Professional Documents
Culture Documents
Emerson Valino
Irla Ribeiro
Maria Bárbara Sousa
Micaela Machado Valentim
Priscila Pavão
Belém
2016
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
2 OBJETIVO .............................................................................................................................................. 5
2.1OBJETIVO GERAL.................................................................................................................................. 5
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO .......................................................................................................................... 5
4 RESULTADOS ....................................................................................................................................... 11
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................................................... 20
6.CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 22
1 INTRODUÇÃO
3.3 ANÁLISES
3.3.1 Oceanografia Geológica
PENEIRAMENTO A SECO
As análises foram realizadas no Laboratório de Oceanografia Geológica e Geofísica
(LIOG). Este método inicia-se com a lavagem das nove amostras de praia e decantação
das mesmas. Essa etapa foi realizada três vezes para que houvesse a melhor remoção de
sais da amostra. Posteriormente, as amostras foram secadas na estufa a 60ºC. Depois de
secas, foram separados 100 g de cada amostra que foram peneiradas utilizando um jogo
de peneiras com os seguintes intervalos em mm: 2,0 – 1,0 – 0,50 – 0,25 – 0,125 – 0,063 –
<0,063. Por fim, as frações retidas em cada peneira foram pesadas em balança.
PENEIRAMENTO A ÚMIDO
4 RESULTADOS
4.1 Oceanografia Geológica
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ORLAS
A orla marítima é uma unidade geográfica inclusa na zona costeira e delimitada pela
faixa de interface entre a terra firme e o mar, controlada por processos oceanográficos que
se faz sentir de forma mais acentuada e potencialmente mais crítica a medida que efeitos
erosivos ou construcionais podem alterar sensivelmente a configuração da linha de costa
(Muehe, 2001). É necessário entender que a orla possui uma porção aquática, uma porção
terrestre e a porção com sobreposição desses dois meios. Os limites genéricos
estabelecidos são: zona marinha – isóbata de 10 metros; zona terrestre – 50 metros em
áreas urbanizadas ou 200 metros em áreas não urbanizadas demarcados na direção do
continente a partir da linha de preamar ou limite final de ecossistemas. A diminuição desses
limites poderá ocorrer quando houver estudos científicos que comprovem a tendência
progradacional da linha de costa (MMA, 2006).
No campo a temperatura medida não sofreu grandes variações, ficando entre 28,1 e
29,2 °C (figura 7). Segundo COHEN (1998) as águas de maré baixa durante o dia são mais
aquecidas do que as de maré alta. Valor observado mais alto 29,2°C no momento de
vazante da maré.
29.2
29
28.8
Temperatura (°C)
28.6
28.4
28.2
28
27.8
27.6
27.4
08:57 09:57 10:57 11:57 12:57 13:57 14:57 15:57
Hora
O oxigênio dissolvido nos corpos d’água é influenciado por fatores abióticos como
pressão, temperatura e salinidade e fatores bióticos como fotossíntese, respiração e
oxidação da matéria orgânica.
OD (mL/L)
13
12.5
12
11.5
11
10.5
08:57 09:57 10:57 11:57 12:57 13:57 14:57 15:57
Hora
Os valores da alcalinidade total tiveram média de 66.96 mg/L, com mínimo de 63.25
mg/L ás 10:57 horas e máximo de 72.25 mg/L ás 11:57 horas. Já o pH teve valor médio de
7.9, com mínimo de 7.8 ás 15:57 horas e máximo de 8.1 . E a salinidade teve valor médio
de 5.7.
Segundo França (2003) e Alves (2005), as praias do setor planície costeira da Ilha
do Marajó, apresentam características de estado dissipativo, com largas faixas de areia, de
declividade moderada a suave e constituídas de areia unimodais quartzosas finas e bem
selecionadas, corroborando com os dados obtidos nesse estudo de areia fina, bem
selecionada a moderadamente selecionada, que permite atribuir características dissipativas
a Praia do Pesqueiro.
6.CONCLUSÃO
Fica evidente a importância dos parâmetros oceanográficos para o estudo das orlas
marítimas costeiras, bem como a interação entre eles. Percebemos que a influência do
regime de maré, a topografia local e a posição da orla do pesqueiro são fatores que
condicionam as características da praia. Ficou evidente a condição de progradação da
linha de costa em direção ao mangue. Consideramos que se faz necessária a compilação
dos dados dos outros transectos para resultados mais claros, assim como a continuidade
de estudos nessa região.
REFERÊNCIAS
Alves, MAMS., El-Robrini, M., Souza Filho, PWM., Farias, DR., França, CF. 2005.
Morfodinâmica das Praias de Meso-Macromarés da Zona Costeira do Estado do Pará. In: X
Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, 2005, Vitória. Anais.
ASPEY, W. P., 1978. Fiddler crab behavioral ecology: burrow density in Uca pugnax
(Smith) and Uca pugilator(Box) (Decapoda, Brachyura). Crustaceana, 34, no. 3, p. 235-244.
Costa, J.B.S.; Hasuy, Y.; Bemerguy, R.L.; Soares Júnior, A.V.; Villegas, J.M.C. 2002
Tectonic and paleogeography of the Marajó Basin, Northern Brazil. Anais da Academia
Brasileira de Ciências, 74 (3): 1-13.
DEBERDT, J. A. 1996, Guia prático de análise de água. Universidade de São Paulo: Centro
de Divulgação Científica e Cultural, São Paulo
Howland, RJM., Tappin, AD., Uncles, RJ., Plummer, DH., Bloomer NJ. Distributions and
seasonal variability of pH and alkalinity in the Tweed Estuary, UK. Sci total Environ.
251/252: 125-138.
ICELY, J. D. & JONES, D.A. 1978. factors affecting the distribution of the genus Uca
(crustacean: Ocypodidae) on an East African shore. Estuarine Coast Marine Science. 6:
315-328.
Jacobi, CM. 1987. Spatial and temporal distribution of Amphipoda associated whith mussel
beds from the Bay of Santos (Brazil). Mar. Acol. Progr. Ser. 35: 51-58.
LEE, S.Y. 1995. Mangrove outwelling – a review. Hydrobiologia, v. 295, n. 1-3, p. 203-212.
Pan, Y., Fan, W., Huang, TH., Wang, SL., Chen, CTA. 2015. Evaluation of the sinks and
sources of atmospheric CO2 by artificial upwelling. Sci total Environ. 511: 692-702.
SILVA, M.S.F. 2008. Caracterização granulométrica dos sedimentos arenosos das praias
Grande e Joanes – Salvaterra (Ilha de Marajó/PA). Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação) - Universidade Federal do Pará, Faculdade de Oceanografia, Belém.
THURMAN II, C. L. 1987. Fiddler crabs (genus Uca) of Eastern Mexico (Decapoda,
Brachyura, Ocypodidae). Crustaceana, 53(1): 95-105.
WOLCOTT, D. L. & O’CONNOR, N. J. 1992. Herbivory in crab: adaptations and ecological
considerations. American Society of Zoologists, 32: 370-381.