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ÍNDICE
CAPITULO I – INTRODUÇÃO..................................................................................................4
1.1– PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................................4
1.2– RELEVÂNCIA DO ESTUDO..............................................................................................4
1.3- DELIMITAÇÃO DO TEMA.................................................................................................5
1.4– PROBLEMA..........................................................................................................................5
1.5– HIPÓTESE.............................................................................................................................5
1.6 – OBJECTIVOS GERAIS......................................................................................................6
1.7 - OBJECTIVOS ESPECIFICOS............................................................................................6
CAPITULO II – MARCO TEÓRICO.........................................................................................7
2.1 – O ÁLCOOL...........................................................................................................................7
2.2 – EFEITOS DO CONSUMO DO ÁLCOOL.........................................................................7
2.3 – ESTUPEFACIENTES..........................................................................................................7
2.4 – CONSEQUÊNCIAS DO USO DO ÁLCOOL E ESTUPEFACIENTES NOS JOVENS
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DESTRUIÇÃO DE NEURÓNIOS...............................................................................................9
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS PSÍQUICAS............................................................10
LESÕES NO FÍGADO................................................................................................................10
MÃO FUNCIONAMENTO DOS RINS E NERVOS...............................................................10
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CONTAGIOSAS.....................................................11
PROBLEMAS DO CORAÇÃO.................................................................................................11
2.4 - CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ÁLCOOL E ESTUPEFACIENTES NA..................11
CAPITULO III – METODOLOGIA.........................................................................................13
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................14
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CAPITULO I – INTRODUÇÃO
1.1– PROBLEMATIZAÇÃO
MARCONI e LAKATOS (2007:103) o objecto da pesquisa é aquele que se pretende estudar,
analisar, interpretar ou verificar de um modo geral.
Neste trabalho o objecto de pesquisa é: AS CONSEQUENCIAS DO CONSUMO DO ALCOOL
E ESTUPEFACIENTES DOS JONVENS – POSTO ADMINISTRATIVO URBANO DE
NAMICOPO NO PERIODO DE 2017
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1.4– PROBLEMA
De acordo com MARCONI e LAKATOS (2002:26), problema é uma dificuldade ou pratica de
reconhecimento de alguma coisa de real importância para o qual se deve encontrar soluções.
Actualmente, o Posto Administrativo Urbano de Namicopo tem se verificado jovens que
consomem álcool e estupefacientes, constituindo assim um grave problema de saúde pública na
medida que envolve brigas, discussões, absentismo laboral, comportamento sexual de risco e
outras manifestações ilícitas. Este acto envolve jovens de entre 16 a 22 anos de idade, que na
calada da noite agridem residentes indefesos usando catanas, facas, armas de fogo, entre outros
instrumentos. Ao passo das agressoras aliciam homens com uma cara de paixão e agridem-no
quando estão num lugar supostamente seguro para a realização do acto sexual.
A pesquisa tem uma tarefa complexa, tratando de um problema abrangente que merece muita
sensibilidade e atenção na evolução, no que diz respeito:
Quais são as consequências sobre o consumo do álcool e estupefacientes dos jovens do
Posto Administrativo Urbano de Namicopo no do ano de 2017
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1.5– HIPÓTESE
Segundo BARRETTO (2002:101), é uma expectativa de resultados a serem encontrados ao
longo da pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas às opiniões, vagas oriundas
no senso comum que ainda não passam pelo crivo científico.
Nesta ordem de ideias, as consequências do consumo do álcool e estupefacientes dos jovens do
posto administrativo urbano de namicopo, destacam-se: violências, agressões físicas, roubos,
fraca aprendizagem escolar, comportamentos inaceitáveis na comunidade, riscos da própria
saúde do jovem viciado, entre outras.
2.1 – O ÁLCOOL
BASTOS (2008:11) salientam que é uma classe de compostos orgânicos que possuem na sua
estrutura um ou mais de hidroxilos (-OH), ligados a um carbono saturado.
Quando a sua classificação pode ser: primário, secundário e terciário.
O álcool e produzido a partir de matérias-primas de origem vegetal que possuem altos índices de
frutose como a cana – de - açúcar, milho, mandioca e eucalipto.
O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia
quando ingerido na forma de bebida alcoólica pelos seres humanos.
2.3 – ESTUPEFACIENTES
De acordo com BASTOS (2008:109-117), estupefaciente é toda substancia que ao ser
introduzida, inalada, ingerida ou injectada, provoca alteração no funcionamento do organismo
modificando suas funções.
Há um grupo de estupefacientes que possuem a capacidade de actuar no psiquismo, as
denominadas psicotrópicas, que provocam alterações do humor, percepção, sensação do prazer e
euforia, alivio, medo, dor, etc.
Todas as substanciais denominadas de estupefacientes psicotrópicas têm efeitos no sistema
nervoso produzido no Homem resultados psicopáticos. Estes podem ser classificados em:
psicolepticos (sedativos), psicanalíticos (estimulantes), psicodislépticos (perturbadoras) ou ainda
efeitos combinados ou potenciados.
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DESTRUIÇÃO DE NEURÓNIOS
ANDRADE (2008:37), os prejuízos associados ao uso de álcool e estupefacientes estendem-
se ao longo da vida.
Os efeitos repercutidos na neuroquímica cerebral, em pior ajustamento social e no retrato no
desenvolvimento da sua habilidade, já que o jovem ainda esta estruturando em termos
biológicos, sociais, pessoais e emocionais. Ainda outros danos incluem modificações no
sistema topaminérgico como nas vias do córtex pré-frontal e do sistema límbico. Alterações
nestes sistemas acarretam efeitos significativos em termos comportamentais e emocionais
dos jovens.
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LESÕES NO FÍGADO
ANA CECILIA (2009:36), o órgão responsável por metabolizar o álcool e estupefaciente vão
alterar a produção de enzimas, aumentando este conjunto de substâncias psicoativas que serão
responsáveis pela metabolização. O fígado passa a produzir mais enzimas para neutralizar o
etanol e que pode culminar com uma inflamação crónica e hepatite alcoólica podendo evoluir
para cirrose. Outro órgão afecto pelo uso de álcool e estupefaciente é pâncreas responsável pela
fábrica de insulina e de enzimas digestivas. As substâncias psicoativas podem causar uma
inflamação no pâncreas e que pode evoluir para uma pancreatite.
ANA CECILIA (2009:42), salienta que os sistemas decorrentes da presença das substâncias
psicoativas (álcool e estupefacientes) no sistema nervoso são: problemas de atenção, perda da
memória recente, perda da reflexão, perda do juízo crítico da realidade.
PROBLEMAS DO CORAÇÃO
De acordo com ROBERTO (2005:92) as doenças cardiovasculares são as que afectam o sistema
circulatório, ou seja artérias do coração. Dentre as doenças provocadas pelo consumo do álcool
ou estupefacientes estão: enfardo de miocárdio e arritmia.
Substâncias de cannabis santiva são tóxicas e são libertadas na corrente sanguínea, fazendo a
contracção dos vasos sanguíneos, tornando-as mais estreitas e forçando o sangue circular em
espaços menores.
O etanol proveniente do álcool reduz contralidade cardíaca e causa vasodilatação periférica
resultando em uma diminuição da pressão arterial associada a um aumento rápido de batimento
do coração.
2.4 - CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ÁLCOOL E ESTUPEFACIENTES NA GRAVIDEZ
As substancias psicoativas causam ma formação no feto. Elas acarretam problemas neurológicos
como difícit de atenção e hipertctividade. O consumo de álcool e estupefacientes pode levar a
abordo ou ao parto prematuro, podendo provocar restrições no crescimento, baixo peso para
idade gestacional e mal formação genética.
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Os bebés nascem muito irritados, choram muito e chegam a tremer quando ouvem barulho. Na
fase escolar tem muita dificuldade de aprender. Durante a amamentação, a mãe deve ficar longe
de bebidas e estupefacientes porque beber nesta fase pode deixar a criança sonolenta sem
conseguir mamar directo, em baixo peso e crescimento afectado.
Segundo CECILIA (2009:46), os estupefacientes ilícitas trazem muitos prejuízos para a saúde do
bebe.
Entre os estupefacientes usados no Posto Administrativo Urbano de Namicopo está a cannabis
santiva vulgo suruma. Os bebes de mulheres viciadas em fumar nascem com sintomas de
abstinência. Na grávida a cannabis santiva deixa a placenta baixa podendo levar a hemorragias e
sangramento durante a gestão. A bolsa pode romper precocentemente e o bebé nascer prematuro.
Além de sistemas de abstinência o filho de uma viciada em cannabis santiva pode sofrer de
taquicardia, hipertensão, alterações comportamentais e dificuldades na aprendizagem escolar na
primeira infância.
estupefacientes bem como as atitudes manifestadas apois o consumo das substâncias psicoativas
ilícitas no seio dos jovens do Posto Administrativo Urbano de Namicopo.
A pesquisa foi realizada mediante a consulta de referências, livros produzidos à temática em
estudo e a internet, onde foram utilizados os descritores: jovens, álcool, estupefacientes e
consequências.
BIBLIOGRAFIA
ABREU, A.M; ALVES, T. A. O; O impacto do álcool na mortalidade dos acidentes de trânsito.
2008
ANA, A; CECILIA, S.T; Alcoolismo. São Paulo v.72. 2009
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ANDRADE, A.G; HEIM, J; Efeitos do uso do álcool e das drogas ilícitas no comportamento de
adolescentes de risco. São Paulo. V.35. 2008
BARRETTO, A. J; Efeitos das drogas ilícitas nos adolescentes. 2002
BASTOS, F. I; Consumo de álcool e drogas, São Paulo. V.42, 2008
CARRILO, J; MAURO, A.S; Problema de saúde pública. São Paulo. V.33. 2003
LIMA, I.H; Risco no consumo de álcool e drogas no adolescente. 2007
SALGADO, F.G; Corporate culture. 1997
TRINDADE, C. A; CORREIA, V; Alcoolismo hoje. Porto Alegre: Artes Médicas. 1999.