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Patogênese da Cárie
Acadêmicos
Aline Torres
Amanda Lopes
Bruna Mouzinho
Cassius Wander
Raphael Machado
Tennessee Felipe
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Conceito
Ácidos orgânicos da
fermentação dos carboidratos
Multifatorial
e Crônica
Doença* infectocontagiosa
Perda de minerais
Dentes
Destruição da matéria orgânica
3
4
Histórico
Ambulantes
Experimento
Cárie
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Histórico
Acúmulo de bactérias
(Biofilme)
Rápida Multiplicação
(Placa bacteriana)
Alimentação
baseada em açúcar
Suscetibilidade
Dieta
Microrganismos
Tempo
Cáries
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Fatores: Diagrama de Keyes
11
Fatores: Diagrama de Newbrum
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Fatores: Suscetibilidade
Indivíduo Dente
Grau de
Fatores
mineralização
extrínsecos
do esmalte
Fatores
intrínsecos
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Fatores: Microrganismos
Bactérias
Ácidos
Alimentos
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Fatores: Microrganismos
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Fatores: Dieta
Homem primitivo Homem moderno
Teoria Acidogênica
Teoria Proteolítica
Teoria de Proteólise-quelação
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Teoria Acidogênica
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Teoria Acidogênica
Ácido
Microorganismos Açúcar
Lático
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Teoria Acidogênica
Dissolução do esmalte.
A hidroxiapatita, em meio ácido, fragmenta-se em
unidades de ortofosfato de cálcio insolúvel e,
posteriormente, em ortofosfato monoácido de cálcio
solúvel.
𝐶𝐶𝐶𝐶10 (𝑃𝑃𝑃𝑃4 )6 𝑂𝑂𝑂𝑂 2 → 3𝐶𝐶𝐶𝐶3 (𝑃𝑃𝑃𝑃4 )2
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Teoria Acidogênica
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Dissolução do esmalte
Teoria Acidogênica
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Teoria Acidogênica
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Teoria Acidogênica
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Teoria Acidogênica
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Teoria Proteolítica
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Teoria Proteolítica:
Esmalte Dentário
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Teoria Proteolítica:
Gottlieb (1944)
Ataque proteolítico
Destruição da matriz orgânica
Liberação dos cristais de apatita
Perda e colapso do tecido
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Teoria Proteolítica:
Manley e Hardwick (1951)
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Teoria de Proteólise-quelação
Tanto na acidogênica como na teoria proteolitica
existem pequenas falhas que, nem sempre,
conciliam-nas com os achados clínicos e
experimentais, deixando algumas duvidas, por isso,
Schatz propôs a teoria da proteólise-quelação para
explicar a carie dentaria.
Proteólise: processo de degradação (digestão) de
proteínas por enzimas, chamadas proteases, ou por Quelato
digestão intramolecular.
Quelato: composto químico formado por um íon
metálico ligado por várias ligações covalentes a uma
estrutura heterocíclica de compostos orgânicos como
aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos.
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Teoria de Proteólise-quelação
Ceratina
Formação de quelato
Decomposição de proteínas solúvel em componente
e componentes orgânicos mineralizador do dente
do esmalte
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Mucopolissacarídeos, lipídeos e citrato, que podem ser suscetíveis ao
ataque bacteriano e atuar como quelante.
Desmineralização e Remineralização
Desmineralização Remineralização
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Desmineralização e Remineralização
Desmineralização
𝐶𝐶𝐶𝐶5 (𝑃𝑃𝑃𝑃4 )3 𝑂𝑂𝑂𝑂 𝑠𝑠 + 𝐻𝐻2 𝑂𝑂 𝑙𝑙 ↔ 5𝐶𝐶𝐶𝐶2+ 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 3𝑃𝑃𝑃𝑃4 3− 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑂𝑂𝑂𝑂− (𝑎𝑎𝑎𝑎)
Remineralização
Cárie
Produção de 𝐻𝐻3 𝑂𝑂 + pelas bactérias
𝑅𝑅 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝐻𝐻2 𝑂𝑂 𝑙𝑙 ↔ 𝐻𝐻3 𝑂𝑂+ 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑅𝑅 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶− (𝑎𝑎𝑎𝑎)
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Prevenção
Meios Químicos
1. Substâncias que alteram a superfície do dente:
Nitrato de Prata
Pouco valor clínico,
Cloreto de Zinco
segundo experimentos.
Ferrocianeto de Potássio
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Prevenção
Meios Químicos
1. Substâncias que alteram a superfície do dente:
Flúor:
O flúor incorpora-se à estrutura do cristal de esmalte com a formação de
uma fluorapatita (união molecular do flúor com a hidroxiapatita, um
mineral e o principal elemento presente na estrutura do esmalte
dental), a partir do equilíbrio químico por meio de fluoretos
(mineralização), produzindo um esmalte menos solúvel em ácido
equilíbrio químico no esmalte dos dentes.
Fluoretação da água de abastecimento (Excesso: causa fluorose)
Aplicação tópica de fluoreto (Aplicação de flúor em soluções ou gels)
Dentrifrícios fluoretados (creme dental)
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Prevenção
Fluorose
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Curiosidade: Por que não se
deve engolir o creme dental?
A pasta de dentes possui agentes químicos com um pequeno
poder abrasivo, para remover partículas e penetrar nos
dentes, além de que possuem substâncias que incentivam a
produção de saliva e algumas pastas de dente mais caras
tem características especiais como peróxidos ou até metais
pesados.
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Prevenção
Meios Químicos
2. Substâncias que interferem com a degradação dos carboidratos
através de alterações enzimáticas. Tais substâncias precisam
chegar às áreas suscetíveis da boca em concentração
suficiente no momento em que o açúcar está sofrendo
desintegração e consequentemente, formação de ácidos.
Vitamina K
A vitamina K sintética (2-metil-1,4-nafitoquinona) impede a
formação de ácido num meio com glicose e saliva.
Sarcosídios
Após experimentos com vários compostos, notou-se que dois
deles, o N-larouil sarcosinato de sódio e o diidroacetado de
sódio, eram inibidores enzimáticos, tendo a capacidade de
penetrar na placa dental e impedir a queda de pH.
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Prevenção
Meios Químicos
3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.
Nitrofuranos
Derivados do furfural que, por sua vez, é derivado das pentoses.
Exercem ação bacteriostática e bactericida, inibindo a produção
de ácido.
Vários compostos dessa classe foram utilizados em estudos e foi
relatado que, mesmo em baixa concentração, a produção de ácido
na saliva de pessoas com atividade de cárie era impedida em
quase todos os casos.
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Prevenção
Meios Químicos
3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.
Penicilina
Propriedade antibiótica (inibe processos biológicos normais de
outros microrganismos)
Não é particularmente eficaz como agente anticariogênico.
Possibilidade do desenvolvimento de microrganismos patogênicos
penicilino-resistentes (superbactérias).
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Prevenção
Meios Químicos
3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.
Outros antibióticos
Ainda sendo pesquisados.
Muitos apresentaram fortes efeitos colaterais, como diarreia.
Espiramicina: o mais eficaz dos nove agentes antibacterianos
testados por Keyes em hamsters no controle da placa dental, da
cárie e das lesões periodontais.
Tirotricina: Testado por Shiere, foi responsável pela redução de
35% de reincidência de cárie nos pacientes.
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Curiosidade: Como funcionam
os antibióticos?
Os antibióticos alteram a permeabilidade das
membranas celulares e, portanto, interferem na
capacidade das bactérias funcionarem normalmente.
Eles inibem o crescimento de bactérias (antibiótico
bacteriostático) ou as matam (antibiótico bactericida).
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Prevenção
Meios Químicos
3. Substâncias que interferem com o crescimento e metabolismo
bacterianos.
Vacina contra cárie
A vacinação contra a cárie é um fim muito desejável, porém ainda não se tem
nenhum resultado realmente animador. Considerando as propriedades do
Streptococcus mutans, recentemente reconhecido com importante papel na
iniciação da cárie, o controle da patogenia pode ser alcançado, teoricamente,
por mecanismos entre eles:
Interferência com a aderência, colonização e disseminação dos
microorganismos na cavidade bucal.
Redução de sua viscosidade pela alteração do metabolismo de
polissacarídeos.
Alterando a capacidade de produção de ácido pelo microorganismo.
(Fermentação de sacarose: alimento das bactérias) 45
Prevenção
Medidas Nutricionais
1. A principal medida defendida é a restrição do consumo de
carboidratos refinados (açúcares).
2. Dietas fosfatadas: estudos ainda inconclusivos.
O fosfato penetraria nas superfícies cristalinas do esmalte, fortalecendo as
ligações, o que protegeria o esmalte da desintegração pelos ácidos.
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Prevenção
Medidas Mecânicas
1. Profilaxia dentária (intervalos periódicos de 3 ou 6 meses)
2. Escovação dos dentes (reduz o número de bactérias - placa)
3. Fio dental (remove o que a escova não consegue)
4. Irrigadores bucais (remove restos de alimentos)
5. Selantes de Fossetas e Fissuras (aplicados nas reentrâncias presentes
principalmente nos dentes posteriores, tornando-os menos retentivos e
logo mais fáceis de higienizar, limitando com isso a acumulação de
bactérias)
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Conclusão
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Fim “Alguém trouxe um pincel?”
LINHARES, Gilberto
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