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OLÁ!

O Ebook 17 Dicas e Benefícios para o Por isso, nesse e-book também nos preocupamos em
Advogado utilizar-se da Mediação foi criado com esclarecer alguns pontos para que não haja dúvidas
muito carinho com o propósito de ajudar os colegas sobre a Mediação, itens importantes e as principais
advogados entenderem as etapas mais importantes etapas.
do processo de Mediação para poderem aplicar no dia
Esperamos que com essas dicas, você possa
a dia de seu escritório.
alavancar a sua carreira, ao se tornar um advogado
Além disso, percebemos que muitos colegas reconhecido por resolver suas causas de forma mais
não se atentaram para o grande benefício que veio ágil e célere, podendo assim se tornar uma referência
com o NCPC e a lei 13.140/15 (Lei de Mediação), que na sua região.
permite ao advogado resolver suas causas sem
Esperamos que você aproveite! (qualquer
depender exclusivamente do Judiciário, que todos
sugestão ou feedback envie um e-mail para
sabemos está sobrecarregado e não dá conta do
contato@ofuturododireito.com.br)
estoque de processos.
SUMÁRIO

Olá............................................................2 Último recado...............................................53

Apresentação............................................4 Conheça nossos professores ......................54

Introdução................................................9

Sobre a lei de mediação..........................11

Benefícios................................................12

Áreas do direito em que a mediação é


altamente aplicável...................................30

Dicas mais relevantes.............................31

Nossos valores............................................50

Consideração finais.....................................52

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APRESENTAÇÃO

Eis aqui o depoimento de Lucia Mugayar, que,


Para confecção desse e-Book convidamos
certamente, servirá de inspiração para você,
Dra. LUCIA MUGAYAR, que é advogada e mediadora.
advogado ou advogada.
Professora de Processo Civil na Universidade Cândido
Mendes. Membro efetivo do Instituto dos Advogados “Como advogada, me deparei com uma nova
do Brasil (IAB), onde compõem a Comissão de realidade, ao me desligar da sociedade profissional da
Mediação e Arbitragem e a Comissão de Processo qual fazia parte. Na referida sociedade, além de sócia
Civil. Membro da ABDPRO _ Associação Brasileira de patrimonial, fui responsável pela gestão de mais de 25
Processo Civil. Coordenou e supervisionou a edição mil processos judiciais, ao longo de duas décadas.
de conteúdo do treinamento, Mediação - O Futuro do
Foi quando em 2014, me vi no imbróglio de
Direito. Sócia de LUCIA MUGAYAR ADVOCACIA
fazer parte de uma sociedade profissional que havia
CONSULTORIA MEDIAÇÃO. Atualmente, exerce a
rendido a ambos (éramos dois sócios patrimoniais)
advocacia colaborativa, utilizando-se de métodos
bons frutos, mas me via estressada e um tanto
consensuais de resolução de conflitos e fornece
decepcionada com aquele modelo e, também, em
consultoria em processo civil.
relação à insegurança jurídica que se apresentava.

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Após ter atuado por mais de duas décadas em Foi quando apareceu a Mediação na minha
direito do consumidor e responsabilidade civil, ou seja, vida pessoal. Fui apresentada a essa forma de
na área de indenizações, e ter participado do solução consensual de conflitos pelo então Presidente
incremento desse segmento do direito, estava a me da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz. Procurei-o no sentido
deparar com um cenário de incertezas e mais do que de aconselhamento. Expus a situação de conflito que
incertezas, os valores das indenizações no nosso estava enfrentando com o meu sócio, que se negava
Judiciário sofrendo bruscas alterações. Com isso, a entrar em acordo para finalizarmos aquela etapa
consequentemente, diminuindo os meus ganhos, fruto profissional. Ademais, só de pensar que aquele tema
de contratos de honorários que somente se seria objeto de disputa, em âmbito judicial, já estava a
realizavam mediante o êxito da demanda. sentir a angústia da demora de obter uma solução,
que somente ocorreria com uma sentença. Isso
O modelo que funcionara tão bem até aquele
poderia levar anos. Sem falar que estaria sujeita, se
momento, passou a não funcionar.
optássemos por essa via, de toda sorte de prejuízos,
Busquei de todas as formas a minha saída de perante a clientes, funcionários e, também,
forma amigável e negociável, inclusive com o auxílio desgastaria a imagem de ambos (e da sociedade).
de colegas advogados, mas para o meu sócio não
A primeira reação do meu ex-sócio foi a de
havia interesse nessa mudança.
não aderir à Mediação.

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Certamente, por medo do novo. Foram algumas Com isso, acabei me apaixonando e me
reuniões, em que as mediadoras procuraram aprofundando na Mediação. Fiz o curso de formação

estabelecer um espaço de diálogo, para que, ao final de Mediador Judicial e outros de certificação

de alguns poucos meses (a agenda foi definida por internacional. Levei para dentro do meu novo
escritório essa prática.
nós mesmos, pois haviam algumas etapas para serem
percorridas, tais como divisão de clientes, protocolos a Quando chega um cliente, ouço a sua história
serem seguidos, passivo, créditos a receber, etc), e lhe pergunto, ao final: O que o senhor quer? Ou o
assinássemos, finalmente, um Termo de que a senhora quer?
Autocomposição, ou seja, Acordo. Uma verdadeira Quase sempre ouço “eu quero isso ou aquilo”.
“carta de alforria”. O cliente geralmente não diz que quer um processo.
Ajuizar um processo é o produto que se encontra na
O Acordo refletiu exatamente a vontade de
prateleira dos escritórios de advocacia, pois fomos
ambos. Muito diferente do que buscássemos qualquer
“educados” nos cursos de Direito para somente litigar.
alternativa, através de processo judicial. Não teríamos
como gerir o tempo, nem o resultado. Eliminamos até No meu escritório, não! Eu ofereço outro
a fase de apuração de haveres. Enfim, um sonho que produto, que não o processo: a possibilidade de

virou realidade. termos a solução através de Mediação e, certamente,

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a taxa de sucesso nessa nova etapa, em que me Otimizando seu tempo, seu custo e obtendo
desliguei de uma sociedade profissional de mais de excelentes resultados, mas, para isso, antes de
duas décadas, buscando uma nova abordagem oferecer esse produto que você disporá na sua
profissional advém do fato de eu oferecer não apenas prateleira, há de conhece-lo, dominando as suas
um produto da prateleira. Mas, somente posso técnicas e ferramentas.
oferecer, porque passei a dominar as técnicas e
O novo nem sempre é tão difícil como
ferramentas da Mediação. A comunhão delas com
aparenta. Precisamos sair da zona de conforto. Aliás,
conhecimento jurídico faz toda a diferença para o
qual o advogado que não teve que sair para conhecer
encaminhamento adequado do problema que o cliente
o Novo Código de Processo Civil, diametralmente
lhe apresenta.
oposto do anterior? E no Novo Código de Processo
Um novo tempo se iniciou para mim, a partir Civil, a Mediação passou a ser etapa obrigatória, em
de então. Acredito que um novo tempo também pode via de regra.
ter início para você, advogado, que procura outras
Aliás, falando em zona de conforto, vocês,
formas de exercer o seu oficio, que não seja o de
certamente, já se pegou pensando assim: às vezes, a
ajuizar processos.
zona de conforto é bem desconfortável...

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Como me sinto hoje? Muito mais feliz e realizada Esse mesmo sucesso está a seu alcance! A

profissionalmente, com muitas histórias de clientes, hora de virar a chave é agora!

que tiveram suas vidas transformadas, por optarem Muito bom proveito é o que desejo a você,
em se utilizar desse método para resolver o conflito aliado a muito sucesso!”
que levaram ao escritório. No momento, em que
descartaram o ajuizamento de uma ação, sentiram-se
protagonistas de suas próprias vidas. E, mais,
sentem-se duplamente assessorada: seja porque tem
uma advogada que lhes garante ampla assessoria
jurídica para melhor decidirem, seja porque tem uma
advogada que conhece a Mediação, suas técnicas e
ferramentas, e procura utilizar-se positivamente delas.
Ademais, ver as pessoas com uma atitude prospectiva
de olhar para o futuro é algo que nos deixa contentes.
Você não acha?

E diminuir o tempo dos casos (que virariam


processos), recebendo mais rapidamente meus
honorários é a dobradinha perfeita para a vida de uma
advogada!

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INTRODUÇÃO

Antes de começar é IMPORTANTE DEIXAR este problema é verdadeiramente a razão do conflito - não
CLARO Mediação, conciliação e arbitragem não são a é a falta de comunicação que impede o resultado positivo.
mesma coisa. E é importante saber as diferenças para Diferentemente do mediador, o conciliador tem a

se entender a aplicação adequada de cada uma em prerrogativa de sugerir uma solução.

cada caso.
A arbitragem surge no momento em que as partes

A mediação, visa-se recuperar o diálogo entre não resolveram de modo amigável a questão. As partes

as partes. Por isso mesmo, são elas que decidem. As permitem que um terceiro, o árbitro, especialista na matéria

técnicas de abordagem do mediador tentam discutida, decida a controvérsia. Sua decisão tem a força

primeiramente restaurar o diálogo para que de uma sentença judicial e não admite recurso, em via de

posteriormente o conflito em si possa ser tratado. Só regra.

depois pode se chegar à solução.


As soluções alternativas dos conflitos ajudam a

A conciliação pode ser mais indicada quando desobstruir a Justiça, socializam o processo de

há uma identificação evidente do problema, quando

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entendimento entre as pessoas e aceleram a Caso não seja possível a formalização de um
resolução dos problemas. acordo sobre todos os pontos do conflito, a mediação
privada assegura total privacidade e permite a
E A Mediação privada, como o seu nome
resolução parcial da controvérsia. Apenas as questões
indica, é PRIVADA. Ou seja, não se realiza e nem se
que ficarem em aberto precisarão ser levadas
inicia perante o Poder Judiciário e levar um conflito
posteriormente para uma arbitragem ou contencioso
para a mediação privada oferece uma série de
judicial.
vantagens, já que evita a judicialização do conflito
(não há necessidade de se acionar o Poder Judiciário) Outra vantagem é o maior controle pelas
e o acordo formalizado na mediação já possui força de partes, já que com a mediação privada, permite-se
título executivo extrajudicial. As soluções mais rápidas afastar a imposição de uma decisão por um terceiro
é um atrativo da Mediação Privada, já que um caso no (árbitro ou juiz estatal), que pode não ser exatamente
Poder Judiciário pode levar anos! Uma mediação aquela desejada pelas partes, sem que falar que os
privada, ao contrário, ocorre de acordo com a agenda custos são muito mais reduzidos e controlados do
dos participantes e pode ser realizada muito mais que de um processo contencioso, que além de altos,
rapidamente, podendo durar poucos dias ou alguns são imprevisíveis.
meses.

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SOBRE A LEI DE MEDIAÇÃO:

1º) A Mediação tem fundamento legal: 2º) O Acordo firmado na Mediação tem força de título
executivo extrajudicial:
A Mediação é etapa obrigatório do Processo
Judicial, prevista no artigo 334, do novo CPC, sendo Você sabia que, diferente dos acordos
esta disciplinada pelo novo Código de Processo Civil
firmados informalmente entre duas ou mais partes
(Lei 13.105-15), pela Lei 13.140-15, pela Resolução
distintas, o acordo firmado na Mediação possui força
do CNJ 125-2010, bem como pelo Código de Ética e
de título executivo, podendo ser levado ao Judiciário a
Disciplina da OAB.
qualquer momento em caso de descumprimento?
Apesar de ser obrigatória, é uma etapa que
infelizmente não vem sendo cumprida por muitos
advogados, seja por desconhecimento e falta de
preparo ou por não perceberem que grande arma eles
conquistaram com essa nova lei.

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Na ponta do lápis, considerando custos e
benefícios, a acumulação de centenas de processos
nas pastas dos escritórios acarreta imensas perdas e
aborrecimentos, em oposição aos ganhos e à

#1 satisfação dos clientes com as soluções consensuais


que a mediação pode ensejar, hipótese em que os
honorários são de pronto percebidos.

Imagine um processo de disputa societária,


Otimize custos do em que um sócio quer se desligar da empresa, ou um
sócio quer ver o outro fora da sociedade. Seja uma
seu Escritório de parte ou outra terá que, inicialmente, arcar com custas

Advocacia: judiciais e honorários advocatícios para o ajuizamento


da ação de dissolução ou exclusão de sócio, para
ainda ter que fazer a apuração de haveres, que será
uma nova ação judicial, com novas despesas e novos
honorários. A primeira levaria em média de 2 a 4 anos,
em um cenário otimista, para então, ajuizar-se a

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segunda, que levaria, certamente, mais tempo, porque Entenda, portanto, como reduzir imensamente
seria imprescindível a produção de prova pericial. A o custo médio por processo ingressado em seu
mediação surge como uma opção valiosa para a escritório, transformando isso em aumento potencial
solução desse tipo de litígio, evitando-se o tempo e as dos seus ganhos.
incertezas de um processo judicial, o que, certamente,
pode ocasiona prejuízos materiais e de imagem à
própria empresa, o que não é de interesse de seu
cliente. Dominando técnicas de negociação, você
poderá obter resultados vantajosos para o seu cliente
e otimizará o custo de sua atividade profissional, ao
evitar idas ao Cartório, realização de Audiência,
despesas de deslocamento, dentre outras.

Nesse exemplo citado, através da Mediação,


em único procedimento, podem ser solucionadas as
duas questões simultaneamente: dissolução ou saída
do sócio da sociedade e apuração de haveres, sem
que o advogado tenha que renunciar à cobrança de
seus honorários distintos.

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#2
Existe um ditado norte-americano que diz
“TEMPO É DINHEIRO”. Consideremos que o Código
de Ética proíbe a diminuição de honorários
contratados em decorrência da solução do litigio ter
ocorrido mediante mecanismos consensuais.
Honorários Portanto, saiba se utilizar desse método [muito mais

preservados e rápido e eficiente] para obter, por consequência direta,


seus honorários de forma muito mais célere e,

potencializados: inclusive, podendo cobrar mais pela resolução do


conflito, já que este será solucionado em tempo
recorde.

17
#3 Um caso no Poder Judiciário pode levar
mais de uma década, causando desgaste emocional e
prejuízo financeiro nas partes e também no Advogado!
Uma Mediação privada, ao contrário, ocorre de acordo

Soluções mais com a agenda dos participantes e pode ser realizada


muito mais rapidamente, podendo durar poucos dias

rápidas: ou no máximo algumas semanas.

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#4 As partes quando iniciam um processo
judicial delegam a um terceiro a decisão, que pode
não ser a esperada ou desejada por uma ou por até
ambas as partes sobre determinado problema. Com a
Maior controle Mediação, elas têm efetivo controle tanto sobre o
procedimento de Mediação como sobre o seu
pelas partes: resultado.

21
#5 O cliente aparece no seu escritório, quer
resolver um problema na área empresarial, quer uma

A Mediação evita a solução e não um processo. Na Mediação privada não


há necessidade de se acionar o Poder Judiciário e

judicialização do enfrentar as demoras do processo e principalmente a


incerteza da decisão judicial.

conflito:

23
#6 Os custos de um processo contencioso,
além de altos, são imprevisíveis. Na Mediação
privada, em que o foco é encontrar uma solução
construtiva e não destruir o outro, as partes utilizam o

Custos reduzidos e tempo e o dinheiro na busca efetiva de uma solução


criativa para o conflito. Os custos da Mediação são

controlados: previsíveis, controlados e mais facilmente gerenciados


pelas partes e você, Advogado, pode oferecer esse
atrativo para o cliente.

25
Há assuntos que tem caráter sigiloso e que
as partes não querem ver expostas determinadas
questões. O processo é público. Já a Mediação
privada é um processo sigiloso, que não ocorre

#7 perante um órgão público. Os clientes da Mediação


privada têm a possibilidade de decidir o que desejam
divulgar. Quando o Poder Judiciário é acionado, as
partes perdem o controle sobre a confidencialidade

Privacidade e das informações, uma vez que o processo judicial é,


em regra, público. Em nosso treinamento, detalhamos

Confidencialidade: diversas estratégias para tirar o maior proveito


possível dessa vantagem altamente estratégica que é
a confidencialidade da mediação.

27
No processo judicial, você não escolhe o juiz
que vai decidir a causa, mas, na Mediação, os
Advogados, junto com as partes, podem escolher o
mediador ou a câmara de Mediação e de como

#8
desejam organizar o procedimento. As partes têm
condições de assegurar que terão um mediador com a
qualificação, conhecimento e experiência necessárias
para mediar o seu caso. Um conflito empresarial
complexo e que envolve valores consideráveis, por
Autonomia da exemplo, necessita um mediador experiente para que
o tempo e o dinheiro das partes sejam valorizados. A
vontade: Mediação privada garante que as partes não irão se
sujeitar a um mediador sem experiência e sem a
qualificação desejada e isso não ocorre com o
processo judicial.

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ÁREAS DO DIREITO EM QUE A MEDIAÇÃO É ALTAMENTE APLICÁVEL

TRABALHISTA: Grupos de empregados e SOCIETÁRIA: aplica-se às partes que


empresas e/ou individuais (empregador e empregado) preservam entre si relações que extrapolam as
que divergem sobre Direitos Trabalhistas. questões econômicas, existindo questões emocionais.

FAMILIAR: Todos os tipos de questão, dadas COMERCIAL: aplica-se ao relacionamento


as relações de forte conteúdo emocional, onde o
entre pessoas físicas e jurídicas envolvendo questões
relacionamento não encerra com o episódio conflitivo,
comerciais.
sendo necessário preservar o relacionamento futuro
das partes. AMBIENTAL: grupos sociais ou organizações

governamentais e não-governamentais e/ou


EMPRESARIAL: aplica-se à convivência de
individuais (empresas) em questões onde os recursos
grupos representantes de diferentes setores da
são escassos ou limitados como água, solo, florestas,
sociedade, sob diversos e variados aspectos.
fauna, etc.

30
Poderíamos escrever várias páginas sobre

#9 esse tema, mas esse não é o propósito desse e-book.


Porém podemos exemplificar o caso de Ação de
Alimentos onde você não precisa judicializar, pode se
utilizar da mediação. O melhor de tudo é que na

Direitos mediação, o mediador vai poder trabalhar


sentimentos envolvidos e, com isso, a tendência é que
os

indisponíveis as partes sejam movidas a uma solução, evitando-se


o estresse emocional que causas na área de Direito
também podem ser de Família ocasionam. Mas, para optar por esse
método, é preciso que o advogado conheça as
objeto de Mediação: melhores táticas e técnicas de condução da
mediação.

33
#10 Uma vez decidida a tentativa de resolver a
disputa pela mediação, o advogado e seu cliente
devem se preparar adequadamente para aproveitar ao
máximo essa oportunidade. O roteiro detalhado de

Preparar o cliente preparação e condução para essa negociação,


incluindo múltiplas abordagens frente às possíveis

para a Mediação é características


potencialmente
e divergências
compor esse
que podem
procedimento são

fundamental: intensamente importantes na MEDIAÇÃO.

35
#11 Caso não seja possível a formalização de um
acordo sobre todos os pontos do conflito, a Mediação
assegura total privacidade e permite a resolução

Soluções parciais: parcial da controvérsia. No processo judicial, isso não


é possível.

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Há assuntos que tem caráter sigiloso e que as

#12
partes não querem ver expostas determinadas
questões. O processo é público. Já a Mediação
privada é um processo sigiloso, que não ocorre
perante um órgão público. Os clientes da Mediação
privada têm a possibilidade de decidir o que desejam
Privacidade e divulgar. Quando o Poder Judiciário é acionado, as

Confidencialidade: partes perdem o controle sobre a confidencialidade


das informações, uma vez que o processo judicial é,
em regra, público. Em nosso treinamento, detalhamos
diversas estratégias para tirar o maior proveito
possível dessa vantagem altamente estratégica que é
a confidencialidade da mediação.

39
#13 Você não fica preso ao processo
Mediação. Uma vez escolhida a Mediação como
forma de solução do conflito e não sendo obtido o
acordo, não é inviabilizado o acesso ao Judiciário,
de

caso se torne necessário. A escolha pela Mediação e


Acesso livre aos a permanência das partes são sempre voluntárias.

métodos Nesse caso, como o processo judicial tem a etapa


obrigatória da Mediação (art. 334, CPC), as partes

contenciosos: ficam dispensadas dessa etapa, pois já se utilizaram


da Mediação previamente.

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Você pode ter tido péssimas experiências com

#14 a conciliação, seja nos Juizados Especiais, seja na


Audiência do artigo 331 do antigo Código de Processo
Civil. Então, é preciso que você saiba que a Mediação
privada assegura que o procedimento utilizado pelo

Mediação privada mediador tenha a qualidade necessária e não se


confunda com a conciliação. Porém, importante deixar

NÃO É conciliação: claro: o mediador privado não é um conciliador; o


mediador privado não é um juiz; o mediador privado
não impõe ou obriga as partes a fazerem acordos.

43
Ao contrário do que ocorre no processo

#15 judicial, o mediador privado sabe a importância da


presença de um Advogado capacitado para atuar em
procedimentos de Mediação. O Advogado
Mediação privada é valorizado e as partes são
na

estimuladas a buscarem o seu apoio na preparação


Valorização do do caso, durante o andamento da Mediação, na busca

Advogado: por opções criativas e juridicamente viáveis e na


própria redação do acordo de Mediação.

45
#16
A mediação aprofundará os interesses
envolvidos que muitas vezes o cliente nem relata ao
advogado. Quando se tem profundo conhecimento
dos interesses que envolvem aquele litígio o caminho
para uma solução/acordo acaba acontecendo.
Mantenha sempre O advogado precisa saber técnicas que o

o foco no interesse possibilitarão elencar muito mais profundamente os


detalhes cruciais da causa [nem sempre são ditos

do cliente: pelo cliente] para o bom desenvolvimento da solução


pretendida.

47
a) ANTES de pensar em iniciar um processo
arbitral ou judicial, as partes devem saber que podem
resolver o conflito pela Mediação privada;

#17 b) se já existe uma arbitragem ou processo


judicial EM ANDAMENTO, a Mediação privada poderá
ser utilizada para minimizar os gastos e o tempo que

A Mediação privada as partes estão tendo que se dedicar ao processo


contencioso;
pode ser utilizada a c) mesmo DEPOIS de proferida uma

qualquer momento: sentença, caso as partes percebam que os conflitos


não foram resolvidos de forma definitiva, a Mediação
privada pode ser utilizada.

49
NOSSOS VALORES

Missão O Estado-pai continuará arcando com todas as


despesas dessa judicialização. E nós, contribuintes,
“Capacitar o Advogado a uma advocacia
continuaremos financiando a máquina estatal.
moderna, arrojada, contemporânea, que precisa
atender a um novo tempo, em que se privilegia a Assim, somente devem ser levados para o
celeridade e a efetividade de soluções para os seus Poder Judiciário os conflitos que não puderem ser
clientes”. resolvidos na esfera privada. Com isso, todos saem
ganhando. Os cidadãos passam a decidir seus
Nossas crenças
conflitos de forma amigável, enquanto o Poder
Se a proposta é mudar a cultura da sentença Judiciário somente se preocupará com os casos em
para a cultura do consenso, é fundamental que os que a solução consensual não for possível.
Advogados deixem de acreditar que somente sob o
Ao contrário da Mediação judicial, a Mediação
manto do Estado, dentro da estrutura do Poder
privada representa um verdadeiro movimento de não
Judiciário, é possível resolver os conflitos. Se for
judicialização dos conflitos. Significa retirar
assim, o Poder Judiciário continuará sobrecarregado.

50
efetivamente das mãos do Estado a árdua tarefa de
resolver sozinho os conflitos. Utilizar a Mediação
privada significa permitir que as partes sejam
realmente donas da solução do conflito.

51
CONSIDERAÇÃO FINAIS

Esperamos que esse e-book possa ajudar você e


seus clientes, mostrando o quão benéfico pode ser o uso
da mediação nas suas causas. Nosso objetivo foi apenas
dar um alerta sobre essa “ferramenta” tão poderosa,
pouco utilizada da forma correta, que só trará benefícios
aos que dominarem as técnicas desse processo.

Para saber mais detalhes, as técnicas


recomendadas e todas as informações necessárias para
uma MEDIAÇÃO bem sucedida, recomendamos que
acesse nosso site https://www.ofuturododireito.com.br/

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ÚLTIMO RECADO

O treinamento “FUTURO DO DIREITO:


Advogando na Mediação” aprofunda todos esses
temas, aqui brevemente expostos.

Todo conteúdo do nosso curso foi montado


com muito carinho pelos melhores professores dessa
área.

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CONHEÇA NOSSOS PROFESSORES

Marco Aurélio Buzzi Atalá Correia


Ministro do Superior Tribunal de Justiça Juiz de direito do Tribunal de Justiça – DF

Cesar Cury Lucia Mugayar


Desembargador do Tribunal de Justiça – RJ Advogada e mediadora empresarial com certificação
ICFML
Juliana Loss
Presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem da Roberto Bacellar
OAB - ES Desembargador do Tribunal de Justiça – PR

Luiz Rodrigues Wambier Olívia Furst


Doutor em direito, professor mestrado em direito – IDP Presidente da Comissão de Práticas Colaborativas da
OAB - RJ

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Andrea Maia Ursula Freitas
Presidente do Comitê de Mediação da “International Coordenadora da Comissão de Mediação da OAB –

Bar Association” - IBA RJ

Marcelo Moura Samantha Pelajo


Presidente da Comissão de Mediação de Conflitos da
Juiz titular da 19ª Vara do Trabalho – RJ
OAB – RJ

Eduardo Bacal
Tomaz Solberg
Professor de direito processual civil IBMEC - RJ e
Especialista em mediação pela Harvard University
PUC - RJ
Mauro Victor
Bárbara Bueno Brandão Instrutor em capacitação de mediação TJ-RJ, TJ-RS e
Vice-presidente da Comissão de Mediação de do CNJ
Conflitos da OAB – RJ
Carla Faria Souza
Tabeliã de protestos – MG e especialista em mediação

55
Marcia Rosa
Mediadora sênior e especialista em negócios e gestão
de conflitos

Marcelo Girade
Mediador avançado certificado pelo ICFML

Sugestões e dúvidas envie um e-mail para


contato@ofuturododireito.com.br
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