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1 de Março de 2019
1. INTRODUÇÃO
No campo das ofensas verbais, das revistas íntimas visuais que geram
comentários constrangedores e das discriminações homofóbicas, além de
haver o reconhecimento da rescisão indireta, também prevalece a obrigação
do pagamento de indenização por danos morais.
2. CONTRATO DE TRABALHO
3. RESCISÃO INDIRETA
Jurisprudências:
RESCISÃO INDIRETA. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE FGTS.
Segundo a jurisprudência desta Corte, o atraso no pagamento e a
ausência de regularidade no recolhimento dos depósitos do FGTS por
parte do empregador são atos faltosos de gravidade suficiente a ensejar
a rescisão indireta. Assim, estando assentada para o Regional a
incontroversa ausência de depósitos de FGTS, está caracterizada a
alegada violação do art. 483, d, da CLT. Recurso de revista conhecido e
provido (RR-2244800-79.2009.5.09.0010 de 8ª Turma, 29 de Agosto de
2012).
Quando o empregado tem seu direito violado pelo empregador, deve fazer a
denúncia do ato de forma imediata (princípio da imediatidade ou
atualidade), ou seja, caso não se pronuncie ou se o faz somente depois de
algum tempo, entende-se que houve o perdão tácito por parte do
empregado, não podendo, depois, pleitear a despedida indireta. E esta
denúncia é feita diretamente à Justiça do Trabalho, mediante processo de
reclamação trabalhista, a qual irá analisar e julgar a justa causa para o
empregador.
A Constituição Federal estabelece em seu artigo 7º, inciso VI, que é vedada
a redução salarial por parte do empregador, salvo se pactuado em acordo
ou convenção coletiva de trabalho. Assim, se o empregado trabalha por
peça, tarefa ou comissão e o empregador as reduz unilateralmente, seja na
quantidade ou no percentual, de forma que afete sensivelmente a
remuneração, estará cometendo falta grave.
Jurisprudências:
RESCISÃO INDIRETA. A comprovada falta de depósitos relativos ao
FGTS enseja a rescisão indireta do contrato de trabalho, pela incidência
do art. 483 da CLT. Recurso provido. (...) (Processo: RO
4873020115040201 RS 0000487-30.2011.5.04.0201 - Relator (a):
ANGELA Rosi Almeida Chapper - Julgamento: 23.08.2012)
Nas relações de trabalho, conviver com tal situação torna a execução das
obrigações contratadas tormentosa, configurando ambiente desfavorável ao
pleno desenvolvimento das atividades a que se propõe o empregado.
Jurisprudências:
RESCISÃO INDIRETA. RIGOR EXCESSIVO. PRESSÃO PSICOLÓGICA.
Constitui fundamento suficiente para o deferimento da rescisão indireta
do contrato de trabalho, a comprovada imposição pelo empregador, de
tratamento excessivamente rigoroso e vexatório, submetendo a
empregada ao império do medo. Com efeito, caracterizam a culpa
patronal a teor do artigo 483 da CLT, a cobrança contundente do
trabalho na presença de colegas e sob constante ameaça de dispensa, a
ponto de levar a trabalhadora às lágrimas e abalar seu equilíbrio
emocional, com afastamentos provisórios atestados pelo Sistema
Brasileiro de Saúde Mental. Verbas rescisórias devidas. Sentença
mantida. (TRT/SP - 02692200804202007 - RO - Ac. 4ªT 20090838038
- Rel. Ricardo Artur Costa e Trigueiros - DOE 09.10.2009)
Observações Importantes:
...
...
Jurisprudência:
RESCISÃO INDIRETA: O pedido de rescisão indireta deve ser
apreciado de forma criteriosa, sob pena do órgão jurisdicional ser
conivente com pretensão infundada da parte que deseja rescindir o
contrato por iniciativa própria, com o recebimento de verbas salariais
inerentes a rescisão “sem justa Causa”, razão pela qual devem ser
observado os termos do artigo 483 da CLT. (TRT/SP -
00275200937102000 - RO - Ac. 8ªT 20090832536 - Rel. Lilian Lygia
Ortega Mazzeu - DOE 13.10.2009).
Observações Importantes: