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NOTAS DE AULA
Bibliografia:
Resistência dos Materiais – F.P.Beer, E.R.Johnston-5ed.
Resistência dos Materiais – R.C. Hibbeler-5ed.
7- 1
Resistência dos Materiais II – Ementa resumida
7- 2
Estado geral de tensões
• O estado geral de tensões pode ser
representado por 6 componentes de tensão:
σ x ,σ y ,σ z tensão normal
τ xy , τ yz , τ zx tensão de cisalhamento
(Nota : τ xy = τ yx , τ yz = τ zy , τ zx = τ xz )
7- 3
Estado geral de tensões
• Tensão Plana – estado de tensões no qual duas
faces do elemento (cubo) estão livres de tensão.
• Pro exemplo
σ x , σ y , τ xy e σ z = τ zx = τ zy = 0.
7- 4
Transformações no plano de tensões
• Considere o elemento prismático com faces planas paralelas ao eixos x, y, e
y’ . O elemento está em equilíbrio estático, portanto, pode-se escrever:
∑ Fx′ = 0 = σ x′∆A − σ x (∆A cosθ ) cosθ − τ xy (∆A cosθ )sin θ
− σ y (∆A sin θ )sin θ − τ xy (∆A sin θ ) cosθ
∑ Fy ′ = 0 = τ x′y ′∆A + σ x (∆A cosθ )sin θ − τ xy (∆A cosθ ) cosθ
− σ y (∆A sin θ ) cosθ + τ xy (∆A sin θ )sin θ
• Rearanjando os termos e
simplificando as equações, obtém-se:
σ x +σ y σ x −σ y
σ x′ = + cos 2θ + τ xy sin 2θ
2 2
σ x +σ y σ x −σ y
σ y′ = − cos 2θ − τ xy sin 2θ
2 2
σ x −σ y
τ x′y′ = − sin 2θ + τ xy cos 2θ
2
7- 5
Transformações no plano de tensões
Calculando-se os valores máximos destas tensões normais, obtemos as
expressões para as tensões principais no plano.
7- 6
Círculo de Mohr para o estado plano de tensões
As equações anteriores podem ser
combinadas para formar a equação do
círculo de raio R:
σ x +σ y
σ med =
2
σ x −σ y
2
R = + τ xy2
2
σ max,min = ± + τ xy2
2 2
2τ xy
tan 2θ p =
σ x −σ y
Nota : define dois ângulos separados de 90 o
7- 7
Tensão de cisalhamento máxima
σ x −σ y
2
τ max = R = + τ xy2
2
P P
σx = , σ y = τ xy = 0 σ x = σ y = τ xy =
A 2A
Tc Tc
σ x = σ y = 0 τ xy = σx =σy = τ xy = 0
J J
7- 9
Exemplo de aplicação
Para o estado plano de tensões Solução:
mostrado, calcule:
• Encontre a orientação dos planos principais
(a) os planos principais,
2τ xy
(b) as tensões normais tan 2θ p =
σ x −σ y
principais,
• Determine as tensões principais
(c) As tensões de cisalhamento
máximas e a correspondente σ x +σ y σ x −σ y
2
2
σ x −σ y
τ max = + τ xy
2
2
7- 10
Exemplo de aplicação
• Orientação (ângulos) dos planos principais:
2τ xy 2(+ 40)
tan 2θ p = = = 1,333
σ x −σ y 50 − (− 10)
2θ p = 53,1° e 233,1°
θ p = 26,6° ;θ p = 116,6°
σ x = +50 MPa τ xy = +40 MPa
σ y = −10 MPa • Tensões principais (Tensões Normais)
2
σx +σ y σ x −σ y
σ max,min = ± + τ xy
2
2 2
= 20 ± (30)2 + (40)2
σ max = 70 MPa
σ min = −30 MPa
7- 11
Exemplo de aplicação
σ x = +50 MPa τ xy = +40 MPa σ y = −10 MPa
σ x −σ y
2 σ x −σ y
τ max = + τ xy
2 tan 2θ s = −
2τ xy
2
= (30)2 + (40)2 θ s = −18,4°, θ s = 71,6°
τ max = 50 MPa θ s = θ p − 45
7- 12
Exemplo de aplicação: tensões combinadas
• Um elemento de máquina ou um
elemento estrutural normalmente
apresenta múltiplos carregamentos.
8- 13
Exemplo de aplicação: tensões combinadas
• Deve-se analisar os esforços que atuam
em determinada seção plana do eixo. No
caso geral, pode existir uma força
normal P, duas forças cortantes (V), um
momento torçor T e dois momentos
fletores (M), como indicado na figura.
8- 14
Exemplo de aplicação: tensões combinadas
8- 15
Exemplo: tensões combinadas
8- 16
Exemplo: tensões combinadas
• Determine os esforços (forças e momentos
associados) no centroide da seção EFG
8- 17
Exemplo: tensões combinadas
• Tensão normal em H.
Mx P Mz a Mx b
σy = + + −
A Iz Ix
=
50 kN
+
(3 kNm )(0,020 m )
5,6 × 10 -3 m 2 0 ,747 ×10 −6 m 4
−
(8,5 kNm )(0,025 m )
9 ,15 ×10 −6 m 4
= (8,93 + 80 ,3 − 23,2 ) MPa = 66,0 MPa
• Tensão de cisalhamento em H.
Q = A1 y1 = [(0,040 m )(0 ,045 m )](0 ,0475 m )
= 85,5 × 10 −6 m 3
τ yz =
Vz Q
=
( (
75 kN ) 85,5 ×10 −6 m 3 )
I xt ( )
9 ,15 ×10 −6 m 4 (0 ,040 m )
= 17 ,52 MPa
8- 18
Exemplo: tensões combinadas
• Use as expressões das tensões principais ou o círculo de Mohr para calcular as
tensões principais:
σ x +σ y σ −σ y
2
σ max,min = ± x + τ xy2
2 2
2τ xy
tan 2θ p =
σ x −σ y
σ −σ y
2
τ max = x + τ xy2
2
τ max = 37 ,4 MPa
σ max = 70 ,4 MPa
σ min = −7 ,4 MPa
θ p = −13,98°
8- 19
Exemplo de aplicação
Para o estado de tensões mostrado determine:
(a) As tensões principais,
(b) As tensões no elemento girado de 300 em relação
ao elemento original.
Utilize as equações das transformações principais
σ x +σ y σ x −σ y
2
σ x −σ y
2
7- 20
Exemplo de aplicação
(b) Aplicamos agora as equações das tensões em planos inclinados utilizando
o ângulo de rotação igual a 30 graus:
σ x +σ y σ x −σ y
σ x′ = + cos 2θ + τ xy sen 2θ =
2 2
100 + 60 100 − 60
+ cos( 60 ) − 48sen( 60 ) = 48,4 MPa
2 2
σ x +σ y σ x −σ y
σ y′ = − cos 2θ − τ xy sen2θ =
2 2
100 + 60 100 − 60
− cos( 60 ) + 48sen( 60 ) = 111,6 MPa
2 2
σ x −σ y
τ x′y′ = − sen2θ + τ xy cos 2θ =
2
100 − 60
− sen( 60 ) − 48 cos( 60 ) = −41,3 MPa
2
7- 21
Estado tridimensional de tensões
Quando um determinado ponto do corpo é submetido a um estado
geral de tensões tridimensional, sobre cada face de um elemento do material
atuam um componente de tensão normal e dois componentes de tensão de
cisalhamento.
Analogamente ao estado plano de tensões, é possível desenvolver
equações de transformação de tensão para determinar os componentes das
tensões normais e de cisalhamento que atuam em qualquer plano oblíquo do
elemento.
Desta forma pode-se determinar qual o orientação do elemento em que
suas faces estão submetidas apenas a tensões normais . Estas tensões são
chamadas de tensões principais do estado tridimensional.
A análise tridimensional de tensões é importante para se determinar as
máximas tensões no elemento. Será visto que a máxima tensão de cisalhamento
absoluta é utilizada para estabelecer critérios de falhas em materiais dúcteis.
7- 22
Estado tridimensional de tensões
As 3 tensões principais apresentam a seguinte relação de intensidade:
7- 23
Tensão de Cisalhamento Máxima Absoluta
A análise das transformações principais tridimensionais não será feita aqui
(disciplina de pós-graduação - Teoria da Elasticidade).
Admitindo-se que as tensões principais sejam conhecidas, é possível utilizar o
Círculo de Mohr para se calcular as tensões de cisalhamento máximas em cada
plano e também a tensão de cisalhamento máxima absoluta.
7- 24
Tensão de Cisalhamento Máxima Absoluta
7- 25
Círculo de Mohr para o estado tridimensional de tensões
7- 26
Tensão de cisalhamento máxima absoluta no estado plano
7- 27
Tensão de cisalhamento máxima absoluta no estado plano
7- 28
Tensão de cisalhamento máxima absoluta no estado plano de
tensões – resumo.
7- 29
Conclusão:
7- 30
Exemplo de aplicação
Um elemento situado na superfície da
estrutura indicada na figura, apresenta o
estado plano de tensões mostrado.
Para este ponto, calcule as tensões
principais e a tensão de cisalhamento
máxima absoluta.
Conversão de unidades:
1 in = 1 polegada = 25,4 mm
1 lb = 1 libra força = 4,448 N
1 psi = 1lb/in2 =6,895x103 Pa
7- 31
Exemplo de aplicação
As tensões principais podem ser calculadas por meio das equações de tensões
principais ou por meio do circulo de Mohr. Neste caso, vamos utilizar o
círculo de Mohr.
Calculamos inicialmente o centro do círculo e o seu raio utilizando as
expressões:
σ x +σ y
σ med = = −10
2
σ x −σ y
2
R = + τ xy2 = 41,2
2
7- 32
Exemplo de aplicação
(anti-horário)
7- 33
Exemplo de aplicação
Neste caso, as tensões principais tem sinais opostos, então, a tensão de
cisalhamento máxima absoluta vale:
7- 34
Tensões em vasos de pressão de paredes finas
• Vaso de pressão cilíndrico
σ1 = tensão principal longitudinal
σ2 = tensão principal transversal
( )
∑ Fx = 0 = σ 2 (2π rt ) − p π r
2
pr
σ2 =
2t
σ 1 = 2σ 2
7- 35
Círculo de Mohr para o vaso de pressão
1 pr
τ max = σ2 =
2 4t
• A tensão de cisalhamento máxima absoluta
ocorre fora do plano e corresponde a uma
rotação de 45o do elemento em relação ao eixo
longitudinal
pr
τ max = σ 2 =
abs 2t
7- 36
Vasos de pressão esféricos
σ = σ 1 = σ 2 = constante
τ max(no plano) = 0
• A tensão de cisalhamento
máxima absoluta ocorre fora do
plano:
pr
τ max = σ1 =
1
2
abs 4t
7- 37
Exemplo de aplicação
Um ponto na superfície do vaso cilíndrico apresenta o estado plano de tensões
indicado na figura. Determine a tensão de cisalhamento máxima absoluta para
este ponto
7- 38
Exemplo de aplicação
Calculamos inicialmente as tensões principais utilizando as expressões e
desenhamos o círculo de Mohr correspondente.
σ x +σ y σ x −σ y
2
7- 39
Deformações no estado plano de tensões
• Deformação plana – ocorrem em planos
paralelos e são iguais em cada plano.
suporte
7- 40
Direções das deformações no estado plano de tensões
7- 41
Efeito do coeficiente de Poisson nas deformações
7- 42
Equações da deformação no estado plano
• Considere um elemento diferencial
plano que se deforma na seguinte
maneira:
εx +εy εx −εy γ xy
ε x′ = + cos 2θ + sen2θ
2 2 2
εx +εy εx −εy γ xy
ε y′ = − cos 2θ − sen2θ
2 2 2
γ x′y′ εx −εy γ xy
=− sen2θ + cos 2θ
2 2 2
7- 43
Círculo de Mohr para a deformação plana
• As equações para as máximas deformações
planas são da mesma forma que as equações
das máximas tensões planas.
Figura 10.9
7- 45
Plano das deformações principais
7- 46
Círculo de Mohr para a deformação plana
7- 47
Exemplo de aplicação
7- 48
Exemplo de aplicação
7- 49
Exemplo de aplicação
7- 50
Exemplo de aplicação
7- 51
Deformação por cisalhamento máxima absoluta
Considere um elemento submetido ao estado de tensões principais
tridimensional. Nesta condição, haverá também deformações normais nas três
direções principais, mas não haverá deformações por cisalhamento.
7- 52
Deformação por cisalhamento máxima absoluta
Considerando-se que neste exemplo as deformações principais são todas
positivas, cada plano do elemento possui seu respectivo círculo de Mohr
representado na figura abaixo.
7- 54
Deformação por cisalhamento máxima absoluta-
Estado plano de deformações.
Quando as deformações no estado plano possuem sinais diferentes, a deformação
por cisalhamento máxima absoluta vale:
7- 55
Análise tridimensional de deformações
7- 56
Análise tridimensional de deformações
• Para o caso de deformações planas,
- O eixo z é também um eixo principal
- A deformação principal na direção z é
representada no ponto Z = 0 .
7- 57
Análise tridimensional das deformações
• Considere o caso de tensões planas σ x = σa σ y = σb σ z = 0
• As correspondentes deformações
principais podem ser calculadas por
meio das expressões do estado geral
de tensões.
σ νσ
εa = a − b
E E
νσ σ
εb = − a + b
E E
ν ν
ε c = − (σ a + σ b ) = − (ε a + ε b )
E 1 −ν
• Note que as deformações no plano perpendicular ao plano das tensões, não é
zero.
• Se B está localizado entre A e C no Círculo de Mohr, a deformação de
cisalhamento máxima absoluta é igual ao diâmetro CA.
7- 58
Lei de Hooke Generalizada
Para um estado tridimensional de tensões e deformações, utilizamos a Lei de
Hooke Generalizada.
7- 59
Lei de Hooke Generalizada para deformações
7- 60
Relação entre E e G
•O módulo de elasticidade longitudinal e o módulo de elasticidade transversal
do material estão relacionados com o coeficiente de Poisson na forma:
7- 61
Cisalhamento puro no plano
•Aplicando-se a equação das tensões principais no plano para este elemento na
forma:
•Resulta em:
•Lembrando que a tensão principal perpendicular ao plano é nula para este caso
( ) podemos substituir estas tensões na Lei de Hooke Generalizada para
obtermos as deformações associadas à este estado, resultando em
7- 62
Exemplo de aplicação
R = +
2 2
γ xy
tan 2θ p = ,ε max = ε ave + R , ε min = ε ave − R
εx −εy
7- 63
Exemplo de aplicação
7- 64
Medição de deformação: strain gages
• Strain gages ou extensômetros indicam
deformações normais por meio da variação na
resistência do fio.
• Utilizando uma roseta 45o εx e εy podem
ser medidos diretamente. γxy é obtido por
meio da expressão:
γ xy = 2ε OB − (ε x + ε y )
• As deformações normais (e de
cisalhamento) podem ser obtidas em
qualquer direção através das relações:
7- 65
Medição de deformação: strain gages
7- 66
Exemplo de aplicação
7- 67
Exemplo de aplicação
7- 68
Exemplo de aplicação
−149
60 − 246
7- 69
Exemplo de aplicação
σ1 ν σ 2
ε1 = − = 272 ×10 −6
E E
ν σ1 σ 2
Nota: Neste caso, se considerarmos o ε2 = − + = 33,8 ×10 −6
coeficiente de Poisson igual a 0,3 a E E
ν ν
deformação por cisalhamento máxima ε3 = − (σ 1 + σ 2 ) = − (ε1 + ε 2 ) = −131×10−6
absoluta será = (272+131)x10-6 E 1 −ν
7- 70
Exemplo de aplicação
Determine as tensões principais do suporte no ponto A sabendo-se que as
deformações principais já foram calculadas (exemplo de aplicação anterior).
Considere que o suporte é feito de aço com módulo de elasticidade de 200 GPa e
Coeficiente de Poisson igual a 0,3.
7- 71
Exemplo de aplicação
Como não há tensão normal na direção perpendicular à superfície da peça,
( ) utilizamos a Lei de Hooke Generalizada para o estado plano de
tensões na forma:
7- 72
Exemplo de aplicação – solução alternativa
Também é possível resolver o problema a partir do estado plano de deformações
utilizando o estado de deformações calculado no exemplo de aplicação anterior:
7- 73
Exemplo de aplicação - solução alternativa
7- 74
Introdução aos critérios de falhas: tensões planas
• A falha de um componente submetido a
um carregamento axial pode ser prevista
pelo ensaio de tração correspondente.
7- 75
Critério da máxima tensão de cisalhamento
Definição: O componente estrutural está
σe seguro enquanto a máxima tensão de
cisalhamento (absoluta) for menor que a
tensão de cisalhamento de um corpo de
prova em ensaio de tração no limite do
escoamento.
σe σe
σe
σe τ max < τ esc = ou 2τ max < σ e
abs 2 abs
σa σb σe
Para σa e σb (tensões principais) com o τ max = ou <
mesmo sinal: abs 2 2 2
σ a −σb σe
Para σa e σb (tensões principais) com τ max = <
sinais opostos: abs 2 2
7- 76
Critério da máxima tensão de cisalhamento ou Critério de
Tresca
7- 77
Critério da máxima tensão de cisalhamento ou Critério de
Tresca
7- 78
Critério da máxima tensão de cisalhamento
7- 79
Critério da máxima energia de deformação
u d < ue ⇒ σ 12 − σ 1σ 2 + σ 22 < σ e2
7- 80
Critério da máxima energia de deformação
7- 81
Critério da máxima energia de deformação
7- 82
Critério da máxima energia de deformação
Para o caso do estado plano de tensões , a expressão fica na forma:
7- 83
Comparação dos critérios de falhas para materiais dúcteis:
7- 84
Tensão equivalente de Von Mises
7- 85
Critério de falhas para materiais frágeis
Materiais frágeis sofrem falha repentina durante o
ensaio de tração. A condição de falha é caracterizada
pela tensão limite (ou de ruptura) do material σU.
σ a < σ ruptura = σ U
σ b < σ ruptura = σ U
7- 86
•Materiais frágeis, como ferro fundido, falham
subtamente por fratura sem escoamento
aparente. U eixo cilíndrico, submetido apenas
a um momento de torção, apresenta um plano
de fratura a 450 em relação ao eixo.
•Isto ocorre porque, neste estado de tensões, o
elemento na superfície do eixo está submetido
a cisalhamento puro. A máxima tensão normal
neste elemento ocorre no plano que está a 450
em relação ao eixo.
A teoria da Tensão Normal Máxima para
materiais frágeis estabelece que um material
falha quando a tensão principal máxima atinge
o valor limite igual a tensão limite de ruptura
que o material suporta em um ensaio de
tração.
7- 87
7- 88
•Em alguns materiais frágeis, as propriedades de tração e deformação são
diferentes. Neste caso usa-se o critério baseado no círculo de Mohr para prever
a falha do material.
•O método foi desenvolvido por Otto Mohr e é denominado critério de falha de
Mohr. O método pode ser resumido nos gráficos mostrados abaixo.
7- 89
7- 90
Exemplo de aplicação
•O eixo maciço mostrado na figura, tem raio de 0,5 pol e é feito de aço com
tensão limite de escoamento de 36 ksi. Determine se o carregamento mostrado
provocará falha de acordo com as teorias de tensão de cisalhamento máxima e
a teoria da energia de distorção máxima.
•1 in = 1 polegada = 25,4 mm
•1 lb = 1 libra força = 4,448 N
•1 ksi = 103 lb/in2 =6,895x106 Pa
7- 91
Exemplo de aplicação
•Calculamos inicialmente a tensão normal produzida pela força P e a tensão de
cisalhamento produzida pelo torque T, em um ponto localizado na superfície do
eixo.
•As tensões principais deste elemento podem agora ser calculadas pelas
expressões conhecidas:
7- 92
Exemplo de aplicação
7- 93
•Teoria da máxima energia de distorção: Por esta teoria, devemos ter:
7- 94
Exemplo de aplicação
O tubo mostrado na figura tem diâmetro interno de 60 mm e diâmetro externo
de 80 mm. Supondo que esteja sujeito a um momento de torção de 8 kNm e a
um momento fletor de 3,5 kNm, conforme indicado, determinar de essas cargas
provocam a falha definida pela teoria da energia de distorção máxima. A tensão
limite de escoamento do material é 250 MPa.
7- 95
Exemplo de aplicação
Calculamos inicialmente a tensão normal produzida pelo momento fletor e a
tensão de cisalhamento produzida pelo momento de torção. Analisando uma seção
transversal arbitrária, nota-se que o momento fletor produz tensão normal máxima
de tração no ponto B e tração normal máxima de compressão em A. O torque
produz tensão de cisalhamento máxima na superfície do eixo, onde estão os
pontos A e B.
7- 96
Exemplo de aplicação
•O estado de tensões do elemento no ponto A
pode ser observado na figura ao lado. As tensões
principais para este elemento serão:
7- 97
Exemplo de aplicação
•O eixo maciço de ferro fundido mostrado na figura está sujeito ao torque de 400
lb.pés. Determinar o menor raio de modo que não ocorra falha, de acordo com a
teoria da tensão normal máxima. A tensão limite de resistência do material é 20 ksi
7- 98
•Calculamos inicialmente a máxima tensão de cisalhamento produzida pelo
torque, que ocorre na superfície do eixo.
7- 99
Deformação em vigas
Para x=L: M ( x ) = Px
1 EI 1 Px
≠ 0, ρ B = Então podemos escrever: =−
ρB PL ρ EI
9- 101
Raio de curvatura de uma viga - revisão
9- 102
Raio de curvatura de uma viga - revisão
9- 103
Raio de curvatura de uma viga - revisão
9- 104
Deformação de vigas para carga transversal
• A curvatura da viga é nula onde o momento fletor é
zero. Para o exemplo mostrado, a curvatura da
viga ABCD é nula em A, E e D.
1 M ( x)
=
ρ EI
9- 105
Equação da curva elástica
• Raio de curvatura de uma curva em ponto Q com coordenadas x e y:
d2y
1 dx 2
=
ρ dy 2 32
1 +
dx
1 d2y Para pequenas
≈ 2
ρ dx deformações.
• Substituindo, vem:
d2y d2y
1
EI = EI 2 = M ( x ) M ( x ) = EI 2
ρ dx dx
dy x
= ∫ M ( x )dx + C1 EI y = ∫ dx ∫ M ( x ) dx + C1 x + C2
x x
EI θ ≈ EI
dx 0 0 0
9- 106
Equação da curva elástica
• As constantes da integração são definidas
pelas condições de contorno:
EI y = ∫ dx ∫ M ( x ) dx + C1 x + C2
x x
0 0
• Para vigas estaticamente determinadas, bi-
apoiadas:
y A = 0, yB = 0
– Para vigas biapoiadas com uma
extremidade livre:
y A = 0, yB = 0
9- 107
Curva elástica a partir do carregamento
• Para uma viga com carregamento w(x), vale:
d 2 M dV
= V (x ) = − w(x )
dM
=
dx dx 2 dx
• Substituindo na eq. do raio de curvatura, vem:
d2y d 2M d4y
M ( x ) = EI 2 2
= EI 4
= − w( x )
dx dx dx
EI y ( x ) = − ∫ dx ∫ dx ∫ dx ∫ w( x )dx
+ 16 C1x3 + 12 C2 x 2 + C3 x + C4
∑ Fx = 0 ∑ Fy = 0 ∑ M A = 0
A viga é portanto estaticamente indeterminada.
Uma equação adicional é a equação de
deformação, ou seja:
x x
EI y = ∫ dx ∫ M ( x ) dx + C1x + C2
0 0
que, por sua vez introduz duas incógnitas
adicionais. Mas temos mais 3 equações dadas
pelas condições de contorno:
Em x = 0, temos θ = 0 e y = 0
Em x = L, temos y = 0
9- 109
Exemplo de aplicação
A viga horizontal uniforme, com seção transversal constante, está apoiada
em A e B e suporta a força vertical P aplicada na extremidade C.
Considerando-se que a deflexão máxima ocorre entre A e B, calcule:
(a) A equação da curva elástica.
(b) A máxima deflexão da viga.
d2y
Utilize a equação geral da linha elástica: EI 2 = M ( x )
dx
9- 110
Exemplo de aplicação
Devemos calcular a equação do momento fletor
para no trecho AB e no trecho BC. Calculamos
inicialmente as reações nos apoios A e B.
Pa a
RA = ↓ RB = P1 + ↑
L L
a
M = −P x (0 < x < L )
L
Equação diferencial da curva elástica (AD),
d2y d2y a
EI 2 = M ( x ) EI 2
= − P x
dx dx L
9- 111
Exemplo de aplicação
• Integrando duas vezes a equação, temos:
d2y a
EI 2
= − P x
dx L
dy 1 a
EI = − P x 2 + C1
dx 2 L
em x = 0, y = 0 : C2 = 0 1 a
EI y = − P x3 + C1x + C2
6 L
1 a 1
em x = L, y = 0 : 0 = − P L3 + C1 L C1 = PaL
6 L 6
Substituindo os valores:
dy PaL x
2
dy 1 a 1
EI = − P x 2 + PaL = 1 − 3
dx 2 L 6 dx 6 EI L
PaL2 x x
3
1 a 3 1 y=
EI y = − P x + PaLx −
6 L 6 6 EI L L
9- 112
Exemplo de aplicação
• Ponto de deflexão máxima ocorre onde: dy PaL xm
2
=0= 1 − 3
dx 6 EI L
L
xm = = 0 ,577 L
3
PaL2 x x
3
• Deflexão máxima para: xm = 0 ,577 L y= −
6 EI L L
ymax =
PaL2
6 EI
[
0 ,577 − (0 ,577 )
3
] ymax = 0 ,0642
PaL2
EI
9- 113
Exemplo de aplicação
9- 114
Exemplo de aplicação
• Considere o diagrama de corpo livre no trecho AD. Calculamos inicialmente
o carregamento resultante no segmento AD e seu centroide. Posteriormente,
aplicamos as equações de equilíbrio.
∑MD = 0
1 w0 x 2 x
RA x − −M =0
2 L 3
w0 x3
M = RA x −
6L
d2y d2y w0 x 3
EI 2 = M ( x ) EI 2 = RA x −
dx dx 6L
9- 115
Exemplo de aplicação
4
dy 1 2 w0 x
• Integrando duas vezes EI = EIθ = R A x − + C1
dx 2 24 L
5
1 3 w0 x
EI y = R A x − + C1x + C2
6 120 L
1 1
1 1
R A L3 − w0 L4 = 0 C1 = w0 L3 RA = w0 L ↑
3 30 120 10
9- 116
Exemplo de aplicação
• Substituindo os valores de C1, C2 e RA na equação da curva elástica, temos,
1 1 3 w0 x 1
5
EI y = w0 L x − − w0 L3 x
6 10 120 L 120
y=
w0
120 EIL
(
− x 5 + 2 L2 x 3 − L4 x )
w0 L3
Para x = 0, θA = −
120 EI
9- 117
Método da superposição
Princípio da superposição:
• As deflexões de vigas sujeitas a vários tipos de carregamentos, pode ser obtida
por meio da soma individual de cada carregamento.
9- 118
9- 119
9- 120
9- 121
Exemplo de aplicação
9- 122
Exemplo de aplicação
9- 123
Exemplo de aplicação
Utilizando o método da superposição de
efeitos, calcule a deflexão e o ângulo de
deflexão em B.
Solução: O carregamento mostrado pode ser obtido por meio da soma dos
seguintes carregamentos.
9- 124
Exemplo de aplicação
Carregamento 1
wL3 wL4
(θ B )I = − ( yB )I = −
6 EI 8 EI
Carregamento II
wL3 wL4
(θC )II = ( yC )II =
48 EI 128 EI
No trecho CB, o momento é zero e a curva
elástica é uma reta, portanto:
wL3
(θ B )II = (θC )II =
48 EI
wL4 wL3 L 7 wL4
( yB )II = + =
128 EI 48 EI 2 384 EI
9- 125
Exemplo de aplicação
9- 127
Exemplo de aplicação
Solução:
• Retire o suporte redundante B e encontre as deformações na viga.
• Aplique uma força vertical em B que produz deslocamento nulo em B.
9- 128
Exemplo de aplicação
• Deformação para carregamento uniforme:
( yB )w = − w
24 EI
[
x 4 − 2 Lx 3 + L3 x ]
Deformação no ponto B, x = 23 L
w 2
4 3
2 3 2
( y B )w =− L − 2 L L + L L
24 EI 3 3 3
wL4
= −0,01132
EI
9- 129
Exemplo de aplicação
Pa 2b 2
Em x = a, y=−
3EIL
Para a = 23 L e b = 13 L
2 2
RB 2 L
( y B )R = L
3EIL 3 3
RB L3
= 0,01646
EI
9- 130
Exemplo de aplicação
wL4 RB L3
0 = ( y B )w + ( y B )R = −0,01132 + 0,01646 RB = 0,688wL ↑
EI EI
• Aplicando-se as equações do equilíbrio estático, obtém-se as demais
reações:
RA = 0,271wL ↑ RC = 0,0413wL ↑
9- 131
Exemplo de aplicação
Ângulo de deformação da viga na extremidade A
9- 132
Métodos de energia
11- 133
Energia de deformação
• Uma barra circular é submetida à uma força axial P como
mostrado na figura.
• O trabalho elementar produzido pela força P para uma
deformação dx na direção de P é:
dU = P dx = trabalho elementar
que corresponde a área da faixa dx embaixo da curva P(x)
∫
U = kx dx = 12 kx12 = 12 P1x1
0
11- 134
Densidade de energia de deformação
• Para eliminar o problema da dimensão, divide-se a energia por volume:
x
U 1 P dx
=∫
V 0A L
ε1
u = ∫ σ x dε x
0
• Quando o carregamento é retirado, as tensões caem a zero, mas havendo uma deformação
permanente, apenas a energia representada na área triangular é recuperada.
11- 135
Módulo de Tenacidade e Módulo de Resiliência
• A densidade de energia de deformação para
ε1 = εR é definida como módulo de tenacidade.
ε1 Eε 12 σ 12 J
u = ∫ Eε x dε x = = m 3
0 2 2E
σesc
• A densidade de energia de deformação para
σ1 = σesc é o módulo de resiliência.
σ e2
ue = = módulo de resiliência
εesc 2E
11- 136
Energia de deformação na tensão normal
∆U dU
u = lim = U = ∫ u dV = energia de def.
∆V →0 ∆V dV
σ x2
U =∫ dV = energia de defor. elástica
2E
P2L
• Para barras com seção transversal uniforme: U= [J ]
2 AE
11- 137
Energia de deformação na tensão normal
Figura 14.3
11- 138
Energia de deformação na tensão normal
11- 139
Energia de deformação na tensão normal - Exemplo
As barras circulares de aço AB e BC são maciças com tensão de escoamento de
300 MPa e módulo de elasticidade de 200 GPa. Calcule a máxima energia de
deformação das barras para que não ocorra escoamento nas mesmas, nas
seguintes condições:
a) a = 2 m.
b) a = 4 m.
Diâmetro = 10 mm
Diâmetro = 6 mm
7- 140
Energia de deformação na tensão normal - Exemplo
7- 141
Energia de deformação para vigas: tensão normal
• Para uma viga uniforme, a energia será:
σ x2 M 2 y2
U = ∫ dV = ∫ 2
dV
2E 2 EI
• Fazendo dV = dA dx,
My M 2 y2 L M2
y 2 dA dx
σx =
L
U=∫ ∫ dA dx = ∫ 2∫
I 0 2 EI A
2
0 A 2 EI
L M2
U=∫ dx Momento
0 2 EI de Inércia=I
M = − Px
• Para vigas uniformes em balanço,
L
P2 x2 P 2 L3
com carga P na extremidade: U =∫ dx =
2 EI 6 EI
0
11- 142
Exemplo de aplicação
11- 143
Exemplo de aplicação
Pb Pa
RA = RB =
L L
Pb Pa
M1 = x M2 = v
L L
11- 144
Exemplo de aplicação
• Integrando sobre o volume da viga para encontrar a energia de deformação:
a b
M12 M 22
U =∫ dx + ∫ dv
2 EI 2 EI
0 0
a 2 b 2
1 Pb 1 Pa
2 EI ∫ L 2 EI ∫ L
= x dx + x dx
0 0
1 P 2 b 2a 3 a 2b3 P 2a 2b 2
Momento fletor em AD, = 2
+
= 2
(a + b )
Pb 2 EI L 3 3 6 EIL
M1 = x
L
Momento fletor em BD, P 2a 2b 2
U=
Pa 6 EIL
M2 = v
L
11- 145
Energia de deformação no cisalhamento
τ xy2
u = 12 Gγ xy2 ⇒ u =
2G
[J/m ] 3
τ xy2
U = ∫ u dV ⇒ U = ∫ dV [J ]
2G
11- 146
Energia de deformação no cisalhamento
11- 147
Energia de deformação no cisalhamento
11- 148
Energia de deformação na torção
• Para um eixo submetido à um torque:
τ xy2 T 2ρ 2
U =∫ dV = ∫ 2
dV
2G 2GJ
• Fazendo dV = dAdx :
L T 2ρ 2 L T2
ρ 2 dA dx
U =∫∫ dA dx = ∫ 2∫
0 2GJ A
2
0 A 2GJ
Tρ
τ xy = L T2
J U=∫ dx Momento Polar
0 2GJ
de Inércia = J
T 2L
U=
2GJ
11- 149
Exemplo de aplicação
14.17
Figura 14.17
11- 150
Exemplo de aplicação
Determina-se inicialmente o torque interno nas duas regiões do eixo. Observa-se que
os torques internos de 40 Nm e 15 Nm tem direções opostas, mas este fato não tem
efeito na energia, já que os torques são elevados ao quadrado. O Momento de inércia
polar do eixo vazado é:
11- 151
Energia de deformação no cisalhamento em vigas
Eq.14.11
11- 152
Energia de deformação no cisalhamento
11- 153
Energia de deformação no cisalhamento
11- 154
Exemplo de aplicação
Figura 14.14a
11- 155
Exemplo de aplicação
11- 156
Densidade de energia de deformação-estado geral de tensões
• No estado geral, o elemento está submetido a 3 tensões normais e 3 tensões de
cisalhamento, produzindo suas respectivas deformações:
u=
1 2
2E
[ ]
σ a + σ b2 + σ c2 − 2ν (σ aσ b + σ bσ c + σ cσ a )
= uv + u d
1 − 2v
uv = (σ a + σ b + σ c )2 = relativo à mudança de volume
6E
ud =
1
12G
[ ]
(σ a − σ b )2 + (σ b − σ c )2 + (σ c − σ a )2 = relativo a deformação angular
11- 157
Energia de deformação para o estado geral de tensões
Eq. 14.6
Eq. 14.9
Figura 14.5
11- 158
Energia de deformação para o estado geral de tensões
11- 159
Cargas de Impacto – Energia potencial
Considere que o peso W é liberado sobre a mola com rigidez k de uma altura igual a h.
Considere que não há perda de energia e que toda a energia potencial do peso é convertido
em energia potencial de mola.
11- 160
Cargas de Impacto – energia potencial
11- 161
Exemplo de aplicação
11- 162
Exemplo de aplicação
Parte a) – Quando a carga é aplicada gradualmente, o
trabalho realizado pelo peso transforma-se em energia de
deformação no tubo. Aplicando a conservação de energia,
temos:
P2L
Eq. Da energia para cargas axiais U= [J ]
2 AE
11- 163
Exemplo de aplicação
•Parte b)
•Note que este deslocamento é duas vezes maior que o obtido no caso a)
11- 164
Cargas de impacto – energia cinética
11- 165
Tensões para cargas de impacto
• Para calcular σm assume-se que toda a
• Considere que uma massa m atinge a energia cinética é transferida à barra.
barra com velocidade v0.
U m = 12 mv02
• A barra se deforma com o impacto,
atingindo a tensão máxima σm
• Foi visto que a energia de deformação
elástica para cargas axiais é
σ x2 σ m2
U =∫ dV ; Um = ∫ dV
2E 2E
•Um= máxima energia de deformação
2U m E mv02 E
σm = =
V V
11- 166
Exemplo de aplicação
11- 167
Exemplo de aplicação
Devido a alteração no diâmetro da • Substituindo-se os valores das áreas e dos
barra, as tensões normais produzidas volumes para os segmentos BC e CD,
são diferentes em BC e CD. temos:
σ m2 Pm Pm2 L Pm2 L 5 Pm2 L
Um = ∫ dV , σ m = Um = + =
2E A 16 AE 4 AE 16 AE
Pm2 Pm2V
∫
Um = dV = 16 U m AE
2 Pm =
2A E 2 A2 E 5 L
Pm2VBC Pm2VCD
Um = 2
+ 2 • Cálculo da máxima tensão normal devido
2 ABC E 2 ACD E
a carga Pm . A maior tensão está em CD.
Pm 16 U m E U m = 12 mv02
σm = = ,
A 5 AL
8 mv02 E
σm =
5 AL
11- 168
Exemplo de aplicação
11- 169
Exemplo de aplicação
Foi visto que energia de deformação
da viga em balanço para uma carga na
extremidade vale:
Pm2 L3 6U m EI
Um = ⇒ Pm =
6 EI L3
11- 170
Resumo: projeto para cargas de impacto
• Barra uniforme:
2U m E
σm =
V
• Barra com 2 diâmetros diferentes,
16 U m E
σm =
5 AL
V = 4 A(L / 2 ) + A(L / 2 ) = 5 AL / 2
8U m E
σm =
V
O que diminui a tensão máxima: • Viga circular em balanço:
• Uniformidade da tensão
6U m E
σm =
• Baixo módulo de elasticidade com
alta tensão de escoamento
( )
L I c2
L (I / c 2 ) = L (14 πc 4 / c 2 ) = 14 (πc 2 L ) = 14 V
• Grande volume
24U m E
σm =
V
11- 171
Exemplo de aplicação
11- 172
Exemplo de aplicação
11- 173
11- 174
Exemplo de aplicação
11- 175
Trabalho e energia para tensão normal
• A energia de deformação pode ser obtida pelo
trabalho produzido pela força P,
x
U = ∫ P dx
0
y1
θ1
φ1
U= ∫ P dy = 12 P1 y1 U = ∫ M dθ = 12 M 1θ1
0
U = ∫ T dφ = 12 T1φ1
0 0
M L M L
2
P1L3 P12 L3 = 12 M 1 1 = 1
2
= 2 P1
1 = EI 2 EI
T L T
= 12 T1 1 = 1
L
3EI 6 EI JG 2 JG
11- 177
Deformação de estrutura composta por barras.
=
[
P 2l (0 ,6 ) + (0 ,8)
3
]
3
= 0,364
P 2l
2 AE AE
A treliça plana mostrada, é constituída por tubos de alumínio com área de seção
transversal indicada na figura. Usando E = 73 GPa, calcule o deslocamento
vertical do ponto E causado pela ação da carga estática P.
11- 179
Exemplo de aplicação
Solução:
• Reações nos apoios da treliça:
Ax = −21 P 8 Ay = P B = 21 P 8
11- 180
Exemplo de aplicação
2U 2 29700 P 2
2 2 1
Py E = U ⇒ y E = =
U =∑ i i = ∑ Ai
F L 1 Fi Li 2
P P 2E
2 Ai E 2 E
( )(
29 ,7 ×103 40 ×103 )
=
1
2E
(
29700 P 2 ) yE =
73 ×109
y E = 16 ,27 mm ↓
11- 181
Trabalho e energia para cargas variadas
• Deslocamentos dos pontos 1 e 2 devido às
cargas P1 e P2
x1 = x11 + x12 = α11P1 + α12 P2
x2 = x21 + x22 = α 21P1 + α 22 P2
(
U = 12 α11P12 + 2α12 P1P2 + α 22 P22 )
• Calcule a energia de deformação da viga
produzida por P2 seguido por P1,
U = 12 (α 22 P22 + 2α 21 P2 P1 + α11 P12 )
11- 182
Teorema de Castigliano
• Energia de deformação de uma viga
submetida à duas forças:
∂U ∂U ∂U
xj = e θj = φj =
∂Pj ∂M j ∂T j
11- 183
Teorema de Castigliano
11- 184
Teorema de Castigliano
11- 185
Teorema de Castigliano
Figura 14.39
11- 186
Teorema de Castigliano
11- 187
Teorema de Castigliano aplicado a treliças
11- 188
Teorema de Castigliano aplicado à vigas
Entretanto,
11- 189
Teorema de Castigliano aplicado à vigas
11- 190
Aplicação do Teorema de Castigliano
• O Teorema de Castigliano pode ser utilizado para se calcular os deslocamentos
de uma estrutura sujeita à varias cargas simultâneas.
L 2 L
M ∂U M ∂M
U =∫ dx xj = =∫ dx
2 EI ∂Pj EI ∂Pj
0 0
n n
Fi2 Li ∂U F L ∂F
U =∑ xj = =∑ i i i
2A E
i =1 i
∂Pj i =1 Ai E ∂Pj
11- 191
Exemplo de aplicação
Roteiro da solução:
Introduza uma carga Q em C e encontre as reações nos apoios.
11- 192
Exemplo de aplicação
As forças em cada elemento da treliça devido a
carga P já foram calculadas no exemplo anterior e
por isso, não precisam ser calculadas novamente.
Então, calcularemos agora as forças nos elementos
da treliça devido a carga Q.
11- 193
Exemplo de aplicação
•A força que atua em cada elemento, Fi da treliça será a soma das forças obtidas
devido a carga P (exercício anterior) e devido a carga Q. Com isso, montamos a
tabela abaixo
Fi Li ∂Fi 1
yC = ∑ = (4306 P + 4263Q )
Ai E ∂Q E
11- 194
Exemplo de aplicação
• Fazendo Q = 0 na expressão do deslocamento em C, obtém-se o deslocamento
desejado em C:
Fi Li ∂Fi 1
= (4306 P + 4263Q ) =
4306 P
yC = ∑
Ai E ∂Q E E
yC =
(
4306 40 × 103 N )
73 × 109 Pa
yC = 2 ,36 mm ↓
11- 195
Exemplo de aplicação
Figura 14.13
11- 196
Exemplo de aplicação
Figura 14.43
11- 197
Exemplo de aplicação
11- 198
Exemplo de aplicação
11- 199
Exemplo de aplicação
Figura 14.44
11- 200
Exemplo de aplicação
Figura 14.44
11- 201
Exemplo de aplicação
Figura 14.44
11- 202
Exemplo de aplicação
11- 203
Apêndice