “o princípio de agrupamento do discurso, unidade e
origem de suas significações.” (ORLANDI, 2012 p.68). Isso significa dizer que o autor é o
“responsável pelo texto que produz”. Assim, ser autor, na concepção foucaultiana, é tomar
certa posição discursiva, isto é, certa posição em relação às palavras que enuncia.
Entretanto, como sabemos, pensamento e linguagem são interligados, logo, o sujeito
também é efeito de seus enunciados. Ao falar, ele se constrói através da linguagem, pelas
vozes que o constituem, e faz o mesmo durante a escrita.
O termo autoria é assim definido por Orlandi (2012):
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Finalmente, toda essa questão tem a ver com a maneira como se concebe a autoria.
É a noção de autor que está em questão nas formas de interpretação. O que
caracteriza a autoria é a produção de um gesto de interpretação, ou seja, na função-
autor o sujeito é responsável pelo sentido do que diz, em outras palavras, ele é
responsável por uma formulação que faz sentido. O modo como ele faz isso é que
caracteriza a sua autoria. Como, naquilo que lhe faz sentido, ele faz sentido. Como
ele interpreta o que interpreta. (ORLANDI, 2012, p. 97).

Nota-se, pelo recorte acima que, para Orlandi, autoria e interpretação estão
estritamente relacionadas, pois esta diz respeito à forma como o autor produz sentido a
partir daquilo que para ele faz sentido, ou seja, a autoria é afetada pela interpretação e vice-
versa.
Na obra Políticas de Autoria, de Abreu (2013), parece razoável aceitar a ideia de que
a autora compartilha das ideias de Orlandi, mas faz a sua própria definição do termo. É
bastante interessante sua afirmação de que a autoria é

movimento de sentidos, movimento de significantes marcado na e pela história, um


movimento que nos toma, na ousadia de um percurso de produção, cujo resultado
nos é desconhecido de antemão, mas que significa, como nos lembra Duras.
(ABREU, 2013, p. 1).

Essa definição mostra que, para Abreu, a autoria é, além de um processo de arriscar-
se, um processo de interpretação que implica uma tomada de posição. É, também, um
processo marcado pela história e pelas condições de produção.
De igual orientação, na obra Escritura de si e alteridade no espaço papel-tela,
Coracini (2010), retomando Derrida e Foucault, afirma que escrever é, para eles

cortar a folha (papel que é também vegetal...), levantar a pele das palavras, fazer
incisões, cortes, enxertos, in-serções de si no corpo estranho do outro – palavra,
texto, que é sempre do outro e sempre meu ou de quem escreve, de quem assina –
transformando, deformando, degradando, com legitimidade – afinal, o autor se sente
“dono” da língua – o corpo ou o corpus (defunto, morto). (CORACINI, 2010, p. 31).

Percebe-se que Coracini concebe a autoria como um processo (ou um


acontecimento) vinculado à escrita. Essa escrita é, para ela, um processo de escrever(-se)
ou, como ressalta, um processo de inscrever(-se). Tal inscrição poderia, talvez, se
assemelhar à inscrição I.N.R.I desenhada na cruz de Jesus Cristo e nos braços de judeus
enviados aos campos de concentração tamanha é a relação da escrita com o processo de
identificação daquele que escreve ou daquele que se inscreve.
No texto Escrita: (re)construção de vozes, sentidos, ‘eus’, Galli (2010), defende a
ideia de que não se pode falar de escrita sem falar de linguagem, de subjetividade, de
heterogeneidade, de identidade e de sujeito. Segundo ela, “o processo de escrita se
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configura como um trabalho de incertezas, de conflitos, de tensões, que tende a se abrir,


deslizar, (des)locar, num movimento de (re)construção das muitas vozes e dos muitos
sentidos.” (GALLI, 2010, p. 51).
Ao que parece, não existe escrita sem traços de autoria. Caramagnani (2010)
investigou, em trechos de introdução de trabalhos acadêmicos, mais precisamente em
dissertações e teses, em que medida os mestrandos e doutorandos forneciam o que ela
chama de indícios dos movimentos do autor. Tais indícios são vistos em Possenti (2002)
quando este propõe que a noção de autoria seja redefinida. Tal redefinição diz respeito ao
fato de que a autoria é, segundo o autor, “um efeito simultâneo de um jogo estilístico e de
uma posição enunciativa”. (POSSENTI, 2002, p. 107).
Embora se refira às duas noções de autor de Foucault, quais sejam a) a de que a
noção de autor se constitui a partir de um correlato autor-obra e b) a noção de autor como
fundador de uma discursividade, Possenti (2002) assevera que estas não se adéquam a um
escolar, pois este não tem uma obra nem fundou uma discursividade. Logo, o autor propõe
que, para se verificar a autoria em textos de estudantes em idade escolar, ou de vestibular,
é preciso introduzir uma nova noção que remeta ao que ele chama de indícios de autoria.
Tais indícios serão detalhados em trabalhos futuros, pois é premente a necessidade
de se estudar esses indícios em textos do gênero redação escolar.

4 Considerações Finais

A noção de autoria foi profundamente alterada e deslocada. Primeiro porque muito se


falou da morte do autor e isso nos fez compreender que a intenção dele pouco importa, pois
ela jamais deve se sobrepor à interpretação que o texto suscita. Segundo porque se
percebeu que a função-autor é histórica, tendo em vista que ela não se caracteriza a partir
de uma personalidade nem de uma discursividade, mas se modifica em decorrência das
alterações e diversificações das modalidades enunciativas, isto é, dos gêneros discursivos.
Além disso, é comum, no âmbito escolar e universitário, se pensar que a concepção
de autoria é tão somente a que atrela o autor a uma obra ou a que concebe o autor como
alguém que funda uma discursividade, como defende Foucault. É preciso pensar, além
disso, que a autoria, ou, pelo menos, indícios dela, podem ser encontrados em textos ditos
comuns ou mal acabados, como defende Possenti. O importante é concebê-la como um
processo sempre em construção atrelado à singularidade de quem escreve.

Referências

ABREU, Ana Sílvia Couto de. Políticas de autoria. São Carlos: EdufSCar, 2013.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
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BARTHES, Roland. O Prazer do texto. São Paulo, Perspectiva, 2002.


CARAMAGNANI, Anna Maria G. A escrita como recusa da imobilidade: o autor e a política
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CAVALHEIRO Juciane dos Santos. A concepção de autor em Bakhtin, Barthes e Foucault.
Revista Signum: Estudos da Linguagem. Disponível em
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FOUCAULT, Michel. O que é um autor? In: QUEIRÓS, Sônia. O que é um autor? De
Michel Foucault: duas traduções para o português. Belo Horizonte: FALEQ/UFMG, 2011.
GALLI, Fernanda Correa Silveira. Escrita: (re)construção de vozes, sentidos, ‘eus’. In:
CORACINI, Maria José. Discurso e Escrit(ur)a: entre a necessidade e a (im)possibilidade de
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POSSENTI, Sírio. Indícios de autoria. Revista Perspectiva. Disponível em
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10411>. Acesso em: 06
jul.2015
________________. Notas sobre a questão da autoria. Revista Matraga. Disponível em
<http://www.pgletras.uerj.br/matraga/matraga32/arqs/matraga32a13.pdf>. Acesso em 08
jul.2015.

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