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O exercício profissional de engenheiro eletricista consiste na contribuição

de seus conhecimentos para aplicação em serviços convenientes à sociedade,


de modo que os feitos exercidos pelos mesmos possam otimizar e tornar
eficiente certas necessidade intrínsecas à vida humana e à maneira como os
recursos disponibilizados pelas características geo-naturais do planeta são
extraídos e posteriormente transformados em produto final, nesse caso:
geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica em máquinas
ou equipamentos eletrônicos, além do aperfeiçoamento dos sistemas de
comunicação. Para a devida atuação no Brasil, os engenheiros necessitam
possuir registrado diploma de faculdade ou escola superior de engenharia,
reconhecidas no território nacional, ou então, caso tenham cursado escola ou
faculdade em outro país, possuir diploma revalidado e reconhecido no local de
atuação, podendo também realizar suas atividades sob vigência de contratos
com títulos de registros temporários.
O uso do titulo profissional é destinado aos engenheiros caracterizados
de acordo com a formação básica alcançada, como também, acrescidos por
qualidades referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento ou pós-
graduação, sendo destinado somente à pessoa jurídica. Em engenharia elétrica,
o uso do título permite atuação em instalações residenciais, comerciais ou
industriais como: projetos de força, iluminação, SPDA e CFTV; acionamentos de
motores e identificação de defeitos; docência associada a programas de
pesquisa, entre outros. Firmas comerciais ou industriais que pleiteiam títulos
associados aos serviços de engenharia prestados, deverão ser compostas em
sua maioria por profissionais devidamente registrados nos Conselhos Regionais.
As características descritas anteriormente tornam legais o exercício da
engenharia elétrica. Concatenado a isso, o exercício ilegal da profissão é
identificado a partir da prática de funções não regidas pelos Conselhos
Regionais. Além disso, é inapropriada a ocasião em que haja a prestação de
serviços não relacionados ao que é apontado nas clausulas da profissão,
discorridas no Conselho. Um exemplo disso pode ser a atuação em construções
civis, na qual o engenheiro eletricista é responsável somente pelos projetos
elétricos de tomadas e iluminação, instalação de quadros de distribuição,
aterramento, planejamento de geração particular (ex: geração fotovoltaica) e até
mesmo atuando em controle e automação, da proposta inicial. A não participação
em projetos, sendo realizado por terceiros, ou a continuidade da profissão em
condições de suspensão são incluídos nas disposições de tarefas ilegais.
As atribuições pertinentes à profissão estão relacionadas a fatores que
implicam na atuação, de acordo com o que foi submetido pela instituição de
formação e, desse modo, expresso por lei. O engenheiro eletricista, formado pela
UFPA, pode permear nas áreas de eletrotécnica, eletrônica, telecomunicações,
computação ou sistemas de controle e automação, já que a grade curricular do
curso de graduação proporciona essa abrangência. Sendo então opção do
discente escolher a sua especialidade a partir de disciplinas optativas mais
especificas, no decorrer do curso.
A autoria das atividades exercidas deve ser explicita e conter associação
a profissionais habilitados na área. Caso algum projeto necessite de alteração,
somente o responsável pelo empreendimento deverá modificar, ou então, caso
recuse, outro profissional que se dispor a dar seguimento tem que solicitar e,
portanto, assumir o plano original e as seguintes comutações.
As responsabilidades atribuídas ao engenheiro eletricista, caso possua
vários coautores, será de acordo com o que foi desempenhado pelo mesmo
durante o processo. Sendo de encargo do responsável o acompanhamento da
execução do que foi planejado, considerando as exigências iniciais para o
cumprimento das normas e padrões ordenados.

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