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o 295 — 21-12-1999
Regulamentação MAPA I
No prazo de 120 dias a contar da data da entrada Tabelas a aplicar entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 1999
em vigor do presente diploma serão publicados os des-
pachos previstos no n.o 1 do artigo 8.o e no n.o 3 do Índices/escalões
Artigo 90.o
Técnico-director . . . . . 225 260
Norma revogatória Técnico especialista de
1.a classe . . . . . . . . . . 170 180 200 215 240
Ficam revogados: Técnico especialista . . . 155 160 170 180 200
Técnico principal . . . . . 135 150 160 170 180
a) O Decreto-Lei n.o 384-B/85, de 30 de Setembro; Técnico de 1.a classe . . . 115 120 125 130 140 150
b) O Decreto-Lei n.o 247/88, de 13 de Julho; Técnico de 2.a classe . . . 105 110 115 120 130 140
c) O Decreto-Lei n.o 123/89, de 14 de Abril;
d) O Decreto-Lei n.o 203/90, de 20 de Junho; MAPA II
e) O Decreto-Lei n.o 235/90, de 17 de Julho;
f) O Decreto-Lei n.o 381/91, de 9 de Outubro; Tabelas a aplicar entre 1 de Julho de 1999
e 30 de Junho de 2000
g) O Decreto-Lei n.o 14/92, de 4 de Fevereiro;
h) O Decreto-Lei n.o 14/95, de 21 de Janeiro;
i)O Decreto-Lei n.o 208/95, de 14 de Agosto; Índices/escalões
No entanto, a introdução de algumas espécies não das indicadas como invasoras, são consideradas para
indígenas e a sua exploração revelaram-se como factores efeitos deste diploma, em cada um dos territórios em
importantes para o desenvolvimento da economia nacio- que estejam referenciadas, como espécies indígenas.
nal, nomeadamente para o aumento da variedade e dis- 4 — As espécies não indígenas constantes do anexo II,
ponibilidade dos recursos alimentares, como são exem- que faz parte integrante deste diploma, são consideradas
plos históricos a batata e o milho. para efeitos deste diploma como espécies indígenas.
Conscientes destes factos, pretendeu-se condicionar
a introdução na Natureza de espécies não indígenas,
com excepção das destinadas à exploração agrícola. Artigo 2.o
Mas, porque existe o equívoco generalizado de que Definições
a um maior número de espécies na Natureza corres-
ponde, no imediato e a longo prazo, uma maior diver- Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
sidade biológica, pretendeu-se ainda acentuar a dimen- a) Espécie — conjunto de indivíduos inter-repro-
são pedagógica necessária à aplicação de princípios de dutores com a mesma morfologia hereditária
conservação da integridade genética do património bio- e um ciclo de vida comum, incluindo quaisquer
lógico autóctone e de prevenção das libertações inten- subespécies ou as suas populações geografica-
cionais ou acidentais de espécimes de espécies não indí- mente isoladas;
genas potencialmente causadores de alterações nega- b) Espécime — qualquer indivíduo vivo de uma
tivas nos sistemas ecológicos. espécie da flora ou da fauna, incluindo propá-
Nesse sentido, interdita-se genericamente a introdu- gulos, sementes e ovos;
ção intencional de espécies não indígenas na Natureza, c) Não indígena — qualquer espécie, da flora ou
visando-se assim promover também o recurso a espécies da fauna, não originária de um determinado ter-
autóctones aptas para os mesmos fins. Quanto às intro- ritório e nunca aí registada como ocorrendo
duções acidentais, definem-se medidas relativas à explo- naturalmente e com populações auto-sustenta-
ração de espécies não indígenas em local confinado, das durante os tempos históricos;
sujeitando-se os estabelecimentos ou as entidades que d) Território — unidade geográfica equivalente ao
as detenham a licenciamento e ao cumprimento de nor- continente ou a cada uma das ilhas das Regiões
mas mínimas de segurança como forma de prevenção. Autónomas dos Açores e da Madeira ou, no
Esta regulamentação vem atender às obrigações inter- caso de espécies aquáticas dulciaquícolas, equi-
nacionalmente assumidas por Portugal, ao aprovar, para valente a cada uma das bacias hidrográficas;
ratificação, através do Decreto n.o 95/81, de 23 de Julho, e) Habitat — conjunto dos elementos físicos e bio-
a Convenção de Berna, pelo Decreto n.o 103/80, de 11 lógicos que uma determinada espécie utiliza
de Outubro, a Convenção de Bona, e pelo Decreto para desenvolver o seu ciclo de vida;
n.o 21/93, de 21 de Junho, a Convenção da Biodiver- f) Introdução na Natureza — estabelecimento de
sidade, que preconizam a adopção de medidas que con- populações selvagens num local não confinado,
dicionem as introduções intencionais e evitem as intro- através de um acto de disseminação ou de liber-
duções acidentais, bem como o controlo ou a erradicação tação, intencional ou acidental, de um ou mais
das espécies já introduzidas. Também a Lei de Bases espécimes de uma espécie não indígena;
do Ambiente, Lei n.o 11/87, de 7 de Abril, no seu g) Local confinado — espaço demarcado e cercado
artigo 15.o, n.o 6, preconiza a elaboração de legislação por barreiras físicas, químicas ou biológicas, des-
adequada à introdução de exemplares exóticos da flora tinado ao cultivo ou criação de uma ou mais
e, no seu artigo 16.o, n.o 3, a adopção de medidas de espécies ou onde as mesmas são mantidas ape-
controlo efectivo, severamente restritivas, no âmbito da nas por acção do Homem, incluindo os campos
introdução de qualquer espécie animal selvagem, aquá- agrícolas e excluindo as explorações de aqua-
tica ou terrestre. cultura;
Ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões h) Evadido — espécime de uma espécie não indí-
Autónomas dos Açores e da Madeira: gena importado e detido legalmente, ou um seu
Nos termos do n.o 6 do artigo 15.o e do n.o 3 do descendente, e disseminado ou posto em liber-
artigo 16.o da Lei n.o 11/87, de 7 de Abril, e da alínea c) dade, acidental ou intencionalmente, mas sem
do n.o 1 do artigo 198.o da Constituição, o Governo vontade deliberada de efectuar uma introdução;
decreta, para valer como lei geral da República, o i) Clandestino — espécime de uma espécie não
seguinte: indígena importado acidentalmente, associado
a um espécime de uma espécie não indígena
importado e detido legalmente ou aos seus pro-
CAPÍTULO I
dutos e embalagens;
Disposições introdutórias j) Repovoamento — disseminação ou libertação,
num determinado território, de um ou mais
Artigo 1.o espécimes de uma espécie indígena ou de uma
Objecto
espécie não indígena aí previamente introdu-
zida;
1 — O presente diploma regula a introdução na Natu- l) Risco ecológico — impacte negativo potencial,
reza de espécies não indígenas da flora e da fauna. susceptível de causar uma modificação signifi-
2 — A introdução, utilização e detenção de organis- cativa nos ecossistemas de um dado território;
mos geneticamente modificados, ou de produtos que m) Animal de companhia — qualquer animal detido
os contenham, é regulado por legislação própria. ou destinado a ser detido pelo Homem, desig-
3 — As espécies não indígenas constantes do anexo I, nadamente em sua casa, para seu entreteni-
que faz parte integrante deste diploma, com excepção mento e enquanto companhia;
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Decreto-Lei n.o 433/82, de 27 de Outubro, com uma c) Privação do direito a subsídio ou benefício
coima: outorgado por entidades ou serviços públicos;
d) Privação do direito de participação ou arrema-
a) De 350 000$ a 750 000$, em caso de dissemi-
tação a concursos promovidos por entidades ou
nação ou libertação intencional na Natureza de
serviços públicos, de obras públicas, de forne-
espécimes de espécies não indígenas, com von-
cimento de bens e serviços, ou concessão de
tade deliberada de efectuar uma introdução não
serviços, licenças ou alvarás;
autorizada, por violação do disposto no
e) Encerramento do estabelecimento;
artigo 3.o, ou para a exploração em local não
f) Suspensão de autorizações e licenças.
confinado, por violação do disposto no n.o 2
do artigo 7.o;
b) De 300 000$ a 700 000$, em caso de repovoa- Artigo 23.o
mento de espécies invasoras, por violação do Afectação das coimas
disposto no artigo 17.o;
c) De 250 000$ a 650 000$, em caso de dissemi- A receita das coimas previstas no artigo 21.o reverte:
nação ou libertação intencional na Natureza de a) 60 % para o Estado;
espécimes de espécies não indígenas, sem von- b) 40 % para o ICN.
tade deliberada de provocar uma introdução,
por violação do disposto no n.o 1 do artigo 7.o;
d) De 200 000$ a 600 000$, em caso de prática de Artigo 24.o
actos ou actividades proibidas quando tenham Fiscalização, instrução e decisão
por objecto espécies invasoras ou que compor-
tam risco ecológico, por violação do disposto 1 — As funções de fiscalização, para efeitos deste
no n.o 2 do artigo 8.o; diploma, competem especialmente aos funcionários e
e) De 150 000$ a 550 000$, em caso de falta de agentes do ICN, da Inspecção-Geral do Ambiente, das
licença para deter espécies não indígenas ou de direcções regionais do ambiente, das direcções regionais
falta de licença específica para as espécies não de agricultura, da Direcção-Geral das Florestas, da
indígenas detidas, por violação do disposto no Direcção-Geral de Veterinária, da Direcção-Geral das
n.o 1 do artigo 9.o e do n.o 5 do artigo 12.o; Pescas e Aquicultura, do Instituto de Investigação das
f) De 150 000$ a 500 000$, em caso de falsas decla- Pescas e do Mar e da Guarda Nacional Republicana
rações para obtenção de licença para deter espé- e demais autoridades policiais.
cies não indígenas; 2 — Compete ao ICN o processamento das contra-
g) De 100 000$ a 450 000$, em caso de não cum- -ordenações e a aplicação das coimas e das sanções aces-
primento de alguma das obrigações dos esta- sórias previstas nos artigos 21.o e 22.o deste diploma.
belecimentos que detêm espécimes de espécies
não indígenas, por violação do disposto no n.o 3 Artigo 25.o
do artigo 8.o, nas alíneas a), b), c) ou d) do Reposição da situação anterior
n.o 2 do artigo 10.o, no n.o 2 do artigo 12.o ou
no n.o 1 do artigo 15.o; 1 — Independentemente da aplicação da coima e das
h) De 100 000$ a 400 000$, em caso de não sujeição sanções acessórias, o ICN, ouvidas as entidades com-
a quarentena, ou de desrespeito das condições petentes em matéria de sanidade e de bem-estar animal,
a observar para a mesma, dos espécimes de espé- pode intimar o infractor a proceder à reposição da situa-
cies não indígenas cuja introdução tenha sido ção anterior à infracção, fixando-lhe as acções neces-
autorizada, por violação do disposto no sárias, nomeadamente para a erradicação da espécie
artigo 6.o; introduzida e o respectivo prazo de execução.
i) De 30 000$ a 100 000$, em caso de não reque- 2 — Após a notificação para que proceda à erradi-
rimento atempado do licenciamento dos esta- cação da espécie introduzida, se a obrigação não for
belecimentos existentes que detêm espécimes cumprida no prazo fixado, o ICN procede ou manda
de espécies não indígenas, por violação do dis- proceder às acções necessárias para essa erradicação,
posto no n.o 1 do artigo 12.o por conta do infractor.
quim Augusto Nunes de Pina Moura — Luís Manuel Fauna aquática dulciaquícola
Capoulas Santos — Elisa Maria da Costa Guimarães Fer- Bacia do Minho
reira — Manuel Maria Ferreira Carrilho — José Mariano Peixes:
Rebelo Pires Gago.
Micropterus salmoides — achigã;
Promulgado em 29 de Novembro de 1999. Oncorhynchus mykiss — truta-arco-íris.
Angiospermae Molluginaceae:
Salicaceae: Mollugo verticillata L.
Salix babylonica L.;
Salix canescens (Aitur) Marshall; Tetragoniaceae:
Salix x rubens Schrank; Tetragonia tetragonoides (Palas) O. Kuntze.
Salix viminalis L.;
Populus deltoides Marshall — choupo-americano;
Populus alba L. — álamo; Portulacaceae:
Populus nigra L. subsp. caudina (Ten.) Bug.; Portulaca oleraceae L. subsp. stellata Danin & H.
Populus x canadensis Moench (P. deltoides x nigra). G. Baker;
Portulaca oleraceae L. subsp. papillastellulata Danin
Urticaceae: & H. G. Baker;
Soleirolia soleirolii (Req.) Dandy — lágrimas-de- Portulaca oleraceae L. subsp. nitida Danin & H.
-anjo. G. Baker;
Montia perfoliata (Donn ex. Wild) Howell.
Proteaceae:
Basellaceae:
Hakea sericea Schrader (I);
Hakea salicifolia (Vent.) B. L. Burtt (I); Boussingaultia cordifolia Ten. — parra-de-madeira.
Grevillia robusta L. — grevília.
Caryophyllaceae:
Polygonaceae:
Silene cretica L.;
Fallopia baldschuanica (Regel) J. Holub (F. auber- Dianthus tripunctatus Silth.
tii, Polygonum aubertii);
Polygonum capitatum D. Don; Papaveraceae:
Polygonum minus Huds;
Polygonum orientale L.; Papaver somniferum L. subsp. setigerum (DC.)
Reynoutria japonica Houtt. — sanguinária-do-ja- Corb. — dormideira-brava;
pão; Argemone mexicana L.;
Rumex frutescens Thouars. Eschscholzia californica Cham. — papoila-da-cali-
fórnia.
Chenopodiaceae:
Beta vulgaris L. subsp. vulgaris; Fagaceae:
Chenopodium multifidum L.; Quercus rubra L. — carvalho-vermelho-americano.
Chenopodium ambrosoides L. — ambrósia-do-mé-
xico. Cruciferae:
Amaranthaceae: Lunaria annua L.;
Sisymbrium polyceratium L.;
Amaranthus muricatus (Mocq.) Hicken — bredo- Sisymbrium erysimoides Desf.;
-da-golegã; Isatis tinetoria L.;
Amaranthus caudatus L. — moncos-de-peru; cau- Lepidium campestre (L.) R. Br.;
da-de-raposa; Lepidium grandifolium L. subsp. grandifolium;
Amaranthus cruentus L.; Lepidium ruderale L.;
Amaranthus paniculatus L.; Lepidium sativum L.;
Amaranthus blitoides S. Watson — erva-aranha; Lepidium virginicum L. — mentruz;
Amaranthus albus L. — bredos-brancos;
Coronopus didymus (L.) Sm.;
Amaranthus deflexus L. — bredo-perene.
Rapistrum rugosum (L.) All. subsp. orientale (L.)
Arcangeli.
Phytolaccaceae:
Phytolacca americana L. — tintureira; erva-da- Crassulaceae:
-américa.
Bryophylum pinnatum (Lam.) Oken;
Aizoaceae: Crassula aquatica (L.) Schonl.;
Crassula bonariensis (DC) Crambe;
Sesuvium portulacastrum (L.) L.; Aichryson dichotomum (DC) Webb & Berth;
Drosanthemum candens (Haw.) Schwantes; Aeonium arboreum (L.) Webb & Berth — saião.
Aptenia cordifolia (L. fil) N. E. Br.;
Disphyma crassifolium (L.) L. Bolus; Hydrangeae:
Lampranthus multiradiatus (Jacq.) N. E. Br.;
Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br. — chorão (I); Hydrangea macrophylla (Thunb.) Seringe — hor-
Carpobrotus acinaformis (L.) L. Bolus; tênsia.
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Pittosporaceae: Tropaeolaceae:
Pittosporum crassifolium Banks & Sol. ex. Cun- Tropaelum majus L. — chagas.
ningham;
Euphorbiaceae:
Pittosporum undulatum Vent. — incenso (I);
Pittosporum tobira (Thunb.) Dryander. Ricinus communis L. — bafureira;
Euphorbia nutans Lag.;
Euphorbia serpens Kunth;
Platanaceae: Euphorbia maculata L.;
Platanus hispanica Miller. Euphorbia prostrata Aiton;
Euphorbia lathyris L.
Rosaceae: Simaroubaceae:
Rubus idaeus L.; Ailanthus altissima (Miller) Swingle — ailanto (I).
Rubus x loganobaccus L. H. Bailey;
Rosa moschata J. Hermam; Anacardiaceae:
Rosa odorata var. gigantea (Crepin) Rehder & Wil- Schinus molle L.;
son; Schinus terebinthifolia Raddi;
Rosa multiflora Thumb.; Rhus coriaria L. — sumagre.
Rosa wichuraiana Crépin;
Rosa gallica L. — rosa-da-provença; Cactaceae:
Cydonia oblonga Miller — marmeleiro. Opuntia ficus-indica (L.) Miller — figueira-da-ín-
dia.
Leguminosae:
Myrtaceae:
Acacia karroo Hayne (I); Eucalyptus globulus Labill. — eucalipto;
Acacia dealbata Link — mimosa (I); Eucalyptus camalduensis Labill. — eucalipto.
Acacia mearnsii De Wild. (I);
Acacia longifolia — acácia-de-espigas (Andrews) Haloragraceae:
Willd. (I);
Myriophyllum brasiliensis Camb. — pinheirinho-de-
Acacia cyclops G. Don fil.; -água (I).
Acacia melanoxylon R. Br. — codeço-alto (I);
Acaciapycnantha Bentham (I); Teligonaceae:
Acacia cyanophylla Lindley (I);
Acacia retinodes Sclecht. (I); Hippuris vulgaris L.
Acacia decurrens (J. C. Wendl.) Willd.; Umbelliferae:
Acacia farnesiana (L.) Willd.;
Acacia molissima Willd.; Hydrocotyle bonariensis Lam. — chapéus;
Vicia articulata Hornem.; Eryngium pandanifolium Cham. & Schlecht. (I);
Vicia sativa L. subsp. macrocarpa (Moris) Arcan- Lilaeopsis atenuata (Hooker & Arnott) Fernald;
Apium leptophyllum (Pers.) Benth.
gelli;
Vicia sativa L. subsp. sativa — ervilhaca; Aceraceae:
Lathyrus sativus L. — chícharo;
Melilotus italica (L.) Lam. — anafe-de-itália; Acer platanoides L.;
Melilotus indica (L.) Lam.; Acer negundo L.
Melilotus infesta Guss. — anafe-da-china;
Oleaceae:
Trigonellafoenum-graecum L. — feno-galego;
Medicago blancheana Boiss.; Ligustrum ovalifolium Hassk — alfanheiro-oval;
Medicago rugosa Desr. — luzerna-rugosa; Ligustrum lucidum Aiton — alfanheiro-do-japão.
Robinia pseudoacacia L. — falsa-acácia (I);
Hedysarum coronarium L. — sanfeno-de-espanha; Asclepidaceae:
Cercis siliquastrum L. — olaia; Araujia sericifera Brot.;
Gleditsia triacanthos L. — espinheiro-da-virgínia. Gomphocarpus fruticosus (L.) Aiton fil. —
sumauma.
Oxalidaceae:
Rubiaceae:
Oxalis articulata Savigny; Rubia tinctorum L.
Oxalis corymbosa DC.;
Oxalis latifolia Kunth; Convolvulaceae:
Oxalis pes-capraea L. — erva-canária (I); Dichondra micranitha Urban;
Oxalis purpurea L. Cuscuta campestris Yuncker;
Cuscuta suaveolens Ser. — cabelos;
Geraniaceae: Calystegia sylvatica (Kit) Griseb.;
Convolvulus farinosus L.;
Pelargonium radula (Cav.) L’Hér. Ipomaea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes (I).
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Hydrophyllaceae: Caprifoliaceae:
Phacelia tanacetifolia Bentham; Lonicera japonica Thurb. — madressilva;
Wigandia caracasana Kunth. Symphoricarpus albus (L.) S. F. Blake.
Boraginaceae: Valerianaceae:
Heliotropium curassavicum L.; Fedia scorpioides Dufresne.
Anchusa arvensis (L.) Bieb. subsp. orientalis (L.)
Nordh; Dipsacaceae:
Myosotis latifolia Poiret.
Dipsacus sativus (L.) Honckeny — cardo-pentea-
Verbenaceae: dor.
Verbena bonariensis L.;
Verbena canadensis L.; Campanulaceae:
Lantana camara L.; Legousia speculum-veneris (L.) Chaix.
Lippia canescens Kurith.
Composiatae:
Callitrichaceae:
Eupatorium adenophorum Sprengel — abundância;
Callitriche cribrosa Schotsman. Aster lanceolatus Willd. — mata-jornaleiros;
Aster squamatus (Sprengel) Hieron.;
Labiatae: Erigeron karvinskianus DC. — vitadínia-das-floris-
Melissa officinalis L. subsp. officinalis; tas (I);
Mentha requienii Bentham; Conyza ivifolia (L.) Less.;
Mentha spicata L.; Conyza canadensis (L.) Cronq. — avoadinha; erva-
Salvia triloba L. fil.; -pau;
Salvia sclarea L. Conyza albida Sprengel;
Conyza x rouyana Sennen (Conyza albida x cana-
Solanaceae: densis);
Nicandra physalodes (L.) Gaertner; Conyza bonariensis (L.) Cronq. — avoadinha-pe-
Lycium barbarum L.; luda (I);
Lycium chinense Miller; Conyza x mixta Fouc. & Neyr. (Conyza bonariensis
Atropa bella-dona L. — bela-dona; x canadensis);
Physalis ixocarpa Brot.; Gamochaeta subfalcata (Cabrera) Cabrera;
Physalis peruviana L.; Gamochaeta calviceps (Fernald) Cabrera;
Salpichroa origanifolia (Lam.) Baillon; Gamochaeta pensylvanica (Willd.) Cabrera;
Capsicum frutescens L.; Gamochaeta spicata (Lam.) Cabrera;
Solanum pseudocapsicum L. — erva-moira; Helichrysum petiolare Hillard & B. L. Burtt — sem-
Solanum capsicastrum Schauer — cereja-de-in- pre-noiva-das-floristas;
verno; Helichrysum foetidum (L.) Cass. — perpétua-fétida;
Solanum marginatum L. fil.; Plecostachys serpyllifolia (Berg.) Hilliard;
Solanum melongena L.; Bidens aurea (Aiton) Sherff — chá-de-marrocos;
Solanum sublobatum Roemer & Schultes; Bidens frondosa L. — erva-rapa;
Solanum sodomaeus L.; Bidens pilosa L. — amor-de-burro;
Solanum citrulifolium A. Braun;
Datura stramonium L. — figueira-do-inferno (I); Eclipta prostrata (L.) L. — verbesina;
Datura innoxia Miller; Helianthus anuus L. — girassol;
Nicotiana rustica L.; Ambrosia artemisifolia L. — ambrósia;
Nicotiana glauca R. C. Graham — charuto-do-rei. Ageralum houstonianum Miller;
Galinsoga parviflora Cav. — erva-da-moda (I);
Scrophulariaceae: Galinsoga ciliata (Rafin) S. F. Blake;
Santolina chamaecyparissus L.;
Lindernia procumbens (Krocker) Philcox; Chamomilla suaveolens (Pursh) Rydb.;
Lindernia dubia (L.) Pennell — manjerico; Chrysanthemum segetum L.;
Bacopa monnieri (L.) Pennell; Tanacetum vulgare L.;
Verbascum levanticum I. K. Ferguson; Tanacetum parthenicum (L.) Schultz Bip.;
Cymbalaria muralis P. Gaertner, B. Meyer & Schreb.;
Veronicapersica Poiret; Leucanthemum paludosum (Poiret) Bonnet &
Hebe x andersonii; Banatte;
Sibthorpia peregrina L.; Cotula coronopifolia L. — botões-de-latão;
Mimulus moschatus Douglas ex Lindley. Cotula australis (Sprengel) Hooker fil.;
Soliva pterosperma (Juss.) Less.;
Martyniaceae: Gymnostyles stolonifera (Brot.) Tutin;
Artemisia verlotiorum Lamotte:
Proboscidea louisianica (Miller) Thell. Petasites fragrans (Vill.) C. Presl;
Senecio elegans L.;
Myoporaceae: Senecio mikanioides Walpers;
Myoporum tenuifolium G. Foster — mioporum; Senecio angulatus L. fil.;
Myoporuni acuminatum R. Br. — mulatas; Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cinerea (DC.)
Myoporum tetrandrum (Labill.) Domin. Chater (I);
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Cupressaceae: Magnoliaceae:
Calocedrus decurrens (Torrey) Florin; Liriodendron tulipiferum L. — tulipeiro.
Chamaecyparis obtusa (Siebold & Zuccarini) Endi.; Moraceae:
Cupressus arizonica Greene;
Juniperus virginiana L.; Morus alba L. — amoreira-branca;
Thuja plicata D. Don. Morus nigra L. — amoreira-negra.
Angiospermae Myrtaceae:
Fauna
Leguminosae:
Invertebrados
Albizzia julibrissin Durazz. — albízia-de-constanti-
nopla; Crustáceos:
AIbizzia lophanta (Will.) Benth — albízia;
Sophora japonica L. — sófora-do-japão. Procambarus clarckii.
N.o 295 — 21-12-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 9113
Moluscos: Polygonaceae:
Dreissena polymorpha; Reynoutria japonica Houtt. (Fallopia japonica, Poly-
Dreissena bugensis. gonum cuspidatum).
Vertebrados Leguminosae:
Peixes dulciaquícolas: Acacia farnesiana (L.) Willd.;
Perca fluviatilis; Pueraria lobata (Willd.) Maesen & S. Almeida.
Lepomys cyanellus;
Lepomys gibbosus; Onagraceae:
Lates niloticus; Ludwigia peploides;
Oreochromis niloticus; Ludwigia uruguayensis.
Oreochromis leucocistus;
Tilapia zilli;
Balsaminaceae:
Tilapia melanopleura;
Stizostedion vitreum; Impatiens glandulifera Royle.
Stizostedion lucioperca;
Gymnocephalus cernuus; Compositae:
Hypophthalmickthys molitrix;
Osmerus mordax; Senecio inaequidens DC.
Misgurnus anguillicaudatus;
Gambusia holbrooki; Monocotiledoneae
Siluros glanis.
Alismataceae:
Anfíbios: Sagittaria latifolia Willd.
Rana catesbeiana.
Hydrocharitaceae:
Répteis: Hydrilla certicillata (L. f.) C. Presl.
Chrysemys picta;
Trachemys scrypla; Araceae:
Chelydra serpentina;
Macroclemys temminckii. Pistia stratioides L.
Aves: ANEXO IV
genas, com ou sem o propósito de estabelecer popu- como comportando risco ecológico, salvo, quando auto-
lações selvagens. rizado, para fins científicos e educativos.
A única excepção, sujeita a autorização, é a disse- Ainda como prevenção de introduções acidentais os
minação ou a libertação na Natureza de espécimes de estabelecimentos que detêm espécimes de espécies não
espécies não indígenas, visando o estabelecimento de indígenas, salvo se forem espécies de exploração agrícola
populações selvagens, quando existam vantagens ine- ou zootécnica, estão sujeitos a licenciamento específico,
quívocas para o Homem ou para as biocenoses naturais, dependente das suas condições sanitárias e de segurança
desde que não haja nenhuma espécie indígena apta para e do registo dos espécimes comercializados.
o mesmo fim e seja elaborado um estudo do impacte As infracções a estas proibições e condições cons-
da introdução. É abrangida por esta excepção a uti- tituem contra-ordenações puníveis com coimas que
lização de espécies não indígenas para aquicultura ou podem ir de 30 000$ a 750 000$, multiplicáveis até 12
apicultura. vezes se praticadas por pessoas colectivas, e com sanções
Para prevenir as introduções acidentais são proibidos acessórias como a apreensão dos espécimes, a interdição
a cedência, a compra, a venda, a oferta de venda, o do exercício da actividade, o encerramento do estabe-
transporte, o cultivo, criação ou detenção em local con- lecimento ou a suspensão de autorizações e licenças.
finado, a exploração económica e a utilização como Este extracto-resumo deve ser afixado pelos comer-
planta ornamental ou animal de companhia de espécies ciantes de plantas ornamentais ou de animais de com-
identificadas como invasoras e de espécies consideradas panhia em local bem visível do seu estabelecimento.