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MEMORIAL DESCRITIVO DE SUBESTAÇÃO

PROJETO DE UMA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO TIPO


ABRIGADA EM ÉDICULA PRÓPRIA, MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO,
POTÊNCIA INSTALADA TOTAL DE 500 kVA (1 x 500,00 kVA) - 34.500 / 380-
220V; 60Hz.

PROPRIETÁRIO: FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA -


FIEB

LOCAL: LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – BAHIA

ENDEREÇO: LOTEAMENTO AROLDO DA CRUZ, QUADRA 04

ENGENHEIRO PROJETISTA:
MAYRTHON PAULO COSTA JUNIOR
CREA: 14633 D / CE
ENDEREÇO: AVENIDA SANTOS DUMONT, 3060, SALA 502 – ALDEOTA.
CEP.: 60160-151 - FORTALEZA-CEARÁ.
FONE: (85) 3077.9999/ (85) 9986.5130

FILIAL FORTALEZA
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Edf. Emilio Ary --- Aldeota --- Fortaleza / CE
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1.0 FINALIDADE DO PROJETO


O presente projeto tem por finalidade a construção de uma subestação elétrica do tipo
abrigada em edícula própria, conforme norma técnica SM04.08-01.003 – COELBA. Capacidade
instalada de 500 kVA, sendo de 1 x 500,00 kVA , relação de transformação de 34.500/380-220V
em 60Hz.

2.0 OBJETIVO DA SUBESTAÇÃO


A referida Subestação irá suprir a todas as cargas elétricas da unidade, atendendo a demanda
de energia elétrica a serem instaladas, e as previsões futuras de acréscimos de cargas do referido
prédio do FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA (FIEB), em Luís Eduardo
Magalhães - BA.

3.0 JUSTIFICATIVA TÉCNICA DA SUBESTAÇÃO


A A necessidade da instalação destas referidas subestações é conseqüência da potência
instalada do complexo ser superior a 75 kW, conforme a SM04.08-01.003 – COELBA.

4.0 DATA PREVISTA PARA LIGAÇÃO DA SUBESTAÇÃO


É importante que a presente subestação seja ligada até o dia 01 do mês de agosto de 2013, em
função dos altos investimentos realizados para a construção do referido prédio.

5.0 LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO


A referida subestação será localizada nas dependências do terreno da edificação do FIEB, no
Pavimento Térreo (nível do solo), situada na Loteamento Aroaldo da Cruz, quadra 04, no município
de Luís Eduardo Magalhães, Bahia, conforme planta de situação em anexo.

6.0 PROPRIETÁRIO
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB

7.0 ENGENHEIRO ELETRICISTA RESPONSÁVEL PELO PROJETO


MAYRTHON PAULO COSTA JUNIOR
CREA: 14633 D / CE
ENDEREÇO: AVENIDA SANTOS DUMONT, 3060, SALA 502 – ALDEOTA.
CEP.: 60160-151 FORTALEZA-CEARÁ.
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8.0 LISTA RESUMO DOS DADOS


* Tipo de Uso: ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA.
* Endereço: Loteamento Aroldo da Cruz, quadra 04, Luís Eduardo Magalhães – BA.
* Proprietário: Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB.
* Ramal de Entrada: Trecho Aéreo e Subterrâneo.
* Potência Instalada TRANSFORMADOR 01 (NE): 652,65 kW.
* Potência Demandada doTRANSFORMADOR: 451,44 kVA.
* Modalidade Medição: Medição em Média Tensão (Medição Primária).
* Tipo de Subestação: Abrigada.
* Previsão de Ligação: AGOSTO / 2013

9.0 RELAÇÃO DE PRANCHAS QUE COMPÕEM O PROJETO


- Instalação Elétrica – Planta de Situação / Entrada de Energia..
- Instalação Elétrica – Planta Baixa de Subestação / Diagrama Unifilar / Detalhes.
- Instalação Elétrica – Planta Baixa de Aterramento Subestação / Corte AA e Corte BB / Detalhes
Aterramento.
10.0 MEMORIAL DE CÁLCULO
Anexo I - Cálculo de Demanda do Q.G.B.T-NE (TRAFO 1);
Anexo II- Correntes de Curto-Circuito, relacionadas ao Q.G.B.T-NE (TRAFO 1);
Anexo III - Ajustes do Relé de Proteção;
Anexo IV - MEMORIAL DE CÁLCULO DOS GERADORES / Q.G.B.T-E;

11.0 DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÕES DOS COMPONENTES DA


SUBESTAÇÃO
11.1 Capacidade Nominal e Especificação dos Transformadores:
POTÊNCIA NOMINAL ADOTADA: 500,00 kVA

TRASFORMADOR 01: 1 x 500,00 kVA

TRANSFORMADOR 01:

Transformador de distribuição trifásico, com capacidade nominal de 500,00 kVA e 750 kVA,
todos com relação de transformação 34.500-33.750-33.000 / 380-220V – 60Hz, com ligação
primária em triângulo e secundária em estrela e neutro acessível e aterrado, tipo: A SECO,
refrigeração natural, com buchas primárias de classe de 36 kV, impedância equivalente de Z
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=5,5%, uso interno, encapsulado em resina EPOXY, tipo estático, de construção robusta e
rendimento elevado, nucleio feito em chapas e fitas de alumínio ISENTO DE DESCARGAS
PARCIAIS destinado a modificar eletromagneticamente os valores de tensão e corrente de um
determinado circuito, classe de tensão de 36kV, de fabricação SIEMENS, Modelo GEAFOL
ou Equivalente técnico, que atenderá a toda instalação projetada e aos futuros acréscimos de carga
que serão computadas como cargas reservas. Instalação abrigada em edícula apropriada – padrão
COELBA.

1.2 Especificação dos Equipamentos Elétricos do Lado Primário


11.2.1 Dispositivos de proteção contra curto-circuito:
Será utilizado um conjunto de 03 (três) Chaves Seccionadora Fusiveis, sendo unipolar e
indicadora (DIMENSIONADA PELA COELBA), capacidade de condução nominal de corrente de
400A, capacidade de ruptura simétrica mínima de 7,1 kA, classe de tensão de 36 kV, nível de
isolamento (NI) de 110 kV, corpo em porcelana, uso externo, instalada no poste de Entrada da Rede
de Média.

Este conjunto de chaves, instaladas no ponto de derivação do ramal de ligação será instalada
pela COELBA com participação financeira do interessado, e sua operação é de exclusiva
responsabiliadde da COELBA.

11.2.2 Dispositivos de proteção contra surtos de tensão:


Será utilizados Pára-raios poliméricos, um por fase, tipo distribuição, com resistor não linear
de óxido de zinco, tensão nominal eficaz de 36kV, capacidade mínima de ruptura de 10 kA, nível de
isolamento (NI) de 110 kV, corpo em porcelana, uso externo, instalada no poste de Entrada da Rede
de Média Tensão do Campus.

11.2.3 Alimentadores e Proteção em Média Tensão - Rede Pública:


Os alimentadores e a proteção em Média Tensão, até o ponto de entrega, serão
dimensionados e instalados pela concessionária de energia elétrica local. Podendo ser utilizado cabo
de cobre singelo, seção 50mm².

11.2.4 Terminal Termocontrátil:


Terminal termocontrátil, tipo Mufla Terminal Unipolar de porcelana, para cabo de 50 mm²,
terminal externo (com saia) e interno de 300 A, tensão nominal mínima de 36 kV, máxima tensão de
operação de 34,5 kV, blindada, uso externo.

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11.2.5 Alimentadores de Média Tensão – Ramal Interno:


Os alimentadores da instalação, que interligará o Ramal de entrada a edicula abrigada da
Subestação, serão de cobre singelo / unipolar, duplo isolamento, secção nominal transversal, um
condutor por fase e um condutor reserva, cada condutor será de 50 mm², classe de tensão mínima de
20 / 35 kV, isolado em (EPR / XLPE), atendendo a todas as exigências da norma, de fabricação da
PIRELLI, FICAP ou SIMILAR.

11.2.7 Disjuntor de Média Tensão – A GÁS (SF6):

Disjuntor tripolar de média tensão, tipo isolado à vácuo 36 kV 630 A / 350 MVA - 60Hz -
NBI 110kV - Icc 20kA, marca SCHNEIDER SF1ou Equivalente Técnico, dotado de sistema de
proteção indireta integrada (ON BOARD), com carrinho de sustentação com rodas, execução fixa,
comando motorizado frontal tensão a definir, tensão nominal 36 kV, corrente nominal 630 A,
capacidade de interrupção 350 MVA ( Proteção “ON BOARD” ), equipado com os seguintes
acessórios: Bloqueio mecânico kirk, Bobina de abertura / fechamento tensão a definir, contatos
auxiliares 3NA + 3NF, No Break 600 V, Rele de proteção secundária indireta integrada, ou seja, o
disjuntor de MT utiliza sensores incorporados, que farão as leituras de corrente para o relé
microprocessado , que por sua vez, também é incorporado ao disjuntor, perfazendo um conjunto
compacto, que reúne todas as vantagens de uma proteção seletiva; 01 (um) rele trifásico indireto,
eletrônico, microprocessado, montado acima da caixa de comando do disjuntor, do tipo SEPAM-
S20, 3 (tres) sensores de corrente isolados em resina epóxi, com tensão de isolamento apropriada,
relação de correspondente a carga específicada instalada e secundário de 5 A, classe 10 B 100,
montado sob a estrutura inferior do disjuntor, 1 (um) disparador (percursor) de abertura, montado na
caixa de comando do disjuntor de MT e botão de rarme ( reset ).

11.2.8 Relé de Proteção Secundária (Microprocessado):


Referência do Relé : Relé de Proteção Digital – SEPAM S20
Relé de Proteção Secundária, multifunção microprocessadas, do tipo digital compacto, com
capacidade de expansão via adição de módulos adicionais para incremento de funções de
monitoramento e proteção.
Deverão possuir mostrador digital em cristal líquido ou semelhante, no seu frontal, para
visualização das grandezas a serem monitoradas, dos parâmetros de programação e das ocorrências
de alarmes e atuações de proteções.
A alimentação da unidade deverá ser em 220 VCA, permitir a conexão direta de TC’s e TP’s
padronizados sem a necessidade da incorporação de transdutores ou adaptadores adicionais. As
conexões de entrada dos instrumentos deverão possuir precisão mínima de 1%.

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Deverão incorporar as funções de proteção exigida para Subestações Elétricas, possuindo no


mínimo as funções de proteção 50/51, 50/51N, 27 e 59. Na atuação de qualquer uma das funções de
proteção, deverá emitir mensagem no mostrador digital. Sua programação deverá permitir a
implantação de um esquema de seletividade entre os sistemas de proteção a montante e a jusante.
As unidades deverão disponibilizar ao usuário, tanto no “display” frontal como via serial, no
mínimo as seguintes medições:

 Corrente RMS (por fase, neutro, terra e trifásica);

 Tensões entre fases e fase-neutro;

 Potência ativa (kW) por fase e trifásica;

 Potência reativa (kVAr) por fase e trifásica;

 Potência aparente (kVA) por fase e trifásica;

 Fator de potência por fase e trifásico;

 Freqüência (Hz);

 Energia Ativa Acumulada (kWh); e

 Energia Reativa Acumulada (kVArh).

O equipamento que incorpora todas as exigências solicitadas acima é o de referência


“SEPAM S20” de fabricação SCHNEIDER.

11.2.9 Eletrodutos:
Eletrodutos de PVC , tipo rígido anti chama, bitola mínima de ∅ 4”.
Todos os eletrodutos que receberão os alimentadores de média tensão deverão, no trecho
embutido no piso, receber envelopamento de concreto, seguindo as orientações da concessionária
local.

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11.3 Especificação dos Equipamentos Elétricos do Lado Secundário


11.3.1 Alimentadores de Baixa Tensão:

TRANSFORMADOR 01:
Os alimentadores da instalação, que interligarão os Transformadores 03 e 04, ao respectivo Quadro
Geral de Baixa Tensão – QGBT – (NE), serão para ambos os transformadores, condutores elétricos
flexíveis, duplo isolamento, tipo singelo, conforme projeto, formação em fios encordoados de cobre
eletrolítico nu, têmpera meio-dura, encordoamento classe 4, isolação, capa interna e cobertura em
EPR-XLPE, nivel de isolamento para 1 kV, temperatura máxima de regime 70º C, 100º C em
sobrecarga, 160º C em curto-circuito, tipo Afumex, secção nominal transversal de 300 mm²
(capacidade de condução de corrente de 553A por condutor), dois condutores por fase, e de 300mm²
(capacidade de condução de corrente de 553A), dois condutores para o neutro, de fabricação da
PIRELLI ou SIMILAR.

SISTEMA DE ATERRAMENTO:
O cabo para aterramento será do tipo de cobre nu, classe 2, secção nominal transversal de 50 mm²,
da PIRELLI ou SIMILAR. Barramento em haste de terra, cobreada, Copperweld, instalado dentro da
área da subestação, seção circular de 5/8in x 2,40m, em malha retangular, com distância entre as
hastes de 3,00m, conforme indicado em projeto. Utilizar a quantidade indicada de 45 (quarenta e
cinco) hastes de aterramento, para resistência máxima de aterramento de 10 Ohms em qualquer
época do ano.

OBSERVAÇÕES GERAIS:
O cabo para aterramento será do tipo de cobre nu, classe 2, secção nominal transversal de 50 mm²,
da PIRELLI ou SIMILAR. Barramento em haste de terra, cobreada, Copperweld, instalado dentro da
área da subestação, seção circular de 5/8in x 2,40m, em malha retangular. Utilizar no mínimo 06
(seis) hastes de aterramento, para resistência máxima de aterramento de 10 Ohms.

O transporte dos lances e sua colocação deverá ser feita sem arrastar os cabos, a fim de não danificar
a capa protetora, devendo ser observados os raios mínimos de curvatura permissíveis.

Todos os cabos deverão ser identificados em cada extremidade, com um número de acordo com o
diagrama do projeto.

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Os marcadores de fios deverão ser construídos de material resistente ao ataque de óleos, do tipo
braçadeira, e com dimensões tais que eles não saiam do condutor quando o mesmo for retirado do
seu ponto terminal, no caso de instalação em eletrodutos.
Todo o cabo encontrado danificado ou em desacordo com as normas e especificações, deverá ser
substituído após sua remoção.

Todas as fiações deverão ser feitas de maneira que tenham uma aparência limpa e ordenada.

Nenhum cabo deverá ser instalado até que a rede de eletrodutos esteja completa e concluídos todos
os serviços de construção que os possam danificar.

Não serão permitidas emendas de cabos no interior dos eletrodutos, sob hipótese alguma.

A terminação de condutores de baixa tensão deve ser feita através de terminais de pressão ou
compressão.

11.3.2 Dispositivo de proteção geral contra curto-circuito e sobrecarga:

TRANSFORMADOR 01:
Será utilizados para o transformador 01, respectivamente, como proteção do Quadro Geral de Baixa
Tensão – Q.G.B.T- (NE), disjuntor tripolar, tipo termomagnético, capacidade de interrupção
simétrica mínima de 15 kA, tensão de operação de 600V, corrente nominal de 800A, tipo JXD, c/
dispositivo de travamento de segurança por cadeado, fabricação SIEMENS ou SIMILAR.

11.3.3 Dispositivo de leitura de grandezas elétricas (Multimedidores de energia):


Medidor eletrônico, tipo medidores microprocessados que permitam acesso remoto através
de rede de comunicação de dados. Deverão disponibilizar ao usuário, tanto no display frontal como
via serial, os seguintes parâmetros elétricos:

 Corrente RMS (por fase, neutro, terra e trifásica);

 Tensões entre fases e fase-neutro;

 Potência ativa (kW) por fase e trifásica;

 Potência reativa (kVAr) por fase e trifásica;

 Potência aparente (kVA) por fase e trifásica;

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 Fator de potência por fase e trifásico;

 Freqüência (Hz);

 Energia Ativa Acumulada (kWh);

 Energia Reativa Acumulada (kVArh);

 THD (se necessário).

11.4 Medição de Energia Elétrica


A medição será efetuada em Média Tensão, através de conjunto de medição (TC´s; TP´s;
Medidor) de responsabilidade da COELBA, a serem instalados no cavalete padrão COELBA
conforme detalhe, num cubículo que será lacrado de modo a permitir somente o acesso de pessoal
autorizado pela Concessionária (COELBA). Componente seguindo a padronização da
concessionária (COELBA).

12.0 OBSERVAÇÕES SOBRE A SUBESTAÇÃO


O sistema de aterramento utilizado em baixa tensão é TN-S

A Subestação deverá possuir obrigatoriamente dois extintores de combate a incêndio, tipo CO2 / 6
kg, Iluminação artificial e Iluminação de emergência;

Em todas as aberturas físicas para ventilação e/ou iluminação natural deverá conter obrigatoriamente
uma malha metálica de 10mm (máximo), para evitar o acesso de pequenos animais as dependências
internas na subestação;

Devem ser aterrados todas os componentes metálicos da subestação;

Devem ser aterradas as blindagens dos cabos subterrâneos, de média tensão, em uma das
extremidades, qualquer que seja o seu comprimento;

No interior da Subestação as paredes, o teto e o piso deverão ser construidos de materiais não
sujeitos a combustão. Deverá haver impermeabilidade total contra infiltração d'água;

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Todas as portas deverão ser metálicas, abrir para fora, ser de uma dimensão tal que permita a
passagem folgada do maior equipamento no mínimo da subestação, e ter afixada placa com a
indicação de "perigo de morte-alta tensão";

Todos os cubículos deverão ter telas metálicas galvanizadas de 12bwg, com malha de no máximo
10mm;

Os condutores aereos, nos casos de ancoragem em cabines, deverão ter um afastamento minimo de
500mm entre fases e de 300mm entre fase e neutro;

Deverá efetuar pintura, na alvenaria dos cubiculos de transformação, da potência em kVA, dos
transformadores, com tinta de fundo na cor amarela e números/letras na cor preta, em local visível;

Devem ser aterradas as blindagens dos cabos subterrâneos em uma das extremidades, qualquer que
seja o seu comprimento

O condutor neutro (secundário dos transformadores) devem, obrigatoriamente, ser aterrados a malha
de aterramento da subestação;

Os condutores de alimentação serão singelo, de cobre, isolação EPR/XLPE - 1kv, tipo rígido, não
sendo permitido uso de cabos flexíveis;

Efetuar pintura dos barramentos energizados, nas cores padrão, de acordo com a NBR-14039:
Fases: A-vermelho B-branco C-marrom
Neutro: azul-claro
Terra: Verde-claro ou Verde-amarelo

Será obrigatorio o uso de solda exotermica e massa de calafetar nas conexões do sistema de
aterramento (malha de aterramento);

Os condutores do ramal de ligação e ramal de entrada não poderão possuir emendas no interior das
caixas de passgens e de inspeção e eletrodutos;

Será obrigatorio efetuar aterramento nas cercas de proteção do terreno sob o ramal de ligação da
concessionária;
13.0 GRUPO MOTOR-GERADOR

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13.1 Observação Importante:


O GRUPO GERADOR DEVERÁ POSSUIR OBRIGATORIAMENTE CHAVE REVERSÍVEIS
(ELETRO-MECANICAS) QUE IMPOSSIBILITE O PARALELISMO DESTE COM O SISTEMA
DA CONCESSIONÁRIA. UTILIZA-SE CHAVE REVERSORA ELETRO-MECÂNICA,
ATRAVÉS DE CONTACTORES E FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO, ACRESCIDA DE CHAVE
REVERSORA MANUAL (SECCIONAMENTO OBRIGATÓRIO DO CONDUTOR FASE E
NEUTRO). EVITANDO PARALELISMO DO GMG COM O SISTEMA DA COELBA.
INSTALADA NO INTERIOR DO Q.C.A DO GERADOR;

13.2 Descrição:
Três (3) GRUPO GERADOR DIESEL STEMAC, LEON HEIMER ou equivalente, para
funcionamento singelo, na potência de 160 kVA (intermitente/contínuo), fator de potência 0,8,
380/220V - 60Hz, quadro de comando automático, acessórios, com chave de transferência, a ser
instalado para atender as cargas elétricas emergenciais do referido PRÉDIO DA FIEB:

13.3 Motor Diesel:


Marca SCANIA ou equivalente, modelo DC12 56A, 6 cilindros em linha, 1800 rpm, injeção direta
de combustível, 231 CV em emergência, sistema de pré-aquecimento por resistência elétrica;
refrigeração líquida com radiador, ventilador e bomba centrífuga; sistema de proteção contra alta
temperatura d'água e baixa pressão do óleo.

13.4 Gerador:
Síncrono, trifásico, Brushless, especial para cargas deformantes, com regulador eletrônico de tensão.

13.5 Quadro de Comando:


STEMAC, LEON HEIMER ou equivalente, tipo MICROPROCESSADO, com supervisão de rede,
partida, parada e transferência automática com possibilidade de funcionamento manual / automático
/ teste. Montado em gabinete metálico auto-sustentado, com indicação digital de tensão (f-f / f-n),
corrente, freqüência, potência ativa (kW), fator de potência, temperatura do motor, tensão de bateria,
horas de funcionamento, contador de partidas, data/hora e tempo restante para manutenção; proteção
para alta temperatura d'água, baixa pressão de óleo, sobrecorrente, sobrecarga, curto-circuito,
tensão/freqüência anormais e subtensão de bateria, falha de chaves, falha de pré-aquecimento e falha
partida / parada com controle do pré-aquecimento.

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13.6 Sistema de Força:


STEMAC, LEON HEIMER ou equivalente, formado por par de contatores eletromagnéticos,
tripolares, com capacidade de 800A, para transferência de carga, montado no quadro de comando.

13.7 Acessórios:
03 Baterias chumbo-ácido 180Ah
01 Silenciador tipo industrial
01 Segmento elástico em gramianto
01 Tanque para combustível de 250 litros
01 Conjunto de manuais técnicos.

13.8 Montagem:

Acoplamento direto entre motor e alternador, formando um só grupo monobloco, sendo este, por sua
vez, montado sobre bancada de aço com apoios anti-vibração, estando incorporado no mesmo o
depósito de combustível .

13.9 Silenciador:

lnclui silenciador de motor, conjunto de atenuadores de ruídos para GMG, com atenuação para
85dB.

13.10 Cabine de Insonorização:

A cabina é constituida por uma estrutura modular (de fácil montagem) composta de estrutura de
perfis de aço dobrados sob pressão e por elementos insonorizados com revestimento interior à base
de lã de rocha, que possui características em conformidade com as normativas vigentes. levam
incorporado turbina de extraçao para refrigeraçao do motor e alternador.

FILIAL FORTALEZA
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ANEXO I
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

MEMORIAL DE CÁLCULO DOS TRANSFORMADOR 01 / Q.G.B.T-


1.0-
NE(ILUMINAÇÃO/TOMADAS/FORÇA/AR CONDICIONADO):

1.1- RELAÇÃO DE CARGAS DA UNIDADE:


1.1.1 Iluminação:

Quant. Tipo Potência (W) Reator Perdas (W) Total (W)


130,00 Fluorescente Compacta 11,00 Alto F.P 4,50 2015,00
131,00 Fluorescente Compacta 18,00 Alto F.P 2,00 2620,00
135,00 Fluorescente Eletrônica 14,00 Alto F.P 2,00 2160,00
611,00 Fluorescente Tubular Fina 28,00 Alto F.P 3,00 18941,00
50,00 Vapor Metálico 70,00 Alto F.P 8,00 3900,00
12,00 Vapor Metálico 400,00 Alto F.P 20,00 5040,00
60,00 Vapor Metálico 250,00 Alto F.P 15,00 15900,00

TOTAL (W): 50576,00

1.1.2 Tomadas de Uso Geral e Uso Específico:

Quant. Tipo Potência (W) Total (W)


162,00 Tomadas de Uso Geral 100,00 16200,00
100,00 Tomadas de Uso Geral 200,00 20000,00
60,00 Tomadas de Uso Geral 300,00 18000,00
18,00 Tomadas de Uso Geral 600,00 10800,00
2,00 Tomadas de Uso Específico 1000,00 2000,00
5,00 Tomadas de Uso Específico 1200,00 6000,00
2,00 Tomadas de Uso Específico 4000,00 8000,00
8,00 Tomadas de Uso Específico 5000,00 40000,00

TOTAL (W): 121000,00

1.1.3 Eletrobombas:

Quant. Tipo Potência (W) Total (W)


1,00 Bomba Recalque 2208,00 2208,00
1,00 Bomba Incêndio 2208,00 2208,00

TOTAL (W): 4416,00

Obs.: - Somente é considerado uma bomba, pois a segunda bomba é usada como reserva

1.1.4 Aparelhos de Ar Condicionados:

Quant. Tipo Capacid. (TR) Potência (W) Total (W)


2,00 Unidade Evaporadora ------ 1000,00 2000,00
14,00 Unidade Condesadora ------ 1500,00 21000,00
5,00 Unidade Condesadora ------ 2000,00 10000,00
5,00 Unidade Condesadora ------ 2900,00 14500,00
4,00 Unidade Condesadora ------ 3500,00 14000,00
26,00 Unidade Condesadora ------ 4000,00 104000,00
9,00 Unidade Condesadora ------ 6000,00 54000,00
1,00 Unidade Condesadora ------ 7000,00 7000,00

TOTAL (W): 226500,00


ANEXO I
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

1.1.5 Elevador:

Quant. Tipo Potência (w) Total (W)


0,00

TOTAL (W): 0,00

1.1.6 Outras Cargas:

Quant. Tipo F.P Potência (W) Total (VA)


10,00 MÁQUINA DE SOLDA 0,70 16000,00 228571,43
2,00 ELEVADOR HIDRÁULICO 0,80 2400,00 6000,00
1,00 FRESADORA 0,90 3680,00 4088,89
1,00 TORNO 0,80 3680,00 4600,00
1,00 TALHA 0,80 5520,00 6900,00

TOTAL (W): 250160,32

1.1.7 Relação das Cargas (Resumo):

Descrição Total (W)


Iluminação e Tomadas 171576,00
Eletrobombas 4416,00
Força Motriz 0,00
Condicionadores de Ar 226500,00
Elevador 0,00
Outras Cargas 250160,32

TOTAL (W): 652652,32

1.2- MEMORIAL DE CÁLCULO DA DEMANDA PRESUMIDA:

CALCULO DA DEMANDA PRESUMIDA:


  0,77 ⋅ a  
D =    + 0,7b + 0,95c + 0,59d + 1,2e + F + G kVA
Onde:   Fp  
D = Demanda total da instalação, em KVA.
a = Demanda das potências, em KW, para iluminação e tomadas de uso geral
(ventiladores, máquinas de calcular, televisão, som, etc);
b = demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos,
fogões, etc.);
Fp = Fator potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em
função do tipo de iluminação e reatores utilizados;
c = Demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW;
d = Potência nominal, em KW, das bombas d água do sistema de serviço da instalação
(Bomba principal, não considerando bomba reserva);
e = Demanda de todos os elevadores, em kW;
O valor de F deve será determinado pela seguinte expressão:

F = ∑ (0 , 87 Pnm × Fu × Fs )
Onde:
Pnm = Potência nominal dos motores, em CV, utilizados em processo industrial;
Fu = Fator de utilização dos motores;
Fs = Fator de simultaneidade dos motores;
G = Outras cargas não relacionadas, em kVA.
ANEXO I
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

1.2.1 Cálculo do Valor de “a” (cargas de iluminação e tomadas de uso geral):


a = F . Dem 1
× ((Pot . Ilum . ) × (Pot . TUG ))
- Pot.Ilum.= 50576,00 (W) - Conforme item 1.1.1
- Pot.TUG.= 121000,00 (W) - Conforme item 1.1.2

Observações / Considerações:

- F.Dem (1) = 100,00% - Para os primeiros 20 kW


70,00% - Para o que exceder de 20 kW

(Obs.: - Fator de demanda estipulado pelo Projetista, com base nas NT´s e NBR´s.)

a= 126,10 (kW)

1.2.2 Cálculo do Valor do fator de potência de iluminação de descarga:


  Q 
Fp = cos tg −1    ( (
Q = ∑ Preator × tg cos−1 Fpreator ))
  P 
Onde:
P= a;
Fp(reator) = 0,95 p/ lâmpadas fluorescentes tubulares econômicas de 16W a 40W;
Fp(reator) = 0,92 p/ lâmpadas halógenas e metálicas;
Q= ((530*4,5)*TAN(ACOS(0,95)))+((128*8,5)*TAN(ACOS(0,95)))+((64*5,60)*TAN(ACOS(0,95)))
(4188*7,5)*TAN(ACOS(0,95))+((64*8)*TAN(ACOS(0,92))+((312*22)*TAN(ACOS(0,92)))
+ ((164*32)*TAN(ACOS(0,92)))

Q= 1523,42 (VA) Fp = 0,99

1.2.3 Cálculo do Valor de “c” (cargas dos condicionadores de ar):

c = F .Dem 3 × (Pot . ar − condiciona dos )


- Pot.ar-Cond. = 226500,00 (W)

Observações / Considerações:

- F.Dem (3) = 70,00%

(Obs.: - Fator de demanda estipulado pelo Projetista, com base nas NT´s e NBR´s.)

c= 158,55 (kW)

1.2.4 Cálculo do Valor de “d” (cargas das eletrobombas de serviço):

d = Pot.eletrobombas

- Pot.eletrobomb. = 4416,00 (W)

d= 4,42 (kW)

1.2.5 Cálculo do Valor de “e” (cargas dos elevadores):

b = F .Dem 4 × (Pot . elevadores )


- Pot.elevadores = (W)

Observações / Considerações:

- F.Dem (4) =

e= 0,00 (kW)
ANEXO I
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

1.2.6 Cálculo do Valor de “G” (outras cargas não relacionadas):

G = F .Dem 5 × (Pot . c arg as )


- Pot.cargas. = 250160,32 (W)

Observações / Considerações:

- F.Dem (5) = 80,00% - Para outras cargas

(Obs.: - Fator de demanda estipulado pelo Projetista, com base nas NT´s e NBR´s.)

G= 200,13 (kVA)

1.2.7 Cálculo da DEMANDA PRESUMÍVEL:


  0 , 77 ⋅ a  
D =    + 0 , 7 b + 0 ,95 c + 0 ,59 d + 1, 2 e + F + G  kVA
  Fp  
D= 451,44 (kVA)

Obs.: - Para atender a potencia instalada e ao acréscimo de cargas futuras, utilizaremos


01 (um) transformador de 500 kVA.
ANEXO II
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

2.0- MEMORIAL DE CÁLCULO - CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO DO Q.G.B.T:


2.1- MEMORIAL DE CÁLCULO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO: NA BARRA DE BAIXA TENSÃO

2.1.1 Dados a Serem Considerados:


* Tensão de Linha na Barra de Média Tensão:
V1 = 34,50 kV (Conforme Dados COELBA)
* Tensão de Linha na Barra de Baixa Tensão:
V2 = 380,00 V (Conforme Dados COELBA)
* Potência Nominal do Transformador que Alimenta o Q.G.B.T-E: 4400
Sn = 500,00 kVA
* Impedância de Curto-Circuito, do Transformador que Alimenta o Q.G.B.T-NE:
Zcc = 5,50% (Conforme dados do Fabricante)
* Perdas no Cobre, do Transformador que Alimenta o Q.G.B.T-NE:
Pcu = 6.000,00 W (Conforme dados do Fabricante)

2.1.2 Determinação dos Parâmetros de Base do Sistema:

* Lado de Média Tensão:

* Potência de Base Adotada (Pb): Pb = 100.000,00 kVA


* Tensão de Base Adotada (Vb): Vb = 34,50 kV
* Corrente de Base do Sistema (Ib): Zb1 = 1,1903E+01 Ω

Zb2 = 2,3805E-05 Ω
Pb
Ib = Ib = 1.673,479 A
3 × Vb

2.1.3 Cálculo dos Parâmetros de Impedância - no ponto de entrega da COELBA:


* Sequência Positiva: Z' (1)= 6,273E-01 + j 1,2602E+00 (p.u)
* Sequência Zero: Z' (0)= 7,706E-01 + j 2,7192E+00 (p.u)
ANEXO II
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

2.1.5 Cálculo dos Parâmetros de Impedância - Na de Distribuição de Média Tensão:


* Sequência Positiva:
Barra 15 kV R.D.U (1) R.D.U (2) R.D.U (3) R.D.U (4) Soma
R t(1) 6,273E-01 0,000E+00 0,000E+00 0,000E+00 0,000E+00 6,273E-01
X t(1) 1,260E+00 0,000E+00 0,000E+00 0,000E+00 0,000E+00 1,260E+00
Então:
Z t (1)= 6,273E-01 + j 1,2602E+00 (p.u)
Transformando os valores da impedância em valores em Ohms
Pb
Z ( pu ) = Z Ω × Temos: R t (1) = 7,4664 Ω
1000 × Vb2
X t (1) = 14,9995 Ω
Então:
Z t (1)= 7,466E+00 + j 1,5000E+01 Ω
Refletindo os valores para o lado de Secundário do Transformador:

R ( sist . Secundário ) = R ( sist . Pr imário ) ×


(V 2 )2
(V1 )2 R(sist. secundário) = 9,0582E-04 Ω

(V 2 )2
X = X × XL(sist. secundário) = 1,8197E-03 Ω
L ( sist . Secundário ) L ( sist . Pr imário )
(V 1 )2
Então:
Z t (1)= 9,058E-04 + j 1,8197E-03 Ω

Z t eq (1)= 2,033E-03 Ω
ANEXO II
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

2.1.6 Cálculo dos Parâmetros de Impedância - No Transformador:


2
V2
Z (Trafo) = × Z cc
Sn Z(trafo)= 0,0159 Ω

Cálculo da Resistência do Transformador:


Lembramos que as perdas do cobre do transformador é a soma dos três enrolamentos do trafo (trifásico), então para
somente um enrolamento do trafo a perda do Cobre do trafo é de 6.000/ 3 = 2000,00W

PCu = RTrafo × (InTrafo )


2
Onde: In(trafo)= 759,67 A

R(trafo)= 3,466E-03 Ω
Cálculo da Reatância do Transformador:

Z Trafo = RTrafo + X L (Trafo)


2 2 2
X(trafo)= 0,0155 Ω

* Sequência Positiva:
Z tr s(1)= 3,466E-03 + j 1,5501E-02 Ω
* Sequência Zero:
Z tr s(0)= 3,466E-03 + j 1,5501E-02 Ω
Obs.: - Em geral, em se tratando de impedância de transformadores a impedância de sequência Zero
é muito próxima da impedância de sequência positiva. Neste caso, consideramos ambas
iguais.

2.1.7 Cálculo dos Parâmetros de Impedância - No Sistema de Baixa Tensão (Trafo - QGBT):
* Dados a Serem Considerados:
Condutor Utilizado como Alimentador de Baixa Tensão:
2x(3#300+n300)mm² (Conforme Dados PROJETO)
Dados de Fabricação do Alimentador de Baixa Tensão:
Sequência Positiva : R1 = 0,0781 (Ohm / Km) (Conforme Dados FABRICANTE)
X1 = 0,1068 (Ohm / Km) (Conforme Dados FABRICANTE)

Sequência Zero : R0 = 1,8781 (Ohm / Km) (Conforme Dados FABRICANTE)


X0 = 2,4067 (Ohm / Km) (Conforme Dados FABRICANTE)

Extensão : L= 0,020 km (Conforme Dados PROJETO)


Obs.: - Foram levados em consideração Cabos com isolação p/ 1000V - EPR/XLPE, instalados em
trifólio, nas temperaturas de operação normal.
* Cálculo dos parâmetros de Impedância:
Sequência Positiva :
L × (Ω / km)
R' ' ' = R cb (1) = 7,810E-04 Ω
Ncp
L × (Ω / km)
X '''= X cb (1) = 1,068E-03 Ω
Ncp
Onde: Ncp = Numeros de Condutores em Paralelo
Então:
Z cb (1)= 7,810E-04 + j 1,0680E-03 Ω
Sequência Zero :
L × (Ω / km)
R' ' ' = R cb (0) = 1,878E-02 Ω
Ncp
L × (Ω / km)
X '''= X cb (0) = 2,407E-02 Ω
Ncp
Onde: Ncp = Numeros de Condutores em Paralelo
Então:
Z cb s(0)= 1,878E-02 + j 2,4067E-02 Ω
ANEXO II
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

2.1.8 Cálculo da Impedância Total do Sistema (Barra de 15 kV - QGBT):


* Sequência Positiva:
R.D.U Trafo + Sist. B.T Soma
R s(1) 9,058E-04 4,247E-03 5,152E-03
X s(1) 1,820E-03 1,657E-02 1,839E-02
Então:
Z total (1)= 5,152E-03 + j 1,8389E-02 Ω

Zeq = Re q 2 + Xeq 2 Zeq (1)= 1,910E-02 Ω

* Sequência Zero:
R.D.U Trafo + Sist. B.T Soma
R s(0) 0,000E+00 2,225E-02 2,225E-02
X s(0) 0,000E+00 3,957E-02 3,957E-02
Então:
Z total (0)= 2,225E-02 + j 3,9568E-02 Ω

Zeq = Re q 2 + Xeq 2 Zeq (0)= 4,539E-02 Ω


ANEXO II
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

2.1.9 Cálculo da Corrente de Curto-Circuito:

Determinação dos Parâmetros de Base do Sistema (Lado de Baixa Tensão):

* Potência de Base Adotada (Pb): Pb = 500,00 kVA Vb ²


Zb =
* Tensão de Base Adotada (Vb): Vb = 0,38 kV (1000× Pb)

Zeq (1)
* Impedância de Base (Zb): Zb = 0,289 Ω Zeq =
Zb
* Impedância de Equivalente (Zb): Zeq = 0,066 kV
Pb
* Impedância de Equivalente (Zb): Ib = 759,671 A Ib =
3 × Vb
Corrente de Curto-Circuito (Lado de Baixa Tensão):
Ib
Icc =
1000 × Zeq
* Corrente de Curto Circuito Trifásico:
Icc3F (1)= 11,49 kA

* Corrente de Curto Circuito Fase - Terra Máx.:


Icc1F (1)= 7,87 kA

Obs.: - Utilizar Dispositivos de proteção com capacidade de corrente de curto-circuito


mínima de 15 kA.
ANEXO III
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 450 kVA
(2x225 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

3.0 MEMORIAL DE CÁLCULO - AJUSTES DO RELÉ DE PROTEÇÃO:


3.1- MEMORIAL DE CÁLCULO DE AJUSTE DO RELÉ DE PROTEÇÃO:

3.1.1 Dados Fornecidos pela COELBA:


(OAP - Ordem de Ajuste da Rotação / Níveis de Curto-Circuito no ponto de Entrega)
* Corrente de Curto-Circuito Trifásica: * Corrente de Curto-Circuito Bifásica:
Icc (3F) = 1.189,00 A Icc (2F) = 1.029,70 A

* Corrente de Curto-Circuito Fase-Terra:


Icc (1F) = 1.030,00 A Icc_min = 281,00 A

* Proteção de FASE:
R.T.C = ( 500 / 1 ) A R.T.C = 500,00 A
TAPE = 0,760 dT = 0,20
TEMPORIZAÇÃO = IEC-M.I INSTANTÂNEO = 7,60 0,10 s

* Proteção de NEUTRO:
R.T.C = ( 500 / 1 ) A R.T.C = 500,00 A
TAPE = 0,08 dT = 0,800
TEMPORIZAÇÃO = IEC-M.I INSTANTÂNEO = 2,80 0,10 s

3.1.2 Cálculo dos Tempos de Atuação da Proteção da CONCESSIONÁRIA:


* Proteção de FASE:
* Corrente de Partida do Relé (Concessionária)

Ipartida = RTC × TAPE I partida = 380,00 A

* Multiplos da Corrente de Acionamento (M fase):


I CC 3 F
M FASE = M fase = 3,13
RTC × TAPE
* Tempo de Operação do Relé da Concessionária (t):
k × dt
T fase = T(fase) = 1,2682 seg
(M )α −1
Adotado: K=13,5 e a=1, Temporização: Curva I.E.C: CURVA = M.I

* Proteção de NEUTRO:
* Corrente de Partida do Relé (Concessionária)

Ipartida = RTC × TAPE I partida = 40,00 A

* Multiplos da Corrente de Acionamento (M neutro):


I CC 1 F − MÍN
M NEUTRO = M neutro = 7,03
RTC × TAPE
* Tempo de Operação do Relé da Concessionária (t):
k × dt
TNeutro =
(M )α
T(neutro) = 1,79 seg
−1
Adotado: K=13,5 e a=1, Temporização: Curva I.E.C: CURVA = M.I
ANEXO III
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 450 kVA
(2x225 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

3.1.3 Cálculo da Corrente de Partida do Relé da CONCESSIONÁRIA (Unidade Instantânea):


* Proteção de FASE:

Ipartida _ inst = RTC × Ajuste _ Inst I partida (Inst) = 3.800,00 A

Onde: Ajuste_Inst (fase) = 20,75 e RTC (fase) = 120

* Proteção de NEUTRO:

Ipartida _ inst = RTC × Ajuste _ Inst I partida (Inst) = 1.400,00 A

Onde: Ajuste_Inst (neutro) =2 e RTC (neutro) = 120

3.1.4 Cálculo dos Tempos de Atuação da Proteção do CLIENTE:


* Corrente Nominal:

S Onde:
In =
3 ⋅V p In = Corrente Nominal (Primário)
S = Potência da Instalação
Vp = Nível de Tensão (Primário)
Temos:
S= 500,00 kVA In = 8,37 A
Vp = 34,50 KV

* Corrente Primária do TC:


I CCMÁX
I PTC > I ptc = 59,45 A
20
Assim, o TC será de:

RTC ' = 100 / 5 RTC ' = 20,00

* Tensão Secundária do TC:

I MÁX
VSE = ( ZRELÉ + ZT C) Vse = 14,86
RTC'

A impedância do TC adquirido deve ser menor que 0,4 Ohm.


Sendo assim adotaremos um TC do tipo 10B100

* Cálculo do TAPE de FASE:


Fator de Segurança Adotado: 1,30

FS × I N TAPE = 0,54 A
TAPE >
RTC
Faixa de Ajuste do Relé : ( 0,25 - 16A) x RTC

Assim, o TAPE Utilizado será: TAPE = 0,56 A

Desta Forma:

I DESEQ = FatorSegur ança × I N I deseq = 10,88 A

I PARTIDA = TAPE × RTC I partida = 11,20 A

ASSIM:
I partida > I deseq ____________ (Condição Satisfeita)
ANEXO III
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 450 kVA
(2x225 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

* Cálculo do TAPE de NEUTRO:


Fator de Segurança Adotado: 0,30

FS × I N TAPE = 0,13 A
TAPE >
RTC
Faixa de Ajuste do Relé : ( 0,15 - 6,5A) x RTC

Assim, o TAPE Utilizado será: TAPE = 0,15 A

Desta Forma:

I SEGUR = FatorSegur ança × I N I segur = 2,51 A

I PARTIDA = TAPE × RTC I partida = 3,00 A

Adotanto p/ melhor Coordenação :


I partida = 6,00 A

3.1.5 Cálculo dos Tempos de Operação do Relé do CLIENTE:


* Proteção de FASE:
* Multiplos da Corrente de Acionamento (M fase):
I CC 3 F
M FASE = M fase = 33,29
RTC × TAPE M fase = 20,00
* Tempo de Operação do Relé da Cliente (t):

K × dt
t= Onde:
( Mtf )α − 1 K = Constante que caracteriza o relé
α = Constante que caracteriza a Curva
Adotamos: K=13,5 e a=1, Temporização: M.I e Dial=0,1seg

t(fase) = 0,0711 seg Cliente


t(fase) = 1,2682 seg Concessionária

ASSIM:
t _cliente < t _coelba ____________ (Condição Satisfeita)

* Proteção de NEUTRO:
* Multiplos da Corrente de Acionamento (M neutro):
I CC 1 F − MÍN
M NEUTRO = M neutro = 14,05
RTC × TAPE
* Tempo de Operação do Relé da Cliente (t):

K × dt
t= Onde:
( Mtf )α − 1 K = Constante que caracteriza o relé
α = Constante que caracteriza a Curva
ANEXO III
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 450 kVA
(2x225 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE
α=
Adotamos: K=13,5 e a=1, Temporização: M.I e Dial=0,1seg

t(neutro) = 0,0724 seg Cliente


t(neutro) = 1,7925 seg Concessionária
ASSIM:
t _cliente < t _coelba ____________ (Condição Satisfeita)

3.1.6 Ajustes do Relé - Unidade Instantânea


* Proteção de FASE:
* Corrente de Magnetização:

12 × 500
I mag . =
3 × 13,8

I mag = 251,02 A

Desta forma:

I MAG I 251,02 1.029,70


< I AJUSTE _ INST < CC 2 F → < I AJUSTE _ INST <
RTC RTC 20 20

12,55 < I AJUSTE _ INST < 51,49

Faixa de Ajuste do Relé : ( 0,25 - 100A) x RTC


I ajust_inst = 15,00 A
ASSIM:

I PARTIDA_ INST = I AJUSTE _ INST xRTC I part_inst = 300,00 A

I MAG < I PARTIDA_ INST < I CC 2 F ⇒ 251,02 < 300 < 1.029,70 (Condição Satisfeita)

* Proteção de NEUTRO:
I CC 1 F − MÍN
I AJUSTE _ INST <
RTC I ajust_inst < 14,05 A

Faixa de Ajuste do Relé : ( 0,15 - 50A) x RTC


I ajust_inst = 5,00 A
ASSIM:

I PARTIDA_ INST = I AJUSTE _ INST xRTC I part_inst = 100,00 A

I PARTIDA _ INST < I CC1F − MIN ⇒ 60 < 79 (Condição Satisfeita)


ANEXO III
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 450 kVA
(2x225 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

3.1.7 Cálculo do Ponto de Ansi do Transformador (500kVA)

* Ponto Ansi: Z= 5,50%

I ansi = (100 / Z %) × In I ansi = 380,34 A

* Ponto Ansi Neutro:

I ansiN = (0,58) × (100 / Z %) × In I ansiN = 220,59 A

3.1.9 RESUMO GERAL

Proteção R.T.C TAPE DIAL Temporiz. Instântan. Relé


15,00
FASE 20,00 0,56 0,10 M.I SEPAM S20
t=0,1s
5,00
NEUTRO 20,00 0,15 0,10 M.I SEPAM S20
t=0,1s
ANEXO IV
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

MEMORIAL DE CÁLCULO DO GERADOR / Q.G.B.T (ILUMINAÇÃO/TOMADAS/FORÇA/AR


4.0-
CONDICIONADO-ÁREAS CRÍTICAS):
- Para esta alimentação elétrica foram consideradas somente as cargas elétricas emergenciais (que farão
parte do Grupo Motor-Gerador).

4.1- RELAÇÃO DE CARGAS DA UNIDADE:


4.1.1 Iluminação:

Quant. Tipo Potência (W) Reator Perdas (W) Total (W)


130,00 Fluorescente Compacta 11,00 Alto F.P 4,50 2015,00
131,00 Fluorescente Compacta 18,00 Alto F.P 2,00 2620,00
135,00 Fluorescente Eletrônica 14,00 Alto F.P 2,00 2160,00
611,00 Fluorescente Tubular Fina 28,00 Alto F.P 3,00 18941,00
50,00 Vapor Metálico 70,00 Alto F.P 8,00 3900,00
12,00 Vapor Metálico 400,00 Alto F.P 20,00 5040,00
60,00 Vapor Metálico 250,00 Alto F.P 15,00 15900,00

TOTAL (W): 50576,00

4.1.2 Tomadas de Uso Geral e Uso Específico:

Quant. Tipo Potência (W) Total (W)


162,00 Tomadas de Uso Geral 100,00 16200,00
100,00 Tomadas de Uso Geral 200,00 20000,00
60,00 Tomadas de Uso Geral 300,00 18000,00
18,00 Tomadas de Uso Geral 600,00 10800,00
2,00 Tomadas de Uso Específico 1000,00 2000,00
5,00 Tomadas de Uso Específico 1200,00 6000,00
2,00 Tomadas de Uso Específico 4000,00 8000,00
8,00 Tomadas de Uso Específico 5000,00 40000,00

TOTAL (W): 121000,00

4.1.3 Eletrobombas:

Quant. Tipo Potência (W) Total (W)


1,00 Bomba Recalque 2208,00 2208,00
1,00 Bomba Incêndio 2208,00 2208,00

TOTAL (W): 4416,00

Obs.: - Somente é considerado uma bomba, pois a segunda bomba é usada como reserva
ANEXO IV
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

4.1.4 Elevador:

Quant. Tipo Potência (w) Total (W)


7360,00 0,00
0,00
TOTAL (W): 0,00

4.1.5 Relação das Cargas (Resumo):

Descrição Total (W)


Iluminação e Tomadas 171576,00
Eletrobombas 4416,00
Força Motriz 0,00
Condicionadores de Ar 0,00
Elevador 0,00
Outras Cargas 0,00

TOTAL (W): 175992,00

4.2- MEMORIAL DE CÁLCULO DA DEMANDA PRESUMIDA:

CALCULO DA DEMANDA PRESUMIDA:


  0,77 ⋅ a  
D =    + 0,7b + 0,95c + 0,59d + 1,2e + F + G kVA
Onde:   Fp  
D = Demanda total da instalação, em kVA.
a = Demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral
(ventiladores, máquinas de calcular, televisão, som, etc);
b = demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos,
fogões, etc.);
Fp = Fator potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em
função do tipo de iluminação e reatores utilizados;
c = Demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW;
d = Potência nominal, em kW, das bombas d água do sistema de serviço da instalação
(Bomba principal, não considerando bomba reserva);
e = Demanda de todos os elevadores, em kW;
O valor de F deve será determinado pela seguinte expressão:

F = ∑ (0 , 87 Pnm × Fu × Fs )
Onde:
Pnm = Potência nominal dos motores, em CV, utilizados em processo industrial;
Fu = Fator de utilização dos motores;
Fs = Fator de simultaneidade dos motores;
G = Outras cargas não relacionadas, em kVA.
ANEXO IV
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

4.2.1 Cálculo do Valor de “a” (cargas de iluminação e tomadas de uso geral):


a = F . Dem 1
× ((Pot . Ilum . ) × (Pot . TUG ))
- Pot.Ilum.= 50576,00 (W) - Conforme item 1.1.1
- Pot.TUG.= 121000,00 (W) - Conforme item 1.1.2

Observações / Considerações:

- F.Dem (1) = 100,00% - Para os primeiros 20 kW


70,00% - Para o que exceder de 20 kW

(Obs.: - Fator de demanda estipulado pelo Projetista, com base nas NT´s e NBR´s.)

a= 126,10 (kW)

4.2.2 Cálculo do Valor do fator de potência de iluminação de descarga:


  Q 
Fp = cos tg −1    ( (
Q = ∑ Preator × tg cos−1 Fpreator ))
  P 
Onde:
P= a;
Fp(reator) = 0,95 p/ lâmpadas fluorescentes tubulares econômicas de 16W a 40W;
Fp(reator) = 0,92 p/ lâmpadas halógenas e metálicas;
Q= ((530*4,5)*TAN(ACOS(0,95)))+((128*8,5)*TAN(ACOS(0,95)))+((64*5,60)*TAN(ACOS(0,95)))
(4188*7,5)*TAN(ACOS(0,95))+((64*8)*TAN(ACOS(0,92))+((312*22)*TAN(ACOS(0,92)))
+ ((164*32)*TAN(ACOS(0,92)))

Q= 1523,42 (VA) Fp = 0,99

4.2.3 Cálculo do Valor de “d” (cargas das eletrobombas de serviço):

d = Pot.eletrobombas

- Pot.eletrobomb. = 4416,00 (W)

d= 4,42 (kW)

4.2.4 Cálculo do Valor de “e” (cargas dos elevadores):

b = F .Dem 4 × (Pot . elevadores )


- Pot.elevadores = 0,00 (W)

Observações / Considerações:

- F.Dem (4) = 70,00% - Para 2 elevadores por bloco

(Obs.: - Fator de demanda estipulado pelo Projetista, com base nas NT´s e NBR´s.)

e= 0,00 (kW)
ANEXO IV
Assunto: MEMORIAL DE CÁLCULO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA DE 500 kVA
(1x500 kVA)

Responsável: Eng. Eletricista - Mayrthon Paulo Costa Jr. - CREA: 14.633 D/CE

4.2.5 Cálculo da DEMANDA PRESUMÍVEL:


  0 , 77 ⋅ a  
D =    + 0 , 7 b + 0 ,95 c + 0 ,59 d + 1, 2 e + F + G  kVA
  Fp  
D= 100,69 (kVA)

Obs.: - Para atender a potencia instalada e ao acréscimo de cargas futuras, utilizaremos


01 (um) GRUPO MOTOR GERADOR de 160 kVA.

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