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ÍNDICE
ESPANHA
Primeiro Dia
Calamares en Su Tinta ………………………………………………………… 7
Fabada Asturiana ………………………………………………………………… 8
Tarta de Santiago…………………………………………………………………. 9
Segundo Dia
Pão de Figo …………………………………………………………………… 12
Escabeche de Sardinha …………………………………………………… 13
Paella …………………………………………………………………………… 14
Terceiro Dia
Cazuela de Fideos a la malagueña …………………………………………17
Gazpacho…………………………………………………………………………… 18
Ajo Blanco ………………………………………………………………………… 19
Bolo de Amêndoas ………………………………………………………………… 20
Quarto Dia
Cocido Madrileño ……………………………………………………………… 22
Tortilla ………………………………………………………………………………… 24
Berenjenas Rellenas ………………………………………………………… 25
Conejo al Azáfran ……………………………………………………………… 26
Quinto Dia
Pescados Salsa Verde………………………………………………………… 28
Natilla de San José ………………………………………………………… 29
Coca Amb Trempo ………………………………………………………… 30
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
PORTUGAL
Primeiro Dia
Arroz de Bacalhau ……………………………………………………………… 50
Fundo de Vegetais ……………………………………………………………… 51
Bacalhau à Zé do Pipo ……………………………………………………… 52
Bolinho de Bacalhau ………………………………………………………… 53
Pastéis de Santa Clara ……………………………………………………… 54
Segundo Dia
Pudim Abade de Priscos ……………………………………………………… 56
Leitão recheado à moda da Beira-Alta ………………………………… 57
Arroz de Pato ………………………………………………………………………… 59
Terceiro Dia
Chanfana ………………………………………………………………………… 61
Farófias …………………………………………………………………………… 62
Açorda de lagosta …………………………………………………………… 63
Pão de Ló de Ovar ………………………………………………………… 64
Quarto Dia
Carne de Porco Alentejana ………………………………………………… 66
Galinholas à Alentejana ……………………………………………………… 67
Pastéis de Belém …………………………………………………………… 68
Toucinho do Céu …………………………………………………………… 69
Quinto Dia
Espeto de Boi no Pau de Louro …………………………………………… 71
Empadas de galinha ………………………………………………………… 72
Atum de São João ……………………………………………………………… 74
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Espanha
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Primeiro dia:
OBJETIVOS DE AULA:
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
TERMOS CHAVE:
A gama de produtos utilizados para a produção dos pratos típicos ou não desta
cozinha é vasta incluindo diferentes carnes e caças como cordeiro, perdiz,
codorna, lagosta, camarão e frutos do mar. Os embutidos são também de
grande importância e muitíssimo saborosos, destacando-se o Jamón Serrano.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Sopas frias e saladas ricas regadas com o mais puro óleo de oliva virgem são
bem vindas como entrada nas mesas dos espanhóis.
Eles saíam de casa levando uma panela, arroz, óleo de oliva e sal, e
preparavam a Paella no campo com os ingredientes que encontravam: carne de
pato e lebre principalmente e legumes da estação. O fogo era feito queimando-
se a madeira das laranjeiras após a colheita o que dava à Paella um sabor
especial e característico. Após a descoberta deste prato, começaram a aparecer
as variações que substituíam os ingredientes originais pelos encontrados em
cada região. Hoje podemos encontrar mais de 1000 variações na receita da
Paella.
E para completar, como sobremesa, o leche frito, leche dulce, crema de cava
com peras e todas as iguarias produzidas com amêndoas e ovos dão um toque
final à refeição.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Calamares en Su Tinta
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Lula inteira 250 Gramas
Cebola pêra 01 Unidade
Alho 01 Unidade
Azeite extra virgem 50 Mililitros
Tomate Débora 50 Gramas
Vinho branco seco 70 Mililitros
Caldo de peixe 50 Mililitros
Pimenta do reino moída Q.B.
Sal refinado Q.B.
Tinta de lula 01 Unidade
Farinha de trigo 10 Gramas
Pão francês 03 Fatias
Salsinha fresca Q.B.
Método:
1. Limpar as lulas e reservar a tinta.
2. Rechear as lulas com as nadadeiras e os tentáculos já temperados.
3. Passar as lulas recheadas levemente na farinha de trigo.
4. Saltear as lulas no azeite até estarem levemente douradas. Reservar.
5. Suar a cebola, o alho e acrescentar os tomates sem pele e sem semente.
6. Acrescentar o vinho, o caldo de peixe e deixar reduzir.
7. Adicionar as lulas novamente, cozinhar por 20 minutos.
8. Cortar o pão francês em fatias e levar ao forno para torrar, reservar.
9. Colocar a tinta da lula, ajustar o tempero e acrescentar a salsinha.
10. Para montar o prato, colocar uma ou mais fatias de pão no fundo.
11. Acrescentar o caldo e por cima do pão colocar a lula recheada.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Em uma panela larga com tampa, colocar o feijão, o lombo, o pernil, a
pimenta do reino, o açafrão, o colorau, o louro e a água.
2. Quando levantar fervura, retirar as carnes e cortar em cubos médios.
3. Aquecer o óleo e fritar o alho picado, as carnes em cubos, o chouriço
defumado em rodelas.
4. Adicionar o feijão e por último a morcela inteira.
5. Cozinhar lentamente em fogo baixo até todos os ingredientes ficarem
macios.
6. Verificar o tempero e servir em panela de cerâmica.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Tarta de Santiago
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Massa
Ovo tipo extra 01 Unidade
Canela em pó 02 Gramas
Açúcar refinado 130 Gramas
Farinha de trigo 130 Gramas
Farinha de trigo Q.B.
Manteiga integral sem sal Q.B.
Recheio
Farinha de amêndoas 360 Gramas
Ovo tipo extra 04 Unidades
Açúcar refinado 270 Gramas
Canela em pó 02 Gramas
Limão Tahiti 01 Unidade
Açúcar impalpável 30 Gramas
Método:
Massa
1. Misturar todos os ingredientes secos.
2. Fazer um buraco no centro da mistura , acrescentar o ovo no centro e
misturar aos ingredientes, até formar uma massa homogênea.
3. Enrolar em filme plástico e conservar na geladeira enquanto se prepara o
recheio.
4. A farinha de trigo e a manteiga restantes serão utilizadas para untar e
polvilhar a assadeira de fundo removível e reservá-la.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Recheio
1. Misturar todos os ingredientes com um fouet, exceto o açúcar
impalpável e reservar, este açúcar será utilizado para polvilhar sobre
a torta.
2. Abrir a massa com um rolo e arrumar sobre a assadeira.
3. Acrescentar o recheio, levar para assar em forno pré-aquecido a
180ºC e assar por cerca de 20 minutos.
4. Deixar a torta esfriar para desenformar e polvilhar o açúcar.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Segundo dia:
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Pão de Figo
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Figos secos 250 Gramas
Amêndoas tostadas 30 Gramas
Avelãs tostadas 25 Gramas
Açúcar de confeiteiro 10 Gramas
Canela em pó Q.B.
Cravo da Índia 01 Unidade
Zester de limão 1/4 Unidade
Chocolate ½ amargo 50 Gramas
Licor de anis 05 Mililitros
Açúcar de confeiteiro 50 Gramas
Papel alumínio 01 Unidade
Método:
1. Processar os figos, as amêndoas, as avelãs, o açúcar, a canela, o cravo e
as zests de limão.
2. Derreter o chocolate, acrescentar o licor e misturar bem.
3. Deixar a mistura de chocolate amornar e acrescentar a mistura de frutos
secos.
4. Abrir a folha de papel alumínio, polvilhar o açúcar e colocar no centro do
papel um cilindro uniforme da massa de chocolate com os frutos
deixando tudo do mesmo formato.
5. Enrolar o cilindro no papel alumínio e levar para refrigerar por 01 dia.
6. Cortar em fatias.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Escabeche de Sardinha
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sardinha inteira eviscerada 04 Unidades
Cebola pêra 01 Unidade
Farinha de trigo Q.B.
Cenoura 01 Unidade
Alho 02 Dentes
Louro 02 Folhas
Suco de limão 50 Mililitros
Vinagre de vinho tinto 25 Mililitros
Pimenta preta em grão 10 Unidades
Sal refinado Q.B.
Azeite extra virgem 150 Mililitros
Método:
1. Em uma sauteuse, colocar a metade do azeite, o vinagre e o suco de
limão, acrescentar a cebola e a cenoura, o louro inteiro e as pimentas
em grão. Deixar no fogo até reduzir um pouco os líquidos amaciar os
legumes, reservar.
2. Lavar bem as sardinhas retirando todos os vestígios de sangue.
3. Salgar por dentro e por fora, passar pela farinha de trigo e fritar no
restante do azeite até estarem douradas, reservar.
4. Em um recipiente, colocar um pouco do refogado de legumes fazendo
uma camada, por cima acomodar as sardinhas lado a lado, por cima
novamente outra camada de legumes. Proceder assim até finalizar com
os legumes. Cobrir com filme plástico e levar para gelar.
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Cozinha da Península Ibérica
Paella
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Arroz parboilizado 200 Gramas
Água 400 Mililitros
Lulas 200 Gramas
Marisco com casca 200 Gramas
Azeite de oliva extra virgem 100 Mililitros
Camarão rosa 02 Unidades
Coxa e sobrecoxa de frango 01 Unidade
Vagem-macarrão 50 Gramas
Tomates Débora 02 Unidades
Páprica doce Q.B
Alho 01 Dente
Método:
1. Cortar as lulas em rodelas e reservar. Reservar também os tentáculos.
2. Lavar muito bem os mariscos.
3. Numa paellera, aquecer o óleo e fritar o frango cortado em passarinho
temperado com sal até estar cozido.
4. Acrescentar o azeite de oliva, o tomate, a páprica, a salsinha e o alho.
5. Misturar e adicionar as lulas e os camarões pequenos.
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Cozinha da Península Ibérica
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Terceiro dia:
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Gazpacho
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Tomate Débora 250 Gramas
Suco de tomate 200 Mililitros
Cebolinha 01 Unidade
Azeite de oliva comum 20 Mililitros
Sal refinado Q.B.
Alho 01 Dente
Pão de forma 02 Fatias
Vinagre de vinho branco 05 Mililitros
Cebola pêra 01 Unidade
Pepino japonês 01 Unidade
Pimentão vermelho 01 Unidade
Pimenta do reino Q.B.
Método:
1. Cortar a metade da quantidade de tomate em cubos pequenos sem pele
e sem semente. Fazer o mesmo com o pepino, a cebola e os pimentões.
2. Passar o azeite de oliva em 1 fatia de pão, cortar em pequenos cubos e
levar ao forno para torrar, reservar.
3. Cortar o restante do pimentão e os tomates retirando as sementes.
4. Picar a cebola.
5. Levar todos os ingredientes ao liquidificador e bater com a metade do
suco de tomate e uma fatia de pão.
6. Colocar em um bowl, adicionar o suco de tomate, o vinagre o azeite.
Cobrir com filme plástico e gelar.
7. Na hora do serviço, polvilhar com os legumes cortados em cubos, a
cebolinha fatiada e os cubinhos de pão torrados.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Ajo Blanco
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Pão de forma 2 Fatias
Amêndoas sem pele 150 Gramas
Dente de alho 3 Unidades
Sal refinado Q.B.
Azeite extra virgem 200 Mililitros
Vinagre de Jerez 30 Mililitros
Uva moscatel 200 Gramas
Pimenta branca em pó Q.B.
Método:
1. Umedeça o pão em água.
2. Processe as amêndoas, o alho, o sal, o pão umedecido, o azeite e o
vinagre.
3. Junte a água para atingir a consistência.
4. Passe na peneira.
5. Sirva com as uvas.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Bolo de Amêndoas
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Óleo de milho 240 Mililitros
Farinha de amêndoas 150 Gramas
Açúcar refinado 90 Gramas
Farinha de rosca 30 Gramas
Fermento químico em pó 05 Gramas
Ovo tipo extra 04 Unidades
Casca de laranja 01 Unidade
Casca de limão 01 Unidade
Calda
Açúcar refinado 90 Gramas
Cravo da índia 01 Unidade
Canela em pau 01 Unidade
Suco de laranja 01 Unidade
Suco de limão 01 Unidade
Método:
1. Bater na batedeira a farinha de rosca com açúcar, farinha de amêndoas
e o fermento.
2. Adicionar o óleo e os ovos e bater bem.
3. Adicionar as cascas de laranja e limão raladas, misturar e assar em forno
pré-aquecido em 180ºC em forma untada e polvilhada.
4. Para preparar a calda, levar todos os ingredientes ao fogo em
temperatura baixa até dissolver bem o açúcar.
5. Retirar do forno, desenformar e banhar com a calda.
6. Deixar esfriar e servir.
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Cozinha da Península Ibérica
Quarto dia:
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Cozinha da Península Ibérica
Cocido Madrileño
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Grão de bico demolhado 60 Gramas
Repolho branco 1/2 Unidade
Batata monalisa 01 Unidades
Cenoura 01 Unidades
Osso do presunto cru 50 Gramas
Músculo de boi 60 Gramas
Coxa e sobre coxa de frango 01 Unidade
Chorizo 01 Unidade
Azeite de oliva comum Q.B.
Sal refinado Q.B.
Salsa do cocido
Alho inteiro 01 Unidade
Tomate Débora 01 Unidade
Azeite de oliva comum 20 Mililitros
Vinagre de vinho tinto 10 Mililitro
Cominho em grão 02 Unidades
Método:
1. Colocar o grão de bico demolhado no fogo com a água em que estava de
molho para aquecer.
2. Em uma panela grande o suficiente para acomodar todos os
ingredientes, colocar a carne de músculo já temperada com sal e cobrir
com água fria; deixar levantar fervura.
3. Acrescentar o grão de bico morno com seu líquido na panela do
músculo, cozinhar por alguns minutos.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Tortilla
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Azeite de oliva comum 25 Mililitros
Batata monalisa 500 Gramas
Cebola pêra 01 Unidade
Ovos tipo extra 03 Unidades
Sal refinado Q.B
Óleo de milho 50 Mililitros
Pão francês 01 Unidade
Palito de dente 10 Unidades
Método:
1. Em uma panela, aquecer o óleo e fritar as batatas em fogo baixo por
cerca de 10 minutos ou até ficarem macias e ligeiramente douradas.
Adicionar a cebola e fritar por mais 05 minutos ou até murchar e
reservar.
2. Bater os ovos ligeiramente, temperar com sal e adicionar as batatas e a
cebola, misturando bem. Em uma frigideira de 20 cm de diâmetro anti-
aderente, aquecer os 25 ml de azeite e juntar a mistura de ovos.
3. Cozinhar em fogo brando por 10 minutos. Com a ajuda de um prato,
virar a fritada e voltar novamente à frigideira para cozinhar por mais 10
minutos, ou até dourar. Para saber se está no ponto, furar a fritada com
um palito: o ovo não deve escorrer. Reservar para esfriar.
4. Cortar o pão francês em fatias de no máximo 01 cm; torrar e reservar.
5. Cortar a tortilla em fatias para serem colocadas sobre o pão francês.
6. Montar as tapas em um prato e espetar um palito em cada pão para
prender.
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Cozinha da Península Ibérica
Berenjenas Rellenas
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Berinjelas médias 2 Unidades
Lombo de cordeiro 200 Gramas
Ovo tipo extra 1 Unidade
Cebola pêra 150 Gramas
Dente de Alho 3 Unidades
Canela em pó Q.B.
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino preta em pó Q.B.
Salsinha fresca Q.B.
Azeite extra virgem 100 Mililitros
Queijo Manchego 100 Gramas
Método:
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Temperar o coelho com sal e pimenta e frita-lo no azeite em uma panela
com tampa.
2. Quando o coelho estiver dourado adicionar a cebola em cubos pequenos,
o alho picado, o açafrão, o colorau e a pimenta caiena.
3. Juntar o vinho branco, a pimenta do reino em grão, 100ml de água, o
tomilho e o louro.
4. Tampar a panela e deixar cozinhar até o coelho ficar macio.
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Cozinha da Península Ibérica
Quinto dia:
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Aquecer o azeite, fritar o alho até estar levemente dourado, reservar o
azeite na própria frigideira e reservar à parte as lâminas de alho.
2. Salgar e apimentar o peixe e passar pela farinha de trigo.
3. No azeite reservado, saltear o peixe dos dois lados até que esteja
dourado.
4. Adicionar o caldo de peixe, os aspargos inteiros e as ervilhas.
5. Montar o prato com o peixe o caldo e os legumes ao lado colocar o ovo
cozido cortado em rodelas e polvilhar a salsinha picada e as lâminas de
alho.
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Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Dissolver o amido de milho em parte do leite.
2. Ferver o restante do leite, acrescentar o amido dissolvido, as gemas, o
açúcar, a canela inteira e as cascas inteiras sem a parte branca.
3. Mexer constantemente até atingir uma consistência cremosa.
4. Passar pela peneira fina em um recipiente, levar para gelar por 02 horas.
5. Antes de servir, polvilhar o açúcar, e caramelizar com uma colher de
sopa aquecida na boca do fogão.
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Curso Superior em Gastronomia
Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Dissolver o fermento com o açúcar em água.
2. Peneirar a farinha com o açúcar num bowl.
3. Fazer uma cova e depositar o fermento dissolvido.
4. Misturar o composto, adicionar o azeite, o vinho branco e ½ litro de
água.
5. Amassar até obter uma massa homogênea.
6. Deixar a massa repousar até dobrar seu volume.
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Portugal
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Primeiro dia:
OBJETIVOS DE AULA:
o Arroz de Bacalhau
o Fundo de Vegetais
o Bacalhau à Zé do Pipo
o Bolinho de Bacalhau
o Pastéis de Santa Clara
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Cozinha da Península Ibérica
Por exemplo, na região dos Açores, arquipélago contando com nove ilhas,
conhecidas por se encontrar as melhores iguarias portuguesas, tem como
pratos tradicionais: Sopa do Espírito Santo, Assado Misto, Massa Sovada, Feijão
assado com mel, Queijadinha de Vila Franca do Campo. É tradicional nas ilhas o
vinho de cheiro, de produção artesanal e rústica.
Na ilha da Madeira tem como maior atração o Peixe Espada Preto, espécie só
encontrada na ilha e no Japão. Outra iguaria bastante apreciada nesta região é
a Espetada de Carne (carne de boi espetada em um pau de louro assada no
braseiro). Nas encostas das íngremes montanhas sustentam os poios,
construções em forma de terraços que abrigam as plantações de trigo, milho
feijão e uvas.
Já no Trás-os-Montes, é que se percebe que o trabalho agrícola e pastoril é a
própria vida. O trabalho no campo, desde o pastoreio das ovelhas à plantação
de milho, batatas, da criação de porcos e do gado nos trás uma cozinha bem
particular, defumados, enchidos (salsichas, lingüiça) assados, cozidos fazem a
robusta cozinha trasmontana. Desta região que se produz o saboroso vinho do
Porto.
Em Lisboa os requintes vãos além do bacalhau, dado os modernos e impecáveis
restaurantes, que vão desde o luxo a simplicidade. Comer em Portugal é estar
diretamente ligado a costumes simples e boa comida, traduzida nas
manifestações e nas características rurais de cada uma de suas regiões.
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O BACALHAU
O bacalhau tem sua origem em um peixe nobre que vive nos mares limpos e
frios do Atlântico Norte cuja carne, seca e salgada, é muito apreciada na
culinária internacional, há centenas de anos.
O peixe se transforma em bacalhau após passar por um processo de salga e
cura, onde é retirada em média 50% da sua umidade.
O nome científico do peixe é Gadus Morhua. Também é conhecido
internacionalmente como Cod.
Com o passar do tempo, outros peixes salgados e secos também passaram a
ser comercializados como o Saithe, o Ling, o Zarbo e, mais recentemente, o
Cod Gadus Macrocephalus, apenas o Cod -Gadus Morhua é o Legítimo.
PESCA E TIPOS
O bacalhau é pescado no Atlântico Norte e processado em indústrias de vários
países. Os maiores produtores são: Noruega, Islândia, Portugal, Espanha, Itália,
França e Canadá.
O maior exportador de bacalhau para o Brasil é a Noruega.
Atualmente, existem cinco tipos de peixes salgados e secos no mercado
brasileiro, importados da Noruega e de outros países, mas apenas os dois
primeiros podem tecnicamente receber a denominação "bacalhau"; os demais
deveriam ser classificados como peixes salgados e secos, mas também recebe
no comércio a denominação de bacalhau:
• Bacalhau Cod Gadus Morhua ou Legítimo Bacalhau Porto
• Bacalhau Cod Gadus Macrocephalus ou Bacalhau do Pacífico um clone do
legítimo; o macrocephalus é pescado no Pacífico Norte e é muito
parecido com o legítimo quando salgado e seco, mas é completamente
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CARACTERÍSTICAS
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CURA DO BACALHAU
A cura é o processo de secagem do bacalhau em câmaras onde o ar quente
retira a umidade do peixe, com respectiva perda de peso. O bacalhau é curado
depois de salgado; quanto mais tempo destinado ao processo de salga, e
quanto melhor a cura, melhor será o sabor do bacalhau.
No passado, quando não eram utilizados no comércio e nas residências
refrigerador tinha uma cura excepcional, de cerca de 35%, parecendo uma
tábua rija. Isso garantia sua preservação por muito mais tempo à temperatura
ambiente. Com isso, ao se devolver a umidade do bacalhau ao dessalgar (ou
demolhar, como dizem os portugueses), o peixe recuperava cerca de 30% de
seu peso.
Atualmente, a cura está em torno dos 45%, mas não raro encontramos
bacalhau com até 50% de umidade, o que prejudica o sabor e também o
rendimento do produto, visto que o ganho de peso após o dessalgue é bem
menor.
Para identificar se o bacalhau está bem curado, pega-se o peixe pela
extremidade e levanta-se o mesmo da superfície onde está apoiado. Se o
bacalhau envergar muito, a cura está acima dos 45%; se o bacalhau ficar
quase reto, a cura está boa, o rendimento no dessalgue ficará em torno de
20% do peso do bacalhau salgado e seco.
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VALIDADE E ARMAZENAMENTO
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O melhor momento para retirar a pele do bacalhau é quando ele ainda está
salgado e seco: levante a pele em uma das extremidades e retire-a com
puxadas firmes. Depois do cozimento, a pele também sai com facilidade. O
melhor momento para retirar as espinhas é quando se desfia o bacalhau ainda
salgado e seco u depois do cozimento.
O bacalhau não deve ser fervido, a não ser que a receita ou o preparo indique.
A fervura prejudica o paladar e resseca o peixe. Deve ser sempre preparado em
água a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar; você pode reservar o
caldo do bacalhau (a água do cozimento) para cozinhar as batatas ou o arroz.
Em receitas de bacalhau ao forno ou bacalhau na brasa, faça um pré-cozimento
no bacalhau, colocando-o em um tabuleiro imerso em água em fogo brando,
sem ferver, durante 05 minutos; Se quiser apurar o paladar do bacalhau, de
acordo com a receita, deixe-o temperado com azeite e ervas coentro ou salsa
ou submerso no leite durante pelo menos 02 horas antes do preparo.
A qualidade da refeição com bacalhau também depende da qualidade dos
complementos: o azeite de oliva deve ser extra-virgem, de preferência
português; as batatas, do tipo HBT; as azeitonas pretas, portuguesas, e as
verdes, portuguesas, argentinas ou espanholas.
O BACALHAU E O AZEITE
Como não poderia deixar de ser, consideramos o azeite virgem português como
o mais indicado para acompanhar o bacalhau.
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Cozinha da Península Ibérica
O BACALHAU E OS VINHOS
Dizem os portugueses que "bacalhau não é peixe nem carne; bacalhau é
bacalhau". Por isso, ao escolhermos o vinho para acompanhar os pratos de
bacalhau, não podemos aplicar as regras clássicas, devido às suas
características exclusivas e porque a escolha depende muito do modo como o
bacalhau é preparado.
Transcrevemos a seguir um trecho do livro "Comer e Beber Bem com Eça de
Queiroz", da Editora Index:
"Em Portugal é tradicional acompanhar os pratos de bacalhau com vinho tinto.
Este "casamento" feliz explica-se pela ação do tipo de sabores frutados
presentes nos vinhos tintos que, dando-nos uma sensação gustativa indireta da
doçura, amenizam o gosto "oposto" salgado do bacalhau.
Para receitas mais condimentadas de bacalhau, é também vantajosa a
existência dos aromas que se formam durante o envelhecimento em garrafa,
que se ligam com outros temperos.
estrutura e com um envelhecimento curto em garrafa apresentam estas
características."
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Cozinha da Península Ibérica
Outros pratos mais leves, especialmente os que são compostos por legumes
onde o bacalhau é moderadamente salgado, podem sem acompanhados por
um vinho branco estruturado, como alguns do Dão envelhecidos e o tradicional
Cova da Ursa, elaborado com a uva Chardonnay.
Vinhos verdes, os tintos, e mesmo assim acompanhando os famosos "bolinhos
de bacalhau": "Com esta escolha pretendemos que o dominante gosto salgado
e os sabores do bacalhau e cebola fritos desta receita sejam, equilibrados pela
elevada acidez e os aromas florais do vinho".
Reconhecido como um dos melhores vinhos do mundo, costuma-se dizer que o
vinho português tem "corpo e alma".
Existe uma grande variedade de vinhos em Portugal: Vinhos Verdes (brancos e
tintos), Vinhos Maduros (brancos e tintos),Vinhos Generosos (Porto e Madeira),
Vinhos Licorosos (Carcavelos e Moscatel de Setúbal), Vinhos Espumantes
(brancos e tintos) e o Vinho Rosado.
A cultura do vinho em Portugal é muito antiga: os primeiros reis já fomentavam
a produção vinícola e os portugueses cultivam o vinho desde o princípio da
nacionalidade. Segundo consta, a primeira venda para o exterior data de 1367.
A importância econômica e cultural da vitivinicultura era crescente e em 1756
foi criada, através de um decreto do Marquês de Pombal, a Região Demarcada
do Douro - a primeira designação de origem dos vinhos modernos. Essa região
é o berço do prestigiado e valioso Vinho do Porto.
Por todo o Portugal proliferam as vinhas, beneficiadas pelos diversos
microclimas e solos, ocupando atualmente 25% da população agrícola ativa. A
produção média é de 10 milhões de hectolitros de vinho anuais, colocando o
país entre os 8 principais produtores do mundo.
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Cozinha da Península Ibérica
Arroz de Bacalhau
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacalhau em lascas 150 Gramas
Azeite de oliva comum 50 Mililitros
Tomate sem pele e sem semente 1 um
Louro 01 Folha
Alho 01 Dente
Azeitona preta 4 unidade
Salsinha Q.B
Cebola pêra 01 Unidade
Fundo de vegetais 01 Litro
Vinho Branco seco 150 Mililitros
Arroz tipo 1 150 Gramas
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino moída Q.B.
Azeite extra virgem Q.B.
Método:
1. Em metade do Azeite de oliva comum , saltear o bacalhau até dourar.
2. Retirar o bacalhau e reservar.
3. Na mesma panela colocar o restante do azeite e suar a cebola e o alho,
o tomate e deglacear com vinho branco.
4. Acrescentar o arroz, o caldo de legumes e cozinhar.
5. Retornar o bacalhau no arroz cozido.
6. Finalizar a cocção e servir com um fio de azeite e salsinha picada.
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Cozinha da Península Ibérica
Fundo de Vegetais
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Óleo de milho 20 Mililitros
Cebola pêra 50 Gramas
Alho poró 50 Gramas
Cenoura 20 Gramas
Salsão 20 Gramas
Nabo 20 Gramas
Tomate Débora 20 Gramas
Alho 01 Dente
Água 1,5 Litros
Sachet d’épices 01 Unidade
Semente de erva doce 02 Gramas
Cravo da Índia 01 Unidade
Método:
1. Cortar os vegetais em cubos pequenos.
2. Aquecer o óleo.
3. Acrescentar os vegetais e suar.
4. Acrescentar a água fria e o sachet d’épices e cozinhar lentamente em
simmer por cerca de 40 minutos.
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Bacalhau à Zé do Pipo
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Lombo de bacalhau do porto –
200 Gramas
G. Mohua demolhado
Leite integral 500 Mililitros
Cebola pêra 120 Gramas
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Maionese 200 Gramas
Batata monalisa 600 Gramas
Azeitona preta Portuguesa 20 Gramas
Folha de louro 1 Unidade
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino preta moída Q.B.
Método:
1. Fazer um purê com as batatas.
2. Cozinhar o bacalhau no leite e soltar em lascas.
3. Cortar a cebola em julienne, suar no azeite com o louro, o sal, a pimenta
e 150ml do leite do cozimento do bacalhau.
4. Escorrer o bacalhau e colocar em um recipiente de barro, sobre ele
espalhar a cebola puxada e cobrir com a maionese.
5. Decorar com o purê e as azeitonas, seguindo a orientação do chef.
6. Gratinar na salamandra.
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Bolinho de Bacalhau
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacalhau ling demolhado 200 Gramas
Batata monalisa 200 Gramas
Cebola pêra 100 Gramas
Salsa finamente picada 5 Gramas
Ovo tipo extra 1 Unidade
Azeite de oliva 10 Mililitros
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino preta em pó Q.B.
Noz moscada Q.B.
Óleo de milho Q.B.
Método:
1. Cozinhar a batata com a casca. Descascar e fazer um purê.
2. Escaldar o bacalhau, escorrer, limpar e desfiar.
3. Picar a cebola em brunoise e suar no azeite.
4. Misturar o purê, o bacalhau desfiado, a cebola, a salsa, o sal a pimenta e
a noz moscada.
5. Incorporar o ovo batido aos poucos, ligando bem a massa.
6. Fazer queneles e fritar.
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Modo de Preparo:
1. Ferver o açúcar com a água até a calda atingir ponto de pérola (110ºC).
Acrescentar a manteiga e deixar esfriar;
2. À parte, peneirar as gemas e adicionar à calda (usando a temperagem)
mexendo bem;
3. Aromatizar com a baunilha;
4. Voltar ao fogo para adquirir a consistência desejada. Esfriar;
5. Cortar 4 círculos com a massa phyllo para cada forminha;
6. Arrumar nas formas 3 camadas pincelando um pouquinho de manteiga
entre elas;
7. Colocar o recheio e cobrir com o outro círculo de massa e levar ao forno
a 160ºC para assar ou fazer uma trouxinha com a massa e o doce virar a
costura para baixo e levar ao forno para assar;
8. Esfriar, polvilhar açúcar impalpável e canela em pó.
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Segundo dia:
OBJETIVOS DE AULA:
Degustação de alheira.
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Método:
1. Levar ao fogo o açúcar com água, toucinho, casca de limão e pau de
canela até atingir o ponto de fio 103º C. Retirar do fogo e retirar a casca,
o pau de canela e o toucinho. Deixar esfriar.
2. À parte, misturar com a espátula as gemas com o vinho do porto e
adicionar a calda fria vagarosamente formando um creme.
3. Dispor a massa em forma de pudim untada com caramelo, cobrir com o
papel alumínio. Assar em forno 170 ºC em banho maria por cerca de 40
minutos.
4. Desenformar o pudim quando já estiver frio.
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Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Temperar o leitão com o sal, a pimenta do reino e o vinho. Deixar no
vinho de um dia para o outro.
2. Suar a cebola brunoise no bacon picado em cubos médios e juntar o
presunto em cubos médios e o chouriço em cubos médios.
3. Adicionar as gemas e a manteiga.
4. Rechear com a mistura e costurar o leitão.
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Arroz de Pato
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sobre coxa de Pato 01 Unidade
Bacon 30 Gramas
Lingüiça portuguesa 01 Unidade
Louro 01 Folha
Alho 01 Dente
Cebola pérola 01 Unidade
Fundo claro 01 Litro
Vinho tinto seco 150 Mililitros
Arroz tipo 1 150 Gramas
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino moída Q.B.
Método :
1. Derreter o bacon, dourar o pato.
2. Retirar o pato e reservar.
3. Na gordura anterior suar a cebola e o alho, deglacear com vinho tinto.
4. Retornar o pato, acrescentar o louro e a lingüiça inteira. Cobrir com o
fundo e cozinhar em fogo brando.
5. Quando a lingüiça estiver cozida, retirar, reservar e deixar descansar.
6. Quando o pato estiver cozido, retirar e reservar.
7. Acrescentar o arroz no caldo e cozinhar.
8. Desfiar o pato e fatiar a lingüiça em rodelas.
9. Acrescentar as carnes no arroz, misturar levemente e servir.
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Terceiro dia:
OBJETIVOS DE AULA:
o Chanfana
o Farófias
o Açorda de lagosta
o Pão de Ló de Ovar
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Chanfana
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Lombo de carneiro 200 Gramas
Bacon em fatias 2 Unidades
Banha de porco 10 Gramas
Azeite extra virgem 10 Mililitros
Dente de alho 2 Unidades
Cebola pêra 50 Gramas
Salsa 1 Ramo
Vinho tinto seco 400 Mililitros
Páprica doce Q.B.
Sal grosso Q.B.
Pimenta do reino preta em pó Q.B.
Método:
1. Bardear o lombo de carneiro co as tiras de bacon.
2. Fazer uma pasta com o alho e o sal grosso. Esfregar no lombo.
3. Misturar a banha, o azeite e o colorau. Envolver a carne co a mistura.
4. Em uma panela de barro, dispor a cebola cortada em rodelas, o ramo de
salsa e por cima o lombo.
5. Acrescentar o vinho. Tampar e levar ao forno pré aquecido a 250°C.
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Farófias
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 175 Gramas
Ovo tipo extra 4 Unidades
Amido de milho 10 Gramas
Leite integral 1 Litro
Casca de limão tahiti 1 Unidades
Canela em pó Q.B.
Método:
1. Separe as gemas das claras.
2. Bata as claras com 50 gramas de açúcar em picos.
3. Aqueça o leite em simmer com o açúcar restante e a casca de limão.
4. Aplique as claras em quenelles e cozinhe os 2 lados rapidamente.
5. Retire-as com escumadeira e reserve.
6. Resfrie o leite e adicione o amido e as gemas e espesse.
7. Num prato fundo deposite o leite espessado e coloque as farófias.
8. Polvilhe com canela.
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Açorda de lagosta
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Calda de Lagosta 200 Gramas
Pão português 200 Gramas
Dente de alho 1 Unidade
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Fundo de lagosta 100 Mililitros
Gema de ovo tipo extra 2 Unidades
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino preta em pó Q.B.
Piripiri Q.B.
Método:
1. Branquear a lagosta, retirar da casca, reservar a carne.
2. Preparar um fundo com as cascas da lagosta e reservar.
3. Suar o dente de alho no azeite e reservá-lo.
4. No azeite acrescentar o pão e o fundo de lagosta.
5. Levar à fervura até obter uma açorda ligada. Temperar com sal e pimenta
piripiri.
6. Adicionar a lagosta cortada em pedaços médios e retirar do fogo.
7. Juntar as gemas e mexer até misturar completamente.
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Pão de Ló de Ovar
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 180 Gramas
Farinha de trigo 70 Gramas
Gemas de ovos tipo extra 09 Unidades
Ovo tipo extra 02 Unidades
Manteiga integral sem sal Q.B.
Formas de panetone descartáveis 02 Unidades
Método:
1. Aquecer o forno em 180ºC.
2. Bater as gemas e os ovos com ao açúcar por 20 minutos ou até ficar uma
massa bem fofa.
3. Polvilhar vagarosamente a farinha na mistura de ovos misturando com
uma espátula.
4. Untar a forma com a manteiga.
5. Colocar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 25 minutos, até
estar dourado.
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Quarto dia:
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Cozinha da Península Ibérica
Método:
1. Marinar a carne de porco com sal, alho picado, louro e vinho por 25
minutos.
2. Retirar a carne e saltear no azeite até dourar.
3. Acrescentar os vôngoles inteiros, o suco de limão e a marinada e cozinhar
até os vôngoles se abrirem.
4. Servir com o picles e coentro polvilhados por cima, o gomo de limão ao
lado e a batata palha em outro recipiente separado.
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Galinholas à Alentejana
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Galeto 1 Unidade
Banha de porco 60 Gramas
Vinho branco seco 500 Mililitros
Dente de alho 2 Unidades
Cebola pêra 200 Gramas
Ovo tipo extra 2 Unidades
Pão francês amanhecido 1 Unidades
Sal refinado Q.B.
Pimenta do reino preta em pó Q.B.
Fígado de galinha 100 Gramas
Método:
1. Temperar o galeto com sal e pimenta.
2. Suar na banha de porco a cebola picada, o alho picado e o fígado de
galinha temperando com sal e pimenta.
3. Juntar o miolo do pão francês e os ovos.
4. Rechear o galeto com o preparado anterior. E fechar o galeto com
barbante.
5. Colocar o galeto numa panela de barro com a banha restante e o vinho
branco.
6. Tampar a panela e deixar cozinhando até estarem bem douradas e o
molho bem apurado.
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PASTÉIS DE BELÉM
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Massa folhada 300 Gramas
Leite integral 300 Mililitros
Farinha de trigo especial 15 Gramas
Gemas 6 Unidades
Canela em pau Q.B.
Açúcar refinado 100 Gramas
Água 50 Mililitros
Modo de Preparo:
1. Abrir a massa folhada, cortar uma tira com cerca de até 20cm de largura
e enrolar como um cordão comprido. Cortar pedaços do cordão e colocá-
los de pé sobre a forminha, abrindo do meio para os lados deixando
sobrar um pouquinho nas bordas.
2. Dissolver a farinha de trigo no leite, misturar bem, juntar o pau de canela
e levar ao fogo baixo para ferver. Retirar do fogo e reservar;
3. Em outra panela preparar com o açúcar e a água uma calda em ponto de
espadana (117ºC). Retirar do fogo;
4. Despejar a calda de açúcar no mingau, aos poucos misturando bem,
deixar amornar por 15 minutos. Reservar;
5. A parte, peneirar as gemas e misturar ligeiramente;
6. Usando o método de temperagem juntar o creme de gemas à mistura
reservada. Mexer bem para obter um creme homogêneo;
7. Levar ao forno pré-aquecido a 300ºC por 12-15 minutos ou até a massa
ficar levemente dourada e o creme escurecido. Retirar do forno e servir os
pastéis ainda quentes ou frios.
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TOUCINHO DO CÉU
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 500 Gramas
Água 200 Mililitros
Manteiga integral sem sal 125 Gramas
Gemas 12 Unidades
Ovo 1 Unidade
Farinha de amêndoas 250 Gramas
Vinho do Porto 30 Mililitros
Farinha de rosca 20 Gramas
Açúcar impalpável 50 Gramas
Modo de Preparo:
1. Fazer uma calda com o açúcar e a água em ponto de pérola (110ºC);
2. Juntar a manteiga e deixar esfriar;
3. Adicionar a farinha de amêndoas, a farinha de rosca e as gemas peneiradas
com o ovo, misturar bem e, por último, juntar o vinho do Porto;
4. Untar com manteiga e polvilhar com farinha de trigo, uma forma de 22 cm de
fundo falso e aro removível;
5. Despejar a mistura e assar em forno brando, pré-aquecido, até que esteja
dourada;
6. Deixar esfriar e polvilhar o açúcar impalpável. Servir frio.
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Quinto dia:
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Método:
1. Cortar a proteína em cubos médios.
2. Esmagar os dentes de alho com o sal, esfregar esta massa na carne e
enfiar cada cubo no espeto intercalando com tiras de presunto.
3. Embrulhar o espeto nas folhas de couve e prender com palito. Assar até a
couve estar totalmente seca.
4. Retirar as folhas e barrar a carne com manteiga previamente misturada
com o coentro.
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Empadas de galinha
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Galeto 1 Unidade
Salsa fresca Q.B.
Cebola pêra 200 Gramas
Cravo da índia 4 Unidades
Bacon 200 Gramas
Folha de louro 1 Unidade
Pimenta do reino preta em grão Q.B.
Vinagre de vinho branco 50 Mililitros
Sal refinado Q.B.
Ovo tipo extra 2 Unidades
Limão tahiti 1 Unidade
Ovo tipo extra para pincelar 1 Unidade
Noz moscada Q.B.
Massa folhada 500 Gramas
Método:
1. Cortar o galeto em pedaços.
2. Acomodar numa panela com salsa amarrada, cebola piqué, pimenta
em grão, bacon inteiro, vinagre e sal.
3. Acrescentar água o suficiente para cobrir todos os ingredientes.
4. Tampar a panela e levar ao fogo deixando levantar fervura
suavemente.
5. Cozinhar sem reduzir muito o caldo.
6. Quando a carne separar dos ossos, escorrer, retirar os ossos e cortar
em pedaços.
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Método:
1. Tempere o atum com o sal, a pimenta e o orégano.
2. Cozinhe o feijão e reserve.
3. Cozinhe as batatas em rodelas com sal e pimenta e reserve.
4. Cozinhe o milho e reserve.
5. Cozinhe o atum com a cebola em rodelas e reserve.
6. Depois de cozido tempere o atum com o azeite e o vinagre e deixe esfriar.
7. Sirva o atum com os legumes frios.
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ANEXO
CATALUNHA
Peixes e frutos do mar, ótimas verduras (muitas vezes preparadas com legumes
e carnes em substanciosas sopas), embutidos, doces entre os quais se destacam
as frituras (testemunhando a forte presença de árabes e judeus), caracterizam a
cozinha catalã, de cunho nitidamente mediterrâneo, mesmo se com
interessantes e criativas variações.
Os pratos mar i muntanya (mar e montes) e de mar i cielo (mar e céu) resumem
perfeitamente o espírito da região, unindo a capacidade de adaptar os produtos
oferecidos pela natureza à inventividade do seu povo, sempre pronto a aceitar, e
elaborar, as influências das nações vizinhas.
Produtos
Olio di Oliva
Famoso e requintado é o azeite catalão, produzido com azeitonas da variedade
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Peixes e Crustáceos
Debruçada sobre o mar, a Catalunha reúne inúmeras receitas à base de peixes.
As sopas, primeira entre as quais a deliciosa Zarzuela, representam uma síntese
da concepção catalã de cozinha; com efeito, à variedade do pescado soma-se a
fantasia local, que prevê a presença, verdadeiramente insólita, de amêndoas.
Os camarões podem ser considerados uma espécie de orgulho local: grandes ou
pequenos, são preparados pelos catalães de muitos modos diferentes. Chamados
de Gambas, os de pequenas dimensões, e Langostinos, os maiores, são
apreciados em toda a região. Consumidos como Tapa [tira-gosto, petisco por
definição], degustados em preparações mais importantes, acompanhados de um
dos muitos molhos catalães, constituem sem dúvida uma das mais apetitosas
iguarias locais.
Queijo
Alimento versátil por excelência, o queijo na Catalunha é particularmente
valorizado no preparo de deliciosos doces; provalentemente obtido com leite
caprino, o Matò se saboreia com mel (Mel i matò), mas também com frutas e
nozes. As Empanadillas, doces locais, são muitas vezes recheadas com esse
queijo. Particularmente famoso é o Matò de Monserrat. O Matò, entretanto, não
é o único queijo local; o Brossat e o Recuit são igualmente conhecidos e também
usados muitas vezes como ingredientes de refinadas sobremesas.
Molhos
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Fundamentais para realçar ainda mais os ricos pratos locais, os molhos são muito
apreciados, particularmente na Catalunha. Seguramente o mais famoso é a Salsa
romesco, molho originário da cidade de Terragona, cuja função parece ser a de
valorizar o sabor de peixes menos nobres e de potencializar, exaltando-o, o
daqueles de superior qualidade. À base de alho, amêndoas, azeite e avelãs, o
Romesco requer uma abundante utilização de pimenta vermelha. De qualquer
forma existem infinitas versões, como são muitos também os rosmescaires,
especializados na sua preparação.
Os Nomes da Cozinha
Pa'n tomaquet
Conhecido também como Pa amb tomàquet, esta simples receita camponesa
consiste em uma simples fatia pão (rigorosamente camponês) sobre a qual se
dispõem, quase amassando-os, tomates vermelhos e maduros. Um filete de
azeite e pouquíssimo sal completam a receita mais amada pelos catalães, que
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Escudella
Do mesmo modo que o pão com tomate, a Escudella também é um prato
popular. Preparada no início da semana, dá oportunidade à família de consumir
por dias seguidos ingredientes heterogêneos. Verduras, legumes e diferentes
qualidades de carne tornam-na muito variada e sempre substanciosa. A sua
característica é a de ser servida em duas etapas; primeiro consome-se o caldo
(Escudella) e depois a Pelota (literalmente bola), ou seja a carne, sob forma de
um grande bolo de carne, acompanhada de verduras.
Calçotada
Exclusivamente à base de uma variedade de cebola fresca (Calçot), é uma
especialidade consumida na Primavera, por ocasião de uma grande festa [Gran
Fiesta de la Calçotada, no último domingo de janeiro]. As cebolas são assadas e
depois envoltas em papel para manter o seu calor; muito tenras, saboreiam-se
acompanhadas de Salbitxada, um molho à base de amêndoas, pimenta
vermelha, alho, vinagre e tomates maduros.
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Deve-se experimentar, mas em pequenas doses, a Leche frita [Leite frito]: densa
crème pâtissière aromatizada com canela, resfriada e depois frita. Pulverizada
com açúcar e canela, a Leche frita não ideal para a linha, mas è excepcional.
Verduras
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Cozinha da Península Ibérica
com azeite e salsinha, a erva mais usada da cozinha basca. Uma outra delícia
vegetariana é a Menestra de verdura, especialmente boa durante a primavera:
verduras frescas cozidas separadamente, depois fritas (mas não todas) e,
finalmente refogadas com um pouco de caldo de carne cubinhos de Serrano (o
presunto cru local) e Chorizo (lingüiça de porco).
Peixes
Angulas a la cazuela [enguias muito jovens) são uma das glórias da cozinha
nacional. São pequeníssimas, parecendo espaguetes prateados e são geralmente
fritas em azeite aromatizado com abundante alho e pimenta vermelha: em trinta
segundos estão prontas para ser saboreadas com o tradicional garfo de madeira,
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Cozinha da Península Ibérica
que sempre acompanha o prato. Pena que tenham se tornado muito raras
(devido à poluição das águas) e portanto caríssimas.
Carne
Os Nomes da Cozinha
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Bacalao Bacalhau
No ano Mil, os bascos já haviam organizado um comércio internacional. A
possibilidade de conservar indefinidamente, no sal, um peixe tão nutritivo e
barato, foi durante séculos um fator determinante para a sobrevivência de
exércitos de pobres. O rígido calendário católico, mais tarde, com suas proibições
do consumo de carne, contribuiu para fazer do bacalhau um dos pratos mais
típicos.
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de lula: se chamam Gulas e podem ser identificadas porque não tem cara. Hoje,
nos restaurantes, não é difícil assistir cenas em que os clientes, desconfiados,
examinam a massa prateada quando servida, em busca das caras que atestem a
"veracidade" do prato.
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