Como cremos?

É de suma importância ao iniciarmos essa caminhada sobre as bases de fé da nossa

igreja que tenhamos um breve estudo do livro que nos levará a galgar a certeza do
que cremos, e acaba por ser parada obrigatória o estudo da Bíblia.
O ambiente de aula de aula hoje não nos permite o aprofundamento e esgotamento
no estudo sobre a Bíblia, como também mesmo que tivemos tempo hábil ainda não
estudaríamos exaustivamente a bibliologia.
Para nos nortear nesta introdução realizei uma configuração de aula um pouco
diferente do que visto na apostila, porém com mesmo valor e crença da igreja.
Vamos dividir esse estudo em quatro partes:
Autoridade das escrituras
Clareza das escrituras
Necessidade das escrituras
Suficiência das escrituras

1. Autoridade das escrituras

“A autoridade das escrituras significa que todas as palavras da Bíblia são palavras de
Deus, de modo a não acreditar ou desobedecer a qualquer palavra da escritura é
descrer ou desobedecer a Deus.”

Podemos afirmar sem receio de errar que todas as palavras da escritura são palavras
de Deus.

No antigo testamento aparece muito a frase “Assim diz o Senhor”, sendo muito
identificado a um decreto de um rei “Assim diz o rei”, no qual a partir do decreto do rei
não pode ser questionado é absolutamente cumprido.

É válido afirmar que os profetas quando iriam transmitir uma mensagem, o faziam
como mensageiro do rei soberano de Israel, isto é, o próprio Deus.

Como outro exemplo o próprio Deus escreveu na tábua os mandamentos e entregou a

Moisés.

O apóstolo Paulo em 2 Timóteo 3:16, diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,”. Paulo
neste texto está afirmando que todos os escritos do antigo testamento são inspirados
por Deus.

Nessa nossa caminhada em demonstrar a autoridade bíblica podemos referência

algumas profecias ditas AT e cumpridas/citadas no NT, a saber:

Mateus 1:22 - 23 “Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera
pelo profeta: “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamarão Emanuel”,
que significa “Deus conosco”.” Com Isaías 7:14 - “Por isso o Senhor mesmo dará a
vocês um sinal: a virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel.”

Mateus 4:4 - “Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que procede da boca de Deus’ ”. Com Deuteronômio 8:13 - “Assim, ele os
humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem
vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar a vocês que nem só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor.”

Mateus 19:5 - “e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua
mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?”. Com Gênesis 2:24 - “Por essa razão, o
homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.”

Como podemos agora a partir de 2 Timóteo afirmar que também no NT São palavra de
Deus.

Fizemos uma breve análise do antigo testamento, no qual o novo testamento

referenciava o AT. Porém, em 2 Pedro 3:16, Pedro cita as cartas de Paulo como parte
das escrituras.
2 Pedro 3:16 - “Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas
destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os
ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a
própria destruição deles.”

Meus irmãos podemos afirmar que AT e NT são palavras de Deus, mas em nós que já
temos convicção da nossa fé e o espírito de Deus já habita em nós há um
reconhecimento que a Bíblia é a palavra de Deus. Como está escrito: “As minhas
ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” 1 Jo 10:27.
 Em Hb 1.1 afirma que as palavras da Bíblia foram escritas de varias maneiras:
Deus falou diretamente ao autor (Ap 2:1).
O autor fundamentou grande parte de seus escritos em entrevistas e pesquisas (Lucas
1:1-3).
O Espírito Santo trouxe a mente coisas que Jesus ensinou (Jo 14:26).

Para concluirmos esse ponto mesmo sabendo que poderíamos adentrarmos mais.

Temos que ter consciências que as palavras das Escrituras são mais do que
verdadeiras, elas são a própria verdade.
A partir do momento que confiamos na escritura e temos ela como autoridade,
estamos confiando em Deus e tendo Ele como autoridade. Como também, devemos
obedecer às escrituras, pois assim estaremos obedecendo a Deus.

2. Clareza das escrituras

É certo que a Bíblia contém pontos de não fáceis compreensão, no qual o próprio
apóstolo Pedro afirma para uma carta de Paulo que está é de difícil compreensão.

Porém, a Bíblia foi escrita de tal forma que todas as coisas necessárias para alguém se
tornar Cristo e crescer como cristão estão as claras.

Como posso então ter uma compreensão adequada das escrituras? Para termos uma
compreensão das escrituras precisamos ter um condição espiritual saudável, apta para
entendemos o que as escrituras querem nos transmitir, visto que as coisas de Deus “se
compreende espiritualmente” (1 Co 2:14).

Caso ocorra discordância por parte de alguma pessoa acerca de interpretação da

Bíblia, o problema não estará na Bíblia, pois foi Deus que conduziu sua redação de tal
maneira que ela pudesse ser entendidas.

3. Necessidade das escrituras

“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem
não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?”
Romanos 10:14

É necessário ler a Bíblia ou ouvir alguém nos dizer o que está nela, para conhecermos
Deus pessoalmente, obter o perdão dos nossos pecados e saber com certeza o que
 Deus quer que façamos.

O nosso crescimento espiritual está fadado ao declínio se não nos dedicarmos a leitura
das escrituras. O próprio Jesus afirmou que “Nem só de pão vive o homem, mas de
toda a palavra que sai da boca do meu pai”.

Nossa vida cristã terá como termômetro a entrega as escrituras. Nossa alma e espírito
precisam ser alimentados e o alimento é a palavra de Deus.

4. Suficiência das escrituras

Quero iniciar esse último ponto recorrendo ao dicionário para sabermos o que
significa a palavra suficiente.
Aquilo que satisfaz ou que basta, que é bastante.

Baseado nessa definição dentro do quarto vamos adentrar em rápidos 6 subtema.

1. A suficiência da Bíblia deve encorajar-nós a tentar descobrir o que Deus quer
pensemos, podendo ser uma questão doutrinária ou fazer sendo então uma questão
particular.
Existirão momentos nas nossas vidas que enfrentaremos problemas e precisaremos
recorrer às escrituras e buscarmos direção para nossos problemas.
Sem duvida poderão existir indagações que não encontraremos respostas, pois como
está escrito “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus” Deuteronômio
29:29.

Mas, eu encorajo aos irmãos a buscar na palavra direção para como seguir.

2. A suficiência da Bíblia nos lembra que não devemos acrescentar nada a Bíblia e não
devemos dar valor igual a um outro documento como a Bíblia.

Os mórmons afirmam crer na Bíblia, mas também na autoridade divina concedida ao

Livro Mórmon.

O mesmo às vezes ocorre em igrejas cristãs, no qual pessoas tiveram uma dita
revelação especial a respeito de Deus.

3. A suficiência da Bíblia também nos diz que Deus não afirma para não acreditarmos em
qualquer coisas sobre Ele e sua obra redentora que não está na Bíblia.
4. A suficiência da Bíblia nos mostra que não devemos colocar qualquer revelação
moderna de Deus no mesmo nível de autoridade bíblica.
5. A suficiência da Bíblia também nos diz que Deus não exige nada que é ordenado na
Bíblia, explícita ou implicitamente.
6. A suficiência da Bíblia nos lembra que, no nosso ensinamento doutrinal é ético deve
enfatizar o que a Bíblia enfatiza e se contentar com o que Deus nos disse na Bíblia.